O que são TERRAS RARAS? #IberêResponde
0O minha minha calça tá marcando hoje, gente, tá? Não, não pode não. Vamos começar. Vamos começar. Eê, o que são as terras raras? Por que banco tem a ver com a tesoura? Quando eu era mais novo, achava que, sei lá, recortava os documentos e papéis, mas eu sei que não é isso. Pois é, não é isso. Tesoureiro não é a pessoa que mexe com tesoura, é a pessoa que mexe com o tesouro. Então, se você for, sei lá, numa escola de samba, na escola, no banco, o tesoureiro, é a pessoa que mexe com dinheiro mesmo, que abre o cofre, que faz o pagamento, que tá mexendo ali com o tesouro de fato, com dinheiro. Só que se eu terminasse essa resposta aqui, seria meio que uma decoreba, né? E a tesoura, ela é um tesouro fêmea. A tesoura é mulher do tesouro. Tesoura vem do latim tonsos, que significa cortar ou tosquear. Inclusive, se você olhar as tesouras muito antigas, você vai ver que elas eram uma peça só com duas lâminas que fechavam, que até hoje é um instrumento que se usa para tosquear a ovelha. Tesouro também vem do latim, só que vem de tesauros, que significa tesouro mesmo, no caso. Então, tesoura e tesouro vem do latim, mas tem origem completamente diferente. É uma coincidência que essas duas palavras sejam tão parecidas. E tesoureiro não tem nada a ver com tesoura. Como é que nasce plantas em ilhas? Eu não entendo. Essa é uma pergunta boa, né? Porque afinal de contas, se a ilha tá lá no cafudó dos Judas, no meio do Oceano Pacífico, como é que uma semente chegou lá que nem mágica e e deu origem a uma árvore, um capinho ou sei lá o quê. Basicamente tem três jeitos das sementes se espalharem, né? A natureza ali tem três mecanismos para espalhar sementes. O primeiro é o vento. O vento leva a semente embora. E várias sementes já são meio que adaptadas pro vento, né? ao longo de muitos de muito tempo, as sementes que voam melhor se espalharam mais e predominaram. Então, a gente tem várias sementinhas que tem uma espécie de uma asinha que tem alguma coisa para ser levada que parece um paraquedas. Esse tipo de dispersão de semente chama anemocoria. Inclusive esse anemo lembra bem vento, né? por causa do anemômetro, que é o instrumento que mede a velocidade do vento. Um segundo jeito de espalhar a semente, que talvez vá até mais longe do que o vento, é com passarinho. Os bichos comem a semente, depois voam para muito longe, fazem cocô em outro lugar. A semente consegue sobreviver a todo esse caminho por dentro do passarinho e isso o passarinho acaba plantando a semente em outro lugar. Ou a semente pode até presa no passarinho, na asa, na pata em algum lugar e viaja junto com ele. Na biologia isso tem um nome também, chama zoocoria, zoo de animal. E tem um terceiro jeito que é a semente ser carregada pela água. Pensa então um coqueiro que tá perto da água, perto do mar. Esse coco cai na água. Eh, existem correntes dentro do mar, né? Então como se fossem rios dentro do mar que que a água vai correndo numa direção e acaba indo muito longe. Um coco pode atravessar o Oceano Atlântico, por exemplo, e nascer do outro lado. E aí o nome da dispersão é Hidrocoria. Hidro você já sacou que é de água, né? Se eu tiver uma loja no Brasil, eu posso colocar os preços em dólar? Nop. Ó, aqui pelo Código de Defesa do Consumidor, artigo 52, o preço do produto ou serviço tem que ser em moeda corrente nacional. Vi alguns sites de advogados que tem uma exceção, que é quando você vai comprar uma passagem, comprar um pacote de viagens, coisas que são negociadas aí fora do Brasil, o preço pode estar em dólar, mas no final na hora de fechar o pacote tem que ter ali informação em real muito bem colocada. Mas aí talvez você me pergunte: “Poxa, a gente vê preço em dólar em tudo quanto é lugar hoje em dia? Sim, porque o mundo mudou. Então a gente consegue comprar, por exemplo, uma coisa de fora do Brasil num site que tá em outra língua, em outra moeda. Você consegue assinar um serviço de streaming de outro país, reservar um hotel direto do celular lá na Europa e meio que você nem pensa que tá lidando com moedas diferentes. Parece até aqueles futuros de filme que você aponta um tradutor pra pessoa e ela fala na língua dela e você entende na sua língua. tipo um Google Tradutor de dinheiro. Você fala em real, mas o sistema ali tá processando em euro, em dólar, em yen. E aí que entra a costas e ainda tenho problemas para interagir socialmente. Essa pergunta eu não pesquisei em lugar nenhum para responder, tá? Nem sei onde pesquisar esse tipo de coisa. E eu fico meio, sei lá, meio ressabiado com as coisas que aparecem na internet, monte de coxa estranho e tal. Eu vou contar o que aconteceu comigo. Eu era uma criança tímida pra caramba, travado, travado assim, quando tinha apresentação de escola, eu odiava subir no palco. Teve um teatro na quinta série que eu me esforcei muito para que eu pudesse ser o diretor da peça e não subir no palco de jeito nenhum, porque eu não queria aparecer. Mas ao longo da minha vida, eu meio que fui obrigado a ir aparecendo. Inclusive, se vocês assistirem os primeiros vídeos do Manual do Mundo, vocês vão ver que tem vários vídeos que aparecem só as minhas mãos, porque eu não queria aparecer a sua mão ali. Eu queria só ter uma voz no fundo e não quero mostrar minha cara no vídeo. E o que fez muita diferença foi eu ir me colocando em situações em que eu era obrigado a me virar com a timidez. Eu tinha que enfrentar a timidez por obrigação, porque eu já tinha topado um compromisso e não tinha o que fazer. por exemplo, aceitar um convite para ir fazer alguma coisa na televisão. Eu lembro uma vez que eu fui no programa do Gugu e tinha que apresentar 10 experiências. Eu não dormia à noite, eu passava mal, eu chegava lá tremendo de nervoso. E teve uma experiência na minha vida que acabou com tudo isso. Hoje em dia eu tenho zero vergonha de aparecer na televisão, de subir em palco por causa dessa experiência. Em 2014, a gente gravou uma série pra televisão que chamava Experimentos Extraordinários. E era uma série baseada em mim, baseada no manual do mundo. Eu era o protagonista da série e era uma série de que era ficção, não era realidade. Então eu tinha que decorar o texto e eu tinha que atuar, né? Eu tinha que fingir o que eu o que tava acontecendo. E eu não sou ator, eu não tinha experiência nenhuma como ator. Fiz uma preparação de atores, né, que é um tipo um curso que você faz antes da série, que é bem focado naquela série mesmo para você fazer aquele personagem. E uma série de televisão não tem nada a ver com essa gravação que a gente tá fazendo aqui no Manual do Mundo, que hoje, por exemplo, nessa sala aqui tô eu, o Jansen, que tá fazendo a câmera e o Augusto, que é o nosso convidado hoje, tá acompanhando a gravação. Não, na gravação da série eu contei, tinham 40 pessoas atrás da câmera, é diretor continuista, câmera um, câmera dois, tem o assessor de cada câmera, tem um diretor de fotografia, tem três pessoas para maquiagem, uma pro figurino, eletricista, maquinista, é diretor de arte, produtor de objetos. Tem a pessoa da televisão que tá lá fiscalizando o que tá acontecendo, tem os outros atores que eu nem tô contando no meio desses 40. Aí no dia anterior, a primeira gravação, eu simplesmente não dormi. Eu não dormia, eu passei a noite inteira em claro, nervoso, com medo de como ia ser aquilo, de me expor na frente de 40 pessoas ao mesmo tempo. E quando você vê na televisão aqueles erros de gravação, parece que é tudo engraçado. Na prática, na vida real, não é. Quando tem uma gravação e você erra, você tá atrasando a equipe inteira. Você tá atrasando o cronograma da série toda, então pode até ser legal algum erro, a galera dá risada, mas quando você erra a mesma frase pela décima vez, ninguém aguenta mais. Tá todo mundo olhando feio para você. Quando eu cheguei no set, né, que é o ambiente de gravação ali para gravar, a minha voz não saía. Porque se você não dorme à noite, sua voz tá ruim no dia seguinte, sua voz tá fraca. O cara do, ah, tinha, tem um cara do tem um pessoal do áudio que eu esqueci de contar nessa lista inteira. Já tinha três pessoas do áudio. Fala Viberê, projeta mais a voz, fala mais alto, eu não consigo. Não tá sair a voz. Então, na primeira noite eu não dormi. Na segunda noite eu dormi 2 horas. Na terceira noite eu dormi 3 horas. Na quarta noite eu dormi 4 horas. Só que foram 4 meses de gravação. Chegou uma hora que ou eu perdia a vergonha de falar, de atuar na frente das outras pessoas, ou eu ia morrer, porque não tinha o que fazer ali. Então, chegou no final da série, eu já não tinha mais vergonha de aparecer na frente das outras pessoas, não tinha vergonha de aparecer na frente da câmera, não tinha vergonha de falar em público, porque eu tinha sido a obrigado a passar por toda essa situação que eu mesmo criei. Então, se eu tivesse uma dica pra fazer pr você é se coloquea em situações que você vai ter vergonha, que você vai ter dificuldade de lidar, sei lá. Então vai lá fazer teatro, participa de alguma ONG, de algum trabalho voluntário em que algum momento você tem que se apresentar, que você tem que pedir coisa para alguém, que você tenha que vender alguma coisa e meu relógio não deveria ter despertado bem agora, mas enfim, que você tenha que se colocar numa situação de vergonha da qual você não pode escapar, você não pode sair e você vai ser obrigado a perder a vergonha naquele momento. O planeta é arredondado, certo? Eu vou dar um pause já nessa pergunta. O planeta Terra ele é redondo, tá? não é arredondado. A gente tem algumas alguns defeitinhos nessa esfera. Por exemplo, o equador, se a gente medir o equador, ele é um pouco maior do que se a gente fizer a mesma medida passando pelos polos, né? Medir os meridianos. Isso quer dizer que o planeta Terra é um pouco achatado. Se você for ver, tem algumas imperfeições no planeta. O oceano, por exemplo, não é lisinho por causa da gravidade. Ele vai ter algum lugar que ele é um pouco mais alto, um pouco mais baixo. Mas tudo isso é muito pequeno em relação ao tamanho total do planeta. Se a gente pegar uma nave e olhar o planeta Terra de longe, ele é perfeitamente esférico. Não dá para ver isso de longe, tá? E nem de perto também. Então, para todos os efeitos, a gente pode chamar o planeta Terra de esfera, que não tem problema nenhum, tá? Mas vamos lá. O planeta é arredondado, então por que que a água não cai? Vamos pra bancada ver isso aqui. O que muita gente tem na cabeça é que o planeta Terra é como se fosse essa bolinha de tênis. E se você jogar a água em cima da bolinha de tênis, ó, a água escorre, a água não fica parada na bolinha de tênis. Então, teoricamente, no espaço, a água que tá no planeta Terra não deveria escorrer, cair para algum lugar? Mas aí sou eu que pergunto, cair para onde? Cair para qual chão? A água cai da bolinha porque a gravidade tá puxando. Porque existe um planetão embaixo da bolinha que puxa essa água e puxa na direção do centro da Terra. a gente diz que é na direção radial aqui, sempre puxando pro centro. Então, quando a gente pensa no planeta, se você tem água em volta do planeta, essa água tá sendo puxada pro centro do planeta e não para baixo. Então ela cai sim, ela cai em direção ao centro do planeta. Chega uma hora que ela não consegue ir mais e aí vai formar ali um reservatório, um mar, um lago. Uma outra coisa que me levanta um pouco a orelha nessa pergunta é que a gente imagina que o planeta Terra ele tá cheio de água. Só que não é bem assim. É uma camada muito fininha de água que a gente tem em volta do nosso planeta. Os lugares mais fundos do oceano, por exemplo, tem mais ou menos 11 km de profundidade. Então, se isso aqui fosse o planeta Terra, a camada de água que a gente teria aqui em cima seria mais ou menos da espessura de um fio de cabelo, uma lâmina d’água absurdamente fina, uma lâmina d’água que é menor do que a água que sobrou aqui em cima da bolinha na hora em que eu molhei. No espaço, como é que a pessoa sabe se tá de cabeça para cima ou de cabeça para baixo sem a gravidade? Eu não vou entrar nessa conversa porque dá uma longa história. Não é bem que tá sem gravidade, é que ali você não sente a gravidade se você tiver em órbita em volta do do planeta Terra, por exemplo. Então, dentro da estação espacial internacional, que é o principal onde os astronautas ficam, eles não tm sensação de gravidade, eles ficam flutuando ali. E cabeça para cima e cabeça para baixo nessa situação simplesmente não existe. Se você tiver dentro de uma sala lá na ISS, não existe chão, não existe teto, tudo é parede. Então eles guardam as ferramentas, os instrumentos de pesquisa e tudo mais em tudo quanto é lugar. Se você for olhar, olhar ali, tem velcro pr tudo quanto é lado pr prender as coisas na parede mesmo, porque nessa situação, se você soltar um martelo, por exemplo, ele vai ficar flutuando ali e vai acertar a cabeça de alguma pessoa. Então essa noção de cabeça para cima, cabeça para baixo, você só vai ter mesmo se você tiver sentindo muito bem a gravidade, como é aqui na superfície do planeta Terra. O Jansen tá perguntando se no momento em que a pessoa tá ali na Estação espacial internacional, olhando pela janela e vendo o planeta Terra, se ela tiver meio de ponta cabeça em relação ao planeta Terra, ela não vai ter uma sensação de tontura. Olha, infelizmente eu nunca fui lá, então não dá para eu dar um testemunho pessoal assim do que deve acontecer, mas eu imagino que sim, que deve dar uma sensação bem estranha. E as pessoas que vão paraa estação contam que nos primeiros dias elas passam bem mal, vomitam e tudo mais, porque essa coisa de você não saber mais o que é cabeça para cima, cabeça para baixo, deixa o corpo meio doidinho nos primeiros dias, mas depois passa. Por que quando tá calor e venta nos sentimos refrescados, sendo que é o mesmo ar, só que mais rápido? Faz sentido a pergunta, né? Por que que o ventilador ele refresca, sendo que ele só tá jogando o ar na mesma temperatura que tá em volta em cima de você? Se tiver calor, por exemplo, você não devia sentir mais calor ainda, porque é mais ar quente chegando em você? Tem pelo menos três coisas que fazem o ventilador refrescar, sim. A primeira é que quando eu tô parado aqui, vai se formando em volta de mim uma camada de ar quente, porque a minha pele vai esquentando o ar. Essa camada aos poucos ela vai subindo, né? Porque o ar quente sobe. Mas ainda assim, se desse pra gente olhar com uma câmera, você ia ver em volta de mim uma espécie de uma névoa de ar quente que vai subindo aos poucos. E esse ar ajuda a manter a temperatura do meu corpo. Quando o vento bate, ele leva embora essa camada de ar quente. E esse ar, ele tá a mais de 30º aqui perto, né? Porque minha pele tá um pouquinho abaixo da temperatura interna do corpo, 30 e poucos graus, mais ou menos. Então quando o vento leva embora, ele me deixa com um pouco mais de frio. A segunda coisa é que esse ar novo que chega, ele também precisa ser esquentado, né? O seu corpo vai gastar energia para esquentar esse ar que tá chegando. Afinal de contas, o ar que ele já esquentou foi embora. Então, quanto mais vento tiver, mais você vai trocando o ar com o qual você tá gastando energia para esquentar. Pode dar um nozinho na cabeça, mas vamos supor que você quer esfriar uma batata quente. Você vai esfriar mais rápido colocando essa batata dentro de um copo com água parada ou colocando debaixo da torneira. vai funcionar muito melhor debaixo da torneira, porque a água tá passando, porque você consegue trocar calor muito mais rápido. Mas tem um terceiro fator que talvez seja o mais legal de todos, que é quando o vento bate, ele acelera a evaporação do seu suor. Ele faz com que a umidade da sua pele evapore mais rápido e evaporação rouba calor, ela faz gelar a sua pele. Vamos fazer uma experiência na prática pr você ver. Ah, o Augusto tava atrás da câmera achando que ia ficar só assistindo o vídeo, mas agora eu preciso de alguém para me ajudar a gravar aqui. Tudo bom com você? Tudo bem. O Augusto é professor de física, veio fazer uma visita pra gente essa semana aqui e eu tô aproveitando, né, já que eu tô prejudicado do braço. Vamos lá. A ideia aqui é que quando eu jogar o álcool e assoprar, a temperatura vai cair e vai dar para ver na câmera térmica. Você acha que vai funcionar? Vamos testar, né? Bora lá. Pode gravar aí. Ó meu braço, ó. Que legal. Vamos, vamos gravar um pouquinho pro pessoal entender como funciona. Ó, minha mão, eu tô apertando a mão aqui. Na hora que eu solto o lugar onde eu apertei, fica a marca que tá quente. Agora eu vou pegar minha mão, vou jogar o álcool isopropílico aqui na minha mão e ó, apareceu. Apareceu. Vamos ver na mesa. É, na mesa fica bem mais gelou a mesa. Gelou. Ah, tá provado que funciona. Tá aí. Uma das respostas para essa pergunta é que a evaporação ela rouba o calor. Tá certo fisicamente falando correto. Isso aí mesmo. Vamos gravar de novo, só que dessa vez tem um pontinho ali que marca o ponto mais alto, a coisa mais quente que tá na tela. Tem outro que marca a coisa mais fria e também tem o no centro da tela marcando a temperatura do centro da tela, do que tá sendo filmado ali no centro. Aqui, por exemplo, tá que temperatura? Mais ou menos? 20ºC. 20º. Então, vamos jogar. Já deve ter escurecido a mesma hora, né? Já ficou azul porque cai a temperatura, porque o álcool tá evaporando. Assim que eu tô jogando, ele já tá evaporando. E aí tá marcando 14. 14. 13.9. Já tá ficando tonto. Fechou. Deu quanto? Deu 13. 13 e pouquinho, pô. Caiu praticamente 7º. Gela pra caramba. Então, tá comprovada a nossa tese. Próximo vídeo eu respondo por que a gente fica tonto quando dá só para muitos, tá? Se não existem palavras em português com K, Y e W, então por que que elas estão no nosso alfabeto? Antigamente essas letras não estavam oficialmente no nosso alfabeto, só que a gente sempre usou. Na máquina de escrever, por exemplo, elas não foram tiradas da máquina de escrever quando as letras não estavam no nosso alfabeto, porque tinha um monte de palavra estrangeira que usa K, W e Y. E a gente continua usando essas palavras do jeito que se escreve fora do Brasil. Se você tirar o W, por exemplo, como você escrever Washington, como que você escrever o Wilson? Você teria que aportuguesar essas palavras, escrever com U, por exemplo, ia ficar meio estranho. E tem muita palavra que a gente aportuguezou sim. Shampoo, por exemplo, em português, a gente tem que escrever com X, mas tem outras que já fazem parte da nossa língua e que continuam usando essas letras. Por exemplo, wind surf. No original, em inglês, você não tem o e no final. Em português você tem o e wind surf, mas o w tá lá no começo. Então hoje a gente tem já essas três letras do nosso alfabeto oficialmente, mas elas vão aparecer principalmente em palavras que vieram de fora, tipo wind surf, ou em siglas que usam palavras que vieram de fora, por exemplo, kilw, que é kw, ou em nomes próprios, nome de gente, nome de lugar, como Washington e Wellington. Salve, povo do Manual do Mundo. Salve o o quê? Léo Jacob. Imã de geladeira possuem uma força infinita ou eles se gastam? A gente tem uma noção errada de que imã tem algum tipo de energia dentro dele, que ele é mágico de algum jeito. Mas eu vou mostrar para vocês uma coisa muito parecida com o ímã, que vocês vão ver que não tem como o imã gastar assim, desse jeito. Não tem como o imã perder a energia dele. Olha só. Olha essa bolinha de tênis. Que que acontece se eu soltar a bolinha? Ela é atraída pelo chão, certo? Ela vai pro chão. E se eu pegar a bolinha e soltar de novo, ela vai pro chão mais uma vez. E se eu soltar mais uma vez, ela vai pro chão mais uma vez. E E se eu soltar mais uma vez, ela vai de novo. E sabe o que acontece? Se eu soltar mais uma vez, ela cai no chão mais uma vez. Existe um atração aqui entre a bolinha e o planeta Terra. Os dois querem ficar juntos. E isso na nossa cabeça já faz parte do dia a dia. E a gente sabe que isso não acaba. Sempre que eu soltar a bolinha, ela vai se atrair pelo planeta Terra. O planeta Terra vai atrair a bolinha. Isso é muito parecido com o que acontece com o imã. No planeta Terra, a gente sabe que não existe nenhuma bateria mágica ali, alguma energia que faz as coisas se acumularem. Aliás, a gente consegue usar a gravidade para acumular energia quando a gente levanta alguma coisa, na hora que eu solto, eu gasto essa energia, transformo essa energia em energia do movimento. Com íã também a gente consegue trabalhar bastante com energia. Se você colocar ímã dentro de um gerador e passar um rolo de fios perto ali do ímã, você consegue gerar energia elétrica. Mas ela não vem do nada, né? É a força que você tá colocando ali que se transforma em energia elétrica. Resumindo, o magnetismo do ímã funciona de um jeito muito parecido com a gravidade. Não tem nenhuma energia mágica ali. O íã pode perder a força passar fogo nele, por exemplo. Não é porque a bateria dele ficou fraca, é porque você desalinhou ali os microímã que existem dentro dele. Enfim, acho que vale a pena a gente fazer um vídeo só sobre como funciona um ímã. Não valia não. E berê, do que que é feito o giz