O Brasil tá ficando cada vez mais pobre? (isso é muito sério)
0Seja muito bem-vindo a mais um episódio desse canal. Eu sou Sobrevivente e nesse vídeo eu quero conversar com você sobre o futuro do nosso país. Eu gostaria que você me dissesse aí nos comentários agora no início do vídeo se você tem esperanças de que o Brasil realmente vai se tornar uma potência mundial algum dia ou se a gente vai ser sempre um país de terceiro mundo. Porque o que que tá acontecendo? O Brasil ele tem crescido economicamente nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, o PIB por pessoa, o PIB per capita. era de cerca de $14.000 e em 2023 passou para mais de $.000. Eu sei, eu sei. O vídeo já começa com dado confuso, né? Você pode me perguntar: “Abrevivente, o que diabos é o PIB por pessoa?” Então, o seguinte, deixa eu explicar para você. O PIB por pessoa ou PIB per capita é o valor total que o país produziu dividido pela quantidade de habitantes. Isso não quer dizer que todo mundo recebe esse valor aqui de, cadê? Não é isso? Se você recebesse isso, sua vida tava tranquila, né? Isso aqui é basicamente uma média. Ela serve para comparar a média de diferentes países ou ver se um país tá ficando mais rico ou mais pobre ao longo do tempo. Por que que eu tô trazendo esses dados aqui para você? Em 2020, esse PIB era de $14.000 aqui no Brasil. Em 2023, ele subiu para $.000, o que é ótimo. E você deve estar me perguntando agora, sobrevivente e 2025. Bom, nesse ano a previsão é que chegue a mais de 23.000. E esses são números bem positivos pro Brasil. Isso significa que a gente tá indo bem, certo? A gente vai falar sobre isso ainda. Mas o que que acontece? Isso mostra, esses números mostram que o país se recuperou do pandemônio e tá avançando economicamente, apesar, claro, dos problemas que a gente tem. Então, com isso, a economia do Brasil cresceu, o consumo aumentou e muita gente saiu da miséria. Mas sobrevivente, você tá me falando esses dados positivos aqui do Brasil, mas eu não tô vendo as coisas positivas assim não, cara. Tá tudo muito caro para mim. A vida aqui parece que tá piorando. Eu não sei de onde você tá tirando esses dados, sobrevivente. O ponto é o seguinte. O problema é que, embora o Brasil esteja melhorando, e isso é um fato, os outros países estão crescendo mais rápidos do que a gente. Você tá vendo esse gráfico aqui? Ele basicamente informa que o Brasil tá se aproximando da metade inferior do ranking global do PIB per capita. O primeiro dado aqui é de 1980 e a gente pode ver que o Brasil tá na posição 48. A projeção para 2030, por exemplo, é que o Brasil esteja na posição 89, acima de apenas seis países da metade inferior do ranking, ou seja, dos países mais pobres. Então, desde 1980, a gente vem caindo gradativamente, fazendo com que o Brasil se torne um país mais pobre. Você tá entendendo esse vídeo até agora? A nossa economia não tá tão ruim quanto todo mundo pensa. A gente tem melhorias, mas os outros países têm melhorado muito mais, fazendo com que a gente fique cada vez mais pobre. Isso quer dizer que mesmo que o Brasil esteja melhor do que ele esteve antes, esses outros países estão ultrapassando a gente. E por que que isso tá acontecendo com o Brasil? Bom, é justamente isso que a gente vai conversar nesse vídeo. Antes, por favor, comenta um oi sobrevivente para me ajudar com o engajamento desse vídeo. Eu te respondo com coraçãozinho. É o seguinte: por o Brasil tá ficando mais pobre em relação aos outros países? Existem vários motivos para isso, tá? Não existe só um motivo do porque o Brasil é pobre, mas eu vou te explicar cada um deles. O primeiro motivo é a baixa produtividade do Brasil. De uma forma bem simples, a gente pode entender produtividade como a velocidade que um país gera riqueza. Quanto mais produtivo for um país, mais rápido ele gera riqueza, ele gera dinheiro, ele fica menos pobre. E como é que essa produtividade é aumentada sobrevivente? Bom, investindo em educação, inovação e infraestrutura. São três áreas que o nosso Brasil é completamente fraco. Nós não somos uma referência em educação. Nós não somos uma referência em inovação. Nós não somos uma referência em infraestrutura. Essas áreas são áreas em que o Brasil tá muito fraco ainda. Além disso, aqui no nosso país tem muita burocracia. Aqui tudo é muito complicado. Se exigem vários sistemas, várias papeladas. Tudo isso acaba sendo consequência do inchaço do Estado e de forma geral isso prejudica a produtividade no Brasil. Porque com tanta burocracia as empresas ficam menos competitivas e claro tem reformas em andamento, tem alguns grupos dentro do governo que estão tentando melhorar isso, só que ainda vai levar tempo para ter algum efeito. O segundo motivo do Brasil ser um país pobre em relação aos outros é porque a gente tem uma dívida muito alta e a gente tem problemas também nas contas públicas. O Brasil gasta muito mais do que arrecada e tem uma dívida alta. Eu sei que você já ouviu isso em vários vídeos, eu sei que você já ouviu isso no Jornal Nacional ou algo do tipo, mas caso você não saiba, a dívida do Brasil deve chegar a 80% do tamanho da economia esse ano. E isso é muito mais do que a média de outros países parecidos com a gente. Mas olha só, 80% do tamanho da nossa economia em dívida. 80% em dívida. Nesse momento você percebe o desespero do Hadad em conseguir mais e mais arrecadação todo santo dia. É justamente porque 80% da economia do país tá em dívida. Isso é muito dinheiro. É por isso essa necessidade absurda de equilibrar as contas públicas. E parte disso, dessa dívida, existe porque o Brasil tem muitos gastos obrigatórios, gastos com saúde, aposentadoria e salários. E a nossa população, ela tá envelhecendo. A gente pode ver aqui, por exemplo, em 1980, essa é a base da pirâmide. A galera mais nova, ó, 0 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 24, 15. Essa parte de baixo está gordinha aqui, porque a galera mais jovem era a maioria em 1980 e a galera mais velha era minoria. Que que acontece? A gente vem aqui para 2017 e olha a mudança de um gráfico para outro. A parte mais jovem ficou nesse setor aqui e nesse aqui também. Mas essa é a previsão para 2060. Olha como a pirâmide deixa de ser uma pirâmide e acaba se tornando um retângulo. De certa forma a nossa população tá envelhecendo muito e esses gastos vão aumentar ainda mais. Ou seja, se hoje a dívida já é 80%, quanto é que vai ser em 2060? Então, quando o governo tenta estimular a economia gastando mais, isso ajuda por um tempo, só que também gera inflação, gera juros altos, o que atrapalha também o crescimento do país. E lembrando que os nossos políticos pesam para caramba no nosso bolso também. Deputado federal e senador, por exemplo, os caras ganham R$ 46.000 por mês. Eu acho um absurdo qualquer emprego público alguém ganhar R$ 46.000. Isso dá mais de Rio milhão deais por ano só de salário. Aí você pensa 513 deputados federais, 81 senadores. Isso dá 330 milhões por ano só com o salário bruto deles, sem falar em benefícios. Porque se a gente for juntar 1059 deputados estaduais, mais de 58.000 E vereadores, governadores, prefeitos e vices, o custo total, só com o salário dessa galera maldita aí passa dos 10 bilhões por ano. Isso é muito dinheiro e nós estamos contando apenas o salário desses parasitas. Isso porque a gente não colocou os benefícios e os privilégios nessa conta, porque os políticos também têm direito a auxílio moradia de mais de R$ 4.000 por mês, porque R$ 46.000 não é o suficiente para alugar uma casa, né? Tem também uma verba de gabinete de R$ 111.000 por deputado, que dá para contratar até 25 assessores, um cotão de 30 a 50.000 por mês para passagens, gasolinas e outros custos. Sem falar em carros oficiais, plano de saúde, aposentadoria especial, entre outras coisas, você vê que todos os benefícios que forem possíveis esses desgraçados vão aprovar para eles, enquanto o resto da população continua sofrendo com salário mínimo. No fim das contas, o custo médio por deputado federal, contudo incluído, pode passar de 13 milhões por ano. O orçamento total da Câmara e do Senado em 2025 é de cerca de 25 bilhões. É um dinheiro absurdo. A gente tá falando de bilhões de reais. Eu inclusive eu vi uma sugestão de vincular o salário dos políticos ao salário mínimo para que não tenha aumento, sei lá, eles resolvem, por exemplo, acordar um dia e falar: “Ah, vamos aumentar em 20% o salário”. Para que não tenha esse tipo de coisa? Eu vi isso numa postagem aqui. Salários de políticos deveriam ser baseados no salário mínimo. Deputado federal hoje tira por volta de 46.000 por mês, aproximadamente 30 vezes o salário mínimo. O cara ganha 30 vezes em um mês o que você recebe de salário, por exemplo. Continuando, ao invés deles poderem reajustar o salário deles livremente, tanto os deputados como qualquer outro político com cargo público tinha que ter o salário atrelado ao salário mínimo. Por exemplo, agora deputado federal ganha 20 vezes o salário mínimo. Ah, mas daí meu salário vai cair”, disse o deputado, que vai em uma reunião e tira mais de 40 conto por mês. Pois bem, das duas uma, ou vota para aumentar o mínimo e ajuda o Brasil inteiro, ou fica de boa no salário que tá e foca no trabalho ao invés da mamata. E essa ideia aqui inicialmente parece interessante, só que se não fosse possível aumentar o salário, porque é vinculado ao salário mínimo, né, o salário de deputado, os caras iam aumentar os benefícios, iam aumentar os privilégios. Não tem como a gente fugir disso aqui no Brasil. Aí o primeiro comentário é bem interessante. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. E aqui ele cita fonte. Então, nem isso seria possível, não de forma direta, pelo menos. Só que agora vem o pior fator, que é a corrupção no Brasil. É difícil saber exatamente quanto é desviado devido à corrupção, porque tem muitos esquemas que ainda não foram descobertos. Muita corrupção por debaixo dos planos, muitos esquemas simples até demais, ao ponto de desviar pouco dinheiro, mas que pela quantidade deles o montante final é absurdo. Só que a estimativa é que a corrupção aqui no Brasil custe entre 2 e 3% do PIB por ano. Você pode pensar assim, sobrevivente, 2 a 3% é pouca coisa, pô. Ó, 3% não é nada. Só que isso dá algo entre 230 bilhões e 345 bilhões deais esse ano, por exemplo. O valor que o Brasil gasta e entre aspas, né, porque ele é roubado pela corrupção, é quase 30 vezes maior que o custo com salário de políticos. Esse valor, para você ter ideia, supera todo o orçamento previsto paraa educação pública esse ano. E esse dinheiro, ele sai de obras públicas superfaturadas, de contratos com propina, de empresas falsas e muitas outras fraudes. E o pior que além de sumir com o dinheiro, a corrupção atrapalha diretamente o Brasil a crescer, porque afasta empresas, aumenta o preço das coisas e piora os serviços públicos. O problema é que a corrupção já é a cultura do Brasil. O jeitinho brasileiro já faz parte de cada um de nós. E são poucas as pessoas que são realmente honestas aqui no Brasil. Eu desconfio que talvez ninguém seja, nem você e nem eu também. A gente vê esse desabafo aqui. Estou cansado da capacidade do brasileiro médio de ser corrupto. Muita corrupção no Brasil seria evitada se o brasileiro médio não fosse extremamente corrupto. Estava vendo no Fantástico sobre golpes na farmácia popular, onde donos de farmácias vendiam o CNPJ para pessoas darem golpes. Me cansa isso. É gente comprando celular roubado, gente que aceita propina para fazer algo. Pessoas que exigem um cafezinho para passar a pessoa na prova de direção da autoescola, pessoas que aceitam propina para passar um aluno na aula. Pessoas que furam fila na cara de pau. Pessoas que falam de indústria da multa, mas são incapazes de seguir a porcaria da lei. Pessoas que recebem troco errado e não devolvem. Gente que justifica roubo ou furto com tal achado não é roubado. E isso até quando sabem quem é o dono e fingem de sonços. Falam dos políticos, mas não entendem que são corruptos e que se não tivessem pessoas para aceitar corrupção do dia a dia, a corrupção diminuiria exponencialmente. Viver no Brasil é cansativo, bando de gente que se coloca como a pessoa mais honesta e certa do mundo e faz todas essas coisas. Se alguém fala que é cidadão de bem para mim, eu já vejo como um pilantra de marca maior e já fico com 200 pés atrás. Eu tenho uma visão parecida com desse post. Eu acredito que a corrupção já é algo instalado na nossa cultura. E claro, toda a questão que envolve poder público ou poder de forma geral tem corrupção, mas a minha percepção é que aqui no Brasil isso é ainda pior. O terceiro fator do Brasil ser dessa forma é que o nosso país ele é bem desigual. O Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo. Isso quer dizer que nem todo mundo tem as mesmas chances na vida. E essas barreiras fazem com que muitas pessoas não consigam desenvolver todo o seu potencial. O Banco Mundial, ele tem um índice chamado de capital humano ou índice de capital humano. E esse índice basicamente mede o quantas crianças de um país podem crescer e ser produtivas quando adultas. Para você ter ideia como isso é aqui no Brasil, as crianças daqui atingem só 55% do que poderiam alcançar se elas tivessem saúde e educação de qualidade. Em comparação, alguns países, como a Coreia do Sul, por exemplo, apostaram pesado em educação pública, que é o que falta aqui no nosso país, e uma educação pública de qualidade para todo mundo. Qual o resultado disso? Eles têm uma renda por pessoa bem maior do que o Brasil. Vamos lá, 1980 de novo. Olha como a Coreia tava abaixo do Brasil. A gente vai para 2023. Olha a diferença. Chega a ser absurdo, né? O nosso gráfico crescendo devagarzinho e o da Coreia do Sul explodindo aqui. A legenda do gráfico diz: “Ata produtividade ajudou o PIB per capita da Coreia do Sul a ultrapassar o do Brasil em milhares de dólares ajustados por paridade de poder de compra. Mais uma vez o que eu tava dizendo, o nosso país ele tá melhorando, mas a melhora dele tá tão fraca em relação à melhora dos outros países que no fim das contas a gente acaba ficando mais pobre. Felizmente a gente tem tido boas notícias em relação a isso, como essa notícia aqui, saída no G1, desigualdade no Brasil atinge menor nível da série histórica do IBG. A oferta de empregos em 2024 foi o principal fator que fez a renda dos brasileiros bater recorde. Porém, lembrando que essa notícia é sobre desigualdade de renda e não desigualdade de forma geral, tá? é uma boa notícia, mas não diz respeito à desigualdade total das pessoas, é só desigualdade de renda, que já é muita coisa claro. E o quarto ponto do Brasil ser pobre do jeito que é, é que os fatores externos pesam muito pra gente. Sim, lá fora, o mundo vive um momento bem difícil, tá tendo muitos conflitos, tá tendo muitas barreiras, inclusive comerciais, como a que o Trump quer impor pra gente, como esse homem laranja aí, desgraçado. E tudo isso afeta as exportações brasileiras, ou seja, os produtos que a gente vende pro mundo. Inclusive, até mesmo com países parceiros, como a gente pode ver aqui, um membro lá do grupo postou logo cedo hoje isso. Venezuela ignora acordo e passa a taxar produtos do Brasil. País é o principal parceiro comercial de Hororaima e agora cobra tarifa que varia de 15 a 77%. Autoridades brasileiras buscam esclarecimento. Ninguém tá respeitando o Brasil mais. Enfim, o que que acontece? Se outros países compram da gente, o Brasil lucra menos. E a economia sente aqui dentro a situação política também pesa todo esse lance de o Bolsonaro ser condenado, o Lula tá com a popularidade baixa, o Alexandre de Moraes ser visto como ditador pelas pessoas do lado de fora aqui do país. Tudo isso pesa na nossa economia também. Tudo isso gera uma sensação de caos político, em que investidores não tm tanta coragem de trazer o dinheiro aqui pro Brasil, justamente porque muita coisa parece incerta. E a gente precisa falar também da corrupção antiga. Coisas que aconteceram entre 2009 e 2015, por exemplo, atrapalharam o crescimento do Brasil. Nessa época, o governo mexeu demais na economia e isso resultou num crescimento bem fraco. Nesses anos, o Brasil crescia um pouco e logo depois ele entrava em crise. Em um termo que muitas pessoas usavam na mídia era o voo de galinha, que o Brasil melhorava um pouquinho, caía. Melhorava um pouquinho, caía de novo e assim sucessivamente. Apesar disso tudo, tá? Para não falar assim, ai meu Deus, o Brasil é uma completa desgraça, nada funciona. Tem áreas que seguram bastante a economia aqui do Brasil, principalmente o agronegócio, que claro, foca mais no mercado externo do que interno. Sim, deveria focar um pouquinho mais aqui também, mas o agro acaba ajudando a economia do Brasil quando a gente leva algumas coisas em consideração. A previsão, no final das contas, é que em 2025 o Brasil cresça 2,2%. E esse número é melhor do que o de países ricos, só que ainda é menor do que o crescimento médio de outros países em desenvolvimento, que deve ser mais ou menos 3,7%. Que que acontece? Países que estão melhorando, que estão subindo no ranking de riqueza, vão ter lá um crescimento de mais ou menos 3,7% e o Brasil vai crescer 2,2%. Claro, isso são estimativas, isso são previsões e claro, poderia também ser muito pior, tá? Poderia ser que o Brasil estivesse ficando mais pobre. sem esses 2,2% aqui de crescimento, mas é só pra gente ver o quanto a gente tá sendo deixado para trás por outros países. Tá bom, sobrevivente, tá bom, já entendi. O Brasil não tá tão bem assim, beleza. Ai, que saco, sobrevivente. Mas qual a solução pro Brasil crescer de verdade, passar dos outros? Então, sobrevivente, qual a solução pro nosso país dar certo? Então, essa parte entra numa espécie de batalha ideológica. Cada ideologia vai ter soluções diferentes pro Brasil crescer. A galera comunista tem uma solução, a galera liberal tem outra, pessoal de esquerda e direita, enfim, são posturas diferentes, são ideias diferentes. Mas o básico que a gente pode dizer é o seguinte: a gente tem que investir de verdade em educação. A gente tem que melhorar o ensino das escolas públicas, a gente tem que melhorar o ensino técnico. A gente tem que aumentar o acesso ao ensino superior. A gente tem que fazer com que essa educação gere muito mais riqueza no futuro. Porque quando as pessoas têm mais conhecimento, e eu digo conhecimento técnico e acadêmico mesmo, elas produzem melhor, elas conseguem empregos melhores e movimentam muito mais a economia. O problema é que investir na educação é você plantar agora para colher os frutos daqui a duas gerações, talvez daqui a uma geração, não é do dia pra noite. Só que isso exige muito investimento financeiro, principalmente nas regiões mais pobres, e lá os resultados vão demorar a aparecer mais ainda. E o pior é que só mais dinheiro também não resolve. Não é jogar um caminão de dinheiro na educação, porque lembra, tem a corrupção, tem a falta de planejamento, tem uma série de outros problemas. Então é preciso ter a certeza de que o dinheiro vai pro canto correto mesmo. Outra