Nem Putin Acreditou no Que os Estados Unidos Acabaram de Fazer Pela Ucrânia
0O presidente dos Estados Unidos cogitou em voz alta bombardear a capital da Rússia. Em uma conversa privada, Trump perguntou a Zelensk se a Ucrânia conseguiria atingir Moscou. E não foi só Moscou. Trump também perguntou: “Vocês conseguem atingir São Petersburgo?” Zelensk respondeu na lata: “Com certeza, se você nos der as armas”. Isso não é especulação, é um movimento real, confirmado por relatórios oficiais e já seguido por entregas de mísseis de longo alcance à Ucrânia. Mas Trump criou um grande problema com isso. E agora a pergunta é: como Trump, conhecido por passar pano para Putin, fez essa reviravolta tão radical? Neste vídeo eu vou te mostrar os bastidores da maior virada de postura dos Estados Unidos desde o início da guerra. E por que isso pode colocar o mundo à beira de uma escalada inédita? Qual o grande problema que Trump terá que resolver? E por que, diabos o Brasil está envolvido nisso tudo? Sejam bem-vindos ao agenda militar. Mas por que Trump mudou? O que fez o homem que passou anos elogiando Putin de repente armar a Ucrânia com mísseis capazes de atingir Moscou? A resposta está em duas verdades que bateram forte. Primeiro, Trump percebeu que foi enganado por Putin enquanto ele tentava negociar a paz, reduzir sanções e recuar no apoio à Ucrânia. Putin usava esse tempo para se fortalecer, estreitar laços com Irã e Coreia do Norte e intensificar os ataques. Verdade seja dita, Trump único líder mundial que foi enganado por Putin pouco antes da invasão da Ucrânia. Em 2022, Emanuel Macron fez um esforço diplomático intenso para evitar a guerra. Ele viajou até Moscou e se reuniu pessoalmente com Vladimir Putin numa tentativa de mediar a tensão crescente entre a Rússia e a Ucrânia. Durante essa visita, Putin deu sinais, ao menos nas palavras, de que ainda havia espaço para negociações e que uma invasão não estava nos planos imediatos. Macron saiu da reunião com uma certa esperança de que havia conseguido um avanço ou no mínimo um tempo extra para negociar. No entanto, poucos dias depois, ainda em fevereiro de 2022, quando Macron já estava de volta à França, a Rússia lançou a chamada operação militar especial. Eu tomei a decisão de realizar uma operação militar especial. Invado. Ucrânia pelo norte, leste e sul, foi um choque direto. O presidente francês soube da invasão praticamente junto com o mundo, assistindo as notícias da guerra começando logo após ter acreditado na palavra de Putin que não atacaria. Ficou claro ali que Putin havia mentido ou no mínimo manipulado as conversas com Macron. Quando Trump reassumiu o poder em 2025, ele voltou com o mesmo discurso de que poderia acabar com a guerra da Ucrânia em 24 horas, sugerindo que bastava uma conversa com Putin do que Donald Trump mais sente falta de ser presidente. Que eu podia fazer tanta coisa? Vou te dar um exemplo. Quando eu disse que poderia resolver essa guerra na Ucrânia em 24 horas, mas só dá para fazer isso como presidente. Eu resolveria isso em 24 horas, sem dúvida. E se eu ganhar antes de entrar no escritório, eu vou resolver essa guerra. Logo nos primeiros meses de seu novo mandato, tentou novamente se aproximar do líder russo com falas brandas, minimizando a ameaça russa e sinalizando que os Estados Unidos poderiam reduzir o apoio à Ucrânia em troca de um acordo de paz. Trump fez de tudo para agradar Putin, reduziu sanções à Rússia, atrasou e bloqueou novos pacotes de ajuda à Ucrânia e começou a pressionar Kiev por concessões territoriais injustas. Putin, como sempre, fez promessas vagas e deixou a porta aberta para o diálogo. De noite, em ligações com Trump, Putin demonstrou interesse em negociar a paz e na manhã seguinte intensificava os ataques na Ucrânia, usava drones em massa e mirava infraestrutura civil. Trump tentou justificar dizendo que estava evitando uma terceira guerra mundial e que a Ucrânia precisava saber o seu lugar, mas a realidade ficou cada vez mais clara. Putin o usou mais uma vez para ganhar tempo, reorganizar suas forças e avançar na guerra. E no fim, Trump acabou colhendo as consequências de ter confiado demais em Putin. Isso tudo parece uma espécie de competição vaidosa. Quem vai ser o cara que vai domar Putin? Como se ele fosse uma fera que só precisa do tom certo de voz. A verdade é que Putin não é um líder tradicional que joga pelas mesmas regras do Ocidente. Ele vê qualquer sinal de confiança como fraqueza e toda a concessão como espaço para avançar. Essa competição virou um teatro onde os líderes ocidentais se revezam no palco tentando mostrar que conseguem controlar a situação. Enquanto nos bastidores Putin escreve seu próprio roteiro. E a segunda coisa que fez Trump tomar essa postura foi que sua imagem começou a ruir. A imprensa global o chamava de fraco. Líderes estrangeiros o criticavam abertamente e até dentro do partido republicano começaram a dizer o que muitos já pensavam. Trump parecia ter abaixado a cabeça para Putin. Mas veja, seja meu ex-parceiro ou qualquer outro, ninguém deveria estar elogiando o ditador da Coreia do Norte ou elogiando líder da Rússia que iniciou uma guerra de agressão não provocada na Ucrânia. Este é o momento de deixar claro ao mundo que defendemos a liberdade. Aliados históricos dos Estados Unidos, líderes europeus, analistas militares, veteranos e até membros do próprio partido republicano de Donald Trump. A imagem que colou nele foi pesada, a de um presidente submisso que abaixa a cabeça para Putin. A imprensa global o chamava de fraco. Líderes estrangeiros deixaram escapar críticas abertas e hashtags, como a cadelinha de Putin, foi um golpe direto no ego. Ele percebeu que estava perdendo respeito, influência e pior, controle da narrativa. E existe uma frase no meio político que diz: “Os políticos vêm para onde a multidão está indo e correm para liderá-la”. Ou seja, muitos políticos só tomam uma posição quando percebem que a opinião pública virou contra eles e pode custar votos, prestígio ou poder. E se Trump quisesse recuperar o controle de tudo, ele precisava ir onde a opinião pública estava. Ele precisava ajudar a Ucrânia, mas Trump teria um problema. Trump prometeu aos seus eleitores que não enviaria nenhum centavo de ajuda gratuita para a Ucrânia. Mas como Trump entregaria armas à Ucrânia sem quebrar sua promessa de não entregar armas de graça para a Ucrânia? Ele encontrou uma forma de continuar ajudando sem quebrar essa promessa. O que que ele fez? pediu para os países da Europa enviarem para a Ucrânia suas armas mais modernas, ou seja, aquelas de última geração. Em troca, os Estados Unidos venderiam novos equipamentos para esses países europeus, repondo o que eles doaram. Assim, Trump ajuda a Ucrânia indiretamente, sem tirar nada de graça dos Estados Unidos, e ainda faz dinheiro com a venda de armas para Europa. É como se ele dissesse: “Vocês ajudam a Ucrânia com o que tem de melhor e eu garanto que vocês recebem armas novas em troca, mas pagam por elas e por se tratar de venda e não de ajuda militar, a expectativa de que as entregas de armamentos para a Ucrânia começam ainda esta semana. E isso coloca os Estados Unidos em uma posição que dificilmente conseguirá barrar a ajuda militar à Ucrânia daqui para frente. Antes, os Estados Unidos ajudavam a Ucrânia com armas de graça como parte de um apoio militar. E por isso, a ajuda à Ucrânia foi barrada várias vezes com a justificativa de que os Estados Unidos estão gastando demais ou sendo usados pela Ucrânia. Mas agora essa ajuda não é mais ajuda. Os Estados Unidos estão sendo pagos por essas armas. Quem paga? Ou a própria Ucrânia ou aliados europeus que bancarão os custos. Agora, os apoiadores da Rússia que dizem que os Estados Unidos estão sendo bobos por ajudar a Ucrânia não tem mais nenhum argumento. O que vai ser enviado para a Ucrânia? Sistemas de defesa aérea, Patriot e Mísseis PAC 3 são equipamentos modernos. que interceptam mísseis e drones inimigos antes que eles atinjam cidades, bases militares e infraestruturas importantes. O Patriot funciona como um escudo maior e mais potente que o domo de ferro israelense, especializado para ataques rápidos e numerosos, mísseis de curto e médio alcance para atacar alvos russos à distância, protegendo o território ucraniano e dando capacidade ofensiva mais precisa. Munições de artilharia avançadas para fortalecer o poder de fogo das tropas ucranianas no campo de batalha. Mísseis toma rock de longo alcance que podem atingir centros estratégicos profundos na Rússia, enfraquecendo sua capacidade de atacar. Mas as boas notícias para a Ucrânia não param por aí. Trump também anunciou um novo pacote de sanções a ser implementado em 50 dias contra todos os países que fazem negócios com a Rússia. E isso, meus amigos, incluem o