O Estranho e Perfeito Universo Visual dos “Cores”

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[Música] [Música] Há um bom tempo na internet, eu tenho esbarrado com vários tipos de imagens como essas e algumas perguntas me surgiram. Afinal, apesar de eu saber que se trata de estéticas da internet, eu não sabia o que era isso de fato. Então, eu fui pesquisar e acabei esbarrando nos famosos cores. Na internet, o termo core meio que virou uma forma de nomear estilos visuais e sensações bem específicas. Quando alguém fala do weird core ou do dream core, por exemplo, está falando da essência ou do núcleo dessa estética. Esses cores funcionam como pequenos mundos e cada um tem uma atmosfera própria. Por isso, hoje eu quero levar vocês pelo estranho e perfeito universo visual dos cores. Eu sou o Zod, seu apresentador, e sejam muito bem-vindos a Zodíaco. Para iniciar os nossos trabalhos, eu gostaria de começar falando do cotage core. O cotage core é uma estética muito bonita, cheia de flores, roupas leves e casas de campo charmosas. É um movimento visual e cultural que nasceu de um desejo profundo, o de escapar da vida moderna e acelerada para se reconectar com uma existência mais simples, natural e bem harmoniosa. A palavra vem da junção de cotage, que significa chalé ou casa de campo em inglês com o sufixo core. Ou seja, cotage core é literalmente a essência da vida no campo. Embora os elementos que formam essa estética existam há muito tempo, como o romantismo pastoral, os livros da Jane Austin, os campos ingleses, os contos de fadas europeus e o ideal de uma vida rural bucólica, o movimento começou a crescer com jovens que estavam cansados da pressão constante das redes, do consumismo, do excesso de informação e da vida urbana sufocante. Através de imagens, vídeos e músicas suaves, eles começaram a compartilhar visões de um mundo idealizado, onde o tempo passa devagar, onde as pessoas colhem frutas no quintal, costuram suas próprias roupas, tomam chá em xícaras antigas e vivem cercadas pela natureza. Com a chegada da pandemia em 2020, o cotage core explodiu de vez. Isoladas em casa, muitas pessoas encontraram conforto nessa estética como forma de lidar com a ansiedade e o estresse do mundo real. O movimento se transformou em uma espécie de refúgio visual, uma fantasia acolhedora de um mundo onde tudo é calmo, bonito e simples. Durante esse período, o número de vídeos no TikTok com a #cotagic cresceu exponencialmente, mostrando desde receitas caseiras até passeios em florestas e tutoriais de bordado ou jardinagem. Mas o contage de cor não é apenas uma estética visual. Para muitas pessoas, ele se tornou também uma forma de vida. Cozinhar com ingredientes naturais, cultivar ervas no quintal ou na varanda, fazer artesanato, desacelerar o ritmo do dia a dia e valorizar os pequenos rituais cotidianos são atitudes que muitos adotaram como um estilo alternativo de viver. até que se mude para áreas rurais para tentar viver da forma mais próxima do ideal cotagicor. Apesar de parecer apenas um movimento nostálgico, ele também carrega mensagens sutis de críticas à modernidade, ao capitalismo acelerado, à destruição ambiental e a desconexão entre as pessoas. Em sua essência, ele representa uma busca por equilíbrio, por sensações esquecidas, por um retorno simbólico a tempos em que a vida era, ou ao menos parecia, mais autêntica e tranquila. E ainda nessa mesma vibe do cotage core, ele tem uma outra variação que é conhecida como Goblin Core. O Goblin Core é uma estética que, diferente das imagens limpas e delicadas do Cotage Core, abraça o lado estranho, sujo, bagunçado e maravilhoso da natureza. Em vez de campos floridos e porcelanas antigas, o Goblin Core se apaixona por musgos. Pedras, insetos, fungos, caracóis, chuva, lama, folhas secas e tudo que parece ter saído de uma floresta úmida e sombria. É como se você entrasse na toca de uma criatura mágica e encontrasse ali um mundo de pequenos tesouros esquecidos. Durante a pandemia, como aconteceu