O Brasil e o papel dos estados no fortalecimento da economia | Expert XP 2025

0
Share
Copy the link

O trabalho vai ser muito duro, vai ser aquele trabalho das 5 da manhã, máquina pública travada, as emendas parlamentares dominando o orçamento público, uma tensão grande entre judiciário, executivo e legislativo. Eu diria que um grande pacto entre a sociedade deverá ser refeito entre executivo, legislativo, judiciário e o empresariado. Porque na sociedade onde todo mundo tá defendendo o seu, não vai dar certo, a gente vai bater no buraco. Então, é com esse espírito que eu abro esse bate-papo sem muito rodeios, perguntando objetivamente, Governador Ratinho Júnior, você que é gestor público, assim como Caiado e o governador Tarciso de Freitas, tem jeito. Bom, bom dia a todos. Quero cumprimentar aqui o Rafael Furla, a XP, por esse grande evento. Cumprimentar meu colega, amigo governador Tarcísio, governador Caiado, grandes colegas e amigos que nós vamos fazendo ao longo da vida pública. Agradecer as palavras, Furla, pela pelo falecimento da minha avó, mas a gente tem a missão de estar aqui para debater o Brasil e de alguma maneira colaborar eh com o nosso país. Eu eu acredito que o Brasil tá num momento muito difícil, né? Nós estamos acompanhando o que vem acontecendo. Eu aprendi com Capixaba, que inclusive que é teu conterrâneo, com o ex-governador Paulo Artung, que é uma uma pessoa que eu admiro e gosto muito, que quem não cuida das contas, não cuida dos mais humildes, não consegue cuidar das pessoas. E acho que os governadores que estão aqui representados, todos eles fizeram a sua lição de casa de poder enxugar a máquina pública, trazer mais eficiência, né? Trazer mais modernização da máquina pública. Me dá um exemplo do que você fez no Paraná na prática. Olha, em 2019, quando eu assumi o governo, eu diminuí as secretarias em 50%, praticamente, diminuindos cargos comissionados e desde atos simbólicos, por exemplo, como entregar jatinho que era alugado, que custava 5, 6 milhões por ano, eh acabar com aposentadoria de ex-governadores, são coisas que são simples, mas que representam de forma simbólica. E você vai descendo, né, aí gradativamente pr pr pras questões mais macros, né, como obviamente fazer concessões, PPPs, privatizações. Eu tive a honra de ser o governador que até em escola você fez, você tomou muita porrada por ter feito concessão escola. Sempre sempre o o Brasil ao longo do tempo ficou muito com o discurso de que a iniciativa privada não pode prestar serviço público, um vilão, que é um discurso mentiroso, né? O mundo inteiro faz isso. Os Estados Unidos tá cansado de fazer isso há muito tempo. A Europa, eh, a própria Ásia e países como a própria China traz empresas privadas para fazer muitas vezes prestação do serviço público. Então, nós enfrentamos esse tipo de de discurso e nós fizemos as concessões, privatizações, PPPs que são necessárias e eu tive a oportunidade de ser o governador ao longo dos últimos se anos que mais pisou na bolsa de valores, inclusive na área educacional. Nós criamos o parceiro da escola, aonde eu trouxe instituições educacionais para fazer a gestão de escola pública. Nós temos o maior pacote de escolas hoje com a gestão privada prestando um serviço público. Você tem uma série de exemplos muito boa, mas eu queria voltar agora pro governador Ronaldo Caiado, estado do Goiás. Calado, quando você entrou lá em 2019 no governo, eh, você foi sua primeira experiência no executivo depois de uma longa carreira parlamentar que foi deputado, senador e o estado do Goiás também tava numa situação fiscal um pouco complicada. Eh, hoje no Brasil a carga tributária já é 40% do produto interno bruto. Alguém aí aguenta pagar mais imposto, gente? Quem? Ninguém aguenta. Vocês tão bom de pagar, né? Não dá para mais imposto, não. Só dá para fazer ajuste aumentando imposto. Conta pra gente como é que foi no Bom, primeiro lugar, muito obrigado aqui mais uma vez, a segunda vez que participo deste fórum. Agradecer aqui a presença do nosso colega, o Ratim com esse esforço pessoal que todos nós aqui aplaudimos. o Furla, que é essa pessoa querida e conhecida de longa data. E o Tarcí, que é uma pessoa que sempre eh mostrou a sua capacidade, não só de gestão à frente da do ministério, como também à frente do governo. E Goiás reconhece aquela grande privatização que foi feita da ferrovia norte e sul, que não acabava e que de repente passou a ser uma realidade para Goiás. Mas diz a vocês uma coisa só. Você tava perguntando, Furla, que algumas medidas elas serão antipáticas. Eu quero dizer a vocês que eu não concordo bem com isso, que a primeira medida que eu vou tomar é, eu acho que ela é extremamente simpática, que vai ser derrotar o Lula. É a primeira, certo? Então essa é a primeira medida, você derrotar o Lula. Então essa aí ela ela tá vendo que a segunda medida é lógico que são as ações que nós temos que fazer e que todos nós sabemos fazer. aquilo que você colocou, o estado era inadimplente, corrompido, era criminalidade em alto percentual, as pessoas não tinham liberdade para ir e vir a máquina pública totalmente eh articulada para atender interesse de A ou de B. Então, a pessoa que tem política que tem independência moral e coragem para fazer as mudanças, é isso aí. Meu estado hoje é um estado com liquidez, é um estado que é referência hoje segurança pública, primeiro lugar eu e o Ratinho disputando, mas ele há dois anos atrás ele foi o primeiro lugar, mas agora eu fui o primeiro lugar no IDEB, tá certo? Vamos ver o de 2024 para 2025. Ao mesmo tempo, o segundo lugar na área de alfabetização na idade certa. E para vocês terem uma ideia, gente, as coisas vão dado o bom exemplo, as coisas vão consertando. Primeiro lugar, eu sou um governador que consulto meus meus secretários. O que você tá vendo no governo Lula, ao invés