Brasil. Você deve estar se perguntando, mas em 2022, Biden e as nações europeias aplicaram sanções pesadíssimas à Rússia e isso não parou a Rússia na Ucrânia. Porque essas novas sanções resolveriam algo? As sanções aplicadas pelos Estados Unidos e a Europa contra a Rússia em 2022 não conseguiram colapsar a economia russa como muitos esperavam, porque a Rússia tinha outros países para vender seu petróleo, como China, Índia e alguns países da África e Brasil. Como o ocidente parou de comprar, o preço do petróleo russo caiu e esses países aproveitaram a oportunidade para comprar mais barato e lucrar com isso. Esse tipo de situação fez os Estados Unidos pensarem em outro tipo de punição, as sanções secundárias. Em vez de punir só a Rússia, essas novas sanções miram também nos países que estão comprando petróleo barato da Rússia e mantendo sua economia viva. Ou seja, os Estados Unidos querem punir quem está se aproveitando da situação. Trump, por exemplo, anunciou que os Estados Unidos vão aplicar uma tarifa de 100% contra países que continuarem apoiando a Rússia de forma indireta, como China, Índia e Brasil. A ideia é forçar esses países a pararem de ajudar a Rússia, mesmo que não estejam enviando armas ou apoio direto. A Rússia classificou a ameaça de sanções secundárias e tarifas de Trump como um ultimato teatral e afirmou que tais medidas são rotineiras e irrelevantes para Moscou. Dimitri Medvedev referiu-se publicamente às propostas como teatro político. Membros do alto escalão do governo, como o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, e o vice-presidente do Conselho da Federação, Constantin Kossachev, afirmaram que a economia russa poderia lidar com esses impactos e insistiram que o prazo de 50 dias dado por Trump era insuficiente para alterar a dinâmica política ou militar da Rússia. No fim, o jogo virou. Trump, que passou meses sendo acusado de fraqueza, de submissão e de ser a cadelinha de Putin, percebeu que sua imagem estava em colapso. A pressão internacional, os ataques da imprensa e até as críticas internas do próprio partido republicano o empurraram para uma escolha inevitável. Ou ele tomava uma atitude firme, ou seria engolido pela narrativa de que traiu os aliados, abandonou a Ucrânia e jogou fora a liderança global dos Estados Unidos. E é justamente essa virada que torna tudo isso tão simbólico. A ajuda à Ucrânia, que antes era oferecida como um gesto político ou humanitário, agora virou uma jogada comercial. Os Estados Unidos não estão mais dando armas, estão vendendo, estão lucrando, estão abastecendo a Ucrânia e, ao mesmo tempo, fortalecendo sua indústria militar e sua influência sobre a Europa. Putin achou que ganharia tempo, achou que Trump se curvaria de novo, mas dessa vez o teatro terminou diferente. Os Estados Unidos não apenas retomaram o fluxo de armas, como liberaram os sistemas mais avançados capazes de mudar o curso da guerra. E se antes Putin via a guerra como um xadrez de desgaste, agora ele precisa lidar com peças novas no tabuleiro e uma Ucrânia mais armada, mais preparada e com apoio renovado. Mais do que isso, a política de sanções secundárias abre um novo fronte econômico. Pela primeira vez, não é só a Rússia sendo punida, mas também os países que a mantêm viva à sombras, comprando seu petróleo, ignorando a guerra e lucrando com o conflito. A mensagem de Trump foi clara até demais. Ou vocês escolhem o lado da paz e da ordem internacional, ou vão pagar o preço por estarem financiando a máquina de guerra de Putin. É ousado, arriscado também, mas é um recado que o mundo inteiro ouviu e agora o relógio corre. Em 50 dias, sanções duras entram em vigor e com elas, talvez venha o maior teste não só para a economia russa, mas para a diplomacia global. Porque se Putin não recuar, é possível que o próximo alvo não seja só simbólico, pode ser estratégico, pode ser Moscou. Vocês acham mesmo que isso é ajuda ou é só um grande negócio? Vocês acham que Trump mudou de ideia ou é apenas medo de perder relevância? Vocês acreditam que essa decisão realmente muda o rumo da guerra? Se você gostou desse vídeo, peço que clique no botão de gostei, se inscreva no canal para apoiar nosso trabalho e assista também nosso último vídeo sobre como a Ucrânia eliminou vários comandantes russos em uma emboscada genial. Clique no vídeo que está aparecendo em sua tela. Espero te ver lá. Até mais e um abraço. [Música]