O Brasil vai explodir ou voar — não tem plano B

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O Brasil tá sentado em uma mina de ouro, mas insiste em ter uma mentalidade de mendigo. O mundo já virou a chave e a gente segue tropeçando nos mesmos erros. O cronômetro já bateu 45 do segundo tempo. A placa de acréscimo já vai subir, agora é tudo ou nada. Ou o Brasil decola ou reconhece que vai ser só mais um país pobre, frustrado e irrelevante. Hoje eu vou conversar contigo sobre duas coisas. Por que que o Brasil tá fundando e como o Brasil pode se enterrar de vez se continuar brigando com o Donald Trump? Vamos começar com o que saiu ontem, o empobrecimento brasileiro. Estudo do FMI mostra que o Brasil se aproxima cada vez mais da metade mais pobre do mundo. Para refletir aqui junto comigo. Desde que você se conhece por gente, começou a acompanhar mais o mundo, prestar mais atenção do Brasil? Seja bem sincero. Você acha que o Brasil melhorou ou o Brasil foi ralar baixo? Se você acredita que o Brasil derrapou e ficou para trás, você tá certo na tua percepção. Em 45 anos, o Brasil regrediu da posição número 48 para 87 no ranking, aproximando-se perigosamente da metade mais pobre do mundo. E o pior é que até 2030 a estimativa do FMI é que caiamos ainda mais para a posição número 89 no ranking. Imagina aqui junto comigo um jogador de futebol promissor, você bate o olho nele e pensa: “Caramba, esse cara tem tudo, talento, físico privilegiado, carisma e a torcida é apaixonada por ele. Ele tem tudo para se tornar uma estrela mundial. Só que ele começa a tomar decisões erradas. Um dia ele falta o treino, no outro ele aparece, mas chega atrasado e mamado, se envolve com influências, gente meio errada aí, meio complicado, um histórico meio sujo. Aqui dentro ele vai colocando matériapra da pior qualidade. Não entra coisa boa aqui, só coisa ruim, só coisas que ao invés de fazer ele crescer, prosperar, é uma âncora, é um peso, é um grilhão no tornozelo. Enquanto isso, os outros jogadores, muito menos talentosos, bem menos potencial, que não foram tão abençoados assim por Deus, eles estão crescendo, eles estão evoluindo, estão melhorando. Por quê? Porque se dedicam, tem consistência, tem disciplina, colocam coisas boas aqui para dentro, escolheram pessoas melhores para andar ao seu redor. Eles podem não ter talento, mas eles são trabalhadores, são focados, são honestos. Já o nosso querido garoto prodígio faz uma firula aqui, uma firula lá, um lance bonito aqui, mas não ganha campeonato. Ele sequer tem consistência nos jogos. Um jogo ele vai bem, três ele vai mal, ele não tem disciplina, ele não tem consistência e aí acontece o inevitável, ele vai ficando para trás, perde espaço no time, depois ele perde aspaço até no banco de reservas. Ninguém mais quer saber dele. A torcida que antes idolatrava, apoiava ele até o final, agora começa a perder a paciência. E com razão, esse nosso menino prodígio só vai acordar pra vida quando ele tiver sem clube, sem dinheiro, sem glamur, sem mulheres, sem status, sem nada e sem ninguém. Esse jogador é o Brasil, um país que explode potencial, transborda talento, tinha tudo para ser um Estados Unidos da vida, mas prefere o improviso, o jeitinho, a falcatrua, a malandragem, o vitimismo, o assistencialismo e a idolatria ao fracasso e o culto à pobreza. Seus avós escutavam no radinho que o Brasil era o país do futuro. Os seus pais assistiam a TV dizer a mesma coisa e agora é você que vê nas redes sociais as pessoas falarem ou digitarem essa mesma frase. Mas agora o cronômetro já tá batendo 45 do segundo tempo. A placa de acréscimo já vai subir e agora é hora de decidir de uma vez por todas se o Brasil voa e enfim se torna o país do futuro ou se afunda na lama de vez. E se isso acontecer, os seus filhos e seus netos não vão continuar naquele ciclo falando do país do futuro, e sim o vergonhoso fracasso do presente. A maior tragédia do Brasil não é o que ele perdeu, é o que ele nunca teve coragem de se tornar. Se a gente fosse a Noruega, Dinamarca, a Suécia, confesso para você que não teria problema, mas a gente é um dos países que mais arrecadam e menos entrega. Pela 14ª vez, e esse estudo saiu esse ano, é o mais atualizado, nós estamos na última posição. O Brasil arranca dinheiro dos brasileiros e não retorna nada. Temos também o alto escalão do funcionalismo público, uma espécie de casta privilegiada. que acredita que nós somos países ricos. Bom, pelo menos para o contracheque deles, é realmente o Brasil é muito rico, né? Com salários, penduricálios, regalias, estruturas inchadas. Os donos do país, eu coloquei entre aspas aqui porque eu não quero tomar mais processo do que eu já tomo, tomam decisões sem pensar no longo prazo. Então, as reformas que são importantes não são feitas. aquilo que é o melhor pro brasileiro não é realizado. As políticas públicas sempre seguem interesses eleitorais. E aí entra a questão da educação, que é a base para você se tornar um cidadão mais próspero, mais eficiente, com senso crítico, capacidade de raciocínio, questiona as coisas e não aceita qualquer migalha ou tranqueira ideológica que tentam botar na sua cabeça. O problema é que o Brasil não tem educação. E fica claro, quando a gente vê o desempenho no PISA, nós gastamos muito e ficamos pior do que países mais pobres do que nós. O problema não é dinheiro para educação, não é a qualidade da educação. E como ela é muito baixa, gera trabalhadores desqualificados e mal pagos. Milhões de brasileiros vivem fazendo bicos, gambiarras, estão na informalidade, fazendo um corre ali para sobreviver, porque lá atrás a educação foi uma merda. E aí entra em cena o que todo político populista adora. pegar a galera que não consegue ter o senso crítico, não consegue crescer na vida, não consegue questionar as coisas e pagar para eles grana, botar no bolso para ganhar voto. Populismo como moeda eleitoral. O assistencialismo do Brasil, ele está cada vez mais substituindo a meritocracia. Os políticos ganham eleições prometendo esmolas. E então você soma tudo isso e culmina com o quê? Com a estagnação econômica e empobrecimento. Tá aqui embaixo o que aconteceu com o Brasil na última década, tá? A gente não prosperou, a gente não cresceu, a gente enfrentou um monte de crise financeira, política, econômica. Aí teve a questão sanitária, que daí não é muito culpa do Brasil, esse negócio de veio de fora, mas o resto foi tudo culpa nossa. Então o Brasil ele dá sempre voos de galinha, ele dá um passo pra frente, dois passos para trás, um passo pra frente, três passos para trás. E aquele brasileiro que ele cansa de tudo isso, ele fala: “Não, eu vou romper com o ciclo da pobreza, eu vou romper com o ciclo da miséria, eu quero prosperar, eu quero crescer, eu quero empreender, eu quero investir”. Esse cara é massacrado com impostos, taxas e regulações sufocantes. continuar falando sobre o PIB brasileiro, podendo perder até 175 bilhões, porque resolvemos brigar com os Estados Unidos. E agora tem 50% do Trump na nossa testa. O Brasil vai se ferrar bonito se ele continuar brigando de frente com um gorila de 450 kg chamado Donald Trump. E nós somos o cachorro caramelo. Então esse estudo ele é muito interessante porque ele mostra três cenários. O cenário atual que é esse aqui que eu tô mostrando aqui para você. Então, R 175 bilhões deais de prejuízo ao PIB brasileiro. Monte de gente perdendo emprego, queda na arrecadação de impostos. Esse aqui é o cenário base. Aí você pensa, pô, mas o cenário base é horroroso. Pois é, mas ele pode piorar. Os Estados Unidos precisam menos do Brasil do que o Brasil precisa dos Estados Unidos. E em qualquer relação, seja de geopolítica, seja econômica, seja profissional, seja amorosa, aquele lado que precisa menos do outro, ele tem mais poder. E o Donald Trump é um cara inteligente, ele sabe disso. Mas parece que o nosso governo tá cego. Dá uma olhada o que acontece se o Brasil continuar fazendo o que diz que vai fazer, que é retalhar os Estados Unidos. Olha a queda do PIB aí, ó. Olha a quantidade de empregos perdidos. tá aqui do lado, pô. Tô mostrando aqui para você. Olha a perda de arrecadação. Piora pr caramba, né? Se você achava aquele cenário ruim, esse daqui já é bem pior. E temos aqui o catástrofe, né, que é retalhação mútua com tarifas de 100%. Aí, meu amigo, o PIB vai ter um rombo, vai ter milhões de desempregados além daqueles que já estão. As famílias vão perder bilhões e bilhões de renda. Aí, esquece. Aí é fundo do buraco, crise. Brasil enterrado na lama. Ah, Rob, mas o Brasil quer mesmo retalhar o Donald Trump? Pô, cara, saiu hoje aqui na imprensa. Conheça medidas que o Brasil estuda para fazer frente ao tarifáço de Trump. Não devia nem estar estudando isso daqui. Você não precisa ser um gênio da NASA. Você não precisa ter Q de Elon Musk para você saber que a gente tá em baita desvantagem e que você tentar fazer frente ao tarifaz do Trump é botar o caramelo na frente do gorila de 450 kg. Não dá para acreditar que a gente tá fazendo um negócio desse, cara. Então aqui estão as medidas que o Brasil está estudando contra o laranjão. Primeiro, fundos para empresas. Da onde que vai vir esse dinheiro? vai ser capitalizado pelo Tesouro Nacional. Aí temos também a formação de uma comitiva com políticos e tal para tentar resolver direto lá nos Estados Unidos. Eu não sei se o Donald Trump quer ouvir vocês, tá? Ele sabe que ele é mais poderoso. Ele sabe que precisa menos do desse país aqui, ó, porque esse país precisa dele. Aí temos a prorrogação do prazo e os próprios empresários brasileiros acreditam que o cara não vai voltar atrás até o dia 1eo de agosto. A diversificação de parceiros comerciais. Ah, vão vender mais pros europeus, vão vender mais pra Ásia. Pois é, mas o problema é que ninguém é bonzinho nessa história. Se eles observam que o Brasil tá desesperado, tentando desovar as coisas, eles vão, beleza, eu compro, mas, ó, vou querer desconto. Você não tem mais como vender pros Estados Unidos, né? Então, ao invés de pagar 100 nesse negócio, eu vou pagar 70. É pegar e largar, meu querido. É igual quando o cara tá desesperado para vender uma casa, para vender um carro, ele sabe que ele não tá com a carta do poder na mão, entende? e tá achar as bigtexs. Aí você não vai estar só cutucando a onça com a vara curta, você vai estar indo lá dando um chute na bunda da onça, mexendo nas orelhinhas dela, passando a mão no focinho. Depois você não pode reclamar que a onça arrancou o seu braço fora. Pô, se você fizer isso daqui, você imagina o que que o Trump vai fazer quando você vai est provocando as empresas que mais trazem dinheiro pros Estados Unidos. Agora, O nosso bate-papo de hoje vai ficando por aqui.

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