dele consultar o ministro da fazenda e ministro de planejamento, ele consulta o maqueteiro. Quer dizer, eu nunca vi na vida um governo que o ministro da fazenda é do baixo clero. É a primeira vez que eu assisto o ministro da fazenda não ser consultado, até porque ele quer tirar muito mais. benefícios do ponto de vista ali pessoal para fazer uma campanha eleitoral do que realmente poder assumir a responsabilidade como governante. E o segundo ponto que eu acho importante, com todo respeito aos meus colegas aqui, é que eu tenho por convicção e da minha vida política de eh seis mandatos no Congresso Nacional, é que o candidato a presidente da República, ele precisa de ter apenas um mandato para ter a coragem de fazer as mudanças que precisam ser feitas no país. Não dá para pensar em reeleição. Agora tem que enfrentar e tem que resolver. definitivamente, não tendo o objetivo de segunda eleição. Governador Tarcísio, a gente falando de corte de gasto, o seu secretário que tá aqui, o Samuel Quinochita, ele fez uma revisão de benefícios fiscais no estado que economizou quase R 10 bilhões deais e numa linha de rever benefício por benefício, pente fino, não fazer o corte linear. Que tipo de vespero que você conseguiu mexer aqui em São Paulo que numa hipótese do senhor ser presidente da República você mexeria. Bom, primeiro, bom dia, Rafael. Obrigado pelo convite, Guilherme. Obrigado pela deferência, né? muito feliz de estar aqui. Cumprimentar dois grandes governadores, pessoas que eu admiro muito, Governador Ratinho Júnior, governador Ronaldo Caiado, amigos de longa data, com quem eu tive oportunidade de trabalhar em outras oportunidades. Para você, Ratinho, só lembrar uma coisa, no dia de hoje, quando meu pai tava para falecer, eu levei o sacerdote para dar unção dos enfermos. Meu pai era muito católico e o sacerdote me disse uma coisa que eu nunca mais me esqueci. O amor dos filhos, o amor dos netos é evidência de santidade. E pode tá pode estar certo, né, que Cristo vai receber o seu pai. Eu acredito muito nisso. Então, pode ter certeza que a sua avó vai estar num lugar especial. que a dor vire só saudade. E dizer o seguinte, eh, aqui a gente tinha uma preocupação que historicamente, apesar de São Paulo ser um estado muito poderoso, era um estado que investia muito pouco. A gente chegou a investir 3% a receita corrente líquida. E como é que a gente podia virar esse cenário? Aí a gente lançou o São Paulo na direção certa, um programa que era bastante abrangente. A gente começou fazendo corte de eh cargos comissionados, fizemos uma reforma administrativa, aprovamos essa reforma administrativa na assembleia, desvinculamos receita e todo mundo dizia para mim, Tarciso, não é possível desvincular a receita. aqui entende desvincular a receita, só para fazer um parêntese, tocar a máquina pública, como eles tocam, é como se você tocasse uma empresa onde você não pode demitir, você não pode realocar despesas, 98% do orçamento público ele é fixo. e desvincular, a gente tá falando aqui de saúde, educação, dos pisos, é uma maneira de dar um pouco mais de maleabilidade pro gestor público, porque em alguns momentos a população precisa de mais saúde, mais educação. Só que toda vez quando você vai fazer uma medida dessa, pinta-se de impopular. Ah, ele é contra a saúde. Ah, ele é contra educação. Isso empobrece muito o debate na política brasileira, não? E a gente refez essa revisão, a gente conseguiu desvincular a receita, criou espaço para fazer mais investimento, encaramos a questão das concessões, das privatizações, privatizamos empresas de energia, privatizamos a nossa empresa de saneamento, Sabesp. E era interessante que na época o pessoal dizia: “Olha, é impossível privatizar a Sabespe no tempo que vocês estão falando que vão privatizar. Um ano e meio. Em julho do ano passado, a gente privatizou a Sabesp e fizemos a essa revisão de benefícios tributários. O pessoal dizia: “Vai ter muito barulho, etc.” etc. A gente foi comunicando, foi conversando e foi mostrando que alguns benefícios se tornaram obsoletos, que a gente estava deixando dinheiro na mesa sem trazer emprego, sem trazer, no final das contas, geração de riqueza, sem trazer oportunidade. E o resultado vem muito rápido. O resultado é que a gente investia, chegou a investir 3% da receita corrente líquida. Esse ano a gente tá investindo 14% da receita corrente líquida. Então, quando na gestão pública, quando você toma medidas duras, lá na frente, isso vai se tornar benefício pra população. Se torna benefício, o resultado vem, o resultado vem rápido, as pessoas sentem. Olha, esse ano a gente tava fazendo agora, nessa semana fizemos o balanço de um ano de privatização da Sabesp. Em um ano, 410.000 ligações de água potável. Imagina 410.000 famílias em São Paulo que não tinham água potável. 542.000 1000 ligações de esgoto. Isso significa tirar 70 B que a gente se comprometeu até 2020 202 para fazer universalização. E a agenda brasileira tá posta uma reforma orçamentária que desvincule receita, as desindexações, as revisões de benefícios, a reforma administrativa. Isso é possível? É. O Congresso topa? Topa, basta haver liderança, porque o impossível não existe. Isso que eu ia perguntar. Isso que eu ia perguntar, eh, quando você era deputado, Caiado, você tinha quanto de emenda? Presta atenção. Quando eu fui Deixa eu concluir minha pergunta. Deixa eu concluir, porque o seguinte, hoje a caneta do presidente da República, ela é um pouco mais leve, porque vamos trabalhar com estímulo, né? O deputado federal, o senador, eles têm as emendas impositivas. Então, antigamente o mecanismo do presidencialismo era, ó, vota nos meus projetos que eu libero as emendas para aqueles projetos. Hoje o parlamentar não depende muito de vocês que podem estar lá. Como é que faz essa gestão? Como é que motiva e convence ao parlamento brasileiro votar em medidas impopulares? Começa, Cad. Bom, na minha a minha época, 24 anos no Congresso, deputado e senador da República, nós tínhamos ali 15 milhão e meio não impositivo. Ninguém ligava para isso, ninguém discutia esse assunto. Essa não era matéria principal no plenário. Nós discutimos temas relevantes, debates com conteúdo, sessões de A preocupação hoje é saber quanto é que eu tenho mais de emenda impositiva. É emenda do parlamentar, é emenda de comissão, é emenda de bancada. Ou seja, você fez um uma uma deformidade que você não tem mais um presidencialismo. Essa é a verdade. A função do parlamento no presidencialismo não é essa. É de legislar, mas de acompanhar a aplicação do orçamento. Mas não é querer ser o gestor daquilo que é função de quem registrou o seu plano de governo junto à população. Esse processo é um processo que tá em efeito dominor, ou seja, chegando nos estados, chegando nos municípios e que cada vez mais vai viabilizar. Imagina bem um prefeito hoje que mal consegue sustentar ali a sua folha, de repente ainda tem uma impositivo. Então uma matéria que tem que ser discutida. Se o cidadão quer parlamentarismo, então tudo bem. Mas se o sistema é presidencialista, se eu chegar na presidência, eu vou fazer valer o presidencialismo. Quem vai mandar sou eu, porque quem botou o projeto para ser aprovado pela população foi eu como candidato. Ratinho, no Paraná, como que você faz com essa questão das emendas dos seus deputados estaduais e da bancada federal do Paraná? Ó, Rafael, lá no Paraná nós conseguimos não deixar aprovar a questão da emenda impositiva, que eu também acho um erro, porque você tira o poder do do do executivo, né, de poder fazer programas de governo que possa realmente transformar a vida das pessoas. O que nós construímos lá foi um ambiente eh de em cima de programas de governo. Então, eu tenho os programas de governo, vou dar um exemplo para você. Nós temos lá o programa Asfalto Novo, Vida Nova, maior programa de urbanização da América do Sul, quem tá fazendo é o Paraná. Nós estamos asfaltando 100% com galeria, calçada, iluminação de LED em 100% das cidades de 323 cidades de uma só vez, investindo 4 bilhões e meio dinheiro do caixa do estado, juntamente com um pedacinho da Assembleia Legislativa, nas economias da Assembleia Legislativa, eles me devolvem o dinheiro e nós criamos um programa para fazer com que a gente tire da poeira a dona Maria, tire da poeira o seu Zé, enfim, faça um grande programa de urbanização. E muitas vezes é a grande falha dessa emenda, desse orçamento impositivo, é que ele não está em cima de programas de governo. Então, cada deputado coloca a o dinheiro aonde ele acha que é bom. Às vezes comprar equipamento, não sei para quê, outro é para reformar um alambrado de estádio de futebol, coisas que não transformam a vida das pessoas. Então, o erro tá nesse sentido. Agora, a discussão que nós estávamos fazendo sobre a questão da redução da máquina pública e muitas vezes a gente fica naquele debate de faltar dinheiro para fazer as coisas. O problema do Brasil é eleger a falta de de eleger prioridades. Eu vou dar um exemplo para você, Rafael. O E nesse programa que eu te falei que nós estamos fazendo o maior programa de urbanização da América do Sul, eu vou gastar em torno investir em torno de 4 bilhões e meio para resolver o problema. de falta de pavimentação, calçada, iluminação de LED em 323 cidades de uma vez que já está acontecendo. Nós estamos gastando esse ano num evento de 30 dias, que é a COP 30, que eu não vou questionar se é boa ou ruim, mas um evento de 30 dias, 6 bilhões de reais, daria para pavimentar 100% das ruas de 500 cidades do Brasil. Então o problema do Brasil muitas vezes não é a questão da discussão da falta de dinheiro, é prioridade. É a prioridade. Agora vida como ela é. Tá aqui o deputado Lucas Bov, que é deputado estadual, o deputado tem que levar obra pro seu reduto eleitoral. Ele tem que mostrar que ele tá trabalhando, integrando, integrando pra população para poder ser reeleito. Governador Tarciso, como balancear a demanda do parlamentar de entregar resultado na ponta com o uso das emendas, na sua opinião? Olha como a gente tá fazendo em São Paulo. Eu acho que o Lucas Bobes sabe bem disso, tá participando bastante disso todos os dias. Veja que nós fizemos discussões importantes. Qualquer parlamentar de São Paulo sabe explicar exatamente o os mecanismos da Sabesp, como é que a gente tá controlando tarifa, porque veja que é uma empresa que tem uma regulação por base de ativos e quando você faz muito investimento, a base de ativos sobe, a tarifa acompanha. Mas a gente segurou a tarifa com fundo de apoio e universalização, onde eu coloco 100% do dividendo do estado. Isso significa que eu alinhei o incentivo com meu com o meu parceiro privado. O parceiro privado quer resultado, eu também quero. Ele tá tendo resultado, eu também tô. Só que o meu resultado, né, serve para dar aquela seguradinha na tarifa. Ou seja, a gente parte de uma curva base que ela da Sabespe não privatizada. Isso tá no contrato e eu vou caminhar com uma curva sempre abaixo. É a única empresa do Brasil que você vai ver, aliás, talvez do mundo, que tem participação, ainda tem uma participação do estado no capitão que entrega resultado, que divide resultado com a sociedade na forma de modidade. E a assembleia participou disso. A assembleia quando desvinculou a receita sabe que a gente conseguiu criar aqui a tabela SUS Paulista. Eu remunero hoje cinco vezes o que o SUS remunera. Isso beneficia 680 entidades filantrópicas no estado de São Paulo. Consequência disso, a gente abriu em 2 anos e 7 meses 6500 leitos. E um estado que fazia 700.000 cirurgias por ano tá fazendo 1.200.000 1000 cirurgias por ano. E eu acredito isso a cada evento, aonde eu vou aos parlamentares. A gente explica pros parlamentares cada resultado. E os parlamentares, por sua vez, obviamente, estão trazendo investimento paraas suas bases, mas sabendo os limites. Eles são partícipes do governo, partícipes do resultado. E aí a gente criou um ambiente de harmonia. Então, levou um tempo para ajustar, para eles entenderem como é que a coisa ia funcionar, se entendeu? E eu diria que São Paulo dá um grande exemplo onde os poderes funcionam de forma independente, de forma harmônica, visando o resultado. Porque quando a gente foi privatizar Sabesp, quando a gente foi criar tabela ações nas ações da cracolândia, sentou na mesa Ministério Público, sentou na mesa judiciário, sentou na mesa assembleia e todo mundo sabe para onde o estado tá indo e os parlamentares são eh eh estão são protagonistas dos resultados do governo do estado de São Paulo. Eu queria pedir um favor aqui. Produção, acende a luz aqui. Eu queria fazer uma pergunta aqui. Tem gente de todos os estados do Brasil. Levanta a mão. Quem conhece alguém que teve o celular roubado ou que já roubaram o celular? Segurança pública. Mais segurança pública, a percepção de segurança pública. Porque quando a gente olha os dados do anuário que saiu agora, alguns dados até são bons, mas a percepção a gente vê por aqui é muito ruim. Caiado tá tramitando uma PEC da segurança pública. Eu queria de forma rápida, que a gente já tá no tempo adiantado, qual que é sua opinião e como é que você enxerga a questão de segurança pública no Brasil? Bom, muita gente que tá aqui às vezes tá me vendo pela primeira vez ou nunca me viu. Eh, eu sou médico, sou cirurgião, então o caos era total no meu estado, não tinha dinheiro para nada, folha atrasada, corrupção, criminalidade, comando vermelho, tomando conta de uma parte, PCC de outra, eh, e outras facções também. Enfim, você não podia andar na na rua, você assaltava a caminhonete, não tinha seguradora que fizesse seguro de nenhum automóvel a diesel, propriedade rural sendo assaltada, sequestrada, cidadão tinha um comércio, tinha que pagar pedágio pro bandido. O entorno de Brasília tinha as quatro cidades mais violentas entre as 10 do país. Enfim, aquele colapso total. E naquela hora eu tinha que escolher uma um caminho, não é? E fazendo essa análise toda, foi ali que às vezes alguns aí me lembram disso, é que eu no primeiro dia meu de governo, eu disse: “Olha, o bandido muda de profissão muda do estado de Goiás”. A partir daí eu passei a poder fazer uma política intensa, forte, realmente de resultados, fazendo com que presídio fosse presídio. Ali faccionado não tem visita íntima, tá certo? Não tem visita íntima ali, não tem eh aquela arguição com com o preso, com advogado também, com todo respeito. Minha família quase toda de advogado, mas com os faccionados é gravada, tá certo? Eh, montando um sistema de rigidez no cumprimento da pena com toda a condição dele poder se ressocializar. Mas vocês sabem que aqueles que se dão por batizados, eles não aceitam nem serem eh ressocializados. E com este trabalho que nós fizemos, deixando a nossa polícia trabalhar, dando condições para ela trabalhar, muita gente, às vezes, eu eu respeito a opinião, eh a pessoa acha que olha, vamos deixar com que haja a Câmara aí no policial, tá certo? Então eu respeito a posição, mas agora eu quero dizer a vocês para experiência, tá certo? o policial, você tem que ter uma corregedoria austera, séria, mas é deixar sua polícia trabalhar. E hoje eu posso dizer a vocês que nós temos hoje, graças a Deus, um estado que ele é liderança no país hoje, na segurança pública e graças a isso os empresários estão indo para Goiás, as pessoas estão vivendo uma vida com maior tranquilidade. Só um dado a mais que foi soltado pelo poder 360. O ano passado foram 34.000 carros blindados. Este ano até o primeiro semestre são 24.000 carros blindados. As duas empresas de carro blindado em Goiás quebraram, não tiveram mercado mais para poder viver lá no estado. Então isso mostra que segurança pública é a maior demanda da sociedade hoje em todas as pesquisas que são feitas. Não dá para tratar desse assunto, tá certo? Com a mão de pelica. tem que tratar esse assunto com seriedade e com coragem de enfrentar e devolver o cidadão a liberdade dele poder transitar, da pessoa ir pro ponto de ônibus, do outro sair com seu filho, do outro poder estar na sua propriedade. Esse é o meu pensamento em relação à segurança pública. E não tem outro caminho para resgatar e reocupar esse país que não seja de forma a implantar o estado democrático de direito aqui no nosso país. É. [Aplausos] Ratinho, o estado do Paraná é um estado que tem bastante áreas de fronteira e o crime organizado cada vez mais estruturado no mundo todo. Como que você tratação de segurança pública no estado do Paraná, Rafael? O hoje nós estamos no menor índice de criminalidade dos últimos 17 anos, desde quando começou todo o balanço eh de avaliação de números. A questão da segurança pública tem algumas regras para você ter eficiência. Primeiro, uma boa gestão penal. A gestão penal, ruim ou boa, ela tá diretamente relacionada ao crime na rua, positivo ou negativo. Então, se você tem uma boa gestão penal, você tem uma diminuição da criminalidade na na rua. Quando eu assumi o governo, nós tínhamos o maior número de presos em delegacias do país. 12.000 presos em delegacias. Nós construímos 14 presídios em 2 anos. Criei a Polícia Penal, transferi esses presos para esses presídios, liberei os delegados, que era fornecedor de marmita para preso para poder fazer investigação. E hoje nós somos o estado que mais soluciona crimes no Brasil. A nossa média é 78% de solução de crime, enquanto a média no Brasil não chega a 35%. Então, uma reestruturação da polícia, armamento pesado, helicóptero que tem a capacidade de fazer eh mesmo à noite eh busca eh através do do calor do corpo na mata, ferramentas e estrutura pros policiais. Agora, o problema do Brasil, Rafael, e eu concordo boa parte na grande maioria que o Caiado tá fazendo um grande trabalho lá na na Secretaria de Segurança Pública e São Paulo também. Os estados aqui têm diminuído os índices de criminalidade, mas o problema do Brasil não é a polícia prender. A polícia do Brasil prende muito. O problema do Brasil é soltar bandido, é a impuridade. Então, eu tenho uma tese, eu tenho uma tese que não é uma tese nem minha, que eu foi escutando alguns desembargadores da área criminal do meu estado, que nós temos que fazer isso. Uma emenda constitucional resolve, que é fazer com que cada estado possa legislar na questão penal, como se fosse nos Estados Unidos, como é nos Estados Unidos. Eu tenho certeza que se eu mandar agora hoje no Brasil, se um bandido que assassina um trabalhador, ele pega 8 anos de cadeia, com dois ele tá solto. Vocês sabiam disso? Você matar uma pessoa hoje? Eu tenho certeza que se eu mandar uma lei paraa minha assembleia, para ass legislativo do meu estado, para que um alguém que assassina um trabalhador pegar 40 anos de cadeia, ela é aprovada no outro dia. Então nós temos que deixar os estados legislarem em cima da segurança pública. Governador Tarciso, nós estamos no estado que é o berço da maior organização criminosa, talvez do mundo, que é o PCC. O Brasil é um grande exportador de drogas sem produzir drogas. Recentemente um ciclista foi assassinado perto do Parque do Povo e a empresária que financiava o roubo tinha sido presa inúmeras vezes, mainha do crime. O estado de São Paulo fechou uma grande refinaria também pelo que a gente leu, ligado ao crime organizado. Todo mundo aqui assistiu o filme do Poderoso Chefão. No primeiro capítulo, Dom Corleone, ele tem cara de bandido. Quando assume o filho dele, o Michael, ele parece uma pessoa comum, ele foi bem estudado. O crime ele tá se sofisticando, ele tá entrando na economia real. Que o estado de São Paulo tem feito para frear isso? Isso é um fato. Agora a gente vai combater incessantemente. Imagina o que acontecia na Baixada Santista, onde o crime começou a tomar território, o crime começou a fazer barricada e a gente fez duas grandes operações policiais lá, porque a gente disse, não vai haver lugar no estado de São Paulo onde a polícia não entre. Não vai haver lugar no estado de São Paulo onde o estado não entre. E por isso que a gente agiu com muita firmeza lá naquela situação, mesmo sendo criticado, a gente tá contratando mais de 23.000 policiais. Nós colocamos aí um decreto onde a gente pode convocar policiais da reserva para as funções administrativas para colocar esses policiais na rua. Então, a gente tá aumentando a ostensividade, temos o maior programa de tecnologia da nossa história, justamente para aumentar o monitoramento. Agora, não adianta, como o Ratinho falou, você prender e a turma soltar. Outro dia uma policial nossa foi num programa da TV Globo, né, falar sobre isso. E ela mostra a ficha corrida de uma do programa Mais você, né? Mais você. E ela mostra a ficha corrida de um criminoso 16 vezes. A gente já chegou a aprender aqui. Ladrão de celular e o celular é uma chaga. 33 vezes e esse cara ser solto. Imagina que outro dia a gente a os pais da secretária executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico foram sequestrados e a polícia usando tecnologia rapidamente chegou nos dois primeiros sequestradores, foi pro cativeiro, prendeu os outros dois sequestradores, quatro sequestradores presos em flagrante quando foram pra audiência de custódia. Os quatro foram liberados. Só um parênteses, alguém que sabe o que que é audiência de custódia? levanta a mão, quem sabe. Audiência de custódia, pessoa tem o acesso rápido à justiça. Essa que é a tese. 50% das pessoas são liberadas na audiência de custódia. Existe uma chaga no Brasil. Então, se a gente pegar o assassinato Víor Medrado, que foi esclarecido só reincidentes. Mainha do crime cumpria pena e liberdade. A Mainha do Crime fornecia begs, fornecia placa clonada, fornecia a arma em troca dos celulares que eram subtraídos. Então, o assassino matou um ciclista a sangue frio para entregar um celular para para esta pessoa que cumpria pena em liberdade. Então, que país é esse onde o assassino cumpre pena em liberdade? Isso não faz o menor sentido. E aí faria, seria muito bom que a gente pudesse legislar sobre matéria penal, porque se a gente não mudar a legislação penal, se a gente não mudar a legislação de processo penal, a gente não vai vencer essa guerra. Aqui nós estamos expulsando o crime do setor de combustíveis. Eles foram tomando, tomando, tomando e nós estamos reocupando esse espaço. Nós estamos ocupando o espaço do setor de resíduos sólidos. Nós estamos ocupando o espaço da das organizações sociais de saúde. Então, onde o crime se instrumentalizou para lavar dinheiro, a gente tá reocupando. O crime vai padecer na nossa mão. Aqui não vai ter espaço pro crime. São Paulo não vai ter espaço pro crime. E eu tenho certeza que nós vamos sim alterar a legislação penal. Nós vamos sim botar vagabundo na prisão, porque a sociedade não aguenta mais. Então, tá na hora de ter liderança para mudar esse cenário e e devolver a segurança paraa sociedade, porque a cidade é pro cidadão de bem. [Aplausos] Governador Ratinho, tem uma pessoa que a gente tem uma admiração em comum, que é o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Artung. Certo dia eu tava conversando com Paulo e ele falou que muitas eleições que ele venceu e que quando você tá com a caneta na mão, com a caneta na mão, você é o governante, quanto mais distante o processo eleitoral for, é melhor, porque você tá com a caneta na mão. E o Brasil ele antecipou muito o processo eleitoral. Em que medida isso atrapalha discussões profundas que a gente tem que ter? Por exemplo, a gente tá no meio da discussão do da tarifação do Trump, que não afeta só o Brasil, outros países também, mas Paraná, São Paulo e o estado de Goiás são afetados diretamente. Como o senhor avalia a antecipação do cenário eleitoral e como o senhor avalia a discussão, a condução desse embrolho que estamos tendo com Estados Unidos? Olha, Rafael, a antecipação da questão do debate eleitoral de 2026, ela acontece porque as pessoas estão insatisfeitas com o voto ao governo. Se tivesse o governo entregando aquilo que se comprometeu ou aquilo que prometeu ou aquilo que as pessoas gostariam que fizesse, possivelmente ninguém nem estaria discutindo a eleição 2026. Mas como existe uma insatisfação, uma desmotivação, uma falta de esperança na população brasileira, as pessoas já começam a discutir aqueles que podem de alguma forma mudar esse cenário que nós estamos vendo no Brasil. Tem um ditado que diz o seg, que eu gosto muito, que diz o seguinte: quando você não sabe aonde você quer chegar, qualquer estrada serve. E hoje nós temos um governo que demonstra pra população brasileira que não sabe onde quer chegar. é um governo que sobre uma questão tão eh eh tão importante que essa discussão da do do tarifaço do Trump, que muitas vezes se o Brasil se vitimiza demais. Ah, é uma coisa pessoal contra o Brasil. Não, o Trump fez isso com a China, fez com o Japão, fez com as Filipinas, fez com a Índia. Que que os outros país? Com México, hã, com o México, com o México, que com o Canadá, que que os outros países fizeram? foram lá, mandaram o seu chanceler, mandaram os seus representantes e sentaram na mesa para discutir. Aqui a gente faz vídeo na internet para brincar com esse assunto, como lamentavelmente o presidente da República fez eh esses últimos dias. você não vê o chanceler indo para lá para discutir esse assunto. Então, quer dizer, quando você tem um governo que não leva a sério assuntos importantes, infelizmente a população antecipa o debate porque quer eh eh uma mudança. Então, eu penso que a parte boa de tudo isso, o Brasil tem a melhor safra de governadores dos últimos 30 anos em qualquer região do Brasil. Em qualquer região do Brasil. E muitos deles têm condições de representar eh essa esperança que é tão necessária paraa população brasileira, porque o Brasil é uma potência. O Brasil, de forma responsável, é possível ser ficar entre as cinco maiores economias do mundo num prazo de 10, 12 anos, se souber o caminho que quer tomar. Nós temos que ser uma potência no agro, que nós já somos, mas do só ser uma potência do agro não serve. Nós temos que ser o supermercado do mundo. Não adianta pegar a soja aqui e mandar para engordar os porcos, os porcos e os frangos dos asiáticos. Nós temos que industrializar tudo aqui embaladinho, cortadinho, com logo marca para enviar pros países e temos que ser uma potência nas terra ter terrazaras estão faladas agora e na energia limpa. Isso é a base econômica do Brasil que lamentavelmente a gente não usa. Governador, em 30 segundos, o que que falta na sua opinião pra gente fechar um acordo com os Estados Unidos? Que atitude falta? é alguém ir lá sentar com os Estados Unidos, como fez o Canadá, como fez a Índia, como fez a China, como fez o México, e parar de falar de desdolarização do comércio. O Trump não pegou o Brasil para discutir esse assunto por causa de Bolsonaro. Eh, o Bolsonaro não é mais importante que a relação do Brasil e Estados Unidos. Claro que pode ter até um afeto ali entre os dois, mas a discussão de desdolarizar o comércio, que nem a China que fatura 25 trilhões de PIB, a Rússia que é o maior inimigo dos Estados Unidos nunca tocou nesse assunto. A Índia que cresce 7.6 nunca tocou nesse assunto. Aí foi um brasileiro querer falar de desdolarização do comércio. Quer dizer, uma falta de inteligência. Tarcísio, eu não quero entrar no mérito de quem criou, como foi. Agora, o fato que o estado de São Paulo é muito dependente da exportação de suco de laranja pros Estados Unidos, de peças e componentes a Imraer, Caterpila produz no estado de São Paulo. Uma série de empresas que estão aqui vão ser muito afetadas. E esse problema caiu no colo de todo mundo. Que que o senhor tá fazendo para ajudar a resolver? Olha, vamos lá. Primeiro, a gente tem feito várias simulações e o efeito pode ser muito severo, de fato, né? Do ponto de vista de economia, do ponto de vista de PIB, de massa salarial, do ponto de vista de emprego. Então, a gente tá vendo que isso pode trazer um efeito que pode variar de 03 a 2.7% do PIB. A gente pode estar falando de 44.000 a 120.000 1000 empregos a menos. Isso eu tô falando só do cenário de São Paulo. A gente pode estar falando aí eh de uma perda de massa salarial de 3 B a 7 B por ano. Então, de fato, é muito impactante. Agora, o que me preocupa é o pequeno produtor de café, porque em cada contêiner que sai do Porto de Santos, sai lá um blend de vários pequenos produtores cooperativados. Me preocupa uma empresa global como Caterpila, que fabrica é uma das únicas plantas que fabrica toda série de equipamentos e que exporta muito pros Estados Unidos. E aí uma empresa global pode desligar a chave aqui, ligar em outro lugar para fazer essa exportação. E isso traz um efeito na cadeia, porque tem a as empresas que fabricam os aços planos que fornecem para caterpila. Me preocupa a Embraé que manda os aviões executivos que são fabricados em Gavião Peixoto, manda a aviação, os aviões da aviação comercial que são fabricados em São José dos Campos. E a gente tá falando de impor eh um ônus significativo. A a indústria da laranja tem uma estrutura própria logística para isso. Então, o efeito é maléfico. O que que a gente tá fazendo aqui? Primeiro ponto, eh vamos liberar um crédito subsidiado, um crédito muito mais barato, né? com uma taxa de juro