aposta interessante e importante é inovação e tecnologia. O Brasil felizmente tem alguns incentivos nesse caminho. Tem várias startups que nascem aqui. Algo que pode gerar bons empregos, pode atrair empresas de fora e pode deixar o Brasil mais competitivo no cenário global. Só que o que que acontece? Burocracia. A burocracia daqui pesa muito pras empresas e tira competitividade. A gente acaba perdendo espaço para empresas de fora. E isso não é nada simples de resolver. principalmente porque depende daquela porrada de político que não trabalha. Além disso, tem as reformas fiscais e tributárias, que também são vistas como essenciais, porque o sistema de impostos aqui no Brasil é confuso, é pesado, é feito de forma arrecadar e de forma não devolver essa arrecadação pra gente. Então isso afasta muitos investimentos também. A ideia, claro, era simplificar tudo isso e controlar melhor os gastos do governo. Isso daria muito mais segurança para quem quer investir aqui e deixaria o país mais equilibrado financeiramente. Só que no início, claro, pode acontecer assim, de algumas pessoas ou de algumas empresas pagarem mais impostos e isso ninguém vai querer, tá? Isso é uma medida não popular, isso vai gerar críticas, vai gerar uma porrada de resistência e também é muito comum debate se o governo tá fazendo o suficiente para cortar os seus próprios gastos. Spoiler, não tá, né? Ele sempre prefere arrecadar mais do que cortar os gastos dele. E a recomendação também da UCDE é que a gente deveria abrir mais a economia pro mundo, ou seja, reduzir as tarifas, tornar o ambiente de negócios mais simples e facilitar o comércio internacional. Com isso, teoricamente, o Brasil iria atrair mais empresas, gerar mais empregos e produzir com mais eficiência. E por último, o outro ponto fundamental é reduzir a desigualdade. Só que essa é uma questão social bem trabalhosa e vai demorar décadas para surtir efeitos duradouros. Então é uma aposta que nenhum governo vai querer fazer, porque quando um governo assume as pessoas querem ver resultados na hora. Sobrevivente, por que ninguém faz isso? Então você elencou aí fora de tanto viés assim, possíveis soluções, por que que ninguém coloca essas soluções em prática? E a resposta é bem simples, porque o nosso governo, de forma geral, é cheio de influências. da Prefeitura de Pipoquinha do Norte até a presidência da República, o interesse individual tem mais valor que o interesse coletivo. Isso é algo que precisa ser mudado culturalmente. A gente nunca vai ver um político, aliás, um político não, alguns políticos têm esse discurso, mas a gente nunca vai ver a maioria dos políticos lutando para reduzir o próprio salário, lutando para reduzir os próprios privilégios. É por isso que eu não tenho esperanças de um dia o Brasil se tornar um país de primeiro mundo. Quem sabe daqui a umas 20 gerações, né? Mas é inocência nossa achar que não tem alguma evolução. Tá tendo. O problema é que os outros países estão passando a gente, mas tem evolução. Poderia ser pior. A gente poderia estar caminhando cada vez mais pro negativo. E não é isso que tá acontecendo. A gente pode ver aqui, por exemplo, Bolsa Família, quase 1 milhão, né? 958.000 famílias superam pobreza e deixam um programa. Brasil tira 8,7 milhões de pessoas da pobreza em um ano, disse BG. Brasil atinge menor nível de pobreza e pobreza extrema da série histórica do EBG. Pesquisa mostra que 8,7 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza no Brasil entre 2022 e 2023. Tem índices positivos. O problema é que mesmo com índices positivos, a gente tá sendo deixado para trás. Compartilha esse vídeo com seu amigo que tem esperanças de um Brasil melhor ou que já tá querendo sair daqui e ir para qualquer outro país antes que o barco afunde. 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