O FIM ESTÁ PRÓXIMO? James Webb revelou LUZES DE CIDADE extraterrestre a 7 TRILHÕES DE DISTÂNCIA?
0Lançado em dezembro de 2021, o telescópio espacial James Web vem cada vez mais surpreendendo cientistas ao redor do mundo com as suas descobertas. Até o momento, ele já fez inúmeras descobertas que os telescópios anteriores jamais seriam capazes de realizar. Mas além de apenas estudar os mistérios do universo, ele também tem uma outra missão, procurar por vida em outros planetas. Nos últimos anos, algumas manchetes circularam pela internet, dizendo que o telescópio havia identificado luzes artificiais vindas do planeta Proxima Centaurib ou Próxima Centauri B, à Portuguesa. Essas luzes não possuem origem natural, ou seja, para elas existirem, alguém teria de tê-las construído. Isso significa então que o telescópio finalmente identificou uma prova innegável de vida em outro planeta. Mais importante ainda, por que essa descoberta não foi amplamente divulgada? Nesse vídeo você vai conferir tudo o que precisa para entender essa história. Que bom estarmos juntos mais uma vez. Espero que você esteja tudo bem. O James Web veio com o objetivo de substituir o telescópio Hubble. mas trazendo consigo uma capacidade muito maior de identificar a luz infravermelha pelo universo. Ou seja, através dele é possível vermos nuvens de poeira cósmica captar sinais extremamente antigos, voltando a quase no momento exato do Big Bang, além de também ser capaz de estudar outros planetas. É com o auxílio dele que nós estamos procurando por vida em outros planetas e somos capazes de estudar a composição química atmosférica desses planetas. Ele já conseguiu detectar elementos como dióxido de carbono e vapor de água em planetas distantes, mostrando que, apesar de não termos certeza se há vida nesses planetas, há condições para que ela exista. Isso nos leva à próxima B, um planeta que está orbitando ao redor da estrela próxima Centauri, bem na nossa vizinhança estelar e que foi descoberto apenas em 2016. Próximo B é o planeta mais pertinho que nós temos de nós e que está fora do nosso sistema solar. Para chegar até ele, seriam necessários apenas 4.2 anos luz. A sua proximidade é algo que chama atenção, porém não somente isso, mas também o fato de que ele possui uma zona habitável. O que é isso, André? Ele está em uma localização na qual a temperatura permitiria a existência de água líquida. Ele está numa região orbital onde há perfeitas condições para que haja água líquida na superfície do planeta. Mas um detalhe, apesar dos estudos iniciais comprovarem sua zona habitável e que existe água no planeta, é como se ele estivesse perto demais do seu sol. Essa proximidade cria um efeito conhecido como bloqueio de maré, nome dado para quando um planeta tem o seu período de rotação igual ao período de rotação da sua estrela. Ou seja, é como se o próxima B girasse ao mesmo tempo em que o seu sol, o que faz com que um lado do seu planeta fique sempre ensolarado, enquanto no outro há uma noite eterna. Interessante isso. Ainda assim, mesmo com essa peculiaridade, há indícios de que esse planeta poderia abrigar vida. Qual seria o tipo de vida capaz de prosperar num planeta meio a meio? É algo que podemos apenas teorizar. A proximidade do próximo bi com a Terra, além da sua zona habitável, é algo que encanta os cientistas do mundo todo. São menos de 10 anos desde a sua descoberta. o que faz com que os cientistas voltem os seus esforços para entender ao máximo como este planeta funciona. E nesse contexto é onde entra o James Web. Segundo relatos, ao apontar o telescópio para o Proximabi, os cientistas se deparam com algo surpreendente, um padrão distinto de emissão de luzes. Conforme relatos por sites e perfis nas redes sociais, essas luzes apresentam um padrão artificial, ou seja, seria impossível que elas fossem de origem natural. Mais do que isso, há até mesmo