subsidiada, com 5 anos para pagar, com um ano de carência para tentar dar um fôlego, tentar dar fluxo de caixa. Segundo, vamos fazer uma grande liberação de créditos acumulados de ICMS e a gente tá estudando outras medidas. Terceiro, estamos conversando, a gente tá buscando parlamentares americanos, estamos buscando as os contrapartes americanos, as empresas americanas, tentando pegar agentes do governo americano que possam sensibilizar pro tamanho do problema, né? E estamos fazendo isso de uma forma profissional, de uma forma silenciosa para ver se a gente consegue atenuar esses efeitos, porque infelizmente hoje a gente vive um momento onde se busca tirar proveito político de todo, se busca dividir o país. E aí o Ronald Regaer tem uma frase que é célebre, né, e que é super importante, super atual pro momento que a gente tá vivendo. A gente nunca vai fortalecer o fraco enfraquecendo forte. A gente nunca vai fortalecer o assalariado prejudicando o empregador. A gente nunca vai ajudar aqueles que precisam da gente, da da ajuda permanente pro estado, fazendo o que eles deveriam também fazer. E é isso que a gente não pode aceitar. É esse cenário de nada pode estar acima do interesse nacional. E quando a gente fala em soberania, a pior agressão soberania é a divisão interna. A divisão interna é o que enfraquece o país. Então, se a gente não botar a bola no chão, não agir com adulto e não resolver o problema, quem vai perder é o Brasil e a consequência virá. E aí nós vamos trabalhar para que a consequência não venha. Governador Ronaldo Caiado, esse problema chegou também no estado do Goiás. É, sem dúvida. Eh, nós fomos duramente acometidos na área de carne, carne bovina, frigoríficos fechando planta. Hã? Frigoríficos fechando planta. Correto, ó. fechando, cancelando abate, tudo isso repercutiu a parte de açúc também que era grande parte de exportação. Mas agora voltando ao tema principal que é exatamente esse do tarifaço, eh que vocês viram uma coisa que tá bem claro, na verdade o Lula não quer resolver o problema do tarifaço. Vamos ser realist. Todos nós aqui temos aí a capacidade de interpretar muito bem o que que é que ele está criando com tudo isso, não é? Ao invés dele tentar buscar aquilo que foi colocado aqui pelo Ratim, pelo Tarcísio, que é de ter aquilo que é um itamarati brasileiro, a chancelaria brasileira já foi tida como uma das melhores do mundo. Eles destruíram o Itamarati brasileiro, tá certo? Hoje é muito mais um Itamarati ideológico do que um Itamarati de poder buscar soluções, como nós vimos agora a Índia buscar, Indonésia, União Europeia, a China, todo mundo saiu aí da taxa, veio para 15%. E o Brasil ele fica cada hora com uma frasezinha de efeito. Ah, é o imperador do mundo. Ah, só vai ter problema o dia que eu eh resolver taxar os americanos. Ah, eu vou chupar jabuticaba. Então vocês veem que não tem nada de responsabilidade. Ele tá fazendo isso num acirramento ideológico, num acirramento de luta de classe para antecipar o processo eleitoral. Quem é o Lula para falar de soberania, gente? Pelo amor de Deus, é o maior entreguista do mundo. Tava lá batendo palma, tava lá batendo palma pros russos invadindo a Ucrânia. Tá certo? Quem é um homem desse para falar em democracia, afrontando o Milei ali agora a pouco lá indo na casa da Cristina Kna lá dizendo que ela deveria ser liberada, que é um absurdo. Então vocês veem que o Brasil hoje tá sendo jogado na mão de um homem que ele não tem o menor preparo para governar mais o país. O que fica claro é que ele, ao invés de ter lá um um ministro da da fazenda, um ministro de planejamento capaz de debater os grandes temas, ele se foca no maqueteiro dele. Ele é ele é um presidente de maqueteiro que quer fazer sua campanha em 2026. Ele não quer papo, ele não quer conversar com o governo americano e ele quer pousar como se ele falasse em soberania. Então, soberania, eh, nós sabemos muito bem se o Brasil é dos brasileiros. Sim, mas o Brasil não é do PT, tá certo? O Brasil é dos brasileiros. Por exemplo, nem eu, nem o Tarciso, nem o Ratim, nós não fomos consultad posição, não. E nós governadores estamos sofrendo por uma irresponsabilidade do seu Lula, que até hoje não mandou ninguém para fazer o trabalho da chancelaria. Quem tá sofrendo somos nós três aqui. É problema na carne, é problema na exportação e dele também. E quem? E vem cá. E a nós nós estamos de acordo com essa postura dele? Não, não estamos não. Tá certo? Então os governadores têm que ter poder de decisão nesse assunto também, não é querer decidir por Goiás, por São Paulo, pelo Paraná e pelos outros estados. Esta é a fronta que tem sido feita a nós, Caiado. O outro dia desse eu tava no interior do Paraná em Cambeiraí, correto? Carambeí. Isso. Onde tem a cooperativa Castrol não? E a Batavo, a antiga Batavo, a Frízia hoje. Exatamente. E lá Caiado, Tarcísio, eu nasci numa cidade que também é cooperativa, né? No interior do Espírito Santo, a co Abriel. Estudei no colégio cooperativista e tinha uma frase que me chamou atenção na batava que era o seguinte: “Nenhum de nós somos tão bons como todos nós juntos. Nenhum de nós somos tão bons como todos nós juntos”. Com essa frase, a gente pode esperar da direita brasileira, aqui representada por vocês, algum tipo de união em 2026 para o cenário eleitoral, começando por você, Rafael. Sim. Eh, primeiro, primeiro um ponto positivo. Eh, esse, vamos dizer, esse espectro, né, ideológico tem quadros e bons quadros. O duro, o grande problema quando se não tivesse quadros para poder representar. Segundo, a imprensa às vezes eh nos cobra, né, mas tem união, vai ser quando? vai ser no primeiro turno, vai ser, veja, os existe um processo partidário, os partidos precisam, obviamente, eleger os seus representantes através de deputados, senadores. E é natural que talvez num primeiro momento cada partido