O NOVO MAIOR FRIGORÍFICO DE PORCOS DO BRASIL

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A grande maioria dos brasileiros consome carne de porco pelo menos algumas vezes por ano, mas poucos sabem que tem grandes chances dessa carne que você come todos os dias ter vindo do maior frigorífico de suínos do Brasil, que abate uma quantidade inacreditável desses animais todos os dias. Sempre existiram grandes frigoríficos de suínos espalhados pelo país, mas eis que recentemente uma nova planta foi inaugurada e simplesmente deixou todo mundo de queixo caído. Do dia para a noite tornou-se o maior frigorífico de porcos do Brasil e da América Latina. Estamos falando da nova unidade da friesa, localizada em Assis Chatobrian, no oeste do Paraná. Uma estrutura gigantesca que entrou em operação experimental no fim de março de 2023. em pouco tempo já estava cumprindo as expectativas mais ambiciosas. Em apenas um mês de funcionamento experimental, o frigorífico ampliou o abate para 3.000 suínas por dia e prevê chegar a mais de 7.500, ou seja, cerca de 308 por hora e cerca de 670 toneladas produzidas diariamente. Mas esse é só o começo. A previsão é que entre 2029 e 2031 eles abatam mais de 11.000 1 por dia. Essa capacidade continua crescendo até atingir em 2032 nada menos que 15.000 suínos abatidos por dia. Essa nova estrutura é parte do maior projeto da história da FMA Cooperativa Central, um empreendimento de gigantes que envolveu investimentos maciços. A primeira fase da estrutura custou cerca de R 1.3 bilhão deais, sendo que os investimentos relacionados à cadeia produtiva chegaram a R$ 2 bilhões deais. A área total da unidade ocupa 115 ha com mais de 60 edificações, um mix de 160 produtos e uma área construída de aproximadamente 1.16 milhão de m². No total, o investimento previsto é de até R bilhões deais, considerando toda a cadeia produtiva. Além dos números monumentais, a nova unidade gerou dezenas de milhares de empregos. Na primeira fase, foram estimados 8.500 00 postos de trabalho diretos e indiretos e também 600 milhões em impostos arrecadados com faturamento anual estimado em 5.7 bilhões. Ou seja, uma verdadeira revolução não só para a frieza, mas para toda a cadeia produtiva de suínos e para o desenvolvimento econômico da região oeste do Paraná. Não é à toa que a firmeza nasceu como uma cooperativa visionária. Fundada em 13 de dezembro de 1977, a partir da União de quatro cooperativas, a chamada cooperativa central Sudcop tinha como missão garantir uma renda justa aos produtores, indo além da produção primária e entrando na agroindustrialização. A sede começou em Francisco Beltrão com a compra do frigorífico Medianeira em 1978, inaugurando sua atuação no setor Su e Nícola. O frigorífico inicial tinha a capacidade de abater apenas 500 suínos por dia e produzir linguiças, carnes curadas, salames, copa e cortes em natura. Com o tempo, expandiu-se. Em meados da década de 1980, a capacidade passou para 10000 suínos por dia e no ano de 2004 chegou a 6.500 1500 por dia. Em 2015, a cooperativa lançou o ambicioso projeto década 20, visando multiplicar ainda mais essa capacidade. E foi aí que veio a decisão de construir a nova planta em Assis Chatobrian. Atualmente, a Friemesa Cooperativa Central é formada por cinco cooperativas filiadas e possui seis unidades industriais, incluindo o processamento de carnes e produção de laticínios, além de cobertura nacional e presença internacional. A nova unidade de Assíobrian representa um salto invejável nessa trajetória, consolidando a frieza como maior empresa paraense de abate e processamento de suínos e entre as maiores do Brasil. Por tudo isso, fica claro, a firmeza por meio dessa nova fábrica elevou o Brasil a um patamar inédito no setor suinícola. Quando se fala do maior frigorífico de suos do país, é inevitável pensar nessa estrutura monumental que deve em até 2032 alcançar a marca de 15.000 1 abates por dia. E olha que o Brasil é grande nesse quesito. A suinocultura ou criação de suinos chegou ao Brasil em 1530 com as raças derivadas dos javalis europeus trazidos por Martin Afonso de Souza. Inicialmente adotou um sistema extensivo com raças resistentes a doenças e criado com base em pouca intervenção tecnológica. Com o tempo, o país precisou ressignificar esse mercado e hoje possui um dos maiores rebanhos de suínos do mundo. Basicamente existem dois principais sistemas de criação no Brasil. O independente, em que o produtor assume tudo sozinho, aquisição dos animais, alimentação, manutenção da granja, tomada de todas as decisões e venda. Já o sistema integrado ou cooperativo, muito mais utilizado que divide essa responsabilidade. A integradora ou cooperativa oferece os animais, insumos, suporte técnico e mercado, enquanto o produtor integrado disponibiliza a estrutura, mão de obra e execução, conforme o planejamento técnico. Esse modelo impulsionou o crescimento da suinocultura no país, aproximando qualidade, eficiência e escala. E uma curiosidade é que a carne suína é a mais consumida no mundo e o Brasil está entre os quatro maiores produtores e exportadores globais. Além disso, a carne de porco tende de ser mais acessível e vantajosa em comparação a outras proteínas animais, o que contribui ainda mais para seu consumo popular. Em 2020, por exemplo, as exportações de carne suína brasileira cresceram 48%, sendo o mercado asiático o principal destino. Ou seja, o Brasil não é apenas grande produtor, é protagonista global. com forte presença nas trocas internacionais. E claro, vale mencionar também outro gigante da suinocultura no Brasil, o produtor independente Mário Facim da Agroindústria Master. Ele tem aproximadamente 31.000 matrizes, produz semanalmente 16.000 animais, dos quais cerca de 11.000 vão para o mercado Spot e os demais abastecem sua marca Sulita, que processa 5.000 suinos por semana. Se você chegou até aqui é porque gostou do vídeo. E se quiser nos ajudar a fazer mais vídeos sobre o meio agro rural que tanto amamos, basta se tornar membro do canal a partir de 7,99 e seu nome vai começar a aparecer no final de todos os vídeos, assim como dos nossos amigos apoiadores. E não esqueça de deixar seu like, se inscrever no canal e deixar aí nos comentários o que você achou. Até o próximo vídeo. Tchau. Tchau. [Música]

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