O REMÉDIO PARA DOR QUE TRANSFORMA PESSOAS EM ZUMBIS

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No vídeo de hoje você vai descobrir 
como um simples remédio para dor está transformando jovens em verdadeiros zumbis. Eu estou falando de um remédio que 
tinha tudo para revolucionar a medicina. Mas ao invés disso, já mata mais de 70 
mil pessoas por ano só nos Estados Unidos, O pior é que ele já está circulando no 
Brasil e tem muita gente tomando sem saber. Será que essa crise já chegou por aqui Você, que toma remédios para dor, está em risco? Bora descobrir os efeitos desse remédio 
que virou uma ameaça à saúde de todos nós. Como você pode se proteger e o que 
precisamos fazer urgente para que o Brasil não siga os passos dos Estados Unidos? A primeira coisa é entender a história 
do fentanil, que surgiu como uma solução para um problema antigo dos Estados 
Unidos: o vício em remédios para dor. A história do fentanil começa com um remédio 
para dor muito mais conhecido, a morfina. A morfina foi muito usada no século 19 para aliviar o sofrimento de soldados 
feridos durante a guerra civil. O problema é que muitos soldados continuaram tomando morfina depois da guerra, 
mas não para aliviar as dores. Eles estavam viciados em morfina. Depois de algumas semanas 
tomando morfina diariamente, o organismo se acostuma com o remédio. Ele passa a não gerar tanto efeito. Querendo manter o alívio da dor, a pessoa aumenta a dose de morfina 
cada vez mais, em um ciclo vicioso. O uso cada vez maior do remédio gera 
danos em regiões do cérebro ligadas ao controle de impulsos e tomada de decisões. Comer, trabalhar, cuidar dos filhos… tudo isso fica em segundo plano porque a vida da 
pessoa agora gira em torno da morfina. Esse é o transtorno que você 
conhece como vício e que vai ser fundamental para entender a crise 
do fentanil que está acontecendo agora. Em 1898, apareceu uma solução para 
o vício em morfina, a heroína. A mesma heroína que hoje é uma droga de abuso. Mas ela não surgiu assim. Ela, na verdade, é muito parecida com a morfina, 
só que mais potente contra dores intensas. E, supostamente, não gerava 
vício, só uma euforia momentânea. Então ela virou remédio para tudo o 
que não tinha solução naquela época, incluindo tuberculose, bronquite e asma. E acima de tudo, seria um tratamento 
para largar o vício em morfina. Só que essa história deu muito errado. As pessoas largaram a morfina para cair nas 
garras da heroína, que é muito mais viciante. E, de novo, a medicina ficou sem um 
remédio seguro para tratar a dor. Até que, em 1960, surgiu o fentanil. Um remédio incrivelmente 100 vezes mais 
potente contra a dor do que a morfina. Uma pequena dose de fentanil já alivia 
dores intensas que não tinham solução, principalmente as dores do câncer 
que não passam com outros remédios. Os médicos adotaram o fentanil até mesmo em 
cirurgias, para substituir alguns anestésicos. E até hoje, o fentanil ainda é 
o analgésico mais potente e o mais indicado para fazer procedimentos 
invasivos no hospital, como intubação. Mas esse remédio poderoso que parecia ser a 
solução da medicina, hoje acabou nas ruas, viciando e transformando 
milhões de pessoas em zumbis. Tudo por conta dos efeitos 
perigosos que ele gera no organismo. O fentanil faz parte de um grupo 
de remédios chamados opioides. A morfina, heroína, e outros remédios comuns 
como a codeína e o tramadol, também são opioides. Você tem algum deles em casa? Todos eles agem em receptores que 
ficam na superfície de neurônios, impedindo os sinais de dor 
de chegarem até o cérebro. Por mais que o corpo esteja sofrendo algum dano 
e liberando estímulos de dor naquele momento, os neurônios que deveriam levar esses 
estímulos ao cérebro não disparam o sinal. Na prática, o que um opioide faz 
é te tornar mais resistente à dor. E nesse sentido, o fentanil tem uma vantagem: 
ele entra no cérebro com mais facilidade, o que garante um efeito analgésico muito rápido. A grande questão é que nós não temos receptores 
de opioides só nos neurônios que regulam a dor. Neurônios que controlam emoções, estresse 
e tomada de decisões também são afetados. Agora, pensa comigo. Se morfina e heroína já são viciantes 
mesmo sendo menos potentes que o fentanil… é razoável pensar que 
o fentanil também vicie… e muito. Comparado com outros opioides, 
o fentanil gera mais euforia, leveza e relaxamento… como se 
tudo estivesse em câmera lenta. Ele também tem um efeito sedativo que causa a 
perda de consciência necessária em cirurgias. Mas em uma dose menor, ou na dose recreativa 
que as pessoas estão usando nas ruas, ocorre tontura, confusão e lentidão no 
raciocínio, minutos após o uso da droga. Daí o apelido de droga zumbi. E tem um efeito que pouca 
gente fala sobre os opioides. Eles desaceleram a respiração e aqui 
a coisa começa a ficar perigosa. Isso não é um problema num hospital, onde a pessoa está monitorada e 
ligada a aparelhos de respiração. Mas se a pessoa está sozinha ou sem 
assistência, essa respiração mais lenta que diminui a oxigenação do sangue pode causar 
desmaio, coma e até morte em questão de minutos. Essa daqui é a quantidade de fentanil puro capaz 
de causar parada respiratória e matar uma pessoa. Menos que uma ponta de lápis, 2 miligramas. Você já tinha visto isso? O poder desse remédio é 
assustador e só pelo alerta, eu acho que esse vídeo já vale o seu like, 
pra levar esse conteúdo para mais pessoas. Justamente pelo risco de dependência e overdose, o fentanil é um remédio de 
venda controlada no mundo todo. Mesmo assim, ele foi o responsável pelo problema conhecido como “a crise 
do fentanil” dos Estados Unidos. Já que ele já mata quase 3 vezes 
mais pessoas por lá do que a cocaína. O que será que aconteceu? Se o fentanil é um remédio controlado, 
como ele fez tanto estrago? E será que o Brasil vai passar por isso também? Lá nos Estados Unidos, o problema do fentanil 
é que muita gente que faz algum procedimento invasivo no hospital, sai com ele na bolsa ou com 
uma receita para continuar usando por alguns dias. Agora imagina que você tem 20 comprimidos, sendo 
que você só precisa tomar 1 por dia por 3 dias. O fentanil que sobrou fica na gaveta de casa 
e é usado para tratar problemas do dia a dia, como uma dorzinha nas costas ou uma enxaqueca… Quem é que tomaria dipirona, quando 
se tem um remédio muito mais potente que vai resolver a dor em questão de minutos? É aqui que entra o risco do vício. Quando o uso de fentanil vira rotina, 
o cérebro se adapta a ele e a pessoa tende a buscar doses cada vez maiores 
para manter o mesmo efeito de antes. Nesse meio tempo, o remédio interfere 
no sistema de prazer e recompensa do cérebro e na capacidade de julgamento, 
de forma que a pessoa perde o controle. Enquanto tiver remédio 
disponível, ela continua tomando. Nesse ponto, geralmente o 
remédio da primeira receita acabou e vem a parte mais difícil do vício. Aparece a crise de abstinência com calafrios, diarreia, irritação, vômito, 
dores pelo corpo, insônia. É um mal estar generalizado quase 
insuportável que pode durar alguns dias. E isso é só o começo galera. Para fugir desse mal, a pessoa que se viciou 
em fentanil tenta de tudo para conseguir mais remédio, seja pedindo outra receita ao 
médico ou recorrendo ao mercado ilegal. Isso nos leva a mais um problema. O tráfico e o contrabando de drogas viu 
no fentanil uma oportunidade imperdível. É um remédio fácil de fabricar de forma clandestina e gera vício mais 
rápido do que outras drogas. A fórmula perfeita para 
extorquir pessoas vulneráveis. O fentanil caiu tanto no gosto 
dos criminosos que começou a ser misturado em outras drogas para 
aumentar o vício dos usuários. No fim das contas, o fentanil gerou uma crise 
de saúde pública absurda nos Estados Unidos, com cada vez mais usuários 
largados nas ruas feito zumbis. São milhões de dependentes, muitas vezes 
usando fentanil sem nem saber disso. E o pior, nunca se viu tanta 
morte por overdose como hoje. São mais de 70 mil mortes por 
ano só nos Estados Unidos. A maioria causada por fentanil. Chegou ao ponto de bares e 
restaurantes estocarem naloxona, um remédio que reverte a parada respiratória do 
fentanil, pra quando algum cliente passar mal. Por mais que pareça um problema individual, galera, que afeta só a pessoa que usa a droga, 
o vício em fentanil também afeta as famílias. Aumenta a criminalidade e gera 
um custo absurdo para o país. Os Estados Unidos perderam 1 
trilhão de dólares com tratamentos, internações, processos criminais e perda de 
produtividade de pessoas viciadas em opioides. Isso em 2017, quando as overdoses não 
eram nem metade do que se vê hoje. Será que esse problema vai chegar no Brasil? Vamos cair no mesmo erro dos Estados Unidos, que só começou a agir agora 
que a situação está fora de controle? E o mais importante: como você pode se proteger? Olha, falar de assuntos pesados 
que envolvem drogas e crises de saúde pública pode trazer 
um certo medo nas pessoas. Eu sei disso. Mas antes de falar da situação do 
Brasil, eu queria deixar a mensagem de que os opioides são remédios excelentes 
para alguns casos de dores mais intensas. Muita gente acha que opioides como 
morfina e fentanil são usados só quando a pessoa está em estágio 
terminal, mas pessoas acidentadas ou com dores fortes podem se beneficiar 
