O homem que comprou a Louis Vuitton, Dior e Tiffany

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O grande Gatsby do mercado financeiro realmente existiu? Ele não herdou um castelo e ele também não nasceu rodeado por super modelos e champanes, mas colocou no bolso grandes marcas de luxo como Louis Vitton, Dior e Bulgary. Esse é o Gênesus da Bolsa, um programa semanal que vai revelar a trajetória e as estratégias dos maiores nomes do mercado financeiro. E hoje, Bernard Arnold, o homem que reinventou o mercado global de luxo e se tornou um dos homens mais ricos e poderosos do planeta. Eu sou Mateus Malheiros e você tá no canal da AUV Capital. Mas antes de começar, não se esqueça de pegar o seu drink favorito. E hoje novamente eu não tenho, tô emagrecendo, fazendo uma dieta, geração saúde. Agora, pra gente entender quem é o Arnold, a gente precisa voltar no tempo, mais especificamente lá nos anos 40, enquanto a Europa lutava para se reerguer após a Segunda Guerra Mundial, enquanto os Estados Unidos prosperavam com as fábricas intactas e o consumo em alta. Em 5 de março de 1949, em Rubé, no norte da França, nascia Bernard Jean Ein Arnold. Ele cresceu numa família de industriais do setor de construção civil e sem glamur ou alta costura. E desde cedo ele demonstrou uma mente muito voltada pros negócios. estudou engenharia já numa escola muito prestigiada, a Ecoli Polytecnique, e em seguida ingressou na empresa do pai com uma visão aguçada e o convenceu a migrar pro setor imobiliário, que na época era muito mais lucrativo. Em pouco tempo se tornou presidente da empresa e provou que sabia identificar oportunidades onde ninguém mais via. E o grande divisor de águas veio nos anos 80. O governo francês tentava vender o grupo Tolsa Frez, que estava à beira da falência e ninguém queria assumir aquela bomba relógio financeira, exceto quem? Arnold, que viu que ninguém mais enxergava. No meio de todo aquele caos, a gente tinha uma joia esquecida que hoje leva o nome de Christian Dior. Para ele, aquela não era só uma empresa endividada, mas era uma marca lendária que estava esperando para renascer. E com grupo de investidores, ele comprou o grupo Texil pela bagatela de 60 milhões de dólares. Vale a pena ressaltar que já tinha uma marca muito consolidada e tinha esse preço que realmente tava muito baixo para uma marca dessa para uma empresa por conta de problemas financeiros. Então, enquanto o mercado tava com receio de investir na empresa, ninguém queria assumir a bomba relógio, Bernard com um grupo de investidores resolveu aproveitar essa oportunidade que era uma empresa que tava extremamente descontada e já tinha uma marca sólida, porque os problemas financeiros você consegue resolver com uma injeção de capital na empresa, mas a marca, marca intangível, ela não tem preço, por isso que foi um ótimo negócio. E aí ele foi impedoso, realmente ele vendeu ativos que não eram essenciais, cortou custos agressivamente e isso lhe rendeu o apelido de o exterminador pela imprensa. E assim ele salvou a Dior e a loja Lebon Maché e essa jogada transformou a sua carreira e provou que além da coragem ele tinha visão para transformar ruínas em riqueza. Mas o que realmente o colocou no topo foi a criação e o controle da LVMH. Em 1987, a Luis de Tomon, grande marketing de luxo, que a gente já conhece, e a Moe Renessi, que é conhecida principalmente pelo Konhaque Renessi, se fundiram para se proteger de investidores hostis. E logo surgiu uma briga interna entre os executivos Henry Ricamier e Alé Chevalier. Ricamier convidou o Arnult pro seu lado, mas ele tinha outros planos. Secretamente, ele comprou ações por meio de uma joint venture com a Guines. E o que é exatamente uma joint venture? Você tá falando basicamente, traduzindo ao pé da letra de um empreendimento conjunto, ou seja, o Bernard e a Guines, aquela marca de cerveja irlandesa, se juntaram e fizeram uma empresa. E esse tipo de estrutura leva o nome de joint venture. E por meio dessa empresa foram comprando ações até se tornar o maior acionista da LVMH, que em poucos meses ele tomou o controle e assumiu a presidência. E foi essa manobra fria e calculista que surpreendeu o mercado e consolidou a sua fama de um estrategista implacável. Tali em diante, a LVMH virou uma máquina de aquisições e mais do que comprar marcas, o Arnold as revitalizava e expandia, mas não perdia suas identidades, muito pelo contrário, aumentava ainda mais o seu valor. Em 88 ele adquiriu a Jivani, depois a Fend em parceria com a Prada. Em 2011, ele surpreendeu de novo o mercado ao assumir o controle da Bulgary numa transação de 4,3 bilhões de euros. E de novo, em 2021, a história se repete e o grupo LVMH, comandado pelo Bernard Arnold adquiriu a lendária Tiffany, joaliria famosíssima no mundo inteiro pelo valor de 16,2 bilhões de dólares, que é até hoje a maior compra da LVMH. E além de outras aquisições notáveis como a Remova, que faz aquelas malas de luxo que cada mala deles é R$ 10.000, a lá Samarita e o grupo hoteleiro Belmonte, mas que grupo é esse? É o dono do hotel mais famoso do Brasil, Copacabana Palace, que já abrigou as mais ilustres pessoas e com diárias que podem chegar até a bagatela de R$ 25.000. Dentre elas, quem que a gente tem? Tem a Lady Gaga, que fez o show no Rio de Janeiro, nada demais. Aí tem o Jorginho Guinle, o último playboy brasileiro, o cara que conseguiu, não sei como, torrar uma fortuna de bilhões de dólares que ele herdou. Ele não trabalhou um dia da vida inteira. Fica aí inclusive uma sugestão de leitura. Só se vive uma vez. Esse cara era doido. Ele fazia festa e colocava um elefante no hotel, trazia a gente do mundo inteiro. Ele amassou a Marilyn Moron e mais um monte de celebridade. Mas ele também não é nada demais. A gente sabe que o cara mais importante que já se hospedou nesse hotel foi o Godói da consultoria. Mas seguindo, cada aquisição era pensada para consolidar a sua presença em diferentes segmentos do mercado de luxo, ou seja, ampliando o domínio sem perder a qualidade ou exclusividade. Mais do que um comprador voraço, o Arnold é um líder obsecado por detalhes, tanto que ele visita pessoalmente as suas lojas para inspecionar cada canto e garantir que tudo esteja perfeito. E segundo ele, o verdadeiro luxo está nos detalhes invisíveis. aqueles que ninguém nota, mas todo mundo sente. Ele também tem compromisso com a tradição e a sustentabilidade. Arnold entende que o verdadeiro luxo depende do artesanato, por isso ele investe na formação de artesãos e na preservação de técnicas centenárias, mantendo vivas as raízes culturais de cada uma das marcas. E hoje Bernard Arnold disputa o poço de homem mais rico do mundo. Com quem? Ó o clubinho humilde que ele faz parte, Elon Musk e Jeff Bezos. e a sua fortuna ultrapassa os 200 bilhões de dólares. E sob sua liderança, a LVM gás se tornou a primeira empresa europeia alcançar um valor de mercado superior a meio trilhão de dólares. Só em 2022, o grupo faturou quase 90 bilhões de dólares, operando mais de 5600 lojas por 81 países, empregando quase 200.000 1 pessoas e continua crescendo. E o seu legado vai muito além do dinheiro. Ele mostrou que é possível administrar dezenas de marcas sem gessçá-las e que o segredo do sucesso tá em saber enxergar valor, onde ninguém mais enxerga. E entre mais exemplos desse portfólio, a gente pode citar, por exemplo, no ramo de relojoaria, a Tag Ryer, a Zenit e a Rublô são do grupo LVMH. Ou aí para você, hein, que se tem uma esposa, uma namorada ou você que é mulher, muito provavelmente ouviu falar na Sefor, uma loja que o pessoal vai lá para comprar maquiagem e perfume. Pois é, essa rede de lojas também faz parte do grupo LVMH e não para por aí. O Xandon, a Bebida Espumante, também é do grupo. A Vicabel Veder também infinitas marcas de perfume e de vestuário fazem parte do grupo, ou seja, eles estão literalmente em todos os segmentos possíveis do mercado de luxo. Mas para isso foi necessário muito tempo. E o problema é que ninguém quer ficar rico devagar. Essa é a grande verdade. Todo mundo quer apertar um botão e pronto, ficar rico. Mas isso não existe. Ou pelo menos eu nunca vi acontecer. E olha que eu tô nesse mercado há anos. Se você conhece um jeito mágico, vai lá. Mas se quer fazer as coisas do jeito certo, escuta isso aqui. Quer aprender de verdade? Quer ter coragem para investir agora mesmo quando todo mundo ao seu redor tá com medo? Então entra no site aup.com.br, clica no botão e faz sua análise de perfil. É simples e rápido e começa com questionário. Poucas perguntas, mas muita gente trava até aí com preguiça de responder. Só que se você responder, a gente consegue te ajudar. A UVP vai te ensinar uma estratégia sólida, uma estratégia pensada para você realmente ganhar dinheiro de forma consistente ao longo do tempo. Nada de atalhos, nada de promessas vazias, mas vamos ser realista. Não é mágica. Se você ganha um salário mínimo e acha que vai entrar na UVP e ficar rico do dia pra noite, sinto muito, mas não vai acontecer. Agora, se você é uma pessoa que ganha mais de 4.500 por mês, aí sim dá para construir patrimônio passo a passo, de forma inteligente. Se você ganha 15.000, esse processo é mais rápido. E se você ganha 50.000, mais rápido ainda. Mas de novo, não é loteria, é estratégia. Não se iluda achando que vai comprar o curso da UVP e sair andando de Ferrari. Isso é fantasia. O que a gente ensina aqui é construção de riqueza de verdade. É construção de patrimônio sólido. E isso leva tempo, mas funciona. E a trajetória de Bernard Arnold é um excelente exemplo. O problema é que ninguém quer ouvir isso. Ninguém quer ficar rico devagar. Todo mundo quer um botão mágico. Todo mundo quer um milagre. Mas esse botão mágico do enriquecimento instantâneo simplesmente não existe. Se você entendeu isso e se você quer fazer do jeito certo, clica aí no link, preenche o questionário. A gente tá começando uma turma nova agora e a gente vai te ensinar a investir com estratégia no Brasil e no mundo inteiro. Mais do que o empresário de sucesso, Bernard construiu um império global que dita todas as regras do mercado de luxo. uma prova viva de que determinação, paciência e um olhar estratégico são capazes de transformar sonhos em realidade. Ele nos mostra que os maiores tesouros costumam estar escondidos no meio do caos e que só os verdadeiros visionários conseguem enxergar valor, onde a maioria vê apenas ruínas. Para ele, o luxo não tá no exagero, mas na dedicação incansável aos detalhes, a excelência e a criatividade. E é justamente essa combinação entre a visão estratégica e a coragem para tomar decisões impopulares que torna a história de Bernard Arnold tão poderosa. Ele não apenas salvou marcas icônicas, ele as reinventou e provou que até os setores mais tradicionais podem sim ser palco de inovação, ousadia e transformação. E agora o momento mais esperado de analisar a carteira de vocês. Inclusive, se você quer ter a sua carteira analisada, manda uma mensagem lá no meu Instagram @eumateusmalheiros. E hoje a gente vai analisar carteira aqui do nosso amigo Marcos. A gente tem aqui um relatório com a visão 360 do patrimônio. Então vamos por partes. A gente tem 41% que tá em pré-fixados, 28% aproximadamente em renda variável e 23% em investimentos alternativos. Qual que é o primeiro comentário que eu vou trazer sobre essa carteira na exposição de renda fixa com a atual curva de juros que a gente tem no mercado, tá muito atrativa para você se expor em títulos longos indexados à inflação aqui na nossa visão da UVP Capital. Por quê? O juro real tá num nível muito alto. Então você travando agora para um vencimento um pouco mais longo, você vai ter uma certa volatilidade, mas garante que vai ter uma rentabilidade elevada por um longo período de tempo. Não adianta você olhar o juro nominal, ou seja, sua taxa, se não considerar a inflação. E o juro real, ou seja, os famosos títulos IPCA+ garantem que você vai ter essa rentabilidade, que é o que você precisa considerar por objetivo de longo prazo. Analisando mais um detalhe, a renda fixa dele, a maioria tá em títulos do tesouro. a gente vê pelo emissor que é o Bassen, o Banco Central do Brasil e um pouquinho que tá no Banco Master e é o quê? NTNF. NTNF é o tesouro pré-fixado com os juros semestrais. LTN é o tesouro pré-fixado e NTNBP é o tesouro IPA+ sem o pagamento de juros. Ou seja, você só recebe o valor inteiro no vencimento. E aqui tá dividido entre o vencimento de 2045 e 2029. Na carteira de ações, a gente tem aqui vários ativos e no geral são ativos de qualidade, mas o que que tem que tomar cuidado? Tem um valor que não é muito expressivo em cada um. Quando você tá nessa situação, não é tão interessante você pulverizar tanto a sua carteira, senão você não vai ter nada praticamente de nenhum ativo. Você só vai dificultar o acompanhamento da sua carteira, vai gerar uma maior complexidade tributária sem implicar necessariamente um ganho de performance. Essa seria uma situação, por exemplo, para talvez se avaliar a exposição no ETF. E o AVP11 entra muito bem nesse cenário. Por quê? Você consegue se expor ao mercado de ações nacionais com vários filtros de qualidade. Ou seja, você não vai ficar dependendo de Bovespa, que é um índice de trader. Na realidade, você vai realmente ter um ETF que segue uma metodologia que reflete o investidor by and hold, que é o que a gente acredita aqui na UVP. A gente tem também os fundos imobiliários que não tem nada demais, são ativos de boa qualidade no geral que tem a carteira. Só deixo minhas ressalas aqui com fundo de papel bom vocês tomarem bastante atenção e analisar bem o risco de crédito e o histórico de gestão desses fundos. E temos aqui algumas criptomoedas que é interessante você ter numa carteira. pode agregar muito a longo prazo, uma exposição pequena, mas que se der certo pode se multiplicar muito. Lembrando, isso não é uma recomendação de compra nem venda de neumativo. É só um breve comentário sobre o mercado e como montar uma carteira de forma mais eficiente. E olhando pros comentários do vídeo anterior que a gente falou sobre o Rayo, teve uma excelente pergunta aqui do Luciano que perguntou de uma tendência da moeda norte-americana se desvalorizar em relação à moeda local. Já deixa a resposta nos comentários, mas brevemente. É innegável que o dólar tá perdendo força, mas quando você vai compara um par de moedas, depende muito mais de fatores internos de cada um dos países. Por exemplo, Brasil, a gente teve agora a reversão do IOF, ou seja, voltou pro que o governo tinha definido. Isso traz uma maior insegurança jurídica no país. Investidores se desesperam para comprar dólar. E a gente viu hoje o dólar subindo com essa notícia do Alexandre de Moraes. E mais uma pergunta do Alisson que ele comentou que na hora do medo a gente deve comprar, mas agora ele quer vender ações para se precaver de uma talvez perda. Alisson, você tem que olhar para qual mercado? Por quê? mercado exterior, a gente não tá vendo medo, a gente tá vendo muito, pelo contrário, uma bolsa que tá disparando. É por isso que eu digo para ser cauteloso. Agora, no cenário nacional, aí sim tá um mercado aflito com essa insegurança jurídica do Brasil, notícias tributárias, juros elevados e muitas oportunidades por aqui. Então você tem que pensar para qual mercado que você tá olhando e é por isso que você diversifica. Quando não tem oportunidade em um, você investe em outro. E no fim, assim como Bernard Arnold fez do luxo, um império, no próximo episódio você vai conhecer mais um titã que revolucionou o mundo dos investimentos. Então não deixa de se inscrever no canal, ativar o sininho para não perder nenhuma novidade e me seguir no Instagram. Um abraço e até o próximo Gênes da Bolsa. Yeah.

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