o que ninguém te fala sobre Ayrton Senna
0ele é o Papai Noel da Xuxa O bicho papão do Piquê e o superhi de milhares e milhares de brasileiros loucos por automobilismo ou não na hora que ele corre tá todo mundo lá vidrado assistindo acelera Irton quanto mais o tempo passa mais claro fica que jamais teremos um ídolo nacional que chegue aos pés do que foi a Irton Sena para aqueles que viveram sua era seu nome é muito mais do que uma mera lembrança é uma profunda nostalgia Uma emoção que tem o poder de trazer de volta a infância a juventude os pais os avós e os domingos de alegria que juntavam amigos e familiares em frente à televisão para ver um brasileiro ser admirado mundo afora Airton Airton aon Brasil cena despertava o orgulho de ser brasileiro o orgulho de ver o país ser representado por uma figura que fiava estereótipos ele reunia qualidades raramente associadas ao brasileiro como disciplina mentalidade estratégica e comprometimento tudo isso somado a três características mais comuns e reconhecidas em nosso povo emoção fé e determinação essa mistura fazia com que muitos vissem a Irton como o melhor do brasileiro em um único homem e em tempos de caus e Incerteza ele era uma esperança personificada ele era o Brasil que queríamos ser se algum um dia saiu alguma coisa minha de sentimento sem ter sido pensada sem nada foi acrescentar ao nome Dele a palavra Brasil Quando olho pras corridas entrevistas relatos filmes e séries que temos sobre cena só tenho mais certeza de que nunca mais veremos Um ídolo no Brasil que alcance sua grandiosidade é o carinho da torcida brasileira que invade a pista que quer estar próximo de seu ídolo gente cena cultivava características que hoje são escassas essas cenas a gente nunca mais vai ver é como se seu patriotismo caráter paixão pela profissão Carisma garra coragem e fome de vencer fossem características que ficaram enterradas no passado como se não pudessem mais ser encontradas nos grandes nomes do nosso país mas será que é isso aqui você vai ver um ponto de vista diferente uma análise do contraste entre cena e o mundo atual a partir de uma perspectiva menos passional uma perspectiva que sugere que provavelmente a falta de nacionais é muito mais uma consequência do contexto que vivemos do que da falta de figuras com potencial PR idolatria tmido educado Mas vamos partir para essa análise para que possamos começar a entender como cena se tornou essa figura inalcançável precisamos olhar cuidadosamente para sua morte cena bateu forte [Música] um momento que vai ficar na lembrança de todos os brasileiros o adeus a Irton Sena em São Paulo nunca uma multidão de 250 pessoas se deslocou com tanta calma num silêncio Tão Profundo a fila do lado de fora atravessou a madrugada à espera do último contato com o ídolo eram apenas 10 segundos mas como eles foram aproveitados o punho erguido mostrou que só o orgulho é maior que a tristeza a Irton Sena nos deixou no auge aos 34 anos diante de um Brasil inteiro que assistiu ao vivo a tragédia cena está dentro do carro e não chega absolutamente ninguém ele partiu enquanto o país ainda carregava o sonho de vê-lo conquistar mais glórias interrompendo um ciclo de vitórias que já parecia certo e que poderia elevá-lo ainda mais nos rankings históricos da Fórmula 1 um tetra na Fórmula 1 era muito mais certo do que o tetra da Seleção Brasileira porque a Irton Sena na melhor equipe do mundo era era tetra garantida para nós mas também se olharmos por outro ângulo sua morte além de encerrar uma trajetória de conquistas impediu que víssemos o seu declínio no esporte algo que é inevitável na carreira de um atleta a morte de seno tirou dos julgamentos ordinários e o colocou em um pedestal inalcançável ele nunca envelheceu nunca se tornou irrelevante e jamais cometeu erros futuros que pudessem comprometer seu legado ao Contrário de outras figuras públicas que permanecem ativas e eventualmente se tornam alvo de críticas ou desinteresse Como já aconteceu com vários Ídolos nacionais como Pelé que enfrentou diversas críticas em vida por entrevistas escolhas pessoais e políticas ou com Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno por exemplo eu fiz uma grande besteira na minha vida pessoal na hora que eu percebi que não era o que eu buscava eu tirei o meu time de campo imagine Airton Sena aposentado tendo sua posição política revelada fazendo declarações polêmicas ou tendo atitudes que dividissem opiniões tudo isso foi evitado por sua ausência repentina que cristalizou sua memória em perfeição intensificando o respeito e a honra de seu nome fazendo dele um mito Acima das disputas cotidianas e não tô querendo induzir que cena era uma má pessoa mas apenas que enquanto Estamos por aqui podemos ser vistos tocados mas mais importante que isso ainda estamos sujeitos ao erro sua ausência física abriu uma lacuna que foi preenchida por narrativas que exaltavam sua dedicação patriotismo e o Espírito Vencedor com imagens e registros eternizados muito simbolismo nacional e uma idealização coletiva que geraram um saudosismo absurdo em cima da sua figura a morte por si só já é quase que um tabu intransponível em nossa cultura criticar alguém que já se foi é visto como um gesto quase criminoso Especialmente quando essa pessoa partiu de forma trágica e mais ainda enquanto lutava para trazer alegria ao seu povo imagine o peso desse Tabu social levantar críticas ou pontos negativos faz com que você seja visto como insensível como se estivesse cometendo um pecado o que cria um campo de proteção ao redor da memória da pessoa e a transforme em algo idealizado quase que sobrehumano Por que é que você não estava lá enquanto outros campeões estavam no enterro do Airton mas nunca fui um amigo de chegar a enterro agora vou enterro para queê para eu aparecer lá que tô indo no interro quem pesquisar mais a fundo a história de cena vai encontrar algumas brechas que hoje não seriam bem recebidas mas que acabaram sendo abafadas por esse fenômeno da Morte mas o que mais me chamou a atenção em relação a esse fenômeno da Morte foram os vários relatos de suas ex-namoradas que tanto apareciam para mim enquanto fazia minha pesquisas para produzir esse vídeo e é impressionante como as lembranças desses relacionamentos amorosos são filtradas por uma lente de idealização onde o que poderia ter sido ganha mais destaque do que o que realmente foi e ela fala que foi o amor da vida dela que sen não foi o amor da vida dela a morte quando coloca um ponto final nas interações e possibilidades deixa espaço para que se criem narrativas idealizadas mudadas pela saudade e pelos momentos positivos e longe de querer usar essa Mística da morte para diminuir o valor do que cena foi ou fez quero apenas demonstrar como esse fator foi determinante paraa construção da imagem que ele tem hoje mas não para por aí alguns outros fatores também contribuíram para essa grande idolatria sendo um dos principais deles o contexto do seu tempo e aqui vemos na prática algo que é muito bem descrito pelo escritor Robert Green em seu livro As 48 leis do Poder Mais especificamente quando ele menciona a lei de número 16 use a ausência para aumentar o respeito e a honra nos anos 80 e 90 as figuras públicas tinham uma distância muito maior em relação ao público suas aparições eram raras bem mais filtradas se restringiam a entrevistas corridas campanhas publicitárias não existiam redes sociais nem o fluxo constante de informações que temos hoje isso criava um ar de mistério em torno de cena algo que contribuía paraa construção de sua Mística o público via o ídolo não o homem e isso era fundamental paraa criação de uma figura de herói Nacional o que hoje é impensável se formos olhar pro que é provavelmente o nosso maior ídolo Nacional em atividade o acesso à vida particular é total redes sociais paparazi vazamentos é praticamente impossível ele tirar o rosto de casa sem ser fotografado ou filmado a notícia corre para todo lado e qualquer deslize pode ser suficiente para derrubá-lo algo que recorrentemente aconteceu na sua carreira carnaval é festa festa para todo mundo agora com câmera PED Ará Nesse cara aí fica ruim de vocês fazerem alguma coisa que presta não tem jeito em algum momento o homem vai errar Não somos perfeitos nem tão estáveis assim não somos constantes portanto quanto maior sua exposição mais inevitável se torna ver suas falhas virem a público e mancharem sua imagem lamentavelmente a gente nem sempre tá disponível e com cabeça para transmitir de volta essa energia positiva mas nesse sentido da ausência é interessante olharmos para que tem acontecido especificamente ho hoje e aqui estou gravando em dezembro de 2024 um período em que Neymar está mais distante jogando na Arábia lutando arduamente contra lesões ficando fora de muitos jogos e já é possível perceber como essa ausência tem mudado um pouco a opinião a seu respeito embora muitos ainda o critiquem vejo um maior saudosismo em torno dele a falta de Exposição direta tem o poder de suavizar percepções e até construir o respeito perdido o que antes era um excesso de Neymar onipresente em campanhas polêmicas e redes siis agora se transformou em expectativa pelo seu retorno ou em Saudade pelo que já se foi e quando falamos dessa mudança de percepção que ocorre quando se cria uma distância entre a figura e o público entra outro aspecto fundamental na construção de Ídolos o papel da mídia no caso de Airton Sena estamos falando de uma época em que o acesso à informação além de limitado era altamente Centralizado Como já disse não haviam redes sociais nem múltiplas fontes de Notícias concorrendo para apresentar diferentes narrativas a visão que o público tinha de cena era quase que exclusivamente mudada pela Rede Globo e pelas campanhas publicitárias que o promoviam como herói nacional e nesse cenário Galvão Bueno foi um grande porta-voz da Mística de cena toda a corrida era um espetáculo onde cena era o protagonista absoluto não havia outro lado não havia como por exemplo acompanhar a vida de seu maior rival Alan Prost mais de perto ir segui-lo no Instagram ou ver na internet o que a mídia francesa estava falando a seu respeito Praticamente tudo que chegava no brasileiro era filtrado onde se criava uma narrativa que cena era o herói e proue o vilão da história ele era o brasileirinho que ganhava dos europeus ele era o cara que fazia o povo acordar mais cedo as poucas críticas quando existiam não tinham espaço nem relevância para competir com o poder massivo da mídia Nacional Perceba como esse monopólio da narrativa criou um terreno fértil paraa idealização o público brasileiro conhecia a cena apenas como a figura heróica cuidadosamente construída quase não havia espaço para questionamentos complexidades ou visões alternativas que desafiassem seu posto de ícone perfeito essa construção midiática transformou cena em um símbolo do Brasil que dava certo da vitória contra todas as adversidades e porque alguém tentaria derrubar isso afinal era disso que o povo brasileiro precisava em um período de tantas dificuldades econômicas e sociais no país especialmente para nós brasileiros que temos tão poucas alegrias os últimos anos só você mesmo Conseguiu dar alegrias verdadeiras despertar autoestima no brasileiro o povo Precisava de alguém para inspirar para motivar a continuar e trazer um motivo para sorrir qualquer posição que você tenha na vida nível altíssimo ou mais baixo social tenha sempre como meta muita força muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus que um dia você chega lá é evidente que para que toda essa imagem construída fosse sustentada cena tinha que performar algo tinha que ser entregue do seu lado e se for para falar de entrega aqui um ponto que ele nunca deixava desejar [Música] [Música] Bras sab eu sabia Sena era um showman ele sabia performar como poucos entregava tudo dentro das Pistas alguém guiado por sua compulsão em vencer meu desejo de sucesso e de vitória é tão forte que tudo que for necessário ser feito de dedicação e trabalho para atingir o objetivo eu coloco ele era um obsecado E esse seu jeito destemido e Arrojado da mesma forma que gerou uma legião de fãs ao redor do mundo també atraiu muitos críticos mos ele era um irresponsvel umil perigos e por vezes desrespeitos com os outros porro moment detivo depois dis faz primeiro não tinha cur limite acho el ultrapassou o limite naquele diaes havia 24 carros bem atrás deles na força vai por dentro e a batida a batida dos dois e aí se seguir a prova é final de Campeonato só um louco faz uma coisa daquelas e ele fez frio cena das costas para Prost das costas para Prost se o juiz determinar a sequência da prova o campeonato terminou e Airton Sena é campeão de 1990 aquilo foi uma falha de caráter do aerton Eu preferiria que ele ganhasse o campeonato de outra maneira esse era um lado da história que era muito raro de se ouvir aqui no Brasil para nós cena era um ídolo um altruísta um patriota que arriscava sua vida para fazer seu povo feliz mas há quem acredite que ele era um manipulador alguém que comprava a mídia e fazia literalmente de tudo para alimentar seu ego desenfado com mais conquistas e admiração e quando caímos nesse dilema vemos uma grande maioria escolhendo um lado e o abraçando cegamente como se a verdade fosse simples binária uma questão de isso ou aquilo mas a realidade pode ser bem mais complexa e é essa complexidade que a maioria de nós ignora porque preferimos viver reféns das crenças que escolhemos no caso de cena vimos uma maioria que abraçava e aceitava tudo que a mídia apresentava como verdade absoluta e como poderia ser diferente suas corridas uniam o Brasil em celebração pessoas que por algumas horas esqueciam os problemas cotidianos e encontravam na vitória de cena um motivo para sorrir não é tão diferente do que vemos a cada 4 anos na Copa do Mundo momentos em que o povo se une em uma Alegria compartilhada com cena isso acontecia quase todo fim de semana e em momentos como esse como com cena na Copa do Mundo ou em qualquer grande narrativa coletiva somos confrontados por uma diversidade de perspectivas cada pessoa interpreta e sente de acordo com suas experiências suas crenças seus interesses e o que precisa naquele momento porém se analisarmos essas diferentes visões com mais profundidade perceberemos que por mais distintas que pareçam elas podem ser classificadas dentro de algo que chamo de três dimensões da percepção na primeira dimensão está a maioria é o espaço do escapismo do conforto Aqui as pessoas buscam um