busque ter o seu candidato, não só a deputado, senador, mas a governador, mas também a presidente. E isso é bom. o debate mesmo entre os candidatos do mesmo espectro, isso fortalece a nossa democracia e fortalece a política, a boa política. O mais importante é que é um processo que provavelmente é de dois turnos. Então aquele que puder e tiver condição e tiver a alegria de ir para um segundo turno, eu não tenho dúvida que vai ter a competência de juntar todo esse time aqui para poder apresentar um novo projeto pro Brasil, que é o mais importante. [Aplausos] Governador Ronaldo Caiado, o senhor espera uma união da direita? Olha, eh, vocês sabem que o nome do seu partido é União Brasil, né? Já começa por aí na área da economia. Eu tenho que tomar lição aqui de todos vocês, mas modestia parte nós já temos uns anos de política e nós já temos uma certa experiência, né? Ratinho, Tarcis e tudo mais. Minha gente, eu sei que às vezes a ansiedade da pessoa de querer achar que vai ter uma convergência de um único nome num primeiro turno. Eu tenho que reconhecer que a única liderança no Brasil que deu conta de mobilizar, tá certo? E levar a população a participar dos movimentos populares, sem dúvida, é o Bolsonaro, tá certo? Eh, além dele, todos nós somos líderes, de uma certa maneira, regionais. É lógico, o Tarcis tem um um espelho maior de São Paulo aqui, é uma é uma estrutura maior Paraná, eu sou lá de Goiás, pequenininho e tal, mas sabe como é que é? Cada um tem sua área de influência. Quando você solta um primeiro candidato só no primeiro turno, um único candidato, você dá paraa máquina do PT uma capacidade destrutiva que vocês não estão imaginando. Ele tem que destruir um único candidato, usando toda a máquina do governo para destruir aquele candidato. E no entanto, quando nós somos aqui três candidatos, tá certo? Eu não tem como nos atingir a todos nós. E nós vamos chegar, um vai chegar no segundo turno e todos os outros vamos estar junto. É essa que é a realidade. Nós temos que ganhar as eleições. Nós vamos ganhar as eleições. Mas entendam, o que eu peço de vocês é o que eu peço de vocês é que acreditem em nós. Nós sabemos fazer política, tanto é que nós sabemos governar nossos estados e nós governamos com a participação da Assembleia Legislativa, com o Tribunal de Justiça, com o Ministério Público, com o Tribunal de Contas, com a Defensoria Pública. Ninguém governa no autoritarismo. Nós nós dialogamos e desenvolvemos o Estado. Agora vocês precisam de acreditar em nós. Nós vamos saber ter um primeiro turno e no segundo turno, se Deus quiser, nós vamos dar conta de mostrar que a direita brasileira vai ser vitoriosa, se Deus quiser, nessa eleição. [Aplausos] Governador Tarciso, a União faz a força. Sem dúvida, a União faz a força. A gente tem consciência exata. do momento crítico que o país está vivendo. O país está se distanciando das suas vocações. Imagina que a carga tributária vem aumentando, um imposto novo a cada 37 dias, um país que tá maltratando o seu empreendedor, um governo que prega a divisão. Mas tem a boa notícia. Imagina que a gente sabe, né, o país que sempre teve carga tributária, que oscilou determinado em determinado range, a gente tá no teto desse range. A gente tem receita de 19% do PIB. quando a gente sempre variou de 16 a 19, fazendo zero de superavit com déficit nominal expressivo, né? Défic nominal que estão impondo aí crescimento da nossa relação dívida PIB. Isso vai ter que ter um freio. E a boa notícia é que nós temos um grupo que sabe exatamente o caminho, que tem o caminho e tem a liderança para fazer uma reforma administrativa, tem o caminho e a liderança para trazer a desindexação da economia, tem o caminho, a liderança para fazer a desvinculação, tem o caminho a liderança para poder colocar o Brasil no eixo do crescimento, para trazer a segurança, para endurecer com os bandidos. Tem uma turma aqui que sabe o que tem que fazer. Essa é a boa notícia número um. A boa notícia número dois é que o projeto nacional tá acima de todas as vaidades. Então eu prego sim a União e seja o momento que foi e aí há a sabedoria para definir esse melhor momento, definir a melhor estratégia, porque a gente tem que mudar o rumo do Brasil. O Brasil merece isso. O Brasil é um país muito grande, de gente trabalhadora, de gente criativa. O Brasil é um país que tá vocacionado para dar certo. O Brasil é um país que tá vocacionado para explorar os seus diferenciais competitivos na área da transição energética, os seus diferenciais competitivos na área da economia do conhecimento, seus diferenciais na área da biotecnologia. Tá preparado para dar um salto? E tem gente boa para isso. Se engana quem pensa que uma liderança como Jair Bolsonaro vai ficar de fora desse processo, seja na condição que for, porque ele vai participar desse processo. Se engana quem pensa que vai haver um grande racha na direita. Não vai, porque essa turma vai estar unida e essa turma vai transformar esse país, porque o Brasil merece. [Aplausos] Meus amigos e minhas amigas, estamos num momento onde vamos passar para uma eleição e talvez o maior lição que a gente tenha tido nos últimos anos foi para que a gente se envolva no processo. A omissão custa muito pra gente, custa em segurança pública, custa em saúde, custa no aumento de impostos de todos nós. Portanto, é importante que todos aqui no seu especto, seja na Câmara dos Vereadores, na prefeitura da sua cidade, no governo estadual, no deputado estadual, no governo federal, nos Rotares Clubes, nos Lions Clubes, nas associações comerciais, se envolvam, debatam, porque só assim a gente vai construir um país bom e justo para todos. É com essas palavras que eu termino. Pir uma salva de palmas aos nossos panelistas e uma boa ex para vocês. [Aplausos] [Música]

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *