O MACABRO JOGO DO COPO- ESPÍRITOS INQUIETOS, O COPO QUE ANDA!
0Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por um acaso você caiu de paraquedas aqui, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok e no meu Instagram. E essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail que já fica aqui embaixo na descrição do vídeo também. Bom, como vocês sabem, eu não gosto muito de enrolar na introdução, então já vamos para o relato de hoje. Mas antes, não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito, de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e de hypar o vídeo se tiver aparecendo aí essa opção para você. Bom, como vocês sabem, né, é assim, tá pela thumbnail, pelo título. Eh, esse vídeo de hoje é daqueles aonde eu trago apenas um único relato, mas eu separo esse esse relato apenas para um e esse, pera aí, me embolei. Eu separo esse relato apenas para um vídeo. É, acho que é isso que eu tô querendo dizer. Enfim, porque é um relato muito grande, vocês entenderam. Então, eh, relaxe porque vai ter outros vídeos longos com mais relatos ao longo do dia de hoje. É só porque, né, como vocês sabem, é tipo um quadro novo aqui no canal e eu me embolei para explicar, mas eu espero que vocês tenham entendido. Mas é isso, sem mais enrolações, vamos pro relato, porque, gente, ele é muito grande, muito mesmo. É aquilo, eu não li ele todo, é só li o início e eu achei interessante o assunto. Então eu espero que vocês gostem e que eu também goste, né? Porque eu não leio tudo, então eu fico tão surpresa quanto vocês. E o título desse relato, gente, se chama Espíritos Inquietos, o copo que anda. Olá, Leandra, como está? Espero que esteja bem. Por aqui tudo certo também. Comecei a acompanhar o seu canal na semana passada e como eu estou trabalhando em casa neste mês, acabo ouvindo os relatos o dia inteiro enquanto trabalho. E eu tenho vários relatos escritos eh escritos por mim. E houve um tempo em que eu os compartilhava pelo Facebook, mas hoje em dia eu não tenho mais redes sociais. Bom, eu estou te enviando um relato que aconteceu comigo há cerca de 20 anos, quando eu tinha 18 anos e hoje tenho 38. Os nomes dos envolvidos são reais e não há problema em mencioná-los, pois já compartilhei este relato até na época do Orcut. E todos os envolvidos ainda se lembram disso até hoje. E volta e meia, quando nos encontramos, quase sempre comentamos sobre o caso. Agradeço o espaço e espero que o relato sirva como um alerta para os desavisados que acham que invocação do copo é apenas uma brincadeira. Estou enviando o arquivo em Word anexado e qualquer hora mando outro. Abraço. Muito sucesso com o canal. Olha, muito obrigada, tá? Pelo carinho. Se tiver mais, pode enviar, sim. Tá bom. Vou abrir aqui o o arquivo porque, gente, realmente o relato é bem grande. Então, vamos lá. Antes de iniciar esse relato, eu gostaria de enfatizar com todas as palavras que eu não estou de forma alguma incentivando a realização do chamado jogo do copo. Na verdade, ele não é um jogo, mas sim um ritual que deve ser encarado com muita seriedade e realizado apenas por pessoas totalmente preparadas para lidar com a situação. não deve ser visto como uma diversão ou curiosidade irresponsável, pois envolve forças sobrenaturais que podem ser extremamente perigosas se não forem tratadas com devido respeito. Infelizmente eu descobri isso na prática. E assim, como eu disse para vocês, eu li um pouquinho do início, eu já sabia que você tratava do jogo do copo. E eu quis trazer, gente, justamente porque quando eu era criança, eh, a gente foi fazer uma brincadeira dessa e aconteceu uma coisa muito bizarra, mas aí no final do relato eu conto para vocês. Então, por isso que assim, tem algumas brincadeiras sobrenaturais que eu fico meio, será que funciona, será que não? Mas essa aqui do copo eu sei que funciona porque gente foi o não sei se eu já comentei aqui com vocês, mas foi bem bizarro uma coisa que eu e meus primos presenciamos. Então eu tenho muito medo dessas brincadeiras. Por isso que eu vivo alertando vocês para não ficar fazendo isso em casa. Mas enfim, vamos pro relato. O ano era 2005 e faltava poucos dias para eu completar 18 anos. Naquela época eu costumava ficar muitos dias sozinho em casa, já que os meus pais viajavam com frequência. Na verdade, eu adorava a sensação de ter a casa só para mim. Tinha uma banda na época e isso me permitia tocar música alta sem nenhuma reclamação. Às vezes o meu sobrinho Jefferson, que era cerca de 4 anos mais novo do que eu, dormia em casa, pois trabalhava como chapeiro em uma lanchonete e chegava um pouco tarde, então acabava ficando lá e me fazia companhia. Mas não é sobre isso esse relato. Era um sábado e eu me lembro bem daquele dia. Acordei cedo, ainda sonolento, e recebi uma ligação. Era o baterista da minha banda. “Fala, cara”, disse eu ao atender. “Irmão, eu tô muito gripado. Não vai dar para ensaiar hoje”, disse ele com uma voz meio nauseada. Eu fiquei chateado, pois tínhamos combinado de ensaiar aquela tarde. Eu estava ansioso por isso, mas por outro lado estava sozinho em casa e com todo o tempo do mundo. E talvez eu pudesse usar aquele tempo para, sei lá, compor uma música nova, sabe? Então, assim que eu terminei o meu café da manhã, eu decidi tomar um banho para relaxar, para poder começar o dia bem. Enquanto a água morna caía sobre o meu corpo, eu tentava pensar em músicas novas para a banda, mas de repente eu escutei a campainha tocar várias vezes e isso me tirou dos meus pensamentos. Não me apressi para sair do banho. Afinal, eu não estava esperando ninguém, mas a campainha não parava de tocar, então eu decidi me vestir e ver o que estava acontecendo. Ainda secando os cabelos, eu coloquei uma bermuda e fui até o portão. Quando eu abri, eu fiquei surpreso. Era um amigo meu que morava três casas acima da minha. Seu nome era José Augusto, mais conhecido como Tumi, seu apelido ele de infância. Nós éramos muito próximos e nos conhecíamos desde sempre e tínhamos também vários gostos em comum, principalmente relacionados ali a coisas sobrenaturais. Eu notei que ele estava segurando uma revista com uma capa muito interessante de um tabuleiro com um copo em cima em vez do ponteiro. E aí eu perguntei: “E aí, mano? Beleza?” E aí ele disse todo empolgado: “Olha essa revista”. Bom, eu foliei a revista e realmente era muito interessante, pois ela ensinava passo a passo como fazer a invocação e desenhar o próprio tabuleiro em uma cartolina. Gente, os anos 2000 era uma coisa assim de louca, né? uma coisa assim muito sem pé nem cabeça, um negócio desse numa revista, gente. Mas enfim, convidei-o para entrar e ficamos batendo um papo enquanto fazíamos algumas pesquisas na internet ali pelo computador. Decidimos continuar nossa eh nossas buscas ali por respostas e assim passamos algum tempo pesquisando na internet, em fórum, blogs e até no cut. Cada relato que encontrávamos aumentava ainda mais a nossa curiosidade sobre o tal jogo do copo. De acordo com informações que encontramos, a invocação exigia no mínimo três pessoas. Foi então que decidimos convidar um outro amigo ali da rua para se juntar a nós, o Eduardo. Ele era mais velho que eu e o eu e o Tum, provavelmente assim uns 10 anos mais velho, já casado e morando com a esposa. E além disso, ele tinha o irmão da esposa dele que morava com eles e que na época tinha apenas 10 anos. E quando convidamos, ele prontamente aceitou, mas não sem antes compartilhar algumas coisas estranhas que vinha acontecendo ali em sua casa. Na noite anterior, ele havia tido um pesadelo. Sonhou que estava deitado em sua cama e, de repente, começou a flutuar sobre a mesma. E quando olhou para a porta do quarto, ele percebeu que ela estava aberta, deixando entrar uma fresta de luz que iluminava apenas o corredor. E foi então que ele viu ali o semblante de seu cunhado parado em frente à porta imóvel, observando ele e a esposa na cama. Ele acordou completamente assustado e suando, né? olhou ao redor e para sua surpresa, o cunhado estava parado em frente à porta, exatamente como no sonho. E aí ele perguntou: “Aconteceu alguma coisa? Você tá bem?” “Asim”, perguntou completamente assustado, né? O garoto se aproximou até a cabeceira da cama e disse: “Eu vou acabar com o seu casamento e com a sua vida”. E a voz dele tinha um tom rancoroso e agressivo, sabe? bem estranho. Ele aprontamente segurou o garoto pelo braço e o e o repreendeu, fazendo assim com que sua esposa também acordasse. O menino despertou e parecia estar sonâmbulo. Eles o levaram de volta pra cama e passaram a noite em claro. Também nos contou que o garoto estava dando muito trabalho na escola, chegando a brigar com outras crianças e até ameaçando-as de morte. O garoto também estava com problemas no estômago, mas o diagnóstico médico era meio impressivo, pois o problema só se desenvolvia e esse problema que ele tava, né, só se desenvolvia em pessoas idosas, não era comum em alguém da idade dele. O menino ficava rotando o tempo todo e nós ali da rua já tínhamos até percebido, mas achávamos que era só frescura do moleque. Bom, com essas informações, nosso amigo achou que poderia até obter respostas para os seus problemas. através ali do tal jogo do copo, mas que ele só poderia participar dessa maluquice no dia seguinte, o que nos obrigou a mudar os planos para o outro dia. Mas mesmo assim, precisávamos deixar tudo preparado. Fizemos o tabuleiro com cuidado, desenhando ali letras e números com tinta preta sobre uma cartolina amarelada. Cada um de nós tinha um ar de nervosismo estampado no rosto, pois sabíamos que estava brincando, eh, estávamos brincando com o desconhecido. Enquanto preparávamos o tabuleiro, uma sensação estranha invadiu o ambiente. O clima estava pesado, como se algo estivesse nos observando. Lembro que em certo momento eu perguntei, olhando para o meu amigo ali ao meu lado. Tum, você também sentiu isso? Ele a sentiu com a cabeça, parecendo tão apreensivo quanto eu. “Sim, tem algo errado aqui”, respondeu ele, olhando ao redor com uma certa desconfiança. Mas antes que pudéssemos decidir o que fazer, a campainha tocou. Era um outro amigo nosso, Wilson. E ao nos encontrar no meio dos preparativos ali para invocação, pedimos a ele para se juntar a nós e explicamos, né, o que estávamos fazendo. E empolgado, ele não percebeu o clima pesado que pairava no ar. E aí lembro dele dizer adentrando ali à casa e rindo: “Opa, chegou a hora de invocar o demônio, hein? Não se preocupem, eu sou um exppermisso. Porém, a sua tentativa de aliviar ali atenção foi em vão, só aumentando a ansiedade que sentíamos. Terminamos tudo o que precisava ser feito e tu me precisou ir para casa, ficando apenas eu e o Wilson. Decidimos pesquisar mais alguns relatos na internet, o que deixou Wilson um pouco preocupado e aquele ar de deboche já havia sumido de sua expressão. Bom, para aliviar um pouco a ansiedade, jogamos ali um videogame e tocamos um pouco de guitarra até que ele também foi embora. Em seguida, eu saí para resolver algumas coisas pessoais e voltei no fim da tarde. Passei boa eh passei boa parte ali da noite conversando com a galera no MSN e contando a alguns deles o que faríamos no dia seguinte. No final, mais quatro pessoas toparam se juntar a nós. Bom, quando estava perto das 11 horas da noite, a campainha tocou. Era Tum e Eduardo. E aí disse Tum empolgado: “Bora fazer o jogo agora?” Bom, eu estava mega ansioso para ver se aquilo funcionaria e topei de imediato, mandando mensagem para todos que ainda estavam online para dizer que mudamos os planos e que faríamos o jogo naquele exato momento. E apenas o Wilson topou porque ele também morava próximo a nós e as outras pessoas não. Bom, com meticulosidade, preparei toda a sala para o ritual, empurrei os sofás para as extremidades do cômodo, deixando um espaço aberto no centro. Sobre o chão, eu desenrolei a cartolina e posicionei cuidadosamente o copo que nunca havia sido usado. Acendi duas velas, iluminando o tabuleiro e deixando a escuridão tomar conta do resto da casa. Era o cenário perfeito para o que estava por vir. Exclamou Tum, observando o ambiente com muita empolgação. Caramba, você se superou dessa vez. Isso está muito sinistro. Sem sombra de dúvidas, está tudo preparado para começar. concordou Eduardo, seu eh com seu olhar atento, passeando pelo cômodo. “Hora de começar”, disse eu, pegando uma caneta e papel. “Precisamos ter em mente algumas coisas antes de começar, só para estarmos assim preparados”. O silêncio parou e parou na sala enquanto eu escrevi as regras que havíamos acordado. Quando terminei, coloquei o papel no chão, bem ao lado do copo. “Estamos prontos?”, perguntei, fitando os meus amigos. Sim”, responderam Tum e Eduardo em eh de uma vez só. Wilson, que durante a tarde estava animado fazendo brincadeiras, parecia agora ser o mais preocupado de todos e ele apenas acenou com a cabeça em sinal de concordância. Deixando um suspiro escapar, me ajoelhei diante do tabuleiro e era hora de começar. Bom, todos se ajoelharam ali em volta do tabuleiro, mãos dadas. Enquanto a tensão aumentava no ar, o silêncio era apenas interrompido pelo creptar das velas e o ocasional sussurro nervoso de um de nós. Espíritos aqui presentes, ouçam nossa chamada. Comecei com voz firme e grave. Nós os invocamos nessa noite para que possamos fazer contato com o além. Bom, os olhos de Tum brilhavam em lágrimas e o seu olhar era de pavor, enquanto Wilson estava visivelmente tenso, com os dedos entrelaçados aos nossos e completamente suado. Eduardo, agora, vidrado com os olhos fixos no copo, não conseguia mais falar e parecia estar rezando em silêncio. Com a mente focada e o coração acelerado, começamos a segunda parte do ritual. Todos nós recitamos o Pai Nosso três vezes sem dizer a palavra amém no final. E a atenção crescia a cada frase e a sensação que parava no ar era indescritível, sabe? uma mistura sufocante de medo e fascínio. Ao terminarmos a última oração, sentimos uma corrente de ar frio varrer a sala, seguida por um silêncio absoluto. Meu coração batia tão forte que parecia que ia saltar do peito. Olhei para os meus amigos e todos estavam com um olhar fixo no copo. Temos sua atenção, espírito. Continuei tentando controlar ali a voz trêmula. nos fale, nos mostre algum sinal de sua presença. Um suspende se agonizante tomou conta de nós enquanto aguardávamos qualquer sinal. E então, lentamente o copo começou a se mover sob nossos dedos. Era uma sensação assustadora, mas ao mesmo tempo intrigante. “Espírito, você está aqui?”, perguntei com a voz quase que sussurrando. E o copo se moveu para a palavra sim. Sim”, murmurei. Ao olhar para os meus amigos, eu notei que todos estavam com os olhos arregalados de pânico. Tumy começou a chorar e seus olhos não paravam de escorrer lágrimas. O Wilson, que tinha a pele mais morena, estava pálido. E o Eduardo começou a murmurar consigo mesmo. Ai, minha Nossa Senhora. Ai, minha Nossa Senhora. Seguido ali do sinal da cruz com a mão que estava livre. “Pessoal, precisamos manter a calma”, disse eu, né? tentando controlar ali a situação. E aí eu perguntei: “Você é bom?” “Não, perdão.” “Eh, Eduardo” perguntou quase prestes a se levantar e sair correndo. Você é bom ou é mau? E o copo lentamente se arrastou até a palavra bom, que foi o suficiente para nos dar um pouco de alívio e diminuir um pouco da tensão. Mesmo assim, eh, Tumva de chorar e eu perguntei: “Tum, o que houve? você tá bem? E ele respondeu: “Eu estou bem, mas eu não sei porque estou chorando. É incontrolável.” E ele disse isso limpando as lágrimas com a manga de sua blusa. “Qual é o seu nome?”, perguntou Wilson, agora com um pouco mais de coragem. Lentamente, o copo se moveu até as letras T, depois a letra I e depois a letra A, formando a palavra tia. E aí eu perguntei: “Tia? Eu olhei para o Tumi, que ainda chorava sem controle, e perguntei: “Você tem certeza de que está bem?” E ele balançou a cabeça em resposta de que sim, mas os seus olhos estavam cheios de medo. Era como se uma força desconhecida estivesse dominando, fazendo-o sentir uma dor profunda e inexplicável. Wilson quebrou o silêncio agora, com a voz trêmula, dizendo: “Quem é você? O que você quer?” E o copo começou a se mover novamente, desta vez formando as palavras de forma mais rápida e decidida. E formou três palavras: escrava, amigos e ajuda. Ficamos completamente chocados com a resposta que recebemos do copo. Às vezes, palavras escritas por ele eh não podiam ser ignoradas e por isso continuamos a fazer perguntas sem nos comprometermos. É assim, apenas para tentar entender o que estava acontecendo. Tentamos até fazer algumas perguntas pessoais e bobas, apenas para nos acostumarmos com a ideia de que aquilo era possível. A sensação que tínhamos era que alguém estava empurrando o copo. Então, começamos a nos revesar. Um de nós tirava o dedo e os outros três mantinham o dedo no copo para que pudéssemos descartar a possibilidade de alguém de que alguém estava forçando, né, o movimento. Depois de algumas rodadas, todos nós tínhamos provado que não estávamos empurrando o copo. Foi então que finalmente pudemos nos convencer de que aquilo era realmente real. A tal tia continuou conversando conosco por cerca de 30 minutos, pedindo nossa ajuda para fazer uma oração, acender uma vela a mais e deixá-la queimar ali no canto da sala. E assim o fizemos. Mas a sensação que tínhamos era incômoda, como se algo sinistro estivesse por trás de tudo aquilo. Não podíamos negar, né, que havíamos feito contato com o espírito. Depois que nos despedimos da tia, saímos para o quintal a fim de tomar um pouco de ar fresco e beber uma água. Cada um de nós estava fascinado e a conversa no quintal girava em torno das nossas teorias em relação ao que acabáramos eh ao que acabáramos de presenciar. Como aquilo era possível, sabe? Ela falou coisas muito específicas e permanecemos lá fora por cerca de 10 minutos, durante os quais Tum não chorou mais. Passados os 10 minutos, retorna eh retornamos ali para a sala e nos sentamos novamente ao redor do tabuleiro. Colocamos nossos dedos no copo e eu perguntei: “Tem alguém aí?” Mas não obtivemos resposta. Eu acho que temos que fazer o ritual de E antes mesmo do Eduardo concluir a frase, o copo se moveu bruscamente na palavra sim. O clima na sala se tornou pesado novamente e era evidente que algo estava presente sempre que o copo se comunicava conosco. Todos estávamos tensos com os olhos fixos no copo, aguardando qualquer sinal de movimento inesperado. O silêncio era quebrado apenas pela respiração acelerada e pelo suave arrastar do copo sobre a superfície da cartulina. Tum começou a chorar novamente e as suas lágrimas caíam sem controle, como se estivesse sendo consumido pelo medo. Eduardo mantinha os olhos fixos no copo, como se estivesse esperando que ele começasse a flutuar a qualquer momento. Foi o Wilson que quebrou o silêncio com uma pergunta direta. Você é bom ou é mau? O copo vibrou ligeiramente como se lutasse para se mover e começou a se mover em direção à palavra mal. E essa resposta nos atingiu como um soco no estômago. Bom, eu olhei em volta da sala, procurando que pudesse estar nos observando ali nas sombras. Não podíamos ver, mas podíamos sentir que não estávamos sozinhos. Agora sentíamos um frio intenso, mesmo sem o vento forte ou alguma corrente de ar. Ouvíamos sussurros na escuridão que ecoavam em nossas mentes, mesmo sem nenhum som além do nosso próprio batimento cardíaco. E aí eu perguntei: “Por que você é mau?” E o copo se mexeu novamente como se estivesse lutando contra alguma resistência. E antes de finalmente se moverem eh em direção às letras eh e formar as palavras vingança e e morte, eu perguntei: “Qual é o seu nome? E aí assim moveu-se rapidamente pelas letras na cartolina para formar a palavra serg s e rg, talvez Sérgio, né? Alguma coisa assim. E aí eu perguntei: “Por que você quer vingança?”, perguntou: “Não, perdão, foi o Tum que perguntou: “Por que você quer vingança?” O copo se movia assim entre as letras, em uma velocidade incrível e formou a palavra gorete. G O R E T. E aí a campainha tocou, fazendo com que todos dessem um pulo de susto. Pedi permissão ao espírito para atender a porta, mas não obtive resposta e entendi como um sim e fui atender. Era o meu sobrinho, Jefferson, que acabara de chegar da lanchonete. Expliquei para ele o que estávamos fazendo e ele prontamente quis se juntar a nós e pedimos permissão ao espírito se ele poderia participar e mais uma vez ali não obtivemos resposta. Mas mesmo assim ele se juntou a nós. E aí eu perguntei: “Você ainda está aí?” E o copo rapidamente se moveu para o sim. E aí eu continuei perguntando: “O que é goret?” E o copo respondeu: “Bu r, tipo, burn”. E aí eu perguntei: “Queimar, arder?” Eh, assim, perguntei sem entender, olhando para os outros participantes. E o copo se moveu até o sim, com uma velocidade assustadora. E a partir daí, as respostas que recebíamos eram cada vez mais confusas e difíceis ali de entender. Parecia que estávamos lidando com uma entidade que não queria ser compreendida. As palavras que surgiam no tabuleiro eram incompreensíveis. pareciam estar escritas em outro idioma ou sei lá, codificadas de uma forma que apenas o espírito entendia. Por cerca de 20 minutos, continuamos a fazer perguntas e tentando decifrar as palavras que tínhamos captado. Até que finalmente descobrimos algo chocante. O espírito que tínhamos invocado era um soldado soviético que havia falecido durante a Guerra Fria. E foi nesse instante que Wilson lançou uma pergunta que quase fez o clima da sala sair do controle. E aí a pergunta foi a seguinte: “É verdade que vocês perderam a guerra por causa do frio?” Eduardo e Tum começaram a rir incontrolavelmente. “Meu Deus, Wilson! que pariu”, disse Eduardo enquanto rolava no chão de tanto ri. Tum chorava e ria simultaneamente, porém Wilson e Jefferson permaneceram em silêncio com uma expressão de pânico. Eu sabia que precisava manter a calma e tentar amenizar o clima. E o copo começou a girar freneticamente pelo tabuleiro. E eu tive que intervir várias vezes para impedi-lo de virar ou sair do tabuleiro. “Parem de rir”, disse Wilson, irritado com a situação. “Olha o que o copo está fazendo”, acrescentou ele preocupado. “Bom, com a situação ali se acalmando, né? Continuamos o jogo. “Você está bravo com alguém?”, perguntou Eduardo, ainda soluçando por conta ali da gargalhada. E o copo se moveu rapidamente na direção de Eduardo, deixando-o mudo e espantado. Ele rapidamente fez o sinal da cruz e em seguida o copo se moveu na direção do meu sobrinho, que até aquele momento permanecia em silêncio, apenas observando tudo com um ar assustado. Eu fiquei preocupado e pediu ao meu sobrinho que saísse e fosse para o meu quarto jogar no computador. Ele obedeceu e saiu rapidamente, aliviado, por sair daquele ambiente tenso. Em seguida, fizemos uma oração e pedimos para que o espírito se retirasse. Assim aconteceu e demos mais uma pausa de 10 minutos. Só quem já fez esse jogo do copo sabe a sensação que ele provoca. Nós não conseguíamos parar de mexer com aquilo. Era como se estivéssemos viciados. Saímos e logo queríamos continuar. Era um sentimento assim inexplicável, sabe? Bom, depois do espírito soviético, mais três se apresentaram durante a madrugada. Continuamos com as perguntas e muitas delas sem compromisso. Eduardo perguntou sobre as coisas que estavam acontecendo com o seu cunhado e obteve uma resposta. falaram para ele procurar ajuda em um centro espírito e que o menino estava sendo obsediado por um espírito de um velho que queria matá-lo. O último espírito que se apresentou era de uma moça que havia morrido em um acidente de moto em 1997. Não direi o nome dela porque a família ainda está viva, mas eu me lembro do nome até hoje. Essa moça nos passou o número de telefone de um outro estado, algo que foi muito impressionante para nós. E ela pediu para que ligássemos para a família e que disséssemos à família que ela estava bem, além de pedir para que a mãe parasse de tomar remédios. Prometemos que ligaríamos ao amanhecer. A moça agradeceu e pediu para que acendêsemos uma vela e fizéssemos uma oração, o mesmo pedido que a tal tia havia nos feito. Então, decidimos encerrar por aí, pois já eram quase 5 horas da manhã. Todos estávamos fascinados com a experiência, mas ninguém queria ficar sozinho naquela madrugada. O único que foi para casa foi o Eduardo. O restante de nós jogou vários colchões ali no chão do meu quarto e ficamos por lá mesmo. Ninguém conseguiu pregar os olhos e ficamos conversando sobre o ocorrido e combinamos de ligar para a família da moça às 8 horas da manhã. Então, no domingo, 8 horas da manhã, ligamos para o número e, para nossa surpresa, o telefone começou a tocar. Alguém atendeu e eu tremia de nervoso. Do outro lado da linha era uma mulher e eu não sabia como dizer, mas fui breve e disse o que precisava ser dito. A mulher do outro lado da linha era a irmã da moça falecida. Ela chorou muito ao telefone e me agradeceu. E depois disso não restavam assim mais dúvidas de que era uma experiência sobrenatural muito real. Como eu disse anteriormente, ficava eh como eu disse, né, anteriormente, ficamos viciados no jogo e logo pela manhã já iniciamos novamente e mal sabíamos que ali seria o pior dia de nossas vidas. Não demorou muito para que o Eduardo se juntasse a nós, trazendo também o seu cunhado, que ficou por pouco tempo. O menino não parava de bater no peito e arrotar, o que acabou nos incomodando e pedimos para que ele fosse embora. Em seguida, chegou, ah, engraçado que era o espírito de um velho que atormentava ele e ele tava com essa doença que, segundo os médicos, era um problema de saúde mais normal em pessoas idosas, né? Que interessante. Agora que eu percebi. Enfim, em seguida chegou um dos amigos que eu havia combinado do ali no MSN, né? O eh Taigo, não sei se escreveu errado e era Thiago, mas é que escreveu Taigo. Enfim, é, acho que é Taigo mesmo que repetiu a palavra. Taigo é o cara mais sarcástico e debochado que eu conheço. E ele topou-se juntar a nós pelo simples fato de não acreditar que aquilo fosse real. As perguntas que ele faziam eram as mais absurdas possíveis, fazendo com que todos rissem. Mesmo eu tentando manter a seriedade, por várias vezes eu também dava risadas. Lembro que em uma em um momento ele perguntou: “Você morreu virgem?” E ele perguntou isso para uma senhora que faleceu aos 98 anos de idade. Você quer matar alguém daqui? Outra pergunta escabrosa que ele fez para o espírito de um homem que dizia estar perturbado. Durante todo o dia, ficamos lá viciados. Muitas coisas absurdas aconteceram durante a invocação e uma delas foi a ligação de uma das minhas irmãs, mãe do meu sobrinho, que estava conosco. E ao fundo do telefone eu podia ouvi-la discutindo com alguém. Ela dizia, parece alguém ir embora com o cachorro, pois o cachorro estava avançando nas pessoas e que era proibido entrar com o cachorro ali. A ligação então se encerrou e eu retornei, né, à ligação perguntando o que estava acontecendo. E para minha surpresa, ela disse que não havia me ligado, mas ao verificar o celular ela tinha ligado sim. O celular dela estava em seu bolso o tempo todo, mas ela não me ligou por vontade, por vontade própria, mas ela confirmou a história de que havia um homem com um cachorro bravo perto das crianças em uma praça pública. E por várias vezes, o cachorro tentou avançar ali nas pessoas que estavam por ali e ela acabou chamando segurança do lugar para tirar o homem com o cachorro, sem antes discutir com ele. Outra irmã minha também me ligou perguntando se eu estava bem, pois havia sonhado comigo na noite anterior. Ela disse que no sonho me viu cercado por várias pessoas usando capuzes ao redor de uma mesa cheia de velas. E aí para tranquilizá-la, eu disse que estava tudo bem e que era apenas, né, um sonho. Ouvimos várias vezes barulhos pela casa como batida nas portas e na parede. Era assim, surreal. O dia passou rapidamente e estávamos tão envolvidos com o jogo que nem percebemos o tempo passar. Às 4 horas da tarde, decidimos dar uma pausa para poder comer e tomar um banho. Cada um foi paraa sua casa e combinamos de continuar às 8 horas da noite. Ficamos apenas eu e o meu sobrinho em casa, já aqui era a folga dele. Bom, tomamos um banho, comemos e assistimos TV. Nesse meio tempo, eu entrei em contato com os outros que ainda não tinham participado conosco e eu os avisei pelo MSN que faríamos o jogo do copo às 8 horas da noite. E aí dois confirmaram que viriam, o Anderson, que era o baixista da minha banda, e o Rafael, a quem chamávamos de Roy. E depois disso, ficamos esperando o pessoal chegar novamente. E aí era domingo, né, 8 horas da noite. Um a um foram chegando e Tum foi o último a chegar, trazendo consigo uma amiga da qual não conhecíamos até aquele momento e cujo nome não mencionarei por motivos que entenderão mais adiante. Dessa vez, sabendo que estaríamos em nove pessoas, eu preparei o tabuleiro na mesa de madeira da cozinha, que era enorme e antiga. Posicionei o tabuleiro e o copo ali no centro da mesa e coloquei quatro velas acesas nas extremidades. retirei as cadeiras e as luzes, a, e também as luzes, né? E deixei apenas a iluminação ali de velas. Era o cenário perfeito para a experiência que estava por vir. “Estão prontos?”, perguntei, estendendo as mãos, para que iniciássemos ali a oração para chamar os espíritos. Demos as mãos e assim iniciamos o ritual. No fim, e eu pedi para que apenas três colocassem os dedos no copo. Revzaríamos no decorrer da noite eh essa esse movimento, né? Eu acho que só três pessoas podiam pôr o dedo. E foi quando eu perguntei: “Tem alguém aí?” E rapidamente o copo se moveu para a palavra sim e todos ficamos em silêncio por um instante. O clima na cozinha era denso e tenso, e os olhares de todo estavam fixos no copo sobre o tabuleiro, como se esperassem que ele se movesse novamente. Eu olhei em volta e pude ver o brilho no olhar de curiosidade e de medo de cada um dos presentes. Respirei fundo e decidi continuar com as perguntas. Quem está aí? E aí o copo se moveu lentamente até formar as palavras não posso dizer. A resposta nos deixou ainda mais apreensivos e curiosos e eu percebi que a menina estava muito desconfortável e com um semblante de preocupação. Tudo estava silencioso, exceto pelo som das velas que queimavam nas extremidades da mesa. Então, decidimos continuar com as perguntas. “Você é amigo ou inimigo?”, perguntou o Taigo, já deixando a galera preocupada. Para com essas merdas de pergunta, Taigo. Esbravejou Eduardo, sabendo que ele estava fazendo isso só para zombar. Você quer matar alguém daqui? Continuou Taigo, dando uma risadinha sarcástica. “Chega, Taigo, a partir de agora você não pergunta mais nada”, disse eu, percebendo que ele estava fazendo isso de sacanagem. Em seguida, o copo foi para a resposta sim e ninguém disse nada. Apenas nos olhamos apavorados. O copo lentamente se moveu em direção a Taigo, saindo do tabuleiro e parando bem na sua frente. Taigo agora deu um sorriso sem graça, olhando ali pro copo e soltando um Eita, caramba, ficou com medo, né? Bom, vai, idiota, para de zoar, repreendeu Roy, dando um tapa no braço de Taigo, que por sua vez não fez mais perguntas a partir dali. Reposicionamos o copo no centro do tabuleiro e prosseguimos com o jogo. Eu precisava pensar em perguntas que não fossem tão agressivas, mas que pudesse trazer alguma informação útil. Então, perguntei ali, sentindo o meu coração bater de forma acelerada: “Qual o seu nome?” O copo começou a se mover, mas não formou nenhuma palavra. Em vez disso, começou a se mover rapidamente pelo tabuleiro, deslizando de uma extremidade para outra. “O que está acontecendo aqui?”, perguntou Tum, tentando se aproximar ali do tabuleiro. Não sei respondi tentando conter a respiração acelerada. Acho que devemos parar, disse Wilson e os outros participantes apenas confirmaram com a cabeça. Mas antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, o copo começou a se mover ainda mais rápido, girando em círculo, cada vez mais rápido. Meu sobrinho, que antes não havia dito nada, agora falou: “Ele quer que a gente pare”. E aí o copo parou de girar. Podemos parar? Perguntou Anderson. Não. O copo se moveu violentamente nem direção ali a palavra não. Todos estavam em pânico, sem saber o que fazer. E Eduardo mais uma vez começou com o seu Ai, minha Nossa Senhora de medo, né? E Tum voltou a derramar lágrimas dos olhos e sua amiga vendo o estado dele também começou a entrar em desespero. Meu sobrinho tentava acalmar Eduardo e Anderson Roy e Taigo ficaram calados me olhando, perguntando o que vamos fazer. E ao mesmo tempo que me perguntava, o Wilson também me cutucava perguntando também o que íamos fazer. E aí eu disse: “Galera, se acalmem. É isso que ele quer, desestabilizar a gente”. E eu dizia isso enquanto colocava o dedo no copo, fazendo com que Wilson e Jefferson também o fizessem. “Precisamos continuar e ver o que ele quer.” Eu concluí. “O que você precisa para nos deixar em paz e ir embora?”, perguntei isso com firmeza, tentando encorajar os outros. E o copo se moveu rapidamente e soletrou a palavra alma. A L m a alma. Chega”, disse Eduardo, muito irritado. “Amanhã eu acordo cedo, eu preciso trabalhar. Posso ir embora?”, perguntou ele. Só que aí, mais uma vez, o copo se moveu rapidamente pra palavra não. Ele não podia ir embora. Porém, Eduardo disse: “Pronto ali já para se afastar da mesa. Quero nem saber, eu vou embora”. “Du, não é assim. Nós não podemos sair sem permissão”, disse eu para ele enquanto Jefferson o segurava pelo braço. Ele vai deixar, você quer ver? Então ele colocou o dedo no copo sozinho e perguntou: “Posso ir embora?” E o copo começou a se mover lentamente para a palavra não. No entanto, ele segurou o copo e o arrastou para o sim. “Viram só?”, disse ele, se afastando e indo embora. Eduardo, espera”, disse Tum correndo atrás dele, “Né? Você não disse que o copo precisaria de três pessoas colocando o dedo para se mover?”, perguntou Wilson para mim. E aí eu respondi preocupado. Sim, eu também vi e percebi isso. Ou seja, o copo se moveu apenas com o dedo de uma única pessoa. Tuma então voltou para a cozinha com uma expressão desapontada, fazendo um sinal de desaprovação com a cabeça e sussurrou. É. Ele foi embora mesmo. Bem, precisamos fazer esse espírito ir embora. Vamos dar as mãos e orar até que ele vai embora, disse eu, dando as mãos para formarmos um círculo em volta da mesa. Iniciamos as orações e todos rezávamos o Pai Nosso com muito fervor. Na terceira vez que orávamos, fomos interrompidos. Gente, o Eduardo está chamando vocês aqui na rua. Era o cunhado do Eduardo que havia entrado na cozinha para nos chamar. Saímos todos correndo para o lado de fora ali da casa e ao olharmos para a rua, vimos alguns dos vizinhos parado em frente ao portão do Eduardo e eu fui correndo até lá e logo o avistei. Ele estava com a mão na cabeça, parecendo muito abalado. Seu carro estava atravessado de forma desajeitada entre a garagem e a calçada, e haviam muitos cacos de vidro espalhados pelo chão, provavelmente resultado do impacto do carro com algo. E para piorar a situação, o portal de metal da garagem estava caído em cima da traseira do carro. A cena era de total caos e desespero, deixando-nos eh deixando-nos ah todos preocupados com o que poderia ter acontecido. E eu logo fui perguntando todo preocupado, né, o que que aconteceu? E aí ele disse: “Quando eu saí da garagem, eu fui guardar o carro na eh quando eu saí da sua casa, eu fui guardar o carro na garagem e o portão eletrônico simplesmente desprendeu do trilho e caiu na traseira do carro”, disse ele apontando para o estrago. Eu me arrepiei dos pés à cabeça. Eduardo, vamos voltar a fazer a oração para poder expulsar o que quer que seja aquilo. é poderoso e vamos precisar de você”, disse eu, colocando a mão em seu ombro. “Sim, por favor, precisamos fazer alguma coisa para acabar com isso”, respondeu Eduardo, parecendo mais calmo agora. Então, voltamos correndo para dentro da casa. Dessa vez sentíamos que precisávamos ser ainda mais fortes e concentrados em nossa fé para poder expulsar qualquer entidade maligna que pudesse estar presente na minha casa. A amiga do Tom estava completamente em pânico e chorando copiosamente querendo ir embora. Mas não podíamos deixar ela ir sem antes expulsar aquela entidade, pois poderia acontecer algo com ela, como aconteceu com o Eduardo, ou até mesmo pior, né? Então eu disse: “Se acalme, vai ficar tudo bem. Você precisa confiar em mim e orar com toda a sua fé e convicção.” E falando isso, eu a confortei, afagando ali seus ombros. Ela enxugou as lágrimas e concordou com a cabeça. Antes mesmo de voltarmos para a cozinha, a menina nos disse: “Tem alguém aqui na casa apontando para o corredor escuro.” Porém, eu observei e respondi: “Não há ninguém além de nós aqui.” E ela: “Tem sim, eu vi. E é um homem muito alto e está de capuz.” E ela insistiu muito nisso. “Precisamos nos apressar”, disse eu, estendendo as mãos para que iniciássemos a oração. Todos demos as mãos e começamos novamente a orar, porém com muito mais fervor e convicção. De repente, as velas se apagaram, deixando a cozinha completamente escura. E o silêncio foi quebrado por um grito de pavor vindo da amiga de Tumi. “Acendam as luzes rápido!”, Gritei tentando encontrar o interruptor. E quando as luzes voltaram, todos estavam em choque. A amiga de Tum estava imóvel com a cabeça abaixada. Tom e Wilson, que estavam de mãos dadas com ela, estavam chacoalhando com estavam chacoalhando com uma das mãos. Lembro que Wilson disse massageando uma das mãos ali em sinal de dor. Mano, ela apertou muito forte a minha mão. E aí tu me perguntou para ela: “Você tá brincando com a gente? né? Porém, ela começou a rir com a cabeça abaixada. Lentamente, ela levantou a cabeça e se virou na minha direção. Seus olhos estavam virados, dando para ver somente a parte branca dos seus olhos. Ela sorriu de uma forma maléfica para mim. E nisso eu perguntei: “Você está bem?” E ela me respondeu um cala boca, idiota. e respondeu com uma voz distorcida e cheia de ódio. Imediatamente todos os presentes na cozinha se encolheram em um canto, parecendo amedrontados diante da situação. No entanto, eu senti uma estranha coragem dentro de mim e decidi me aproximar daquela presença ameaçadora. Meus olhos encontraram os dela e eu senti uma energia intensa eh passando entre nós. E com o instinto incomum, eu me aproximei ainda mais, quase que encostando nossas cabeças. Eu precisava entender o que estava acontecendo e acabar com aquilo de uma vez por todas. “Quem é você?”, perguntei diretamente, sem desviar o olhar. “Não me interessa”, ela respondeu gritando, deixando claro que não pretendia cooperar. Apesar de sua resistência, eu continuei a encará-la, determinado a descobrir a verdade. Eu precisava eh eu precisava saber o porqu amiga de Tum e o que poderia ser feito para ajudá-la. Por que você está fazendo isso com ela? Eu questionei novamente, tentando manter minha voz firme e confiante. Ela riu de forma debochada, como se achasse graça da da minha tentativa de enfrentá-la. “Ela é a mais fraca de vocês, né?”, provocou seus olhos brilhando com malícia. “Você não pode bater nela”. Bom, aquelas palavras atingiram-me em cheio e eu senti uma raiva profunda borbulhar dentro de mim. Como alguém poderia ser tão cruel e covarde? Eu estava prestes a responder, mas fui interrompido pela voz de um dos rapazes. Cara, sai daí. Você tá ficando louco? Mas mesmo assim eu me aproximei dela ali e sussurrei em seu ouvido com um tom firme: “Você não é nada perto do nosso Deus”. E em resposta ela me empurrou com tanta força que as minhas costas bateram contra a parede. Ela riu alto e disse: “Você é um bufão?” Não sei o que que é bufão, né? Mas ela falou: “Você é um bufão”. Partindo em minha direção. E foi nesse momento que Roy, um dos rapazes, tomou coragem e assegurou pelo braço. “Volta aqui”, gritou ele, segurando-a com força, enquanto os demais também a seguravam. Eu me recompus e me aproximei, colocando minha mão em sua testa e começando a orar em voz alta. Todos oramos com toda a nossa fé, unindo nossas vozes e pedindo proteção divina. A presença maligna que sentíamos antes começou a se dissipar e finalmente a menina pareceu recuperar a consciência. Com um olhar confuso, ela olhou ao redor sem entender o que tinha acontecido. E foi nesse momento que percebemos que havia vencido a batalha contra o mal com a ajuda da nossa fé e da união entre nós. Ela meio confusa, ficava dizendo: “O que aconteceu? O que aconteceu?” Pois ela não se lembrava de nada. Após acalmarmos a menina, eu e Tum a levamos para casa, enquanto os outros meninos ajudavam Eduardo a consertar o portão de sua casa. Depois do susto, todos voltamos para suas casas, mas ninguém queria falar sobre o ocorrido daquela noite. Eu, em particular, não consegui dormir em casa e decidi dormir na casa da minha irmã com o meu sobrinho. No entanto, não conseguimos dormir de verdade e não falamos com ninguém sobre o que havia acontecido. No dia seguinte, voltei para minha casa e comecei a arrumar toda a bagunça. Guardei o tabuleiro e o copo no porão e um saco de lixo preto. No entanto, algo estranho aconteceu. Eu não conseguia me lembrar do rosto da menina. Era como se eu tivesse visto, mas não conseguia recordá-la eh claramente. Era uma era uma sensação perturbadora. Naquela noite, a menina apareceu na minha casa. Sentamos na sala e conversamos. Eu me sentei no sofá próximo à porta de entrada, pronto para sair correndo, se fosse necessário. Ela queria respostas, mas eu não contei nada. disse para ela esquecer o ocorrido e que ficaríamos bem. Então, ela me contou que já havia passado por uma situação semelhante na igreja, onde havia apagado e acordado com muitas pessoas orando ali em seu redor. Eu entendi que ela estava com o corpo aberto e no final apenas disse a ela para para não se preocupar e que ficaria tudo bem. Depois disso, nós nos tornamos muito amigos. Ela vinha em minha casa ali quase todos os dias, mas toda vez que ela ia embora, eu me esquecia do rosto dela novamente. Parecia que havia uma espécie de bloqueio em minha mente que me impedia de recordá-la. Passaram-se alguns dias, eu estava tendo muita dificuldade de dormir. Eu não conseguia pegar no sono de jeito nenhum e estava tendo muitos pesadelos. Eu senti um peso nas costas que parecia não me abandonar nem mesmo durante o dia. E foi nesse período que eu comecei a desenvolver paralisia do sono, o que só piorava a minha situação. Certo dia, eu recebi ligação da minha tia, que era médium, e com um tom sério e urgente, ela disse: “Estou indo aí. Eu preciso conversar com você com urgência”. Eu apenas concordei, respondendo com o OK, sentindo uma mistura ali de curiosidade e medo em relação ao que ela poderia me dizer. Ao chegar em casa, minha tia se dirigiu imediatamente ao sofá da sala e pediu para que eu me sentasse ao seu lado. “Eu sei exatamente tudo que vocês fizeram aqui há alguns dias atrás”, disse ela sem rodeios. Fiquei em choque e perguntei espantado. “Como você sabe?” “Bom, você me conhece? Sabe que eu sei”, respondeu ela prontamente. Ela me contou tudo o que havia acontecido naquele fim de semana em detalhes, sem eu dizer ao menos uma palavra. Me senti exposto, vulnerável eh vulnerável, né? Como se ela pudesse ver através de mim. “Você sabe porque não se lembra do rosto da menina?”, perguntou minha tia me encarando com seriedade. Arregalei os olhos e perguntei: “Não, por quê? Sabe aqueles homens que matavam as pessoas na guilhotina?”, perguntou ela tentando se lembrar do nome. Carrasco, respondi imediatamente. Isso. O espírito que vocês invocaram naquela noite vaga aqui na Terra há mais de 500 anos e não encontra a luz, disse ela. Eu senti um calafrio percorrer a minha espinha. “Mas como você sabe disso?”, Eu perguntei com a voz trêmula e o semblante assustado. Ele está aqui do seu lado nesse exato momento disse minha tia na maior naturalidade do mundo. Eu olhei ali ao meu redor tentando enxergar algo, mas eu não via nada além de nós dois. Esse espírito é um obsessor. Ele tentou entrar em você, mas como ela era a mais fraca, entrou nela. Quando ela vem aqui, ele se encosta nela e faz com que você não veja o rosto dela. Ele usa um capuz que cobre todo o seu rosto. As palavras dela me causaram um pavor indescritível, mas eu continuei ouvindo com atenção. Eu vou fazer um passe em você, mas depois é preciso que se livre do tabuleiro e do copo. Vá até um rio e jogue o copo na água por cima ali do seu ombro direito. Em seguida, dobre a cartulina em quatro partes, fazendo com que as quatro pontas se unam e queime o tabuleiro na beira do rio. E depois recite o salmo 46 e enterre as cinzas à beira do rio. E faça isso o mais rápido possível. Ele está tentando te enfraquecer para entrar em você”, explicou ela enquanto esfregava as mãos para me fazer o passe espiritual. Eu não preciso dizer que no dia seguinte fiz tudo que ela me instruiu. Tumi também me acompanhou e ao terminarmos olhamos um para o outro e juramos nunca mais mexer com o que não conhecíamos. Aquele ano foi um verdadeiro inferno em nossas vidas. Mesmo depois de nos livrarmos do copo, tudo que poderia dar errado deu errado. Por um período, todos nós envolvidos estivemos a mercê do mal que ainda nos rondava. Cada um com suas particularidades, mas todos sofremos as consequências. O baixista saiu da banda pouco tempo depois do ocorrido e se converteu à igreja evangélica, sendo o único com quem perdi o contato. Mas sei que até hoje ele frequenta a igreja e, se eu não me engano, é pastor atualmente. Por outro lado, eu comecei a me lembrar novamente ali do rosto da menina e alguns meses depois começamos a ter um relacionamento além da nossa amizade e ficamos juntos por um curto período de tempo. No entanto, continuamos amigos por muitos anos, até que eu perdi o contato com ela quando ela se mudou para um e para um outro estado no ano de 2014. E até onde eu sei, ela está bem e casada atualmente. Por muitos anos, eu não contei esse ocorrido para ninguém. Hoje em dia, poucas pessoas sabem sobre isso, apenas ali os envolvidos e alguns poucos amigos e familiares. E agora você que está lendo. Durante todo esse tempo, os meninos me cobravam para escrever sobre isso, mas eu nunca me senti confortável para falar sobre isso abertamente. Hoje decidi compartilhar essa experiência para alertar, né, as pessoas a não brincar com o desconhecido. e justamente em memória ao Tum que faleceu em outubro de 2020, em decorrência de um problema renal que ele tinha desde que nasceu. E aí e fim, né? Chegou ao fim e aí e ele finalizou dizendo em honra a memória de José Augusto, né? O tume que descansa em paz, meu querido irmão, que espero encontrá-lo novamente em algum lugar além do horizonte. E aí ele finalizou com o nome dele, que eu acho melhor não citar. E gente, que história, né? E lembrando que é, foi uma história real e ele já até iniciou o relato dizendo que ele já eh havia contado essa história em outro lugar. Então, provavelmente quem consome conteúdo sobrenatural há muito mais tempo, quem já tá aí na internet há há muitos anos, pode ser que já tenha escutado ou tenha lido, né, essa história em algum outro lugar. E igual eu comentei com vocês lá no início, eh, eu decidi contar, porque eu acredito muito nessas histórias e em relação ao jogo do copo, porque uma vez quando eu era criança, eu não vou lembrar quantos anos eu tinha, mas a gente foi inventar de fazer esse jogo no quarto, é, onde é o quarto da minha irmã, lá na casa dos meus pais. E gente, foi muito assim, muito muito muito bizarro, porque nós fechamos as cortinas e armamos tudo para fazer o jogo. Aí na hora que a gente perguntou se tinha algum espírito lá, gente, juro, o copo tremeu. Tipo, o copo tremeu, só que a gente não colocou, sabe? Igual ali eles colocaram as mãos é em cima do copo. Aí nesse não. E a gente colocou água no copo. Eu não lembro porque a gente colocou água no copo, mas colocamos. E aí tinha um negócio de sim e de não. Não era é bem um tabuleiro oía igual é nesse relato aqui. Mas aí o copo, a gente começou a tremer sem ninguém colocar a mão nele. E dava para ver que ele tava tremendo muito porque a água de dentro ela balançava. E aí eu lembro que, tipo, as cortinas estavam fechadas e do nada a gente passou um vento e, tipo, abriu as cortinas e o vento entrou dentro do quarto e, tipo, rodou. E aí eu lembro que o meu sobrinho que era pequenininho na época, que via umas coisas estranhas, eu não sei hoje em dia se ele ainda vê, mas quando ele era pequenininho, ele via bastante, ele começou a gritar, começou a entrar em pânico, como se ele estivesse vendo alguma coisa. É, tipo, ele pegou e saiu correndo. Só que aí, tipo, nesse dia a gente não finalizou com oração nem nada, não. A gente simplesmente pegou o copo, jogou água fora e saímos do quarto como se, tipo, nada tivesse acontecido, né? Mas tinha acontecido. Então, por isso que eu acredito muito nesses jogos, tipo esse é do copo do tabuleiro aquele do que usa o compasso também. E eu tenho muito, muito medo. Eu acho que acho, não tenho certeza, eu não faria isso assim nem de brincadeira e nem tipo para gravar conteúdo, nem nada do tipo, porque eu realmente tenho medo e eu realmente acredito que esses jogos eles assim conseguem fazer esse contato espiritual. E ainda mais que às vezes eu acho que as circunstâncias do lugar e às vezes as pessoas que estão envolvidas também, porque às vezes você não sabe igual nesse caso aqui, a menina era extremamente vulnerável, ela nem podia estar participando daquilo. E tem gente que é temosa, aí já pensou você tá lá fazendo uma brincadeira e no meio ali tem uma pessoa assim, então o espírito ele vai querer se aproveitar e não vai querer ir embora, sabe? Ele só vai embora porque ele quer. Gente, eu acredito assim que ele não vai embora só porque fez a oração e fechou o negócio. Não, eu acho que ele vai embora porque ali ele provavelmente não vai ter abertura para se manifestar. E às vezes não é um espírito ruim, sabe? É um espírito igual aconteceu. Ele teve teve o da moça, né, que só queria entrar em contato com a família e tals, mas você não tem como filtrar qual espírito vai vir e ele pode não querer ir embora e acabar acontecendo essa situação. Então, por isso que é extremamente perigoso e eu recomendo não ficar fazendo esse tipo de coisa em casa. Mas é isso, gente. Esse foi o relato de hoje. Eu quero agradecer muito ao rapaz que enviou a história, né, porque foi enviada por um homem. Eh, muito obrigado, muito obrigada, né? E se tiver mais relatos, envia pra gente. Eu gostei bastante. Foi um texto muito grande, muito bem escrito. Acredito que tenha dado muito trabalho. Então, muito, muito obrigado. É, obrigada mesmo por ter enviado, tá bom? E também agradecer a você que tenha ficado até o final deste relato, deste vídeo. E é isso, gente, ó. Um grande beijo a todos. Tchau tchau e eu vejo vocês no próximo vídeo.