fontes que dizem que tais luzes foram detectadas na parte escura de próxima B, onde a luz solar não é capaz de atingir. O simples fato de existir luz na região de um planeta que o Sol não atinge já é algo surpreendente. Mas ainda quando, ao que tudo indica, essa luz possui origem artificial. Essa descoberta trata-se de algo revolucionário para astronomia, se ela fosse verdadeira. Infelizmente, todas as informações sobre as luzes da cidade que o James Webs supostamente teria identificado não passam de uma má interpretação ou, em alguns casos, de uma notícia propositalmente distorcida. Bem, tudo começou num estudo realizado em 2021, mesmo o ano em que o telescópio foi lançado. Contudo, o estudo que deu origem a essa desinformação veio antes mesmo do lançamento do telescópio. O estudo foi publicado pela física Elissa Tabor e o astrofísico de e professor de Harvard, Avilad, inclusive é bastante conhecido mundialmente por sua abordagem otimista na procura por vida em outros planetas. Nesse estudo, eles verificaram se o James Webs seria capaz de observar luzes artificiais em outros planetas, caso uma civilização alienígena que ali existisse utilizasse algum tipo de iluminação. Logo no início do estudo é dito que investigamos a possibilidade de detectar luzes artificiais do lado escuro de próxima B, calculando curvas de luz do planeta e de sua estrela. hospedeira. Os dois cenários diferentes que consideramos são iluminação artificial com o mesmo espectro dos LEDs comumente usados na Terra e um espectro mais estreito que leva a mesma proporção de luz que a iluminação artificial da Terra. Ou seja, se independentemente da distância os aliens estivessem usando luzes na cidade, por exemplo, luzes de LED, nós seríamos capazes de identificá-las. Bem, a resposta é que provavelmente sim. Nas palavras dos próprios cientistas, descobrimos que o telescópio espacial James Web será capaz de detectar luzes artificiais do tipo LED, que compõe 5% da potência estelar, com 85% de confiança, assumindo precisão limitada por fótons. A ideia é que se uma civilização alienígena iluminasse a face noturna do seu planeta, como nós iluminamos as nossas cidades à noite, seria tecnicamente possível detectar esse brilho com os telescópios avançados. Ao que tudo indica, o James Wibes seria sim capaz de detectar tais luzes caso elas realmente existissem, sendo exatamente essa a grande questão. As luzes não existem. A maioria dos sites vem divulgando o estudo como se fosse uma realidade, sem se importar, inclusive com o fato de que o estudo foi feito meses antes do próprio James Web entrar em atividade. Alguns lugares se apoiam em uma leitura rasa do estudo, enquanto outras fontes estão propositalmente tentando nos enganar. Mas isso não significa de modo algum que o James Web não venha realizando feitos incríveis, descobertas surpreendentes e cada vez mais nos ajudando a entender mais sobre o universo. Recentemente, no dia 25 de junho de 2025, ele conseguiu até mesmo captar uma imagem direta de um exoplaneta, algo extremamente raro. Um exoplaneta é todo planeta que está fora do nosso sistema solar. O próxima B, por exemplo, é um exoplaneta. Foi somente nos anos 90 que nós confirmamos a presença dos exoplanetas e desde então milhares deles já foram detectados pelos cientistas. Mas se tantos assim já foram descobertos antes, qual a diferença dessa descoberta mais recente do James Web e por ela é tão significativa? A grande conquista do James Web está em conseguir capturar uma imagem direta de um desses exoplanetas, algo considerado até então como extremamente raro e difícil. O que acontece é que todos os exoplanetas que descobrimos até então estão ao redor da sua própria estrela, ou seja, ao redor do seu próprio sol. As estrelas emitem muito mais luz do que os planetas que orbitam ao redor dela. Então isso faz com que o brilho delas ofusque completamente qualquer exoplaneta ao seu redor, com exceção apenas daqueles grandes o suficiente para serem ofuscados. É como se nós tivéssemos certeza de que há um planeta naquela região ao redor daquela estrela, mas não conseguimos olhar diretamente para ele, ou pelo menos não até recentemente. Nos últimos dias, o James Web foi capaz de capturar imagens diretas do exoplaneta chamado TWA7B, o qual é 100 vezes maior do que a Terra e que está localizado na constelação de Hidra. Além disso, trata-se de um sistema solar relativamente novo, no qual sua estrela, conhecida como TWA7, tem apenas 6,4 milhões de anos. A título de comparação, o nosso Sol tem 4 bilhões e meio de anos. Para conseguir captar imagens diretas desse planeta, não foi fácil. Na verdade, nenhum outro telescópio do mundo teria conseguido. Nessa missão, o James Web foi capaz de bloquear a luz solar que chegava até o TWA7, criando um efeito parecido com um eclipse solar. Com a luz solar bloqueada, foi como se, pela primeira vez conseguíssemos olhar diretamente para aquele exoplaneta. Os resultados foram publicados na revista Nature e nele os cientistas responsáveis dizem: “Aqui utilizamos a sensibilidade sem precedentes do instrumento de infravermelho médio do telescópio espacial James Web no infravermelho térmico para procurar por esses planetas no disco da estrela TWA7 com aproximadamente 6,4 milhões de anos. Bem, mas o que essas análises foram capazes de nos revelar? O que nós sabemos sobre esse novo planeta? Conforme as análises feitas pelos cientistas, foi possível constatar que se trata de um planeta jovem, além de frio. Ele possui uma massa parecida com a de Saturno. A sua distância com relação à sua estrela é de cerca de 52 vezes maior do que a distância da Terra ao Sol. Já com relação à distância dele até nós, 100 anos luz nos separam. Nós conseguimos observar diretamente o TWA7B e descobrimos muitas informações sobre ele. Mas o que necessariamente significa essa descoberta? Bem, até então todos os exoplanetas que nós tínhamos conseguido observar eram aqueles muito maiores do que Júpiter, que é o maior planeta do nosso sistema solar. Ou seja, nós só conseguimos observar diretamente um planeta que era tão, mas tão grande, que a luz da sua estrela não interferia que olhássemos diretamente para ele. O James Web mudou isso. O TWA7B acaba de se tornar o primeiro exoplaneta pequeno, entre aspas, que nós conseguimos olhar diretamente para ele. Ele ainda é maior do que a Terra, mas é menor do que Júpiter, com um tamanho parecido com o de Saturno. Trata-se de um progresso incrível, pois isso faz com que sejamos capazes de cada vez mais olharmos diretamente para planetas que se parecem com a Terra. O TWA7B é 100 vezes maior do que a gente, mas já é o início, pois nós estamos chegando perto, cada vez mais perto. Nós já sabemos que esses planetas possuem as condições ideais para abrigar vida. Já somos capazes de olhar diretamente para eles, mesmo que a luz da estrela deles esteja os ofuscando. Porém, mais do que isso, conforme demonstram as pesquisas, ao caso algum desses planetas possuam vida inteligente e essa vida faça uso de luzes artificiais, nós também seremos capazes de observá-la. Cada vez mais estamos entendendo o universo e toda a imensidão de planetas que o comporta. Tudo isso graças ao James Web. E não para por aí. A boa notícia é que, conforme as expectativas dos astrônomos, em 2028 será lançado um telescópio ainda mais potente, intitulado The Extremely Large Telescope. Se o James Web, que veio para substituir o Hubble, não para de realizar novas descobertas, o que um telescópio ainda mais poderoso do que ele pode nos revelar, hein? Alguém aí arrisca um palpite? Vou deixar você com esse desafio a sua imaginação. Conta pra gente nos comentários. Nós agradecemos muitíssimo a sua companhia sempre muito especial. A gente se vê num próximo vídeo.