usado em lousas? Eu gosto muito de fazer esse quadro porque a pergunta parece simples para caramba, mas não é. Teoricamente, um giz, ele é feito de giz. Pois é, giz é o nome de uma rocha que é formada principalmente por carbonato de cálcio, que é um pó branco. Então, se você procurar aí por mina de giz, por montanha de giz ou qualquer coisa assim, provavelmente você vai achar fotos de montanhas feitas de um pó branco. Era assim que se fazia giz antigamente, mas hoje em dia o giz não é mais feito de giz. O giz é feito de gesso. Então, se você olhar aqui na caixa, vai tá aqui, ó, gipsita ou gipsita, eu não sei como se fala isso exatamente, tá? Mas gipsita desidratada, que em outras palavras é gesso. Composição: carbonato de cálcio e pigmentos. Esse giz aqui eu comprei para experimentar e de fato ele é um giz feito de giz. Eu vou falar para vocês que eu já peguei caixa de dis que era feito de outra coisa ainda. Na prática, é, o que você precisa é simplesmente de um pó que foi compactado, que você conseguiu deixar ele ali num formato de uma espécie de uma rochinha que se esfarela na hora que você passa na lousa, né? Uma rocha que deixa pedaço na hora que passa na lousa, assim como acontece com o grafite do lápis. Mas pesquisando outras marcas de gizes brasileiros, será que o plural de giz é giz? Eh, sim, o plural de giz é gizes. Então, olhando outras marcas de gizes, eh, eu olhei que grande parte delas é feita de gesso, que, aliás, é um parente do giz, tá? Em vez dele ser um carbonato de cálcio, ele é um sulfato de cálcio. Então, olhando a fórmula, né? O carbonato de cálcio é isso aqui, é o CACO3 e o sulfato de cálcio também tem cálcio, lógico, só que ele tá ligado ao sulfato, que é o SO4. E berê, por que que você não posta muito da sua vida pessoal? Olha, até posto um pouco sobre minha vida pessoal que não tem a ver com o manual do mundo. Então, se eu tiver construindo uma prateleira na minha casa, se aparece um bicho lá que eu quero falar sobre aquele bicho, eh, quando tem alguma planta, sei lá, nessas horas que minha vida pessoal tem a ver com o que a gente tá conversando no Manual do Mundo, eu acho que tudo bem. Mas na hora que não tem a ver, quando eu tô, sei lá, brincando com as minhas filhas, quando eu tô é viajando para curtir com a Mari, por exemplo, eu acho que isso não faz parte do que a gente tá conversando no manual do mundo. E outra coisa, se eu começar a postar sobre minha vida pessoal e isso fizer parte do meu trabalho, eu começo a trabalhar 100% do tempo. Eu vou estar no final de semana pensando no que que eu vou postar, como é que eu posso deixar aquele momento que eu tô vivendo mais instagramável ou qualquer coisa assim. E aí eu vou deixar de viver as coisas de verdade para postar nas redes sociais. E não é isso que eu quero. Eu acho que é importante a gente ter uma divisão entre o que é o trabalho do dia a dia e o que é a nossa vida ali, né? que você pode desligar de tudo e curtir um pouco. E como eu tenho duas filhas, eu quero que esse momento em que elas estão crescendo, que a gente tá juntos, eles sejam em família, que a gente curta bastante, que isso não faça parte do trabalho. E berê, cometas t gravidade. Qualquer coisa que tenha massa tem gravidade. Então, quando eu mostrei a bolinha de tênis caindo, não é só o planeta Terra que tá atraindo a bolinha. A bolinha também tá atraindo o planeta Terra, porque ela tem gravidade. Você que tá atrás da tela assistindo esse vídeo tem gravidade. Mas lógico que essa é uma coisa muito fraquinha, né? A bolinha ela não cola em mim porque ela tá sendo atraída pela minha gravidade. O planeta Terra vai exercer uma atração gravitacional. Ele tem muito mais gravidade do que o meu corpo. Então a bolinha vai pro chão e praticamente nem sente meu corpo. E eu acho que é por aí que tá a sua dúvida. E é por isso que eu acho que esse programa aqui é diferente, porque eu podia parar por aqui, falar: “Ah, cometa tem gravidade sim, se tem massa tem gravidade”. Não, não, não. Eu acho que a sua dúvida vai para um caminho muito mais legal, que é: OK, o cometa tem gravidade, mas essa gravidade influencia em alguma coisa. Por exemplo, se uma nave for pousar no cometa, dá para sentir essa gravidade. Quando o cometa passa perto do planeta Terra, ele perturba o planeta Terra, ele puxa o planeta Terra de algum jeito. Para começo de conversa, então vamos pensar no tamanho de um cometa. O Cometa Raley, por exemplo, que é o mais famoso de todos, ele tem 11 km de diâmetro. Só para você ter uma ideia, ó, o planeta Terra tem 12.576 km de diâmetro. Diâmetro é se você fincar uma agulha, né, um espeto de um lado até o outro. Isso quer dizer que se a gente pegasse o planeta Terra e o cometa rally e colocasse os dois num chão gigante e comparasse a altura, o planeta Terra ia ser 1000 vezes mais alto. A nossa lua, que já nem é tão grande assim, ela tem 3.476 km de diâmetro. Então ela também é muito maior que o cometa. O que significa na prática que a gravidade do cometa ela existe, mas é muito pequenininha. Pelo que eu pesquisei aqui numa média, porque isso vai depender também do tamanho do cometa, a gravidade de um cometa ela é de 10.000 a 100.000 1000 vezes menor que o planeta Terra. Isso significa que eu, que sou um cara que tem 85 kg, se eu tivesse lá no cometa e colocasse uma balança embaixo de mim, essa balança ia marcar mais ou menos 0.8 g, ou num cometa um pouco maior, 8 g, eu praticamente não iria sentir essa gravidade. Qualquer empurrãozinho que eu desse no meu pé, eu sairia voando para sempre e ia me despedir desse cometa. A gravidade dele não ia seria suficiente para me segurar. E isso traz um desafio no momento em que a gente precisa explorar um cometa, né? Pousar uma nave, pousar uma sonda no cometa. E a gente já fez isso. A dificuldade é que qualquer batidinha fraquinha vai fazer com que a sonda, né, o objeto que tá pousando ali, eleque vai embora. Então a gravidade não puxa o suficiente para estabilizar o pouso, né, desses desses objetos. Então é muito mais difícil, é complicado de pousar num objeto desses porque simplesmente a atração é muito pequenininha. No Armagedon pousa num no asteroide, né? É, na prática seria muito difícil a pessoa d qualquer pisão na hora de andar, ela já sai voando. Não, não, não tem como acontecer isso que aconteceu no filme. Se enxergamos o passado, quando olhamos o universo, como é que a gente vai achar vida fora da Terra? A gente acha que a luz é super rápida, mas não é bem assim. Ela anda mais ou menos 300.000 km/sund. Aqui na Terra, tudo bem, tudo que você tá vendo é praticamente instantâneo, né? Não tem um, você não tá vendo com atraso porque o tempo é tão rápido que eu olho a minha mão, é minha mão que tá ali mesmo naquele momento. Se eu olhar pra lua já é diferente. A luz da lua demora 1 segundo para chegar até aqui. Então quando eu olho a lua, eu tô vendo a lua com 1 segundo de atraso. A lua que eu tô vendo é a lua de 1 segundo atrás. Quando eu olho o sol, o sol já tá bem mais distante. A luz dele demora 8 minutos para chegar até aqui. Então eu tô vendo um sol ali de 8 minutos. Então quer dizer que no espaço essa velocidade rápida da luz, ela não é tão rápida assim. Porque quando a gente olha estrelas que estão muito distantes, você pode tá vendo estrelas ali de 1 milhão de anos atrás, porque a luz que ela emitiu demorou 1 milhão de anos para chegar até você. Só que aí tem um detalhe, a luz ela inclui, por exemplo, a radiofrequência, né? As comunicações via rádio. Isso quer dizer, por exemplo, que quando Marte tá distante do planeta Terra, né? Porque Marte e a Terra estão girando em volta do Sol. Tem alguns momentos em que a Terra tá bem longe de Marte. Marte tá do outro lado do Sol. E aí, nesse momento, uma mensagem de Marte para chegar até a Terra demora 20 minutos, porque essa mensagem vem de a rádio e aí se você responde vai mais 20 minutos para chegar lá. Então, se eu falo oi essa mensagem demora 20 minutos para chegar lá, a pessoa responde o mais 20 minutos para chegar até mim. Então a resposta vem 40 minutos depois. Só que a gente tá falando de sistema solar. A estrela mais próxima da gente tá a 4 anos luz. Então, se tiver um extraterrestre morando lá, você mandar uma mensagem para ele, vai demorar 4 anos para chegar lá, mas 4 anos pra resposta dele chegar aqui. Então, por exemplo, eu falo: “Oi, aí quando chega lá num extraterrestre que tem 10 anos de idade, ele me responde. Quando a mensagem dele chegar até mim, ele já tem 14 anos.” Só que a maior parte das estrelas tá numa distância muito, muito, muito maior. Então, essa comunicação, ela fica praticamente inviável. Se a gente receber um sinal de rádio extraterrestre nesse momento e conseguir decifrar, é uma mensagem que alguém mandou talvez séculos, milênios, milhões de anos atrás. Pode ser que essa civilização nem exista mais. Mas aí tem um detalhe, essa vida que a gente procura fora da Terra não precisa ser uma vida inteligente. Por exemplo, quando os robôs ficam escavando Marte ali, procurando vida, não quer dizer que vai encontrar um bonequinho que fala e que anda. Provavelmente vai achar algum ser microscópico, eh, que um dia foi vivo. Talvez a gente ache resquício de que houve vida alguma vez lá e nem ache vida para valer. Então, quando a gente explora principalmente o sistema solar, a gente não tá buscando vida inteligente, não tá buscando outras civilizações. São formas de vida muito simples, porque a gente já sabe que não existe nada muito complexo circundando a gente aqui, porque a gente já explorou bastante o sistema solar. Fora é muito mais difícil de saber, mas mesmo se existir, vai ser bem complicado da gente se comunicar com essa galera. O jogo stop, se a gente jogar e cair na letra I e eu colocar incolor, vale como cor? Olha essa letra. E no começo ela significa que não tem. Então infinito, por exemplo, é uma coisa que não tem fim. Inútil é uma coisa que não é útil. Injusto é uma coisa que não é justa. Então incolor é uma coisa que não tem cor. Se está pedindo cor e você coloca uma coisa que não tem cor, eu acho que não vale em color, hein? E berê, se existem tantos satélites, por a gente não vê ele aqui debaixo e por que que ele não tampa o sol? Abre. Dá para ver? Sim. Eu tinha a mesma dúvida que você. Tá cheio de satélite passando em cima da gente. E agora a Starlink, que é essa empresa do Elon Musk que quer colocar internet no mundo inteiro, tal, tá tá lançando constelações de satélites, que é uma montanha de satélite caminhando junto em volta da Terra. É satélite que não acaba mais. Aí e no ano passado a gente foi no Sítio Carroção gravar um alguns IB responde lá. Sítio Carroção fica aqui em Tatuí, é perto de São Paulo, mas é um lugar que já tem muito PC, então de noite você consegue enxergar o céu com muita nitidez, você enxerga muito mais estrelas do que vê aqui em São Paulo. E por coincidência tem uma pessoa que trabalha lá que é o Luiz Marino, que é astrônomo. Então, primeira coisa que eu perguntei para ele, eu falei: “Luí, eu nunca vi um satélite passando no céu, você não vê de vez em quando aqui?” Ele falou: “Ué, tem vários passando agora. Dá uma olhada no céu”. Quando eu olhei para cima, eu comecei a perceber que tinha assim umas três estrelas que estavam se movimentando. E é diferente do avião. Você percebe pela velocidade que ele tá passando, que é mais rápido do que um avião e não pisca também. Geralmente avião pisca. Enfim, eh, olhando você já consegue perceber que não é avião, é alguma coisa diferente. E aí ele falou que vê satélite o tempo todo. Eu gravei o satélite passando porque na hora a primeira coisa que eu pensei, eu preciso gravar isso de qualquer jeito. É o vídeo que você tá vendo agora. tinha satélite passando no céu naquele momento. Então a resposta, a sua primeira pergunta é: dá para ver satélite? Sim, eles não emitem luz, mas eles refletem a luz. Assim como a lua, né? A luz vem do sol, bate no satélite ali, chega até a gente. Então você consegue ver um brilho passando no céu. Quando o Sputnick foi lançado, que é o primeiro satélite da história, foi lançado pela União Soviética na década de 50, é, o mundo inteiro conseguia ver o reflexo do foguete que lançou esse satélite, que estava caminhando ali no céu. E isso era uma das coisas que dava uma apavorada na galera, né? Porque você olhava o céu, via que os russos conseguiram, os russos na época não, né? Os soviéticos conseguiram lançar alguma coisa e quem era inimigo deles falava: “Poxa, se eles conseguiram lançar esse negócio que tá passando por cima da nossa cabeça, eles podem lançar uma bomba atômica na nossa cabeça”. Então, historicamente, enxergar satélites é uma coisa antiga já. Mas a sua segunda pergunta também é muito boa. Na hora que um satélite desses passa na frente do Sol, ele não deveria causar uma sombra aqui na Terra? deveria se ele não fosse pequeno. Quando uma coisa passa na frente da outra, astronomicamente a gente chama de trânsito astronômico. Então acontece, por exemplo, de Mercúrio passar na frente do Sol, de Vênus passar na frente do Sol, mas eles estão tão longe do planeta Terra e não são tão grandes assim que eles não vão causar um eclipse. Tem foto do trânsito de Mercúrio, a gente chama de trânsito de mercúrio essa passagem que você vê que é uma bolinha muito pequenininha passando ali na frente do sol. E quando passa algum satélite, por exemplo, a Estação Espacial Internacional, o satélite Hubble, a gente também conseguiria enxergar aqui da Terra com um telescópio, mas mais uma vez é uma formiguinha, é uma coisa minúscula passando ali na frente. E o mais legal é que tem alguns sites que se você colocar o lugar que você tá, ele consegue calcular quando que você conseguiria enxergar o trânsito da ISS ou do Hubble, por exemplo, para você poder olhar com telescópio. Ó, o site é esse aqui, transitracinhoofinder.com. sonhos que eu tenho aqui no manual do mundo e a gente conseguir gravar uma passagem dessa. Mas aí tem um detalhe, é muito rápido, não é que nem o eclipse da lua, né? Quando a lua passa na frente do sol e a gente vê o eclipse, demora um tempão, você consegue parar, tomar um lanche, tomar um café vendo a coisa acontecer. Quando a Estação Espacial Internacional passa lá na frente, ela tá muito próxima do planeta Terra e muito rápida. Para vocês terem uma ideia, ela dá 15 voltas em volta do planeta Terra em um dia. Então, no momento que ela passa na frente do Sol, dura mais ou menos um segundo. Então, você tem que conseguir captar aquele momento. Para gravar é super difícil, para fotografar é difícil, mas talvez um dia a gente consiga. Mas vamos pra nossa pergunta final. A pergunta que fez você clicar nesse aqui. Não, não, não foi a pergunta que fez você clicar. Vai. Se você assiste Manual do Mundo, você já sabe faz tempo que esse quadro aqui responde. Tem um monte de perguntas legais. Você vai tirar um monte de dúvida que você nunca teve. Vai sair do vídeo aprendendo bastante coisa. E berê, o que são as terras raras, afinal de contas? Para que que elas servem? Terras raras são 17 metais, são 17 elementos químicos que estão aqui na tabela periódica. São esses da série dos lantanídeos. Ai, meu braço. Eu operei o ombro faz 15 dias. Eh, tinha um uma cartilagem aqui que ela tinha se rompido, ela tinha rasgado e fora isso também tinha um osso que tava raspando no outro ali, porque a cartilagem que fica entre os ossos, ela se desgastou. Então, na minha cirurgia teve que costurar essa cartilagem que soltou e ainda dar uma raspada no osso para que a cartilagem entre os ossos ela se recomponha ali. Então, meu ombro, apesar de parecer que eu tô funcionando direito, eu não tô, eu não posso levantar peso. Então, para eu levantar esse dedo do joinha aqui, já não dá com a mão direita. E eu também não consigo esticar o braço. Então, no vídeo até agora eu não tinha esticado o braço, mas enfim, eu não consigo apontar