O que Realmente é a Homeopatia?

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Quando você vai ao médico, seja 
pelo SUS ou por um plano de saúde, uma coisa que se costuma notar é uma espécie de 
“falta de vontade” do médico em atender. Parece que ele não está nem aí para o teu problema. 
Obviamente não acontece com todo mundo, mas é algo que eu ouço com frequência e também 
percebo quando vou a determinadas consultas. Porém tem uma “medicina alternativa” que percebeu 
isso, e tenta, justamente, ganhar o paciente com um atendimento mais humano, olhando no 
olho dele, se preocupando com a sua saúde. Só que a cura que eles prescrevem para os 
problemas e doenças desses pacientes não são remédios convencionais, são soluções diluídas 
de água e álcool que não possuem nenhum tipo de comprovação científica que funcionam.
Parece uma piada, mas o mercado da homeopatia funciona assim.
E lucra bilhões de dólares, atraindo adeptos em todo o mundo.
A homeopatia, há mais de 200 anos, tem se alimentado da desesperança de 
pessoas que não sabem mais a quem recorrer, arrancando delas seu dinheiro, sem oferecer 
absolutamente nenhum benefício real para a saúde. Mas afinal, por que tanta gente 
ainda acredita nessa prática? E como o Brasil está se tornando um dos 
maiores responsáveis pela sua popularidade? A medicina, durante grande parte da história, era 
mais prejudicial aos pacientes do que benéfica. Tratamentos como sangrias, purgantes e o uso 
de substâncias tóxicas eram comuns, e com isso, eram comuns também as complicações, sequelas para 
toda a vida e até a morte de parte dos pacientes. Foi nesse cenário que Samuel Hahnemann, um médico 
alemão, se destacou com sua nova terapia médica. Desiludido com os tratamentos tradicionais, 
ele buscou uma abordagem mais humanizada, acreditando que um medicamento não precisava 
ser tão rudimentar ou agressivo como eram os poucos que existiam até aquele momento.
Em 1796, Hahnemann apresentou a homeopatia, baseada na “lei dos semelhantes”, um 
princípio criado por Basílio Valentin, um monge beneditino do século quinze.
Segundo o monge, “os semelhantes curam os semelhantes”, ou seja, substâncias com 
efeitos similares aos sintomas de uma doença podem ajudar a tratá-la. Pra ele, medicamentos simples 
e picantes podem aliviar dores agudas, e minerais venenosos podem tratar sintomas de envenenamento.
É daí que vem a ideia que muita gente tem, ainda hoje, de aumentar o calor para fazer alguém 
suar mais quando tem febre. A cura através dos semelhantes implica exatamente nisso, achar que 
algo parecido com o problema pode ajudar na cura. Hoje, a medicina científica prefere tratar a 
febre com métodos que diminuam a temperatura e aliviem o desconforto do paciente, por serem 
os únicos que têm comprovação científica. Quando apresentada ao mundo, a homeopatia se 
dizia um tratamento médico que prometia curar de forma suave e sem riscos. Ela ganhou muitos 
adeptos porque evitava os métodos invasivos que os médicos tradicionais usavam numa época 
em que a medicina ainda era muito rudimentar. Só que, enquanto a medicina 
convencional, a alopatia, combate as doenças com remédios que agem contra 
os sintomas, a homeopatia faz o contrário. Até hoje, porém, não há provas 
científicas de que ela realmente funcione. Com o tempo, os remédios alopáticos ficaram 
mais seguros e com menos efeitos colaterais, graças a avanços nas pesquisas e regras 
mais rígidas. A alopatia evoluiu, mas a homeopatia ainda se baseia na cura usando 
remédios diluídos de tinturas de álcool e água. O sistema de Hahnemann se baseia em um axioma 
central que é o princípio dos semelhantes. Na prática, isso significa que uma substância que faz 
mal a alguém pode ajudar a curar outra pessoa que está sentindo os mesmos efeitos, mas de forma 
mais intensa. Como um sintoma de uma doença. Por exemplo, na homeopatia, o café é utilizado 
para tratar sintomas de insônia e agitação, porque, em uma pessoa saudável, o café pode 
causar esses mesmos sintomas. A ideia é que, administrando uma substância que causa 
sintomas parecidos, você pode ajudar o corpo a “curar” esses mesmos sintomas.
Assim, a cafeína, que causa insônia em doses normais, poderia ser usada para 
tratar a insônia — em doses homeopáticas, diluídas, fazendo a pessoa dormir.
