Novos Fenômenos Misteriosos Estão Acontecendo na Lua!

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Durante os anos 60, Estados Unidos e Rússia travavam apenas a Guerra Fria, mas também uma disputa espacial. A ideia era que aquele país que primeiro conseguisse romper as barreiras do espaço e pisar na lua seria visto como superior. Os dois investiram bilhões nesses projetos e em 1969, os Estados Unidos, através da missão Apolo, finalmente conseguiram colocar um homem na lua. Mas se isso realmente aconteceu, por que até hoje ninguém voltou lá? Mais importante ainda, porque agora com a tecnologia teoricamente mais avançada, todos os novos módulos que são enviados para lá vem falhando. São questionamentos que a maioria de nós tem, defendido inclusive pelos seguidores da teoria da Terra Plana. Bem, não cabe aqui neste vídeo a explicação sobre isso, mas sugiro que você pesquise. Só neste ano de 2025 foram enviados três módulos para a Lua, sendo que dois deles falharam na aterriçagem e apenas um teve sucesso. Há alguma semelhança entre esses fracassos e, mais importante ainda, com o único módulo que teve sucesso e a missão Apolo. Spoiler. Sim, nós podemos ver várias semelhanças entre os fracassos e os sucessos. No vídeo de hoje, você vai entender por ainda não retornamos à lua e também porque todos os módulos que são enviados até ela vem fracassando e se amontoando numa pilha de lixo espacial. E que bom estarmos juntos novamente. Espero que esteja tudo bem com você. Bem, antes de mais nada, vamos começar já abordando a principal pergunta que está na cabeça de todos. Se fomos à lua em 69, por que não voltamos depois? A resposta mais direta é porque é extremamente caro. Quando os Estados Unidos conseguiram enviar um homem à lua, a corrida espacial nunca esteve tão aflorada. Bilhões de dólares foram investidos, pois existia uma expectativa real de que eles fossem os primeiros. Eles não podiam perder essa disputa para os soviéticos, principalmente durante a Guerra Fria, quando enfim eles conseguiram conquistar o objetivo e, principalmente após a Guerra Fria ter chegado ao fim, não havia mais nenhum interesse em manter um programa espacial tão caro. Os interesses políticos diminuíram, os investimentos foram quase cortados, que em sua totalidade e de uma hora para outra a NASA não era mais prioridade para o governo dos Estados Unidos. Não foi apenas uma questão de investimento, mas também de pesquisa. De repente, os milhares de cientistas que estavam pesquisando sobre aquilo foram pouco a pouco sendo deslocados para outras áreas. Devido a essa debandada e também pelas teorias da conspiração e filmes hollywoodianos que surgiram, cada vez mais pessoas passaram a desconfiar do voo lunar. Nesse mesmo período, vários e vários documentários foram lançados buscando desacreditar dessa missão de algum modo. Independentemente do que você acredite ou não, oficialmente os Estados Unidos, a NASA e todas as outras agências espaciais ao redor do mundo acreditam na mesma versão. O homem já pisou na lua. Então você está se perguntando se isso já aconteceu, por que ainda não voltamos, André, hein? Somente nesse ano de 2025 foram realizadas três tentativas de pouso lunar, sendo que duas delas falharam completamente. Vamos começar analisando a missão IM2 Atena, que aterriçou na Lua em 6 de março. Atualmente, a NASA tem como objetivo lançar uma nova missão tripulada à Lua em 2027. E para auxiliar nessa missão, ela tentou lançar o módulo Atena. Essa foi a segunda vez que a NASA lançou um módulo assim, sendo que no último ano, em fevereiro de 2024, eles já haviam tentado. Em ambas as ocasiões, a falha foi a mesma, o pouso lateral mal executado. A falha se deu numa razão do altímetro a laser, o qual não foi capaz de calcular precisamente a distância da Atena com o solo da Lua. A ideia era que o altímetro fosse capaz de identificar a distância para que quando se aproximasse pudesse realizar um pouso suave. No entanto, o altímetro só foi capaz de identificar a superfície lunar quando o módulo já estava perto demais dela, não sendo possível frear. O impacto foi grande, fazendo com que as pernas se quebrassem. Em comunicado, a NASA informou que sombras longas e luz solar de baixo ângulo desafiaram a capacidade de precisão do nosso sistema de pouso e as imagens a 100 km de distância não conseguiram explicar com precisão a aparência das crateras em altitudes mais baixas nessas condições de iluminação. O impacto fez com que o Atena rolasse até dentro de uma cratera lunar, fazendo com que os seus painéis solares ficassem fora da posição. Sem possibilidade de recarregar as suas energias, ele ficou ativo por apenas 12 horas, até que as suas baterias se esgotaram. Ainda assim, a NASA vê a missão como sucesso, pois considera que, independentemente dos resultados, há sempre lições a serem retiradas. A Atena estava equipada com um drone e dois rovers para explicar o terreno, além de uma grande perfuratriz de gelo. Conforme análises, os cientistas acreditam que existam geleiras de água na parte mais afastada da lua e o objetivo é conseguir extrair essa água para que em 2027, quando os astronautas retornarem, eles possam utilizá-la para abastecimento. Quem também tentou e falhou em uma aterrçagem lunar nesse ano foi a Space, a empresa privada japonesa com foco em exploração espacial. O módulo lançado conhecido como Resilience foi a segunda tentativa da empresa de alcançar a lua, sendo esta também sua segunda falha. Em abril de 2023, o primeiro módulo falhou devido a uma interpretação incorreta do altímetro. Na ocasião, os computadores calcularam mal a distância e o módulo de pouso pairou 5 km acima da superfície, quando então desligou o seu motor e simplesmente caiu. Numa outra tentativa, no dia 5 de junho de 2025, o Resilience também falhou novamente por uma questão do altímetro. Nessa nova missão, era esperado que ele pudesse identificar o momento exato em que o módulo estaria a 3 km da superfície para iniciar o processo de aterriçagem. Contudo, devido a um erro de medição, o altímetro passou a funcionar apenas quando o Resilience já estava a 900 m do solo, tarde demais para frear corretamente. E então ele acabou se chocando com a superfície lunar. Assim como para muitos, estacionar é a parte mais complicada de dirigir, o processo de aterriçagem é também a parte mais difícil de todas as missões. Nessa etapa, a nave precisa calcular com precisão os dados, pois qualquer erro pode ser catastrófico. Apesar de duas missões mal sucedidas, o CEO da Space não desistiu, declarando que a Space não deixará que isso seja um retrocesso. Não pararemos por aqui, mas como pioneiros determinados na economia sislunar, nos esforçamos para reconquistar a confiança de todas as partes interessadas a embarcar na próxima missão. Duas de três missões lunares falharam, mas a Blue Ghost, que chegou à lua em 2 de março de 2025, teve sucesso em seu objetivo. E o que eles fizeram de diferente? Em vez de se apegar apenas a dados algorítmicos, cálculos matemáticos e sensores, eles utilizaram uma inteligência artificial, ou pelo menos algo bem próximo a isso. Foram cerca de 45 dias de viagem até que a Blueegst finalmente conseguisse realizar um pouso suave na lua, se tornando, inclusive a primeira companhia privada a atingir essa façanha. Sobre o sucesso do pouso, o engenheiro chefe Will Kugan disse: “Testamos em batalha todos os sistemas do módulo de pouso e simulamos todos os cenários de missão que conseguimos imaginar para chegar a esse ponto. Estamos extremamente orgulhosos das demonstrações que o Blue Ghost possibilitou, desde o rastreamento de sinais de GPS na Lua pela primeira vez até a perfuração robotizada mais profunda na superfície lunar do que nunca. O Blue Ghost foi um sucesso, enquanto os outros dois módulos lançados este ano falharam. Que lições podemos tirar disso? Bem, as duas tentativas fracassadas de pouso lunar neste ano foram comprometidas principalmente por falhas em sensores e pela dependência de dados não confiáveis num terreno complexo e mal iluminado. Ou seja, nessas missões, os cientistas confiaram demais nos seus dados e análises. Já o sucesso do Blue Ghost se deve a uma combinação de sensores, visão computacional e algoritmos. autônomos de navegação. Por mais que não possamos dizer que ele estava abastecido com uma IA, os seus algoritmos autônomos possuíam justamente a capacidade de tomar decisões de pouso em tempo real e não pré-determinado por cálculos feitos na Terra. Isso faz toda a diferença. Com isso, pode-se constatar que a capacidade de tomar decisões em tempo real e não basear-se cegamente em cálculos é o grande diferencial. Ou seja, enquanto uma alta porcentagem dos voos automáticos falham ao tentar pousar na lua, ao mesmo tempo, 100% dos voos pilotados têm sucesso. Mais do que cálculos, algoritmos autônomos, o fator humano é, e sempre foi o grande diferencial. O fato da maioria dos veículos autônomos não conseguirem pousar perfeitamente na lua, assim como em 1969, não é porque a tecnologia é melhor ou pior, mas porque até o momento não há um piloto por trás. Conforme já anunciado, a NASA planeja retomar as missões tripuladas à Lua em 2027 e caso eles realmente consigam acessar a água armazenada nas geleiras lunares, isso será o início para estabelecerem uma base por ali. Depois de décadas, nós finalmente poderemos estar perto de retornar à lua, só que dessa vez será para ficar. E você acredita que já está na hora do ser humano retornar ao espaço? Ou deveríamos investir em conhecer mais o nosso planeta ou melhorar a qualidade de vida da humanidade? As opiniões, em geral são divididas quanto a isso. Deixe os seus comentários e obrigado pela sua companhia sempre especial. A gente se vê num próximo vídeo.

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