O Grave Problema do BURNOUT que já ATINGE MILHÕES DE PESSOAS

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No vídeo de hoje, você vai entender 
de uma vez por todas o que é o burnout e como reconhecer o os sinais 
de burnout na sua rotina. 3 a cada 10 trabalhadores brasileiros estão com 
burnout nesse momento e muitos nem sabem disso. Me conta nos comentários se já sentiu 
que estava completamente exausto, como se não tivesse energia para nada. Será que esse é um sinal de burnout? Como identificar se você está com burnout? Eu vou contar minha experiência e 
vocês vão ver que não é fácil perceber. E o mais importante: o que você pode fazer 
para não se tornar parte dessa estatística? Para responder, eu tenho que te contar que o 
burnout vai muito além de um cansaço extremo. Lucrécio era um jovem dedicado de 30 anos, 
mas que enfrentava uma rotina bem desgastante. Seu trabalho quase sempre exigia 
mais de 8 horas de dedicação por dia, ele tinha múltiplas responsabilidades 
e por mais que se esforçasse, sentia que suas entregas nunca eram suficientes. De um lado, sofria com a 
pressão do ambiente de trabalho, do outro com a pressão que ele colocava 
sobre si mesmo para crescer na carreira. E não parava por aí: em casa, tinha 
que preparar o jantar, fazer a faxina, fazer cursos para se manter 
no mercado e ainda arrumava tempo para ir na academia e cuidar da saúde. Por muito tempo, Lucrécio 
lidou bem com essa rotina pesada e até se entendia como alguém produtivo, que conseguia fazer mil coisas ao mesmo tempo. O problema é que depois de 
anos nesse ritmo acelerado, Lucrécio começou a perceber 
um cansaço fora do normal. Nem o descanso no fim de semana era 
o suficiente para ele se recuperar. Ele não tinha mais forças nem 
vontade de sair com os amigos. A dificuldade de raciocínio e os 
lapsos de memória eram frequentes. Ele sentia tontura e dores 
pelo corpo sem nenhuma razão. A situação estava tão séria que um 
dia Lucrécio quase bateu o carro, porque não conseguiu manter os olhos abertos. Até que ele finalmente criou coragem para ir 
ao médico e descobriu que estava com burnout. O burnout, ou síndrome do 
esgotamento profissional, é fruto de estresse crônico na rotina 
associado ao ambiente de trabalho. O burnout tem três características 
principais, acompanha comigo. A primeira é a exaustão. Você fica sem energia para as tarefas simples 
ou até mesmo para o trabalho que sempre gostou. Não é um cansaço comum que você 
recupera com uma noite de sono. É um esgotamento tão intenso 
que afeta profundamente a sua capacidade de pensar, sentir e se relacionar e caso faça esforço só piora. Cansado, você comete mais erros 
e se esquece mais das coisas. Mas quando a exaustão física 
e emocional se instala, ela gera um distanciamento mental 
entre a pessoa e o trabalho. Essa é a segunda característica do burnout. 
