O JEITO DE INVESTIR DE UM DOS MAIORES GANHADORES DA BOLSA BRASILEIRA | Market Makers #235

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Você fala para mim, você prefere comprar Itaú ou botar o teu dinheiro no CDI? Eu prefiro comprar Itaú. Acho que vai dar muito mais que o CDI mesmo nesse preço. Eu não vivo de carregar papel pro resto da vida. Eu vivo de sair na hora certa, entrar na hora certa. Empresa foi feita para tirar dinheiro, não para pôr dinheiro. Então, se eu realmente vou conseguir tirar o meu dinheiro da empresa via dividendo, ou se eu não tirar, ele vai reinvestir bem o meu dinheiro, OK? Eu não quero que ele faça aquisições caras e destrua o meu dinheiro. Ou me dá o dinheiro que eu sei alocar meu dinheiro. Se o cara não sabe alocar, dá o dinheiro. Empresa e bem só interessa o qualitativo, não interessa o quantitativo. Você tem que tentar achar essas coisas antes do mercado. Quem chega primeiro e descobre primeiro essas coisas que sai ganhando e não quem entra no obaoba e compra que tá todo mundo comprando. quantitativo, é só um termômetro para eu saber a hora de eu entrar e sair naquela empresa que é boa qualitativamente. Como eu vou ganhar dinheiro se ação não subir? Entendeu? A pessoa pensa sim. Eu nunca pensei na cotação de uma empresa se tá subindo, tá caindo, etc. Precisou do dinheiro, não invista em bolsa. Não invista. Vai pra renda fixa, larga o dinheiro lá, não ponha na bolsa. Eu quero ficar um ano, se meses, o mínimo possível com a empresa. Mas se isso não acontecer, eu tenho que estar preparado para ficar três, 5, 10 anos. [Música] Sim, sim, sim. Tá começando mais um Marketmaker. Seja bem-vindo ao podcast da família investidora brasileira, episódio 235. E vamos trazer aqui um dos maiores gestores de ações do Brasil. cara que já veio aqui no podcast sempre que vem o sucesso. Já abri box de pergunta no Instagram, vieram mais de 50 perguntas, já encheram o saco dele também no direct avisar aqui, o Otávio não responde o direct do Instagram, então a gente vai tentar fazer as perguntas aqui, mas Otávio Magalhães sempre que vem no Marketmers é aula, é um daqueles gestores que a gente se inspira muito, até por isso o Mateus Soares tá aqui também para falar de investimentos em ações, filosofia e principalmente consistência. A gente tá vivendo um momento até mais favorável de bolsa nesse ano de 2025, né? Depois de um ano de 2024, muito ruim. Mas o fundo do Otávio lá na Gepardo, né, gestora que ele fundou e que tem o o fundo o Gepardo Ficia, é um fundo que nos últimos 24 anos, né, o tempo de existência dele já acumula um retorno de mais de 9.000%, 1000%, mas eu destaco, principalmente a consistência no curto prazo. Pessoal da Empírico Research, análise de fundos da Empíricos, fez um relatório eh analisando os últimos 5 anos e meio, né, de 2020 para cá, eh, dos fundos de ações. E o fundo da Guepardo foi um dos seis fundos que conseguiram ficar no primeiro quartil seis janelas de análise nesses seis períodos de 2020 para cá, né? pegaram ano a ano de lá para cá, ele entregou 12,5% ao ano nesse período. Eh, então é um fundo que performa muito bem no longo prazo, tem performado também nesses anos difíceis de bolsa. E a gente vai falar aqui não só de filosofia, como tá enxergando a bolsa, mas também pegar alguns pitacos da última carta da Guepardo, falou algumas coisas legais, principalmente o desinvestimento nas ações de Itaú, que tava lá há um tempão na carteira, nos últimos 6 anos. é uma ação que nesses 24 anos já passou várias vezes na carteira do fundo e recentemente saiu. A gente vai saber o que que o Otávio tá fazendo com esse dinheiro que ele colocou na carteira com a venda das ações do Itaú. Então aquele recado sempre importante, se inscreve no canal, batemos 500.000 inscritos recentemente, mas a gente quer mais. Então ajuda a gente a levar esse conteúdo para mais pessoas. se inscrevendo no canal, além de dar o apoio, vai levar o Marketmakers para mais gente. E os recados dos nossos patrocinadores e apoiadores, eh, começando pela OVO. Se você precisa de uma assessoria de imprensa, Ovo Comunicação é a empresa para você. Eles estão com a gente desde o início do Marketmers, há 3 anos. Fazem um trabalho super diferenciado para empresas de finanças e da nova economia. Se você quer um assessor de empresas de qualidade, acesse ovocom.br br e clique em contato e aquele beijo grande pra Roberta e sua equipe da Ovo. E também o pessoal da Adapta. Se você gosta de inteligência artificial e gosta de economizar, né, duas coisas que velho investor adora, então você precisa conhecer a adapta. Acesse adapta.org/marketmakers, tudo junto. 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E bom, obrigado por estar aqui com a gente. Eu que agradeço. É um prazer imenso estar aqui, pô, mais uma vez, mais um ano aqui. Acho que todos os anos aí nos últimos anos, eu tive aqui uma vez por ano. Foi um prazer imenso conversar com vocês. E o clima melhorou um pouco, né, em relação à última vez que você veio. Que sim, acho que todo mundo eh gosta de ouvir você falar, embora sua filosofia não mude tanto, é legal ver como um gestor consegue colocar ela em prática. Mas já até entrando nesse assunto, né, de como você monta a carteira, como é que é o processo, eh, em tempos como esse de agora, né, não é que a gente tá vivendo uma super euforia na bolsa, mas comparado com o banho de sangue, que foi final de 2024, a gente tá até tendo um período favorável aí no no mercado de ações. facilita porque vem mais gente pra bolsa, pessoal mais interessado ou atrapalha porque às vezes aquela empresa você gostava muito, valuation começa a esticar demais. Enfim, como é que como é que fica para um gestor que gosta de comprar coisa barata e carregar num momento de um pouco mais de euforia, como a gente tá vendo agora? É, não diria euforia, é porque apareceu uma luz no fim do túnel, então o mercado já fica todo reagindo a essa luz no fim do túnel, que seria eleições ano que vem e uma perspectiva de mudar o Brasil ano que vem. Então o mercado já fica mais contente, mais animado, mais feliz. Mas isso a gente nunca considera, né? Lá na Guepardo a gente vai sempre bottom up, empresa a empresa, olhar caso a caso. A gente não tá preocupado com o macro, com o que vai acontecer nas eleições. É óbvio que se mudar a política, mudar o Brasil, mudar o presidente da República, seria muito bom, né? É tudo que a gente gostaria lá na Guepardo. E acho que o mercado financeiro inteiro gostaria de um governo prómercado e pró business e pró economia, né? Então assim, acho que e essa luz no fim do túnel apareceu, né? O Lula, a popularidade dele caiu bastante. Então acho que isso tudo anima a possibilidade da da troca do Lula ano que vem. Mas de zero a 10, o quanto isso interfere nas tomadas de decisões do Otávio gestor? Zero. Tomada de decisão zero, né? Eu sempre vou trabalhar com qualquer cenário que tiver. Agora, a parte minha de felicidade, de alegria, é obviamente que eu gosto do país em do bem. Apesar de eu, Otávio, gostar das ações baratas. Adoro quando a bolsa tá barata, adoro quando tá tudo descontado. Eu fico muito contente, muito feliz. Mas sempre você tem aquele medinho do Brasil virar uma Venezuela, né? Então, quando tá tudo muito barato, normalmente é quando a gente tá ali na beira do precipício ali para pertinho de cair, de escorregar e cair. Então sempre tem aquele medinho, aquele frio na espinha. Então, às vezes é melhor você comprar não tão barato, mas sem esse medinho do do do parque de diversão acabar, né? Então, às vezes eu prefiro o mercado como agora, se é barato, não é aquela coisa absurda, mas tá muito barato, mas é melhor do que quando tava seis meses atrás ou sei lá, um ano que tava com mais medo ainda do Brasil, tava sem a luz no fim do túnel, né? Eu prefiro essa luzinha no fim do túnel, eu durmo melhor, eu durmo mais feliz. Bom, vamos entrar então na parte mais de filosofia de investimento, mas até para eu queria pegar esse exemplo prático que vocês colocaram na carta recente da venda das ações do Itaú, até para ilustrar um pouco como é que funciona a cabeça de gestor, não só na análise de empresas, mas composição de portfólio. Então, o que que uma empresa precisa fazer, o que que ela precisa ter para est na carteira da Gepardo e como é que é essa tomada de decisão dela não fazer mais parte, se é um problema da empresa em si ou se são outras oportunidades que aparecem ou uma combinação dos dois. Enfim, deixa eu pegar esse exemplo do Itaú que vocês colocaram explicitamente na última carta para falar da filosofia de investimentos. É, o exemplo de Tau é um exemplo muito legal porque é uma empresa fantástica, né? eh, sempre foi líder aí no Brasil, ultimamente tá disputando, vamos dizer assim, liderança que a gente fala, não é liderança em tamanho, né? É liderança em eficiência, em tecnologia, em rentabilidade, em pessoas, em governança, em cultura, gestão, estratégia. É isso que eu te falo, a liderança que eu te falo é o cara que mais vai entregar e não o maior. E o líder pra gente sempre foi o Itaú. Então a gente sempre carregou assim durante várias vezes a gente entrou em Itaú quando o mercado falava mal, batia nos bancos, saía alguma coisa do governo falando que ia prejudicar os bancos, etc. E o mercado projetava um ROI bem menor, né, um retorno sobre o patrimônio líquido bem menor do que a gente considerava ser o ROI de verdade dos bancos. A gente aproveitava para comprar e quando o mercado tava tranquilo, o Roy tava sendo entregue, tava tudo uma maravilha, a gente aproveitava para vender e sair do Banco Itaú. Então durante várias vezes, ele entrou e saiu do portfólio da Gepardo nesses 24 anos. A última vez que ele entrou foi agora, 5 se anos atrás. Ele entrou no nosso portfólio, o pessoal tava detonando os bancos, falando mal, aquela coisa e competição, empresas de tecnologia vão implodir os bancos, aquela coisa. O IT ficou extremamente descontado. A gente montou uma posição muito grande porque a gente não acreditava, a gente sempre acreditou no Itaú, na tecnologia do Itaú, diferente dos concorrentes grandes, antigos do Itaú, a gente acha que o Itaú se reinventou, ele é um banco que se atualizou, os outros ficaram para trás, né? Dá para ver nos resultados. Eu brinco, o balanço fala, né? Os números falam. Então você não precisa nem ir no banco para ver. É óbvio que a gente vai, a gente faz o double check, a gente tá sempre olhando o que que os bancos estão fazendo, acompanhando, mas pelo balanço você consegue sentir se você tá certo ou tá errado e se o que você tá vendo tá acontecendo ou não. E o Itaú, você olha o ROI dele, olha o crescimento, olha a rentabilidade do banco, eficiência, etc. Versos os antigos, os outros antigos. É, é assim, é gritante a diferença. Então, Itaú veio entregando, veio acontecendo e veio sendo precificado cada vez melhor. E outros papéis que a gente acompanha estavam sendo precificados cada vez pior, né? Tavam com mais desconto, passando por momentos ruins. Então, a gente aproveita esse momento. Não é que a gente vende o Itaú, porque a gente não gosta muito, pelo contrário, a gente gosta muito do Itaú, mas muita gente passou a gostar muito do Itaú. Aí isso vai pro preço. Então o Itaú foi pro preço. O Itaú chegou num preço, a gente não considera preço justo. A gente acha que ainda tem desconto do valor justo Itaú. Você fala para mim, você prefere comprar Itaú ou botar o teu dinheiro no CDI? Eu prefiro comprar Itaú. Acho que vai dar muito mais com o CDI mesmo nesse preço. Mas a gente aproveitou para sair do Itaú nesse preço para comprar outros papéis que estão muito descontados, que vão dar retornos altíssimos pro fundo. E a gente vive disso, né? Não vivo de carregar papel pro resto da vida, eu vivo de sair na hora certa, entrar na hora certa. Então, mesmo Itaú tendo tido um retorno excepcional nesses últimos 24 anos, a Gepardo ainda conseguiu render mais do que o Itaú, tendo o Itaú várias vezes, porque te entra na hora certa, sai na hora certa. Então, você conseguir fazer essa entrada e saída, mesmo pagando taxa de administração, taxa de performance, a gente ainda conseguiu render mais do que Itaú. Então essa que no final é a nossa, a gente é pago para isso, né, pelo cotista. E o cotista é precisa entender isso. E é óbvio que a gente acha que tem outros bancos fenomenais, pô, o BTG Pactual fantástico. Hoje pra gente é o novo líder aí brigando com o Itaú aí. A a briga, aquela briga antiga que a gente sempre achou que foi Bradesco Itaú. Hoje pra gente é BTG Itaú. Eles são os os líderes aí que estão brigando pelo mercado em tudo, tá? Eu tô falando área a área, né? Quando você vê tecnologia, pessoas, IB, sonaria, é tudo assim, os dois são os dois bancos pra gente que a gente admira e gostaria. O BTG muito bem precificado. Eh, a ação do BTG, né? A gente gostaria muito de ter ações do BTG, a gente não tem porque é extremamente bem precificado, todo mundo quer ter, todo mundo gosta. e o Itaú, que é um pouquinho menos bem precificado que o BTG, mas também tá se tornando um banco mais bem precificado. Por isso que a gente aproveitou esses últimos 30, 60 dias aí para liquidar a posição de Itaú e alocar em outros papéis melhores e mais baratos aí, empresas tão boas quanto e mais baratas, né? Eu só fiquei curioso se esses papéis que vocês alocaram são novos papéis ou se é são aqueles que já faziam parte da carteira, né, que até tá lá na última carta. Eles falam de ultrapar, de Clabim, de Vulcabras, alos. Alos. Eh, foi uma concentração no que você já tinha ou entrou alguma coisa nova? Ah, aumentamos. Acho que a maioria a gente aumentou. Aumentou bastante posição em Fleuri. Aumentamos clabin, aumentamos alos. aumentamos ultra. São empresas que estão extremamente descontadas, passando por momentos ruins na bolsa, né? Não, as empresas vão muito bem, mas na bolsa as ações não estão correspondendo à realidade. E aí o mercado fica pessimista, não gosta, Clabinha, o dólar cai, o mercado já fica chateado, já não gosta do papel. Aí o primeiro tri teve que parar lá uma uma máquina nova lá dela que entrou em operação para fazer manutenção que não tava programada e aí isso num trimestre você para lá 15 dias uma máquina faz um estrago no ebit daquele trimestre aí o mercado já vê aquele tri já fala isso é pro resto da vida, já perpetua aquilo e aí amassa o papel então sempre tem coisas pontuais que não são estruturais, né? São coisas pontuais num papel, mas que o mercado é muito curto prazas e é muito eh tem muita reação exagerada, né? O mercado naquele tri quando é muito bom ou muito ruim, ele fica muito eufórico, tanto faz o lado, né? O mercado é bipolar, vamos dizer assim. Então você consegue aproveitar essa bipolaridade de precificar muito bem ou muito mal as coisas para você entrar, porque às vezes não é nem oito nem 80, mas você tem que aproveitar isso, jogar isso a teu favor, né? E e com isso você consegue a Clabin hoje acho que é a nossa maior posição, segunda maior e a Clabin não para de cair, né? No ano tá com quase 20 de baixo no ano, sei lá eu. Então assim, é uma coisa pra gente absurda o que tá acontecendo com o papel da Clabin, mas ao mesmo tempo muito bom porque a gente aproveita para comprar e aumentar a posição, né? É que o mercado ele cria causa e consequência. Então, sei lá, se o dólar cair, quem que a gente vende? vende Suzano, vende Clabim, vende exportadora. Então cria essas verdades que não necessariamente corresponde ao resultado. Corresponde ao resultado, né? Sim. No longo prazo isso arruma, isso vai consertando, né? Mas no trimestre, no semestre que aconteceu esse movimento ou do câmbio ou da comódio, não sei o quê, aí arrebenta para algum lado, né? Mas no longo prazo ela vai arrumando, vai consertando, vai gerando caixa, vai entregar trimestres bons, aí entra um grande investidor, compra, precifica mais corretamente. Isso se acerta a longo prazo. E nesse caso você tem uma premissa para para onde vai o dólar ou celulose, preço de embalagem, você tem, você utiliza de alguma premissa assim ou como que você eh aborda o valuation da Clabin tendo essas variáveis que são importantes pro pro negócio? A gente tenta não mudar muito o dólar, né? A gente tenta errar pouco o dólar. A gente não fica chutando se o dólar vai explodir ou vai despencar, né? a gente tenta trabalhar com um câmbio que a gente acha factível e ao meio do no meio do jogo a gente vai arrumando, ajustando esse câmbio um pouquinho para baixo, um pouquinho para cima e celulose é a mesma coisa. A gente tenta acertar ela e não ficar jogando ela lá no high storico ou no low histórico. A gente tenta jogar o meio do caminho. Obviamente se vier um semestre, um ano muito bom, vai ser muito bom pra geração de caixa da empresa, mas a gente não usa aquilo como premissa pro longo prazo, né? a gente vai usar aquilo só naquele curto prazo que tá acontecendo. Pro longo prazo, a gente tem o nosso câmbio, a nossa celulose, o preço das embalagens normalizado, que não é nem exageradamente favorável à empresa, nem contra a empresa, né? Uhum. No quando você falou de Itaú, você abordou que os números falam, né? Quando você olha o balanço, você consegue entender se tá indo bem ou tá indo mal. No caso de Banco do Brasil, vai pegando uma correlata ou mesmo Bradesco, mas acho que Banco do Brasil é mais notório isso, né? os números não diziam tanto assim, porque talvez a empresa tivesse eh maximizando ali resultado, as empresas, até mesmo bancos, né, eles conseguem eh de certa forma mascarar um pouco do resultado, né, seja aumentando provisão, diminuindo provisão. Então o como que no caso vendeu Itaú, por que não o Banco do Brasil? Se você tem uma opinião para Banco do Brasil e se eventualmente ter uma estatal faz sentido, faz parte da estratégia da da Gepardo e até tendo em vista que a gente tá passando por um uma pode passar por uma mudança de ciclo eleitoral e Banco do Brasil ser uma oportunidade, já que também as ações estão caindo bem, né? É, a gente tem opinião, a gente acha o Banco do Brasil tava entregando um resultado, vamos dizer assim, parecia ser bom o resultado, mas pra gente nunca foi bom, porque a gente não acreditava que aquilo fosse consistente, né? A gente sempre tinha um pé atrás com esse resultado, diferente do Itaú, que é o contrário, né? Ele entrega um resultado a quem do que poderia estar entregando, né? Ele não trabalha no limite que ele poderia trabalhar do do capital dele, né? ele poderia fazer menos provisão, ele poderia eh eh diminuir o capital dele para ter um ROI ainda maior. Eh, mas ele trabalha sempre com folga, ele é sempre conservador. Então você sabe que que aquele Roy é de verdade e é dali para cima. E do Banco do Brasil você sabia ao contrário, né, que era dali para baixo, né, que teria problemas. O agro tá passando por muito problema e e você precisa acompanhar isso, saber como é o Brasil, saber o que tá acontecendo com os clientes do Banco do Brasil, qual é o tamanho do que vai ser na implência, o que vai acontecer e além disso olhar os investimentos em tecnologia, o time, as pessoas que trabalham, quem são as pessoas por trás, quem toma decisão, etc. você vai comparar os bancos entre eles e um BTG, um Itaú com os demais bancos, o time, as pessoas, não sei o quê. Você vai vendo a diferença no longo prazo. Isso muda muito, né? Quem vai performar bem, por exemplo, o Itaú sempre foi um pouquinho mais caro que o Bradesco, mas a gente sempre preferiu o Itaú na valuation sempre ele foi mais caro. E eles eram os dois bancos líderes dos últimos 20 anos, vamos dizer 30 anos. E desde que eu comecei a operar aí há quase 30 anos, 28 anos atrás, sempre foi eh Bradesco e Itaú. Eu que eu falo hoje de BTG, Itaú, que eu falo que são os dois bancos que eu gosto de acompanhar hoje, lá atrás era Bradesco e Itaú. E eu sempre preferia o Itaú. Falava: “Meu, é um pouquinho mais caro, mas é Itaú”. Um pouquinho mais caro é Itaú. E valeu a pena. Você vê que esse qualitativo, se você fica firme no qualitativo, não se prende só o quantitativo, você consegue ter uma entrega muito maior e correr menos risco. Uhum. Então isso serve muito de agora em diante. Sim. E esses outros bancos que eram na época bancos muito importantes e rentáveis, etc. E na época modernos para aquela época que não se atualizaram tanto, ficaram para trás hoje, né? Então hoje a gente nem considera o investimento nos outros bancos, né? Entendi. Hoje é só Itaú e BTG, que são os bancos que a gente considera. Otávio, eu queria que você gastasse um tempo nessa parte que eu eu considero ela até um pouco mais filosófica, né? Quando a gente fala de aspectos qualitativos ligados às pessoas, cultura, eh, é diferente de uma métrica quantitativa? Quando você vê lá um lucro, pô, o lucro foi tanto, é muito maior do que tanto que é do concorrente, tá crescendo tanto, você consegue avaliar se é bom ou ruim um uma métrica quantitativa. O qualitativo, ele tem um que de subjetividade, né, de pô, o que que é uma uma cultura boa, o que que é um diretor bom, o que que é um executivo bom, eh como perpetuar isso numa tomada de decisão. Enfim, aproveitando aí suas 24 primaveras aí de mercado, acompanhando executivos e tudo mais, é o quanto que tem de feeling dessa coisa do qualitativo, quanto que só olhar o balanço ele realmente consegue te falar essas coisas. Como misturar essas duas coisas assim, a experiência ajudar no lado qualitativo também, sem querer viezar. Os dois se conversam completamente. Vou te citar um exemplo que concreto que tá acontecendo. A gente tem um investimento Fleuri. Estamos aumentando posição. No Fleiri você vai pegar as aquisições deles passadas, eles fazziam uma média, sei lá, de três aquisições por ano e todo ano o cara vinha comprando, pá, pá, fazendo aquisição sem parar. Qual que é o grande receio do mercado? Quando a gente foi conversar com o mercado, pô, por que que ninguém tem Flor? Por que que Flori é barato? Pessoal, o pessoal paga muito caro nas aquisições. Esse é o que o mercado acha. Florir, pagar caro nas aquisições. Então, ao invés de devolver o dinheiro pro acionista ou recomprar a própria ação barata, ele fica comprando mon de empresa cara. Esse é o o que o mercado acha. Aí, o que que a gente identificou? que após a fusão deles com o Pardini, o Pardini era um era um era uma empresa que fazia aquisições mais baratas, comprava empresas se realmente tivesse um valor grande, era mais, vamos dizer, mais eh tranquilo nos ENEs, não se ia fazer por fazer, crescer por crescer. E no balanço você consegue ver isso, né? você consegue ver o retorno sobre o capital investido da empresa? Então você consegue fazer essa conversa e ver se você tá certo. Realmente o Flori fez aquisições caras pelos números do balanço, você consegue fazer a conta de trás para frente e verificar que realmente foram aquisições que deram lá CDI, CDI mais qualquer coisa, mas coisas que eu que eu não quero ganhar. Para isso eu põe dinheiro na renda fixa. Então a gente não tinha Florida naquela época. Quando ele anunciou a fusão com Pardini, os Pardines entraram no conselho, alguns diretores hoje são exardines, alguns são exfleori e tornaram a empresa muito mais, vamos dizer assim, cautelosa nas aquisições, né? As aquisições que foram feitas após a fusão foram excelentes, foram aquisições extremamente baratas, muito bem feitas. E aí isso começou a acender o nosso olho, falou: “Pô, será que mudou essa percepção?” O mercado não tem essa percepção. O mercado tem percepção que eles alocam mal o capital. E a gente falou: “Pô, recompra ação é uma recompra de Sete nunca vai fazer aqui no Fleiri, tudo bem, táicado, mas dá para locar bem o capital sem recuperação. Ele pode dar dividendo, eu pego dividendo e recompração.” Então não precisa recompração, não é uma algo que eu exija da empresa, mas eu não quero que ele pegue meu dinheiro e compre coisas caras, sendo que eu posso pegar o meu dinheiro e comprar coisas baratas. Então, a partir do momento que o Flori começa a distribuir muito dividendo e só comprar coisas se estiverem extremamente baratas, começa a chamar minha atenção, porque a empresa é muito boa, a parte de qualidade é muito boa, a logística é boa, a eficiência do Flor é boa, a marca é boa, as pessoas que trabalham lá, a empresa é top, é muito bem feita, ela só alocava mal o capital. E aí a gente pegou só, mas é um grande problema, né? Não é só, é um problemaço. Por isso que a gente não gostava do Fleuri. Aí a gente falou: “Pô, pode ser que agora seja uma mudança”. O Fleuri tá no ponto de inflexão, passou a locar bem capital. Aí começamos a conversar com a empresa, conhecer melhor, entender as aquisições, entender a cabeça das pessoas, entender os conselheiros, etc. E percebemos que isso, na nossa opinião, mudou, que o Flori realmente é uma empresa hoje que aloca bem capital e o mercado ainda não entendeu isso. Então, quem entende na frente, se a gente tiver correto na nossa tese, sai ganhando, porque você entendeu que o cara mudou, que o cara vai alocar direito capital. Se não tiver coisa barata para comprar, ele vai distribuir dividendo, não vai fazer besteira com o teu dinheiro e você realmente vai ver o seu dinheiro. Porque não adianta a sua empresa tá barata e você nunca mais vai ver teu dinheiro. Ele vai empar caixa ou vai fazer besteira com o teu dinheiro. Então eu eu brinco, empresa foi feita para tirar dinheiro, não para pôr dinheiro. Então se eu realmente vou conseguir tirar o meu dinheiro da empresa via dividendo, ou se eu não tirar, ele vai reinvestir bem o meu dinheiro, OK? Que é o grupo Mateus, por exemplo, eu não tiro o dinheiro de lá, mas ele reinveste muito bem. meu dinheiro, a tira das novas lojas dele é muito alta. Então, eu adoro que o Mateus reinvista meu dinheiro e não me dê dinheiro. Eu não quero dinheiro do Mateus e não quero que ele recompr ação. Eu quero que ele abra a loja, que é o melhor investimento que ele pode fazer com esse dinheiro é abrir novas lojas. Atira altíssima momento. Em algum momento ele pode vir a te pagar dividendos. Se não tiver mais lojas para abrir, sim. Se enquanto ele tiver loja com essa TIR violentíssima que que é a TIR da nova loja dele, eu quero é que ele abra quantas lojas ele conseguir, até engazopar, até ter loja em tudo que é cidade do Nordeste, eu quero que ele lote o Nordeste de loja. Então assim, eu não quero ver dividendo na minha frente. Agora, no caso do Fleuri, eu eu não quero que ele faça aquisições caras e destrua o meu dinheiro. Ou me dá o dinheiro que eu sei alocar meu dinheiro. Se o cara não sabe alocar, dá o dinheiro, entendeu? E parece que o Flori, além de est dando dinheiro pros acionistas, né, o payout tá muito alto, as poucas aquisições, ele diminuiu muito aquele frenes de aquisição, mas as poucas aquisições estão sendo bem feitas, estão sendo bem descontadas, bem baratas, com tira alta, que isso começa a ser interessante, né? Você começa a ver com bons olhos isso. Então, acho que isso é uma das coisas que a gente enxerga numa empresa. Então, por aí você tem que conhecer pessoas. É o que eu falo, o número fala, mas as pessoas falam. E como é que você vai ver antes do número te falar que isso vai acontecer, que o cara tá locando bem capital, entendeu? O mercado vai ver depois isso. Então o ro da Clabin, mesma coisa. A Clabin investiu, investiu, investiu, tomou dívida e fez investimento, planta nova. Não veio ebítida, não veio a geração de caixa dessas plantas novas, só veio a dívida, só veio a alavancagem. O mercado vai assustando, essa empresa é uma merda. O ROK é ruim, o retorno sobre capital investido é baixo, investiu mal, não sei o quê, porque o mercado não tá vendo, tá vendo a dívida crescer e o Ebítra não tá andando com o tanto que deveria andar. Quando o cara para de investir, que liga a planta e começa a produzir e tem o rampup da planta, a planta vai entrando, vai tendo ebítida, vai gerando caixa, ele para o capex, começa a desalavancar a empresa, começa a gerar caixa, tá? A dívida cai, o EBID sobe, gera muito caixa, a empresa desalavanca a empresa e vira uma maravilha. Aí o cara fala: “Nossa, o Roik explodiu: “Nossa, o Rock subiu muito”. Então você tem que tentar antecipar esses movimentos, que é o que a gente tá tentando fazer na Clabin. Estamos comprando o Clabin justamente para antecipar esse movimento, que o ROIK da Clabin deve crescer muito, que o EB da Clabin deve crescer muito, a dívida deve cair, a geração de caixa vai aumentar, o capex vai reduzir demais. Então assim, tudo isso vai acontecer na Clabin, que vai ser um sonho pro analista, mas você tem que entrar antes. Não adianta você comprar bolsa depois que o Tarcío for eleito, você tem que comprar antes. Não adianta você comprar Clabin depois que a Clabin tiver gerando caixa e desalavancada e aquela folia e todo mundo recomendando, você tem que comprar antes. Então você tem que tentar achar essas coisas antes do mercado. Esse é o segredo. Quem chega primeiro e descobre primeiro essas coisas que sai ganhando e não quem entra no obaoba e compra que tá todo mundo comprando. Todo mundo sabe que o Itaú é bom, todo mundo tá no BTG, tá todo mundo tá uma folia isso, tá um frenes agora não adianta mais, você tem que comprar antes das pessoas descobrirem, não chegar depois da festa, entendeu? Então na Clabinha a gente tá tentando antecipar a festa. No Fleuritamo tentando antecipar a festa. Então o grupo Ultra a mesma coisa, tá com balanço horroroso no primeiro tri. Segundo o tri, provavelmente também é péssimo. Então assim, são balanços ruins que você tenta antecipar essa festa, comprar nesse momento que ninguém quer, que o pessoal tem nojo daquela ação, daquela empresa, não quer relar a mão. Essa é a hora de você pegar e montar a posição para depois, quando todo mundo quer vira aquela folia e aí você tem que tentar sair. Então eu brinco que assim o o teu equilíbrio emocional, né, a tua disciplina em fazer isso é o mais importante. Não é saber nada, é tentar entender a empresa e chegar antes da festa e embora quando a festa tá bombando, tá aquela alegria, aquela folia sair da festa. Parece que é hora ruim de sair, mas na verdade é a hora que tem que sair, né? Exato. Sabespe foi a mesma coisa. Ano passado teve lá o o a oferta privatização. A gente entrou lá na Sabesp, montamos uma posição, a ação andou bastante, ainda é barata. Sabesp é uma utility, ela não pode ser tão barata, ela tem que tradar no target mesmo, ela não pode ter muito desconto, mas tem tanta coisa tão descontada que a gente vendeu a Sabesp agora nos últimos 30 dias, 40 dias também saímos, zeramos a Sabesp também por isso que a gente falou: “Pô, a gente comprou Sabesp lá, tava dando quase R$ 14,5, R$ 15 de inflação mais 15, 14,5”. Aí quando a gente vendeu Sabesp era inflação mais 8, 8,5. Pô, eu não quero. Eu tenés para ganhar inflação mais 8, 8,5. Eu quero comprar papel para me dar 15, 14, R 14,5. É isso que eu tô atrás. Então aí você sai desses papéis nessa hora, a hora que todo mundo quer, aquela folia, Sabesp é uma mega empresa, não sei o quê. É espetacular. Sabesp, o Itaú é espetacular, a Veg e tantas empresas espetaculares, mas você falar: “Nessa hora eu tô fora, eu não não quero. Eu vou tentar descobrir aquilo que o mercado não precifica corretamente. O mercado tem nojo, o mercado não gosta, tem sempre um pé atrás que ninguém quer para quando o mercado falar isso é espetacular”, eu poder sair. Então, quando o mercado inteiro tiver comprando um papel, aquela frenesia, aquela folia, provavelmente é a hora de ir embora daquele papel. Eu tenho uma pergunta sobre Clabin, né? Porque se essa percepção do mercado acontece, talvez a empresa tenha dado um motivo para ter essa percepção ruim, né? Então, olhando pro passado, esses ciclos de investimento, aumento do da alavancagem, aí em seguida o Ebich da vem, quantas vezes isso já aconteceu e o quanto, porque não necessariamente o crescimento de ebistida significa que a empresa gera valor, né? O quanto que a empresa leve em consideração o ROIK retorno sobre o capital ou eventualmente foca muito no ebída e e até pode fazer investimentos que não necessariamente geram valor pro acionista. Queria que você eh agora que é o caso específico da Clabin é se ela já o quanto que isso já aconteceu em outros momentos e aconteceu exatamente o que você tá falando aqui já aconteceu, mas ela emendou capex em Capex, então quando ela começou a desalavancar já outro projeto. Começou a desalavancar outro projeto. Ela nunca a ação começava a entregar, ela já enfiava outro projeto. Aí já bom, dívida de novo, Capex de novo. Aí começava outro projeto, bom, dívida de novo. Agora, todos projetos maravilhosos, com tira altíssima, empresa muito boa. Olha o que entregou a ação da Clabim, né? Olha, nos últimos 24 anos, 25 anos, é uma das ações aí que participaram, que que tiveram dentro do índice Bovespa, que mais renderam, perde lá da veg de alguma outra, mas da das top três, quatro do índice. Então é uma empresa fantástica agora muito boa, muito fantástica, mas ela tem esse problema. Se ela parar 4 anos de fazer Capex, aí você vai ver uma porrada monumental na ação, mas que é ruim. Eu quero que faça Capex, entendeu? Eu prefiro que ela faça CAPEX, porque o o dinheiro que ela vai investir, ela vai investir numa TIR muito alta, muito melhor do que a TIR, do que a rentabilidade do meu fundo. Então eu quero que ela reinvista, não quero esse dinheiro para mim. Uhum. Agora, se ação precificar, se ela der uma paradinha de investir, ação explodir, eu vendo a ação. Depois, a hora que ela fizer o capex de novo, eu compro de novo ação. Já aconteceu isso na Guepada dele, já saiu de Clabim, já voltou para Clabin. Então assim, ela para de investir, explode a ação, sai da clabin, volta a investir e compra ação de novo, entendeu? Então você consegue fazer essa troca. Entendi. E existe uma confiança de que eles vão investir de maneira eficiente. Total, total. A gente tem que Sim, total. É que é difícil saber na no caso da Clabim. Uhum. É muito difícil você saber qual vai ser o roik, né? Tem muitas variáveis de preço, de embalagem, de papel de celulose. Então são muitos problemas que você tem no meio do caminho aí. Então é difícil você saber. Tem que ter um pouco de fé. Exato. De que eles estão fazendo. Mas se você olhar nos últimos 40, 50 anos, o cara sempre investiu muito bem com tiro muito alto. Sempre. Otávio, eh, cara, gostei muito da sua resposta aí nessa parte do qualitativo, mas dentro da sua resposta, eu sinto que você usa algumas algumas coisas mais qualis e outras mais quantes quando fala do retorno sobre o capital investido, eh, sobre, pô, essa empresa eu quero capex, essa empresa eu quero que faça recompra, enfim, algumas coisas mais ligadas ao pouco mais técnica e um pouco mais, vamos dizer, de humanas aqui no a locação de capital, principalmente. né? Eh, o quanto que isso se divide na cabeça de um gestor, o quanto que uma tomada de decisão, ela tem que ser técnica e o quanto tem esse lado do qualitativo que não necessariamente é técnico, é algo meio 5050 ou em determinado momento o lado qualitativo é até mais importante que o técnico ou cada caso um caso. Enfim, não sei nem se você já parou para pensar o quanto nas suas tomadas de decisões você leva em conta fatores técnicos ou fatores mais qualitativos, subjetivos. Para empresa e bem só interessa o qualitativo, não interessa o quantitativo. Se eu sou acionista de uma empresa, capital fechado, não posso vender minhas ações, só me interessa o qualitativo, só me interessa se a minha estratégia tá correta, se a minha locação de capital tá correta, se a estratégia gestão é eficiente, é boa a cultura da empresa, as pessoas que trabalham lá, é isso que interessa. Então é só qualitativo. Então, dentro de uma empresa, o time da empresa só pode olhar o qualitativo. Então, o quantitativo é só um termômetro para eu saber a hora de eu entrar e sair naquela empresa que é boa qualitativamente. Se a empresa é ruim qualitativamente, é, vai ser muito difícil para mim, para eu ganhar dinheiro, porque se ela fica barata por muito tempo e ela é ruim qualitativamente, ela vai destruindo o valor nesse muito tempo que ela tá parada, ou ela nunca vai atingir o target dela. Agora, se ela é boa, uma hora vai ter uma euforia e vai ser bem precificada e vai pro target. Então é 100% qualitativo. O quantitativo é só um termômetro para saber a hora certa de entrar e sair no papel. Só para mais nada serve o quantitativo. Um termômetro e um filtro também, né? Porque ou o filtro ele acaba também sendo mais qualitativo. O filtro é só qualitativo. Quantitativo é zero. Quantitativo é só para eu saber a hora de entrar e sair do papel. Por exemplo, Itaú aprovou no qualitativo. A empresa é boa, gestão é boa, cultura, estratégia, a marca, vantagens competitivas do cara, produto substituto, o cara tá num setor bom, tudo de bom lá dentro, as pessoas são boas, a locação de capital é boa. Quer dizer, o cara tá lá, top, adorei Itaú, quero ser acionista. Tanto que olha o que o que os caras construíram ao longo de muitas décadas. Então, qualitativo é bom. Aí o quantitativo é só para eu saber a hora que eu vou entrar no Itaú, sair do Itaú, entrar, sair, entrar, sair. Só fico brincando de entrar e sair, entrar barato, sair caro, entra barato, sai caro. Só para isso que serve, para mais nada. Quantitativo é zero, você não pode olhar. Então, para para eu aprovar 70 empresas que eu invisto que a Geparda é permitido investir, é só no qualitativo que a gente aprova. A gente não olha o quantitativo. Quantitativo depois delas aprovadas, aí a gente faz DCF, fluxo de caixa descontado dessas empresas, só para ter um termômetro, para saber e comparar entre elas o que tá barato, o que tá caro, o que que tá na hora de comprar, o que que tá na hora de vender e fica acompanhando. Mas o que a gente olha dentro das empresas mesmo é só o qualitativo que a gente tá atrás. E esse entre e sai do barato ou caro, vocês olham principalmente pra taxa interna de retorno que o investimento vai entregar, certo? Sim. Exato. Para poder comparar uma com a outra, eu falo: “Pô, hoje eu vou comprar, sei lá, a Ultra para ganhar inflação mais 15 ou vou comprar o Itaú para ganhar inflação mais 8,5. Eu prefiro inflação mais 15 na Ultra do que 8,5 no Itaú. E assim eu vou trocando. Eu eu acho se as pessoas conseguissem ter na tela a taxa interna de retorno das ações e não o preço delas, talvez o mercado de ações seria um pouco mais racional, porque eu acho que a grande dificuldade das pessoas em entenderem a oportunidade nas ações é justamente isso. Todo mundo fala que ah, NTNB tá PCA mais 7, PCA + 8. Ele não olha o quanto tá caindo o valor de face, ele olha que tem uma oportunidade ali no mercado de ações é exatamente oposto, né? Se ele vê o que uma ação tá caindo, muitas vezes ele fala: “Pô, fiz um investimento errado ou tomei uma decisão errada.” Eu eu tenho na tela, eu não olho o preço das ações, eu só olho a tir real de cada ação. Eu tenho na minha tela, fica linkada uma planilha com todos os modelos de todos os analistas para já me cuspir a tir real de cada papel online. Então a cotação vai mudando, vai mudando a a tir real de cada papel online e eu tenho aquele filtro e aí eu vou escolhendo entre elas. falou: “Ó, então essa daqui eu vou aumentar hoje. Eu tenho dinheiro sobrando, recebi um dividendo, vou aumentar nessa, vou reduzir nessa e aí eu vou alocando entre as empresas”. Mas pegando esse exemplo que você deu, Salomão, hum, no final, quem faz a cotação é o mercado. E é de é de se supor que grande parte do mercado tem a tir, né? Acontece que eu acho que o o mais difícil aí é o sentimento, é o controle emocional. o controle emocional, porque quando vem um resultado ruim, perpetua esse resultado ruim para sempre. Aí a tira do modelo do cara que vai vender, ele mudou porque na visão dele e o lucro não vai ser aquele para sempre. Então acho que é de se supor que todo mundo tem um vai um modelinho de tiro, só que a maneira como você lida interpretando o resultado futuro é que é diferente entre os investidores, né? Uhum. É, cada investidor tem o seu horizonte, tem o seu objetivo. A gente até ouviu aqui em algum momento, não lembro qual foi o gestor, mas falou que, ah, pô, se a bolsa tá tão barata, eu perguntei, né, por que que ninguém investe na bolsa? Ele falou, é que o Brasil virou um risco reputacional, né? Imagina, eu compro Brasil e não ganho dinheiro. Aí o cara vai falar: “Pô, mas você ia comprar Brasil sabendo que tá, tem eleição, tem seriic alta e tal”. Então tem outras coisas que interferem na tomada de decisão. Por isso que quando a gente e a gente se inspira muito na maneira como você, Otávio, faz na Guepardo, outros gestores com uma visão mais de longo prazo e foca muito nisso, que é o que a gente tenta trazer na carteira Marketmers, que é isso, essa visão de longo prazo que a gente acaba jogando um jogo que quase ninguém tá jogando, né? Muita gente quer ter aquele resultado imediatista de curto prazo, tem cota para bater, enfim, e acaba abrindo essa oportunidade de investimentos de valores de longo prazo. A pessoa não pode olhar a cotação. As pessoas estão preocupadas com a cotação. Como eu vou ganhar dinheiro se ação não subir? Entendeu? A pessoa pensa sim. Eu nunca pensei na cotação de uma empresa se tá subindo, tá caindo, etc. Você tem que jogar o contrário, usar a cotação a teu favor para saber se é hora de comprar ou de