muito deles, sempre com indicação médica. E por mais que as informações sejam pesadas, 
só com um bom conhecimento sobre o assunto é que você vai conseguir se proteger e 
tomar as suas decisões pra sua vida. Se você se identifica com essa minha missão de 
divulgar conhecimentos úteis sobre saúde, a única coisa que eu te peço em troca, além do like aqui 
embaixo é que você considere se tornar um membro. Clicando no primeiro link da descrição 
ou no botão seja membro aí embaixo. Muita gente acha que já é membro 
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que ajuda milhões de pessoas todo mês. Então eu te convido a apoiar 
e receber vários benefícios dependendo do valor que você apoia, fechado? Então bora entender se a crise do 
fentanil pode chegar no Brasil. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o fentanil tem as mesmas indicações de 
uso: é um anestésico de uso hospitalar e analgésico contra dores intensas 
que não melhoram com outros remédios. A diferença é que o Brasil tem um controle mais rígido de medicamentos opioides do que os 
Estados Unidos, o que já é uma boa notícia. Lá é super comum você ver propaganda 
de remédios controlados na televisão e até em painéis na rua, o que é proibido no Brasil. No máximo, o fabricante manda representantes 
comerciais para conversar com os médicos. Já viu aqueles vendedores que 
entram no consultório médico com uma maletinha e dão amostra grátis para o médico? Essa é a única propaganda permitida 
para os remédios que exigem prescrição. Na verdade, os médicos do Brasil e de vários países da América Latina tendem a 
evitar opioides como o fentanil. A conduta geralmente é preferir 
remédios de alta segurança, como paracetamol, ibuprofeno e anti-inflamatórios. Os opioides ficam em último caso para os casos de dor moderada a intensa quando 
outros remédios não funcionaram. Essa conduta gera uma certa proteção 
contra a crise do fentanil por aqui. Mas o problema que o Brasil não está 
imune é o uso abusivo desses remédios. Só entre 2009 e 2015, a venda de opioides 
aumentou 500%, o que pode ser um sinal vermelho. Remédios como Codex e Tylex, com codeína, 
Tramal com Tramadol e Durogesic com fentanil são alguns dos remédios comuns que eu costumo 
ouvir as pessoas falando que têm em casa. Cientistas já sabem que a primeira 
coisa que acontece antes de uma epidemia de vícios estourar é uma grande 
procura por opioides nas farmácias. Ou seja, para se proteger, você 
precisa conhecer os remédios que está tomando e só tomar de 
acordo com a indicação médica. Apesar da cultura de não prescrever opioides no Brasil, se usados de forma adequada e com 
acompanhamento, eles são excelentes opções. Eles dão mais qualidade de vida para 
pessoas que vivem limitadas pela dor. Tanto que esse aumento do consumo de opioides 
como um todo nem é o que mais preocupa hoje. O grande problema é o contrabando de fentanil, desviado de farmácias e hospitais 
ou produzido clandestinamente. A má notícia é que a Polícia Federal já 
está apreendendo fentanil aqui há anos, misturado a drogas como LSD e cocaína. A Anvisa não consegue monitorar esse fentanil ilegal e é isso que pode 
fazer um estrago no Brasil. O fentanil é um perigo ainda maior do que as 
drogas ilegais que já causam problema no país. Ele destrói a saúde pública silenciosamente, 
já que a pessoa nem sabe que está tomando. Para a gente não passar por uma crise igual 
ou até maior do que a dos Estados Unidos, os nossos gestores têm que agir, para ontem. O principal parece que já está sendo feito, 
com o controle de uso de fentanil pela Anvisa. O fentanil, assim como qualquer 
opioide, é um remédio tarja preta, o que limita quais médicos podem prescrever e 
a quantidade que você pode comprar na farmácia. Junto com isso vem a ação da Polícia Federal, investigando a importação de ingredientes 
para a fabricação de fentanil clandestino. E, claro, investigando as rotas e estratégias 
da venda ilegal de fentanil no Brasil. Mas, sinceramente, nós 
precisamos de um controle maior. O Brasil está no escuro, a gente 
nem sabe quantas pessoas já estão dependentes de fentanil por 
causa de drogas contaminadas. Falta pesquisa, falta avaliar 
o consumo de fentanil nas ruas e o consumo de opioides dentro das nossas casas. Se tem uma coisa que a crise 
dos Estados Unidos ensinou é que não adianta cruzar os braços para o problema. Porque querendo ou não, 
vai afetar a saúde pública. Assim como o uso exagerado de anabolizantes. Clique aqui para descobrir o 
verdadeiro perigo deles para a saúde. Um grande abraço, pegue esse remédio controlado que você tem na gaveta e 
doe para o posto de saúde. E, claro, diga Olá Ciência.

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