Novo VLT um resgate da história paulistana e MINHA opinião
0muito além de um novo modal de transportes o VLT representa uma mudança de paradigma na forma como São Paulo pensa e até mesmo vive a sua cidade a proposta do VLT é ambiciosa porque pretende reconectar o centro com a cidade ao redor e mais do que isso com a própria população uma das principais apostas do projeto é a revitalização urbana com a implantação do VLT a ideia é requalificar calçadas reurbanizar canteiros centrais criar espaços de conveniência ciclovias e até áreas verdes isso já foi visto em cidades como Estrasburgo na França onde a chegada do VLT transformou zonas degradadas em centros de vida urbana esse é o cenário que a cidade projeta com um novo veículo leve sobre trilhos uma proposta ambiciosa que promete transformar a mobilidade e a paisagem urbana paulistana nesse vídeo vamos entender os detalhes do projeto atual do VLT suas implicações pra cidade e o que podemos esperar desse retorno dos trilhos o coração da capital fica comigo e se puder já deixa o like no início do vídeo são Paulo em 2024 ficou imersa em diversos debates sobre mobilidade urbanismo e sustentabilidade surgiu uma proposta que pode soar familiar para alguns mas com um toque de inovação o retorno dos trilhos ao centro da cidade só que agora sob a forma de um moderno veículo leve sobre trilhos meio conhecido como VLT segundo o projeto apresentado pela Prefeitura de São Paulo o novo VLT será uma linha de transporte sobre trilhos que vai ligar a região da Lapa ao Parque Dom Pedro II cortando boa parte do centro expandido a proposta integra vários projetos inclusive aquele conhecido como o Arco do Futuro se vocês quiserem eu posso fazer um vídeo especificamente sobre esse projeto que são voltados à revitalização urbana e prometem ser um divisor de águas para mobilidade no coração da metrópole com cerca de 12 a 15 km de extensão prevista o trajeto do VLT passaria por avenidas como a Francisco Matarazo o Minhocão elevado presidente João Gular e outras vias importantes do centro a intenção é que ele substitua parcialmente corredores de ônibus e ofereça um transporte silencioso elétrico e de menor emissão de poluentes uma resposta direta às necessidades de um centro mais sustentável e acessível o modelo é inspirado em sistemas semelhantes de cidades como Bordona França e Medelim na Colúmbia o VLT seria equipado com tecnologia de ponta acensibilidade universal e integração com os outros modais como o ônibus e o metrô além disso serviria também como motor para revitalização de áreas degradadas como a região da Santa Efigênia e parte da Moca uma das grandes apostas do projeto é reanimar o centro como lugar de convivência trabalho lazer e até moradia afinal o centro de São Paulo perdeu moradores ao longo das últimas décadas mas ainda guarda uma das maiores infraestruturas urbanas do país que permanece subutilizada a previsão é que o edital pro VLT seja lançado ainda agora em 2025 com obras previstas pro ano seguinte 2026 o investimento estimado gira em torno de R$ 6 bilhões deais com a possibilidade de parcerias público-privadas claro que os desafios são imensos desapropriações principalmente mudanças no tráfego e impacto em linhas de ônibus e a resistência de setores conservadores também mas o VLT surge como um símbolo de um desejo o de uma São Paulo mais integrada menos dependente de carros e mais humanas será que dessa vez os trilhos vão voltar para ficar em São Paulo regiões como Campos Elígios Barrafunda e Santa Efigênia poderiam ganhar um novo fôlego hoje marcadas por abandono insegurança e degradação essas áreas se tornariam corredores de mobilidade e espaços propícios pro comércio pra moradia e até mesmo para o turismo só que os impactos não param por aí existe um efeito simbólico muito importante que é o de trazer de volta o bonde ainda que em versão moderna é também uma reconciliação com o passado é como se a cidade depois de ter renegado sua própria história agora decidisse reaproveitá-la reinterpretá-la os trilhos antes arrancados voltam como uma cicatriz transformada em sinal de renascimento o VLT também pode ajudar a reencantar o centro da cidade hoje o centro é visto por muitos como um lugar de passagem apressado inseguro e abandonado mas com transporte adequado seguro e eficiente esse mesmo centro pode voltar a atrair moradores turistas e trabalhadores até cafés podem abrir museus podem ganhar novos públicos e antigos prédios podem ser reutilizados além disso o Vit oferece acessibilidade universal: baixos degraus estações niveladas menor ruído emissão zero de poluentes e capacidade para transporte de bicicletas tudo isso ajuda muito a criar uma cidade mais inclusiva e conectada do ponto de vista cultural ainda há o resgate de uma identidade paulistana sobre trilhos os bondes sempre foram parte do imaginário urbano da cidade do Largo do Arro Aroucha Avenida Rangel Pestana o VLT agora pode reacender essa memória e ao mesmo tempo que projeta São Paulo com uma metrópole moderna e conectadas com os padrões globais de mobilidade por fim existe a questão do tempo o tempo gasto no trânsito que parece sempre roubado do nosso dia a dia pode ser transformado em tempo de qualidade com o VLT espera-se que as viagens sejam mais rápidas confortáveis e por que não prazerosas é a cidade que anda assim mas com mais leveza mais propósito e mais respeito ao seu próprio ritmo e quando eu passo essas informações a vocês é claro que o primeiro pensamento é que não tem como dar errado só que existem desafios críticas e muita coisa ainda para resolver e por mais promissor que o projeto pareça ele não está imune a críticas e muito menos a obstáculos consideráveis como toda a grande intervenção urbana em São Paulo existe um campo de tensão entre a idealização e a execução e é nesse espaço que os desafios surgem o primeiro é claro é o orçamento que está estimado em R$ 6 bilhões deais como eu já citei antes o VLT dependerá de financiamento robusto e provavelmente de parcerias público-privadas embora esse modelo seja comum ele levanta questões sobre a tarifa que será cobrada do usuário a responsabilidade pela operação e o retorno financeiro pro investidor em outras palavras quem vai pagar essa conta e como outro ponto delicado é a integração com o sistema já existente a cidade já conta com ônibus metrôs trens e corredores como o VLT vai se encaixar nesse quebra-cabeça alguns especialistas apontaram que para ter sucesso o VLT precisa ser integrado fisicamente e tarifariamente com os demais modais sob o risco de se tornar um sistema isolado elitizado ou subutilizado existe ainda a existência política e técnica alterar o tráfego fechar avenidas para obras e realocar linhas de ônibus para reorganizar o espaço urbano mexe com muitos interesses comerciantes moradores transportadoras e até empresas de ônibus que podem ver a chegada do VLT com receio ou oposição e um outro ponto sensível é também o tempo de execução obras desse porte em São Paulo raramente seguem o cronograma original existe sempre o risco de atrasos estouro no orçamento e interrupções judiciais basta lembrar da linha seis do metrô o qual eu mesmo tô devendo um vídeo aqui no canal ou até mesmo do monotrível da zona leste que as promessas se arrastam há alguns anos as desapropriações merecem quase que um vídeo especial sobre elas elas são um tema de muita atenção afinal a prefeitura ainda precisa definir áreas a serem desocupadas para dar lugar aos trilhos estações e pátios de manobra isso inevitavelmente gera impacto sobre a população de baixa renda que habita nas áreas do entorno além disso o risco de gentrificação posterior existe também um debate técnico sobre se São Paulo realmente precisa de um VLT nesse trecho alguns urbanistas defendem que o corredor de ônibus BRT bem estruturado cumpriria muito bem esse papel com menor custo e maior flexibilidade outros já afirmam que a escolha pelo VLT tem mais apelo estético e político do que eficiência comprovada por fim existe um fator que transcende a técnica a confiança do cidadão são Paulo já viu muitos projetos promissores naufragarem no meio do caminho para que o VLT avance será preciso que a população confie e participe afinal uma cidade sobre trilhos não é feita apenas de ferro e concreto mas de pessoas que acreditam nessa transformação o VLT pode ser o marco de um recomeço mas para isso precisa vencer uma maratona de desafios que ainda só tá começando o VLT é um modal de transporte eficiente em muitos lugares e realmente tem um apelo estético muito bonito se você viaja para algumas cidades até mesmo aqui do Brasil pode se encantar com a beleza daquele tipo de transporte só que aqui em São Paulo ele possui um apelo estético e histórico um dia os bondes foram símbolo da cidade de São Paulo e se hoje quiserem resgatar esse valor histórico o VLT pode ser até mesmo o símbolo da cidade que São Paulo deseja ser uma mentrópole que reencontra o seu passado para projetar o futuro mais integrado mais humano e mais eficiente durante décadas São Paulo apostou no automóvel e empurrou seu sistema de transporte coletivo pro subterrâneo ou para corredores engarrafados o bonde foi aposentado as linhas férreas abandonadas e o espaço urbano que cedeu lugar ao asfalto mas agora com o VLT existe uma pequena chance de reverter esse ciclo com o transporte que se coloca no centro da cidade e da vida cotidiana o projeto é audacioso e como os vivimos não tá livre de críticas ou entraves mas também carrega um potencial transformador muito profundo ele não vai resolver sozinho os problemas da mobilidade aqui em São Paulo mas por ser um passo concreto rumo a uma cidade mais equilibrada onde transporte espaço urbano e memória caminham juntos a São Paulo do futuro pode sim andar sob trilhos e não apenas por uma questão de eficiência mas por escolha uma escolha por um novo modelo de cidade onde o centro não seja só um ponto de passagem mas um lugar de permanência onde o deslocamento não seja um fardo mas parte da experiência urbana cabe agora às autoridades aos urbanistas investidores e principalmente à população acompanhar cobrar e participar dessa transformação porque a cidade que queremos começa com o modo como decidimos nos mover por ela e se o trilho realmente voltar a cortar a cidade que seja para unir e não para dividir para reconectar histórias territórios e pessoas porque no fim das contas São Paulo não precisa apenas de mais transporte ela precisa se reconectar consigo mesmo e se você gostou desse vídeo não esquece de deixar o seu like se inscrever no canal e ativar o sino para receber as notificações dos próximos episódios aqui nesse canal a gente fala sobre a cidade de um jeito diferente com profundidade história e um olhar crítico comenta aqui embaixo você acha que o VLT vai dar certo aqui em São Paulo ou é só mais um projeto para talvez ficar no papel não esquece que eu leio todos os comentários e bora trocar ideia obrigado a você que ficou até o final e até o próximo vídeo oh no