Só de pensar no trabalho, já dá desgosto. O que antes talvez fosse uma fonte de propósito 
e realização agora se transforma em uma atividade que causa desânimo e repulsa. Esses pensamentos negativos levam a um 
desinteresse generalizado pelo seu ganha pão. Você não se sente bem naquele espaço 
e despreza as pessoas que estão lá. Qualquer coisa vira motivo para se irritar e 
passa a se importar cada vez menos com os outros. Você já se sentiu assim? É difícil gerar resultados quando você 
sente que o trabalho não te faz bem. Daí vem a terceira característica do burnout: a 
sensação de que seu desempenho não é suficiente. Exausto e desanimado, por mais que você 
se esforce, não consegue performar bem e não obtém conquistas. Aí vem a frustração e a culpa. Essas três características do burnout 
podem aparecer numa sequência diferente, ou até se tornarem um ciclo, em que 
uma característica alimenta a outra. Mas, afinal, como o burnout surge exatamente? Será que você já está em 
burnout e não se deu conta? O Brasil é o segundo país do mundo 
com mais burnout na população e os afastamentos do trabalho por esse esgotamento 
físico e mental estão cada vez mais frequentes. Em 2023, tivemos mais de 400 
afastamentos do trabalho por burnout. Pode até não parecer muita 
coisa, dado o tamanho do Brasil, mas foi o recorde de afastamentos 
por burnout em dez anos, com um um aumento de 1000%. Agora, se as estimativas mostram 
30 milhões de pessoas convivendo com o burnout e 400 foram afastadas, quantas mais estão sofrendo neste 
momento um esgotamento sem saber? Em novembro de 2023, galera, eu senti na 
pele o que é fazer parte dessas estatísticas. Eu vou te contar os detalhes da minha história 
já já, mas foi durante essa experiência que eu me aprofundei mais no que 
a ciência sabe sobre o burnout. O nome burnout ou esgotamento dá a entender que existe um ponto de colapso e a 
partir daí você está esgotado. Mas o ponto de colapso é só o último estágio em que o seu corpo vai paralisar e você 
não vai conseguir fazer mais nada. Até esse momento, o burnout já 
estava lá. As características do burnout não surgem de um dia pro outro. Ele se desenvolve com o tempo, pessoal, geralmente 
de forma sutil e tende a piorar sem tratamento. É tudo um processo. Muita gente acha que só porque gosta do 
trabalho está imune ao burnout, mas não está. O excesso de demandas e a sobrecarga de 
trabalho, no longo prazo, pode te esgotar. Da mesma forma que estar em um 
trabalho infeliz, sem propósito, pode te esgotar mesmo sem 
muitas tarefas pra fazer. A gente está vendo um debate na internet sobre 
o fim da escala 6×1 da jornada de trabalho. Por mais que possa parecer que trabalhar 
mais, sempre vai gerar mais produtividade. na verdade, essas jornadas longas de pouco tempo 
de descanso e lazer, geram o efeito contrário. Todas essas situações geram 
estresse que leva ao burnout. O estresse crônico do burnout coloca o 
cérebro em um constante estado de alerta. É por isso que, mesmo cansada, a pessoa pode ter dificuldade de dormir e até 
perder a qualidade do sono. O estresse e a falta de sono também podem prejudicar a atividade de 
regiões importantes do cérebro, envolvidas no raciocínio, atenção e memória. Pode levar a transtornos de ansiedade, depressão 
e até hábitos perigosos como o abuso de álcool. Então, se nesse vídeo até 
agora você se identificou com algo do burnout que eu falei aqui no vídeo, tenta responder as perguntas que vou fazer agora. Você trabalha em um local escuro, barulhento, 
muito cheio ou em outra condição precária? Você sente que as demandas do seu trabalho 
são altas e difíceis de gerenciar? Você passa por situações ofensivas 
ou desagradáveis no trabalho? Você sente que os interesses da empresa 
entram em conflito com os seus valores? Você sente que não tem controle 
sobre as demandas do trabalho ou não entende bem o que 
as pessoas esperam de você? E você sente que o esforço 
exigido é maior que a recompensa? Se a resposta foi sim para uma dessas 
perguntas, me conta aí nos comentários. Eu sinto muito, mas o seu ambiente de trabalho 
pode te colocar em risco de desenvolver burnout. Então como evitar que isso aconteça? E 
o que fazer quando já está com burnout? Eu não conseguia raciocinar para 
revisar os roteiros aqui do canal, qualquer pressão dos meus sócios ou dos resultados aqui do YouTube me irritava 
e minha produtividade caiu drasticamente. Talvez vocês nem tenham percebido lá na 
época, mas o que me deixava motivado, que é ajudar as pessoas a se cuidarem melhor, simplesmente se perdeu em meio 
a frustrações com o emprego e um emprego que eu sempre gostei. Eu precisei tirar férias forçadas por 4 dias até perceber que eu precisava fazer 
um longo processo de auto-reflexão e buscar ajuda profissional. E aqui, eu vou te apresentar quatro estratégias 
que me ajudaram a vencer esse período e a melhorar a minha relação com o 
trabalho para que eu me mantenha bem, mesmo em momentos de mais pressão. Primeira estratégia. Fazer pequenas 
pausas reais ao longo do dia. Eu tô falando de parar, gente, parar mesmo para olhar o nada ou 
tirar uma soneca por alguns minutos. Quando você faz isso, você economiza energia 
do seu cérebro e recarrega o seu foco. Diferente de quando você pausa e 
mexe no celular, que na verdade, está é gastando ainda mais o seu foco devido ao 
bombardeio de estímulos, mesmo sem você perceber. Segunda estratégia. Crie escapes 
do trabalho na sua rotina. E eu não tô te falando pra dar uma 
fugidinha no corredor da empresa. É importante que você crie momentos que te dão prazer ao longo da sua semana 
porque isso vai te dar ânimo e energia para manter a sua produtividade. Vale passar o tempo com a família 
e amigos, assistir um filme, Independente se você é empresário 
ou funcionário, tire férias. Eu fiquei uns três anos sem tirar 
de férias antes de ter um burnout. Férias são momentos importantes para você 
se desligar completamente do trabalho e diminuir seus níveis de estresse. Estratégia 3. Terapia com psicólogo. Isso mesmo. 
Mesmo que desabafe com a família e os amigos, isso não é uma ajuda profissional. não deixe de buscar ajuda profissional. Quanto antes entrar em contato 
com um psicólogo ou psiquiatra, maiores as chances de resolver o 
problema antes de entrar em colapso. A terapia com abordagem 
cognitivo-comportamental, por exemplo, vai te ajudar a identificar padrões distorcidos 
de pensamentos e fonte do esgotamento, além de te capacitar com estratégias 
concretas contra o burnout. E finalmente estratégia 4. Entender 
que não existe produtividade sem saúde. Saúde é o pilar de todas as outras áreas da vida, sem saúde, não tem trabalho, não 
tem vida social, não tem VIDA. Cuidar da saúde durante a rotina e o trabalho 
e não deixar pra cuidar dela só no tempo livre foi a mudança chave que eu tive 
quando passei pelo burnout. Ao longo desses anos trabalhando como 
criador de conteúdo, mas também empresário, roteirista e revisor de projetos, eu 
precisei desenvolver muitas estratégias para me manter produtivo sem sacrificar a saúde. Hoje as pessoas costumam ficar surpresas 
com a quantidade de coisa que eu faço, mas isso só é possível porque eu aprendi a 
usar as ferramentas de produtividade certas e adicionar hábitos saudáveis na minha rotina. Hoje eu tenho uma vida saudável e 
sinto que muitos de vocês também podem se beneficiar muito desse conhecimento que eu adquiri sobre alimentação, sobre 
sono, sobre saúde mental e produtividade. Foi por isso que eu decidi transferir esse 
conhecimento para vocês em uma live gratuita que vai acontecer no dia 25 de 
novembro às 7 da noite aqui no canal. Pra receber todos os detalhes e ficar por dentro de uma oferta especial que 
eu vou fazer no dia da Live, a única coisa que você precisa fazer é clicar no link da descrição e entrar 
em um grupo de whatsapp. E se você suspeita que está com burnout 
ou conhece alguém nessa situação, o SUS oferece atendimento psicológico e 
psiquiátrico de graça em várias unidades de saúde. Eu fiz esse vídeo para te 
ajudar a dar esse primeiro passo e identificar se você precisa de ajuda. É hora de focar na produtividade saudável. E assim como o burnout, se liga nesse outro 
problema que pode afetar muito a saúde mental: a depressão, como eu alertei nesse vídeo aqui.

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