Mas outro princípio fundamental da teoria homeopática é a lei dos infinitesimais, 
que sugere que quanto mais diluída uma substância, mais potente ela se torna. Esse processo 
de diluição, chamado “sucussão”, envolve diluir repetidamente a substância 
em água ou álcool, seguido de agitação intensa ou potencialização.
Usando o exemplo da cafeína, a preparação de um remédio homeopático, 
descrito grosso modo, seria a seguinte: O homeopata começa com uma tintura-mãe, que é uma 
solução concentrada da substância original – neste caso, o extrato da planta do café.
Essa tintura-mãe é diluída muitas vezes em uma solução de água e álcool. As diluições 
seguem o processo de diluição e potencialização, que é agitar vigorosamente a 
solução entre cada diluição. Na homeopatia, existe um 
processo chamado ‘diluição’. *Vamos usar como exemplo um remédio para insônia. 
Se você diz ao homeopata que está com insônia, ele pode recomendar um remédio feito à base 
de café, chamado Coffea cruda na diluição 30C. Muita gente não sabe que, na diluição 30C, 
uma gota de extrato de café é misturada com 100 gotas de água e álcool. E 
esse processo é repetido 30 vezes. Então, em uma solução de 30C, a gota de 
café está tão diluída que seria como tentar encontrar um vestígio de café em um recipiente 
30 bilhões de vezes maior que o planeta Terra. E outro detalhe: segundo a química, quando 
algo é diluído demais, acaba desaparecendo. Esse é o problema: não há mais 
nada do café no ‘remédio’. O próprio fundador da homeopatia, Samuel 
Hahnemann, percebeu que, com diluições muito altas, quase não sobrava nenhuma molécula do 
remédio. No entanto, ele acreditava que, ao agitar e sacudir a mistura, algo como um ‘espírito’ 
ficava na água e ajudava a curar a doença, ativando a ‘força vital’ do corpo.
Muitos homeopatas, atualmente, dizem não acreditar neste ‘espírito’de cura, mas 
ainda assim dizem que o método funciona, quando praticamente só tem água e álcool na solução.
Isso porque, sem o ‘espírito’ de cura, eles têm outra explicação pra que 
aquela mistura tão diluída funcione: a água “retém a memória” do extrato do café, e 
essa memória tem o poder de curar o paciente. Essa teoria foi popularizada pelo 
imunologista Jacques Benveniste, em experimentos na década de 80, que sugeriu 
que a água poderia armazenar informações sobre substâncias dissolvidas anteriormente.
Desconfiados, os editores da Nature mandaram uma equipe de investigadores ao laboratório 
de Benveniste para refazer os testes. Para observar a equipe de homeopatia, o time da 
Nature nomeou inclusive um homem que não era um cientista profissional: o mágico 
e investigador paranormal James Randi. Eles Concluíram que, ao ser submetida 
a um rigoroso procedimento duplo-cego, em que os pesquisadores envolvidos não soubessem 
que amostras estavam analisando ao microscópio, a experiência não apontava nenhuma 
evidência de sucesso do método homeopático. O que, do ponto de vista 
científico, era previsível. Na prática, isso quer dizer que os remédios 
homeopáticos não têm princípio ativo suficiente para causar qualquer efeito além do placebo.
Um placebo se parece com um remédio real, mas não tem ingredientes que afetem a saúde. 
Ele é feito de substâncias como amido ou açúcar, e não tem efeito terapêutico. Hoje, um placebo 
é usado em pesquisas para testar tratamentos, ajudando a diferenciar resultados reais de 
efeitos psicológicos ou crenças dos pacientes. Isso quer dizer que as melhoras percebidas 
pelos pacientes homeopáticos estão mais ligadas à crença no tratamento do que qualquer 
efeito real das substâncias ingeridas, conforme demonstra este artigo de uma das 
revistas científicas mais renomadas do mundo, a The Lancet, que tem mais de 678 citações.
Só que apesar da falta de evidências a seu favor e uma infinidade de evidências contrárias, 
a homeopatia continua atraindo milhões de adeptos ao redor do mundo, defendendo até a 
morte a eficácia desses tratamentos. Então, será que existe alguma 
verdade por trás dessa ideia? A homeopatia tem sido alvo de debates 
acalorados no meio científico há décadas. A principal crítica que paira 
sobre ela é a falta de evidências concretas que comprovem sua eficácia.
Embora seus defensores argumentem que a prática homeopática é uma forma segura e natural 
de tratamento, a maioria dos cientistas não corrobora essa visão.
[Nota para a edição] A Dra. Natalie Grams, médica alemã e 
ex-homeopata, tornou-se uma crítica da homeopatia após muita pesquisa. Ela explica que, 
a homeopatia pregava seriamente que uma noz era boa para tratar problemas no cérebro porque seu 
formato lembrava o cérebro humano. Da mesma forma, feijões ajudavam a curar doenças nos 
rins, já que seus formatos eram parecidos. Por isso ela defende que:
“Se os pacientes ou seus pais recusarem tratamento médico em favor da 
homeopatia, isso pode prolongar a doença e o sofrimento e até mesmo causar a morte.
Em “Homeopatia — Uma relíquia viva da era pré-científica”, autores, 
dentre eles renomados biólogos, e especialistas de diversas áreas, asseguram:
“Na verdade, não há nenhum estudo ou revisão sistemática até o momento que certifique de 
forma confiável que a homeopatia tenha um efeito além do efeito placebo e outros efeitos de 
contexto. […] Ela de fato reivindica um papel na medicina científica – baseada em evidências, 
mas não pode substanciar essa afirmação. Ela exibe características claras de pseudociência.”
Paul Glasziou, especialista em medicina baseada em evidências, após examinar 176 estudos sobre 
homeopatia, chegou a conclusão : “Não há nenhuma condição de saúde para a qual exista evidência 
confiável de que a homeopatia seja eficaz”. Em mais de duzentos anos, nenhum experimento 
controlado conseguiu comprovar a eficácia dos tratamentos homeopáticos para 
qualquer doença específica. Em 2013, o Conselho de Ministros da Bélgica 
aprovou um decreto baseado em recomendações do Centro Belga de Conhecimento em Cuidados 
de Saúde, onde afirmou que a homeopatia não é mais eficaz que um placebo, desaconselhando 
o reembolso pelo seguro de saúde e permitindo apenas que médicos a pratiquem.
Na Suécia, uma revisão feita pelo Conselho Nacional de Saúde e Bem-Estar disse 
que os médicos só podem usar a homeopatia como último recurso, quando o paciente pede.
A autarquia de saúde da Inglaterra, NHS, anunciou, em julho de 2017, que deixaria de financiar 
medicamentos homeopáticos, citando-os como um “uso indevido de recursos” e os clínicos gerais foram 
aconselhados a “desprescrição” de tratamentos homeopáticos para pacientes existentes.
No mesmo ano, as autoridades americanas começaram a exigir que produtos homeopáticos 
incluíssem avisos em seus rótulos, afirmando que não há evidências científicas que 
sustentem sua eficácia. Esta decisão reflete uma tendência crescente em direção à transparência e 
proteção ao consumidor em relação às práticas de medicina alternativa. A FDA, Food and Drug 
Administration, tem examinado os produtos homeopáticos mais de perto, particularmente 
aqueles que apresentam riscos aos pacientes ou são comercializados para condições graves sem 
evidências suficientes de segurança e eficácia. Em 2019, o Ministério da Saúde da 
França decidiu que, a partir de 2021, não pagará mais pelos medicamentos 
homeopáticos, por eles “não fornecerem benefícios suficientes à saúde pública.”
O chefe da Associação Nacional de Médicos da Alemanha, o seguiu, Andreas Gassen, 
afirmou que as empresas de seguro saúde não devem pagar por tratamentos homeopáticos. 
Ele disse que não há provas suficientes de que a homeopatia funcione. “Se as pessoas querem 
esses remédios, devem pagá-los por conta própria, sem que isso custe ao resto da comunidade.”
Em 2020, um juiz da Espanha rejeitou um processo de calúnia feito por homeopatas contra dois 
críticos. A decisão disse que a homeopatia não só não funciona, mas também pode ser perigosa para 
a saúde. Essa foi a primeira vez que um tribunal espanhol decidiu contra a homeopatia.
Mas por que ela não é proibida em nenhum lugar do mundo?
E onde tem ganhado popularidade? A homeopatia chegou ao Brasil em 1840, trazida 
pelo médico francês Benoît Jules Mure, e logo se espalhou, já que na época a medicina tradicional 
ainda usava práticas bem simples. Com o tempo, ela foi ganhando força e, em 1980, 
foi oficialmente reconhecida como uma especialidade médica pelo Conselho Federal de 
Medicina. Isso permitiu que médicos homeopatas pudessem trabalhar legalmente no país.
Em 2006, a homeopatia deu outro grande passo no país com sua inclusão na Política Nacional 
de Práticas Integrativas e Complementares do SUS. O governo brasileiro não apenas permite, mas 
também financia tratamentos homeopáticos na saúde pública com recursos dos impostos, apesar das 
críticas da comunidade científica e das evidências que apontam para a ineficácia da prática.
Mas essa não foi uma tarefa tão simples. Muitos cientistas e profissionais de saúde 
questionaram o uso de recursos em terapias que, segundo incontáveis pesquisas, não 
apresentam eficácia comprovada. O argumento mais comum entre os críticos 
é que o dinheiro destinado à homeopatia poderia ser mais bem investido em tratamentos 
baseados em evidências, especialmente em um país onde o sistema de saúde enfrenta desafios 
de subfinanciamento e infraestrutura precária. Mas, apesar das críticas, a homeopatia 
continua profundamente enraizada no Brasil. A explicação, especialmente por aqui, reside na 
maneira como os médicos convencionais atendem seus pacientes e, para as classes mais baixas, na falta 
de resultados dos tratamentos do Sistema Único de Saúde, mais do que na eficácia da homeopatia.
De acordo com um artigo de 2009, da Faculdade de Medicina da USP, que inclusive pretendia 
promover a prática no país, as afirmações finais são claras: “Pode-se perceber que entre 
os entrevistados predomina a noção de Homeopatia como uma “medicina suave”, que lentamente poderia 
promover a melhora dos sintomas. Alguns fatores contribuem para a construção dessa percepção 
e, um deles, certamente, é a falta de contato com resultados da Homeopatia em quadros agudos.
Em 2007, a UFBA acompanhou 112 pessoas para um tratamento que durou quatro anos e sete meses. 
A maioria delas residia em bairros populares, tinha baixa escolaridade e trabalhava em 
empregos de baixa qualificação, principalmente como domésticas. Cerca de 65% tinham renda 
familiar inferior a dois salários mínimos. “Os resultados do estudo mostraram que a principal 
motivação para a procura da homeopatia foi o insucesso do tratamento alopático anterior.”
A maioria dos pacientes não tinha conhecimento prévio sobre o método homeopático.
A paciente Rute, de 36 anos, definiu o tratamento natural como remédios de plantas e 
raízes, mencionando que a homeopatia utiliza água, um elemento que considera também natural.
É perceptível que muita gente acaba confundindo a fitoterapia, que é um jeito de tratar doenças 
usando plantas medicinais em várias formas, só que sem separar os compostos ativos.
O que muita gente também desconhece é que os muitos medicamentos alopáticos 
também podem ser derivados de plantas. “A utilidade de produtos naturais como fontes 
de novas estruturas ainda está viva e bem. Até 50% dos medicamentos aprovados durante os 
últimos 30 anos são direta ou indiretamente de produtos naturais e na área do câncer, ao 
longo do período de cerca de 1940 até hoje, das 175 pequenas moléculas, 85 são na verdade 
produtos naturais ou diretamente derivados deles. Mas a principal diferença está na atenção 
dada ao paciente durante a consulta. O estudo da UFBA deixa isso muito claro.
O que se destaca nos depoimentos é o espaço que a consulta homeopática oferece para que os 
pacientes expressem seus sentimentos com calma. O tempo prolongado da consulta é visto como um 
diferencial em relação às consultas alopáticas, nas quais a escuta atenta do médico homeopata é 
apreciada como um ato de respeito, contrastando com a apressada e pouco interativa clínica 
biomédica, onde os médicos não olham para os pacientes e não fazem as perguntas desejadas.
Mas qual é o verdadeiro custo de escolher a homeopatia em vez de tratamentos comprovados?
A atenção recebida justifica os riscos envolvidos? Embora a homeopatia seja amplamente defendida 
como um tratamento natural e seguro, há uma crescente preocupação com os riscos que ela pode 
representar para a saúde, já que há quem a use como substituta a tratamentos convencionais, e 
pelo fato de que certos medicamentos homeopáticos terem doses consideráveis de fármacos perigosos.
Muitas pessoas dizem que os remédios homeopáticos são parecidos com vacinas porque ambos ajudam o 
corpo a reagir. Mas essa comparação não é correta. As vacinas têm muito mais ingredientes ativos que 
podem ser medidos e ajudam a produzir anticorpos, enquanto os remédios homeopáticos são tão diluídos 
que não têm ingredientes mensuráveis e não geram uma resposta no corpo. Além disso, as 
vacinas servem para prevenir doenças, enquanto os remédios homeopáticos dizem 
curá-las, mas não sanam seus sintomas. A ciência por diversas vezes já demonstrou que, 
em concentrações muito diluídas, o antissoro perde sua eficácia na ativação das células 
do nosso sistema imunológico, os basófilos, sendo incapaz de provocar qualquer resultado.
