O que Putin pedirá a Trump no Alasca?

0
Share
Copy the link

Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar. Neste vídeo falaremos sobre o encontro entre Trump e Putin agendado para a próxima sexta, 15 de agosto, no Alaska e sobre a extensa lista de pedidos que Putin apresentará ao presidente americano. Descubra o próximo nível da aventura com a bota hiker pro Databel. Fabricada em couro legítimo hidrofugado e com membrana impermeável, ela protege contra água e poeira, mantendo seus pés secos e confortáveis. O solado oferece leveza, tração e estabilidade em qualquer terreno, e a sua palmilha ergonômica absorve impactos com tratamento antibacteriano garantindo frescura e higiene. É perfeita para trilhas, caminhadas e desafios na natureza. Clica no primeiro link aqui na descrição e garanta já a sua. Na próxima sexta-feira, 15 de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrará com Vladimir Putin no Alaska, um encontro que já está sendo tratado como histórico. Mas antes mesmo das portas da sala de negociações se abrirem, o clima na Ucrânia e na Europa é de incerteza e preocupação. Com relação a Trump, a sua posição é no mínimo ambígua. Depois de meses de discursos, recuos e declarações contraditórias, a sua linha de atuação voltou recentemente a ser claramente pró-russa. No dia 11 de agosto, ele aumentou a pressão sobre Moscou, impondo uma tarifa extra de 25% sobre a Índia por suas compras de petróleo russo, mas ao mesmo tempo deixou a Ucrânia em choque ao sugerir que o país terá de abrir mão de mais territórios para que um acordo seja possível. E antes disso, em 9 de agosto, após muitos dias ameaçando impor o que chamou de sanções devastadoras contra a Rússia, Trump surpreendeu ao mudar radicalmente de discurso, adotando uma postura muito mais amistosa com Putin e anunciando o tal encontro no Alaska. Essa postura vacilante é agravada por um problema interno. Dois enviados da Casa Branca estão conduzindo esforços diplomáticos separados com Steve Witkoff, um vendedor de imóveis, amigo pessoal de Trump e um declarado admirador de Putin, e o general Kellog, muito mais pragmático e mais orientado para os aspectos estratégicos da guerra, com essa dualidade criando um cenário de confusão na política externa americana. Na Europa, o receio e a incerteza são grandes com o fato de Volodimir Zelenski não ter sido convidado para participar diretamente das negociações no Alasca, sendo visto como um sinal alarmante, com muitos líderes temendo que Trump repita acordos precipitados do passado, cedendo em pontos críticos apenas para anunciar uma vitória diplomática. Para Putin, o simples fato de estar nesse encontro já é uma grande conquista. Basicamente, é o reconhecimento simbólico de que a Rússia ainda joga no tabuleiro das grandes potências. Putin vê o conflito na Ucrânia como uma guerra por procuração contra o Ocidente e sonha com um cenário parecido ao de Ita no fim da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo foi dividido em esferas de influência entre o Ocidente e a União Soviética, com o sonho de Putin sendo o de ver Trump abrindo mão da influência americana sobre a Europa para se concentrar no Pacífico e Oriente Médio, o que abriria o caminho para a Rússia pressionar livremente o leste europeu, visando restabelecer as zonas de influência do império russo na região. Um velho desejo que Putin expressou por diversas vezes em pronunciamentos recentes. Outra vitória para Putin é a ausência de Kiev nas negociações, representando um golpe contra a narrativa europeia de que nada sobre a Ucrânia será decidido sem a Ucrânia. A lista de exigências que Putin apresentará no Alaska é muito extensa, começando por um ponto que o próprio presidente americano inclusive já deu como certo, que é a garantia de não entrada ucraniana na OTAN. Como as regras de entrada de novos membros obrigam a que todos os membros votem a favor, o veto dos Estados Unidos impedirá a entrada ucraniana, mesmo que todos os demais membros apoiem a ideia. Mas o líder russo também apresentará outros pontos, como o reconhecimento de facto dos territórios já ocupados, limitação da capacidade militar ucraniana, restrição no fornecimento de armas ocidentais e até a realização de eleições sob novas regras. Putin também pode buscar obter de Trump os territórios ucranianos em Donetsk que os exércitos russos ainda não ocuparam. E em troca, analistas dizem que Putin poderia oferecer a retirada de tropas russas de Sumi e de Karkiv. Ou seja, Putin pretenderia ganhar cerca de 5.000 km², oferecendo em troca menos de 1000 km². Analistas também dizem que Putin tentará negociar o alívio de sanções e a devolução ou pelo menos o desbloqueio parcial dos 300 bilhões de dólares de ativos russos. congelados na Europa. Entre a elite russa, alguns acreditam em um desfecho pragmático que encerre uma guerra já considerada desastrosa para os seus interesses, com o local escolhido para o encontro, o Alaska, território que foi parte do império russo até 1867, sendo visto como um gesto simbólico de cordialidade por parte de Trump. Na mídia estatal russa, há otimismo cauteloso, com programas de TV sugerindo que os dois presidentes têm um plano concreto para encerrar os combates, ao mesmo tempo em que ironizam os líderes europeus, dizendo que deveriam ficar de fora e deixar as negociações para as duas grandes potências nucleares. Ainda assim, não faltam vozes céticas com propagandistas como Vladimir Soloviov, o principal propagandista do Kremelin, alertando que o encontro dificilmente resultará no fim da guerra. Do lado europeu, a preocupação é de que Trump possa fechar um acordo desfavorável e depois reduzir ou até cortar o apoio militar e de inteligência à Ucrânia, com muitos temendo que Trump e Putin acertem um acordo que será apresentado para a Ucrânia e a Europa como pegar ou largar, sem espaço para ajustes ou negociações. Do outro lado, a Ucrânia e a Europa também tem exigências com a principal, sendo que qualquer assinatura de acordo envolva também os ucranianos e que qualquer sessão de território, se houver, seja feita apenas após o início de um amplo cessar fogo e da retirada de tropas russas de zonas chave. Outra exigência ucraniana é que mesmo sem a entrada imediata na UTÃ, Kiev precisará de garantias de segurança que impeçam novas ofensivas russas. Trump, pelo seu lado, afirma que o encontro será apenas um primeiro contato e que está pronto tanto para fazer um acordo quanto para abandoná-lo. Mas fez questão de deixar bem claro que será ele e não os europeus quem decidirá o que é um acordo justo. Mas pelos recentes comentários e posicionamentos de Trump, criticando novamente Zelensk por ter, segundo ele, ido para a guerra, o conceito de acordo justo para o presidente americano poderá ser muito mais vantajoso para Putin do que para Zelensk. E se ainda não está inscrito no canal, inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade. [Música]

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *