O MACABRO HOTEL CECIL E A CHOCANTE M0RT3 DE ELISA LAM – Documentário Completo

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No coração da cidade dos anjos, onde arranha céus escondem histórias esquecidas, ergue-se um edifício imponente, antigo e inquietante. Entre os ruídos do centro de Los Angeles e as fachadas que contam a glória de um passado distante, repousa o hotel Sécio, uma construção de 19 andares que há quase um século atrai não apenas turistas e viajantes, mas também tragédias, crimes e mistérios que desafiam a lógica. Era para ser um símbolo de elegância e modernidade nos anos 20, um refúgio para homens de negócios e visitantes esperançosos. Mas com o tempo, a decadência do entorno e o peso das fatalidades transformaram o Cé em algo mais, algo que inspira medo, fascínio e especulação até os dias de hoje. Em uma manhã fria de fevereiro de 2013, alguns hóspedes começaram a reclamar na recepção sobre um detalhe peculiar. A água das torneiras estava escura, com gosto metálico e cheiro estranho. Uma ocorrência banal, talvez, se não fosse pelo que estava por trás disso. No topo do prédio, oculto sob a grades enferrujadas, um funcionário do hotel descobriria um segredo macabro. O corpo de uma jovem jazia dentro de uma das caixas d’água. Elisalem, um nome que a partir daquele momento passaria a ecoar entre teorias da conspiração, fórs na internet e documentários inquietantes. Seria esse prédio apenas o pano de fundo para uma sucessão de tragédias urbanas, um reflexo da marginalização social e do abandono das autoridades? Ou haveria algo mais profundo ou mais sombrio, como se o próprio edifício estivesse marcado por uma maldição? Eu sou o Dionísio e hoje vamos mergulhar na história sombria do Hotel Sécio, um lugar marcado por tragédias, lendas urbanas e acontecimentos que desafiam a lógica. Já te peço, por favor, que deixe um like para me ajudar na divulgação do vídeo e se ainda não for inscrito, considere se inscrever. Eu tô sempre trazendo conteúdo misterioso por aqui. Enfim, sem mais delongas, vamos ao mistério. [Música] Inaugurado em 1924, o hotel Césio foi inicialmente concebido como um empreendimento de alto padrão. Seus fundadores investiram 1 milhão de dólares para erguer um prédio de fachada imponente e um lobby de mármore, vitrais coloridos e estátuas de alabastro. Símbolos de elegância e prosperidade da época. O hotel situava-se em uma área então vibrante de Los Angeles, atraindo turistas e homens de negócios. No entanto, apenas 5 anos após a sua abertura, o destino do Cécio tomaria um rumo imprevisto. Em 1929, a grande depressão atingiu os Estados Unidos e com ela veio um sombrio impacto sobre o hotel e o seu entorno. O glamor deu lugar à decadência. A vizinhança entrou em declínio e passou a brigar cada vez mais moradores de rua e pessoas marginalizadas. O Cés outrora refinado, transformou-se gradualmente em moradia de longo prazo para hóspedes empobrecidos ou de intenções duvidosas, servindo de abrigo para viajantes sem dinheiro e residentes temporários em busca de quartos baratos. Nas décadas seguintes, especialmente a partir dos anos 30, o hotel seria palco de uma série de eventos trágicos que marcariam para sempre sua reputação. A atmosfera ao redor também contribuía para o cenário sinistro. O Céso está inserido nos limites de Skidro, uma região central de Los Angeles conhecida pela alta concentração de desabrigados, uso de drogas e criminalidade. Esse contexto social degradado fez com que o Cécio se tornasse um ponto de encontro notório para atividades legais, um reduto de usuário de drogas, prostituição e encontros ilícitos. Assim, a combinação de um entorno problemático e preços acessíveis trouxe ao hotel uma clientela cada vez mais heterogênea e, por vezes, perigosa. E foi nesse caldeirão urbano conturbado que emergiram as primeiras tragédias associadas ao edifício. Pouco antes da década de 30, o hotel Cécio ganha o fama pelos inúmeros suicídios e mortes violentas ocorridos nas suas dependências. A primeira tragédia documentada no Césil ocorreu na noite de 22 de janeiro de 1927, quando Percy Ormund Cook, de 52 anos de idade, deu um tiro na própria cabeça enquanto estava dentro do seu quarto de hotel, após não conseguir se reconciliar com sua esposa e filho. Em uma nota endereçada à imprensa, Cook disse ter gasto 40.000 000 nos últimos se meses numa tentativa frustrada de, segundo suas próprias palavras, comprar felicidade. A nota ainda afirmava que ele estava separado da esposa e do filho há vários meses e vinha se consumindo com a solidão até decidir que a única saída era tirar a própria vida. A próxima morte ocorreu em 1931, quando um hóspede chamado WK Norton foi encontrado morto em seu quarto após ingerir cápsulas de veneno. A polícia informou que ele havia feito o chequin com o nome falso, uma prática relativamente comum entre os hóspedes do Cécio, que buscavam permanecer anônimos, especialmente nos anos mais sombrios da história do hotel. E esse foi apenas o começo. Nos anos seguintes, uma inquietante sucessão de fatalidades manchou a história do hotel. Hóspedes perturbados tiraram a própria vida das mais variadas e dramáticas formas. Em 1934, por exemplo, o sargento Lewis de Borden, veterano de 53 anos, foi descoberto no quarto com a garganta cortada por uma navalha. Em alguns episódios, a diferença entre acidente e intenção era difícil de definir, como no caso de Gracy e Magro, de 25 anos, que caiu do nono andar em 1937. Ela foi encontrada com cabos telefônicos ao redor do corpo, o que poderia indicar um acidente. Ainda assim, as autoridades nunca chegaram a uma conclusão sobre as circunstâncias da queda. As tragédias continuaram a se acumular. Por algum motivo até hoje inexplicado, pessoas lançando-se no vazio eram uma ocorrência alarmantemente comum naquele lugar. Em 1944, um caso macabro envolveu uma hóspede apenas 19 anos. D Jean Percell, que deu a luz a um bebê de forma inesperada durante a sua estadia. Acreditando que o recém-nascido estivesse morto, ela tragicamente atirou o bebê pela janela. O pequeno corpo foi encontrado sobre o telhado de um prédio adjacente e Dort foi posteriormente considerada insana no momento do ato, sendo absolvida por razão de insanidade. Entre os episódios mais infames, destaca-se um que ocorreu em outubro de 1962. Naquele ano, Paulinon, de 27 anos, hospedou-se no Céscio após brigar com o ex-marido. Desesperada, Paulini se atirou de uma janela do nono andar. A tragédia, porém, dobrou de proporção. Ao despencar, Paulini caiu diretamente sobre um tranzeunte que passava na calçada, o idoso George Gianini, de 65 anos. Ambos morreram instantaneamente. Esses são apenas alguns entre muitos episódios trágicos. Durante as décadas de 40 e 50, a sequência contínua de mortes no Césio contribuiu para consolidar a sua reputação assombrada. A cada novo incidente, cresciam os rumores de que algo sombrio envolvia o edifício. Seria o hotel um imã para desgraça ou apenas o espelho de vidas marcadas pela dor que ali se hospedavam? Em meia longa lista de eventos trágicos do Cécio, o assassinato de Pidon Gold Osgood permanece como um dos casos mais chocantes e misteriosos. Pidian Gold era o apelido carinhoso de Gold Osgood, uma senhorinha de 65 anos conhecida por todos na região por alimentar diariamente os pombos de um parque próximo ao hotel. Gold era uma residente de longa data do Cécio, benquista, tranquila, uma presença familiar na vizinhança. No dia 4 de junho de 64, contudo, o cotidiano dessa adorável senhora teve um fim trágico. Ela foi encontrada morta em seu quarto no Céscio, vítima de uma violência atroz. Cold foi violentada, espancada e esfaqueada, e seu quarto estava revirada em completa desordem. Ao lado do seu corpo, os policiais encontraram símbolos silenciosos da sua rotina inocente, um boné do Los Angeles Dodgers, que ela sempre usava, e um saco de papel cheio de alpiste que ela costumava levar para alimentar as aves. A brutalidade do crime chocou a cidade. Quem poderia ter cometido tamanha barbaridade contra uma senhora indefesa em seu próprio quarto de hotel? A investigação inicial teve uma pista aparentemente promissora. Horas após a descoberta do corpo, a polícia prendeu um homem chamado Jack B Ellinger, de 29 anos, nas proximidades. Ele andava pelas ruas, coberto de sangue e despertando suspeitas imediatas. Ellinger foi acusado formalmente do assassinato quando se soube que ele estava circulando pela praça que Gold comumente alimentava os pombos naquele dia. Parecia o desfecho rápido de um caso horrendo. No entanto, a acusação contra ele mostrou-se frágil. Não haviam provas concretas de que fosse o autor do crime e Alingueira acabou sendo liberado e oficialmente inocentado após a investigação, o que fez com que o caso perdesse impulso e ficasse estagnado. Décadas se passaram e o caso permanece sem solução. Pedian Gold tornou-se mais um nome na sombria crônica do CIL. Uma história que mistura ternura e horror, já que todos a conheciam como a senhora gentil que cuidava dos pombos e terminou seus dias de forma imaginavelmente violenta. A comunidade local sentiu profundamente a sua perda. Vizinhos e amigos prestaram homenagens deixando flores no parque que Gold costumava alimentar as aves numa cena melancólica descrita nos jornais da época. Mas nem mesmo a comooção pública trouxe respostas. Quem matou o Gold Usgot? A pergunta eccou há mais de meio século sem resposta, adicionando um crime de sangue e mistério à já tenebrosa reputação do hotel. [Música] Se os suicídios e mortes acidentais deram ao cé uma fama sombria, os anos 80 e início dos 90 trouxeram outro tipo de infâmia. Assassinos em série que se hospedaram ali usando o hotel como esconderijo temporário enquanto cometiam seus crimes ediondos. Entre esses hóspedes sombrios, dois nomes em particular se destacam. O primeiro é Richard Ramires, o Knight Stalker, um serial killer satanista que aterrorizou a Califórnia em meados da década de 80. Durante sua onda de crimes, Hamires fazia do Cil a sua base. Ele hospedou-se no 14º andar do hotel por várias semanas em 85, pagando diárias baratas de um estabelecimento decadente, onde sua presença passava despercebida. Enquanto esteve no sé, Ramir tirou vidas impunemente, deixando um rastro de medo em Los Angeles. Ele acabou sendo capturado em agosto de 85, linchado por uma multidão de civis que o reconheceram na rua e o detiveram até a polícia chegar. Condenado por 13 assassinatos, morreu no corredor da morte em 2013, mas suas macabras estadias no cécio tornaram-se parte da lenda do hotel. Poucos anos mais tarde, no início da década de 90, outro serial Killer se hospedou no hotel Sécio. Dessa vez um forasteiro internacional. Jack Hunterwagger, um escritor eina em série austríaco, veio a Los Angeles supostamente para produzir reportagens sobre prostituição. Em 91, ele escolheu o Cécio como residência temporária, especulando-se que ele deliberadamente ficou no Cécio para homenagear Ramirez ou até copiar seu modus operande. Enquanto esteve na cidade, o assassino acompanhou policiais em patrulhas noturnas e escreveu matérias, mas secretamente estava em uma nova onda de crimes. Ele assassinou pelo menos três prostitutas em Los Angeles, estrangulas com seus próprios sutiãs. A estadia de Hunterwager no Césilo, adicionou mais um capítulo arrepiante. Um assassino que já era notório na Europa escolheu justamente aquele hotel maldito como esconderijo enquanto praticava crimes em solo americano. Depois que as autoridades ligaram Antegar aos assassinatos, ele fugiu de volta à Europa, mas foi capturado, julgado e condenado à prisão perpétua. A essa altura, a reputação do Cécio já beirava o folclórico, um lugar onde o macabro era cotidiano, atraindo tanto os mais perversos quanto as vítimas vulneráveis. Contudo, foi um acontecimento ainda mais perturbador e aparentemente sem explicação, que atraiu os olhares do mundo para o já enigmático hotel Cécio. Um caso que não apenas reacendeu a sua fama sombria, mas também consolidou a aura sobrenatural que hoje o envolve. A misteriosa morte de Elizabalem. Em 2013, o hotel Co, então operando parcialmente sob o nome de Stayoman, numa tentativa de se desvincular da má fama, voltou às manchetes do mundo todo, com um caso que sintetiza todo o mistério e morbidez associados ao local. Elizalem era uma jovem viajante que chegou sozinha a Los Angeles em janeiro de 2013. Filha de imigrantes chineses e moradora de Vancouver, Elisa buscava aventura e autoconhecimento em uma viagem pela costa- oeste dos Estados Unidos. Após passar por San Diego, ela seguiu para Los Angeles e, por conta dos recursos financeiros limitados, acabou se hospedando no Cécio, atraída pelo preço acessível dos quartos. No dia 31 de janeiro de 2013, Elisal desapareceu. Ela havia sido vista pela última vez nesse dia dentro do hotel. A família, estranhando a falta de notícias, acionou as autoridades de Los Angeles. A polícia vasculhou o Césil de cima a baixo, usando cães farejadores para tentar encontrar qualquer pista da jovem dentro do prédio. Todos os quartos e aras comuns foram verificados e nada foi encontrado. Elisa parecia ter evaporado. Diante do impasse e da pressão pública, a polícia de Los Angeles divulgou ao público em 14 de fevereiro de 2013 um vídeo de segurança intrigante e perturbador. Era a última imagem conhecida de Elisa com vida, registrada pela câmera de um dos elevadores do hotel. No vídeo, Elisalen entra no elevador sozinha. Ela pressiona diversos botões e observa as portas que, curiosamente, não se fecham. Em certo momento, Elisa se esconde no canto como se fugisse ou se escondesse de alguém. Embora nenhuma outra pessoa apareça no vídeo, ela espreita para fora do elevador, olhando desesperadamente para os lados do corredor vazio. Suas mãos fazem gestos peculiares no ar, como se ela conversasse com alguém invisível ou o estivesse desorientado. O elevador parece misteriosamente imóvel, com as portas abertas por um longo período, aumentando a atmosfera inquietante. Por fim, Elisa sai do elevador e desaparece do enquadramento, e as portas se fecham logo depois, como se estivessem aguardando a sua saída. Essas imagens surreais rapidamente se espalharam pela internet e mídias do mundo inteiro. O vídeo viralizou e milhões de pessoas se debruçaram sobre cada frame, buscando entender o que poderia estar acontecendo naquela cena. A aparência vulnerável e confusa de Elisa, aliada ao contexto já sinistro do hotel, criaram um cenário perfeito para um mistério que parecia saído de uma lenda urbana. Enquanto as autoridades continuavam as buscas, o público e os detetives virtuais começaram a formular teorias. Teria Lisa sido perseguida por alguém naquele corredor? Estaria fugindo de um agressor real, um funcionário ou hóspede do hotel que não aparece no vídeo? ou, como outros sugeriram, seria algo de natureza sobrenatural que a atormentava naquele elevador. Durante 19 dias, a ausência de Elisa permaneceu um enigma torturante. Foi somente em 19 de fevereiro de 2013 que o desfecho terrível veio à tona, embora, de certa forma ele apenas aprofundasse o mistério. Naquele dia, alguns hóspedes do Cécio começaram a registrar reclamações da recepção, relatando baixa pressão na água. coloração escura e sabor estranho. Algo especialmente grave, considerando que nos Estados Unidos é comum beber água diretamente da torneira. A equipe de manutenção foi verificar os reservatórios de água instalados no terraço do prédio. Ao subir na laje, um funcionário teve uma visão estarrecedora. O corpo de uma mulher nua, flutuando dentro de uma das caixas d’água. Era Elisalem. Seu cadáver em decomposição estava ali contaminando a água consumida por dias pelos hóspedes. O tanque em si apresentava um enigma. Como Elisa entrou ali dentro e o mais intrigante, como a tampa pesada do reservatório se fechou sobre ela. A notícia da descoberta correu o mundo e horrorizou o público. Teorias da conspiração brotavam aos montes na internet. Houve quem sugerisse que Elisa Lan fora vítima de um assassino no hotel, talvez um funcionário que tinha acesso às áreas restritas e conseguiu ocultar o crime. A ausência de pistas claras fez muitos acreditarem que um crime perfeito ocorreu, encoberto principalmente pelas falhas da investigação inicial. Outros apontaram para o vídeo: Elizaria sob efeito de drogas ilistas ou de algum poderoso psicotrópico que a fez alucinar? Os gestos estranhos dela no elevador lembravam para alguns alguém em surto psicótico ou sob influência de LSD. No entanto, exames toxicológicos posteriores não encontraram nenhuma droga recreativa em seu organismo, tornando essa hipótese menos provável. Embora tenha se especulado se a água no tanque poderia ter afetado a detecção, as explicações sobrenaturais também ganharam força. As múltiplas tragédias do Cés ao longo das décadas fizeram alguns acreditar que o hotel era amaldiçoado ou assombrado. Elisa, nessa linha de pensamento, poderia ter sido mais uma vítima das forças obscuras do lugar. Um rumor curioso surgiu associando o caso ao jogo do elevador, um suposto ritual de origem asiática que circula em fórum de internet. De acordo com essa lenda urbana, seguiram uma sequência específica de botões no elevador, poderia abrir um portal para outra dimensão. Observando Elisa, apertando vários botões de maneira aparentemente aleatória, entusiastas de assuntos paranormais sugeriram que ela estaria tentando esse jogo e acidentalmente atraiu algo maligno ou se transportou para uma espécie de outro mundo. Uma exprigação fantástica para seu desaparecimento e morte. Outros mencionaram ainda a possibilidade de possessão espiritual. Elisa teria sido influenciada por alguma entidade inquieta das muitas que supostamente vagam pelo hotel. Afinal, segundo a crença popular, um lugar marcado por tantas mortes inevitavelmente atrairia presenças de outro mundo. E no caso do Cécio, não faltariam fantasmas à espreita. No campo das teorias da conspiração mais elaboradas, uma coincidência sinistra chamou atenção. Dias após a morte de Elisa, ocorreu um surto de tuberculose em Skidrow, área de desabrigados ao redor do hotel. Curiosamente, o nome do teste diagnóstico utilizado em alguns casos de tuberculose é Lamelisa, uma sigla que coincidentemente combina exatamente com os dois nomes da jovem canadense. Elisa refere-se à técnica empregada, amplamente usada em exames laboratoriais, enquanto LAN diz respeito ao antígeno presente em amostras biológicas de pacientes com tuberculose. A estranha coincidência entre Lan e Elisa e o nome da vítima incendiou teorias bizarras. Alguns sugeriram que Elisa fora usada como arma biológica pelo governo, enviada para espalhar deliberadamente tuberculose entre a população de rua e que teria sido eliminada quando seu propósito foi cumprido. O que, é claro, nunca foi confirmado, permanecendo apenas nos campos das teorias. Por mais implausíveis que fossem, teorias como essa se espalharam rapidamente pela internet, mostrando até onde a imaginação pode chegar. Diante de um vazio de explicações, a pressão pública por respostas era enorme. O Departamento de Polícia de Los Angeles conduziu uma investigação completa enquanto legistas examinavam o corpo de Elisa. A autópse oficial, divulgada algum tempo depois trouxe informações cruciais. Não foram encontradas lesões internas significativas, nem sinais de trauma ou violência. A causa da morte foi determinada como afogamento acidental. E um detalhe importante, Elisalen sofria de transtorno bipolar e havia indícios de que ela não vinha tomando corretamente os medicamentos. Seus remédios para estabilização de humor, como antidepressivos e estabilizadores, foram encontrados entre seus pertences praticamente intactos, sugerindo que ela interrompeu a medicação. De acordo com especialistas, a falta da medicação poderia ter desencadeado um surto psicótico ou episódio de mania paranoide, explicando o comportamento errático capturado no vídeo do elevador. Além disso, investigações complementares revelaram que Elisa conseguiu acessar o telhado do hotel através da escada externa de incêndio, contornando assim as portas trancadas e o alarme de segurança, algo que cães farejadores já haviam sinalizado ao traçarem seu rastro naquela direção. Isso esclareceu que ela não precisou de conivência dos funcionários para chegar às caixas d’água. Uma das grandes controvérsias, a posição da tampa da caixa d’água também foi esclarecida posteriormente. No tumulto inicial, a polícia informou que o reservatório estava fechado quando o corpo foi achado, o que alimentou suspeitas de homicídio. Afinal, era difícil de acreditar que Elisa poderia ter fechado a pesada tampa em si mesma. Contudo, mais tarde descobriu-se que a confusão em torno da tampa do reservatório foi fruto de um erro de comunicação. O funcionário de manutenção, que encontrou o corpo de Elisa, afirmou em depoimento que a tampa estava aberta quando ele chegou ao topo do prédio. No entanto, foi ele mesmo quem a fechou antes de descer para notificar a gerência do hotel. Essa sequência de eventos acabou gerando versões contraditórias na mídia e entre os primeiros relatos policiais. Mas ao ser esclarecida, essa correção desmontou uma peça chave da teoria de assassinato. Afinal, não havia necessidade de alguém ter retornado para encobrir o crime, fechando o tanque. Conforme as evidências foram reunidas, o caso começou a se delinear como uma tragédia acidental. A hipótese mais aceita pelas autoridades é que em meio a um surto psicótico, Elisa temha imaginado estar em perigo e procurou um esconderijo improvável. subiu pela escada de incêndio até o terraço, escalou o tanque de água, entrou nele, buscando talvez se esconder de algo que temia e então não conseguiu sair. Uma teoria policial sugere que quando ela entrou o nível da água estava alto, mas conforme o hotel consumia água, o nível desceu, deixando-a incapaz de alcançar a borda para sair. Desorientada e em pânico, Elisa pode ter removido as próprias roupas ainda dentro da água, um comportamento que, segundo especialistas, pode ocorrer em casos de hipotermia avançada, quando o corpo experimenta uma sensação ilusória de calor extremo. Infelizmente, sozinha e sem meios de sair do reservatório, ela acabou sucumbindo. Em julho de 2013, o relatório final do médico legista concluiu que a causa da morte foi afogamento acidental, destacando o transtorno bipolar como um fator determinante que pode ter contribuído para o desfecho trágico. Apesar da conclusão oficial, o caso Elisal manteve-se vivo no imaginário popular. Por anos, aficionados pelo caso continuam debatendo cada detalhe, muitos recusando-se a aceitar a explicação prosaica. A viralização do vídeo do elevador fez de liso uma espécie de lenda macabra da era digital, com fóruns e vídeos no YouTube dedicados a dissecar o caso. A falta de respostas imediatas em 2013 também gerou consequências trágicas para terceiros. Um músico mexicano de Death Metal, que usava o nome artístico Morby, foi injustamente acusado por detetive de teclado de envolvimento da morte de Elisa, apenas por suas canções de terror sombrio e por ter se hospedado no CS um ano antes. A fha da internet caiu sobre ele, que sofreu ataques virtuais e teve sua vida devastada, apesar de estar comprovadamente em outro país quando Elisa morreu. A combinação de uma jovem com problemas mentais, um hotel com passado tenebroso, um vídeo inexplicável e uma morte bizarra e um reservatório de água é potente demais para não impressionar. Elisalem tragicamente tornou-se parte do folclore do hotel Sécio, talvez sua hóspede póstuma mais famosa. Seu caso encerra, pelo menos até o momento, o ciclo de horrores associados ao hotel e, ao mesmo tempo, engloba todos os elementos desse legado. Tragédia humana, mistério e a fina linha entre realidade e imaginação. O hotel Céso permanece de pé, agora reconhecido até como patrimônio histórico cultural de Los Angeles, tendo sido recentemente reformulado para abrigar moradias populares e tentar assim encerrar um capítulo sombrio da sua existência. No entanto, mesmo com novas tintas nas paredes, é impossível dissociá-lo das histórias que elas testemunharam. Suídios angustiantes, assassinatos brutais, hóspedes infames e um dos mistérios mais discutidos da era da internet. Tudo isso compõe a aura do Cécio. Seria o hotel vítima da sua geografia e demografia ou algo de sobrenatural em jogo? Talvez nunca tenhamos uma resposta definitiva. O certo é que as histórias desse lugar nos provocam a ponderar sobre a fina linha que separa coincidências sinistras de maldições e sobre como o ser humano busca significado mesmo nos eventos mais assustadores e aleatórios. No apagar das luzes, como o último eco nos corredores escuros do Cécio, fica apenas uma pergunta no ar. O hotel Cécio é apenas um reflexo das tristezas e horrores humanas ocorridas em seu espaço? Ou algo invisível e misterioso alimenta a continuidade dessas tragédias? O elevador se fecha e o mistério permanece. E esse foi o vídeo de hoje. 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