direito aqui na tabela periódica, vocês me perdoem. Voltando as terras raras, elas são todos que estão aqui na série dos lantanídeos, que começa com o lantânio e vai embora. São todos nomes bem esquisitos, tá? a gente não tá acostumado muito com isso, tipo prazudimio, sério, disposióio, são coisas que a gente não costuma ouvir no dia a dia. E além desses, geralmente também se inclui na série dos dos das terras raras o Escândio e o Ítrio, que são esses dois aqui. Então, às vezes você vai ver o nome ETR, que é elementos de terras raras, porque eles são elementos químicos da tabela periódica mesmo. Todos são metais e todos eles são parentes. Isso quer dizer que eles se comportam quimicamente de um jeito parecido, mais ou menos que nem só deio e potássio. E o que tem de importante nesses elementos químicos é que eles são muito usados em tecnologia de ponta. Eu vou dar alguns exemplos aqui. Por exemplo, sério é usado em lâmpada de LED. O Európio é usado em tela e monitor, lantâneo em painel solar. Sério disposió ítrio e lantâneo em veículos. Európio sério, prózio, ítrio e lantâneo em aeronaves. Tem vários outros exemplos aqui, mas um que a gente usa muito no manual do mundo e serve para um monte de coisa é o neodímio que serve para fazer super ímã. E talvez você fique pensando, pô, superíã serve para quê, né? A gente usa no manual do mundo fazer umas experiências aí, mas na vida real para que que serve esse negócio? Ele, por exemplo, é o IMã que vai dentro do HD para conseguir direcionar aquela cabeça de leitura e gravação do HD. Tem um motor de alta performance, por exemplo, que nem num carro elétrico, você precisa de ímã muito potentes, ímasã de neodímia. Num aparelho de ressonância magnética também, você precisa de ímã forte, neudimi fone de ouvido ou alto-ofalante de altíssima qualidade, ímã de neudim. No fim das contas, então, são metais que a gente usa para fabricar coisas caras, coisas que a gente tá usando cada vez mais, principalmente agora que tudo é elétrico. Você consegue imaginar por que os Estados Unidos estão negociando lá com a Ucrânia, que eles querem as terras raras da Ucrânia, porque o mundo vai precisar cada vez mais de terras raras e tem várias coisas que a gente não consegue construir sem elas. Mas e aí, por que que tem esse nome terras raras? O nome antigo, Terra, porque eles são encontrados na forma de óxido. Então você não vai encontrar, por exemplo, um neudímio puro, uma barrona de neudímio debaixo da terra. Você vai encontrar é um óxido de uma ferrugem de neodímio misturado ali com um monte de outras coisas. E raro não é porque eles são elementos químicos difíceis de encontrar, não. Você encontra isso em qualquer lugar. Qualquer lugar que você cave, aí você vai encontrar esses elementos químicos, mas só que em pequena quantidade. Você não vai achar assim um toletão de neodímio que tá cheio de minério, que tem neodía, não. Eles são espalhados. Então, por isso que é raro, porque é difícil de você encontrar uma mina que eles estejam concentrados ali. E mesmo que você encontre, é difícil de você tirar eles, de você separar esses elementos químicos. Em várias vezes, por exemplo, eles vêm junto com material radioativo, vem junto com outras coisas que você não tá querendo usar. Mas e no Brasil? Será que a gente tem esse negócio no Brasil ou é só lá na na Ucrânia que tem terras raras? Não só a gente tem no Brasil, como a segunda maior reserva de terras raras, tá aqui. O primeiro país é a China e o segundo já é o Brasil. Só que a gente não produz praticamente nada de terras raras. A gente importa tudo da China. É só um pouquinho que o Brasil extrai e processa aqui. Uma curiosidade legal é que a gente tem terras raras na Monazita, que é um minério que tem bastante no Brasil. No caso, no Espírito Santo, inclusive, a gente tem uma areia na praia que chama de areia monazítica, porque ela tem monita, é essa areia que tá dentro desses tubinhos aqui. Inclusive, a areia monazítica tem elementos radioativos, tipo urânio e tório. Se a gente colocar isso aqui num contador Geiger, teoricamente ele vai apitar. Ah, isso aqui é manual do mundo, né? Tem contador Geiger, sim. Ah, só que eu não consigo tirar ele daqui. Vamos lá. É, cada vez que a gente ouve um pi desse, significa que tem radiação chegando aqui, tá? Então, eh, você consegue ouvir que faz um pip pi, porque tem radiação no ambiente. Quando eu chego perto da areia monazítica, vamos ver o contador aqui vai, ó, pau, lá no máximo. Isso quer dizer que sim, tem radiação aqui. Não é uma radiação perigosa, é pouca coisa, mas claramente o contador tá detectando. Vamos combinar, vai. Não é em qualquer canal que você vai encontrar isso aqui. Não esquece de dar o joinha no vídeo. Fechou? Se você curtiu nossa tabela periódica, é a tabela periódica que aparece no grande livro de química do Manual do Mundo e no grande livro de ciências, tá? São dois livros muito legais. O de ciências é mais para quem tá começando, principalmente fundamental um e começo fundamental dois. E o grande livro de química pega toda a química da escola praticamente até o final do ensino médio. Eu tô deixando o link para todos os livros do Manual do Mundo aqui na descrição. A gente já tem 23. Nesse ano ainda vamos lançar mais dois. É muito livro legal. Fechou. Yeah.