O INCRÍVEL LADO DE GOIÁS QUE PROVAVELMENTE VOCÊ NÃO CONHECE | Chapada das Emas

0
Share
Copy the link

Eu tenho quase certeza que, provavelmente, você nunca ouviu falar da maioria dos locais que vamos mostrar hoje aqui para vocês. Localizado no sudoeste goiano e ainda pouco conhecido a nível nacional, esse cantinho especial do nosso país foi um dos mais surpreendentes destinos que já conhecemos. Em um roteiro de sete dias, iremos passar por várias cidades, mostrando muitas paisagens naturais, mas também a cultura e história dessa verdadeira joia escondida. Hoje te convido a viajar junto com a gente por esse incrível lado de Goiás que poucos conhecem. Sejam muito bem-vindos à região turística Chapada das Emas. [Música] A região turística da Chapada das Emas contempla 10 cidades do sudoeste goiano e foi criada para incentivar o desenvolvimento do turismo por lá. para entender melhor o que vamos encontrar nos próximos dias. Nada melhor do que uma breve explicação de um nativo da região. A nossa região turística Chapada das Emas é relativamente nova, por isso nem tão conhecida ainda, mas nós contamos com atrativos de diversas formas, morros, relevo, fauna e flória do serrado, que encantam cachoeiras exuberantes, águas cristalinas, pinturas rupestres. Não à toa, todos os turistas que nos visitam aqui nesse cantinho do estado de Goiás saem completamente encantados com as nossas belezas. Durante nosso roteiro, na Chapada das Emas, passamos por seis municípios e começamos essa jornada diretamente de uma das cachoeiras mais impressionantes do estado de Goiás. Bom dia, galera. Começando oficialmente nosso primeiro dia de roteiro. E como a gente já falou aqui na introdução, nesse vídeo a gente vai passar por vários atrativos da região turística da Chapada das Emas, que fica no estado de Goiás. E para começar muito bem, estamos aqui diretamente da cidade de Baliza para conhecer o incrível salto Paraguaçu, que é uma das cachoeiras mais bonitas aqui do estado, com cerca de 96 m de altura. [Música] Dá para conhecer o salto tanto de baixo quanto de cima, que é o que a gente tá fazendo agora. A gente fez uma trilha de mais ou menos uns 20 minutos de nível moderado para chegar aqui no mirante que a gente consegue ver a cachoeira desse ângulo incrível. [Música] Eu tô com esse sorriso no rosto porque a gente veio aqui num mirante bem próximo aqui da queda d’Água do Salto Paraguaçu e tá rolando nos momentos mais mágicos aqui do nosso ano porque tá começando a formar um arco-íris aqui na queda d’água e ao mesmo tempo tá rolando uma revoada de andões absurda, assim, são muitos e muitos andoriões. Tá muito bonito presenciar isso aqui, ver isso ao vivo e a cores. E agora eu vou deixar aqui umas imagens para vocês verem e tentarem sentir um pouco disso que a gente tá sentindo agora no momento. [Música] Depois de uma trilha de mais ou menos 850 m até a parte alta do Salto Paraguaçu, chegamos aqui na Cascata Paraíso. [Música] E depois desse banho revigorante, agora a gente vai descer aqui a trilha e conhecer o salto para Águaçu da parte baixa. [Música] E para chegar na parte de baixo aqui do salto, a gente não precisa nem fazer trilha. É uma caminhada curta de cerca de 100 m. [Música] É até um pouco difícil de gravar aqui embaixo porque tá respingando água por tudo que é lado, mas daqui a gente tem uma visão espetacular aqui do salto para aguaçu. A gente consegue entender um pouco mais da imponência dele, da altura de 96 m. Então, vale a pena vir conhecer aqui o salto bem aqui de pertinho. E daí passando algumas informações para quem tiver interesse de conhecer esse local, primeiro que é necessário vocês fazerem reserva com antecedência daí eu vou deixar o contato dos responsáveis aqui embaixo na descrição do vídeo para vocês. E segundo que o valor aqui para conhecer o salto, para usufruir da estrutura que o local tem é de R$ 50 por pessoa. [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] E finalizada a nossa visita no Salto Paraguaçu, seguimos para uma cidade que é conhecida por ser a capital das cachoeiras. [Música] [Música] Bom dia, galera. Começando o nosso segundo dia de roteiro e hoje estamos aqui diretamente da cidade de Caiapônia. Estamos hoje aqui com o nosso guia Rafa. Primeiro, obrigado pela recepção, viu? Tá tudo sendo excelente. Já fomos muito bem recepcionados aqui porque já vimos Arara Canindé, Campeiro. E Rafa, conta pra gente aqui o que que a gente vai conhecer hoje aqui em Caiapone, Brunão. A gente tá aqui então no complexo da Cachoeira Santa Helena. É o nosso principal atrativo aqui da cidade de Caiapônia. É muito positivo na questão logística porque aqui vocês vão conhecer vários lugares no mesmo local. Então, abaixo a gente tem as cascatas, temos a cachoeira Santa Helena, acima tem córrego dos anjos, poça azul, piscina Loura de Mel. Tem um atrativo para toda a família, trilha super tranquila, 400 m aí de trilha leve, plana, muito tranquilo. Então é um atrativo que a gente recepciona muitas pessoas. É nós que somos nativos aqui de Caiapone, que recebemos vocês. A gente costuma dizer que os atrativos daqui de Caiapone é como se fosse o quintal da nossa casa. Então a gente tem essa liberdade, a gente conhece cada cantinho, cada minúcia e o meu intuito aqui é proporcionar para vocês a melhor experiência passando aqui por já começou maravilhoso, né? Só tende a melhorar a partir de agora. Com certeza vocês vão surpreender muito ainda até no final do dia. Então bora lá começar a trilha, galera. [Música] Nossa primeira parada é aqui nas cascatas. E para começar muito bem nosso dia, a gente já vai fazer uma hidromassagem natural. [Música] [Música] E a nossa próxima parada é aqui na Cachoeira Santa Helena, que é um dos principais atrativos desse complexo. Ela tem um poço bem grande e com água super cristalina e bem verde. [Música] [Música] Além da cachoeira ser muito bonita, é muito gostoso de passar o tempo aqui. Tem uma sombrinha para ficar contemplando a paisagem. O posto tem algumas partes mais rasas, outras mais profundas e também a gente consegue ir atrás da queda d’água para ter uma visão totalmente diferenciada aqui da cachoeira. E agora bora continuar porque tem mais coisa incrível para ver no dia