com outras estéticas alternativas, o Goblin Core ganhou ainda mais força nas redes sociais, com pessoas mostrando coleções de pedras, potes com musgos, joaninhas resgatadas, fungos exóticos, dentes de animais e tudo que remete a essa estética de natureza crua e não domesticada. Visualmente, o goblin cor se manifesta com roupas de tecidos naturais, muitas vezes rasgadas, sujas de terra, com bolsos cheios de bugingangas encontradas na floresta. A paleta de cores geralmente gira em torno de verde com tom de musgo, marrom terroso, tons escuros e elementos rústicos. Nas casas, os objetos são antigos. Livros empoeerados, potes com raízes ou penas de pássaros compõem a decoração. É como um altar improvisado para o caos encantador da floresta. Ao contrário do que parece, o Goblin Core não é algo sombrio ou negativo. É, na verdade uma celebração honesta da vida natural em todas as suas formas, não só as bonitas, mas também as grotescas, imperfeitas e esquecidas. [Música] Um outro estilo que também é bastante visto é o retrocore. O retrocore é uma estética que mergulha no passado com nostalgia, resgatando o visual, os sons, os objetos e até as emoções das décadas anteriores, geralmente dos anos 50 até os anos 2000. Diferente de estilos mais específicos, como o Vapor Wave ou o EUK, o retrocore é mais amplo. Ele é uma celebração da estética retrô como um todo. Essa estética nasceu da vontade de escapar da frieza do mundo moderno. Enquanto a tecnologia avança e tudo se torna digital, limpo e bem minimalista, o Retrocore olha para trás e encontra beleza naquilo que é analógico, colorido, pixelado, barulhento e imperfeito. Ele valoriza texturas antigas como o chiado de um disco de vinil, os glitches de um vídeo caseiro, os cartuchos de videogame, os móveis dos anos 70, os comerciais dos anos 80 ou sites bregas do início da internet dos anos 2000. O Retrocore não foca só em um período, ele pode misturar as bolinhas das roupas dos anos 50 com os neons e os visuais infantis dos anos 90 com os efeitos 3D toscos dos anos 2000. Algumas pessoas sentem nostalgia real por terem vivido aquilo. Outras se sentem atraídas por um passado que nunca conheceram de verdade, mas que imaginam como sendo mais vivo, divertido e autêntico. A estética retrocore se espalhou pela internet através de comunidades no Pinterest, TikTok e YouTube. Ela aparece em roupas, músicas, objetos, vídeos e até jogos que imitam épocas antigas. Além da estética visual, o retrocore também expressa um sentimento coletivo, o desejo de resgatar a humanidade, a emoção e a simplicidade do mundo pré-digital. Não se trata apenas de copiar o passado, mas de reinterpretá-lo com carinho, como quem monta um mosaico de lembranças boas para se proteger do excesso da velocidade do presente. Na mesma linha do retrocore, temos o webcore. O webcore é uma estética que gira em torno da nostalgia, do caos e da identidade visual única da internet antiga, especialmente dos anos 90 e início dos anos 2000. Ela celebra a era em que a web ainda era um território novo, estranho, experimental e profundamente pessoal. Em vez de páginas limpas, minimalistas e responsivas como as de hoje, o Web core se inspira no visual desorganizado e colorido dos sites amadores do passado, cheios de gifs piscando, backgrounds chamativos, textos com fontes exageradas e ícones que pareciam saídos de um CD de software gratuito. A estética do webcore não é apenas sobre a aparência visual, mas também sobre a sensação de estar mergulhando em um universo virtual, onde tudo parece um pouco fora de controle. Há uma mistura de caos digital, curiosidade infantil e uma certa estranheza encantadora. Muitas imagens nessa estética mostram layouts de sites antigos, janelas do Windows 95 ou XP, barras de carregamento, cursores animados, emote com os primitivos e até elementos cheios de glitch com falhas propositalmente aplicadas, como se algo estivesse quebrado no espaço digital. Além disso, muitas vezes se funde com sentimentos de desconexão ou de se estar preso em uma realidade virtual paralela. Assim como o Dream Core e o Weird Core, ele pode carregar um certo tom surreal, mas aqui o surrealismo é digital. É como se você estivesse navegando em um mundo feito de HTML, gráficos pixelados e arquivos.exe que nunca deveriam ter sido abertos. É também comum encontrar músicas com a estética MI, ruídos lofai, vozes digitalizadas e efeitos sonoros retrô para completar a atmosfera. O Webcore, portanto, é tanto uma viagem nostálgica quanto uma imersão estética no universo do cyber estranho. Ele representa a internet como um lugar mágico, livre e experimental, mas também bizarro, incompreensível e um pouco solitário. Um dos outros estilos que tem nessa linha dos anos 2000 e que particularmente eu tenho visto muito ultimamente, é conhecido como Older Brother Core. O Older Brother Core é uma estética profundamente nostálgica que gira em torno da figura idealizada de um irmão mais velho, geralmente com referências visuais e emocionais ligadas às décadas de 90 e 2000. Trata-se menos de uma estética tradicional e mais de um sentimento, uma memória carregada de admiração, mistério e uma certa distância afetiva. É a visão quase romântica de um irmão mais velho, visto pelos olhos de alguém mais jovem, como se ele fosse uma espécie de herói silencioso, rebelde e ao mesmo tempo acolhedor. As imagens evocadas pelo er Brother Core geralmente trazem quartos escuros com pôsteres de bandas na parede, pilhas de CDs, consoles antigos como o PS1 e o PS2, ligados em televisões de tubos, skates encostados em algum canto e roupas largadas no chão. É uma estética marcada por camisetas de bandas de rock, jeans rasgados, tênis surrados e jaquetas pesadas, geralmente usadas por alguém que ouve grunge ou punk alternativo, enquanto toma energético e fuma escondido na varanda. Tudo isso cria uma atmosfera que mistura rebeldia com segurança, como se aquele irmão mais velho estivesse sempre à beira de um colapso existencial, mas ainda assim fosse a figura mais forte e confiável do mundo. A essência do Older Brother Core está na lembrança de sentar no chão e assistir aquele irmão jogar videogame ou ouvir músicas em fones de ouvidos gigantes, de querer imitá-lo, entender seus gostos e tentar se aproximar de um mundo que parecia proibido e fascinante. estética carrega um tom melancólico e doce ao mesmo tempo. É sobre o passado, sobre a adolescência vista de fora e sobre tudo aquilo que se perde quando crescemos. Depois temos o Ocean Core. O Ocean Core é uma estética que se inspira completamente no mar e em tudo que o cerca. Não apenas pela beleza das águas, mas também pelo mistério, pela calma e às vezes pela imensidão que causa medo. É uma estética sensorial que evoca tanto a leveza de uma brisa salgada quanto a estranheza das profundezas oceânicas. Diferente das outras estéticas que focam em moda ou épocas específicas, o Ocean Core gira em torno de uma conexão emocional e quase espiritual com o oceano. Ele mistura paisagens costeiras, ondas quebrando, cavernas submersas, navios afundados, águas turvas, caravelas fantasmas, criaturas marinhas exóticas, sereias, corais e sons subaquáticos. A vibe varia, às vezes é calma e reconfortante, como mergulho raso em uma praia paradisíaca, ou outras vezes é misteriosa e melancólica, como se você estivesse sendo puxado para as partes mais escuras e esquecidas do mar. Ocean core pode se manifestar de várias formas. Nas roupas com tecidos leves e cores que lembram o mar. Na decoração com objetos náuticos, iluminação azulada, sons de mar em segundo plano, na música com faixas ambientais, lofai subaquático ou sons que parecem ter sido gravados no fundo do oceano. Mas o que realmente define o Ocean Core é a sensação. Para muitos, ele representa liberdade, profundidade emocional e contemplação. para outros, carrega o chamado do desconhecido, aquele sentimento de que há algo enorme e inexplorado debaixo da superfície. Junto com o Ocean Core, existe um estilo que é quase idêntico, como se fizesse parte do outro, que é o famoso watercore. O watercore é uma estética muito próxima do Ocean Core, mas com uma abordagem um pouco mais ampla e etérea. Enquanto o Ocean core foca especificamente no mar, nos ambientes costeiros e na vida oceânica, o watercore se inspira em todas as formas de água, não só o oceano, mas também rios, lagos, cachoeiras, chuva, névoa e até a água em estado de vapor ou gelo. É uma estética profundamente sensorial, baseada em fluidez, transparência, frescor e leveza. Ela busca capturar a beleza do movimento da água, o brilho que surge quando a luz atravessa a superfície, os sons relaxantes de goteiras, riachos, ondas suaves ou tempestades. Existe uma sensação constante de limpeza, renovação, introspecção e até uma certa melancolia silenciosa, como se você estivesse imerso em um sonho aquático. Visualmente, o watercore é dominado por tons de azul claro, verde água, branco, prateado e reflexos perolados. Imagens comuns dessa estética incluem gotas escorrendo pelo vidro, mãos tocando a água, peixes nadando em câmera lenta, bolhas subindo até a superfície e etc. Em termos sonoros, ele se manifesta em trilhas suaves, com sons de água, eco e reverberações, como se tudo estivesse sendo ouvido debaixo da água. O watercore é menos voltado para o mundo físico e mais para a sensação emocional. Ele não se prende a elementos náuticos como navios ou conchas, nem precisa de referências diretas ao mar. O foco está na essência da água como um símbolo fluida, imprevisível, transparente, mas também poderosa e transformadora. Por isso, muitas pessoas associam essa estética à espiritualidade, ao autoconhecimento e a ideia da purificação emocional. Na internet, o Watercore se espalhou através de vídeos relaxantes no TikTok e imagens estéticas no Pinterest. músicas ambientes em plataformas como YouTube ou até em jogos que simulam ambientes subaquáticos ou exploram a beleza líquida da natureza. Para quem se identifica com o watercore, a água representa uma forma de escape e reconexão. [Música] [Música] Enquanto estamos nos nossos comerciais, não esqueça de se inscrever e ativar o sino das notificações para ter mais vídeos como esse. Deixe seu like e também o seu hype. Desde já eu agradeço o acesso. Agora vamos voltar ao vídeo. Não tem como abordar o mundo dos cores e não falar no que talvez seja o estilo mais famoso referente a isso. famoso Dream Core. O Dream Core é uma das estéticas mais enigmáticas e surreais que existem na internet. Ao contrário de estilos visuais que se apoiam em elementos concretos ou reconhecíveis, o Dream Core mergulha direto na sensação de estar preso dentro de um sonho estranho, desconexo e às vezes até desconfortável. Ele tenta replicar aquela lógica onírica onde tudo parece familiar, mas ao mesmo tempo profundamente esquisito, como se você soubesse que algo está errado, mas não consegue explicar o quê. A estética se manifesta principalmente por meio de imagens e vídeos que lembram sonhos lúcidos, memórias distorcidas, paisagens vazias e cenários que parecem ter sido tirados de um pesadelo silencioso. Você pode ver uma escola vazia com luzes fluorescentes, um quarto onde a janela dá para o nada, corredores infinitos, florestas cobertas por névoa, bonecos com rostos borrados ou frases fora de contextos inscritas em fontes infantis. Tudo tem um toque de estranheza, como se realidade estivesse levemente desalinhada. O Dream Core se espalhou especialmente pelo Pinterest e pelo TikTok, onde vídeos curtos com música etérea, sons ecoando ao fundo e imagens inquietantes criaram atmosferas que provocam tanto fascínio quanto o desconforto. É comum que as pessoas sintam uma espécie de nostalgia ao ver esse tipo de conteúdo, mesmo que nunca tenham vivido nada parecido. É um fenômeno chamado de falsa memória, como se o sonho estivesse tentando acessar algo esquecido na sua mente. Essa estética também se cruza com outras como o ir de core, que vamos explorar já, e os liminal spaces, os espaços liminares. Mas o Dream Core tem uma identidade própria. Ele não foca necessariamente no medo ou na bizarrice, mas sim em capturar a sensação abstrata de estar sonhando. Às vezes é reconfortante, outras vezes é perturbador e muitas vezes é os dois ao mesmo tempo. A chave está no sentimento da incerteza, de estar em um lugar que deveria ser seguro, mas que te faz questionar se realmente é. Em termos visuais, DreamCore costuma usar filtros borrados, brilhos suaves, nebrina artificial, cores pálidas ou altamente saturadas, além de distorões visuais e sons de fundo que lembram trilhas de videogames antigos ou gravações em fitas antigas. O resultado é um clima quase hipnótico, como se tudo estivesse flutuando entre o real e o imaginário. E como eu citei antes, junto com o Dream Core, temos o Weird Core. Oird core é uma estética visual e sensorial que mergulha no estranho, no desconfortável e no surreal, como se você estivesse tendo um sonho perturbador que se passa num lugar familiar, mas completamente errado. Ele nasce da tentativa de capturar aquela sensação inquietante que sentimos ao nos depararmos com algo que parece normal à primeira vista, mas logo revela que há algo profundamente fora do lugar, algo que mexe com o nosso subconsciente. No core, as imagens são muitas vezes granuladas, de baixa qualidade, como se estivessem sido tiradas de câmeras antigas ou extraídas de um sonho distorcido. As cores podem ser lavadas ou exageradamente saturadas. São comuns os corredores vazios, praças desertas, florestas sem sons, quartos com arquitetura esquisita, escolas abandonadas, personagens sem rostos ou com olhos flutuando. Tudo é envolvido por uma névoa de confusão e silêncio. É o tipo de estética que parece ter saído de um pesadelo que você esqueceu, mas que te persegue com aquela sensação de dejavu. As frases flutuantes são comuns, geralmente escritas em fontes simples, infantis ou artificiais, como Comic Sans, Arial ou Times New Roman, e colocadas diretamente sobre a imagem. Essas frases costumam ser curtas, enigmáticas e bem desconexas. Os personagens quando aparecem são bizarros. Rustos sem olhos ou os olhos fora do lugar com asas em algumas vezes. Bonecos distorcidos, silhuetas humanas pixeladas, seres com aparência perturbadora. A estética Weird Core surgiu em meados dos anos 2010, mas ganhou força no final da década e explodiu com mais força no TikTok e no Pinterest. Ela se conecta muito com o conceito dos espaços liminares. Além do visual, o cor também tem uma sonoridade própria. As músicas associadas a essa estética são geralmente lentas, ecoantes, às vezes com ruídos estáticos, vozes distorcidas ou frases fora do contexto, como: “Você não deveria estar aqui”? Ou isso é um sonho? Essas frases não explicam nada, mas provocam um sentimento inquietante, como se estivéssemos sendo observados ou perdidos dentro de uma simulação mal feita. O ir core é altamente simbólico. Ele costuma ser interpretado como uma representação dos medos infantis, da ansiedade existencial, traumas reprimidos ou da sensação de estar desconectado da realidade. Para muitas pessoas, ele funciona como uma espécie de catarse. Observar imagens estranhas e sem explicação ajuda a expressar emoções que também são difíceis de entender ou verbalizar. Curiosamente, apesar de toda sua estranheza, oird core pode ser reconfortante para alguns. Ele mostra que o desconforto faz parte da vida e que até o que é confuso pode ser belo de um jeito esquisito. É uma estética que não quer ser bonita ou agradável. Ela quer ser sentida, mesmo que o sentimento seja estranho, pesado ou sem sentido lógico. [Música] Bem, ficamos por aqui. Esse foi o estranho e perfeito universo visual dos cores. Se você gostou do vídeo, não esqueça de se inscrever e ativar o sino das notificações para ter mais vídeos iguais a este. Deixe seu like e também o seu hype. E se você quiser apoiar o canal, clique no botão de valeu demais. Desde já eu agradeço o acesso. Azudico fica por aqui. Um abraço. [Música]

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