vender. E aí você tem que pensar o seguinte: “Não, eu tenho esse dinheiro, eu não vou usar esse dinheiro.” Por isso que o dinheiro que você põe na bolsa é um dinheiro que você não pode ter que usar ele. Se você não for usar ele, tanto faz. Você não precisa da cotação. Você não precisa que paguem caro pelo seu ativo, porque você não precisa vender o ativo. Você só vai vender, é diferente. Eu só vou vender o ativo se me pagarem caro. Se não me pagarem caro, eu não vou vender. Eu vou carregar. Eu tô atrás do dividendo, eu tô atrás do fluxo de caixa, tô atrás de carregar. Por isso que você tem que investir empresas boas, porque você vai carregar empresas que vão crescer o lucro, vão crescer a geração de caixa, vão crescer o EBDAR, receita, vão dominar o mercado, vão aumentar o market share, vão ser líderes, empresas eficientes, com pessoas boas. É isso. É ter que est preparado para entrar e ficar 20, 30, 40 anos naquela empresa. Mas se no meio do caminho alguém te pagar um preço bom, justo, você não pode ter amor. Nessa hora você tem que falar: “Pô, eu sou desprendido, me pagaram um preço muito bom, vou vender esse negócio que tá num preço bom.” E aí você se desfaz daquela posição para comprar outra coisa barata. Se não te pagarem o preço bom, se ficar tudo barato, você vai carregando aquilo. Um dia vão te pagar. pode demorar seis meses, 1 ano, 2, 3, 4, muda o presidente, não sei o quê, muda o setor, desde que você teja empresas boas qualitativamente. Por isso a importância do qualitativo, vir antes do quantitativo, porque você não pode errar na empresa, não pode comprar empresa com a estratégia errada que vai pro buraco. Não pode comprar empresa ruim ou que não tenha tecnologia ou que vai ser jantada pelo concorrente ou que vai acabar. Em 10 anos, você tem que estar preparado para ficar muitos anos naquela empresa. Aí você vai dormir bem. Tanto faz o preço. O preço, se um dia te pagar aquele preço que você vê que é justo, você sai. Se não pagar, ótimo, você vai carregando aquilo. Por isso não pode precisar do dinheiro. Precisou do dinheiro, não invista em bolsa. Não invista. Vai pra renda fixa, larga o dinheiro lá, não ponha na bolsa, porque daí vira jogo. Aí é jogo. Você fica torcedor para ação subir. Você não pode ter que ficar torcendo. Deixa eu fazer uma pergunta nesse dormir bem que você falou. Eh, acredito que dormir bem seja ligado a investir em empresas cujo sócio, consolador te deixa confortável, né, para ter um sono bom. Geralmente estatais não costumam ser o sócio mais alinhado às ideias do mercado, né? Tem algumas outras prioridades. Cabem estatais na carteira da Guepardo ou precisa est num preço muito convidativo para entrar na carteira? Depende. Se tiver num preço muito bom, muito convidativo e com um executivo, né, presidente da República, ministro, etc., com cabeça boa tocando negócio, que não vão eh te criar armadilhas no meio do caminho, tudo bem, pode investir, não tem problema nenhum. Agora, se tiver com pessoas que podem te prejudicar, quer dizer, podem prejudicar a empresa, fazer política com seu dinheiro, passe longe, entendeu? Hoje tá tudo certo. O Michel Temer criou lá na Petrobras a paridade internacional de presos da Petrobras. Pô, maravilha. Petrobras foi seguindo aquilo. Entrou Bolsonaro, mais 4 anos de paridade. Maravilha. Foram 6 anos de paridade de preço. Entrou o Lula. Eu tava em pânico dele fazer política pública, botar o preço para baixo e vender, obrigar a Petrobras a vender gasolina e diesel lá embaixo, não sei o quê, para segurar a inflação e pro povo e populismo, etc., com o dinheiro dos outros. Porque o governo tem 1/3 da Petrobras, 2/3 são dos acionistas e o governo pega os 2/3 do acionista, queima, torra para fazer política pública, para crescer a popularidade do governo. Esse era meu medo. O Lula não fez, manteve a paridade de preço internacional. Por que que a Petrobras continuou funcionando e do bem e a cotação boa pagando dividendo? Porque o Lula não mexeu nisso. Piorou um pouquinho, diminuiu dividendo, fez uns capex que não precisa fazer, tá loucando um pouquinho, piora o capital, tá fazendo umas, tá dando umas derrapadas, no meu modo de ver, mas nada que sacrifique a empresa, que prejudique a empresa. Se amanhã vier um um presidente da República, que a gente sabe que vai continuar com certeza com a paridade internacional, que não vai fazer investimentos para destruir valor pra empresa, que vai alocar bem capital, por que não ter Petrobras? A empresa é fenomenal. A empresa tem o custo de produção baixíssimo do barril de petróleo. É fenomenal. É uma máquina de fazer dinheiro. Agora, tudo depende do preço do petróleo. Aí você tem que ver outras variáveis e do presidente da República. Então você precisa ver qual é a política que vão fazer com isso. Então eu não sou contra T. Eu só acho que é um risco muito grande. Hoje tá tudo dando certo para Petrobras e você ainda tem um presidente da República atual e que poderá ser reeleito o ano que vem, que pode prejudicar muito a companhia se ele acordar malmorado amanhã. Ele não, graças a Deus ele não tá malumorado. Ele entendeu, parece que a empresa não é dele, ele só tem 1/3. Quer dizer, o Brasil tem 1/3 da empresa, 2/3 é dos investidores. Então, por enquanto, tá OK. Agora amanhã o cara pode acordar malorada e falar: “Não, não, agora é 30% para baixo o preço da gasolina, do diesel, não sei o quê e bum, acabou a Petrobr, acabou a alegria.” Então esse é o medo. Então para que que eu vou correr esse risco se tem um monte de empresa barata que eu não tenho esse problema? Então vou ter as outras que eu não tenho esse medo, só para eu dormir tranquilo. Uhum. Agora se tiver um presidente da República que eu sei que eu vou dormir tranquilo, que não vai ter esse risco, por que não? Aí tudo bem. Eu já tive Petrobras na época do do Bolsonaro, Temer Bolsonaro, a gente teve Petrobras, ganhamos muito dinheiro, foi um ótimo investimento. Aí quando veio um pouquinho antes da eleição em abril, a eleição era em outubro, em abril a gente saiu da posição, desinvestiu toda a nossa posição de Petrobras, porque a gente não queria correr o risco, a gente achava barato, ia continuar ganando dinheiro e continuou, quem ficou ficou muito bem, continuou ganhando dinheiro. Mas a gente falou: “Não queremos, é um risco que a gente não quer correr. Isso é, isso é controle de risco.” O retorno continuava excepcional mesmo a TIR, a a empresa não continuava se entregando. A gente gan acho que 22,8 ou 23% ao ano de tir no nosso investimento em Petrobras. Quando a gente saiu, a projeção nossa é que ela ia continuar entregando os 22, 23% ao ano de tir. Quer dizer, a gente ganhou 23% ao ano, ia continuar ganhando, mas falou: “É um 23 ao ano que tem um monte de outros papéis que vão me dar 20, 21, 22 sem esse risco.” Então, para que que eu vou ficar na Petrobras? E quem ficou mandou bem, porque o Lula não fez nada de errado, mas poderia ter feito. Nas minhas outras empresas eu sei que não vão fazer. Uhum. Entendeu? Então é a regra número um. Não perca dinheiro, né? Então você evitou ali a regra número um a do Buffet, que a regra número dois é, não esqueça, regra número um. Eh, eu posso fazer mais uma só? Manda ver o nesse lado do escolher o risco. Eh, não vou citar o nome da empresa para também não gerar constrangimento, mas num evento que você fez exclusivo com o os nossos pessoal lá do do M3 e lá no Imersão Investidora Profissional, a gente tava lá no almoço conversando sobre uma determinada empresa e você falou: “Pô, mas essa empresa aí vocês também eu nem perderia meu tempo eh por causa de questão de governança e tudo mais. Eh, e a gente tava falando sobre um investimento que não deu certo e, enfim, eh, sem citar a empresa, obviamente, mas pegando esse caso para falar como separar o tempo que você gasta, não só com que você tem que olhar, mas com o que você não tem que olhar, porque tempo é a coisa mais é o que nos iguala aqui. Nós dois temos 24 horas por dia para usar de tempo. A maneira como a gente usa que faz a diferença. Como fazer para escolher? Cara, isso aqui eu não vou nem parar para olhar. Não importa o atir que tá dando. Não quero perder tempo com isso. Deixa eu perder meu tempo com as outras 70 empresas. Então são os meus filtros qualitativos. Por isso que a importância de montar um filtro robusto qualitativo, porque você não olha o quantitativo, você não olha se tá barato ou não. Eu vou olhando governança, vou olhando setor, vou olhando time, as pessoas, cultura, estratégia, gestão e voticando. Tá tudo OK? Tudo OK. vou olhar aí, eu vou fazer valueixo e perder o meu tempo, senão eu não perco o meu tempo. Então, por exemplo, as companhias aéreas que é fácil, todo mundo fala das companhias aéreas, pô, todo mundo viu, a gente viu Varig, Transbrasil e tudo e VASP e no mundo inteiro, não é só no Brasil, foi Al Itália, foi não sei quem e American Airlines, todo mundo no mundo inteiro. Então você olha aqui hoje, você fala assim: “Ah, Latan teve problemas há uns anos atrás, pô, a Gol teve problema recente, Azul tá com problema, não sei o quê. Toda hora elas vão tendo, entendeu? Aí corrige, aí vem um ciclo bom, ela vai bem, depois vem outra pancada, não sei o quê. Para que que eu vou perder meu tempo? Aí tem gente que fala: “Não, mas tá de graça, mas eu não vou perder meu tempo”. Porque é um negócio, eu tenho que estar preparado para ficar 10, 20 anos com a empresa. Eu quero ficar 1 ano, 6 meses, o mínimo possível com a empresa. Eu quero comprar empresa barata, quero que as pessoas reconheçam que ela tá barata e precifiquem ela corretamente, o mais rápido possível. Mas se isso não acontecer, eu tenho que estar preparado para ficar 3, 5, 10 anos. Numa companhia aérea, você não tá preparado para ficar 10 anos. Então assim, numa empresa ruim, qualquer ela que seja, um setor ruim ou problemático, ou uma empresa com pessoas ruins ou que a estratégia tá errada ou a locação de capital tá errada, nesses 10, 20 anos, se acontecer de você ter que ficar 10 anos, 20 anos na empresa, você vai sofrer durante 10, 20 anos. O cara vai ficar destruindo o valor. Quando você compra ação de uma empresa, você tá dando um cheque em branco pro presidente da empresa, pros conselheiros, pro proprietário, pro controlador alocar capital para você. Ele vai decidir se vai crescer a empresa, se não vai, se vai comprar o concorrente, se não vai, se vai te dar dividendo, se não vai, se vai recompração, se vai, o que que ele vai fazer, se vai contratar um cara bom, se vai pagar bem, pagar mal, se vai ter turnover alto ou baixo dentro da empresa dele, se a empresa dele tem cultura, não tem cultura, ele constrói a cultura da empresa. É tudo ele. Se a gestão é boa ou não é boa, tudo depende daquele time que tá lá. Você deu um cheque em branco, você tá na garupa do cavalo, você não controla mais nada a partir daquele momento. É que nem quando você põe dinheiro no fundo do guepardo, você deu um cheque em branco para mim e pro meu time. Você falou: “Otávio, compre o que você quiser, entendeu?” Então você tem que confiar 100% em mim e no meu time e falar: “Pô, esses caras vão escolher direito os papéis, vão alocar empresa boa. Você sabe que eu posso fazer um erro no meio do caminho, outro. Fiz alguns erros ao longo dos 24 anos, mas vou acertar muito mais que vou errar. Na empresa é a mesma coisa. Eu tenho que buscar aquela empresa que ela vai errar. Uma hora ela vai fazer uma aquisição errada, uma hora ela vai errar, contratar um executivo errado, um cara vai fazer uma estratégia errada, fazer uma barberagem, mas ele tem que reconhecer rápido, saber que ele errou, voltar rápido, não insistir no erro, fazer erros pequenos, testar pequeno para depois fazer grande. Você precisa entender a cabeça das pessoas como funciona para não ter a recorrência do erro. Se um cara que sempre erra, que pensa torto, que a cabeça é torta, que aloca mal o capital, vai virando recorrente o erro, aí vai destruindo valor eterno. O cara dá uma derrapada lá de um ano, tudo bem, agora derrapar todo ano é duro, entendeu? Agora o cara fazer uma aquisiçãozinha errada, abriu umas lojinhas para testar, pô, não deu certo. Fecha aquelas lojas, opa, recua, volta, não sei o que é isso. Tem que ser o o o tem que ter um pouquinho de medo, né? O cara não pode ser aquele cara macho, vou dominar os Estados Unidos, Europa, China. Quantas empresas a gente viu aqui? A própria Pargatas que falaram: “Vou invadir o Estados Unidos, vou invadir a China, vou vender para todo mundo lá e vou dominar o mundo, não sei o qu.” Bum, implosão do negócio. É isso. O cara tem que testar pequeno, tem que ter medo, entender que errou, recua, etc. O cara muito macho, muito peitudo, com muita testosterona, ele tromba no muro, ele faz bobagem. E aí, como é que você volta para trás? Quando o cara faz uma bobagem dessa, então você precisa e esse essa é a é a é a arte, é você entender quem são esses caras. Como eles sabem, eles entendem que eles erraram, eles entendem que eles fizeram uma aquisição errada, o MNA, que a estratégia tava errada, voltaram para trás, arrumaram, consertaram, negam os erros, né? Tenta não enxergar os erros. Exato. Exato. Assumem, reconhecem. Uma das perguntas do nosso questionário é essa. Se eles assumem os próprios erros ou se eles fingem que não tem erro. Ah, não. Isso aqui mais um. Exato. A culpa do setor, o concorrente, não sei o quê. O cara assume mesmo erro. Então é difícil isso, cara. nisso aí, eh, acho que é uma coisa que eu nunca cheguei a perguntar em algum em um podcast, mas a gente teve nos últimos anos eh alguns titãs da bolsa que tiveram uma queda. Eu não sei se é uma queda estrutural ou conjuntural, mas se a gente pegar todo o retorno que Natura, por exemplo, deu desde o IPO e o retorno que deu nos últimos anos, o próprio Cajal Pargatas que você comentou, a Localiza, que agora nesse ano até se recuperou, mas no ano passado, né, teve um movimento terrível, Hydrogasil, todas empresas inquestionáveis em termos de gestão que entregaram resultados absurdamente positivos na bolsa. bolsa ao longo dos anos, mas nos últimos 2, 3, 4 anos não tem entregado bem, tem entregado uma performance negativa, né? Eh, como entender que a fase de uma empresa passou, que o passado talvez não vai ser o futuro, talvez o futuro vai ser bem diferente do passado. Como evitar que aquela história que pareceu uma [ __ ] história de qualidade, talvez daqui pra frente não vai mais ser ou não tem como evitar. Realmente eram problemas que o mercado não esperava. Mas pelo visto é que você colocou um monte de coisa junto que são completamente diferentes. Tem coisas aí no meio que você fala assim, é erro de precificação, é erro de análise quantitativa. São empresas precição da empresa na bolsa, são empresas que foram hiper precificadas, criaram uma bolha que aquela empresa é demais, a gestão é top, não sei o quê, precificaram ela lá em cima, no infinito, furou a bolha e ela voltou para um preço mais razoável. E a empresa continua sendo boa. A empresa não fez um erro estratégico, não fez nenhuma besteira. Ela só ficou precificada erroneamente por um tempo e voltou pro preço correto. Isso acontece demais. Então você tem que tentar primeiro identificar qualitativamente se a empresa errou ou não, entendeu? Nesses caso, Alpargatas, ela claramente errou a estratégia. Então ela errou, além de terem criado uma bolha, precificação muito alta, ela errou a estratégia e voltou para trás. Agora tem empresas aí no meio do caminho que às vezes o cara não errou a estratégia, só um mercado que tava muito eufórico e precificou que aquele negócio ia crescer infinito e não tinha como, não tinha como crescer mais do que ele. Então a pessoa fala: “A raia Drogazil tá derrapando, a localiza tá derrapando, mas tudo bem, onde eles errar continua fazendo a mesma coisa. A Localisa faz a mesma coisa que ela fazia há 20 anos. Só erraram a precificação, exageraram. botar localiza ia dominar o mundo e todos os carros do Brasil 0 km i ser comprados pela Localiza e ela conseguir vender todos depois de 1 ano, 2, 3 anos no seminovo ea conseguir vender e ter todos os carros do Brasil. Não é assim, tem um limite para isso. Tem cara que só vai comprar o 0 km, ele não quer comprar o carro de 1, 2, 3 anos da Localiza. Então tem tem montadoras chinesas entrando no Brasil alugando o carro em vez de vender o carro zero. O cara aluga o carro 0 km. Então isso concorre já com a frota da localiza. Então começa a chegar num ponto que começa a travar o crescimento do cara e o mercado exagerava demais o crescimento. Achava que aquele negócio não tinha fim, que que como o cara crescia todo ano, uma coisa é o seguinte, o cara tem lá 10.000 carros, vai para 20.000, aí vai para 40, vai para 80, 320, não sei o quê. Tudo bem, chega uma hora, o cara vai crescendo lá 100%, 100% a cada x anos, chega uma hora que trava, tem um teto esse negócio, não dá para crescer infinito. Que nem o Mateus que eu falo das lojas, o cara tá abrindo loja Nordeste inteiro. Não adianta eu precificar que ele vai durante 100 anos abrir 40 lojas todo ano no Nordeste, que não vai, é impossível, tem, não cabe esse número de lojas. Então você tem que precificar corretamente. Se um dia alguém precificar que o cara vai abrir 40 lojas pro resto da vida, na perpetuidade, vai continuar abrindo 40 lojas todo ano do Mateus, eu vou ter que sair do papel, vou criar uma bolha no Mateus, eu saio. Hoje não tá prejado quase nada de crescimento no Mateus, então tá ótimo o crescimento. Eu tô ganhando o crescimento. A hora que eu tiver pagando pelo crescimento, eu tô fora. A hora que eu compro um papel e o crescimento é meu, quer dizer, se o Mateus fic abrindo loja, ótimo, vou ganhar mais. Se ele não abrir nenhuma loja, eu já tô feliz. Se ele abrir loja, eu ganho muito dinheiro. Ótimo. Deixa para mim que eu sei que dá para abrir muita loja ainda agora. Então é esse tipo na Vulcabras. Eu nunca comprei a Vulcabras falando: “Ah, vai comprar Mizun, não vai comprar Anderar, não vai dar certo, vai lançar o corre, como é? Não tenho bola de cristal”. Mas eu comprei porque só olímpicos já me dava muito dinheiro. Eu já ia ganhar muito dinheiro com Olímpico do jeito que tava. Aí com Pandeiraram, pô, mais dinheiro. Ah, CPA Muno, mais dinheiro. Lançou corre, mais dinheiro, chuteira Mizuno, mais dinheiro. O cara vai inventando coisas no meio do caminho que foi melhorando a empresa. Então, quando o time é bom, qualitativo é bom, vão vindo surpresas positivas que vão melhorando aquela empresa para você, entendeu? A Veg é uma dessas. Essa empresa é fenomenal. Teve um dia aí que a Veg, um período qualquer aí que a Veg 40% ação da V. Nossa, a Veg 40%. Porque não aconteceu nada. Ela tava muito cara, agora ela tá menos cara. É isso. A empresa é fantástica, é fenomenal. Os caras são bom de gestão, bom de estratégia, a empresa é fenomenal. Agora era muito cara, agora é menos cara. Ponto. E a raia drogazil mesma coisa, não sei o quê. Então o pessoal fica nesse frenesi de, ah, a empresa mudou, ai agora a empresa era boa, é uma porcaria, porque a ação caiu é uma porcaria. Não, a ação não tem nada que ver. O mercado fala assim: “Ação subiu, a empresa é boa.” Ação caiu, a empresa é ruim. Não, não tem nada que ver. Que que mudou do grupo ultra de hoje pro grupo ultra de um ano atrás, 1 ano e meio atrás? Que mudou que ela fazia R$ 200 de margem e por meto de Ebidá por meto fazia 200 que é 20 centavos por litro e hoje ela faz 130, 140, que é 14, 13 centavos por litro. Então piorou a margem dela. É a mesma empresa, a empresa é melhor de eficiência, logística, etc. comprou hidrovias, tá indo super bem hidrovias, melhorou o traz, melhorou outra cargo. Então a empresa tá fazendo o serviço dela, a parte qualitativa, locou bem recomporação, alocou capital, comprou hidrovias bem barato, é o cara tá fazendo a parte dele o dever de casa. Agora a margem é uma coisa que ele não controla. Então a margem, o mercado, quando a margem foi lá para para 20 centavos o litro, o mercado preço ficou no infinito, botou ação a R$ 30. Aí a margem volta para 14 centavos, o mercado metralha ação até R$ 16 e fica vai no 30, vai no 16, vai no 30, vai no 16. Isso não tem nada a ver se a empresa é boa ou ruim. Não depende da empresa se a margem do combustível tá em tá em 20 centavos ou em 15 ou em 14. Isso não depende, foge da mão dele. Então a empresa continua sendo boa. A questão é como você projeta. Agora eu eu quero comprar margem de 10 centavos. Se tiver 20 é lucro meu. Quando eu tiver precificando margem de 20, 25, 22, caiu fora da empresa. Aí o dia que precificar 10 de novo, compra a som da empresa. Ela não vai ficar nem a 10, porque senão quebra todo mundo e não vai ficar 30 porque senão a folia, todo mundo ganhando muito dinheiro. Então assim, essa margem vai oscilar, é volátil. Você precisa entender e botar isso a seu favor, jogar esse jogo a seu favor e não deixar o mercado te atropelar, né? Não é você comprar no Ri e vender no low, é o inverso. Você tem que comprar no low e vender no high. Você tem que ter o equilíbrio emocional e aguentar essa pancadaria toda. Então, respondendo a tua pergunta do qualitativo, é isso. Você tem que ver se a empresa errou, a estratégia tá errada e a empresa não reconheceu e trombou no muro, entendeu? foi casos de Alpargatas e outras empresas ou se a empresa foi só uma bolha, vem dar uma precificação infinita, tipo a Amazon lá em 2000, teve a bolha da Amazon que só lá em 2007 ela foi atingir a cotação de 2000 de novo. Ah, mas Amazon virou um lixo. Não era um lixo. Olha o que a empresa montou, construiu e fez. Problema é que precificaram ela tão caro em 2000 que depois só lá em 2007 ela atingiu o valor de 2000 dando tudo certo. Você ter uma ideia do do da insanidade das pessoas em 2000, que levou até 2007 para ação pegar o preço de 2000. Então é isso, a insanidade que fizeram com o preço da Natura, do Banco Inter, do não sei o que da Alpargatas, fizeram umas insanidades de dezenas de bilhões Magalu, era insanidade, bolhas que criaram, criaram narrativas e bolhas. E você precisa tentar identificar, fugir das bolhas, entender o que que tão criando nessas coisas, falar: “Tô fora disso, não cair nesse jogo, entendeu? Vira jogatina, sai da jogatina, vai pro racional”. Você falou que você compra uma empresa querendo ficar por muitos anos, mas se eventualmente ela sobe em dois meses, você vai vender, né? Na média, quanto tempo demora uma ação dentro da tua carteira? era 3 anos a média da Guepardo, a gente tá conseguindo diminuir pelo fato da gente investir em empresas mais líquidas e mais midard caps e menos small caps, você consegue reduzir esse período de maturação do investimento. Então quando a gente começou lá atrás primeiro, sei lá, 15 anos, 18 anos de guepardo, a média era 3 anos agora tá reduzindo para 2 anos e meio por aí, mas tem investimento tipo Sabesp, a gente conseguiu sair de Sabesp em 8 ou 10 meses. Foi muito bom, a tira altíssima. violentíssima. Foi muito legal. Então, quanto mais curto o período, melhor vai ser minha atir. Comprar um negócio com R$ 14, sair com sete, pô, ganhei 100%. Ganhar 100% em 1 ano, 6 meses, é uma delícia. Agora, se eu levar 10, 15 anos, eu vou ganhar o carrego, né? Eu vou ganhar minha taxa de desconto mais o 100. Mas aí o 100% vai tendendo a minha taxa de desconto. Quanto mais tempo eu ficar no papel, o 100% que vamos dizer, eu comprei qualquer papel lá com 100% de upside, aquele 100% em um ano é 100% mais o KE, né? Mais o a taxa que eu descontei o modelo de 1 ano. Agora se levar 100 anos, aquele 100% vai diluindo ao longo de 100 anos, vai virar quase meu Kê, vai virar meu CAE mais qualquerquirelinha, entendeu? Daí vai virar taxa de desconto do fundo. É uma porcaria. Aí você me pagou taxa de administração, era melhor ter comprado ação na física e carregado. Eu acho que a grande diferença do gestor é isso, é o cara ter o turnover do portfólio, saber comprar barato, vender caro, comprar barato, vender. Ele tem que ser pago para isso. Eu compra para comprar uma empresa e ficar lá 20, 30 anos sentado em cima da empresa, compra você na física e fica 30 anos lá. Eu eu até anotei, eu tenho que me preparar para ficar 3, 5, 10, 20 anos com a empresa, embora eu queira ficar se meses, um ano com ela. Acho que é é bem a cabeça de um velho investor. De fato, a gente como investidor de longo prazo, a gente quer comprar para carregar, mas no fundo, no fundo, a gente quer que o mercado entenda que aquilo é uma oportunidade, precifique e a gente coloque o lucro no bolso, né? Carregar uma empresa boa é bom, mas o lucro no bolso é que você pega pro Waren Buffet, tá? Um Coca-Cola sei lá, 25, 30 anos, sei lá quanto tempo que ele tá, né? Então, mas é porque a Coca-Cola entregou muito mais do que ele projetava e foi muito bem. Sou eu com a Vucabraça. Você fala: “Qual o melhor investimento da tua vida?” Vcabraça. O que eu mais ganhei dinheiro, melhor tiro, da gueparda, não sei o que foi Vucabas. Aí você fala: “Pô, que legal. E você tá com a até hoje?” Tô. Você conseguiu sair em três anos ou menos? Não, eu tô muito mais de 3 anos com a VCA Braça. Mas porque a empresa é boa, o qualitativo é bom e as surpresas que me apareceram ao longo do caminho foram muito boas. Uhum. Então o target foi crescendo tanto e a ação nunca precificou tudo que tinha para precificar. Então ação subia, mas não é mais a olímpicos lá de trás. Se eu tivesse comprado Olímpicos, não tivesse a Mizun, não tivesse não sei o que, eu já teria vendido. Mas daí no meio do caminho apareceu a Mizuna, Under Armor, o corre não sei o quê, a chuteira Mun vai aparecendo coisas novas que virou outra empresa. Então diferente de uma veg que sempre a ação andou na frente, a empresa entregou, mas a ação sempre foi cara, a VCA braço ao contrário, por sorte minha, a ação nunca ficou cara. Então eu sempre consegui carregar, não carreguei. Se tivesse prficado corretamente lá atrás, talvez eu teria saído e não pegava o corre, não pegava não sei o quê. Eu peguei tudo isso porque a ação sempre ficou barata. Então eu sempre consegui não sair da empresa e pegando tudo que aconteceu dentro da empresa. Deixa eu aproveitar que falou de Vulcabraz porque no a gente tá gravando numa segunda-feira e nesse fim de semana até peguei a última revista da Exame que a capa foi o Pedro Bartelli, CEO da Vucabraz que você, Mateus, até aparece lá na no começo da matéria dando uma aspa explicando sobre o fenômeno Vulcabraz. Eh, mas a gente tem um, não tem nenhuma regra disso no mercado, mas fala-se muito da maldição das capas de revista, né, que quando aparece na capa da revista, principalmente as as revistas semanais, né, quando fala: “Ah, agora é hora de comprar bolsa, putz, aí fodeu, né?” Porque hora que tá todo mundo já na bolsa atolado. Não sei se isso se aplica muito a empresas, mas queria saber de vocês, pô, a gente também ganhou bastante dinheiro com o Vulcabra nosso fundo. Talvez não tanto quanto você, Otávio, mas por muito tempo foi um investimento bem underdog, meu, aquela coisa totalmente fora do radar. Acho que ainda é, ainda é. Então, o quanto ainda é um investimento fora do radar ou essa visibilidade em capa de revista, eh, o trabalho de fato sendo percebido, não só em lucro, valorização, pagamento, dividendo, enfim, o como é que vocês veem essa nova vulcabras? Quando eu digo nova, é um pouco mais popular do que talvez no começo do seu investimento. Eu acho que é completamente fora do radar ainda. É, é, tive óbvio, muito mais no radar hoje do que era há 5 anos atrás. vocês, mas ainda fora do radar. Pouca gente tem, pouca gente fala, como ação performou bem, a empresa bem, todo mundo sempre tem medo. Ah, vou comprar agora que a ação subiu. Mas ação subiu porque entregou. Ação não subiu porque tava na bolha. Ação subiu porque acertou a estratégia, acertou a aquisição da Mizuno, da Under Armor, acertou o Corre4, acertou a a chuteira. Então, a empresa vem acertando. O Pedro é muito bom, o cara é bom, realmente ele ele entendeu o jogo. E o time dele, né? Não é ele, porque tem o cara lá que criou corre, tem o outro que desenhou, tem o outro da logística, tem o cara do marketing, é todo mundo lá. Então assim, é um time muito bom, o irmão do Pedro que ninguém conhece e não apareceuso que o o cara é um fenômeno do esses emenz, a parte de dívida, a parte financeira por trás, fica tudo na mão do André e eles se complementam demais, o André e o Pedro. Se o Pedro tem um skill e o André tem outro skill completamente diferente, mas os dois, essa habilidade dos dois e esse negócio de um respeitar a habilidade do outro é muito legal. É muito difícil numa família ter dois irmãos, os dois preparados, os dois bons, com habilidades diferentes. Assim, eu acho até um é é um parabéns até pro pai, né? Porque um pai bem-sucedido, ter dois filhos, normalmente um pai bem sucedido vai ter dois filhos, você conhece, herdeira, virar aquelas, vai ter dois filhos trabalhadores, preparados, que gostam do que fazem, com skills completamente diferentes, que se respeitam e se dão bem. Sim. E um respeita o outro, um não entra. Se o se o, por exemplo, vai fazer aquisição, quem negocia é o André. O André vai lá, ele negocia, ele fala se é bom, se é ruim, se tá barato, tá caro, vai comprar, não vai. a parte de de marca. Ah, eu quero essa marca, eu quero ter essa empresa aqui dentro, tem sinergia aqui, não sei o quê, vou comprar, né? Aí é o Pedro. Ah, vou contratar um diretor, presidente, vou demitir quem toca o dia a dia da empresa, o marketing, os produtos, é tudo o Pedro. Então assim, eles se conversam muito. Agora se o André fala: “Meu, vou tomar uma dívida, vou pagar essa dívida, tomar outra”. O Pedro não dá palpia, o André. Então assim, é impressionante como os dois se dão bem e como é uma combinação assim excelente pro negócio. Eu fiquei muito impressionado, né? Eu fui conselheiro lá durante dois anos lá no começo, assim, fiquei muito bem impressionado, assim, gostei demais. Eu já conheci o pai deles, eu não conhecia os filhos e fiquei muito impressionado com os filhos, assim, são dois caras que assim de de caiu o queixo assim, bacana assim, eu fiquei fã dos dois. E o próprio pai que colocou uma [ __ ] grana lá em 2000, acho que 19, quando ele fez R, ele antes que ele colocou, acho que foi uma bela gaita lá e recuperou a empresa e assim apostar, colocar o dinheiro que ele colocou não é para qualquer um, né? Tem que acreditar muito que o negóci tinha 15 fábricas, acho que ele meteu R 600 milhões deais lá, fechou 12, emprestou sem juro pra empresa. Tudo bem que ele tinha 98% da empresa, mas prestou a juro zero, R 600 milhõesais, fechou 12 fábricas. O cara foi macho. Hum. Bacana. Outro que também eu tiro o chapéu assim porque fez um turn around daqueles que e já tinha criado a Green junto com irmão, né? O pai é legal explicar, né? Meu pai é o Pedro Grand sócio do Alexandre, irmão gêmeo, irmão do Alexandre, sócio da grandene, ele e o irmão dele. E aí os dois filhos do Pedro tocam a Vucabrá com o pai de dando consultoria. Quer dizer, quem me dera ter um cara desse de consultor, controlador, professor, mentor em cima. O cara manja muito. Se o pai é fenomenal. Uma coisa também. O pai, eu já era fã do pai, né? Eu já conheço o pai há há décadas eu conheci o pai. E o e o antes dele abrir capital da grandene tudo, eu já conheci ele por causa de boi, Nelor, ele era criador, tudo, mas os filhos assim excepcionais, assim, virei fã do dos dois filhos assim, profissionalmente falando, tá? São caras muito bons, muito muito bons. E olhando pra empresa, teve muita surpresa positiva. Tem alguma eh opcionalidade que você olha para essa para essa tese olhando pra frente? Não tem muita, né? Tem lojas ainda que o cara pode abrir, pô. Pensas marcas o que são subpenetradas, principalmente o Mander Armor, o que é subpenetrada no Brasil. Penso o corre que o cara criou do zero. Hoje seria a quinta marca do Brasil de tênis. Se o Corre fosse uma marca, teria loja pro Corre, na sua opinião? Não, acho que hoje não, mas acho que já já sim. Uhum. Ocorre até o final desse ano. É a quinta marca assim, se você analisar o o quarto tri do do corre, por exemplo, assim, um chute meu aqui, uma pincelada aqui, quarto tri do cor, você analisar ele, bateix, bate New Balance inteira, todos os modelos. Então assim, o cara só perde da Olímpicos, que é a número um, Nike 2, Adidas 3, Mizo 4. Corre vai ser o quinto. Pô, o Corre, o Corre fica atrás só da dessas quatro marcas, cara. E do zero criaram dentro de casa. Aí detalhe, na própria matéria, o o Pedro fala na nessa matéria da Exame que ele só não vende mais porque falta em estoque, né? Porque ele não consegue atender a demanda. A as máquinas da Vucabas eles não tinham como produzir. O sucesso do corre foi tão grande que eles saíram desesperad. Você vê no quarto trick aumentou um pouquinho o capex. Eles saíram desesperadamente comprando máquinas. Então eles começaram a tirar tênis da Olímpicos, os tênis mais baratos, para fazer o corre no lugar, porque o corre tem a margem melhor, o preço melhor, ganha mais dinheiro. Então eles deixaram um pouquinho de de volume dos tênis mais baratos na mesa para entregar o mais corre pro mercado de tamanho que crescia. saíram correndo atrás de Capex para aumentar a a produção deles, as retilínias e tudo para conseguir esse ao longo desse ano fazer o ramp de produção e entregar tudo, entregar o tênis barato, entregar o cara, entregar tudo. Eles precisam conseguir. Então assim, a empresa assim tem demanda, o que faltou foi oferta, faltou produto. Então quer coisa melhor para um gestor de uma empresa falar: “Pô, não tenho produto para entregar, que tá faltando”. É, e aquela correria, o cara faz capex já sabendo que vai estar vendido o produto dele, você sai correndo fazendo capex, fala: “Pô, que legal, eu vou produzir o tênis, tal, já tudo vendido”. É uma alegria, né? Né? E eu perguntei propositalmente sobre a empresa ser fora do radar ou não, porque eu eu tenho vários indícios de como ela tá fora do radar, né? Primeiro que ainda tem algumas predileções dos gestores de outras empresas mais ligadas ao falar, né? Mas também até o estrategista do de uma grande corretora que faz uma carteira de dividendos, eu falei: “Porra, olha aí, não tá vendo? Olha o Vulcabraz agora dividendo mensal, olha quanto pagou de dividendo, olha quanto vai pagar. Ele, pô, mas Varegista tá pagando dividendo, será que vai continuar pagando mesmo? Será que é consistente?” Ou seja, tem muita gente ainda que tá olhando de fora com aquela vontade de comprar ou de recomendar, mas ainda não tem aquela. Se ela não pagar dividendo, é um bom sinal. É sinal que ela comprou alguma marca fabulosa e vai precisar dinheiro pro capital de giro. Então o dia que ela não paga dividendo, é que apareceu uma nova Mizuno, caiu no colo e o cara vai fazer. Tem um monte de marcas por aí perdendo dinheiro no Brasil, enormes, loucas para entregarem na mão da Vucabraz. Imagina se ela pega outra marca, a sinergia que tem, ela já tem a distribuição, já tem a logística, já tem o parque Fabril, já tem as máquinas, as retilíneas, tudo, o marketing, tudo funcionando, os clientes, tudo é é plug and play e para ela é muito fácil. Uhum. Olha o que ela fez com a Mizuno. Então assim, dá para ela pegar o trabalho. Então se o dia que ela não pagar, enquanto ela tiver pagando dividendo, ótimo. Se ela parar de pagar dividendo, também é ótimo, porque o cara tá crescendo. Agora, por exemplo, o cara e e todo ano ele distribuí esse 125 por mês e tinha uma paulada do não recorrente, porque o 12,5 não era suficiente, ela gera mais caixa que isso. Então ela tem que distribuir mais dividendo do que os 12,5, tá? 400 milhões aí. E aí ela segurava o dividendo para dar uma paulada em novembro. Esse ano chegou em novembro, dezembro, ela saiu fazendo capex, começou o ano fazendo capex e não deu não recorrente. Por quê? Por um bom motivo. Porque o corre bombou. Significa que esse ano a empresa vai crescer. Então a empresa vai crescer lucro, crescer bidá, crescer receita, crescer volume, porque ela fez capex. É um bom problema ela não ter dado dividendo extraordinário e ainda paga dividendo. Não, os 12,5 ela paga porque o 12,5 é tão pouco para Vucabraz que mesmo crescendo ainda continua pagando os 12,5 e não endividando a empresa. Então assim, ela tá louca também para uma hora chegar e dar o não recorrente. Ou se um dia ela pegar uma marca nova, ela breca o dividendo. Ela pode um dia brecar e se ela brecar vai ser bom. Uhum. Hoje ela dá dividendo porque ela sobra a caixa. A empresa gera muito caixa. É uma mega empresa. Isso que a gente gosta. empresa foi feita para tirar dinheiro e ela é uma empresa que dá para tirar dinheiro, entendeu? É para isso. Ela continuando desse jeito, ela tende a ser a nossa principal contribuidora de perform. Ainda é a valide, né, Mati, na nossa história. Segunda, ela é segunda. É. E 70% da empresa tá na mão da família, né, assim, em tese vem fazendo boas, boa locação de capital, né? Se tem alguém que sairia perdendo, fazendo cagada, é a própria empresa, né? Então isso é um bom sinal também, né? Muito bom, muito bom. Eh, tem mais alguma coisa que você queira trazer, Mati? Tem umas com umas uma cara um pouco mais de ping-pong de Vulcabra. Não, queria entender melhor Fleuri. Ah, então se tá tão animado, queria ouvir um pouco mais sobre Fleuri. Eu adoro quando você tá aqui, porque a pergunta já vira quase uma nova até até eu às vezes eu troco ideia com o pessoal que acompanha setor de saúde, falei Fleuri. Ah, Fleuri é meio boring, meio chato assim, meio não tem muita coisa para acontecer e tal. Queria que você, se pudesse, Otávio, desse um panorama sobre a a indústria, se ela é um um uma tese de crescimento, se é de dividendo, se tem espaço para ela crescer, se tem algum vento a favor pra tese, quando a gente se tem alguma semelhança até com o seu processo com o Vulcabraz, que assim, [ __ ] empresa surpreende positivamente, o pessoal sempre tá correndo atrás, queria que você trouxesse um alguns atributos dessa dessa tese. É assim, o Fleori é uma empresa muito descontada, muito barata, marca muito boa num setor onde os concorrentes estão todos com problemas financeiros, a maioria, né, todos não, mas salvo um ou dois, todo o resto tá com problemas de balanço, de alavancagem e de dívida e não tem retorno. Então, Flori opera bem, tem marcas boas, tem clientes bons, a glosa é controlada, a empresa é redonda, então a empresa é boa, o time é bom, as pessoas lá são boas, são técnicos, são eficientes, é tudo assim bacana. Pardini também, iden pardini, né? São duas empresas juntas que que que tiveram a fusão, né, em 2023 e que vão muito bem as duas empresas. E assim, eu gosto demais do time que tá lá. O que que eles faziam? Eles pegavam toda a geração de caixa do Flori, pagava um pouquinho de dividendo e fazia duas, três aquisições todo ano, pá, pá, ia comprando. E aquela aquisição que você compra para ganhar CDI um pouquinho mais, eles achavam que iam ganhar muito, mas não ganhava no final, ganhava um pouquinho. Então é um negócio que fica aquele enrosco, não fica aquela coisa legal. Não tem por fu. Quando fudi com Pardini passou, eu não sei se é pelo fato de do time lá dos dos conselheiros serem mais perfil médico, os executivos também. Então eles entendem muito dos exames, do diagnóstico, da da da operação de atender bem os clientes, de que tipo de exame atender os médicos, isso eles entendem. Eles são demais os aplicativos, inteligência artificial, tão investindo para fazer diagnóstico. Tudo isso é bacanérrimo. Tudo que tem lá no Flori é estado da arte. Agora essa parte de de alocação de capital e deixava desejar e foi indo, foi uma coisa que foi aborrecendo a gente, a gente olhava, não tinha coragem de comprar. Quando fundiu lá com o par, ele falou: “Op, isso aqui tá mudando, vamos botar para dentro, vamos pegar”. Pergunta, ela era uma empresa de dono já, o Edmar Corporation e agora com Pardini tem um bloco controlador. Era, era uma empresa de médicos, tá? Que o Bradesco entrou e aí fizeram um bloco de controle, né? Eles tm acord de acionista advent, né? ano passado não. Av entrou depois. Depois a depois entrou, melhorou a glosa da empresa, melhorou a operação, a ação andou e saiu, fez, ela fez só um turn around aí de de glossa, aí uma melhora da glosa e foi embora, tá? E os médicos e o Fleuri continu os médicos fleuris, os a gente brinca, os fleurianos continuaram e o Bradesco continuou. Hoje o Bradesco deve ter, sei lá, 25% e os médicos devem ter 12 ou 13, eu não sei por aí, tá? eh, da empresa. E aí eles compraram parini, os três pardines, são três irmãos, ficaram com 6,5%, 6.6, sei lá, cada um. Tem uns 19% aí os pardines somados. Uhum. Então eles ficaram com 19 da empresa junto com o Bradesco, com os médicos, eles têm mais de 50% da empresa. Então hoje esses três grupos independentes acabam controlando a empresa até a cor de acionista. E os pardines tem três conselheiros. O Bradesco tem três conselheiros, os médicos t três conselheiros e a gente agora esse ano elegeu um conselheiro elegu pelos pelos minorit pelo é com o voto separado, é um independente a gente conseguiu eleger porque a gente é o maior minoritário. E a gente tá percebendo que a empresa nesses últimos dois anos vem mudando, as aquisições vem mudando, vem sendo bem mais restrito, pagando mais barato, a ação tá barata, estão distribuindo mais dividendo, tão organizando a casa lá, a gente sente a casa mais organizada. Os pardin estão lá, eles são muito bons também, fazem conta, ajudam, eh, são bem austeros, não querem sair comprando qualquer coisa por comprar. Então, assim, tá sendo bem legal essa experiência aí. A gente tá olhando, estamos cada vez mais animados. Aí a gente acha que é uma coisa legal, ainda não é das três maiores investimentos nossos, mas deve ser o quarto ou o quinto. E a gente tá olhando feliz com o negócio. Então acho que que é um business bom, é um troço e barato, né? Não adianta só ser bom e ser caro. É que nem você falou, todo mundo fala: “Ah, isso não é mais do mês, é uma porcaria, isso não anda, isso não sei o qu”. Eu adoro isso. É porque daí ninguém quer. Imaginei. Eu também. Eu também. Eu brinco com o pessoal. Toda empresa que a gente entra e concentra o freelfoat sempre é porque tá barata a empresa, porque tá todo mundo vendendo, ninguém tem interesse, acaba concentrando na mão de poucos. Uhum. Então aconteceu na Vcabras. Vcabras tinha 30% de freeat, a gente comprou 14. Uhum. 48% do freeat, sei lá, eu, ficou na nossa mão. Então assim, e é quase metade do freeat a gente comprou. No Flei, a mesma coisa. A gente virou uma hora acionista de de minoritário de Fleuri. Compra uma posição grande porque eh ficou barato. Alos mesma coisa. Alos ficou barato. Então com a posição grande na alos. Então vai ficando barato, você acaba virando um acionista grande, relevante e quando a ação sobe pulveriza a base, que aí tem tanto interessado naquela ação, precifica. Então isso é mais um termômetro para você ver se a ação tá caro ou barata. Quando eu tá pulverizada a base, ação muito líquida, não sei o quê, é um risco de tá num preço mais justo. Quando a ação tá barata e tá concentrada na mão de um, de dois, de três, você fala: “Opa, ninguém tem interesse, ficou barata, ficou na mão”. Aí você precisa olhar se é velho trap, se é porcaria, porque que tá concentrada. A empresa às vezes é ruim, tá concentrada porque é ruim, ninguém quer mesmo. Ou tá concentrada e é boa. Se tiver concentrado e for boa, isso é legal. Agora tá concentrado na mão de um e é um lixo. Aí fique com o pé atrás, acenda a luz amarela aí no negócio que pode ser uma armadilha. Entendi. Fiquei pensando em algumas empresas da nossa carteira que quantas reuniões que a gente já fez que você fala que tem na carteira e o gestor ou torce o nariz ou fala: “Não, isso eu nunca nem olhei”. Qual o ticker disso? Nem sabia que tinha. Tem. Ah, até voltando sobre Vcabraz, tava vendo uma live que aconteceu sobre varejo, aí fui olhar quais são as teses mais comentadas. Primeiro Arezo, Smartfit e Loja Sender. Aí alguém fazia: “Ah, não, mas pera aí, tem uma aqui que é VCA Bras, mas essa aqui acho que fica até um pouco envergonhado de falar assim, sabe? Então, enquanto ainda tá assim, é porque ainda não é um consenso, que a base ainda não tá pulverizada, que ainda é um indício de que ainda tá descontada. É que também a empresa é pequena, então o mercado não olha porque o market cap é pequeno, então acaba não virando consenso por causa disso. Mas eu acho que aí entra também a coisa do risco reputacional, porque uma coisa é, sei lá, você comprar uma Renner da vida e se você perder, pô, mas todo mundo perdeu com Renner. Aí quando você compra uma Vulcabras, que é diferente de todas e você perder, aí você vai explicar para um cotista, pro chefe de análise, alguma coisa. Eh, acho que numa época de mercado ruim e quem tem boleto para pagar ou tem um chefe ali para dar satisfação, essas coisas acabam atrapalhando. Em alguns momentos também as pessoas quando falam um determinado nome de uma empresa lembra do como era a empresa há 15 anos atrás, esquece que a empresa foi se transformando ao longo do tempo também. Então, acho que tem um pouco disso também. Não sei se pessoal fala: “Vou cabraz”, [ __ ] mas é um negócio antigo, quase quebrou, tinha 23. Então, vamos olhar outra coisa. Acho que não passa pelo primeiro filtro, né? Sim. Ah, Otávio, agora umas perguntinhas mais bate pronto assim. Eh, se algum algum conhecido, nem precisa ser conhecido seu, mas alguém vira para você e fala: “Cara, gosto da sua história, quero abrir um fundo de ações.” Eh, que conselho você daria para para esse cara? Ou melhor, você falaria: “Porra, boa ideia, tá um momento bom para abrir um fundo de ação?” ou aí você pode dar uma resposta até olhando um pouco pro que tá acontecendo na indústria, né, que apesar de vários fundos que tem performado muito bem, né, você foi um dos seis fundos que conseguiu entregar resultados consistentes nos últimos 5 se anos, não tem sido muito essa realidade da indústria, né? Não só em performance, como também até resgates, tem tomado, o tamanho da indústria diminuiu como modelo de negócio, uma gestora de ações não tem sido a coisa mais rentável dos últimos anos. Enfim, cerc se daria para quem quer abrir um fundo de ações? Ah, depende. Para que que você vai abrir o fundo de ação, né? Para cuidar do teu dinheiro, para ferir imposto, para não pagar imposto ou você vai abrir para tentar para ser entrevistado no market maker? O cara quer aparecer aqui. Não, não. Ou para pr para arroz com feijão, ficar lá durante 10 anos tentando captar, não conhece ninguém. Vai ralando assim o caminho. Porque acho que existem dois caminhos, né? O caminho é o seguinte, o cara é um figurão, sai do banco, ah, vou abrir o fundo de já abre com 500 milhões, 1 bilhão, o pessoal já apoia. Aí se o cara é bom, entrega e vai ter um track record bom, ele vai sobreviver e vai conseguir andar. Senão não. E tem o outro lado que o cara abre um fundo de ação sem nenhum, vamos dizer assim, sem nenhuma perspectiva de crescer e virar asset e ter cliente, que foi o meu caso, que acho que é o caso de outras por aí, tem capital, tem outras que o cara ele abriu para ele, ele abriu para ele ganhar dinheiro e diferir não pagar IR. E aí ao longo do caminho clientes foram procurando, tocando a campainha, ó, posso botar dinheiro no teu fundo? o track record é bom, quero entrar junto. E aí o pessoal vai botando. Então tem algumas gestoras que nasceram porque o cara queria diferir e não pagar imposto e aí foi indo, o cara gostava de investimento em ações, estuda, gosta e sem querer virou uma gestora, entendeu? E tem gestoras que nasceram ao contrário, né? que o cara chegou lá, pô, já era um figurão de uma tesouraria, de um banco, não sei do quê, fundo, exócio de não sei quem, montou, entrou um dinheiro. Esse cara tem o risco de acabar logo, né? Entra o dinheiro, o cara, pô, vai lá, pô, ganhei, entrega um ano, entrega dois, depois não entrega dois, zero PL, acaba tudo. Por isso que você vê muita abrir e fechar, abrir e fechar, porque acontece isso. O cara que não construiu tijolinho por tijolinho. Agora essas gestoras que t, sei lá, 20, 30 anos de história, aí a maioria delas você vai ver lá, pô, maior PL é do gestor, é doctista, é dos sócios da gestora. Cara, montou a gestora do zero, não tinha trabalhado em lugar nenhum, tá lá 40 anos fazendo a mesma coisa, porque ele gosta daquilo, não saiu e montou um frenesido, algum lugar e e criou uma onda, entendeu? Então você vai pega essas casas antigas, todas elas, pô, todas elas o cara montou, foi devagarzinho, foi crescendo, foi indo. O objetivo final era ganhar dinheiro para ele, né? Exato. O cara tinha gestora dele e todas. É, pega tempo, Dinamo, IP, Tarpon, Gepardo, não sei o quê. Todas elas você vai ver na história, é, no final é parecida, foi indo, foi dando certo e o cliente foi meio aparecendo sem querer, entendeu? O cliente foi surgindo, tocando a campo aí e não assim, começou do zero, vem fando da fantas, pá, 1 bilhão, vem não sei quem, pá, 1 bilhão. E aí, pô, ah, não era que eu pensei, bom, desmancha, entendeu? Acontece muito, você vê muitas gestoras acontecer esses esses essa montanha russa. Então é isso, você vai começar como a tua gestora, você vai começar para daqui a 10, 20 anos, se tudo der certo, teu track record, você ter a possibilidade de ter algum cliente ou você vai começar porque você quer, você já tem um CID Money de R 1 bilhão deais de alguém aí que vai botar e vai te ajudar e vamos ver se vai dar certo e seja o que Deus quiser. Também pode dar certo. Uhum. Agora precisa ter alguém, precisa ter costa quente. Eu não tive a costa quente, eu tive que ralar tijolinho por tijolinho. Agora tem gente que consegue, que pega um dinheiro e começa rápido, grande e já engrena. Eh, em todo seu tempo de guepardo, quantas vezes você teve equatorial na carteira? Zero. Nunca. Zero. Nunca. Aí nunca tive. Essa eu nem fiz esse estudo. Eu falei: “Não, deixa eu perguntar pro Otávio que é até talvez seja ação mais consensual ali e realmente entregou o resultado, né?” Sim, sim. Mas me deu um estalo quando eu vi um gestor contando toda a trajetória dele e ele não comprou equatorial porque ele gostava de outras empresas do setor. Enfim, legal. Então, nunca tive. Mas tá no na 70 lá de vocês? Não, não tá. A gente não olha todas as empresas de energia, a gente acaba não olhando porque é o que você falou do tempo, meu tempo é limitado e aí as empresas que vão me dar inflação e renda fixa, mais qualquer coisinha, eu acabo não olhando, acabo não tendo tempo para olhar, porque eu falo: “Meu, eu vou olhar coisas que eu posso ganhar bastante e o retorno, né? Não, só o risco. O risco dessas empresas às vezes pode parecer um pouco mais baixo, mas o retorno, mas é que nem shopping, é mais difícil ter retorno. Tipo, uma Alos agora me surpreende. Eu tenho a possibilidade de ganhar tir que a Alos tá me proporcionando hoje para mim é surpreendente. Eu nunca poderia imaginar que para mim a alos é quase utility, né? E você conseguir ganhar o que ela tá proporcionando. Quase igual uma Clabin, uma ultra. Agora não tá mais igual a clabinha ultra, tá um pouco menos, mas chegou a tá quase igual. É um absurdo. A Multiplan já tá mais bem precificada, já tem outras mais bem precificadas, mas mesmo assim eu acho que deveria estar melhor precificada ainda todas elas. A alos nem se diga. Então deixa eu fazer uma pergunta que talvez a locador já deva ter feito para você. Eh, não ter o Tirit na carteira já chegou a ser um problema pelo fato de, pô, mas você é um gestor de ações do Brasil, você não vai ter um uma coisa um pouco mais defensiva e tudo mais. Zero. Nunca pensei nisso, nunca perdi um segundo do meu tempo nisso. Tive Sabespésp, mas tive por outro motivo. Mas assim, eu posso comprar uma utility, se ela me der 14, 14,5 ao ano real, vou comprar. É que é raríssimo. Eh, esse o que aconteceu em Sabesp é raríssimo acontecer. Foi uma oportunidade única. O que tá acontecendo na Alos hoje, que aconteceu ano passado, retrasado, agora ela preço ficou um pouquinho melhor, mas pô, trs meses atrás, 4 meses atrás, tá dando quase 13, 14 de tiro real. É raríssimo acontecer. Então, quando acontece um negócio desse, você tem que lotar, porque você arrumar uma utility com retorno de empresa de commodity, etc., Pô, é uma alegria que essa vai precificar, essa é a primeira que vai pro target, que vai precificar corretamente, porque é utility. Pessoal não tem medo de de comprar shopping center na NTNB. O cara vai pagar uma hora inflação, mas devia ser melhor que NTNB. Eu acho que o a NTB deveria render mais que o shopping. Eu durmo mais feliz e tranquilo com a ação do shopping que com o NTNB. Deveria o shop deveria ter o y menor que o da NTB, não maior. Então assim, tem que andar muito essas ações de shopping. Então esse tipo de coisa quando aparece você tem que aproveitar e meter o pé. E no nessa questão de usar bem o seu tempo, vocês olham ações internacionais ou você acha que isso não gera um diferencial de no tempo que vocês gastam? Eu não olho porque olho um pouquíssimo. Óbvio que eu olho porque eu olho tudo, curiosidade e precisa aprender. Mas a fundo, como eu olho o Brasil, as minhas 70 empresas, eu não olho. Mas o que que eu o que que a gente tá fazendo a Guepardo, né? A gente tá criando um uma inteligência artificial lá que é para criar o nosso modelo brasileiro, como a gente pensa os nossos filtros. Então a gente tá educando a inteligência artificial com os nossos filtros todos. Então você pega os filtros qualitativos, todos os questionários de avaliação do setor, os livros que te gostam, os autores e põe ela para estudar e aprender aquilo. Fala: “Ó, eu quero aqui, essa é a fonte”. Então você vai, a inteligência vai estudando aquilo para ela aprender, se a gente conseguir fazer ela aprender e pensar como a gente o como a gente analisa no Brasil e chega e aprova 70 empresas, então é para ver se a gente tá comendo barriga, se tem mais do que 70 empresas para aprovar ou se tem alguma na 70 que a gente tem que bloquear e a gente comeu barriga e aprovou para ela ajudar a gente na análise ser um analista a mais, mas um analista poderoso que consegue fazer o trabalho de 100 analistas ou infinitos analistas. Imagina eu replicar isso e conseguir depois adaptar isso a Estados Unidos, Europa. Aí aí o céu ao limite. Então esse era o sonho, né? Era a gente conseguir adaptar a maneira que a gente pensa Brasil pro mundo inteiro. Porque daí eu não preciso de braço, não vou perder foco. O tempo que você falou, meu, que é finito, torna-se infinito. Se eu conseguir tornar o meu tempo infinito, aí é o elixir. Aí el aí acabou aí. É, aí, aí é o game over. Então assim, esse é o sonho dourado. Então estamos trabalhando. Olha a responsabilidade da turma que tá investindo nisso aí lá, hein? Que tá que tá dedicando tempo lá. Então temos um cara o dia inteiro dando aula lá e dando aula pra inteligência, né? Porque você tem que ensinar a inteligência a buscar as coisas no lugar que você quer que busque. Não, não papagaiada, senão a inteligência começa a fazer coisas erradas, buscar em lugares errados. E esse cara, ele é um cara que entende de AI ou entende de entende de ai e ações? Só ai zero ações. Nunca viu, não sabe o que é ações, nunca viu um balanço. Aliás, tô brincando, ele viu o balanço tudo. Ele é inteligente, mas é um cara de inteligência artificial só. Ele criou uma, já vendeu a dele. Entendi. Que não era mercado financeiro. E aí ele tem no compete, não pode mais trabalhar no ramo que ele trabalhava. E ele falou: “Pô, agora eu quero ir pro mercado financeiro”. Aí ele tocou na gueparda, falou: “Pô, eu acho que vocês têm o o melhor processo de investimentos, mais bem definido, desenhado, tudo.” Então, para eh ajuda a gente demais a educar a inteligência artificial, porque quando você não tem o que ensinar, entendi. Como é que você vai ensinar inteligência artificial se você não tem processo, não tem questionário, não tem fonte, não tem livro, não tem onde ela buscar, onde ela ler as coisas? Então você precisa ir história. Então errei aqui por causa disso, disso, disso. Então você pega todos os erros para trás, todas as teses, vai jogando tudo dentro e vai educando ela e ela vai aprender. Aqui ele errou por causa disso, pô. Se tivesse uma pergunta assim, teria salvado esse erro. Ah, aqui ele acertou por causa disso, pô. Então vamos arrumar aqui, pô. Olha quantos acertos nesse assunto, erros nesse. E aí você vai educando ela e ela vai no final vira um analista barra gestor barra tudo, múltiplos tudo. Então você vai olhar ela, falar assim: “Meu, você tá louco? comprar essa empresa. Essa empresa tá tá demolinda, tá um lixo. Ó o que tá acontecendo. Tem nada a ver com a tua filosofia, né? Exato. Isso aqui não tem nada a ver. Isso aqui é ruim. Esse setor é péssimo. Olha a barreira de entrada. Olha o sei lá o que o produto substituto. Você não tá olhando isso. Isso pode acontecer. E ela vai te dando insightes e alerta. Vamos ver se a gente consegue também, né? Tô tô falando meu sonho aqui, mas o meu sonho grande, mas precisa transformar ele em realidade, né? Outro outro assunto. Mas se conseguir a É, a ti do projeto é interessante. Exato. Eu adoro isso. A simetria. Eu adoro da simetria. Exatamente. Põe um pouquinho de tempo no negócio. Se der certo é explosão infinita. É isso que eu gosto. Bom, vou vou entrar agora no pingpong. Mate, se vi alguma pergunta aí que queira improvisar no pingpong, a gente já aproveita agora. Eh, Otávio, eh, vou pedir para você recomendar um livro pra nossa audiência. Lembrando que todos os livros estão em [email protected]. Você manda o e-mail para lá pedindo os livros e a gente devolve. Eh, qual o livro que você recomenda paraa nossa audiência? Eu falo sempre o último, né? O outsiders. Acho que é um livro muito bacana. Vocês devem ter lido lá dos oito gestores, por que eles surpreenderam e geraram alfa contra S&P, contra as concorrentes, contra as empresas do mesmo setor, que que eles fizeram de diferente esses caras? Eu acho que é é uma coisa bem interessante, bem legal, eh, o que eles mostram lá até paraas empresas. São livros que a gente tá indicando pros executivos e pros conselheiros das empresas, pros caras melhorarem a locação de capital nas empresas que a gente investe. O Rafael Sales certamente leu esse é o livro de cabeceira dele, ele ama. É. E quando eu fui falar para ele do livro, ele falou: “Meu livro de cabeceira já li várias vezes, não tiro ele da da do meu criado mudo aqui”. Nossa. Sabia que tem a versão em português? Sabia. E quem quem fez a editora do Flávio da do M3? Tá na nossa fraternidade. É mesmo? Ah, eu vi esse assunto. É verdade, pô. Então, aproveitem, gente. Ó, Outsiders, oito CEOs nada convencionais e seus planos radicalmente racionais. Eh, pô, vou até comprar aqui já. Bom da Amazon é um ganhei o livro dele, inclusive. Ah, você ganhou. Ah, eu não ganhei, Flávio. Caramba, hein? Tô vendo quem quem são os preferidos aí. É. É, e alguma leitura fora do mercado, Otávio, que você fez recentemente ou algum livro que você, pô, isso aí é fora do mercado, mas gosto bastante. Não, não, só mercado, só lê coisa do mercado. Eu tenho quatro filhos, a vida é um pouco corrida. Não é que sabe o que eu reescutei o o episódio que eu fiz com o Luiz Alves Pa de Barros lá na época do Stock Pickers e na época ele falou: “Eu eu leio romance, só essas coisas de mercado já aprendi tudo já que aprend não não leio essas coisas, só lê o romance”. Mas é que ele tá mais tranquilo, né? A vida ele tem mais tempo que eu. Quero ver com quatro filhos em casa correndo e não sei o quê de todas idades e não sei o quê. É correria. Ele tá numa fase que dá para ler. A minha fase é mais difícil. A minha fase eu só leio por necessidade para para manter vivo o business. É, eu o a gente entrevistou um cara que ah, já vai ter ido ao ar a entrevista, uma entrevista até inusitada. Renato Moicano, lutador de UFC, que prega várias ideias de liberdade e tal. E aí eu falei: “Pô, mas como é que você começou essa coisa de leitura, né? Porque não é tão normal assim a gente conversar com um atleta. O cara, ele já leu Niet, Mises, Rayak, é meu tudo de filosofia até liberalismo. Ele falou: “Cara, eu odeio estudar, mas eu gosto de aprender, eu gosto de saber as coisas. Então, embora eu odei ler, eu leio para ficar mais inteligente.” É igual treinar. Eu odeio treinar, mas eu gosto de ganhar. Então, o, eu sempre penso no objetivo final. Eu também, eu não sou, eu não sou fã de lei, eu sou fã de matemática, né? Eu sou exatas pura, números, matemática. É o que eu gosto. Eu não sou leitor e acído, mas para aprender coisas interessantíssimas dessas, pô, eu grifo e volto e releio, leio. Pô, tem livro do Porter, aquele understanding, Michael Portal. Eu comprei esse aí que você Esse eu já li acho que quatro vezes o livro de eu volto, viro e mexe, eu leio eu, eu releio para para relembrar, porque eu falo vocês vai esquecer também. Você já nem lembra mais o que tem no livro. Fal bom, deixa eu ler de novo aí. Dá algum insite aí aí? Você tem que ler todo ano, tem que atualizar a cabeça. Uma música. E por que essa música? Ah, a música é difícil. Vou te falar que eu mais escuto que é saudade de minha terra. Ah, eu acho que você já tinha falado você legal. Eu já acho que eu já falei é saudade de minha terra, porque para mim eu fui férias todas da minha vida, criado no interior e fazenda, etc. cavalo e tudo e mundo de rodeio e não sei o quê. Então, para mim é uma música mais desse ramo, meus amigos, assim, sempre a gente escutando isso. Um convidado que você gostaria de ver no Marketmers, um convidado de preferência vivo. O Luiz Alves sempre é bacana trazer ele aqui, né? tá um pouco recluso. Você mandar um zap para ele e falar, pô, dá uma moral pros. Exato. Mas ele é um cara bacana para vir aqui contar um pouco de empresas, contar da da cabeça dele. Acho que é um convidado. Sou Luiz, eu falaria, Luiz, fala o que você quiser, cara, porque tudo que ele fala acaba sendo uma [ __ ] de uma aula. Assim, eu tava, esse episódio que eu reescutei, a gente falou de quase tudo, menos mercado. Assim, foi uma coisa, é uma experi assim, é só de tá uma sabedoria, sabedoria. aquele aquela biblioteca ambulante, assim, qualquer coisa que você fala com ele, ele é para mim foi um prazer, né? Ter passado 10 anos almoçando com ele todo dia do lado dele. Imagina 10 anos escutando, almoçando. Foi o É só sabedoria e aulas e aulas. Você aprende demais. É uma, é uma universidade, é o MBA ambulante que você vai sugando tudo que você consegue, né? Sabe que tem um vídeo que a gente gravou na época que eu tava na XP, a gente tinha um MBA, que eu era coordenador acadêmico do NBA e a aula inaugural foi com o Luiz Alves, não tinha roteiro, não tinha nada. A gente sentou, eu de frente com ele, começamos a bater papo. E aquilo nunca foi pro ar, né? Porque foi só pros alunos do NBA. Até hoje eu recebo mensagem falando: “Pelo amor de Deus, coloca aquele vídeo no ar”. Porque assim, acho que a gente disponibilizou por uma semana só para divulgar o MBA e tirou. Até hoje vem mensagem falando: “Meu, disponibiliza de novo aquele papo foi incrível. Eu nem lembro o que que teve de tão incrível naquele papo, mas vez outra aparece uns recortes ali no no Twitter. Incrível”. Então, bom, é, o Luiz Alves ia ser um convidado bem especial. E para fechar, a maior gentileza que já te fizeram na vida? Ah, tem todo tipo de gentileza, né? tem gentileza financeira e tem gentileza no na vida pessoal, né? Para mim, a maior gentileza para mim na vida pessoal, minha esposa, os filhos, quatro filhos que ela me deu, pô, isso para mim é tão gratificante, né? Ter casado e ter me dado essa família tão linda assim, acho que é uma coisa muito bacana. E no lado financeiro, o Luiz Alves, né, ter dividido o conhecimento dele, passado o conhecimento, né, ele é tão transparente, aberto, conta tudo. Acho que o meu DNA transparente de falar tudo assim também, contar, gostar, vem muito disso. Foi uma uma gentileza tão grande que o Luiz Alves fez comigo de me passar todo o conhecimento assim, sem cobrar nada. Ele até na época ele brincava comigo. Você tinha que me pagar 5.000 por mês só para ficar aqui do meu lado. Isso eu tô falando em 1997, 98, 99. Imagina naquela época era muito dinheiro. Eu falo isso, se eu tivesse eu te pagava, mas não tenho. E seria o máximo e e é uma é uma gentileza que ele fez comigo de passar todo esse conhecimento, de essa conversa, essa sabedoria. E por isso que eu tento, né, eu me esforço bastante para vir nos podcasts, para passar, eu vou nas faculdades, eu converso com as tudo voluntário, nunca cobrei de faculdade nenhuma e podcast nenhum, mas eu sou muito transparente também porque eu acho que como eu recebi essa gentileza, eu acho que é o mínimo eu retribuir fazendo essa gentileza que é falar pras pessoas, contar pr as pessoas. Então, para mim é mais uma retribuição da gentileza que eu tive com o Luiz Alves, eu passo pra frente a mesma gentileza que eu não quero que isso morra em mim, né? Eu quero que dá continuidade para isso. Então, Uhum. Eu tô em todas as faculdades sempre, eu sei que não dá para aceitar todos os convites, porque é demais assim, toda semana e faculdade de onde você imaginar, Curitiba, Piauí, não sei o quê, assim, diversas e pensa todos os cursos de economia, administração de empresas e contabilidade, engenharia de todas as faculdades. E você não sabe quantas tem, tem faculdade que eu nunca ouvi falar e é o dia inteiro mandando convite, não sei o quê. Às vezes eu entro, às vezes eu faço por por Zoom, não sei o quê. Mas é muita coisa, é muita gente. Então assim, às vezes não dá para atender todo mundo, mas eu tento sempre que possível passar isso pros jovens, pros adolescentes, as pessoas que estão começando. Eu tento retribuir essa gentileza que o Luiz Alves fez comigo, né, que eu fui uma pessoa sortuda por ter tido esses 10 anos com ele. Passar isso para as pessoas que estão vindo por aí se interessarem no mercado financeiro e conhecerem uma coisa nova, um mundo novo, né, de investimento. É isso. É muito louco. A maneira como o Luiz Alves ele conseguiu cativar muita gente e você tá passando isso bem adiante, né? Até o eu falei da do box de pergunta que eu abri aqui no no Instagram. Pô, se abrir te mostrar, tem mais de 50 perguntas aqui. Vai e vai de tudo, né? Desde, pô, por que que o nome é guepardo e não outro animal até realmente eh perguntas sobre a carteira de investimentos? assim, as pessoas realmente acompanham, admiram, eh, e se inspiram em no seu trabalho, né? Isso é é algo gratificante, né? Óbvio que a gente tá aqui no mercado financeiro para ganhar dinheiro, é o que a gente trabalha, a gente investe, mas é muito bom também conseguir fazer essa transformação na vida das pessoas, né, que realmente transforma, né, o feedback, o carinho que as pessoas dão, eh, realmente mostra que a gente tá fazendo. O trabalho educacional que vocês fazem, vocês não têm, óbvio que vocês têm também, mas a noção do tamanho do do que vocês atingem é uma coisa absurda. O que eu encontro de gente que assiste podcast em tudo que é canto do Brasil, todos os estados, fora do Brasil e que assiste, que liga, que me manda mensagem e eu vi quando é que vai ter outro, pelo amor de Deus me avisa, porque eu quero assistir se o alcance de vocês assim é uma coisa inimaginável. Eu não sabia que existia esse mundo até eu ter vindo no primeiro podcast de vocês e todo ano repetir isso. Pô, os caras ficam me perguntando assim, é toda semana, quando é o próximo? Me avisa, pelo amor de Deus, quero saber, não sei o quê. Eles amam isso. Vira, virou um programa pra pessoa aprender. Virou um curso. Um encontro é um curso pra pessoa. Bom, Otávio, valeu demais seu, sua presença anual aqui sempre que quiser. Se quiser voltar até mais de uma vez, tá tá garantido. Mas ano que vem a gente atualiza esse papo. Parabéns pelo trabalho com a Guepardo, não só de cota, mas compartilhar o conhecimento com todo mundo. O mercado financeiro agradece. Obrigado. Eu só não volto mais de uma vez por você fica muito repetitivo. Vira car meu fundo, meu fundo não muda tanto as coisas. É, se eu fosse um Red Funda, voltava toda semana, mas o meu fundo não muda. Não tem tanta coisa para falar em menos de um ano. Isso não. Mas valeu. Valeu. Valeu. Sempre uma aula. Você aqui você que viu até o final, joinha no vídeo, se inscreve no canal. Toda terça e quinta 18 horas tem episódio novo do Marketmers. Toda quarta-feira, 18 horas tem Second Level, novo podcast Market Makers feito pelo Samuel Ponsoni. E todo sábado 18 horas sem o Crypto Never Lips, o novo podcast Crypto do Marketmers, apresentado pelo Walter e o Marcelo Cestari. E daqui a pouco já vai ter mais podcasts aí na nossa super prateleira de conteúdo. Até a próxima e tchau.

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