Mortes Escondidas da Mídia

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O ano é 1993. Uma mulher chamada Marita Martin chega a um cemitério para visitar o túmulo de sua filha, que havia falecido recentemente. Mas ao chegar lá, algo não estava certo. Seu ex-marido, o Amélio, também estava presente e ele não estava sozinho. Ele estava acompanhado de uma repórter de televisão. Marita decide permanecer no carro, tentando evitar qualquer tipo de confusão, porém a repórter vê ela e corre em sua direção para fazer perguntas. Nesse momento, Amélio se afasta discretamente e vai até seu próprio carro. Então, se sentindo segura o bastante, Marita resolve sair do carro e caminhar até o túmulo da filha. Mas essa decisão seria um erro, um erro que custaria sua vida. Não quero nada. Vai, vai. Ele tá correndo aqui agora. [Aplausos] [Música] Amélio saca uma arma e atira várias vezes e marita. Ela morre instantaneamente. O assassinato foi registrado em vídeo e essa gravação acabou dando início a uma tendência sombria que muitos cineastas tentariam imitar nos anos seguintes. Bom, relacionando a esse tipo de filme, temos um muito conhecido, que inclusive eu já até passei casos aqui no canal, um filme chamado Traces of Death. E saiba que tem duas versões desse filme e eu vou te explicar um pouco melhor como funciona. Temos o Faces of Death e outro filme semelhante a esse tem o filme Traces of Death. E isso muda tudo. Porque descrever Traces of Death não é uma coisa muito fácil. Pode parecer clichê, mas é como assistir a um acidente de carro. Você não consegue parar de olhar, mesmo que você saiba que aquela cena não tem nada para te acrescentar. Bom, basicamente, Traces of Dev é uma compilação de cenas de morte, uma atrás da outra. Os trechos são acompanhados pela narração de o apresentador que nos guia enquanto os acontecimentos se desenrolam. A grande diferença entre Traces of Death e o Faces of Death é que Traces mostra cenas reais de violência e morte. Já faces of death usava na maior parte das vezes encenações ou mortes forjadas, mas a gente já vai falar mais sobre isso logo logo. Dito isso, em 1997, uma mulher chamada Amy Hotberg alugou o filme e ficou tão enojada com o conteúdo que decidiu não devolver a fita. Ela simplesmente guardou para impedir que outras pessoas pudessem alugar aquele VHS na locadora local. Em especial, ela ficou horrorizada com uma cena que ficou conhecida como o churrasco de porco. Essa cena mostra um porco sendo queimado com um maçarico enquanto ele ainda se encontrava vivo. Outra gravação famosa, incluída no filme é nos momentos finais de Harry Buddy Duier, um político republicano que havia sido condenado por uma série de crimes. California computer company in the two received promises of 00,000 in kickbs but no money ever schedulened [Música] após a condenação de Buddwire, ele convocou uma coletiva de imprensa em 22 de janeiro de 1987. Algumas pessoas, apoiadores e diversos veículos de imprensa estavam presentes quando Buddar a própria vida. Tudo foi transmitido ao vivo pela televisão e exibido para inúmeros lares na Pennvânia. Para muitos que assistiram Traces of Death, essa é uma das cenas mais marcantes do filme. Para outros, a cena mais inesquecível continua sendo os momentos finais de Marita Martin. O evento trágico acabaria se tornando um caso conhecido mundialmente, justamente porque tudo foi filmado e transmitido pela televisão. Logo após os disparos, Amélio entrou no carro e fugiu, deixando sua ex-esposa agonizando ao lado do túmulo da filha deles. A essa altura, ele já era considerado notavelmente perigoso e foragido. No entanto, a polícia não demorou para conseguir encontrar ele. Pouco tempo depois, ele foi localizado, preso e formalmente acusado pelo assassinato de Marita. Nas semanas seguintes, a história foi destaque em vários noticiários, mas nenhum deles exibiu o vídeo real do assassinato. Para quem quisesse ver as imagens mais perturbadoras, só havia um caminho, o Traces of Death. A essa altura, eu acho que eu nem preciso explicar os inúmeros problemas éticos de usar imagens reais de pessoas morrendo em um filme. Ainda assim, é evidente porque fizeram isso. Traces of tornou tão popular que deu origem a várias sequências e hoje é considerado um clássico cult. Mas toda essa tensão também gerou controvérsias. O motivo? Traces of exibe sim, sem dúvidas, imagens reais de mortes humanas. Isso nunca foi debatido, nem mesmo na época do lançamento, nos anos 90. Todos os vídeos utilizados no primeiro filme foram obtidos de fontes de domínio público. Isso significa que estavam disponíveis legalmente para qualquer pessoa usar. E aí que as coisas começam a ficar estranhas. O já mencionado F of Death pertence a um subgênero conhecido como filmes Mondo. Esse tipo de produção simula o estilo de documentário justamente para criar uma sensação maior de realismo ao espectador. No entanto, ao contrário de Traces of Death, Faces of Death não mostra mortes reais, pelo menos não de forma explícita. Estima-se que cerca de 60% do conteúdo do Faces of Death foi composto por imagens reais coletadas de noticiários, centro de pesquisa médica, registros de guerra e documentários. Os outros 40 foram cenas recreadas, dramatizações feitas especialmente para o filme. O problema é que muita gente não sabia disso, incluindo investigadores da polícia que chegaram a acreditar que algumas das cenas encenadas eram reais. Um desses exemplos é uma sequência em que um condenado é executado na cadeira elétrica. Na cena, o homem está amarrado e tem os olhos cobertos com uma fita branca. Após a saída dos executores da cela, a corrente elétrica é acionada. O homem então começa a convulcionar até morrer. E essa cena faz parte dos 40% de face of death que foram dramatizados. Mas é difícil perceber isso, especialmente porque boa parte do filme contém eventos e imagens autênticas. E esse era exatamente o objetivo. O diretor de Faces of Death, John Allen Schwarz, criou propositalmente uma mistura entre fato e ficção, justamente para dificultar que o público soubesse o que era verdadeiro e o que não era. Esse método, no entanto, geraria um grande problema pouco tempo depois, apenas um ano mais tarde, um grupo de cineastas foi preso por conta de algumas cenas exibidas em seu filme. E eu não quero me aprofundar contando toda a história do cinema dos anos 70, mas tem alguns pontos importantes que vale a pena destacar. O jeito como assistimos os filmes hoje em dia é bem diferente de como era naquela época. Nos anos 70, por exemplo, você podia simplesmente ir ao cinema da sua cidade e assistir a um filme adulto. Ou seja, as restrições eram muito menores do que são hoje. A Motion Picture Association of America ou MPAA é responsável pelo sistema de classificação indicativa, seguida pela maioria dos filmes até hoje. Mas nos anos 70, a MPAA estava começando a se afastar do conteúdo exclusivamente voltada para a família. Eles perceberam que existia um público disposto a pagar por filmes com temas mais adultos e pesados. E no fim das contas, a indústria do entretenimento é um negócio. Se as pessoas estão dispostas a pagar para ver violência e nudez, é isso que elas vão receber. Os anos 70 também marcaram o crescimento dos filmes independentes. Isso porque câmeras portáteis se tornaram mais acessíveis e técnicas alternativas, como uso de luz natural passaram a ser mais aceitas. De repente, surgiu uma nova geração de cineastas que não precisava seguir as regras rígidas dos grandes estúdios e podia fazer exatamente o tipo de filme que quisesse. E aí que entra Rogero Dodato. Deodat começou sua carreira dirigindo comerciais de TV e filmes menores, mas foi apenas em 1979 que ele causou um verdadeiro impacto na cena cinematográfica e com um orçamento modesto de apenas $.000, Rogero e uma pequena equipe foram à floresta amazônica para gravar o que ele descreveu como um sobre um grupo de cineastas que enfrenta uma brutalidade extrema por parte dos nativos da região. Esse filme viria a se chamar Canibal Holocaust e foi gravado em junho de 1979, marcando o início da queda de Rogero em meio a diversas polêmicas. Na história do filme, um antropólogo é enviado à floresta para encontrar um grupo de documentaristas desaparecidos. Quando ele chega ao local, ele é apresentado a uma tribo canibal, a mesma que os cineastas estavam gravando pouco antes de morrerem. Uma das mulheres da tribo acaba guiando o grupo até os restos mortais dos documentaristas, assim como aos rolos de filme que eles haviam registrado. O antropólogo e sua equipe retornam para casa e decidem assistir ao material. É nesse ponto que a verdade começa a aparecer. Os cineastas eram, na verdade, os verdadeiros agressores. O filme revela cenas que eles cometem diversos atos de violência, incluindo o episódio em que a de uma jovem da tribo. Como forma de vingança, os membros da tribo emboscam o grupo de documentaristas e matam eles de forma extremamente violentas. Essa produção ficou conhecida também por outra razão. Durante as gravação, o Jero enviava cenas para o produtor do filme, que respondia com mensagens pesadas, como filme mais, continue, mate mais gente, essa frase ganharia um novo significado 10 dias após a estreia do filme Milão, quando as autoridades confiscaram todas as cópias da obra, exigindo que fossem entregues imediatamente. Boatos começaram a circular relatando que algumas das mortes exibidas no filme eram reais. Esses rumores só ganharam força quando foi revelado que Rogero fez com que os principais atores assinassem contratos proibindo qualquer aparição pública por um ano após o lançamento. Isso dava a impressão de que os atores realmente tinham morrido na floresta e nunca voltaram para casa. No entanto, havia um pequeno detalhe. Embora o filme não mostrasse a morte real de nenhum ator, ele continha cenas autênticas de animais sendo mortos em frente às câmeras. Ao todo, sete animais foram mortos durante as gravações. A cena mais bizarra envolve a morte brutal de uma tartaruga. Nela, os membros da equipe são vistos, tirando o animal da água e levando ela até a margem, onde eles esquartejam a tartaruga com o facão enquanto ela ainda tá viva. Esse ato cruel é completamente desnecessário e foi suficiente para que o filme fosse banido em diversos países. As imagens reais misturadas com estilo documental do restante do filme foram suficientes para alarmar o FBI e investigadores da polícia que chegaram a acreditar que Rogero Deudato realmente havia matado pessoas durante as filmagens. Há vários rumores de que ele chegou a ser acusado de assassinato até conseguir provar que os atores estariam vivos. Felizmente para ele, os atores compareceram ao tribunal, o que foi bastante para confirmar que tudo não passava de encenação. Com isso, as acusações foram retiradas, mas mesmo assim, até hoje existem pessoas que acreditam que Canibal Holocaust, o filme em questão inclui mortes humanas reais. Uma das cenas que mais levantou suspeitas é aquela em que a equipe de filmagem encontra um membro de uma tribo local empalado em uma estaca de madeira. Obviamente eu não vou poder passar o vídeo aqui, né, sem estar censurado, mas já dá para imaginar o quão bizarra é essa cena. O ator Carl War, que participou do filme, teria ficado tão perturbado com o realismo dessa cena que teve dificuldades para dizer suas falas durante a gravação. pretty well nummed to my my usual uh uh way of looking at the world. So to see her on that pole now I knew how they got her on there and um here here’s what’s really strange about it all is that the as the information comes in you know this level of disbelief rises right so we got the set there and there’s this pole with this little seat on it and I thought and I didn’t know what to think you know I just thought oh boy here we go again and They [ __ ] her on there and I thought, “Oh, she’s sitting on a pole.” I mean, I didn’t get it for a while until I got it. And when I got it was when she [ __ ] her head back and [ __ ] the rest of the pole in her mouth. And when I saw that line through there, now one thing I’ve said to you, and I’ll say it here, that Rogero Deodado does very well is he creates very shocking images, uh, unexpected, revolting, and impossible not to look at. and that I had to do some acting thatora Rogero Deodat conseguiu provar que as mortes humanas no filme eram falsas, ele e outros membros da equipe de produção acabaram recebendo uma sentença suspensa de 4 meses e foram oficialmente acusados os de crueldade contra animais. Esse é um ponto que Deodat então já declarou publicamente de ter se arrependido de gravar esse filme. As cenas envolvendo a morte de animais, com uma decaptação de macacos ou a tortura de uma tartaruga se tornaram algumas das cenas mais bizarras da história do gênero de terror. Tão bizarras que Canibal Holocaust é frequentemente citado como estopim do movimento conhecido como V Nestes. Esse movimento surgiu no Reino Unido e se referia a uma lista de filmes considerados tão violentos e perturbadores que estariam supostamente destruindo a mente dos jovens. A principal porta-voz desse movimento foi Mary Whiteouse, uma ativista conservadora que se envolveu profundamente na causa. Como resultado, Mary White House passou a escrever artigos e a fazer discursos públicos denunciando esse tipo de conteúdo. Segundo ela, filmes assim poderiam ter um impacto tão negativo nos espectadores que seriam capazes de levar eles a cometer atrocidades na vida real. your children and your are very much at particularly at this time from video from media from and even could be from cable television so I come toet to su to you that you ask yourandates whether they will vote forlation which will efftiv E embora a maioria das pessoas possam achar um exagero as legações de Mar White House de que filmes assim inspiram a violência, existe sim, na verdade uma série de assassinatos que aconteceu no Japão e que pode estar diretamente ligada aos chamados videestes. Se você já acessou lá dos obscuros do Reddit, ou se você já viu algum vídeo meu em que eu falo sobre esse assunto, você sabe que lá é meio bizarro mesmo, né? E talvez você já tenha visto essa imagem. Ela mostra as mãos de Detsutomo Miazak. Seus dedos são longos e finos, e sua mão parece fundida diretamente ao antebraço. Essa deformidade foi um grande problema para ele na infância. Os colegas de escola frequentemente zombavam da sua aparência e seriam justamente essas mãos que matariam quatro meninas em 1988. A rejeição social e a ansiedade constante levaram Tsutomo a buscar refúgio em mídias como mangás e filmes. Um desses filmes era Guinia Pig, Flower of Flash and Blood. Assim como outros mencionados nesse vídeo, esse filme mistura de forma perigosa a realidade e ficção. A trama gira em torno de um assassino sádico que se veste como um samurai, sequestra uma mulher e leva ela para casa, onde desmembra ela de forma totalmente detalhada. Segundo uma história famosa, o ator Charlie Shin assistiu ao filme no início dos anos 90 e ficou tão perturbado que ligou pra polícia, acreditando se tratar de um filme Snuffy, ou seja, um filme real de assassinato. O FBI chegou a abrir uma investigação, mas acabou confirmando que tudo havia sido encenado. Mesmo assim, o impacto do filme chegou até Tsutomo, que usou o Guinapig 2 como inspiração direta para seus crimes. Ele escolhia meninas jovens como alvo, oferecia carona e depois matava elas abando de seus corpos até mesmo após a morte. Em um dos casos, Sutomo chegou a enviar um pedaço do osso de uma das meninas para a família da vítima. Junto com o osso, ele também colocou alguns de seus dentes e fotos das roupas que ela usava. O restante dos ossos foi jogado em uma fornalha e queimado. Mais tarde, naquele mesmo ano, Sutomo dirigia por uma estrada rural quando viu outra jovem voltando para casa a pé. Ele ofereceu uma carona e levou ela até um local isolado debaixo de uma pequena ponte e a estrangulou. Em seguida, do corpo dela e levou as roupas com ele. Esse padrão se repetiria até junho de 1989, quando ele cometeu um deslize. Naquela ocasião, Sutomo deixou um dos corpos dentro do próprio apartamento. Relatos dizem que ele teria cortado as mãos do cadáver, bebido o sangue dele e depois devorado ele por completo. Quando o corpo começou a entrar em decomposição, ele descartou esse corpo em uma área de mata próxima. Ao ser preso, Tsutomo alegou que os crimes não haviam sido cometidos por ele, mas por um alterego que se chamava Ratman. Segundo ele, o Ratman era uma entidade escondida em seu subconsciente que obrigava ele a matar, algo que ele dizia não conseguia controlar. Durante as buscas na casa de Tsutomo, a polícia encontrou cerca de 6.000 fitas de vídeo. A maioria era composta por animes e filmes de terror. No entanto, algumas dessas fitas conham e gravações de suas vítimas. Tsutomiazak foi executado por enfrento em 2008. E é bizarro imaginar o quanto de coisas bizarras e vídeos assim existem hoje em dia desse estilo, né? Que se tornou algo tão comum e muitas pessoas simplesmente assistem por puro prazer. Sem dúvida, a internet tem muito a ver com isso. Ver vídeo de pessoas sendo feridas ou morrendo já não causa o mesmo impacto de antes. Mas antigamente era um pouco diferente. Pense, imagine como era viver nos anos 70 e de repente receber em casa uma fita com algo parecido como Guine Pig. Não era tão comum ver um vídeo gore e coisas assim antigamente e o acesso não era tão de boa quanto hoje, de forma resumida, né? Para a geração da internet, provavelmente era algo parecido com aqueles sites de choque, quando você se esbarrava em algo como Trig e ficava na dúvida se aquilo era real ou se alguém tava inventando. Enfim, um vídeo um pouquinho diferente do que eu tô acostumado a trazer, né? Mas eu espero que vocês tenham gostado desse modelo. Não esqueça de se inscrever no canal e deixar um like caso você tenha gostado. Comenta aí embaixo uma sugestão de tema para eu trazer aqui também. Mas é isso, tá? Que Jesus abençoe a vida de vocês e até a próxima.

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