sentido fora de si mesmas encontrando em figuras como cena uma razão para acreditar para pertencer para se sentirem orgulhosas é a dimensão da idolatria cega onde a narrativa apresentada pela é consumida sem questionamentos senen era o herói o salvador o símbolo de um Brasil que dava certo e por mais que isso trouxesse um alívio emocional essa percepção também criava dependência sua vitória era a vitória de todos sua derrota uma dor coletiva não havia espaço para contradições aqui o que lhe é apresentado é a realidade e essas pessoas acabam vivendo reféns disso na segunda dimensão estão aqueles que começam a se questionar eles enxergam além da narrativa superficial analisam o que está por trás do espetáculo essas pessoas conseguem ver que cena assim como qualquer outro ídolo também era uma construção mediática uma figura que servia a interesses maiores como a necessidade de unir e distrair o povo e é muito comum pessoas nessa dimensão se acharem superiores por conta dessa percepção diferente e Inclusive escolherem a revolta e a rejeição como uma forma de provar essa superioridade é aqui que estão os idealizadores divisões como tudo isso não passa de uma farça é por isso que o Brasil é o bostil nada disso importa e o problema não está nessas crenças em si mas na forma como eles as levam embora essas ideias possam parecer libertadoras à primeira vista geralmente elas acabam criando outro tipo de aprisionamento a crítica se torna uma obsessão e o cinismo passa a ser uma armadilha em alguns casos essas pessoas se tornam tão consumidas pela raiva e pelo Ódio que deixam de perceber que continuam presas ao mesmo jogo e o mais curioso é que essas pessoas costumam ser bem influentes a ponto de atraírem aqueles da primeira dimensão que passam a seguir ess as ideias com a mesma cegueira que antes tinham pela idolatria E então chegamos à Terceira Dimensão aqui estão os que se libertaram dessas amas essas pessoas enxergam a complexidade da figura de cena E de tudo que ele representou mas não se deixam consumir por isso não são dependentes das narrativas nem se tornam cínicas a ponto de rejeitar tudo elas estão fora dessa dicotomia na Terceira Dimensão admirar cena não significa idolatrá-lo cegamente criticá-lo não significa descartá-lo com completamente é o espaço da fluidez onde se pode reconhecer o impacto de suas conquistas sem torná-las a base de sua identidade ou de suas emoções eles conseguem torcer Celebrar rejeitar ou até mesmo se manterem apáticos mas sem que isso defina Quem são ou tenham um peso desproporcional em suas vidas a terceira dimensão é o estado onde se vive com mais leveza sem os fardos das narrativas que nos aprisionam é exatamente essa dinâmica que aprofundo na Série A Chave das três dimensões uma jornada que não apenas redefine como você enxerga o mundo mas também como você se conecta com a vida é uma trajetória diferente de tudo que você já viu ao longo de 10 Episódios e mais de 4 horas de conteúdo te convido a mergulhar em uma compreensão profunda da vida do universo do ser humano e principalmente de você mesmo é um convite para Se redescobrir romper as amarras que te aprisionam e viver com mais Liberdade consciência e harmonia a série está disponível na hotmart clique no link na descrição ou no canto da tela e saiba mais agora voltando pra cena Espero que tenha ficado claro que o que fiz aqui não foi uma tentativa de destruir sua imagem ou tirá-lo do posto de Ídolo Nacional não quero diminuir sua grandeza mas apenas lembrar de sua humanidade Afinal Talvez os verdadeiros Ídolos não sejam aqueles que idealizamos como perfeitos mas aqueles que mesmo enxergando suas falhas e complexidades escolhemos admirar porque acredito que não seja a perfeição o que nos inspira mas a coragem de ser extraordinário apesar das imperfeições que carregamos mas sejamos honestos a sociedade como um todo tem dificuldade em lidar com isso é mais fácil apontar o erro do outro desmerecer suas conquistas e se afirmar através da negação do que reconhecer a grandeza em alguém que compartilha da mesma humanidade que nós Porque admitir essa grandeza nos força a confrontar nossas próprias limitações admirar Um ídolo imperfeito nos lembra que o que nos separa do extraordinário não é o impossível mas escolhas esforços e circunstâncias que muitas vezes não tivemos coragem de enfrentar quando olhamos PR os tempos de hoje onde tudo é exposto e dissecado essa rejeição se torna ainda mais fácil e evidente Afinal todas essas falhas e complexidades estão muito aparentes são praticamente impossíveis de se esconder e é por isso que digo quem viu cena viu quem não viu não verá algo assim nunca mais [Música] se você gostou desse vídeo recomendo esses dois aqui mas se estiver pronto para algo mais denso e profundo venha se surpreender com a minha série clique no link e saiba mais









