O Que os NOBRES COMIAM em um CASTELO MEDIEVAL? Banquete medieval, Hidromel e História da Idade Média
0Fala galera, agora ficou muito famoso fazer jantar medieval, mas você já se perguntou o que que os nobres realmente comiam na idade média? O que se comia dentro dos castelos medievais? Como que eram os jantares medievais de verdade? Então, deixa eu te contar como que era um jantar, um banquete medieval dentro de um castelo da Idade Média, pra gente ver assim como que era a vida medieval de verdade, porque que eu tô contando a vida medieval e nada melhor do que a gente ver como que era na real. Bora ver tudo, mas antes já sabe, mete a marcha andar no like, se inscreve no canal, ativa o sininho, compartilha esse vídeo com os amigos e se você quiser realmente ajudar, considere se tornar um membro para cair um cascalho e eu consegui pagar o Luan, Micael e tudo mais que eu pago para esses vídeos conseguirem ir para o ar. Muito obrigado. Vamos seguir. É importante antes da gente começar o vídeo, relembrar algo aqui que eu sempre falo no Caverna. O nome Idade Média é horrível para descrever um período gigantesco de mais de 1000 anos, com diferentes povos, diferente época, diferentes costumes e ainda mais uma extensão geográfica tão grande quanto a Europa. Cada reino, cada região, cada povo, cada era tinha os seus próprios costumes. Mas o foco aqui é a gente tentar achar uma era, um povo, para comparar com um jantar medieval que a gente vê hoje, um jantar extravagante, com festa, música e tudo mais. Então, a gente tá falando de um período mais paraa frente da Idade Média, para se comparar ali ao tanto de comida que tinha ali, mais ou menos entre os séculos XI, além de lugares onde a gente tem como maior referência medieval, como a Inglaterra, França e até o Sacro Império. Além disso tudo, após o século X, a nobreza se pulveriza muito na Idade Média. Já falei aqui em vários vídeos no canal. Então existiam uns nobres super ricos, aqueles que a gente fala que é, os nobres que um monte de roupa, um monte de comida, sei lá o que, vamos assim dizer, os super ricos que eram a minoria, a extrema minoria, e os nobres pé rapado, que eram a maioria, os senhores feudais e tudo mais. Então vamos olhar como era um jantar medieval de um nobre do topo da pirâmide dentro do seu castelo que era grande, porque se você já tá ligado aqui no Caverna, já sabe que a maioria dos nobres, a maioria dos castelos medievais eram pequenos, até de madeira, com apenas um cômodo parecendo uma torre. E quando no máximo ali tinha uma fundação de pedra. Então a gente vai ver aqui um comparável de um nobre super rico no seu super castelo no final da Idade Média. Chega de explicação porque antes mesmo do sol nascer as cozinhas dos castelos medievais já estavam fervilhando de gente, de fumaça, de cheiros e tudo mais. Um cozinheiro chefe comandava uma verdadeira equipe de cozinha. Tinha gente para fazer molho, os açogueiros, padeiras, especialistas em frutas, em doces, tudo mais. Todo mundo trabalhando ao redor de um enorme forno, cozinhando pratos dignos de reis e rainhas. Mas Bruno, pera aí, isso não é meio exagerado? Um exército de cozinheiros em um forno gigante só para fazer a comida do dia a dia? Sim, porque na baixa idade média, lá pra frente, comer bem ia muito além de apenas matar fome. Era uma questão de status, de saúde e até do equilíbrio espiritual. De acordo com a famosa teoria dos quatro humores, uma ideia médica muito popular na época, extensamente falada aqui no canal, o corpo humano era governado por quatro humores, quatro líquidos, quatro substâncias, o sangue, o fleuma, a bil negra e a bil amarela. Cada uma delas influenciava a personalidade da pessoa, o seu temperamento e até a sua saúde. Vou dar um exemplo. Os sanguíneos eram mais alegres, os coléricos eram mais explosivos, os melancólicos introspectivos e os fleumáticos mais calmos. E sabe o