Novo planeta é descoberto em Alpha Centauri
0O sistema estelar mais próximo da Terra está uma distância que, embora pequena em termos astronômicos, continua sendo colossal. Os quatro anos luz que nos separam de Alfa Centauri representa pouco diante da imensidão real da Via Láctea, mas que equivalem a cerca de 39 trilhões de quilômetros. Agora, os astrônomos revelaram novas evidências de que há um planeta gigante nesta nossa vizinhança galática. Os novos dados vieram do telescópio espacial James Web. No vídeo de hoje, vamos entender como um novo gigante gasoso pode ter sido descoberto no sistema Alfa Centauri. Localizado a pouco mais de 4 anos luz de distância, o sistema Alfa Centauri é o vizinho estelar mais próximo da Terra e, por isso, um dos alvos mais estudados pela astronomia moderna. Apesar dessa proximidade relativa em escalas cósmicas, ainda estamos falando de cerca de 39 trilhões de quilômetros até lá. Uma distância colossal para qualquer nave ou tecnologia atual. Mesmo assim, por estar tão perto em comparação a outros sistemas estelares, a Alfentaur se tornou um laboratório natural para as nossas descobertas relacionadas a exoplanetas. E o estudo detalhado de estrelas semelhantes ao nosso sol. O sistema é formado por três estrelas distintas: Alfa Centauri A, Alfa Centauri B e próxima Centauri. As estrelas A e B compõe o sistema binário principal, onde possuem uma órbita mútua que orbitam uma a outra. Já próxima Centauri, uma estrela menor, orbita esse par principal. Toda essa dinâmica gravitacional permite aos astrônomos estudarem de forma detalhada, principalmente por conta da proximidade, as interações gravitacionais entre três estrelas. Alfa Centauri é a estrela mais brilhante e massiva do trio, com aproximadamente 10% mais massa e 22% mais raio que o sol. A luminosidade extra de Alfa Centalia A garante que ela seja a principal responsável pelo brilho visível do sistema quando observado da Terra. Sua companheira, Alfac Centuri B, um pouco menor, mais fria e menos luminosa que o Sol, ainda é muito semelhante em estrutura. Com cerca de 90% da massa e 86% do diâmetro solar, ela contribui de forma significativa para o brilho do conjunto do sistema. As duas estrelas orbitam uma a outra a uma distância média equivalente à distância entre o Sol e Urano, completando uma órbita mútua em cerca de 80 anos terrestres. Até o momento, nenhum planeta foi confirmado na órbita de Alfa Centauri A ou B. Há registros de possíveis sinais, mas nenhum deles foi verificado de forma conclusiva. A ausência de confirmações não diminui o interesse científico. Muito pelo contrário, a semelhança entre essas estrelas e o sol mantém a expectativa de que mundos potencialmente habitáveis ainda possam ser encontrados por lá, especialmente agora com instrumentos mais sensíveis, como o telescópio espacial James Web. A terceira estrela do sistema próxima a Centaure é uma lã vermelha, muito menor e mais fria que o sol. Com apenas 10% de sua massa e 14% de seu raio, ela emite cerca de 20.000 vezes menos luz que o sol. Apesar de ser quase invisível óleo nu é tecnicamente a estrela mais próxima de nós, localizada a aproximadamente 4,24 anos luz. Essa característica faz dela o alvo ideal para a detecção de planetas por métodos indiretos, como velocidade radial e trânsito. Próxima Centa já é conhecida por abrigar pelo menos três planetas. Próxima B, uma superterra localizada dentro da zona habitável. Próxima C, possivelmente o Min Netuno ou uma superterra gelada. E próxima D, um planeta pequeno e quente, com apenas 1/4 da massa da Terra. Com a sensibilidade incrível do James Web, a atenção se volta então para o par principal, Alfentaur A e B, onde temos uma possibilidade real de que um planeta gigante exista por ali. Novos sinais foram detectados e possivelmente esse é o caso. Mas como será esse planeta? Quais são suas características? Vamos a entender. A mais recente descoberta envolvendo Alfa Century veio através do telescópio espacial James Web, que forneceu indícios convincentes da existência de um novo exoplaneta. Embora planetas já tenham sido confirmados ao redor de próxima Centauri, Alfa Centauri A e B permaneciam sem confirmações diretas. O objeto detectado na órbita de Alfa Centaur a estrela mais brilhante do sistema e bastante semelhante ao sol. Usando o instrumento de infravermelho médio do James Web, a equipe bloqueou o brilho intenso da estrela com uma máscara cronográfica, permitindo observar fontes extremamente tênuas em sua vizinhança próxima. Foi assim que surgiu o novo candidato a planeta, mais de 10.000 vezes menos luminoso que Alfa Centuri A e localizado a uma distância estimada entre uma a duas unidades astronômicas. análise preliminar sugere que o corpo celeste seja um gigante gasoso com massa aproximada a de Saturno. Sua órbita, possivelmente elíptica, o leva a variar entre uma duas vezes a distância que separa a Terra do Sol. Apesar de estar dentro da chamada zona habitável para uma estrela desse tipo, por ser um gigante gasoso, ele não teria condições diretas para sustentar a vida como a conhecemos. Embora suas luas, caso elas existam, possam oferecer ambientes mais interessantes. A detecção então não foi simples. A proximidade e o brilho de alfa central de B, a estrela companheira criam padrões de luz complexos que dificultam a identificação de objetos fracos. Para superar esse desafio, a equipe de cientistas subtraiu digitalmente a luz de ambas as estrelas. Um processo que exigiu observações de referência, modelagem computacional e algoritmos especializados. Esse trabalho minucioso revelou uma mancha rotulada como S1. No entanto, a confirmação ainda está distante de acontecer. As observações posteriores realizadas entre fevereiro e abril deste ano de 2025, usando novamente o James Web não encontraram um planeta no mesmo local. Mas calma, os modelos orbitais sugerem que isso não é surpreendente. Em cerca da metade das simulações, o planeta se move para muito próximo da estrela em determinados pontos da órbita, ficando oculto pela intensidade do brilho estelar e tornando-se invisível aos instrumentos. Curiosamente, essa não é a primeira vez que o objeto é detectado. Registros de 2019 do Rail de Telescope no Chile já haviam captado sinais compatíveis com o corpo de grande massa orbitando Alfa Centaur A. A concordância entre esses dados antigos e as novas medições do James Web fortalece a hipótese de que o planeta realmente exista. Embora seu movimento e a influência gravitacional de Alfa Centaur B compliquem a detecção direta. Se for confirmado, este será o planeta mais próximo da Terra, já encontrado orbitando uma estrela semelhante ao Sol. Além disso, será também o planeta diretamente fotografado, mais próximo de sua estrela hospedeira e um dos mais comparáveis em temperatura e idade aos gigantes gasosos do nosso sistema solar. Sua existência em um sistema binário tão compacto desafia as teorias atuais sobre a formação e estabilidade de planetas em ambientes gravitacionalmente perturbados. Mais do que machado isolado, essa será uma possível descoberta para abrir um caminho para uma nova era nos estudos de exoplanetas próximos. Um planeta com essas características seria o alvo ideal para estudar toda a dinâmica atmosfera de exoplanetas. Alfa Centauri, então, continua sendo um ótimo observatório em escala interestelar. Pessoal, se vocês gostaram deste vídeo, não se esqueçam de deixar o like aqui, que é muito importante. E se você não está inscrito aqui no canal ainda, convido você a apertar o botão inscrever-se aí embaixo. Até a próxima. เฮ [Música]







