O BRÁS ESTÁ EM CRISE? | CORTES do EDSON CASTRO
0[Aplausos] Vamos falar um pouquinho agora sobre um tema que impacta a indústria da moda de diversas cidades do Brasil, mas que tem origem em São Paulo, que é o BRZ. Eu assisti esse vídeo daqui, ele tá gerando uma certa repercussão no TikTok e acho que faz bastante sentido. Então, se liga. Você sabia que o Braz tá em crise? Pois é, gente, eu acho que eu não vi ninguém falando sobre isso ainda. E eu vou contar para vocês a fofoca que tá rolando lá dentro. Tá todo mundo lá desesperado. A galera tá abrindo para varejo porque não estão conseguindo manter as lojas no Brás. O que que acontece? A principal reclamação dos fornecedores de lá é que tem movimento só de domingo para segunda e o resto dos dias simplesmente o BR morre. Eles não estão conseguindo manter eh ponto físico, não estão conseguindo trazer novidades. Aquela galera que comprava de contêiner simplesmente não estão conseguindo comprar os contêiners. Gente, o negócio tá babado, viu? Ai, Samira, mas como é que você tá sabendo disso? Gente, eu tenho uma amiga lá dentro, uma fornecedora grande, grande mesmo, que ela começou vendendo em feirinha de rua e agora ela foi para um shopping assim. Ela é uma das maiores fornecedoras de conjunto e body que tem e parece que eles têm reuniões semanais e isso foi colocado lá. ontem e eles estão desesperados porque o varejo não tá vendendo, o atacado pior ainda. Então a solução de muitos, principalmente da galera da rua, foi abrir Shen e Shopee e vender simplesmente pelo preço que a gente compra. Aí eles não têm custo nenhum porque eles não pagam aluguel, eles não precisam pagar funcionário, eles simplesmente consegue consegu R$ 35, que às vezes nem a gente paga isso lá no Brás. Ai, mas esse é culpa de quem, gente? Eu não sei culpa de quem que é, só que a gente sabe que cada ano que passa tá mais difícil da gente se manter. Para estar em crise, isso acaba refletindo em todo mundo, porque o Bras está em crise, porque a galera que tem loja em outra cidade não tá vendendo ao ponto de ir para o BR buscar reposição. E aí eu te pergunto, que que tá acontecendo? Então, muitas lojas fecharão nesse ano de 2025. Infelizmente essa vai ser a realidade de muitas pessoas. Eu não gosto desse tom de profeta do fim do mundo, de muitas lojas fecharão essa não sei o que lá, porque eu acho que acaba sendo uma cravar uma coisa que eu acho que é meio eh bizarra, né? Mas assim, que o Bras está sendo afetado por várias coisas que está rolando, estão rolando ainda ao redor do mundo, elas estão, tá? Tem o mais óbvio que é a internet. A internet mudou tudo, sabe? A internet mudou tudo de vários jeitos. Então assim, se antes uma pessoa que morava no interior, numa cidadezinha, ela precisava ainda da lojinha do bairro dela, da lojinha da cidade dela para fazer uma compra, eu inclusive a minha ex-so das minhas ex-sogras, né, na verdade, ela tinha uma loja que ela vinha pelo menos uma vez por mês para São Paulo, fazia compras em São Paulo. E aí com essas compras ela levava pra loja dela e vendia na loja dela, porque a cidade ela não tinha ninguém que fazia o que eles faziam e com isso ela tirava uma grana. Hoje quem precisava da dessa lojinha já vai na Shin, vai no AliExpress, vai no Mercado Livre. Hoje, para vocês terem uma ideia, tinha aqui no Largo da Vila Prudente várias lojinhas de R$ 1,99. Várias, várias, várias. essas lojinhas de apartamento, sabe? Coisa para casa, pote, tapeware, coisinha tal, um monte fechou. Um monte fechou. E por que fecha? Porque o aluguel é caro, porque as pessoas eh compram na internet, porque é mais barato comprar na internet, o preço acaba sendo mais acessível e a competitividade ela é muito difícil. Agora, tem uma outra coisa que acontece que as pessoas não sabem, está acontecendo com o braço também e ela é muito muito difícil de algumas pessoas lidarem. Então, por exemplo, existem lojas, fornecedores, que antes elas vendiam peça de roupa para uma marca. Essa marca etiquetava essa peça de roupa e botava para vender no mercado, na cidade dela, no bairro dela, na lojinha dela. Então, se uma camiseta custava R$ 50, ela vendia para essa marca. Essa marca etiquetava tic tic, né? E aí, automaticamente aquela camiseta custava 65. Por quê? É, tinha esse intermédio, né? Só o que acontece, muitas dessas marcas que são fornecedoras hoje, elas estão vendendo pro varejo também. Tem várias marcas que eu cito em vídeos de roupas baratas que as pessoas adoram, que elas são marcas que vendem para outras marcas, só que elas também vendem pro varejo. E aí, o que que você prefere? Pô, eu vou comprar uma camiseta preta básica, eu vou pagar ela R$ 60 com etiqueta ou vou pagar R$ 45 direto do fornecedor? E quando você aprende esse truque, acabou, né? Acabou. Tu não vai mais pra marca, a terceira, né, que tá comprando white label, você vai direto pro fornecedor. Isso cortou um intermediário e essas marcas elas sofrem. Muitas marcas hoje reclamam exatamente disso. Pô, o meu fornecedor é o meu principal concorrente. Isso acaba se tornando uma disputa muito desleal. lojinhas, essa galera que consome no Bras, ela tem que enfrentar China, ela tem que enfrentar isso daí e isso vai fazendo com que as marcas vão sumindo e morrendo do mercado. Porque, pô, se isso vai acontecer lá, elas vão saindo. Você ter loja no BRZ hoje, porque assim, por que que você precisa ter uma loja no BRAS física no BRAS? Me explica, existe uma lógica hoje que ela é muito doida assim, por que que existe o Brás? O Bras antes ele existia por quê? As confecções elas estavam ali. Então você tinha as confecções por perto. Bom retiro ali perto também não é muito longe. Você tem o braso, você tem as lojas. Então tava todo mundo perto. Então por que que se acumulou um monte de loja de roupa? Tava todo mundo no acesso uma da outra. Então eu conseguia ir até aquela loja comprar e aí vender para mim. Eu pegava o tecido aqui, vinha para cá. Na região ali da 25 de março também tinha várias lojas de tecido também. Já comprei muito tecido na região da 25. era tudo muito próximo. Isso vai criando um mercado ao redor. Essa é a região dos tecidos. Só que hoje as pessoas compram tudo pela internet. Então, se todos compram tudo pela internet, por que que as pessoas precisam estar no mesmo bairro? Não faz sentido. Você não precisa nem estar lá. Eu posso ter uma loja em Pirituba. Não vai fazer sentido. Ou posso ter uma loja num lugar que seja mais perto de um centro de distribuição, que seja mais perto de um correio, que seja mais simples, que eu consiga entregar com mais facilidade. Eu posso ter uma loja na minha casa, posso ter no meu espaço, posso ter, você entendeu assim? Então, tem coisas que vão fazendo aqui, ó. Isso é todo o comércio do centro. Eu trabalhei em uma loja na Santa Efigênia. Vendíamos mais no e-commerce do que na física. O centro era mais vazio, a violência, é, ainda tem toda essa questão. Então você vai fazendo com que a necessidade de você ter um espaço físico, uma região física onde a venda aconteça, não seja tão grande. Óbvio que ainda é um grande panto turístico, óbvio que ainda tem alguns atrativos para as coisas acontecerem por lá. Óbvio que ainda tem um público muito grande, mas o passar do tempo a tendência é que ela não precisa existir, que ela vai fazendo sentido você não estar lá, tipo, por que eu vou estar aqui se eu posso estar num bairro do lado e não muda nada, eu posso estar no Bresser, posso estar na Moca, posso na Moca também alugal tá muito caro, mas eu posso estar em outras regiões que não são necessariamente isso. Então as coisas vão mudando muito, né? E também tem a questão da crise, né? Com a crise, a gente entra na pirâmide de Maslo, a gente tá vivendo um problema de inflação, a gente tá vivendo um problema de economia, a gente vai vivendo uma parada que pensa na pirâmide de Maslon, a inflação tá cara, a