que mantinha tudo isso em equilíbrio? A comida. E também eles analisavam isso pelo xixi. Vou deixar o vídeo aqui da medicina medieval, que a galera tomava, cheirava, olhava e tomava xixi para saber se o nobre tava bem ou não. E aí é que os cozinheiros medievais brilhavam. Eles não apenas preparavam pratos saborosos, mas criavam refeições pensadas para equilibrar esses humores, não só dos seus senhores, mas também dos convidados. Se alguém era melancólico, por exemplo, o cardápio vinha repleto de alimentos quentes e úmidos para esquentar o corpo e levantar o seu ânimo. Quanto mais atenção aos humores que o senhor dava do convidado, então fazia um prato especial ali pro pro convidado, mais reconhecido o o nobre era e maior era o seu estato. Eu já fiz um vídeo falando também da vida do nobre e praticamente era pura administração e politicagem. Era muito difícil. Acho que o nobre só vivia folgadão? Não, não. Ele vivia com a cabeça ali na forca todo dia. O cara tinha que se esforçar para não virar comida de vermes, literalmente. Ou seja, comida na idade média era coisa séria. Por isso, os castelos mantinham depósitos gigantescos de grãos, carnes, frutas, especiarias, temperos, bebidas e tudo mais. Nos pátios tinha padarias, cervejarias e até estoques privados de hidromel e brand. Tudo selecionado a dedo para impressionar nas grandes festas e banquetes. Quanto mais importante era o artesão, mais importante o trabalhador, mais perto do castelo ele ficava. Assim, dentro do chamado Bailey do castelo ou a sua fortificação mais externa, era bem comum você encontrar ferreiros experientes, padeiros habilidosos, produtores de bebidas refinadas e tudo mais. Isso sem falar nos chefes de cozinha. Os nobres saíam na porrada literalmente para manterem suas cortes os melhores chefes. E não para por aí. Muitos castelos tinham até celeiros, lagos para peixes, hortas e tudo mais para colher erva, legume o que fosse, e até jardins com árvores frutíferas. Além disso, os camponeses pagavam impostos em forma de alimento e caçadores reais saíam em expedições trazendo tudo, desde lebres, acervos e até faizões e até baleias. Sim, baleias. Por mais bizado e até errado hoje em dia que pareça, era muito comum em extravagância se comer carne de baleia. A baleia era super valorizada, porque a sua carne era muito saborosa, a sua gordura era excelente para usar de óleo ou pr acender lamparina e tudo mais. E os seus ossos podiam até virar roupa, sabe aqueles sapatos pontudos que eu já falei aqui no canal? Eles eram feitos usando ossos de baleia. E tudo isso só para garantir que o banquete fosse memorável, não só pelo seu sabor, mas também pela pompa, pelo cuidado e pelo equilíbrio dos humores do corpo. Eu já falei muito aqui nos vídeos pessoal acordava bem cedo nos castelos mesmo e preparavam tudo para ficar pronto às 10 horas da manhã o banquete. Então uma corneta às 10 horas euava pelos corredores, anunciando que o banquete principal do dia estava pronto para ser servido. Sim, 10 da manhã era o almoço. Pode parecer bem cedo, mas todo mundo acordava cedo nos castelos. Até os próprios nobres começavam seu dia cedo e de manhã comiam apenas um pedaço de pão, um pouco de vinho ou a comida mais consumida em toda a idade média, o mingal de aveia. Também vou deixar aqui esse vídeo para você ver depois sobre a comida mais popular de todas na era medieval. Comida pelos servos, pelos pobres, até os mais ricos. Aí todo mundo ia pra missa e tinha sim missa todo dia e depois corriam com fome pro grande salão. Esse salão era o coração do castelo. Tinha tetos altos, abobadados, brasões na parede, armas decorando tudo. Todas as paredes eram revestidas, não ficava vendo pedra coisa nenhuma. E uma grande mesa era estendida ali no salão principal, esperando os senhores e os convidados. No chão eles colocavam palha e ervas espalhadas ali pr ajudar a afastar pragas e também deixaram um cheiro muito gostoso, um aroma agradável no ambiente. Um detalhe bem simples, mas genial. E aqui já quebra de novo o mito, que na idade média todo mundo era sujo, fedido e tudo mais. Os caras tinham incenso, sabonete com cheiro, colocavam ervas pelo castelo inteiro até no chão para você pisar, porque quando você pisava exalava o odor. A disposição dos lugares seguia a risca, a hierarquia. O senhor do castelo ali do feudo, enfim, o senhor da terra ali e a sua senhora sentavam-se nas melhores cadeiras no fundo da sala, enquanto os demais iam se acomodando aos lados ao longo da mesa. E nada de talheres modernos que nem hoje. Esse negócio de etiqueta é só da era moderna. Na idade média não existia garfo. Eles comiam com facas, colheres e até mesmo com as mãos, que era o mais comum. Até chegou a existir um garfo de duas pontas, mas que eram mais para espetar, por exemplo, espetar carne, mas eles são raramente encontrados, então não eram muito comuns na Idade Média. E mesmo comendo com a mão, não era a bagunça e a sujeira que te vendem nos filmes. Antes de cada prato, todo mundo precisava lavar as mãos numa tigela de água que era compartilhada. As regras de etiqueta da época eram levadas a sério. Nada de apoiar os cotovelos na mesa, nada de enfiar a colher no prato do outro ou o prato compartilhado. Sim, existiam pratos que você dividia, não colocava no seu, você já pegava e comia. E nada de pegar porções enormes, ou seja, pegou, vai ter que comer. E também nada de arroto. Outro mito cabuloso da era medieval, eu vi no TikTok esses dias, fiquei abismado, um vídeo horrível dizendo que era normal arrotar e peidar na mesa do jantar e que isso era bem visto. Mano, pelo amor de Deus, cara. Quanta asneira, quanta asneira. Bom, o banquete era farto e a comida era toda compartilhada. É assim que as pessoas viviam felizes na era medieval. As pessoas tinham tempo de sentar à mesa, contar as suas histórias, rir, se divertir e compartilhar o alimento. Compartilhar o alimento numa mesa de jantar, de almoço, é o melhor jeito de socializar, de você ser feliz e viver mais. Hoje nós somos frios e a gente vive no celular. já viu, né, o que que tá acontecendo? Bom, a estrela do banquete eram as carnes. Tinha de tudo, carne de frango, carne de porco, bacon crocante, carne de baleia, como eu falei, e também pombos que eram fervidos e viravam bolhinhos de carne moída com ovos e farinha ou o pombinho inteiro. Era um festival de proteínas e sim, pombos eram comidos na era medieval. Era super comum comer pombo. Até hoje na França, se você for lá, existe carne de pombo nos restaurantes. Você pode pedir carne de pombo e comer. Se eu não me engano, os pombos não são nativos do Brasil. Quem trouxe os pombos foram os portugueses. Eu acho que Dom João VIxe os pombos para comê-los quando ele veio para cá e aí virou praga. E é o que é hoje. Além disso, tinha peixe fresco direto dos lagos dos castelos, arenque, bacalhau, truta e até carne de baleia. Como eu falei, tudo servido com vegetais frescos, como ervilha, cenoura, feijão, alface e repolho, que ajudava a equilibrar os sabores das carnes mais pesadas. E os temperos eram geralmente sal, vinagre, mostarda, manjericão, erva doce, alecrim, hortelã, tudo mais. Uma explosão de sabores que mostrava que sim os medivais sabiam temperar muito bem e principalmente as especiarias. mais do que qualquer outra erva, as especiarias reinavam. Porque eu vou quebrar outro mito aqui que eu mesma ouvi na minha escola de uma professora de história. Não tô contando a história de outra pessoa de outras pessoas. Eu ouvi da minha professora de história na escola que os temperos, as famosas especiarias que movimentaram as grandes navegações eram usadas, eram valorizadas porque elas mascaravam o gosto da carne podre que os medievais comiam, porque os medievais não sabiam preservar a carne. Quanta besteira, quanta bobagem, quanta ignorância da era medieval. Os medievais sabiam muito bem conservar a carne. Eu já cansei de mostrar isso aqui no canal. Onde você acha que vem é linguiça, salame, carne seca e tudo mais? E os temperos não era para tirar o gosto ruim. Se a carne tivesse ruim, jogava fora. Eram para dar sarbor, sim, como a gente usa hoje, mas era principalmente um sinal de status, um sinal de riqueza, um sinal de poder. Se você colocasse cravo na comida, por exemplo, que era raríssimo e difícil de conseguir, mostrava o quão bom, o quão você era. Toda a cozinha tinha uma caixinha de temperos. Isso aí, cara, amplamente estudado pelos historiadores. Todo o castelo, toda casa nobre, na idade média tinha uma caixinha de madeira de temperos trancada a sete chaves. Essa caixinha com especiarias valia mais do que tesouros inteiros na era medieval. E claro, tem o gran finale, as sobremesas. Não tinha chocolate e açúcar refinado como hoje, mas os medievais sabiam muito bem como fazer uma sobremesa deliciosa. Eles faziam tortas com frutas, com mel, bolos rústicos, maçã, pera, mexa em calda com mel, cereja, fruta silvestre, tudo que tivesse para dar um sabor maravilhoso. Além disso, se o nobre tivesse muita grana, ele também teria acesso a iguarias para serem servidas no seu castelo. Quanto mais iguaria, mais poder, mais status. Tinha arroz e arroz doce, mas era bem difícil trazer porque vinha pela rota da ceda. Tinha amêndoas, tinha laranjas, tâmaras e o açúcar mascavo que eram tão caros e difíceis de conseguir que só o pessoal que tinha muita grana, muito poder, conseguia pôr nos seus banquetes. E eu não tô exagerando. Por exemplo, 30 g de pimenta custava o salário diário de um trabalhador. Sim, 30 g de pimenta, que hoje você acha aí por R$ 3 no mercado, era o salário inteiro de um trabalhador comum. Então, não era questão dos nombres gostarem ou não especiarias, mas sim do quão caras elas eram. Não importava se o negócio tinha gosto de chulé, se fosse caro, se a comida viesse lotada de pimenta, de cravo, de canela e você não conseguisse comer, eles iam colocar tudo isso no banquete, iam colocar o máximo que eles conseguissem, porque isso era sinal de status. Por isso que a gente não vê tanto nesses banquetes luxuosos ervas brilhando, como manjericão, salsa, sávia, funcha e etc. Não. Que brilha nesses pratos eram as especiarias, as pimentas, os condimentos. Você podia encontrar tudo isso, as ervas no jardim, era fácil, todo mundo tinha. A maioria das ervas que se a gente tem tempera é erva daninha. Os servos usavam a rodo, o monte, então os nobres usavam as especiarias. Tudo tinha um motivo na era medieval. Eu já falei como o nobre tinha que investir no seu estado social, senão ele podia perder tudo. Ele podia perder a sua cabeça. Era uma questão de sobrevivência. Porque se você mostrasse que era um nobre pobre, que não tinha capacidade de ir atrás dessas especiarias ou de dar um banquete maravilhoso, era capaz de alguém olhar a sua fraqueza, se aproveitar e tentar tomar as suas terras. Lembre-se, não existia propriedade privada. Tudo era do rei, tudo era do imperador. Os nobres não tinham posse, era tudo concessão dada junto com o seu título. Se alguém tomasse o seu título, já era. Se alguém brilhasse mais do que você e o rei gostasse mais daquela pessoa, o rei podia tirar você e colocar aquela pessoa no seu título, já era você e sua família. Então, a comida era o que não faltava na mesa de um castelo, de um nobre. E com muito vinho, a principal bebida da idade média. Mas não se engane, era provável que o vinho medieval fosse ruim. bem ruim, salvo raras exceções. Como a conservação não era tão perfeita, você até tampava o vinho, mas a galera fazia vinho, botava na garrafa, tampava rolha e ali dentro tinham leveduras ruins também. Então podia dar cheiro de chulé, podia estragar e provavelmente iria amargar. Então o vinho fresco era bom, recém-feito, mas envelhecer um vinho era extremamente difícil na era medieval. Então, se passassem alguns meses na garrafa, ficaria provavelmente com o gosto amargo ou estragado, como eu falei. Então, para tentar driblar este problema, aparece uma outra uma outra bebida, porque os servos dos castelos colocavam os vinhos em barris e depois enchiam eles de adoçantes e especiarias e até mais álcool, aumentando o seu teourólico. Então, colocando esses açúcares, essas especiarias, aumentando o teouro alcoólico, você conseguir aumentar a vida útil do vinho. Existem várias bebidas desse tipo. Para nós, a mais famosa é o vinho do Porto. É assim que nasce o vinho do Porto, um vinho preparado para durar mais nas viagens marítimas. Em compensação, se você quisesse algo melhor, tinha de sobra nos castelos cerveja, cerveja de todo tipo e hidromel. Só que a cerveja e o hidromel tinham baixíssimo teor alcoólico. Alguns historiadores estimam entre 3 e 4%, então até crianças podiam beber cerveja de hidromel que tava de boa. Pô, Bruno, esse tanto de coisa que você disse agora era comido só num único banquete? Por incrível que pareça, sim. Eles serviam até 10 pratos por pessoa em um banquete normal dentro de um castelo medieval, onde as pessoas podiam comer à vontade e aproveitar. Além de ver as famosas apresentações dos malabaristas, dos bobos da corte, dos arpistas que se apresentavam para entreter os convidados durante o banquete. Enquanto isso, claro, os menestréis, os poetas da época, animavam os bardos, né? Menestréis bardos, animavam o ambiente recitando poemas épicos, contando histórias de cavaleiros corajosos, histórias das cruzadas, amores impossíveis e façanhas lendárias. Era justamente assim que a cultura medieval era transmitida, ouvindo canções, tomando vinho e comendo pombo assado. Bom, mas o mais incrível era que era um banquete maravilhoso, uma verdadeira encenação. A apresentação dos pratos era um show à parte. Eu já fiz vídeo aqui no canal falando que era existia um prato que era um porco como vestido de cavalo, um galo montado nele com capacete, com escudo, até com lança. Cisneys eram decorados, as suas penas eram recolocadas meticulosamente depois que ele fosse assado para parecer um cisne vivo e carnes que pareciam esculturas. Um verdadeiro espetáculo de comida. E o mais doido é que não era só em grande festas com reis e nobres que isso rolava, não. Até nos banquetes comuns dos castelos, os banquetes diários, tudo era pensado nos mínimos detalhes para impressionar. Afinal, essa era a principal refeição do dia. A mais importante, a mais luxuosa e muitas vezes a única realmente completa. E como eu falei, a sua cabeça estava em jogo. Depois disso, os nobres voltavam à suas tarefas do dia e só iam comer lá de novo no final da tarde. E olha que era só uma sopinha, um queijinho, um pão, alguma coisa assim. Mas pensa que os banquetes também custavam uma fortuna. Aqueles jantares incríveis exigiam dezenas de cozinheiros trabalhando sem parar para se vir tudo quente, rápido e saboroso. Então tinha só um por dia. Tá bom demais. A verdade é que comer na idade média, especialmente dentro dos castelos, era muito mais do que só matar fome. Era uma forma de mostrar o seu poder, o seu status e a sua riqueza. Era pura política, era um espetáculo. Era estratégia, era estratégia militar. E além de tudo era cultura, era reunir as pessoas, trocar ideias, ouvir histórias e confraternizar. Me conta aí quando foi a última vez que você teve um jantar assim com a sua família e amigos. Não com luxo, mas com muita risada, muita conversa, sem olhar no celular? Curtiu? Então não sai ainda. Clica nesse vídeo que eu fiz sobre as tavernas medievais, um dos lugares mais animados onde os plebeus também comiam, bebiam e se divertiam até altas horas e aprendiam muito sobre a história e a sua cultura. Vai lá que tá imperdível. falô, [Música]