O Iceberg DEFINITIVO das Lendas BRASILEIRAS [Vol. 2]

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[Música] [Música] Rota 22. [Música] Senta que lá vem a história. [Música] [Música] Estamos começando agora o volume do iceberg das lendas brasileiras. E esse vídeo é uma continuação direta do volume 1. E no volume um passamos pelas camadas 1, 2 e 3. E nessa passaremos pelas camadas 4, 5 e 6. E por mais que esse vídeo seja uma continuação direta, você não precisa necessariamente assistir o primeiro vídeo para entender, até porque são lendas diferentes. Mas seria legal se você assistisse para continuar a cronologia correta. E caso você tem interesse, a parte um vai est na descrição desse vídeo ou você pode simplesmente no último vídeo postado aqui do canal. E se você gosta desse tema, já deixa o seu like, o seu comentário, sua inscrição aqui no canal e não se esqueça de hypar o vídeo. Agora, sem mais enrolação, vamos adentrar ainda mais no iceberg das lendas BR e começar a camada quatro, ou melhor, as Águas Profundas. A besta fera surgiu no folclore português e foi trazida ao Brasil pelos colonizadores, onde ganhou novas características e significados. No imaginário popular, ela é uma entidade feroz associada ao próprio diabo, que aparece em noite de lua cheia para marcar as pessoas com sinal da besta, selando o seu destino para o inferno. No Brasil, ela é descrita como uma figura híbrida, com corpo de cavalo e dorso humano, tipo um centauro, só que bem mais cabreiro, e percorre florestas e matas à noite, deixando rastros de terror com seus cascos e chicotadas e animais. E o seu rugido seria tão aterrorizante que poderia enlouquecer qualquer um que visse seu rosto. Embora a insanidade durasse apenas alguns dias. Apesar da sua aparência assustadora e de ter uma aura demoníaca, a lenda também diz que a besta fera raramente ataca pessoas diretamente. A mãe de ouro é uma figura que aparece com diferentes formas e significados, dependendo da região. Em geral, ela é descrita sendo uma bela mulher vestida de branco com cabelos dourados, ou uma bola de fogo, uma estrela cadente, um lagarto dourado ou até mesmo uma serpente luminosa. E a origem da lenda remonta ao século XVII em pleno ciclo do ouro e pode estar ligada a fenômenos naturais como fogo fato. Em algumas histórias, ela guia os garimpeiros até as veias de ouro, enquanto em outras, especialmente nas versões indígenas, ela usa engana para proteger as jazidas. O bicho da porteira é uma criatura do folclore do sudeste brasileiro que surgiu como um personagem de fanf rural. Ele é descrito como monstro peludo e branco que chora suco de manga e tem dentes parecidos com cenouras. Com poderes ligados à natureza, ele consegue fazer frutas, legumes e raízes brotarem do chão, além de ter garras afiadas para colhê-los. Embora sua dieta principal seja comer terra. Basicamente, o caba come terra igual você quando era criança. A sua aparência bizarra contrasta diretamente com seu comportamento gentil. Ou seja, o bicho é feio, mas é muito gente boa. A mulher emparedada, também conhecida como emparada da rua Nova, é uma das lendas urbanas mais sombrias do Nordeste brasileiro, especialmente popular no Recife. E segundo o relato, uma jovem de família rica teria engravidado o namorado, o que causou a fú do seu pai, o comerciante Jaime Favais. E para esconder o escândalo e preservar a honra da família, ele teria ordenado que a filha fosse emparedada viva dentro do seu próprio quarto. E o suposto crime teria ocorrido em um sobrado da rua Nova, onde hoje existe um prédio conhecido por carregar uma atmosfera pesada e misteriosa. A história ganhou força depois de ser publicada em formato de folhet entre 1909 e 1912 no Jornal Pequeno e mais tarde reunida como romance por Carneiro Vilela. Teresa Bicuda é uma figura do folclore goiano lembrada por sua crueldade extrema com a própria mãe. Moradora de Jaraguá, no Laguinho de Santana. Ela ganhou o apelido por causa dos lábios grossos e era conhecida pelo temperamento violento. Dizem que chegou ao cúmulo dela colocar um frio de cavalo na boca da própria mãe e montá-la como animal, exibindo esse ato monstruoso para toda a vizinhança. E a mãe, em seus últimos momentos, amaldiçoou a filha antes de morrer. E a maldição se cumpriu. Teresa enlouqueceu e passou a vagar pelas ruas, gritando loucuras até finalmente morrer. Mas mesmo após sua morte, o tormento continuou. O seu espírito enlouquecido assombrava as ruas da cidade, repetindo os mesmos gritos da época em que maltratava sua mãe. E os moradores da região tentaram conter o espírito, enterrando-a em locais diferentes. Primeiro no cemitério, depois atrás da capelinha do rosário e, por fim, à beira de um córrego onde colocaram uma cruz. Mas nenhuma dessas medidas nunca funcionou e até hoje o espírito vaga pelas ruas da região, gritando enlouquecido pelos atos feitos em vida. E esse bicho aí é só um gorila gigante que come a língua das pessoas. É bem autossugestivo. Agora o encourado é um vampiro do folclore nordestino. E esse bicho é [ __ ] viu? Ele se veste com roupas de couro preto, parecidas com a de um cangaceiro exalando um cheiro forte de sangue seco. Só aparece à noite e tem o hábito de se alimentar tanto de animais quanto de seres humanos. A lebra diz que ele só entra nas casas se for convidado, mas sempre consegue manipular as pessoas para ganhar a sua entrada. E a sua presença sempre precedida pelos mesmos sinais. As galinhas param de botar ovos, os cachorros gemem e não saem de casa e os urubus sobrevam à cidade. E para afastá-lo, alguns moradores oferece uma galinha preta ou um galo vermelho na entrada da cidade. Algo que deve ser feito com respeito, pois o monstro sempre entra pela porta da frente. E ao contrário de vampiros clássicos, o encourado é praticamente invencível. Nada funciona contra ele, nem alho, crucifixos, estacas de madeira, água benta ou a luz do sol. A criatura parece ter habilidades sobrenaturais como hipnose e controle de energia vital, além de saber exatamente quem não vai à igreja. E por esses poderes, ele escolhe suas vítimas antes mesmo de chegar ao vilarejo. E algumas lendas antigas relatam que no passado até sacrifícios humanos eram feitos para aplacar sua fúria. O dragão de Guabiruba é uma das lendas mais curiosas do folclore catarinense e ela surgiu em 1982 na região montanhosa de Lagueado Alto. Primeiro a relatar o encontro foi o agricultor Pedro Esmanioto, que voltou para casa apavorado depois de ver uma criatura marrom escamas e uma língua vermelha em chamas, pousada em um galho logo acima de sua cabeça. Ele teria ficado paralisado de medo, ajoelhado no chão, até que conseguiu finalmente fugir. A sua esposa Laura confirmou a história dizendo ter sentido o desespero do marido ao visitar o local com ele. E o impacto da aparição foi tão grande que Pedro, antissético, passou a rezar o terço diariamente. Outros moradores também relataram aparições semelhantes, mas o mistério aumentou com o boato de que o dragão teria causado um acidente aéreo em 1996, destruindo um avião que sobrevoava a região de Aimoré. E supostamente as gravações da caixa preta teriam sido abafadas para evitar o pânico. E o pé de garrafa, o nome já diz, né? É um monstro feio para [ __ ] que tem um pé em formato redondo, igual de uma garrafa e sai pulando por aí. Mas é só isso mesmo, não tem mais nada para acrescentar não. Agora o Gorjala lembra os gigantes primitivos das epopeias antigas. Ele é descrito como um colosso completamente preto, deformado e feroz. E essa criatura habitaria os confins do mundo, vagando por regiões inóspitas e cortando ravinas com passos largos e pesados. O seu corpo grotesco e sua boca aberta revelam um apetite insaciável, tornando ele uma ameaça viva para qualquer um que cruze caminho. Mas apesar da força descomunal, o Gorjala é quase sempre vencido por adversários mais inteligentes, porque ele é grande e burro para [ __ ] Mas o ataque do Gorjala é descrito com uma crueldade impressionante. Ele devora suas vítimas enquanto caminha, começando pela cabeça e terminando pelos pés. Embora às vezes ele inverta a ordem puramente por sadismo. O edifício ASA no centro de Curitiba é conhecido por abrigar uma das lendas urbanas mais sombrias da cidade, a lenda da noiva loira do asa. Segundo relatos, a jovem teria tirado a própria vida ao se atirar do último andar após ser abandonada no altar. E desde então, muitos dizem ver uma mulher misteriosa vestida de festa vagando pelos corredores ou esperando o elevador, deixando um clima pesado no ar. Além da famosa lenda, o prédio tem histórico de tragédias reais, como autoestermínio de uma jovem em 2005 e muitos outros casos nunca noticiados que foram supostamente abafados pela mídia. [Música] O urutalu, conhecido como ave fantasma ou mãe da lua, é cercado por lendas que misturam tristeza, castigo e mistério em várias regiões da América do Sul. No Pantanal, o seu canto melancólico é visto como um presságio de má sorte, o que leva muita gente a temê-lo e até pedir seu recolhimento pela Polícia Ambiental. Uma das lendas mais conhecidas da criatura vem da Bolívia, onde dizem que o Urutau seria uma jovem índia transformada em ave pelo próprio pai após ela ameaçar contar que ele matou o seu amado. E a voz dela então teria sido passada para a ave que chora todas as noites pela perda do rapaz. Já no Peru, o urutal aparece na forma de um pássaro que lamenta como uma criança pedindo pela sua mãe. Conta-se que essa ave nasceu da dor de um bebê abandonado na floresta para escapar de uma praga agora no Rio Grande do Sul. Outra versão diz que a criatura foi um rapaz festeiro que esqueceu de buscar socorro para a própria mãe doente ao ser seduzido por um baile. E ao descobrir que ela morreu durante a sua ausência, ele fugiu em desespero para a mata e nunca mais foi visto. E transformado em ave pela floresta, ele chora sua culpa todas as noites. A figura do pai do mato é uma das mais imponentes e assustadoras do folclore brasileiro, especialmente popular nos estados de Goiás, Mato Grosso, Alagoas e Pernambuco. E ele é descrito de formas variadas, mas quase sempre como uma criatura gigantesca. Muito maior que as árvores, com cabelos longos, unhas de 10 m, orelhas de cavaco e uma barba preta. Sua voz rouca ecoa por toda a floresta em urros e risadas noturnas que apavoram os que arriscam a atravessar o mato. Dizem que ele engole pessoas inteiras e que nem bala nem faca podem feri-lo. Sua única fraqueza é uma misteriosa roda em volta do seu umbigo. Em algumas regiões, ele é conhecido como mãozão, um ser peludo que começa como uma anta e rapidamente se transforma em um homem de aparência monstruosa e seu mero toque, segundo as lendas, pode enlouquecer quem o recebe. Já em outros relatos, como os encontrados no norte, no Centro-Oeste, o pai do mato assume um papel semelhante ao curupira ou a caipora. A lenda da Maria degolada, bastante conhecida em Porto Alegre, tem origem e um crime real ocorrido em 12 de novembro de 1899. Maria Francelina Trenes, uma jovem de origem alemã, foi brutalmente terminada por seu namorado, soldado Brun, durante um piquenique no Morro da Conceição. Após uma discussão, ele a degolou com uma faca, sendo encontrado ao lado do corpo com a arma na mão. O crime chocou a cidade e Brun foi preso e condenado a 30 anos de reclusão, morrendo assassinado na cadeia 7 anos depois. Mas com o tempo, a figura de Maria Francelina foi ganhando uma aura de assombração. Alguns habitantes da região começaram a considerá-la uma santa milagreira, atribuindo a ela curas e graças, desde que os pedidos não fossem feitos por policiais. Uma capela foi construída sobre o local onde estaria seu túmulo e até hoje a quem suba ao morro para acender velas, fazer promessas e homenagens. O jacaré luminoso é uma figura do folclore de Viamão no Rio Grande do Sul. A criatura é descrita como um enorme jacaré que brilha com uma luz azulada semelhante ao luar mesmo em noites mais escuras. Dizem que essa luminosidade começa nos olhos e depois se espalha por todo o corpo, tornando o animal parcialmente translúcido e com uma aparência fantasmagórica. Ele habita o lago Taruman e uma piscina natural conhecida como Cimbbar, atraindo olhares curiosos, principalmente de casais apaixonados, pois há quem diga que sua presença intensifica os sentimentos amorosos. E apesar da popularidade da lenda, o jacaré luminoso nunca foi visto por mais de duas pessoas ao mesmo tempo. E segundo os relatos, ele não pode ser fotografado e nem filmado. O Aangá é uma entidade poderosa e temida no panteão Tupi Guarani, descrito como um deus do submundo e espírito guardião da natureza. E ele pode assumir a forma de diversos animais, sendo a mais famosa de um veado de olhos flamejantes. Sua aparência varia, mas sempre mantém a pele extremamente pálida e os olhos vermelhos incandescentes. Considerado o metamorf e mestre das ilusões, ele pune severamente aqueles que desrespeitam a vida selvagem, especialmente caçadores que matam fêmeas grávidas ou filhotes. e as suas punições vão desde ilusões que levam a loucura até redirecionar projéteis contra os entes queridos dos caçadores. Em São Tombé das Letras, uma das lendas mais peculiares envolve a misteriosa gruta do carimbado, que, segundo moradores e pesquisadores místicos, seria a entrada de um portal dimensional que conecta diretamente a cidade mineira com macho pío no Peru. E esse portal estaria escondido no centro de um labirinto subterrâneo da gruta e operaria por uma dobra no espaçot-tempo, algo que encontra respaldo teórico na teoria física de Einstein. A lenda afirma que seria possível atravessar os mais de 4700 km entre os dois pontos de forma instantânea, usando a energia concentrada do local, se fosse considerado um dos sete pontos energéticos da Terra. Um dos relatos mais emblemáticos é do pesquisador Luís Noronha, conhecido como Tatá, que teria vivenciado um fenômeno de distorção temporal dentro da gruta, onde passou o que sentiu ser em 15 minutos, mas na verdade corresponderam a dois dias inteiros. E desde 2011, a gruta do carimbado está fechada pelo Ministério Público Ambiental, dificultando novas investigações. Ou seja, se o estado teve que intervir para fechar a gruta, alguma coisa tem ali. O cão era, também conhecido como cão morcego, morcego vampa, é uma criatura do folclore dos índios mura, descrito como morcego gigante, cego e do tamanho de um urubu. Ele invade casas durante a noite usando um canto hipnótico que faz suas vítimas dormirem profundamente enquanto ele suga todo o sangue delas. E ao fim do ataque, muitas vezes só resta a caveira da pessoa. E é só isso mesmo, vampiro clássico. Agora a lenda do lobisome de ratones no norte da ilha de Florianópolis é uma das mais conhecidas da região. Conta-se que uma mulher costumava sair todas as noites para dar um banho no seu bebê, mas sempre era perseguida por um cachorro agressivo que tentava morder a criança. E ela o espantava como podia, até que certa noite precisou acertá-lo com uma pancada. O bicho fugiu, mas rasgou a saia dela ao escapar pela mata. No dia seguinte, veio a revelação assustadora. O marido dela estava com os pedaços da saia preso entre os dentes. Era ele que se transformava em lobisomem durante a noite. Nada mais para acrescentar. História clássica de lobisomem também. A misteriosa luz do canto da bota é mais uma lenda do norte da ilha de Florianópolis. Segundo os relatos, trata-se de uma luz que aparece nas madrugadas perseguindo pescadores e caminhantes que passam pelo coastão na ponta da bota. E muitos afirmam que ela cresce de forma assustadora, como se ganhasse vida própria. O aposentado Wilson Senabil, morador da região, contou que viu a luz se transformar de um ponto pequeno até virar uma enorme esfera luminosa que os acompanhou silenciosamente e depois passou no telhado da cabana onde estavam. Apesar do susto, Sebenabil garante que a luz não é agressiva, a menos que alguém tente atacá-la e que ela é brilhante ao ponto de iluminar até objetos minúsculos no chão. E essa luz é considerada por alguns como uma manifestação espiritual ligada à alma de um padre que teria morrido por ali. A lenda da amorosa é um conto tradicional do interior do Rio de Janeiro, especialmente da região de Conceição de Macabu. E ela narra o romance entre Ipojuan e Jandira, dois jovens indígenas de tribos distintas unidos desde a infância por laços de amizade e mais tarde por um profundo amor. Durante a juventude, Ipojuan tem um encontro com Kurupira, que o reconhece como um caçador justo e lhe dá a bênção de Tupã. E anos depois, prestes a se casar com Jandira e Pojuan é desafiado por Aangá, o espírito da morte que se disfarça de uma onça branca. E após uma intensa perseguição, o conflito atira seu ápice quando a criatura tenta atacar Jandira. E Pujan salva sua amada, mas a Yangang em um ato de vingança, transforma-se uma tromba d’água e arrasta os dois para o fundo da cachoeira. E essa tragédia deu origem ao nome da cachoeira que passou a ser chamada de amorosa, eternizando assim o amor e o sacrifício dos jovens. A lenda da casa de 365 janelas fala de um casarão construído no século XIX pelo comendador Joaquim, um dos homens mais ricos de Goiás. Ele mandou erguer uma mansão grandiosa com exatamente 365 janelas, uma para cada dia do ano, usando os materiais mais nobres da época. Foi usado madeira fina, ouro nos acabamentos e lâmpadas de cristal. E após a morte do comendador, que não deixou herdeiros, a população invadiu o local em busca de riquezas escondidas. Mas sem encontrar tesouros, muitos levaram partes da casa. Foram levadas janelas, pisos e outros objetos, espalhando pedaços da construção por toda a cidade. E desde então, a lenda diz que o espírito do comendador vaga pelas ruas de Goiás, tentando recuperar fragmentos de sua antiga morada. Quem passa por certas casas afirma ouvir passos e sussurros durante a noite, como se o velho dono ainda procurasse as janelas que lhe foram tiradas. A lenda do arroz-aró veio do folclore da região sul do Brasil e também circula entre os povos guarani do Paraguai, da Bolívia e da Argentina. Ela descreve uma criatura monstruosa que lembra uma ovelha com grandes chifres ou um cachorro peludo que solta a fumaça pela boca. O arroó andava sempre em grupo e emitia o som arró para se comunicar com os outros. E eles atacavam pessoas que se afastavam das missões jesuísticas, servindo como um alerta para não sair da segurança da religião. E segundo a lenda, só havia uma forma de escapar: subir numa palmeira sagrada, pois os monstros não conseguiam alcançá-la. E essa história provavelmente foi criada por padres jesuítas durante o período das missões, com o objetivo de manter os indígenas guaranis nas aldeias cristianizadas, usando medo como forma de controle. A lenda da mula sem cabeça do cercado do Zé Padre é uma mistura de folclore e história urbana que circula há décadas no bairro Farias Brito em Fortaleza. O lugar conhecido como cercado do Zé Padre surgiu nas décadas de 1920 ou 1930, quando famílias fugidas da seca no interior começaram a ocupar um terreno no mato e o seu nome veio de um morador casto chamado Zé Padre, que levava uma vida recatada, cultivava hortas e era respeitado por sua devoção. Com o tempo, o terreno foi invadido por novos moradores e a vida pacata de Zé Padre virou alvo de fofocas e vigilância constante. E foi nesse clima de tensão que surgiram alguns relatos assustadores. Uma figura em volta e uma capa preta com chocalho no pescoço e um lampião aceso corria pelo cercado durante a madrugada. E por conta disso, os moradores diziam que era mula sem cabeça e a comunidade tomada pelo medo fazia vigílias e rezas constantes. Até que o morador descobriu a verdade. O monstro era, na verdade, o próprio Zé Padre que usava esse disfarce para visitar secretamente sua amante, a madame de uma pensão vizinha. A história da bailarina azul envolve o centenário Teatro José de Alencar em Fortaleza, onde muitos afirmam ter visto o fantasma de uma jovem dançarina vestida de azul. Mesmo com uma aparência translúcida, seu vestido sempre reluz na penumbra dos corredores e seus cabelos longos acompanham os movimentos graciosos enquanto ela dança sozinha pelo palco. O mais curioso é que antes de desaparecer, ela sempre sussurra e eu preciso ensaiar. E há quem diga que essa alma penada surgiu de alguma tragédia não registrada nos livros de história. A lenda mais popular conta que durante a festa de 90 anos do teatro, um funcionário afirmou ter dançado uma valsa com essa figura e ele achava que se tratava de uma atriz fantasiada. E só depois descobriu que ninguém havia sido escalada para esse papel naquela noite. A lenda do Akut pupu vem das tradições indígenas e fala de uma criatura andrógena que possui tanto corpo de homem quanto de mulher. Na forma feminina, ela dava luz a filhas de beleza estontiante. Já na masculina fecundava mulheres que geravam filhos fortes e brilhantes como o sol. É dito que essa entidade vivia na serra do Japó e era símbolo de fertilidade e equilíbrio entre os gêneros. No imaginário popular, os Aoris são figuras que nascem exclusivamente uma sexta-feira da paixão. Apesar de parecerem pessoas comuns, os seus olhos têm um brilho mágico capaz de atravessar qualquer superfície opaca, enxergando tesouros escondidos sobre a terra, como ouro, joias e artefatos raros. A lenda sugere que eles não podem usar esse dom para benefício próprio, devendo sempre ajudar outras pessoas com suas descobertas. E apesar da origem do mito ser árabe, a crença se espalhou pela Espanha e chegou ao Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde se tornou parte do folclore local. O Eberê, também conhecido como Índio Anão, é uma criatura resultada de uma junção de culturas indígenas e africanas. Ele é descrito como um ser pequeno, parecido com um doente, com apenas uma perna e morador de tocos de árvores ou casas antigas e deterioradas. E apesar do tamanho e aparência estranha, ele possui uma personalidade traiçoeira, atraindo crianças perdidas com brinquedos e amaldiçoando com azar eterno. O Janaí é uma criatura que lembra um lemore de pelagem vermelho sangue e olhos igualmente vermelhos. Originário de lendas indígenas da Amazônia, especialmente nos estados do Amazonas e Pará. Essa entidade é vista como uma espécie de espírito da floresta. Ele traz maldições para quem não possui magia. Mas se a pessoa for de bom coração e encará-lo chorando, a maldição é quebrada. As lendas dizem que ele se alimentava do sangue de crianças desacompanhadas, mas também podia jurar proteção eterna a uma criança que demonstrasse amor pela natureza, tornando-se seu guardião em momentos de perigo. Curiosamente, os seus ossos têm cor azul e o tamanho da sua cauda indica a idade. O caso do vampiro de Osasco marcou os anos de 1970 como dos episódios mais curiosos da crônica policial brasileira. Tudo começou em junho de 1973, quando o jornal Notícias Populares estampou na capa a seguinte manchete: Vampiro de Osasco elimina e bebe o sangue de 11 cachorros. E o boato surgiu após o morador do bairro Helena Maria encontrar seu cão morto com as veias do pescoço abertas e completamente sem sangue. E com o passar dos dias, outros relatos semelhantes começaram a surgir, espalhando medo pela cidade. Moradores passaram a recolher os animais antes do anoitecer. Crucifixos foram espalhados pelos bairros e a ideia de que o monstro andava solto pelas ruas ganhou força. A situação chegou a um ponto em que até mesmo um cobrador de ônibus afirmou ter visto tal vampiro que seria um homem branco meio forte com sotaque americano e que fugiu em um jeipe no escuro. A polícia chegou a dizer que os ataques poderiam ter sido causados por uma jaguatirica, mas a população não acreditou e o medo cresceu ainda mais com relatos de perseguição, como de uma jovem que diz ter sido caçada pelo monstro no Jardim Velozo, descrevendo-o como uma espécie de homem macaco. A confusão só terminou quando o cineasta José Mogica Marins, o Zé do caixão, foi chamado pelo próprio jornal para liderar uma processão simbólica e declarar que o vampiro não existia. E segundo ele, tudo passava de sensacionalismo causado por uma tragédia animal mal interpretada. Mas mesmo assim, o caso entrou para o folclore urbano de Osasco como uma verdadeira lenda moderna. A lenda da igreja de Nossa Senhora das Dores, no centro histórico de Porto Alegre, gira em torno da figura de Josino, um homem escravizado, acusado injustamente de roubo durante a construção do templo. Condenado à execução, ele teria lançado uma maldição pouco antes de ser esganado, dizendo que as torres da igreja jamais seriam concluídas como prova de sua inocência. E por décadas, relatos de desastres e falhas na construção alimentaram essa crença popular, dando origem a uma das lendas urbanas mais conhecidas da capital gaúcha. E embora não existam registros oficiais confirmando a história, a demora nas obras que se estenderam por quase um século e as dificuldades enfrentadas como guerras e faltas de recursos ajudaram a fortalecer o mito. Essa é a história de Alex, um garoto apaixonado por música que ao invés de ganhar a guitarra que tanto queria, ganha de presente de aniversário uma escrivaninha velha. Decepcionado, ele tenta esconder o desânimo, mas sua vida muda completamente ao encontrar um diário antigo em uma das gavetas. O que parecia apenas um caderno esquecido, logo revela frases que prevêem acontecimentos futuros. Alex então tenta alertar as pessoas, mas ninguém acredita nele. Conforme o tempo passa, o diário vai prevendo eventos cada vez mais graves e no fim o protagonista da história morre ele trocutado. E essa história aí é basicamente o Death Note brasileiro. A Kaip é basicamente uma versão feminina do Kurupira e eu sei que tem muito mais coisas sobre ela, mas como ela já é figurinha repetida em vídeos sobre folclore brasileiro, eu vou deixar sua menção nesse vídeo. A cidade histórica de Mariana, em Minas Gerais, uma tradição toma conta das ruas na madrugada da sexta-feira santa, a procissão das almas. Realizada a meia-noite, essa celebração mistura elementos religiosos e folclóricos, resgatando um costume secular que remonta aos tempos do Brasil colônia. Os participantes percorrem o centro histórico vestido com túnicas brancas e capuzes, carregando velas e entoando cantos, enquanto figuras como a própria morte desfilam com uma foice em mãos e o rosto encoberto. Correntes arrastadas e matracas dão um tom fúnebre ao evento, que, embora inspirado nas procissões católicas, traz uma atmosfera pagã quase teatral. Mas a lenda que envolve essa tradição é ainda mais macabra. Contam que antigamente essa procissão era feita pelas próprias almas penadas que vagavam invisíveis pelas ruas. E quem ousasse espiar pela janela seria amaldiçoado com uma vela que se transformaria em um osso humano. Dizem que se você sentir frio, um arrepio na espinha e cheiro de vela queimada, é melhor se trancar em casa, pois a processão invisível está passando. O conto do bicho P é uma versão brasileira da história da Cinderela, misturando elementos do folclore local e da religiosidade popular. E apesar do nome, o personagem é uma jovem chamada Maria, que sofre nas mãos da madrasta cruel. Quando ela foge de casa, ela encontra uma senhora misteriosa que, em algumas versões da lenda, dizem ser Nossa Senhora Aparecida. Ela recebe uma varinha mágica com a qual consegue transformar sua realidade. Ela se disfarça sob uma capa de palha e trabalha num palácio onde participa secretamente de três bailes, cada um com um vestido diferente, conquistando o coração do príncipe, sem revelar sua verdadeira identidade. E assim como no conto clássico, ela desaparece na última festa e perde um sapatinho, que acaba servindo de pista para o príncipe reencontrá-la. Quando finalmente experimenta o sapato, Maria revela sua verdadeira aparência, encantando a todos com sua beleza e o vestido com estrelas cintilantes. A varinha desaparece depois do seu propósito se cumprir e ela se casa com o príncipe, encerrando a história com final feliz. Em 1970, um crime chocante aconteceu em Recife e deu origem a uma das lendas urbanas mais marcantes do Brasil. No dia 23 de junho, o corpo de uma menina foi encontrado na praia do Pina, com o rosto enterrado na areia e as mãos amarradas. O mais perturbador, no entanto, foi o fato de que ninguém jamais apareceu para reconhecer a garota. Sem nome, sem história e sem família conhecida, ela foi enterrada como indigente no cemitério de Santo Amaro. Mas o mistério não terminou aí. Com o passar do tempo, moradores começaram a relatar que pedidos feitos no túmulo da menina, agora conhecida como menina sem nome, estavam sendo atendidos. Ela teria realizado desejos, curado doentes e concedido graças a quem a visitava. Atualmente, o seu túmulo é um dos mais visitados do país, coberto de brinquedos, flores, doces e cartas de agradecimento, especialmente no dia de finados. No centro do Recife, a praça Chora Menino chama atenção não só pelo nome em comum, mas também pelas histórias sombrias que acercam. Segundo o historiador Pereira da Costa, o local foi palco da violenta revolta conhecida como centembrizada em 1831, quando soldados rebeldes entraram em confronto com as forças oficiais e alguns civis, incluindo mulheres e crianças, acabaram exterminados no meio do conflito. Diz a lenda que as vítimas foram enterradas no antigo sítio Mondengo, área que hoje abriga a praça. E desde então, moradores afirmam ouvir à noite o lamento de uma criança. Daí o nome chora menino. E essa aura assombrada do local é reforçada por obras de artes espalhadas pela praça. Uma escultura feita em 1983 retrata uma mulher segurando uma criança simbolizando o luto da tragédia. Já um painel de cerâmica de Francisco Benand exibe a frase do escritor Nilo Pereira. Essa cidade é mágica, meio bruxa e feitiça, quebranta, tira as forças, deixando o clima do local ainda mais enigmático. E para finalizar a camada quatro, vamos falar da casa mal assombrada da rua Otávio Bonfim. Em 30 de maio de 1934, as atenções da capital cearense estavam voltadas para uma casa do bairro Otávio Bonfim, nas proximidades da Avenida Domingos Olímpio. Segundo os vizinhos e um ex-morador da casa, a construção era constantemente assombrada por ruídos e pancadas misteriosas. Alguns alegavam inclusive ter visto cadeiras virarem de pernas para o ar. Mas o que mais chamou atenção foi o caso da pequena Maria Gueda, uma criança que teria sido atacada repetidamente por um espírito louco. E com isso finalizamos a camada quatro do iceberg. Agora é hora de afundar ainda mais e adentrar na camada cinco, onde entraremos nas águas profundas. Na camada cinco, a gente começa a entrar numa zona em que a maioria das pessoas não conhecem as lendas que vão ser faladas. Então, vamos começar. [Música] O cavalo invisível é uma lenda que costuma circular durante o período da quaresma e ele é visto como aviso divino àqueles que ignoram as tradições religiosas, como a abstinência de carne e o respeito ao sofrimento de Cristo. E segundo o mito, durante a noite, um cavalo invisível galopa próximo às janelas das casas onde dormem os descrentes. Embora muitos relatem ouvir o som dos cascos e até tentem avistá-lo, ninguém jamais conseguiu vê-lo. Apenas rastros misteriosos no chão são deixados, reforçando a ideia de que ele é invisível por natureza, uma espécie de fantasma enviado por Deus para lembrar a importância da fé. E existe uma variação mais curiosa da lenda chamada cavalo invisível de cristal, descrito como uma estátua com propriedades sobrenaturais. Basta algumas gotas do seu material sobre qualquer objeto quebrado para que ele seja restaurado como se fosse uma cola milagrosa. A mulher de duas cores, também conhecida como Maduke, é uma assombração que surge em plena luz do dia nas estradas de Minas Gerais, especialmente nas regiões próximas à divisa com São Paulo. E a sua aparência é no mínimo intrigante. Ela veste roupas de algodão bicolores com o corpo coberto por manchas pretas e brancas. Caminhando rapidamente na ponta dos pés em completo silêncio. A lenda diz que ela é neta de um fazendeiro que, ao descobrir que a sua filha havia engravidado de um escravo e fugido para um quilombo, mandou uma bruxa amaldiçoar a criança. E mesmo com a magia lançada, a menina nasceu com a pele dividida entre o preto e o branco, sendo chamada de branca morena. Anos depois, ela foi exterminada por engano e seu corpo foi jogado numa estrada e desde então, seu fantasma sombra viajantes da região. Cara, na moral, quando eu tava escrevendo essa parte do roteiro, tudo que eu pensava era nessa parte da novela Carrossel, simplesmente um dos grandes momentos da TV brasileira. No conto visita de um amigo moribundo narrado por Gilberto Freire, somos apresentados a uma história inquietante que mistura a amizade e o inexplicável. Segundo o conto, dois estudantes, Antônio e José dividem um quarto em Olinda com o seguinte combinado: quem chegasse tarde da noite deveria entrar pela janela para não incomodar o outro. Uma noite, Antônio já deitado vê alguém entrar dessa forma e atravessar todo o quarto. Tudo normal, até que José, no dia seguinte revela que passou a noite no Recife dormindo na casa de outro amigo. Então, o que parecia um hábito comum se transforma num enigma. E horas depois o mistério toma um rumo sobrenatural. Antônio é chamado às pressas para visitar um amigo querido que está morrendo no hospital Pedro II. E chegando lá, o moribundo se anima ao vê-lo e diz com serenidade: “Ontem fui à noite a Olinda a despedir-me de você. O vulto que atravessou o quarto não era um ladrão ou um colega brincalhão. Era a última visita de um amigo à beira da morte. O Dom maracujá é uma criatura que aparece em um conto popular brasileiro. Ele tem olhos que brilham como fogo, orelhas enormes, em algumas versões corpo peludo e deformado, lembrando a casca rugosa de um maracujá. E a história gera em torno de uma família extremamente avarenta que resolve fazer um churrasco longe de tudo, só para não dividir a carne com os vizinhos. E ao perceberem que esqueceram fogo, mandam os filhos buscar duas luzes ao longe, que na verdade são os olhos flamejantes da criatura. E o monstro se apresenta cantando orgulhoso seus feitos. Matei tigre, matei onça, matei leão. E começa a perseguir a família. A velha de um peito só é uma das entidades mais estranhas do folclore piauiense. E ela é conhecida desde o século XIX por assombrar estradas desertas e matas nos arredores de Oeiras. Segundo os relatos, ela surge nas chamadas horas mortas, ou seja, momento em que não há mais movimento nas ruas. geralmente aparecendo como uma senhora de aparência comum, mas com um único seio enorme e desproporcional. Apesar da aparência frágil, ela possui uma força descomunal e costuma atacar viajantes solitários, derrubando-os e forçando-os a mamarem seu peito. E caso a vítima resista, ela torce violentamente as orelhas da pessoa até que aceite seu castigo. O mais assustador é que o ato não parece apenas uma punição, mas um ritual em que a velha sente prazer. A vítima é forçada a sugar até ficar sem forças, muitas vezes com espuma escorrendo pelos cantos da boca. E a frase mais lembrada da lenda é a ameaça da entidade. Ou mama ou ou mama por gosto meu filho ou contra a sua vontade. Eu não tenho nada para falar, não. É simplesmente uma velha [ __ ] que abusa os caba no meio da rua. Não tem como tancar essa lenda não, velho. Vou pra próxima. A lenda do Kamondong é um típico exemplo do folclore sombrio que ecoa pelos vilarejos esquecidos do Brasil. Em meio às madrugadas silenciosas do interior de Minas Gerais, o som agourento de um carro de boi sem bois com rodas rangendo assombra quem permanecer nas ruas tarde da noite. Segundo a lenda, um casal de namorados distraído pela paixão é surpreendido por esse ruído vindo de lugar nenhum. O som é real, mas o veículo é invisível ou fantasmagórico. E quando finalmente o avistam, o carro de boi cruza a rua sem ninguém aguiá-lo e desaparece como fumaça, deixando para trás só o medo. O Kamond Dong parece ser uma entidade do além que percorre cidades onde pecados e segredos são mal resolvidos. Essa lenda fala de uma criatura temida das matas do interior. Uma onça enorme rajada com uma das patas dianteiras torcas. Os caçadores são os que mais temem cruzar com ela, pois dizem que não é um animal comum. Segundo os moradores antigos, essa onça é, na verdade, o espírito de um vaqueiro cruel que tinha mão torta e era conhecido por sua maldade. E após a sua morte, ele passou a assombrar as matas sob a forma desse bicho enfeitiçado, como se fosse uma espécie de castigo eterno. A criatura parece imortal e muitos garantem já ter disparado contra ela, mas nenhum tiro a atinge. Quando confrontada, ela simplesmente desaparece na mata ou encara friamente quem tenta feri-la, como se zombasse da tentativa. O capeta multiplicador é uma lenda da região norte do Brasil, especialmente no Amapai e no Pará. A história gira em torno de seu Osório, um homem religioso e trabalhador, mas infeliz por não conseguir dar uma vida confortável à sua família. Certo dia, ele acolhe um estranho viajante que, na verdade era o próprio diabo disfarçado. E como agradecimento pela hospitalidade, o visitante ensinório a plantar apenas um pé de milho, prometendo que o resto se multiplicaria sozinho. E assim a promessa se cumpre. Cada ação de Osório é duplicada milhares de vezes pelos diabinhos, tornando-o rico em pouco tempo. No entanto, a maldição vem logo depois. Quando a sua esposa colhe uma espiga ainda verde, toda a plantação desmorona. E ao agredi-la no acesso de raiva, os diabinhos replicam um gesto violentamente, eliminando a mulher. E desesperado, Osório tenta acabar com a própria vida e é morto pela mesma multiplicação demoníaca. A lenda da anta esfolada é uma das mais macabras do Rio Grande do Norte. Conta-se que uma anta possuída pelo demônio espalhava o terror pelas matas de um antigo povoado chamado Anta Esvolada. Certo dia, um caçador conseguiu prendê-la e, acreditando que poderia acabar com feitiço, tentou esfolá-la viva, mas para o seu horror, a Anta escapou no meio do processo, deixando o couro para trás e sumindo na mata completamente esfolada. E com o tempo, o missionário decidiu acabar com a maldição de vez. Ele construiu uma cruz com ramo ginharé e cravou na trilha por onde a anta passava. E a partir daí ela nunca mais foi vista. A lenda da princesa encantada de Jericoaquara mistura elementos mágicos e sombrios do folclore nordestino. Segundo a história, uma princesa chamada Carolina foi amaldiçoada por uma bruxa ao entrar numa caverna misteriosa e acabou sendo transformada em uma serpente. Em algumas versões, ela foi salva por dois irmãos com ajuda das lágrimas de uma sereia. Agora, em outras, permanece como uma criatura, metade mulher, metade serpente, aprisionada sob o serrote do farol de Jericoaquara. Os cupenieps são criaturas aladas descritas como vampiros da selva, com a aparência humana e as de morcego. Segundo lendas indígenas, essas entidades habitavam cavernas nas regiões do Alto Tocantins e Araguaia, de onde saiu a noite para atacar outras tribos. eram considerados ceifadores sobrenaturais, empunhando machados em forma de meia lua que simbolizavam a própria morte. Para os indígenas apinagés, esses índios morcegos eram tão temidos que suas tribos se uniram para queimá-los vivo em sua própria caverna. A lenda urbana do diabo no baile funk é uma das histórias mais comentadas no Rio de Janeiro desde os anos de 1990, com relatos semelhantes aparecendo em várias regiões do Brasil. Segundo as narrativas, o diabo se manifesta durante bailes funks, surgindo de dentro das cades de som, após explosões no meio da pista ou até no palco entre as fumaças do show, provocando pânico entre os presentes. E essas aparições costumam ocorrer quando a música incorporado é o Diabo toca, como se fosse um convite ao próprio Satanás. E essas histórias são passadas oralmente nas comunidades, onde as testemunhas garantem ter visto o demônio dançando e se divertindo, além de espalhar medo e confusão até o fim da festa. A lenda da Maria Papuda, também conhecida como fantasma do palácio, é uma das histórias mais marcantes da região centro-ul de Belo Horizonte. Maria, uma mulher que sofria de bócio, vivia em um Casebre, onde hoje se encontra o Palácio da Liberdade. E revoltada, por ter que deixar sua casa, ela teria lançado uma maldição contra todos que morassem no novo palácio, afirmando que qualquer governador que assumisse em ano par sofreria um acidente grave ou morreria precocemente. E curiosamente essa maldição parece ter se concretizado várias vezes. Silviano Brandão, eleito em 1898, morreu antes de assumir o mandado federal. João Pinheiro, que tomou posse em 1906, faleceu 2 anos depois. Raul Soares, eleito em 1922, também morreu durante o mandato, assim como Olegário Maciel em 1924. E essa sucessão de mortes criou um clima de temor tão grande que governadores como Jcelino Kubicheque, Tancredo Neves e Itamar Franco evitavam permanecer no palácio após o anoitecer. E Tamar Franco chegou a afirmar em 2012 que portas e janelas se movem sozinhas no Palácio da Liberdade, reforçando a fama do local como um lugar amaldiçoado. A lenda do atormentado do cuscuz vem do bairro da ilha de Santa Luzia e causa calafrios nos moradores da região até os dias de hoje. Segundo relatos, esse espírito aparece no início da noite, surgindo como uma fumaça que sai dos fornos enquanto o cuscuz está sendo preparado. E onde ele passa causa confusão. Ele derruba as panelas, apaga as bocas dos fogões e deixa no ar um cheiro marcante de palha de coqueiro queimada com queroe. Acredita-se que essa entidade seja o fantasma de um homem solitário que vivia apenas de cuscuz e que foi brutalmente eliminado por dois rapazes que, ao invadirem sua casa, o amarraram em um coqueiro, o incendiaram e comeram o cuscuz que ele havia preparado. E o terror do crime foi tão profundo que, segundo os moradores, a alma daquele homem nunca encontrou descanso. O coração dos mangues de Bragança no Pará habita uma figura temida e respeitada, o encantado Ataïde. Conhecido como um protetor dos ecossistemas locais. A Thaí é parte da pagelança cabocla e integra a categoria dos oirás, seres místicos que zelam pela natureza. Com o corpo coberto de pelos, garras afiadas, força descomunal e uma genitalia desproporcional, essa entidade age como vigilante do equilíbrio natural. Quem ameaça os manguezais, os rios, o arfaluna local pode acabar sendo vítima de sua fúria, que inclui castigos físicos e até a morte. Então, no fundo do vídeo vai est a imagem da criatura, só que tá censurado porque a parte da genitalia gigante é realmente grande. É literalmente gigantesco, é um colosso, não tem como mostrar isso, senão o YouTube já sabe, né? O gigante de pedra da Guanabara, também conhecido como gigante adormecido ou giganto, é uma das figuras mais intrigantes do folclore carioca. A partir da Baia de Guanabara, é possível ver uma silhueta esculpida nas formações rochosas que se estende por sete bairros do Rio de Janeiro com impressionantes 18 km de extensão. Segundo a lenda, esse colosso de pedra seria um antigo guardião da Bahia que ao eliminar uma Índia foi amaldiçoado por Deus e transformado em rocha, condenado a dormir eternamente com o corpo moldado na paisagem da cidade. E dizem que de tempos em tempos o gigante desperta e caminha entre as montanhas, cobrindo tudo com uma neblina para esconder sua presença. E muitos acreditam que ele supera até o lendário pai do mato em tamanho de força, sendo considerado o maior gigante do folclore brasileiro. Entre as figuras mais curiosas do folclore piauiense está o Teba João, um ser lendário que aterrorizava os moradores da cidade de Picos na década de 1930. Descrito como um tatu do tamanho de um homem, ele aparecia em pé dançando, rindo e cantando músicas de duplo sentido enquanto segurava suas partes íntimas. Um comportamento que para o povo daquela época era sinônimo de algo demoníaco. Alguns estudiosos locais como Ibiapina o associam a um tipo de doende nordestino, enquanto outros como Rafael Noleto, o veem como uma divindade da Mata, um deus tatu ligado às raízes pré-históricas do Piauí. Isso porque o tatu, animal comum na região, já era representado em pinturas rupestres e associado a rituais de caça entre os primeiros habitantes. A lenda da onça Borges vem da região sudeste do Brasil, especialmente das margens do rio São Francisco em Minas Gerais. Segundo os relatos populares, essa onça não é um animal comum, mas sim a forma amaldiçoada do vaqueiro misterioso, um homem que teria se transformado em onça por meios mágicos. E a única forma de quebrar o feitiço seria colocar em sua boca um molho de folhas verdes, mas seu companheiro, tomado pela covardia, não teve coragem de realizar o ato. E desde então, Borge jamais retornou à forma humana, tornando-se uma fera cada vez mais violenta. Com o tempo, a onça Borges passou a ser temida nas fazendas, atacando com cada vez mais violência, até que teve que ser eliminada de vez. No entanto, a sua história não termina aí. Outros relatos contam que Borges teria se unido a uma espécie de sociedade das onças, uma irmandade de ferinos encantados que protegem uns aos outros os caçadores. No coração das florestas do rio negro no Amazonas vive o temido Motoku, uma entidade sobrenatural das tradições dos indígenas Manaus e Aralucos. Conhecido como demônio dos pés virados. Essa criatura se assemelha ao curupira por caminhar com os pés para trás, mas carrega traços ainda mais perturbadores, com dentes grossos e afiados, chifres ponteagudos e um corpo em chamas, o que lembra a imagem clássica de um demônio cristão. E por onde passa, o Motoku deixa rastros de destruição. Ele queima a mata e transforma tudo em seu redor em rochas. A sua principal habilidade é a de encontrar atalhos em qualquer caminho, antecipando-se para capturar a caça, como se já soubesse o seu destino. Dotado de velocidade sobreumana, o moto ocupa de correr com tamanha agilidade que seu corpo em chama se assemelha a um cometa, sendo capaz de alcançar até veículos em movimento. A história do bicho da água verde ocorrida nos anos de 1960 no Ceará é uma das histórias mais peculiares da criptozoologia brasileira. Tudo começou quando moradores de pacoti afirmaram ter visto uma criatura gigantesca no açu de Água Verde. E segundo os relatos, o monstro teria de 5 a 6 m de comprimento. Andava ereto em duas patas e arrastava suas vítimas para o fundo do açud. O alvorooso foi tanto que o Denox montou uma força tarefa armada com apoio do exército, usando de fuzis e até lança-chamas, liderada por um famoso exterminador de piranhas, o Dr. Ademar Braga. E após uma noite de vigília e muitos disparos, a criatura finalmente foi abatida. Mas pra frustração geral, o temido monstro não passava de um jacaretinga de apenas 1 m. Na década de 1940, um caso aterrorizante tomou conta de Fortaleza, o famoso episódio da casa mal assombrada de Itaoca. Moradores da rua Romeu Martins relataram fenômenos inexplicáveis que atribuíram diretamente a presença do próprio cão. Segundo os testemunhos, objetos se moviam sozinhos. Um santuário foi misteriosamente destruído. Talheres e louças dançavam como se fossem animados por forças invisíveis. E até um fogão chegou a virar de cabeça para baixo por vontade própria. E essa movimentação sobrenatural foi tão intensa que a história estampou as capas dos principais jornais da capital cearense em 1941 e virou assunto recorrente na única rádio da região na época. E o medo foi tanto que a família residente simplesmente desapareceu e ninguém nunca mais ouviu falar deles. A lenda da serpente do tanque é uma das histórias mais assombrosas de Lajes em Santa Catarina. Segundo o folclore local, uma jovem mãe desesperada jogou seu bebê no tanque da cidade para esconder sua gravidez fora do casamento. Mas ao invés de morrer, a criança teria se transformado em uma gigantesca serpente. Dizem que a cabeça do monstro está sob a catedral de Lajes enquanto a caé o rio Carará. Nossa Senhora, padroeira da cidade, teria prendido a cabeça da criatura com os pés para impedir que ela destruísse tudo. E há quem jure que toda vez que a imagem da santa sai em procissão, tempestades violentas caem sobre a cidade, como se o monstro tentasse se libertar. E com o passar dos anos, a história se espalhou entre as lavadeiras que usavam o tanque, e o medo se instalou na cidade. Ninguém mais queria ir sozinha até lá, especialmente durante a noite, quando se dizia ouvir choros e gritos vindos da água. Durante o período da quaresma, uma criatura aterrorizante conhecida como cão do inferno de quaresma, ronda espreita de quem ousou selar pactos com forças malignas. Descrito como um cão demoníaco com pelagem verde fluorescente e corpo vibrante, ele surge com a missão de arrastar para o submundo as almas que pertencem ao coisa ruim. A crença popular afirma que sua presença é um sinal de maldição, especialmente entre os que quebram promessas sagradas ou participam de rituais proibidos durante a quaresma. Esses cães infernais, também conhecidos como Rell Hounds, aparecem em várias culturas com variações, mas sempre envoltos em elementos sombrios, como olhos em chamas, cheiro insuportável de podridão e habilidades sobrenaturais, como abrir portais entre mundos ou manipular a loucura e o medo. O lobreu, também conhecido como Doende Lobo, é uma criatura folclórica que vagaria pelas matas do Piauí durante as noites de quinta-feira para sexta-feira. Ele tem a aparência de um filhote de lobo, mesmo quando adulto, com olhos completamente pretos e três caudas. E a sua pelagem pode variar entre várias cores comuns a cães e lobos. E apesar da aparência até que fofa, ele é descrito como um ser sanguinário que persegue qualquer criatura, sem distinção de idade, gênero ou tamanho, atacando com uma fúria descontrolada. Algumas versões da lenda afirmam que ele apenas espanca suas vítimas, enquanto outras dizem que ele as trucida até não sobrar mais nada além de poeira. E o único modo conhecido de afastá-lo é através de uma oração com fé verdadeira. A pedra do castelo localizada no município de Castelo do Piauí é uma formação rochosa que se assemelha a um castelo medieval, mas que esconde um conjunto sombrio de lendas. Segundo os moradores, lá teria sido um castelo real que foi amaldiçoado, onde um rei perverso promovia orgias que terminavam em extermínios e massa. E revoltado com tanta crueldade, Deus teria enviado um anjo disfarçado para testemunhar a atrocidade. E ao nascer do sol, transformou tudo, rei, convidados e o castelo em pedra. Mas há quem diga que nas noites de lua cheia, o castelo volta à vida por alguns instantes, com sons de violinos ecoando em seus salões. Antes de tudo, virar pedra novamente ao amanhecer. O Musto, também chamado de Mengusto, é um fantasma da Paraíba que ganhou fama por seu aspecto indefinido e pelas aparições perturbadoras na capital do estado. A criatura não tem forma fixa. Para uns, ele se manifesta como um leão de bronze com brilho dourado e para outros é um falcão de ferro que cruza os céus em silêncio. O Mingusto seria senhor dos elementos naturais da região, das águas dos rios, lagoas e Barreiros. E essa entidade é temida não só por sua aparência monstruosa, mas pelo propósito que dizem ter, que é basicamente punir os adultos que dão maus exemplos às crianças. Em vez de assustar apenas os pequenos, como muitas figuras do folclore fazem, ele volta a sua fúria contra os responsáveis por corrompê-los. Apoi Aewé são criaturas mágicas do folclore tupi guarani que habitam o imaginário de diversos países da América do Sul, como o Brasil, o Paraguai e a Bolívia. conhecidas como fadas do apoio. Elas são espíritos da natureza associadas à chuva e ao equilíbrio climático. Elas são pequenas e geralmente com pele verde e asas de inseto. E são vistas como híbridos de fadas e doentes que aparecem para ajudar a Terra a se recuperar em tempos de seca. E elas também podem assumir algumas formas curiosas, como animais parecidos com raposas verdes e até mesmo pequenas plantas. E além disso, elas só se aproximam de pessoas puras, principalmente crianças. A Alamoa é uma lenda de Fernando de Noronha que descreve uma aparição feminina conhecida como a dama branca. Segundo os relatos, ela é uma mulher loira de pele clara e completamente nua, que surge durante a noite, especialmente as sextas-feiras. E ela surge nos arredores do Pico, o ponto mais alto da ilha. sedutora e hipnotizante, ela atrai os homens com a sua beleza sobrenatural e quando consegue levá-los ao topo do morro, se transforma um esqueleto horrendo ou uma caveira completa, enlouquecendo de vez ou fazendo desaparecer para sempre quem a seguiu. Algumas versões contam que ela os empurra do penhasco, enquanto outras dizem que os aprisiona dentro da montanha. E acredita-se que a alamoa tenha raízes em antigas lendas europeias, como as da sereia e a mulher fatal, sendo resultado da mistura cultural entre povos nativos europeus e africanos. Duer, também conhecido como Doende Duer, é uma figura temida no folclore indígena da região do rio Negro. Apesar do seu tamanho diminuto, ele é descrito como extremamente perigoso e cruel. Segundo os relatos, Dué surgiu com a missão de espalhar a maldade pelo mundo, sendo responsável por desastres naturais e eventos sobrenaturais devastadores. Ele é acusado de secar as terras para provocar a fome, roubar os raios do sol para mergulhar o mundo na escuridão e no frio, além de provocar incêndios e mata cercras para causar causa e destruição. E entre seus poderes mais temidos estão a manipulação do fogo e a habilidade de se tornar invisível, o que o torna ainda mais perigoso para suas vítimas. Os povos indígenas viam doer como uma força desequilibrada da natureza, o oposto das entidades protetoras. Ele representa o lado destrutivo do mundo espiritual e aquele que castiga e corrói tudo em sua volta. E agora nos encaminhando para o fim da camada cinco, vamos falar do bebê diabo do ABC paulista. O bebê diabo foi um fenômeno midiático criado pelo jornal Notícias Populares em maio de 1975, marcado por uma série de notícias falsas que capturaram a imaginação popular por mais de um mês. A história começou com a suposta notícia de que uma criança demoníaca havia nascido em São Bernardo do Campo e ele apresentava características sobrenaturais como chifres, um rabo, pelos pelo corpo e a capacidade de falar ao nascer. O jornal alegava que o bebê era agressivo, ameaçava as pessoas, rasgava objetos com chifres e até fugiu do hospital após declarar que não era daquele mundo. A sequência de reportagens aumentou significativamente a venda do jornal e se estendeu por mais de 37 dias, sempre trazendo novas e absurdas alegações, desde aparições do bebê empelhados até o envolvimento de padres feiticeiros e até o Zé do caixão. Mas quando a história perdeu força, o bebê diabo já havia virado um símbolo do sensacionalismo no jornalismo brasileiro, sendo lembrado como dos maiores casos de fake news da imprensa do país. E apesar de fictício, o caso teve muita repercussão social. Pessoas relataram medo real e houve pânico em bairros da região do ABC paulista. E o mito se tornou uma lenda urbana. E com a lenda do bebê diabo, nós finalizamos a camada cinco e passamos do meio do iceberg. Agora vamos para a última camada do vídeo de hoje. A camada seis, ou melhor, o fundo do oceano. [Música] Aqui nessa camada, as coisas começam a ficar bem obscuras. Creio que a grande maioria que esteja assistindo não tem a mínima ideia do que se trata. Então eu vou contar para vocês. Hatanabá é uma teoria da conspiração brasileira que afirma a existência de uma cidade perdida e altamente avançada escondida pela Amazônia, supostamente construída por extraterrestres há aproximadamente 450 milhões de anos. E a ideia foi popularizada pelo ufólogo Urandir Fernandes de Oliveira, o mesmo do Etebilu. A história viralizou em 2022 após ser divulgada por algumas páginas de fofoca, mas no fim nada foi concluído. O Abuu, também conhecido como Abuisá ou vampiro bicão, é uma criatura do folclore indígena da Amazônia. Trata-se de uma espécie de vampiro monstruoso com cabeça de mosquito, corpo magro coberto por pelos fétidos e pegajosos e habilidades macabras. Ele caça durante a noite dren fluídos e órgãos de suas vítimas por um buraco no crânio e deixa a pele estendida em galhos como se fossem roupas num varal. E apesar do seu comportamento mortal, ele pode ser repelido com fumaça de pimentas queimadas, sendo a pimenta calabresa considerada especialmente eficaz. Algumas lendas dizem que os machos atacam mulheres e raptam seus filhos enquanto as fêmeas matam os homens. E como se já não fosse bizarro suficiente, eles possuem um segundo rosto na parte de trás de suas cabeças, usam hipnose, criam ilusões e possuem poderes telepáticos. Em certas condições raras, como eclipses lunares, é possível cortar os pelos de suas axilas com uma folha de espiga de milho, o que resulta em ingredientes tanto para curas quanto para venenos. E curiosamente quando eles são mortos, eles se transformam em bichos preguiças. O Spongebob Defication Brazilian Broadcast é um boato bizarro que surgiu em 2018 no fórum Forchan e dizia que durante as olimpíadas de 2016, um canal brasileiro teria transmitido um episódio pirata de Bob Esponja, onde ao invés do som normal da clarineta do Lula Molusco, foi usada uma nota marrom tão poderosa que teria feito vários brasileiros defecarem instantaneamente. Ou seja, os caras ouviu o som e do nada cagou nas calças. E o rumor foi além, dizendo que vários vídeos do incidente circularam pelas redes brasileiras, mas foram removidos pela CIA e pelo governo para proteger a população de cagar nas causas. Essa história do suposto demônio de Florianópolis no Google Street View é um exemplo clássico de como uma falha técnica vira uma lenda urbana digital. Tudo começou quando um usuário do Twitter encontrou uma área escurecida na rua Prefeito Osmar Cunha, localizada no centro de Florianópolis, e compartilhou a descoberta como se fosse algo sobrenatural. E esse boato ganhou ainda mais força com a ajuda de outros internautas, que disseram ver um rosto sinistro na imagem escura e até afirmaram que se tratava de um portal para outra dimensão. E com o tempo a história viralizou, chegando até ser publicada em sites estrangeiros e blogs de humor da época, como o famoso Amegão. No entanto, uma investigação mais detalhada revelou que o tal demônio nada mais era do que uma para idolia, que é basicamente aquela loucura que o cérebro humano tem de ver rosto em lugar aleatório, que foi causada por imagens corrompidas ou erros de renderização no sistema do Google. E essa suposta censura também não passa de um recurso automático do Google que embaça rosto, placas e outros elementos sensíveis por padrão. A história da sereia da praia da Lua em Manaus é mais um exemplo perfeito de como uma fake news pode se transformar em uma lenda urbana moderna. Tudo começou em 2006 quando uma imagem perturbadora de um corpo com traços de peixe e o rosto humano assustador começou a circular nas redes, sendo atribuída a um suposto achado na praia da lua. A criatura tinha presas afiadas, barbatanas no lugar dos cabelos e um aspecto sinistro, o que rapidamente gerou teorias de que seria uma sereia real encontrada na Amazônia. E a comoção foi tão grande que até jornais chegaram a noticiar o caso como se fosse verdadeiro. Mas toda a história foi uma criação do produtor audiovisual Anderson Mendes, que inspirado no impacto da radiovela A Guerra dos Mundos, criou uma notícia falsa como experimento para um projeto de mestrado, onde foi usado uma imagem real de uma escultura feita por um artista da Flórida. Ele elaborou personagens fictícios como um vendedor ambulante e um biólogo. Tudo isso para dar mais veracidade à narrativa e depois ele espalhou a reportagem por e-mail. A notícia viralizou, chegou a ser publicada em jornais sensacionalistas e até virou debate acadêmico até finalmente ser desmascarada por um jornal de Manaus. A lenda do fantasma da estrada para Petrópolis no RJ é uma das mais clássicas aparições brasileiras envolvendo motoristas solitários em trechos perigosos. Segundo o relato popular, numa noite em volta por Névoa, um motorista vê à beira da estrada uma mulher loira vestida de branco pedindo ajuda e ela aponta para um carro acidentado logo adiante com uma mulher aparentemente morta caída do lado de fora. Mas quando o motorista tenta agir, tudo simplesmente desaparece. A mulher, o carro, o corpo, como se nada tivesse estado ali. E essa aparição costuma acontecer nas curvas mais perigosas da serra. E há quem diga que o espírito é de uma mulher que morreu tragicamente em um acidente naquela mesma estrada. A lenda do gritador assombra várias regiões do Piauí e é uma das mais sinistras do folclore local. Em todas as versões, o personagem principal é uma alma condenada que vaga pelas noites, gritando de dor e desespero. Mas em Parnaíba dizem que ele é o espírito de um homem que matou o próprio irmão e foi amaldiçoado pelo pai, sendo forçado a carregar nas costas uma criatura que o morde constantemente. E esse ciclo de dor e sofrimento se repete todas as noites, com gritos que ecoam por bairros específicos até ele desaparecer na escuridão. Em Luzilândia, a história se mistura com a figura bíblica de Caim, que carrega Abel como punição eterna, seguido por cães fantasmagóricos que mordem seus calcanhares toda vez que ele tenta parar. Já em lugares como Esperantina e São Raimundo Nonato, o gritador aparece como uma sombra monstruosa ou uma criatura cabeluda que berra com tanta força que faz a terra tremer e desmaia quem cruza seu caminho. Agora em Lagoa de São Francisco, a lenda ganhou mais um elemento. Quem ousa responder aos gritos do gritador acaba herdando a sua maldição. E por isso os moradores já sabem, se ouvir um grito no meio da noite, jamais grite de volta. No município de Oeiras, no Piauí, duas pegadas marcadas na pedra alimentam uma lenda antiga. Uma seria o pé de Deus e a outra o pé do diabo. A primeira com formato de pé humano, sulcada e suavemente côncava e venerada como um sinal divino. Um registro deixado por Jesus ao caminhar por ali, segundo os devotos. E é comum encontrar velas ao redor da pegada e até partes da rocha raspada por fiéis em busca de proteção ou milagres. Já o pé do diabo, mais desforme e escondido sobre o monte de pedra seria a marca do próprio Satanás, que teria seguido Cristo em tempos antigos, mas foi vencido e desprezado. E a tradição manda que se jogue uma pedra sobre o pé do diabo em sinal de repúdio, formando com o tempo um monte tão grande de pedras que precisa ser removido ocasionalmente. Cara, a lenda de Akakor é mais uma que fala de uma cidade perdida e extremamente tecnológica no meio da Amazônia. Mas sinceramente eu não aguento mais esse tema, cara, de cidade perdida, tecnológica, alienígena no meio da floresta. Eu não tanco isso mais não, velho. Mas tá aqui. Existe a lenda, ela tá na Amazônia. É mais uma lenda de cidade perdida, tipo é o Dourado da vida ou Rata na Barra. Eu já citei, mas é só isso. É só uma menção porque esse tema tava lá no iceberg, mas eu não vou me aprofundar nisso nem ferrando. A lenda de Antan fala sobre o indígena da misteriosa tribo Peló Peló Nitai, que possui a incrível habilidade de se transformar em um lobo com pelagem semelhante a do lobo guará. E ao contrário das histórias comuns de lobis homens malignos e sem a capacidade de pensar, Antama mantém sua consciência e inteligência mesmo transformado, sendo descrito como um guerreiro astuto, com sentidos aguçados, especialmente o olfato que permanece poderoso tanto em forma humana quanto animal. Basicamente é um lobisomen, só que ao invés de ser híbrido com lobo normal, é com lobo guará. Curiosamente o lobo guará, biologicamente falando, tá mais perto de um cachorro do que de um lobo em si. Então, o lobis homem guará pode ser considerado um homem cachorro. A cidade perdida de zer é mais uma lenda de cidades perdidas no Brasil, mas dessa vez é no Mato Grosso do Sul. Só isso mesmo. É outra lenda genérica de cidade perdida que eu me recuso a falar sobre. A lenda da bola de fogo é uma das mais temidas do agreste de Pernambuco, especialmente na cidade de Cupira, onde os moradores dizem avistar essas misteriosas tochas flamejantes cruzando os céus ou vagando pelas estradas. Muitos acreditam que essas bolas de fogo são almas penadas, espíritos que não encontraram a paz e agora vagam pelas noites como uma espécie de penitência. E entre as explicações mais conhecidas está a história de um compadre e uma comadre que ao quebrarem um antigo tabu religioso, ao se envolverem romanticamente, foram condenados após a morte a pagar eternamente como chamas errantes. E essas aparições são frequentemente vistas quando os moradores estão reunidos conversando em frente à suas casas, geralmente ao interdecer e à noite. Ai meu Deus, mais uma lenda de lugar místico e cidade perdida do Brasil. Vamos lá. A ilha do Brasil, também chamada de Hai Brasil, é uma ilha mítica que apareceu por séculos em mapas medievais e renascentistas, especialmente ao oeste da Irlanda e no meio do Oceano Atlântico. Considerada uma terra fortunada, ela era cercada de mistérios e lendas celtas, sendo descrita como um lugar oculto por névoas e que só podia ser visto a cada 7 anos. E é só isso, mano. Se você achou que ia ter algo diferente das lendas genéricas de cidade perdida, você se ferrou. Em Ouro Preto, Minas Gerais, existe uma assombração conhecida como Emília, que aparece durante as noites de festa junina, dançando quadrilha sozinha pelas ruas do centro histórico. Em vida ela era filha de um comerciante influente e vivia um romance proibido com Bolão, um estudante de engenharia da escola de Minas. O casal se comunicava de forma secreta. Emília tocava o coilo da igreja com batidas lentas para marcar os encontros. No entanto, o pai da jovem descobriu tudo e ao saber que Bolão partiria para Portugal, viu ali a oportunidade de separá-los para sempre. Maliciosamente, o pai mentiu para a filha, dizendo que o navio em que Bolão viajava havia afundado. Emília morreu de tristeza, sem nunca deixar de tocar o sino, na esperança de vê-lo novamente. E quando o Bolão retornou anos depois, soube da mentira e do destino trágico de sua amada e não suportando a dor, praticou o autoestermínio. Desde então, a antiga casa onde Emília viveu permanece em ruínas, cercada de relatos de aparições e sons de sinos ecoando pela madrugada, fazendo com que ninguém nunca queira morar lá. A lenda da loira da W3 assombra as madrugadas de Brasília, especialmente entre os taxicistas que rodam pela famosa Avenida W3 Sul. Segundo os relatos mais conhecidos, um taxista foi abordado por uma bela mulher doira vestida com elegância e usando um perfume marcante. Ela pediu uma corrida até o cemitério e durante o trajeto manteve um comportamento sereno, quase hipnótico. No entanto, ao chegar ao destino, o taxista se deu conta de que o bango traseiro estava vazio. A mulher havia simplesmente sumido, deixando para trás apenas o perfume forte no ar. E esse episódio se espalhou rapidamente e virou parte do imaginário popular da cidade. A partir daí, muitos motoristas passaram a evitar pegar passageiras loiras naquela região durante a madrugada, temendo repetir o encontro sobrenatural. O vapor encantado é uma lenda que ronda o rio São Francisco, especialmente entre as cidades de Januária e Bom Jesus da Lapa. Segundo os barranqueiros, tudo começou quando dois canoeiros viram ao longe uma embarcação iluminada, cruzando as águas calmas do rio. E, curiosos, eles tentaram se aproximar para ver mais de perto, mas o barco a vapor simplesmente desapareceu diante dos seus olhos, como se tivesse dissolvido no ar. E até hoje moradores relatam avistamentos dessa embarcação fantasma. Alguns afirmam ouvir música e ver luzes como se uma festa estivesse acontecendo a bordo, enquanto outros garantem que o barco está sempre vazio. O navio solitário vagando eternamente pelas águas do rio. A lenda da Megaaconda ganhou notoriedade em 1948, quando um grupo de nativos brasileiros afirmou ter capturado uma cobra gigantesca com cerca de 40 m e encontrada nas profundezas da floresta amazônica. A criatura apelidada de matouro ou matadora de touros teria sido encontrada com um boi parcialmente engolido em seu estômago, algo que chocou até os mais acostumados com os perigos da selva. E embora a ciência nunca tenha registrado oficialmente uma serpente desse tamanho, a vastidão ainda inexplorada da Amazônia e a existência realmente maior cobra do mundo, alimentam esse mistério. A história da menina do corredor marcou uma geração inteira que explorava os cantos mais sombrios da internet nos anos 2000. A imagem assustadora de uma garotinha segurando uma boneca em um corredor escuro se espalhou por e-mail em forma de corrente, acompanhada do seguinte texto: “Não olhe fixamente para ela” ou algo horrível pode acontecer. E com o tempo, lendas surgiram dizendo que a foto foi tirada por um fotógrafo da Indonésia durante a cobertura de túmulos em um hospital onde teria ocorrido um massacre. E devido à fama, a menina até ganhou um nome, Katherine Mellen, uma menina de 11 anos ligada a eventos sobrenaturais e mortes bizarras, como extermínio da própria mãe. Mas em 2021, a origem da imagem finalmente foi desvendada e basicamente não tinha nada de sobrenatural, era a imagem de uma revista japonesa que foi adulterada pela internet afora. O manuscrito 512 é um documento encontrado que faz referência àquela cidade perdida Z que eu falei antes. E foi a partir dele que surgiram as teorias da existência dessa cidade e tals. É mais um complemento daquela lenda lá, só que eu acabei esquecendo de colocar um depois do outro, então eu tô colocando aqui. Foi mous. O bradador tem a mesma história do corpo seco, só que ao invés de só assustar os outros, ele fica pelas matas gritando. Nada mais para acrescentar. É basicamente uma releitura da lenda original. A lenda do espírito de Lampião está relacionada à crença popular na figura do cangaceiro Bergulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. A lenda envolve a ideia de que seu espírito permanece vagando pelo sertão, algumas vezes como justiceiro e outras como assombração. O piterossauro de Manaus se refere a relatos e lendas sobre um animal voador com envergadura de até 6 m que algumas pessoas afirmam ter visto na região de Manaus. E embora esses relatos sejam populares, não há evidências científicas ou forces que comprovem a existência de um piterossauro vivo ou extinto naquela região. A apresentadora Silvia Bravel, filha de Silvio Santos, revelou em uma entrevista que o estúdio 6 do SBT é conhecido por ser mal assombrado e segundo ela, há relato de aparições e fenômenos estranhos, como o caso de um pintor que teria visto o espírito de Jorge Lafonde, famoso por interpretar Vera Verão. Durante uma madrugada de trabalho, o pintor ouviu um grito característico e deu de cara com a figura de Lafonte, que já havia falecido anos antes. E assustado, o homem caiu da escada e fugiu do local abandonando o serviço. E essa não é a única história envolvendo atividades paranormais na emissora. Silvia também relatou que muitos funcionários ouvem barulhos, vem vultos e sentem presenças estranhas, especialmente nos arquivos e nos antigos estúdios. A lenda da viúva Machado surgiu em Natal capitão do Rio Grande do Norte e marcou o imaginário popular como uma figura misteriosa e temida. Amélia Duarte Machado, uma mulher rica, culta, viúva e sem filhos, passou a ser alvo de boatos e lendas após a morte do marido. O comerciante português Manuel Duarte Machado. Vista como excêntrica por viver sozinha e administrar os negócios do falecido em pleno início do século XX, Amélia acabou associada ao folclore popular como uma espécie de papa figo acusada de atrair e devorar crianças. A lenda urbana da cobra do extra surgiu em 2002 e rapidamente se espalhou por diversos estados do Brasil. Segundo o boato, uma família estava fazendo compras em um supermercado da rede extra quando percebeu que a criança que dormia no carrinho estava morta, vítima de uma picada de cobra e o caso ganhou força, especialmente no Ceará, onde uma das lojas da rede ficava próxima ao mangue, local que naturalmente abriga répteis. A história assustou funcionários e consumidores, alimentando a ideia de que cobras poderiam estar à espreita entre as prateleiras. E a repercussão foi tão grande que o Estra precisou emitir uma nota oficial em âmbito nacional, negando qualquer veracidade do ocorrido. E segundo a empresa, foram realizadas vistorias completas na lojas e nenhuma evidência foi encontrada. Além disso, consultas a hospitais, delegacias e o IML não indicaram qualquer caso semelhante. A lenda da desgraça é uma crença popular que associa a palavra desgraça com manifestação de entidades negativas ou com a atração de infortúnios. E não há uma única versão consensual dessa lenda, mas existem várias narrativas que a descrevem como uma força sobrenatural que pode ser invocada ou atraída pelo uso frequente da palavra. No fim do século XIX, uma figura sinistra chamada Anne Oil, acusada na Escócia de praticar rituais com sacrifício de crianças, fugiu para o Brasil em um navio clandestino. E ao chegar no porto de Paranaguá, subiu a serra até Curitiba, onde se estabeleceu na rua Benjamim Lins, e lá ela montou uma tenda para atuar como curandeira evidente. Anne tinha um apetite voraz por doces e um corpo avantajado, o que lhe rendeu o apelido de Ana Formiga. E como ela sofria com hipoglicemia, muitas vezes aceitava balas, bolos e tortas como pagamento por seus serviços místicos. Mas sua fama tomou um rumo sombrio em 1889, quando foi flagrada roubando golose de uma confeitaria e presa por um cabo do exército. E na hora da prisão, ela lançou uma ameaça arrepiante. Quando eu sair desse lugar, farei um feitiço forte e você perderá sua amada. Pagando a fiança com a ajuda de seus fiéis clientes, Ana foi libertada. E no dia seguinte, a esposa do cabo teve um sonho terrível com formigas invadindo sua casa. Ao despertar, encontrou na janela uma rã seca amarrada com uma rosa branca e uma cruz na boca. E junto do animal havia um bilhete escrito em tinta roxa: “Cabo! Sua esposa morrerá daqui sete dias”. E exatamente uma semana depois, a mulher faleceu misteriosamente. O caso se espalhou pela imprensa local e com o tempo, virou uma lenda urbana da cidade. Rez a história que o local onde ficava a casa da bruxa hoje funciona um hotel de luxo, onde fenômenos paranormais são relatados, desde vultos assustadores até telefonemas de quartos que deveriam estar vazios. Uma das lendas mais curiosas do folclore é o da mãozinha preta, uma criatura bizarra que, como o nome já diz, é apenas uma mão peluda e escura, capaz de aparecer do nada para interagir com as pessoas. E o mais estranho é que ela não segue uma lógica clara. Em alguns casos, ajuda nas tarefas domésticas, movendo objetos e até limpando o ambiente. Em outros, mostram um lado sombrio e agressivo, causando medo e caos. O comportamento da mãozinha preta varia tanto que ninguém sabe se ela é um espírito brincalhão ou uma entidade vingativa. Além disso, a criatura não parece seguir padrões de aparição, surgindo em qualquer lugar e para qualquer pessoa sem motivo aparente. Mas há um consenso na lenda quando ela é ofendida ou provocada, a sua fúria é assustadora. Relatos falam de vítimas sendo puxadas pelos pés, beliscadas com força ou até mesmo enforcadas por dedos invisíveis. A lenda do Mimiran, originada do Monte Roraima, é contada pelos indígenas Makuxi e descreve uma criatura pálida, magra e completamente desengonçada, que persegue quem trabalha em locais fechados. O seu nome significa algo como louco babão, uma referência à figura perturbadora de um ancestral que, segundo os macchis, foi expulso de sua aldeia por seu comportamento insano. E desde então o seu espírito vagueia pelos espaços fechados. que ele acredita serem seus por direito, já que ele passou a vida enclausurado. E é nessas salas escritórios e porões que ele surge sem aviso, sussurrando palavras incompreensíveis e deixando uma sensação duradora de pavor. O relato mais conhecido sobre o Mimiran conta a experiência de um homem que, ao trabalhar sozinho uma sala, viu a criatura surgir do nada, vasculhar seus documentos e sair sem explicação. E desde então, o homem vive sob constante tensão, esperando a qualquer momento um novo encontro com aquele ser demoníaco. O Mimiran não parece ferir diretamente suas vítimas, mas seu impacto psicológico é tão forte que elas nunca mais voltam a viver em paz. Tudo teria começado com o desaparecimento de um jovem de 16 anos em 2005, na Barra do Ceará após um jogo de futebol. Ele foi raptado por um homem, um carro preto, identificado inicialmente como ecossport. Mas com o tempo, no boca a boca da população, o modelo virou uma Hilux, um veículo bem mais imponente e assustador. E o foco da história passou a ser o sequestro de crianças e a extração do fígado. E a lenda ganhou força e se espalhou como fogo. E logo a tal Hilux preta foi vista em vários bairros de Fortaleza e da região metropolitana. Tiroteios, ocultações de cadáver e até perseguições começaram a ser associadas ao veículo. Tudo isso sem provas concretas. E curiosamente a mesma história já havia circulado nos anos de 1980 com um Opala Preto como protagonista, também ligado ao sequestro e tráfico de órgãos. O monstro da Barra do Jacu é uma lenda urbana capichaba que surgiu entre os anos de 1980 e 1990, assustando moradores da região de Vila Velha no Espírito Santo. Segundo os relatos, pescadores e moradores locais viam uma estranha criatura no manguezal e no rio que corta a barra do jucu e a descrição variava. Alguns diziam que era uma criatura peluda, com olhos brilhantes, enquanto outros falavam de um bicho enorme de feições monstruosas que emitia sons bizarros durante a noite. Teju Jaguar é uma criatura do panteão tupiar, considerado o primeiro dos sete monstros filhos de Taerana. Ele é descrito como um gigantesco lagarto com sete cabeças de cão ou, em algumas versões, com uma cabeça de lobo e uma pedra brilhante cravada no topo do seu crânio. Associado à terra e ao fogo, o monstro habita cavernas e grutas próximas a lagos de água doce, locais onde guarda com zelo suas frutas, mel e pedras preciosas. E apesar da aparência monstruosa, o Teju Jaguá é visto como uma entidade neutra ou até benigma, desde que não seja provocado. Mas seu comportamento muda drasticamente diante de ladrões ou invasores. Ele é conhecido por capturar quem tenta roubar seus tesouros e os arrastar até sua caverna, onde os prende e armazena para se alimentar mais tarde. Além da força e aparência intimidadora, Tejujaguá tem o poder de lançar chamas pelos olhos, o que deja tudo mais caliente. O Castelinho do Flamengo, hoje conhecido como Centro Cultural Aduvana Filho, é uma construção histórica localizada no Rio de Janeiro e famosa por sua arquitetura excêntrica e também pelas lendas que o cercam. Inaugurado em 1918 para ser a residência de Joaquim da Silva Cardoso, a mansão passou por vários donos até cair no abandono e se tornar palco de histórias assustadoras. A mais conhecida envolve Maria de Lourdes, filha de Avelino Fernandes, que teria sido torturada e presa na torre após a morte dos pais. Acredita-se que após morrer, ela passou a assombrar o local em busca de vingança. Moradores de rua que ocuparam o prédio durante o período abandonado relataram sons estranhos, toques invisíveis e voltos durante a noite. Atualmente, o prédio funciona como um espaço cultural com auditório, videoteca, salas para cursos e exposições. Mas o passado sombrio não foi completamente apagado. Torre onde Maria teria sido mantida ainda é considerado o local mais assombroso do castelinho. E com essa lenda nós acabamos o volume dois do iceberg das lendas urbanas brasileiras. Se você gostou do vídeo, não deixe de conferir a parte um na descrição do vídeo, no vídeo recomendado ou simplesmente vendo o último vídeo postado no canal. Mas se realmente curtiu o vídeo, deixa o seu like, o seu comentário, sua inscrição no canal e caso queira ajudar o canal a crescer ainda mais, faça sua doação no Live Pix no comentário fixado. E não se esqueça de hypar o vídeo. O próximo vídeo do canal vai finalizar o Iceberg de vez e veremos a camada 7, 8 e 9. E por hoje é só. Um abraço do seu mano Sandman e até o próximo vídeo. Что?

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