comida tá cara, eu não tenho dinheiro para gastar, eu vou gastar com roupa, hum, eu talvez gaste um pouco menos ou talvez compre menos, ou talvez eu vá comprar mais assertivamente ou mais barato, ou talvez as minhas compras impulsivas que aconteceriam, ela não vai acontecer tanto quanto acontecia antes. Por quê? Porque eu eh preciso segurar essa grana. E quando eu preciso segurar essa grana, a coisa ela eh aperta. E é isso. Então assim, e também temos um problema muito grande também que o mercado de roupas no Brasil tentar ser muito delicado aqui, né? A gente é um mercado que nunca se desenvolveu completamente no quesito de roupa. Temos marcas excelentes, temos marcas que lutam para fazer esse mercado ser fomentado, mas toda grande marca de roupa no Brasil, ela é uma exceção. Ela nada contra corrente. Nada contra corrente de alta taxa de impostos, nada contra corrente de dificuldade, falta de incentivo, de ser completamente aqui a gente sabe, né? É uma cultura antiempreendedorismo, né? aqui, eh, parece que o único cargo que você é beneficiado é se você trabalhar pro estado. Se você fizer concurso público ou se você for político, aí sim você tá certo. Qualquer outra coisa que você vai tentar fazer, você vai ser punido com imposto, você vai ser punido com falta de incentivo, com lei trabalhista muito difícil de você lidar, com diversos impostos que são difíceis de você ver, de uma carga tributária muito alta, com uma complexidade tributária muito alta que atrapalha o pequeno e o médio investidor. a gente tem uma dificuldade muito grande de importar é máquinas muito grande. Então, a gente não consegue trazer maquinário, a gente não consegue trazer tecido, a gente não consegue trazer as coisas que acontecem. A gente tem um problema hoje muito grande também de mão de obra. Mão de obra. Muitas marcas que eu já conversei tem um problema de mão de obra muito grande, de, pô, é difícil ter a mão de obra, é difícil ter a costureira, é difícil ter as pessoas boas para trabalharem aqui, que vão fazer a entrega legal, que vão fazer o barulho legal. Por quê? Porque, mano, às vezes as pessoas não querem trabalhar nisso, né? E e os salários são baixos também, isso é muito difícil. Então, assim, é um consumo muito complicado isso. Por isso que marcas nacionais às vezes elas acabam sendo muito punidas, porque para você empreender aqui dentro do Brasil você acaba gastando tanto, acaba sendo tão caro seu produto, seu produto é muito mais caro do que um produto feito na China. Então você tenta fazer algo aqui que tecnicamente pra gente é, pô, eu tô comprando um bagulho nacional, vou pagar mais barato, só que às vezes tá custando mais caro do que um bagulho que foi feito em dólar. Mas por quê? Porque o cara que fez o bagulho em dólar, ele fez em Taiwan, ele fez na no Japão, ele fez na China, ele fez num país que veio muito e e com um preço muito barato. E também tem a questão que acontece, tá, que marcas grandes elas sufocam marcas pequenas e marcas nacionais. Elas querem isso. As marcas grandes elas querem sufocar. Por exemplo, olha uma Zara, [ __ ] A Zara consegue trabalhar muito mais barato do que uma reserva, do que uma aramis. E você faz o quê? Entendeu? Meu professor, meu diretor industrial fala sobre isso. É, exatamente. Então, durante muito tempo, o tênis era feito no Japão. Eu ten o Japão justamente porque eu eu tava falando sobre Nike e acabou que já durante muito muito muito tempo nossos tênis eram feitos no Japão, né? Então, tênis na Nike eram feitos no Japão, começaram lá, né? Aí depois eles foram para acho que Taiwan, China. Acho que hoje, acho que hoje Nike é Taiwan, se eu não me engano, tá? Junto com as camisetas também ou Tailândia. Eh, mas mesmo depois da Axos tênis do da da Nike eram feitas no Japão. Então assim, o BR ele depende de uma cadeia muito grande de fatores estruturais que estão por trás da existência dele e que são muito difíceis de você ter assim, de fazer acontecer. Mas o Bras ele é uma prova muito grande e assim sendo muito eh aqui ó, fabricar no Brasil não está compensando. A China é um polo de mão de obra e custo baixo. É, pô, pro cara às vezes compensa mais você mandar fazer na China, trazer um contêiner para cá e vender aqui. Ponto, né? E também tem esse ponto também. Eh, meu Nike Shocks é Indonésia. Isso aí. Eh, também há nas lojas de Fest Fashion sufoca os pequenos artesões com mão de obra e escrava e salários baixos. Além da produção em larga escala, é impossível competir com isso total. É realmente é muito. Caio pizza também não é feito em Vietnã. É, tem tênis da Nike é feito no Vietnã também. Acho que as camisetas da Nike são na Tailândia e os tênis são no Vietnã, caso eu não me engano. Então assim, olha a a globalização que tem do produto, né? Olha como a gente tem uma cultura diferente de outros países, né? Eles também e essa questão de próprio capitalismo diferente de países, eles jogam para outros países para importar, para vender, para acontecer. Só que a gente tem uma questão de protecionismo muito grande aqui que impede até mesmo as marcas de conseguirem e progredir, tá ligado? É muito difícil, é muito difícil empreender, cara. Uma horinha minha conversando com os caras, a minha pergunta sempre termina é: “Por qu, velho? Por que que você tem uma marca?” Pô, eu conversei com um dono de uma marca outro dia, agora é bom que faz tempo, então vocês nunca vão conseguir descobrir que marca que foi. Eh, e não é nenhuma que tá me patrocinando agora antes que vocês queiram dar de Sherlock Holmes. Ele tava gastando muito dinheiro com imposto. Muito dinheiro com imposto. Beleza. Aí ele conversou com um especialista em impostos e o cara explicou para ele que era mais game para ele abrir um CNPJ no Paraguai, levar a confecção dele pro Paraguai e por contas dos acordos do Mecosul, ele abrir um outro CNPJ no Brasil e fazer como se fosse um um uma sabe como se uma tivesse vendendo pra outra, sacou? Era, não lembro direito o detalhe disso, porque nessa brincadeira ele ia economizar alguns milhões de reais. Vocês estão entendendo o o nível de doideira assim? O quanto que a gente odeia o empreendedorismo no Brasil pra gente fazer isso? Para você parar, olhar e falar assim: “É mais fácil eu tirar minha fábrica desse país, levar para um outro país aqui do lado. Eu tenho que aprendar. Me gusta Paraguay, hijo. Dale cabrón. Nosotros hacemos al fazer camisetas, las calas las pantalones de mujeres mais fácil tu aprender o espanhol. La plata o plomo, bolhudo. Que miras, bobo. Do que tu manter o bagulho aqui. E de novo. É uma cadeia. Tudo que a gente tá falando sobre industrialização, sobre empresas, sobre comércio, elas acabam sendo pequenas cadeias, velho. Olha a cadeia, pô. Você tem uma cadeia, você tem uma empresa que faz tecido, pô. Então você tem alguém que colhe algodão em algum lugar, manda o algodão para outro lugar, que os caras fazem os fios de algodão, fazem no tecido. Esse tecido é puxado para uma marca. Essa marca faz a roupa aí, essa roupa manda para uma outra marca que etiqueta, sacou? Isso é uma cadeia que vende numa loja, às vezes é no mesmo bairro e aí você tem que ter um restaurante que vende para pro pessoal que são os fornecedores, que são a galera que trabalha lá. Então, olha que legal. Eh, o Kaito também me falou que o Kaito também falou isso para mim no podcast, né, que eu já já entrevistei o Kaito, que o maquinário para trazer pro Brasil é muito caro e não dá para trazer. O maquinário é caro, os impostos são muito caros e o protecionismo aqui é muito caro também. Então você não consegue trazer, velho. Você não traz, você não consegue trazer. Então é mais fácil. Olha que deideira, por causa do protecionismo que a gente tem, é mais fácil você ir fazer na China do que trazer o maquinário para cá. Então caras que querem trazer as máquinas para cá para fazer aqui, para fomentar aqui, para criar essa cadeia, porque assim, uma fábrica que você cria aqui é automaticamente um sustento para famílias. Você cria o boteco do lado, você cria o barzinho do lado, você cria uma estrutura do lado, eh, a galera do transporte, o fretado. Então, toda essa cadeia, ela morre lance atrás da China. Ah, morre. Ponto. A gente vende laranja e soja. É isso que a gente faz. A gente vende [ __ ] nenhuma. E o Brasil tá sofrendo disso, de uma falta de industrialização, de uma falta de indústria própria, de uma falta de entendimento do que que é a nossa indústria, de uma falta de flexibilização, de uma falta de incentivo e assim. E não vai. Esse governo esquece. Isso não vai mexer. Isso não vai quecher. Mexer, esquece. Isso é um projeto de governo que odeia empreendedor. Ele odeia, odeia, odeia empreendedor. Micro e médio. Então odeia odeia como do mesmo jeito que eu odeia a classe média. E aí nisso o BR sofre porque o Bras tem que lidar com o bagulho chegando pronto. Então assim, eh, tô ficando com raiva do assunto já. É, não, pô. É para vocês ficarem com raiva mesmo. É ficar com vocês ficarem com muito raiva mesmo. Então pensa assim, por que por uma pessoa e pensa você é consumidor? Por que que eu vou pagar se eu tô com dinheiro, sem dinheiro? E assim e é e é a minha dificuldade, velho, porque bicho, eu eu trabalho com isso, trabalho com marcas. Por que que eu vou falar pro cara assim, compra essa marca nacional? O cara vai assim, mano, mas xin é 10 vezes mais barato. Eu tô [ __ ] de grana, eu não tô consigo pagar meu almoço, eu preciso botar uma camiseta. Eu vou pagar 100 ou vou pagar 30? Eu fico como? Eu fico de xereca. Eu fico de xereca. Tanto que hoje o que a gente consegue vender de marca é sempre pelo diferencial de qualidade. Aí fodeu. Porque eu vou falar: “Ó, essa marca nacional ela é sinistraça. Ela é sinistraça. Essa daqui ninguém segura. Mas de resto é isso.” Mas assim, o Bras continua muito grande, tá? No BR, dificilmente o Brás vai parar de ser o Brás porque é uma região muito, muito próspera, muito, muito comércio, com todo respeito a todos os trabalhadores, todas as empresas, toda a galera que tá lá, toda cadeia de trabalho. Eu adoro BRS. Eh, eu como trabalho com moda, pô, vou para lá, é sempre muito legal, é muito divertido. Sou muito bem recebido pela galera do Braç. Torço muito pelo sucesso, apesar de estar no Brasil. Torço muito pela prosperidade de todo mundo que tá lá. Torço muito pela prosperidade das empresas, apesar de, infelizmente, a galera que tá lá deu o azar de ter nascido no Brasil e de ter ou de ter vindo da Bolívia, né, para empreender no Brasil, né? Isso aqui ela é muito difícil, assim, a gente tem que lidar com esses fatores daqui. Eu trabalho com várias diversas marcas nacionais. É, é uma parada que eu sempre falo aqui, eu defendo marcas nacionais, eu faço valores mais baratos de de públ para marcas pequenas que não são de grande grupos. Faço de tudo, cara. Eu agora a gente tá anunciando com uma marca nova, cara. Eu fiz de tudo para conseguir, cara, diminuir muito valor, porque, cara, eu sei o trampo que é, eu sei o que que é, mano. Vamos divulgar, vamos trabalhar, divulgo marca também. Às vezes nem que me paga só porque eu quero divulgar mesmo, assim, porque é importante a gente fomentar algum tipo de coisa, porque assim, do governo esse momento, esse esse momento não vai vir, não vai vir. O governo odeia o empreendedor brasileiro, odeia. odeia. E quem deveria estar lá em cima para resolver, não resolve. Resolve muito mais pro bilionário, resolve muito mais pras grandes empresas, paraas empresas gigantescas do que pras micro e médias empresas. E aí quem tem um pouquinho de sorte, né, vai rebolar lá no Paraguai. Esse que você acabou de assistir é um corte das lives que acontecem lá no canal Edson Castro Oficial. Não esquece de curtir, compartilhar e se inscrever tanto no Cortes do Castrinho como no Edson Castro oficial também. Valeu,