Um dos casos mais chocantes de negligência homeopática ocorreu na Itália, quando uma 
criança de sete anos sucumbiu após contrair uma infecção no ouvido. Os pais, defensores da 
homeopatia, optaram por tratar a infecção com remédios homeopáticos em vez de antibióticos. Isso 
resultou em um agravamento da infecção, que se espalhou para o cérebro e levou à perda da criança
Outro exemplo alarmante vem dos Estados Unidos. Um estudo da FDA mostrou que pastilhas para auxiliar 
no nascimento dos dentes em crianças continham um alto nível de beladona – que é tóxica – e poderia 
representar um risco para a saúde dos pacientes. Outro risco é de que pacientes atrasem ou 
abandonem tratamentos comprovadamente eficazes, como a quimioterapia no caso do 
câncer, para seguir uma terapia que só fará o paciente se sentir mais confortado 
emocionalmente, enquanto seu quadro se agrava. Uma paciente relatou a Câmara Municipal de São 
Paulo que o tratamento com a homeopatia faz toda a diferença, já que, com ele, melhorou 
de suas dores nas pernas. Em suas palavras: “A diferença [dos homeopatas] é que 
tratam a gente bem e passam remédio bom”. Isso remete ao argumento, frequentemente 
usado pelos defensores da homeopatia, de que, mesmo que os remédios em si não tenham uma base 
científica, o simples fato de o paciente acreditar no tratamento pode desencadear um efeito positivo.
O problema é que não há placebo que cure infecções bacterianas, tumores ou 
corrija desequilíbrios hormonais. E é nesses casos que a homeopatia mostra 
o seu maior perigo, tomando o tempo e os recursos que poderiam estar sendo investidos em um 
tratamento precoce e com altas chances de sucesso. De um lado, estudos rigorosos desmentem a 
eficácia da terapia dos florais e tinturas para qualquer condição médica séria.
De outro, relatos pessoais de pacientes que continuam a confiar na prática por 
conta de experiências emocionais positivas. Alguns dizem que quem critica a homeopatia 
tem interesses financeiros. Lionel Milgrom, um defensor da homeopatia, argumenta isso em um 
artigo, afirmando que ‘por trás dos críticos da homeopatia está o poder financeiro da indústria 
farmacêutica global’, o que é bastante irônico. A indústria da homeopatia 
movimenta bilhões de dólares, alimentando esperanças e crenças em tratamentos 
que, segundo a ciência, não têm efeito comprovado. Hoje, a insistência em tratamentos 
sem comprovação científica, como a homeopatia, é assunto de saúde pública.
Profissionais de saúde que criticam a escolha de terapias alternativas poderiam considerar 
como sua abordagem impacta os pacientes. Uma atenção mais eficaz, mesmo que não seja 
possível dedicar longos períodos a cada um, poderia reduzir a popularidade dessas terapias.
Os governos, ao investirem em mais profissionais médicos e na capacitação adequada, além de 
agilizar exames e fornecer a medicação necessária para quem está em vulnerabilidade, 
estariam cumprindo sua verdadeira responsabilidade. Essa seria uma forma mais digna 
e respeitosa de utilizar os recursos públicos, em vez de deixar a população à mercê 
de soluções duvidosas e ineficazes. E você o que acha sobre isso tudo que tem 
relação com o governo Brasileiro, e sobre a homeopatia no geral? Deixa aqui nos comentários 
e não esquece de me dizer o que achou desse vídeo Agora, se quiser entender o que eu chamo de 
Algoritmo Humano e como você pode usá-lo pra levar um canal no youtube de 0 a 100 
mil inscritos, confere uma aula grátis no primeiro link da descrição, ou apontando 
a câmera do seu celular pro QR code que tá na tela antes que essa aula saia do ar.
E pra entender como aqui no Brasil você é taxado de todos os lados e até debaixo 
da terra, depois que você morre, com o que é conhecido como “imposto da morte”, confere 
esse vídeo aqui que tá na tela. Então aperta nele aí que eu te vejo lá em alguns segundos. Por 
esse vídeo é isso, um grande abraço e até mais.

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