de hoje. Pessoal, agora a gente chegou num local muito interessante aqui no complexo da Cachoeira Santa Helena. que é o encontro das águas do córrego Santa Helena, que se aproxima pela direita, com o córrego dos anjos, que é esse córrego lindo aqui pela esquerda. E uma particularidade desse lugar é que quando a gente começa a fazer a travessia, a água é bem gelada, mas no meio, quando a gente encontra a água do córrego dos anjos, a água fica quase morninha. Esse local aqui é só vindo aqui para entender a sensação que a gente tá tendo agora, mas é muito interessante porque aqui onde eu tô tá correndo mais água do córrego Santa Helena. Daí a água tá muito gelada, daí eu dou uns dois passos aqui pra frente e daí tá correndo mais água do córrego dos anjos e a água já tá super molinha e é totalmente diferente. A gente consegue ver bem essa diferença da água de um córrego para outro. [Música] A gente fez uma pausa aqui nesse local maravilhoso, com uma paz imensa e a gente ainda teve uma surpresa porque o Rafa até preparou um lanchinho aqui pra gente, né, Rafa? Exatamente. A fome é doída, né, galera? Olha, parte da experiência também é uma boa alimentação. Então, eu trouxe aqui sanduíche natural. A gente tem algumas frutas, tem maçã, tem morango, tem um biscoitinho recheado aqui de chocolate. Agora esse aqui esse aqui é especial, não é para qualquer um, tá? A gente tem aqui uma mousse de limão com raspinha de limão, uma farofinha de chocolate branco aqui no meio, geladíssimo agora no meio da tarde. Pros especiais não tem como, né, gente? Tem que ser especial também com esse calor que tá fazendo hoje. Isso aqui vai cair muito bem. Receita da casa. Espero que vocês aprovem. Obrigado, viu, Rafa? Obrigado, viu, de coração. Olha isso, galera, que riqueza. Sabe quando tu chega um local que tu nunca tinha ouvido falar? Tu chega realmente com expectativa zero para conhecer o atrativo. Daí quando tu olha, tu fica encantado com o local. É mais ou menos isso que a gente tá sentindo aqui agora, porque a gente tá aqui no poço da Lua de Mel e é um poço bem pequenininho, mas a água super cristalina, tem uma prainha aqui que é um local maravilhoso de entrar na água. E a gente recém tá chegando aqui em Caiapônia, mas já tá nos surpreendendo muito positivamente. A gente já tinha lido algumas coisas, visto algumas fotos sobre o local aqui, sobre o complexo que a gente tá conhecendo, mas pessoalmente a gente tá gostando bem mais do que esperado. [Música] E agora chegamos no último ponto do complexo Santa Helena, que é o Poço Azul. [Música] Complexo super aprovado. São vários atrativos, uma trilha que não é longa, então um rolê muito legal de fazer. E só mais uma informação importante para vocês, que para conhecer aqui é obrigatório vocês estarem com guia e também fazer agendamento. Daí eu vou deixar o contato do Rafa aqui na descrição do vídeo para vocês. [Música] A gente começou o dia fazendo uma hidromassagem natural e a gente vai terminar fazendo outra. A gente vê aqui na cachoeira do lajeado. Aqui o valor de entrada é de R$ 10 por pessoa. Não é obrigatório estar com guia, nem precisa fazer trilha. Uma caminhada bem curtinha e tu chega em mais uma cachoeira incrível aqui de Caiapônia com a água super cristalina. [Música] [Música] Começando o nosso terceiro dia de roteiro e hoje a gente vai conhecer atrativos que ficam em Caiapônia e também alguns que ficam na cidade vizinha que é Piranhas. E a gente começa aqui em Ciapônia para conhecer duas cachoeiras que são as cachoeiras Samambaia e também abóbora. A trilha tem mais ou menos 800 m de ida e volta de nível moderado. [Música] E a primeira parada do dia de hoje é aqui na cachoeira Abóbora. Ela tem cerca de 50 m de altura e ela é uma cachoeira mais para contemplação. E olha, valeu a pena. Muito bonita. [Música] [Música] [Música] Segunda cachoeira do dia. Cachoeira da Samambaia. Essa aqui é um pouquinho mais alta que a outra. Ela tem cerca de 54 m. E daí uma dica pr vocês aqui sobre a trilha. Primeiro que é recomendado vocês fazerem com guia credenciado e segundo que é para vocês virem com calçado fechado, tá? Evitem fazer esse rolê aqui com o chinelo, porque a trilha realmente ela é de nível moderado, mas tem até alguns trechos que são um pouquinho mais difíceis. [Música] [Aplausos] [Música] E depois de mais ou menos uma hora de carro, chegamos aqui na cidade de Piranhas para conhecer o incrível salto São Domingos. Ele, assim como o salto Paraguaçu, tem cerca de 96 m de altura. E uma coisa muito bonita dele, porque ele fica no meio de uns canons. Então é uma paisagem maravilhosa que a gente tem vários mirantes que a gente pode conhecer numa caminhada curta. E tá sendo muito legal a nossa passagem aqui na região nesses dois dias aqui em Caiapone, aqui em Piranhas, porque ontem a gente conheceu mais locais com água cristalina e hoje o destaque já vai mais pra imponência, né, pra altura aqui dessas quedas que a gente tá conhecendo. [Música] [Aplausos] [Música] เ E para você que quer se aventurar um pouquinho mais, aqui no Salto São Domingos, na cidade de Piranhas, existe uma trilha para acessar a parte inferior da cachoeira. é aproximadamente 1,5 k de trilha íngremme, obrigatório que tenha alguém que tenha conhecimento já dessa trilha ou um condutor local cadastrado para acessar a parte de baixo. Se a pessoa tem alguma comorbidade e para crianças também, infelizmente essa trilha não é aconselhado pelo alto risco e exige também muita concentração e um cuidado a mais. Mas não deixa de ser um espetáculo e a gente sobe magiando o córrego e tem a visão do sal de São Domingos de baixo para cima, que também é outra imensidão da natureza bela aqui da cidade de Piranhas. [Música] E bem pertinho do salto, a gente chegou aqui numas piscinas naturais com água super cristalina, só pra gente não perder o costume. [Música] Aqui são duas piscinas naturais, uma que é maior, só que mais rasa, e outra que é menor, só que ela tem o poço mais profundo, então é melhor de mergulhar. E agora a gente vai voltar pra Caiaponia, porque a gente tem mais um atrativo para mostrar pr vocês no dia de hoje. E a gente veio aqui aos pés do Morro Serra Azul, que é um local incrível aqui de Caiapônia, para conversar aqui uns últimos assuntos sobre Ciaapônia com vocês. E Rafa, primeiro acho que é importante falar que Ciapone é um local que tá se descobrindo ainda pro turismo. Então, inclusive aqui o morro ainda não tem uma trilha oficial, né? Vi que tem umas paisagens muito bonitas, mas não tem trilha para fazer. E acho que é legal comentar isso com as pessoas, né, do potencial turístico que tem aqui a região. Exatamente, Bruno. Caiapânia ainda está em formatação. É, a gente costuma dizer que a gente tá dando os primeiros passos rumo a um turismo, né? Então, a questão de de estrutura, de algumas trilhas, para você ter ideia, a gente tem mais de 40 atrativos catalogados. No entanto, nem todos ainda estão liberados para visitação, ainda tem trilhas, informatação, tem muita coisa ainda para resolver. Vamos ter que voltar com certeza. É isso aí, já é até um um subterfúge para vocês voltarem depois também para Caiaponia, pra gente ter mais atrativo ainda para entregar para vocês. E outra coisa legal de falar também que por essa questão de ser um local que ainda não é um destino turístico propriamente dito, mesmo tendo muitas belezas naturais, ainda não tem tanta estrutura em questão de hospedagem, de restaurante, né? Isso. Acho que as duas coisas caminham juntas, né? uma cidade que tá em desenvolvimento de turismo, a parte urbana, ela também vai se desenvolvendo gradativamente. Então, a gente conta com poucos hotéis, a gente ainda não tem uma pousada, por exemplo, área de campo são poucas, ainda não temos chalés, mas são os primeiros passos e assim para o momento é uma estadia simples, né? A questão de alimentação é tudo muito simples, muito modesto, a gente consegue atender, mas a intenção é que assim que o turismo começar a prosperar ainda mais em Caiapone, a gente consiga também um melhor atendimento em todos esses segmentos. tem suas vantagens, né? Porque querendo ou não, a gente conheceu todos os locais sem ninguém, quase de vocês 100%, né? Exclusividade e é algo também que chama muita atenção na nossa região, Chapada das Emas, né? E também aqui no município de Caiapônia, alguns turistas vêm e acaba tendo um atrativo só para eles. Não tem superpopulação, não tem o pessoal vindo e em grande quantidade. Isso atrai também um pouco uma natureza mais crua e com menos gente também para a gente viu, a gente viu muitos bichos aqui nos últimos dias, foi muito incrível. presente, né? Porque onde tem pouca gente tem mais animal. Então é bacana isso. E eu queria aproveitar aqui para agradecer esses últimos dias, tá? É só contando para vocês aqui, galera, a gente tá dois dias aqui com Rafa e parece que a gente já se conhece há há anos, né? A gente é primo, o pessoal não tá sabendo. É da família, gente. Isso aqui foi só separado mesmo na maternidade. Mas assim, quero agradecer a todos vocês de coração para mim, né, aqui de Caiapônia, desse cantinho aqui do estádio de Goiás, receber esse pessoal do Rolê Família. Para mim foi uma honra, foi uma alegria. Eu que já acompanho o trabalho de vocês há muito tempo, sou muito admirador da forma que vocês mostram turismo, natureza, pessoas, a parte humana, a parte cultural, artística. Isso é assim um diferencial de vocês e para mim foi uma honra recebê-los aqui. Voltem a Caiapanha sempre. Certeza é casa de vocês já e nem vem. É o quintal da minha casa, mas agora também é da casa de vocês. Agora vou te dar tchau porque a gente tem que continuar a jornada aqui na Chapada das Emas. Mas obrigado mesmo de coração, viu? Eu que agradeço, Bruno. Boas longjuras, como diz Alice no País das Maravilhas. [Música] [Música] O quarto dia de roteiro foi o mais surpreendente de todos. E logo na chegada no destino, ficamos encantados com essa verdadeira joia escondida do nosso Brasil. [Música] Não tem coisa melhor do que começar o dia com essa paisagem incrível aqui da Serra das Aráas. Hoje a gente tá aqui no município de Mineiros, mais precisamente na região do Pingafogo e no sítio Ebenzer, que é um local que faz turismo de base comunitária. E hoje o dia vai ser muito cheio, porque a gente vai conhecer piscinas naturais, morros, a gente vai conhecer também um pouco da parte cultural aqui da região. E agora a gente vai tomar um café da manhã aqui no Cítio Beneser e logo menos a gente começa o nosso roteiro. [Música] E bem pertinho do Sítio Abenzer, a gente chegou aqui para fazer uma trilha de mais ou menos 800 m de nível fácil para conhecer as piscinas naturais e também o poço bonito. [Música] E olha só essa paisagem no meio do caminho. Coisa mais linda. [Música] Chegamos aqui nas piscinas naturais e realmente são várias piscinas e ofurôs com água bem cristalina, com esta vista maravilhosa aqui da Serra das Aráas. E que privilégio poder começar o dia tomando um banho, refrescando o corpo, curtindo a paz dessa natureza e contemplando esses morros incríveis aqui da região do Pingafogo. [Música] [Música] Depois de uma caminhada bem curta, chegamos aqui no poço bonito. [Música] Agora chegou a hora de um dos momentos mais aguardados do dia, que é o almoço aqui no Sítioer. E eu tô aqui com uma das anfitrias do local, que é a Zenaide. Primeiro, muito obrigado, tá, pela recepção de vocês. Tá sendo maravilhoso aqui conhecer um pouco da história que vocês têm, conhecer o espaço aqui que é maravilhoso. E que que a gente tem no almoço hoje? Então, hoje vocês vão comer uma comida típica goiana do interior mesmo, né? Que é um frango caipira, né? Com açafrão, que aqui é o típico mesmo é com açafrão, né? Pra gente aqui do interior um arroz, um feijãozinho, tudo feito no fogão na lenha, né? Com banha de porco, né? que também é típico nosso, uma mjoquinha cozida, uma linguiça frita de porco. Hum. Tá? E uma farofa de abóbora, de abobrinha batida, né? Com ovo. É uma coisa muito típica nossa aqui do interior. Já tô salivando aqui. Já tô salivando. Então assim, espero e uma macarronada, né? com uma macarronada que é nos domingos aqui tem que ter macarrão com frango. Então a gente, eu espero que vocês gostem, porque eu sempre falo que comida é questão de amor, né? Fazer comida. A gente fala: “Ah, Zena, você gosta de fazer comida?” Eu amo fazer comida por acho que comida traz uma memória afetiva muito boa, né? Então assim, e quando eh de vez em quando, quando as pessoas voltam aqui, falam: “Ah, eu voltei porque eu tô à vontade de comer aquele franguinho, lembrei daquele franguinho”. Então, assim, comida, né, é uma coisa muito importante, né? E muito, muito gratificante fazer. Então, espero que vocês gostem, tá bom? Com certeza. Só pelo cheiro eu já tô gostando. Então, né? Vamos almoçar que tá servido. Bora lá. Bora comer. [Música] Para mim não tem comida melhor que essa. Tempero caseiro, fogão, a lenha. E aqui tu pode servir à vontade. Então, tô indo por etapas. Primeiro eu peguei um frango caipira, uma massinha, depois vou pegar um feijão com farofa, uma linguiça. Então, bom apetite para todo mundo. [Música] E pra sobremesa temos doce de leite, figo, doce de banana e queijo, tudo feito aqui na região. Bora lá experimentar. [Música] A, esse doce de banana tá delicioso. [Música] E depois desse almoço que tava muito, muito bom, agora a gente vai ter um roteiro cultural gastronômico chamado Saberes e Sabores do Serrado Goiano, na região do Pingafogo. E agora a Priscila vai explicar um pouquinho pra gente sobre o que que se trata essa atividade. Oi gente, tudo bom? Eu sou a Priscila. Vocês estão aqui no sítio beneser, no assentamento Formiguinha. Eh, nosso sítio, ele vai fazer esse ano 20 anos que ele existe, né? Ele veio através de um sonho. Nós estamos aqui no assentamento da reforma agrária. Nós somos três assentamentos, o Formiguinho, Serra das Araras e Poalegre. Somos 50 famílias no total. A nossa família com a comunidade trabalhamos com turismo de base comunitária, né? é uma das atividades da minha família, porque desde pequena tinha 10 anos quando nós fomos paraa beira da estrada, né, pro acampamento. Então eu sempre aprendi a viver em comunidade, né, desde a minha infância. Então, eh não fazia sentido para mim trabalhar sem incluir a minha comunidade, somente a minha família desenvolver e não desenvolver as outras pessoas também. Então, a gente parou de produzir algumas coisas. Eh eh muitas coisas que a gente serve no sítio, que a gente não produz, a gente pega dos vizinhos, né? Compra dos vizinhos para poder servir, o que ajuda a economia gerar dentro da nossa comunidade. Então aqui vocês estão vendo um pouco dos, bem poucos mesmo, dos produtos que são produzidos na região do pingafogo, que a região do pingafogo é muito diversa gastronomicamente, tá? Então que nós temos a leite, temos doce de leite, temos queijo curado, temos queijo fresco, temos doce, temos verduras, temos frutas, temos quitandas, temos destilados, temos o baru, que ele é um fruto do serrado, né? O baru que dá essa castanha aqui, que ela já tá bastante conhecida no nosso Brasil. E temos a farinha também, né? derivados de mandioca, temos a o açafrão e temos também essa plantinha aqui que é a clitória terná ervilha de borboleta, que ela também é um chá, é um dos produtos também que a gente vende aqui no nosso sítio, né, que é dessa plantinha que tá ali. Então, durante o nosso roteiro, eu ou Alexandre, a gente leva o pessoal para conhecer um pouquinho da gastronomia da cultura da nossa região. Então, vocês visitam as famílias, né, ouvem as histórias, vê o que as famílias produzem. pode também estar adquirindo, né, o que vai ajudar mais uma vez a renda gerar nas outras famílias também. Então, não só uma pessoa ganha com turismo aqui na nossa região. Então, várias famílias são abrangidas com tudo isso. Vocês vão conhecer agora a água indústria de planificação Delícias do Cerrado, que é dona Maria Divina, a dona Carla Simone e a dona Zenaide, que por acaso é a minha mãe. Então vocês vão lá conhecer agora a Delícia do Serrado. A gente tá aqui novamente com a Zenide porque fora o Sítio Benéser tem outro sonho que tá se tornando realidade aqui depois de muito esforço, muito suor, muita batalha, que é o Delícias do Serrado, que é o local que a gente tá conhecendo aqui agora, né? É, é que a Delí do Cerrado foi um sonho, né, que a gente teve de ter nossa renda, né, enquanto esposa, enquanto mãe, enquanto mulher, né, e também de dar uma vida melhor pros nossos filhos, né? Então, a gente eh idealizou e sonhou e hoje estamos aqui na Delícia do Serrado, né, que a gente começou ali em casa entregando umas 300 peças por semana, né, e hoje depois de 10 anos aqui, né, com essa estrutura toda, com essa qualidade que a gente tem aqui de trabalho. E hoje a gente entrega uma média de 10.000 peças por semana. Peças para quem não sabe, que a gente tá falando é de quitanda. É, a gente entrega pão, rosca e biscoito. A gente entrega tudo para merenda escolar, entrega tudo paraa cooperativa, né, para COPERMIM. E ela distribui para todas as escolas da região de mineiros e região. Então foi uma forma que vocês tiveram de ter renda própria, renda própria, porque hoje a gente tem meu marido tem a renda dele e eu tenho a minha, que é aqui da Delícia do Serrado, né? Que a Delícia do Cerrado para mim é é um lugar de realizar sonhos, né? Que aqui a gente formou os nossos filhos, né? ajudou a formar nossos filhos. Eh, realiza sonhos, né, que que nem viajar de avião, que era um sonho meu. Eu viajei de avião e tenho viajado de avião e não deixo de viajar de avião, porque é o máximo, gente, de viajar de avião. Era coisa que tu não imaginava uns anos atrás. Não, não imaginava. Eu nunca sonhava que eu ia ter condição de comprar uma passagem de avião, né? Então assim, e a delícia do do sererrado me proporcionou isso e tem me proporcionado, né? Então hoje eu tiro férias, né? Todo ano eu tiro férias, pelo menos uma semana, mas meu marido a gente viaja. para descansar. Então assim, antes eu não tinha esse luxo. Para mim isso é realização de sonhos e só a Delícia do Cerrado me proporcionou isso. É muito legal que a Delícia do Cerrado era um sonho seu que te proporcionou realizar outros sonhos. E também outra coisa que eu já queria aproveitar aqui parabenizar que mesmo com todas as dificuldades que vocês tiveram, né, enfim, eh tu sempre priorizou pras suas filhas a educação. Sempre acho que é uma coisa que eu achei muito bonita mesmo, né? Sempre, né? Então assim, é, a delícia do do serrado foi veio só para ajudar a gente a complementar essa renda para poder formar as nossas filhas, porque a eu tenho uma filha que é veterinária, a outra é é formada em direito, né? E aqui da das minhas outras colegas também, uma outra é é psicóloga, a outra é engenheira, é engenheira eh de agrônoma, né? E aí, então assim e todos formou, então foi daqui da Elícia do Cerrado que a gente conseguiu ajudar os nossos maridos a formar nossos filhos. Então por isso que é realização de sonhos. [Música] E a nossa segunda parada é no Sítio Recanto do Vale. E aqui a gente já foi muito bem recepcionado, porque a gente tem uma vista incrível do Morro das Araras e também do Morro do Navio. E agora o Alexandre vai explicar um pouquinho sobre o que que eles produzem aqui na propriedade. No sítio Recanto do Vale, eles fazem várias coisas de forma artesanal, como cachaças, geleias e farinha de jatobá. O Alexandre nos mostrou como é preparada a castanha de baru, que é um dos mais típicos alimentos do serrado. Eu uso aqui uma ferramenta que é a foice, né? Aí a gente fez um um vezinho nela e aí quando aqui é o fruto, né? O baru. E aí aqui, ó. Aí prende aqui. Aí é só bater no toco, ó. Aí quebrou, ó. Aí a castanha porque ela é bem dura essa essa parte aqui. Por isso que precisa desse de bater para poder sair a castanha. De quebrar outro aqui. Aí ó, num só já foi, ó. [Música] [Música] Ele ele vai soltando o óleo, né? E aí ele começa a rachar a casquinha, aí ele fica estoura igual pipoca. A gente vai experimentar aqui agora um licor de murici. Primeira vez que eu experimento licor dessa fruta. Um brinde aqui com a mãe. Brinde. [Música] Hum. Bem gostoso. Hum. Bem bem saboroso. Uhum. Tem bastante gosto da fruta mesmo. Muito bom. Nossa última parada cultural foi no Sítio Raio de Sol, onde o seu Antônio e a dona Maria Divina nos mostraram o processo da retirada de leite das vacas da fazenda. A gente tá acompanhando aqui um pouquinho do processo. Daí primeiro eles fazem uma higienização e daí depois eles fazem ordenha. E é muito bonito ver o amor que eles têm aqui pelo que eles fazem. [Música] [Música] E agora no final de tarde a gente voltou pro Sítio Ebeneser para ver o pôr do sol. [Música] Enquanto a gente aguarda aqui o Porto Sol, vou falar até um pouquinho baixinho aqui para vocês, porque hoje é aniversário da nossa mãe e a gente preparou uma surpresa para ela. A gente falou com o pessoal do sítio aqui, eles fizeram um bolinho. Então vamos lá, daqui a pouco cantar um parabéns. Parabéns para você nessa data querida. Muitas felicidades, muitos anos de vida. Parabéns para você nessa data querida. Muitas felicidades, muitos anos de [Aplausos] Quero agradecer todo mundo que nos acompanha, que torce pela gente. Obrigada de coração. [Música] Finalizando mais um dia aqui de roteiro na Chapada das EMA. E não poderia terminar aqui esse dia sem agradecer Priscila Zenaide, o atendimento de vocês. Acho que é o grande diferencial aqui do City Ebenzer, porque o local é maravilhoso, mas o trato que vocês têm aqui com os clientes, a comida que você faz, eu acho que isso que realmente faz a diferença. Então queria parabenizar o trabalho que vocês fazem aqui. É muito bonito ver o amor que vocês têm por isso. E lembrando, tá, para quem tiver interesse, eu vou deixar o contato de vocês aqui. E eu queria a última pergunta aqui para finalizar, porque a gente não vai ter a oportunidade de dormir e acordar com a vista aqui da Serra das Araras. Mas eu queria saber de vocês que tem esse privilégio quase todos os dias, como é que é acordar e observar essa maravilha aqui da natureza? Ah, então é muito gratificante, né? Então porque gente é assim, eu sou suspeita de falar, né? Porque eu amo esse lugar, né? Eu amo tudo aqui. Eu então assim, porque quando a gente começou aqui não tinha nada disso, né? Eh, era mato, a gente quase nem não via assim essa a serra direitinho. A gente foi organizando para poder, né, a gente é desfrutar, né, dessa beleza. Então, hoje eu abro a minha janela do quarto, eu dou deparo com o morro. Como que a gente estressa? Não estressa, né? Estresse passa na hora. Pode estar nervosa como for, né? Mas é, a gente é muito grato a Deus, né? pela essas belezas que Deus tem nos dado aqui. É um privilégio, né? É um privilégio. É uma sensação indescritível, né? Porque nem todo mundo tem esse privilégio, essa oportunidade que a gente tem. E a gente valoriza todos os dias, agradece a Deus por a gente ter essa oportunidade de ter esse cantinho aqui e de ter a oportunidade de ver L das Aráes todos os dias acordar ali, ela tá ali na nossa frente. Parabéns novamente pelo trabalho de vocês. E agora a gente continua aqui a jornada, vocês continuam aqui, a gente de outros locais e obrigado novamente. E a gente a gente que agradece, né, eh, vocês por ter vindo aqui nos visitar, conhecer um pouco da nossa história e a gente, né, espera vocês aqui de novo pra gente poderos passar a noite, subir no morro, né, então para conhecer os outros lugares, tá bom? Seguindo viagem, chegamos a Chapadão do Céu, que será a base para a gente explorar o Parque Nacional das Emas, um verdadeiro santuário da fauna e flora do serrado. Chapadão do Céu é uma cidade curiosa e isso começa pelo seu nome. É o Chapadão do Céu, que é uma cidade mais próxima do portão sul do Parque Nacional das Emas. Houve esse nome de Chapadão do Céu, né? Porque aqui é um um alplano e nesse altiplano é muito reto. E todo local que onde você olha, você faz um giro de 360º, você tem a impressão que a terra tá tocando o céu, o céu tá tocando a terra muito nítido. Daí veio esse nome de Chapadão do Céu. A cidade foi toda planejada com ruas e avenidas largas, tratamento de esgoto e o cuidado dos cidadãos com lixo é tão grande que ela autointitula-se como a cidade mais limpa do Brasil. Um fato que nos chamou a atenção é que as ruas e avenidas de lá têm nomes bem diferentes do que estamos acostumados. baseado nisso, eh, do tema do Parque das Emas, da ecologia do meio ambiente e e nessa nesse caminho desse planejamento dessa cidade, tanto é que hoje as ruas de Chapadão do Céu não tem nome de pessoas, né? Homenagear pessoas. As ruas do Chapadão do Céu, elas têm um nome relativo à fauna e a flora do serrado, em ordem alfabética, muito organizadinho. E as avenidas t a ver com céu, que é o nome de constelações, planetas, estrelas. Então foi foi muito bem muito bem organizadinho com esse motivo, porque o fundador quando idealizou a a construir essa vila, essa depois se tornou cidade, a gente se emancipou, ele tinha essa preocupação com o meio ambiente. Tanto é que ele doou essa área aqui hoje, onde é o Parque Nacional das Emas. Estivemos em Chapadão do Céu apenas de passagem, porque o nosso grande objetivo da nossa ida para lá foi para conhecer o belíssimo Parque Nacional das Emas. [Aplausos] [Música] Agora sim, estamos aqui diretamente do Parque Nacional das Emas e o nosso guia aqui vai ser o Aluísio Cabral, um cara que conhece aqui a região há muito tempo, né, Aluío? E hoje tá friozinho aqui, né? Hoje tá friozinho, né? Esse mês de de junho, eu sou nasci aqui próximo ao Parque das Zemas, cidade de Jataí. E quando criança a gente vinha para cá, pras fazenda, com com os amigos, porque a gente gostava demais de cavalo, ajudar o o o pessoal da fazenda, peãozada, mexer com gado. E o nosso pagamento em troca era nos trazer, levar em cachoeira e nos trazer aqui no parque. A gente ficava um mês, as férias de julho. E desde então eu apaixonei nisso daqui. Não imaginava que hoje eu viesse morar em Chapadão do Céu, que nem existia. E hoje eu moro dentro do Parque Nacional das Emas. E eu sou muito feliz por isso. Só de chegar aqui no parque, a gente já viu muito da fauna e da Flória aqui do serrado. E hoje, basicamente, o que a gente vai fazer vai ser isso, né? Tentar avistar animais, avistar aves. Sim, a gente faz, tá dando esse passeio chamado safari de carro, né? E aqui é um paraíso paraas aves. São muitas e muitas aves. A gente recebe gente de do mundo todo para vistar a avea. É um dos poucos locais de reserva no Brasil que você ainda consegue observar bastante mamífero. Uhum. Né? Nós temos o o lobo guará, a anta, o cachorro do mato, raposa, eh as espécies de cero, todas elas. Eh, nós temos onça, jaguatirica, o ainda tem bastante gato, né? Então assim, é ele é bem preservado e ainda nos dá essa esse presente de poder observar bastante ainda a flora e a fauna bem exuberante. É, hoje o nosso dia aqui tá só começando, a gente já viu bastante coisa, mas vamos torcer que a gente veja um pouquinho mais também, que esquente um pouquinho, né? Tá bem frio, mas o dia, o dia já começou muito bem. Agora a gente vai voltar aqui pro carro e dar sequência aqui no nosso passeio. [Música] Logo nos primeiros momentos dentro do parque, avistamos inúmeros animais, especialmente aves. Vimos Pica-Pau do Campo, papagaio galego, tucano, arara canindé, coruja buraqueira, curicaca, gavião carrapateiro, saíra amarela, mutum, tesoura do brejo e várias outras espécies. [Música] Aqui no Parque Nacional tem uma coisa que se destaca que são os cupinzeiros. Então são vários espalhados aqui na área do Parque Nacional e eles também são muito altos. Então, só para vocês terem uma referência, eu tenho 1,90 m. Então, esse cupinzeiro aqui deve passar de uns 2,5 m de altura. E além da altura, tem uma coisa que acontece aqui que é muito raro e também muito bonito, que é o fenômeno da bioluminescência. E daí agora o Aluí vai explicar um pouquinho melhor sobre isso para vocês. Foi dito sobre a bioluminescência dos cupinzeiros. tem nas profundezas do oceano, é muito escuro, então existe seres iluminados. É, em fundo de cavernas também, muito escuro, tem seres iluminados. E essa bioluminescência terrestre que acontece no serrado é uma larva de uma espécie de vagalume. E quando ocorre o fenômeno da bioluminescência no copinzeiro, a luz ela é no abdômen dessa dessa larva. Como que ocorre? A a fêmea fecundada, ela vai colocar seus ovinhos. Aí ela coloca os ovinhos no chão, no pé do copinzeiro, bem bem embaixo no chão, na primavera, né, que entra com a chuva em meados de setembro, esse ovinho eclode, sai uma larva bem pequeninha e se essa larva fica no chão, ela é uma presa fácil pra formiga, pra ave. Então o que que ela faz? Ela vai se escorregando, se e subindo no copinzeiro. Então ela consegue fazer uma um tunelzinho para ela se esconder, para ela se abrigar. Então ela se abriga ali dentro, fica tranquila, não tem problema com predador. E aí ela, né, sente fome. Que que acontece? A mãe dela não vem colocar comidinha na boca dela. Então ela tira o corpo para fora e acende uma luz. uma luz fria, uma luz química ligeiramente esverdeada. A família de cupins, eles ficam, maioria fica adulto, criam asa, né? A gente chama de cupimado. E essa revoada eles vão, ficaram adultos e vão procurar um parceiro e uma parceira para continuar o ciclo de vida. Nesse momento que eles estão voando à noite, logo no depois do pô do sol, quando fica escuro, eles começam uma revoada. Eles vem os pontinhos de luz brilhante nos copinzeiros e é atraído pela luz. Na hora que ele pousa perto de um buraquinho assim, a essa larva ela dá um um bote assim e pega esse inseto que pousou ali, esse cupim que veio voando e come. Então ela usa essa luz para trair o alimento. Isso à noite, de preferência, de preferência uma noite sem lua, que a luz da da larva fica mais cintilante, fica mais brilhante, é muito bonito, é muito lindo, porque no meio do cerrado às vezes tem estrela, você vê estrela no céu, parece umas estrelinhas no cupinzeiro. É muito interessante. Acontece em meados de setembro e vai até meados de dezembro. precisa de muita umidade. [Música] E aqui no Parque Nacional tem quatro tipos de servídios. E a gente parou o carro agora porque a gente conseguiu avistar um bem pertinho da gente que é um mateiro. [Risadas] [Música] [Risadas] [Música] [Risadas] [Música] junto com a Luísio dentro do Parque Nacional, começamos a entender um pouco pouco melhor a dimensão do serrado e algumas de suas características marcantes. O que que eu aprendi de serrado na escola? Eh, que o serrado ele tem as árvores tortas, cascuda, é muito seco, eh o solo não tem fertilidade e vamos dizer, o cerrado não vale nada. O cerrado não presta para nada. Depois que a gente aprende o que que é o serrado, a gente vê que o cerrado vale muito. Ele não vale nada pro pro ser humano enquanto solo, mas ele vale muito para o ambiente, né, que ele tá inserido. Então o serrado vale vale bastante. O serrado ele é a a vegetação mais antiga do país. É o segundo maior bioma. Primeiro vem a Amazônia e segundo serrado. E essa área de serrado, ó, essa macro área de cerrado do do centro do Brasil foi um mar raso. Há milhões e milhões e milhões de anos. Foi um mar raso. Com essa atividade intensa que a gente tem no centro do planeta, esse fundo do mar, desse mar, com passar de milhões de anos, ele foi subindo e com essa subida foi mudando eh a vegetação, foi mudando o sistema hídrico, né, das águas, foi mudando a temperatura, [Música] foi mudando tudo até chegar no que é hoje. Então o serrado ele é ele é lindo, ele é maravilhoso, ele é um mosaico de vegetações, ele não tem só um tipo de vegetação. Conforme a altura do lençol de água e a composição do solo, a gente tem várias nuances de diferentes tipos de vegetação. Nós temos o campo limpo, nós temos o campo sujo, nós temos o serrado, temos o serradão, temos a mata, e temos e mata de galeria, temos áreas encharcadas de campo limpo, veredas de buritis, de quilômetros. Então é um conjunto de de vegetações que forma o todo do serrado. E agora a gente tá na beira do rio Formoso, que é um rio que nasce aqui dentro do Parque Nacional a cerca de 20 km daqui. E eles realizam algumas atividades como baiacross, flutuação e caiaque. Agora a gente tá fazendo uma pequena trilha aqui dentro do Parque Nacional numa mata úmida. E olha só como o cerrado aqui já fica totalmente diferente. Então, árvores maiores, mais verdes, mais sombra, tá mais fresco aqui também, né? Parece que ligou o ar condicionado. E a gente vai tentar visitar algumas aves aqui durante a caminhada. [Música] Agora a gente veio aqui num mirante muito bonito, por sinal, porque a gente consegue ver os vários tipos de vegetação que a gente encontra aqui no serrado. E acho importante falar, aproveitando que a gente tá com essa paisagem maravilhosa, que por mais que a gente esteja no Parque Nacional das Emas, a gente tem a chance de não ver em Ema, né, Alí? É, ocorre que esse nome foi dado, né, pela grande quantidade de emas e o o bicho ele não tá preso, o parque é muito grande e tem dias que a gente acontece de ficar o dia todo, né, andando, fazendo um safari de carro e de não ver uma ema. No outro dia você anda um pedaço do dia, você vê bastante. É, hoje a gente teve a sorte, viu? Bem no comecinho do dia, né? E tu tava comentando com a gente que além da Ema ser a maior ave não voadora das Américas, ela também é um animal poligâmico. É isso? É, ela, o macho, ele tem ali umas, arruma as quatro, cinco namoradas, né? e elas botam os ovos e ele precisa de bastante de de número de ovo, porque tem uma competição no meio natural pela sobrevivência ou por alimento, é predador. Então, um número maior de ovos faça com que no mínimo a a a metade desse desses animais chegue em uma fase adulta. Por exemplo, ele choca, ele pega os ovos dessas emas e ela junta num num ninho só. Uhum. E o macho é que choca e cuida dos filhotes. Então é o macho que choca os ovos. O macho é que choca os ovos. As fêmeas se vão enquanto depois de namorar ali tudo, botar os ovos, ele junta todas, todos os ovos e cuidam dele com maior carinho. Então ele choca e vai cuidar da próle até até adulto. Uhum. E é uma maravilha. Ela é muito bonita e dá nome ao nosso querido Parque Nacional das [Música] [Música] EA. a cidade de Serranópolis. E apesar daqui ter várias cachoeiras, formações rochosas, serras, o nosso principal objetivo de ter vindo para cá foi porque aqui tem alguns sítios arqueológicos incríveis e é isso que a gente vai mostrar agora para vocês. Quem vai estar nos acompanhando hoje aqui é o Hélio Amorinho, cara que tá há muito tempo aqui na região e ele tava comentando pra gente que tem muitos sítios arqueológicos aqui em Serranópolis, né? Sim, são mais de 40 sítios e a gente encontra aqui pintura, gravura, também tem escavações, né? Pintura, gravura. E as escavações retornaram há 4 anos atrás com o professor Júlio Rubim de Rubinho. As mais importantes do município, onde a gente tá agora, a Gruta do Diogo 1 e Gruta do Diogo 2 e a Pousada das Araras. E qual que é o vestígio mais antigo que vocês encontraram aqui na região? foi agora há 2 anos ou três anos atrás nessa escavação, eh, um indivíduo de aproximadamente 12.000 anos, que geralmente eles enterravam em posição fetal porque ocupava menos espaço, né? E teve a datação feita através de uma fogueira que tava no nos pés do indivíduo. Deu a datação aproximada de 12.000 anos. 12.000 anos. 12.000 anos. Bom, aqui tá a área de escavação do professor Júlio Rubim de Rubim. Eh, nessa parte de cá é onde foi encontrado os esqueletos. Eh, só os crânios. Foram 10 crânios de indivíduos de um ancião, uma criança com colar ornamentando criança e mais oito indivíduos, só os crânios, que foi que a gente encontrou de mais diferente nessa escavação. A parte de lá, parte mais profunda, onde foi encontrado mais um indivíduo que deu a data de aproximadamente 12.000 anos. Bom, gente, aqui a gente tá na parte interna da gruta Gojá 02 ou gruta do Diogo 2. Aqui a gente tá na parede onde o arenita é maisfriável, por isso eles escolheram para fazer mais gravuras, fazer na verdade fazer gravuras e não pinturas, porque sabiam que se colocassem tinta nessa parede em arenito que friava, ela não duraria tanto tempo. Aqui tem a representação de um pezinho com quatro dedos, pegadas de aves e alguns outros geométricos que estão nas paredes. Toda essa parede enfriável tá coberta de gravuras. Além do local, que isso é muito interessante, ele também é muito bonito. Tem os paredões de arenito, várias grutas que a gente consegue explorar. E eu até gosto de brincar às vezes que os antepassados que faziam essas pinturas, essas gravuras, eles escolhiam muito bem o local que eles iam fazer isso, porque são locais muito bonitos. Então, além daqui, a gente já foi também, por exemplo, pro Vale do Catimbau, lá no Pernambuco, que é um destino incrível, pra Serra da Capivara, a gente nem fala, né, que tem a maior concentração de pinturas pestres do mundo e fica aqui no Brasil, no Piauí e também é um destino maravilhoso com aquelas paisagens da catinga. Então, olha, vale a pena vir não só para conhecer essa parte histórica, mas também para contemplar aqui a paisagem. [Música] Bem do ladinho da outra gruta, a gente chegou aqui no sítio arqueológico Gojá 01 ou Gruta do Diogo 01. E esse aqui foi o primeiro sítio que foi escavado aqui da região, né? Sim. Foi padre Pedro Nashmites, padre arqueólogo na década de 70 para ser mais preciso em 75. Primeiro lugar ser escavado aqui, conheceu, gostou do que tinha aqui e produziu várias coisas, vári várias vários artigos e livros sobre a região, falando sobre as pinturas, gravuras e ocupações dos povos ancestrais na nossa região. [Música] As pinturas vermelho são produzidas pelo óxido de ferro e ou concreção ferroginosa. uma rocha que eles utilizavam para raspar ou macerar, misturava com resina vegetal ou gordura animal para fazer a fixação, senão não durava esse tanto de tempo. É, as pinturas em branco são daqueles carambujo de água doce, né, que a gente encontra muito no serrado. E as preto claro em carvão. A gente encontra algumas pinturas também em cinza da cinza da própria fogueira, mas são poucas. A maioria das pinturas aqui são em verm em vermelho do da concreção ferroginosa. [Música] E depois da gruta do Diogo, a gente fez uma trilha de mais ou menos 500 m de nível moderado para chegar aqui na cachoeira Kanguçul ou Cachoeira do Diogo, que ela tem cerca de 50 m de altura. [Música] E depois de uma trilha rústica, a gente chega aqui na Gruta do Cachorro. E aqui tem várias pinturas sestres, só que algumas estão bem desgastadas com tempo. E aqui tem uma bem interessante que parece um macaco ou talvez um bicho preguiça. [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] Chegamos aqui na Gruta Pequeno Coliseu. Elio, a trilha tá difícil, né? Tá? É uma trilha mais fechada devido ao pouco uso de trilha que tem aqui. É um local que poucas pessoas vem, né? Tem pouca visitação. E a gente tá aqui numa gruta que tem três entradas ou três saídas com uma clara boóia em cima, corta uma árvore, um local muito bonito. E aqui não tem pinturas do pé, né, nem gravuras, mas estima-se, né? Vocês acham que talvez tenha mais coisas por Sim. Segundo o Boedá, o francês, arqueólogo francês, ele afirma que as grutas que não tm pinturas e nem nem gravuras podem ter sido ocupação ocupações mais antigas, ou então pode ter sido também um lugar sagrado, né, para enterramento, alguma algo parecido. Aqui eles não fizeram escavação ainda. Aqui não fizeram escavação ainda. E talvez quando fizer vão encontrar algumas coisas. Então, pela pelas ocupações de toda a área e pelo grande abrigo que tem, com certeza que foi ocupado. A região de Serranópolis ainda tem vários outros sítios arqueológicos para conhecer e no nosso último dia de roteiro, iremos visitar provavelmente o mais famoso deles. Antes disso, queríamos falar que além da ajuda de todos os guias locais que mostramos aqui para essa produção, também tivemos o apoio da Cola, quem não conhece, a Colda é uma marca brasileira perfeita para quem ama viajar igual a gente. Eles tm garrafinha térmica, mochila estanque, cadeira e mesa de camping, lancheira, dentre vários outros produtos. Para quem tiver interesse em qualquer item da Coda, nós temos cupom de desconto de 15%. É só colocar o código Rolet Família, tudo junto e minúsculo, na hora de fazer a compra no site deles. A gente vai deixar mais detalhes aqui na descrição do vídeo para vocês. Começando o nosso último dia de roteiro. E é para encerrar com chave de ouro aqui nosso vídeo na Chapada das Emas, porque estamos aqui na Pousada das Araras, que é um dos atrativos mais conhecidos aqui de Serranópolis. Aqui é necessário fazer agendamento prévio, daí eu vou deixar o contato do pessoal aqui na descrição do vídeo. E agora a gente vai fazer uma trilha de mais ou menos 2 km de ida e volta pr conhecer um sítio arqueológico que dizem que tem as pinturas mais incríveis aqui da região. [Música] Chegamos aqui no sítio arqueológico. Tô impactado com o tamanho desse paredão e com a quantidade de pinturas rupestres. E são pinturas muito bonitas, estão muito preservadas também. E tem formas geométricas, tem pessoas, tem animais. Sem dúvida é um dos sítios arqueológicos mais bonitos e interessantes que a gente já conheceu aqui no Brasil. A gente também tava conversando com o Guia que nos trouxe aqui. Ele tava comentando que já fizeram escavações e também acharam ossadas humanas, acharam líticos, acharam cerâmica e datam esses itens de mais de 11.000 1000 anos atrás. Daí eles têm uma estimativa que já passaram por aqui mais de 500 povos. Então é um local espetacular e sério, tô muito feliz de estar conhecendo isso aqui e tá mostrando esse local aqui tão especial para vocês. [Música] [Música] Dentre tantas figuras incríveis que tem nesse paredão, uma se destaca muito que é essa arara gigantesca que tem aqui, que inclusive é o símbolo aqui da Pousada das Araras. [Música] [Risadas] [Música] Tô impressionada. É um dos sítios mais bonitos que eu já vi no Brasil. [Aplausos] [Música] O último atrativo que a gente passa aqui na trilha é esse Mirante dos Paredões. [Música] E pra finalizar nosso roteiro, a gente fez uma trilha de mais ou menos 300 m pr chegar aqui no olho d’água da pousada das araras. E aqui é outro local que tem água super cristalina. Então a gente vai entrar para tomar nosso último banho. [Música] E é isso, galera. Finalizando mais um vídeo aqui no nosso canal. Isso foi muito especial pra gente. A gente gostou demais de conhecer aqui a região turística da Chapada das Emas. Esses últimos dias foram incríveis. Muito obrigado para todo mundo que ajudou a elaborar esse roteiro aqui para vocês. Então, obrigado guia Rafa de Caliopônia, o guia Aluísio Cabral lá do Parque Nacional das Emas, City Ebeneser na região do pingafogo, pessoal do Salto Paraguaçu em Baliza. Obrigado mesmo de coração a todos vocês e também muito obrigado a Colda, que foi a empresa parceira aqui na realização desse vídeo. Lembrando que a gente tem cupom de desconto de 15%. É só na hora da compra colocar o cupom rolê família, tudo minúsculo. E para quem curtiu o vídeo e curtiu as dicas, já faz aquelas três coisas com se que todo mundo pede. Curtir, compartilhar e comentar. E até nosso próximo rolê família. Tchau. [Música]

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *