O COMUNISMO é IMPOSSÍVEL do PONTO ECONÔMICO?!

0
Share
Copy the link

Eh, o comunismo é a é o sistema mais nefasto da história da humanidade, né? Uma coisa inacreditável. Mas antes da gente de você, né, claro, comentar sobre as mortes, os espurgos, fala um pouco do por que que o marxismo do ponto de vista da economia não funciona e pegando o Marx mesmo, a doutrina na origem mesmo, não as adaptações. A minha formação inicial é de economista, então eu posso fazer pesadas críticas ao marxismo do ponto de vista econômico. Nós não devemos nos restringir às críticas econômicas, porque o marxismo ele antes de tudo, um fenômeno espiritual de rebelião contra a ordem divina. Mas claro que essa rebelião contra a ordem divina vai se traduzir em erros em todas as dimensões da atividade humana, inclusive nas dimensões mais ligadas à matéria, como é o caso da economia. Então, se nós formos ver qual é a natureza da economia no pensamento tradicional, na escola de Salamanca ou mesmo naquilo que os economistas da escola austríaca preservaram dessa tradição, ela é um ramo da ética. Ou seja, a economia se trata de administrar os bens escassos para o bem comum, visando a virtude do indivíduo. Ela passa pela produção, ela passa pela distribuição e ela passa também pelo pelo consumo dos produtos. E toda essa estrutura da economia de produção, de distribuição e de consumo, ela precisa ser ordenada as reais necessidades do homem. Então, ela tem uma âncora ontológica nas necessidades reais do homem. Ela não está, ela não deve estar sujeita à negação da liberdade do indivíduo ou do seu caminho para as virtudes mediante a distribuição forçada de um engenheiro social, de um planejador central. Porque isso nega que o exercício das virtudes é individual. Isso nega ainda a questão do cálculo econômico. Porque só o indivíduo, tendo em vista as suas próprias aspirações, o seu cálculo subjetivo de valor e risco, é que pode tomar as decisões econômicas racionais. Isso significa que todo indivíduo vai agir racionalmente? Não, mas significa que vai ter um mecanismo de correção e erro nessa economia, né? Agora, do ponto de vista da economia marxista, campanha contra o comunismo com promoção imperdível, frete grátis e três cursos de bônus até o dia 7 de agosto. Aproveite. Mesmo já pulando aí todas as premissas erradas, antropológicas, metafísicas do marxismo, Marx parte de uma premissa completamente errada, a da mais valida. Antes disso ainda, ele parte de uma premissa que vem pasme de Adam Smith e de David Ricardo. Então a economia liberal ela exatamente ela lança as bases econômicas do marxismo. O que que é o valor trabalho? É a ideia de que as coisas têm valor proporcionalmente ao trabalho que foi dispendido na produção desse bem. Isso é completamente absurdo, porque você imagina dois homens empurrando uma caixa, um caixote na estrutura logística de uma empresa. Aí um deles coloca a caixa em cima de um carrinho com rodas. Quem tá fazendo mais esforço? O cara que tá empurrando a caixa sem o carrinho. Mas o valor da mercadoria depende do conteúdo da do que tá na caixa, não do esforço que cada um fez para transportar. Então não passa no teste da risada a teoria do valor trabalho. O que trabalha tão ridículo, por que que pegou na história esse valor trabalho? E isso é uma isso é uma pergunta tão essencial na filosofia, porque existem coisas ridículas que as pessoas aceitam, mas as pessoas só podem aceitar coisas ridículas quando elas perdem de vista ah o bom senso metafísico, a teoria da não contradição, por exemplo, que é uma das bases da filosofia clássica. Só que o marxismo, justamente nas suas premissas filosóficas, vai negar a teoria, a o axioma da não contradição metafísico. Na verdade, o o marxismo ele é uma uma filosofia antiontológica. Ele nega o ser, ele é uma crítica de tudo. Ele diz que a história, que a realidade, ainda mais profundamente que a história, a realidade entra em contradição com ela mesma. E isso é o motor dialéstico do marxismo. Quando você tem uma teoria onde a realidade não tem coerência interna, qualquer coisa passa. Você pode até chegar no valor trabalho ou ou coisa pior. E aí se nós fomos depois falar em escola de Frankfurt, em em Granchê, aí você vai falar que o homem é mulher e todes. Então qualquer coisa é aceita num arcabolso filosófico onde nega-se os axiomas metafísicos. Aí do valor trabalho chegou na mais valia, né? Aí chegou na mais valia. Aí o que que o Carl Marx fala? Ele fala que quando um operário produz um determinado bem, aquilo que ele dispendeu de trabalho, de suor da mão de obra, seria o valor daquela mercadoria. Se o capitalista vende aquela mercadoria, vamos supor, por 100 dinheiros, por 100 unidades de dinheiro, significa que o trabalhador dispendeu 100 unidades de trabalho. Só que esse trabalhador vai receber, obviamente, um salário menor do que 100. Vamos supor que ele receba 50 de salário. Então essa diferença entre 100 e 50 vai ser o lucro do capitalista, que seria 50. Então o Carl Marques vai falar que o trabalhador está sendo roubado, que essa diferença entre o lucro do capitalista e o e o valor da mercadoria é roubo, é mais valia. E o Calmarx, ele vai falar que existem duas formas de mais valia, que são as duas formas de se explorar o trabalhador. Então existe a mais valia absoluta que seria o aumento da jornada de trabalho. Então o capitalista obriga o trabalhador a trabalhar mais, ou seja, a dispender mais trabalho para gerar mais valor e acaba roubando. E aí existe a maisvalia relativa, que seria quando o capitalista consegue um aumento da produtividade sem repassar isso pro trabalhador. Então, essa essa diminuição proporcional do salário do trabalhador em relação à produtividade da fábrica seria mais valia relativa. Só que só quando só de fazer essa distinção, o C Marques já está entrando em contradição. Porque como que um capitalista pode aumentar a produtividade se todo o valor vem do trabalho da mão de obra? Então essa distinção aqui já encerra uma contradição, é o primeiro ponto. Depois vai ter o problema de como Cal Marques explica as crises do capitalismo. Isso quando você vai fazer uma faculdade de economia, todo mundo fala nas crises do capitalismo. E é muito difícil alguém dar um autor decente nesse nesse tema, porque todo mundo vai falar que o capitalismo tem problemas estruturais, que o capitalismo tem problemas inerentes. Isso não é só os marxistas. Você chega numa faculdade de de de coxinha, de playboy, como a que eu fiz, o Insperstam, então eles vão falar: “Não, o capitalismo tem os seus problemas, precisamos de um estado para regular, precisamos de um estado para fazer políticas públicas”. A palavra de ordem ali é falha de mercado. Nunca ninguém provou que existe uma falha de mercado. Isso é uma opinião de autores que serve para justificar o Estado atropelando os direitos naturais dos indivíduos, né? Só que cada um vai dar uma justificativa pro fato do capitalismo entrar em crises. E realmente nós observamos empiricamente as crises do da das economias ao longo da história, das economias modernas. Então, existiu a desde a bolha das tulipas ali, passando pela crise de 21, pela crise de 1929, pela crise do subprime de 2008, existem as tais crises cíclicas. Keines vai falar que é um problema de superprodução, que o capitalista tem um espírito animal, que o estado precisa corrigir incentivando a demanda agregada através da injeção de liquidez. Schum Peter vai falar que não tem o que fazer porque o capitalismo é assim mesmo. O que dá para fazer é tancar, é aguentar o máximo que der. Mas os autores soviéticos, comunistas, o Contrateev, vão falar que o problema é economia de mercado. Então o Contraiev, por exemplo, ele fala em ciclos de longo prazo do capitalismo por causa de problemas estruturais que manifestam as contradições dialéticas da realidade e clamam por uma revolução anticapitalista. A base do Contraiev é o pensamento marxista. Que que o Marx falava? Um completo absurdo. Ele dizia o seguinte: “O capitalista tá lá com a fábrica dele explorando o trabalhador com a mais valia e aí os capitalistas ao competirem começam a investir em tecnologia. Aí ele vai falar que essa tecnologia vai reduzir as taxas de lucro. Ao reduzir a taxa de lucro, os capitalistas vão começar a aumentar a exploração do trabalhador com mais valia absoluta ou vão começar a empreender guerras imperialistas, porque para Marx o Estado não é outra coisa senão um serviçal dos capitalistas. Então ele fala no estado burguês. Aí quando os capitalistas aumentarem essa exploração, vai acontecer uma crise de superprodução, porque o trabalhador não tem salário para comprar o excedente produtivo. Aí o sistema desmorona, seca o crédito e o investimento, só que aí o sistema acaba se recuperando, só que as crises sociais vão ficando cada vez mais internalizadas até ter a revolução. Alguém parou para pensar no absurdo que é o sujeito dizer que o investimento em tecnologia, em capital produtivo, vai diminuir a taxa de lucro? De onde ele tirou semelhante absurdo? É o contrário que você vê, né? É claro. Inclusive, eu assisti uma palestra excelente da Nanda Guardian sobre investimento. Ela tava falando que a inteligência artificial, ao contrário do que a comunistada fica falando, ah, a inteligência artificial vai tirar os empregos, vai ter uma crise, não. A a ela vai contrabalancear o efeito inflacionário, que é a impressão de moeda por parte dos governos, porque a inteligência artificial representa um enorme ganho de produtividade em vários setores da economia. E esse aumento da produtividade é bom para todo mundo, paraas taxas de lucro dos capitalistas, pra produtividade marginal da mão de obra do trabalhador assalariado. Todo mundo sai ganhando o aumento da tecnologia. Aí tem o que os economistas austríacos chamam de desemprego catalático, né? Então alguém perde o emprego aqui e ali, mas rapidamente é absorvido pelas novas eh oportunidades de trabalho que surgem, né? Inclusive eu tava eu visitei uma biblioteca que tinha um alguns livros com a imprensa de Gutenberg, né? os primeiros exemplares da das tipografias de Gutemberberg e em alguns exemplares da Bíblia, de livros canônicos, eles mantinham a letra inicial feita por escribas à mão para os escribas não perderem o emprego. Bem pensado, né? Mas aí eu tava pensando, a melhor forma de manter o emprego dos escribas não é proibir a a imprensa, é as pessoas ficarem tão ricas que elas vão querer o luxo de ter uma letra toda desenhada. E era isso que mantinha. Então, o que fora que também os livros impressos tinham gravuras que então empregavam quem fazia gravura, tinha os livros eram mais bem decorados, né? Eram do que hoje em dia. Então era uma uma coisa que tinha um trabalho manual, apesar da imprensa e que passava de geração em geração. Geração. Tinha figura do esqueci o nome da tipógrafo mesmo, que passava de pai para filho, né? E que depois, infelizmente, acabou se extinguindo. É, essas coisas, infelizmente não, de acordo com a tecnologia, né? essas coisas tinham um valor tão grande que acabava até economizando. Porque quando você tem um bem muito duradouro e passa de geração em geração, você tem o verdadeiro acúmulo de capital intergeracional, né, que hoje tá se perdendo. Pensa num móvel, por exemplo, né, um móvel todo trabalhado em madeira de lei que passa de geração em geração. Hoje o cara vai lá, compra um compensado clean, brutalista lá. A hora que o cara morre ou muda de casa, ninguém quer saber daqu. Quem quer mais quer saber? Joga fora. Agora você é bem trabalhado, passa do do avô pro filho, pro neto, pro bisneto, pro trineto que com bem de família se se perpetuam ao longo do tempo. E aquilo forma uma tradição. É uma tradição. Exatamente. As coisas da avó. É, isso é tudo que o marxismo odeia. Odeia a tradição, odeia família. Você tem um um Eu tenho um papel em branco aqui. Você tem uma canetinha? Tem caneta aí que eu queria explicar a parte psiquiátrica da coisa, né? De onde o Marx tira essas coisas, porque aí não é mais economia. Marx não é economia. Marx é um caso para psiquiatras, como toda a ideologia de esquerda. Então, de onde o Marx tirou da mente convoluta e poluída dele, que tecnologia prejudicava a taxa de lucro? Então ele fazia assim, ó, a taxa de lucro vai entrar um pouquinho de matemática aqui na nossa no nosso podcast de humanos. Seria isso aqui. Taxa de Não sei se dá para ver. Melhor fazer grande na câmera. Tem muita gente que critica o marxismo lá na direita, que gosta de na direita mais mais superficial assim, mas não conhece a teoria. A teoria do Marx diz o seguinte: a taxa de lucro seria a mais valia, que é aquilo que o burguês rouba do trabalhador, dividido pelos dois tipos de capital que o Marx eh distinguir, o capital constante e o capital variável. Capital variável seria a mão de obra, o C seria o capital, a tecnologia, o investimento técnico, né? Então ele fala, se o burguês investe aqui no C, a proporção eh de V vai vai acabar diminuindo em relação a isso, né? Só que isso aqui vai acabar aumentando. Então o que que vai acontecer? Esse denominador aqui da equação aumenta e a a maisvia permanece constante. Na verdade, ela pode até tender a diminuir se o capitalista não explorar ainda mais o trabalhador, porque todo o valor, na verdade, pro Marx vem daqui do valor trabalho do capital variável. Então a taxa de lucro cai com investimento tecnológico. Aí a pergunta é: de onde que a Marx tirou essa equação? Aí eu diria que foi de partes íntimas que eu não vou mencionar aqui porque não tem de onde tirar isso. Quer dizer, uma doideira completa. Você acaba de assistir um corte do Caravelas Podcast. Na tela está aparecendo o episódio completo e outro corte. Muito obrigado pela atenção.

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *