O Serial Killer especialista em Serial Killers: Israel Keyes | Documentário criminal
0em 2012 na cidade de Anchorage no Alaska o FBI conduzia um interrogatório com um sujeito intrigante responsável por uma série de crimes violentos os oficiais presentes na sala ouviam atentamente aquele homem explicar que desde os 14 anos passou a perceber que considerava certas atitudes normais atitudes que claramente ninguém ao seu redor via como aceitáveis ele prosseguiu relatando que naquela época começou a se isolar de todas as pessoas pois compreendia que suas ideias não eram compatíveis com o que era considerado comum a partir daquele momento ele decidiu manter suas escolhas em segredo tratando cada decisão como algo íntimo e potencialmente perigoso ao longo do processo foram realizadas mais de 40 horas de interrogatório conduzidas pela agente Joeln Golden e pelo policial de Jungle Rage Jeff Bell embora nenhum dos dois fosse profissional da área de psicologia com o passar das horas de conversa até mesmo esses investigadores conseguiam identificar sinais claros de um possível transtorno de personalidade enquanto isso a imprensa aguardava ansiosamente por novas informações o homem interrogado pelo FBI despertava tanto interesse quanto o notório assassino em série Robert Hensen que ganhou fama na década de 1980 as autoridades já haviam estudado detalhadamente a vida daquele indivíduo sentado à sua frente sabiam de muitos aspectos de sua história mas queriam ouvir todos os detalhes diretamente da boca do próprio criminoso e surpreendentemente tudo o que o homem revelou durante o interrogatório foi confirmado pelos registros da investigação cada declaração correspondia fielmente aos dados que os agentes já possuíam sobre ele entre todas as perguntas feitas durante o interrogatório o questionamento sobre a motivação para os assassinatos foi sem dúvida o momento mais assustador o homem explicou que cometia os crimes unicamente pelo prazer pessoal em tirar a vida de uma pessoa o agente federal mal podia acreditar no que ouvia e tampouco conseguia imaginar que aquele sujeito identificado como Israel Kiss possuía tanto conhecimento sobre assassinos em série quanto ele próprio um especialista treinado o investigador estudou esse tipo de criminoso com o objetivo de evitar novas mortes mas Israel Kis havia mergulhado no mesmo universo para aprimorar suas técnicas sempre com a intenção de causar o máximo de sofrimento possível a vítimas inocentes os investigadores já tinham consciência de que estavam lidando com alguém extremamente perverso mas não suspeitavam da profundidade da maldade daquele homem permita-me apresentar eu sou Brian Emenfer e seja muito bem-vindo a mais um episódio aqui no canal Ossos Perdidos hoje vamos explorar a perturbadora trajetória de um assassino em sério confesso e psicopata que após ter sua história em motivações reveladas deixou até mesmo os agentes da lei em choque incapazes de conter o impacto causado por declarações tão sinceras quanto cruéis em dezembro de 2012 o FBI divulgou um vídeo de segurança que mostrava o momento do sequestro de uma atendente em um café localizado no Alaska a jovem se chamava Samanta Conig e tinha apenas 18 anos 12 dias após o desaparecimento o namorado de Samanta recebeu uma fotografia mostrando a jovem amarrada junto a uma nota que exigia $30.000 da família da vítima além disso na nota estavam descritas instruções detalhadas sobre o local onde a troca do resgate deveria ocorrer nas imagens captadas pela câmera de segurança o sequestrador é visto caminhando tranquilamente até a pequena barraca de café e solicitando um café tradicional americano no entanto quase no mesmo instante o homem sacou uma arma e obrigou a funcionária a se render embora a câmera não captasse o áudio era possível observar pela linguagem corporal que Samantha demonstrou desconfiança por um breve momento antes de apagar as luzes do local tudo indicava que o criminoso havia anunciado o assalto naquele instante a posição do braço do sequestrador sugeria que a arma estava apontada diretamente para a funcionária do café o que justificava a obediência imediata por parte da jovem a barraca de café funcionava em uma área bastante movimentada localizada entre uma academia e uma via de tráfego constante o que tornava ainda mais surpreendente o fato de que nenhuma pessoa ao redor tenha percebido o crime em andamento o comportamento do sequestrador chamava atenção ele parecia incrivelmente calmo confiante e meticuloso como se já tivesse realizado aquele tipo de ação anteriormente durante o sequestro como dito antes o criminoso exigiu que a funcionária do café desligasse o interruptor de luz ao lado do interruptor havia um botão de emergência mas infelizmente Samanta não conseguiu pressionar o dispositivo a tempo ainda no interior da barraca o homem demonstrou impaciência e segundo testemunhas e análises posteriores subiu no balcão para então imobilizar a funcionária prendendo os punhos da jovem com firmeza de acordo com informações fornecidas pelas autoridades policiais durante o sequestro o criminoso identificado como Israel Kiss afirmou que deixaria a vítima viva no entanto a detetive da unidade de homicídios de Anchor Rage Monique Doll foi categórica ao declarar que Israel quis sabia desde o início que assassinaria a jovem após consumar o sequestro Israel removeu a bateria do celular de Samanta Conig para evitar qualquer possibilidade de rastreamento antes de colocar a vítima dentro do veículo o FBI detalhou que o criminoso submeteu a Samanta a um jogo doentil de perseguição no estacionamento como se fosse uma brincadeira macabra de pega-pega até finalmente jogá-la no chão o que poucas pessoas sabiam era que Israel Kiss já havia deixado sua caminhonete branca estacionada do outro lado da rua no estacionamento de uma loja Home Depot ele permaneceu ali por quase 10 minutos observando a movimentação do local com atenção somente após perceber que o ambiente estava relativamente seguro foi que Israel atravessou calmamente a rua e abordou Samanta a execução do crime foi tão precisa que ele chegou a esperar outros pedestres se afastarem completamente antes de colocar a jovem no veículo mesmo quando Samantha mesmo amarrada tentou escapar Israel conseguiu alcançá-la com facilidade ele derrubou a jovem na neve e por meio de ameaças a obrigou a entrar no carro a frieza com que aquele homem agia era tamanha que causava espanto até mesmo nos investigadores mais experientes em determinado momento o criminoso apontou a arma diretamente para a jovem e afirmou que ela não deveria fazer nada que levasse o agressor a tirar a vida dela uma conduta bastante comum entre indivíduos com esse perfil criminoso de maneira tanto indireta quanto direta assassinos em série frequentemente criam um ambiente no qual a própria vítima sente que provocou o ataque essa manipulação emocional serve como uma tentativa do agressor de justificar o assassinato para si mesmo esse tipo de comportamento geralmente ocorre pouco antes da ação violenta ou até mesmo durante o ataque em si com o avanço das investigações policiais a caminhonete branca utilizada por Israel Kiss apareceu duas vezes em uma extensa lista que reunia mais de 750 caminhonetes registradas na região contudo os investigadores acabaram ignorando o veículo do criminoso pois a aparência da caminhonete parecia destuarda aquela captada pelas câmeras de segurança de qualquer forma após a prisão de Israel em março de 2012 as autoridades informaram que o assassino costumava percorrer quase todo o território dos Estados Unidos transitando de cidade em cidade enquanto procurava novas vítimas essas viagens no entanto não eram feitas de forma impulsiva antes de cada deslocamento Israel analisava os locais com antecedência comprava passagens com meses de preparo e organizava previamente o que chamava de kits de assassinato esses kits compostos por baldes enterrados continham armas cordas produtos químicos e diversos outros itens utilizados para sequestrar assassinar e ocultar os crimes cometidos por ele os kits foram localizados em estados como Nova York Vermont e até mesmo no Alaska e serviam como prova concreta do nível de planejamento envolvido em cada ação criminosa nas próprias palavras do assassino esse método era uma forma de garantir liberdade de escolha e controle total sobre o momento do crime no caso de Samantha Conig a jovem havia sido uma vítima completamente aleatória a principal motivação por trás da escolha da vítima foi o fato de que a barraca de café onde ela trabalhava permanecia aberta até mais tarde durante a noite para custear suas viagens de caça Israel costumava assaltar pequenos bancos localizados em cidades pouco movimentadas dessa maneira ele financiava os deslocamentos e mantinha seu padrão de operação antes de começar a revelar os detalhes do complexo quebra-cabeça criminal o assassino demonstrava incômodo com a atenção da imprensa israel não queria que o nome dele fosse amplamente divulgado nos noticiários o chefe de polícia de Anchorage Mark Mill afirmou que Israel KS era extremamente sensível em relação à própria reputação por mais contraditório que isso pudesse parecer em alguém com aquele histórico segundo o chefe de polícia foi necessário manter todos os detalhes do caso em absoluto sigilo para que o assassino continuasse colaborando com os interrogatórios durante os depoimentos o criminoso forneceu detalhes minuciosos a respeito da maioria dos planos que havia executado de acordo com a agente Jolen Golden que esteve presente na maior parte das sessões de interrogatório Israel Kis demonstrava um grau de meticulosidade impressionante chegando a se irritar com qualquer pequena interrupção na conversa ao longo das mais de 40 horas de interrogatório o assassino revelou o domínio completo sobre todos os aspectos de suas ações descrevia com precisão cada arma escondida cada rota utilizada e até mesmo os bancos que ele havia assaltado para financiar as viagens criminosas os investigadores passaram a acreditar que grande parte do que Israel relatava era verdade uma vez que os relatos coincidiam com evidências reais encontradas nos locais mencionados por ele desde a escolha dos locais onde escondia as armas utilizadas até os pontos exatos em que enterrava os corpos das vítimas tudo era meticulosamente planejado inicialmente a polícia não acreditava que o criminoso estivesse envolvido em tantos assassinatos no entanto à medida em que os interrogatórios avançavam a verdadeira natureza violenta do homem começava a se revelar de forma cada vez mais ameaçadora sempre que novas informações surgiam os agentes do FBI destacados para as investigações de campo se deslocavam até os locais citados com o objetivo de confirmar os depoimentos israel K direcionou os investigadores para diferentes pontos do mapa desde áreas ao norte de Anchorage até a região de Blakesfall Resor no estado de Nova York nesses lugares foram encontradas diversas armas que segundo o FBI podem ter sido usadas em crimes ainda não solucionados mesmo ao falar sobre as mortes o assassino demonstrava frieza e sarcasmo com um humor mórbido ele afirmou que algumas vítimas chegaram a ser classificadas pelas autoridades como mortes acidentais além disso o Israel relatou que a maioria das pessoas assassinadas por ele havia sido enterrada em locais remotos como zonas de camping isoladas ou cemitérios afastados dos centros urbanos o porta-voz do FBI Eric Gonzales declarou publicamente que não havia nenhum indício de que o depoente estivesse mentindo em suas confissões na época o FBI inseriu o material genético de Israel Kiss em um banco de dados nacional utilizado por diversas agências de segurança dos Estados Unidos a intenção era vincular o DNA do criminoso a crimes não resolvidos mas os resultados infelizmente não trouxeram grandes avanços curiosamente Israel quis não apresentava um perfil fixo de vítima o assassino não seguia padrões previsíveis o que dificultava ainda mais o trabalho investigativo israel viajava com frequência por todo o país e demonstrava admiração pelo assassino em série Ted Band um criminoso que também apresentava um modus operante meticuloso e cuidadosamente estruturado a principal diferença entre os dois era o perfil das vítimas escolhidas enquanto Ted Bandy costumava selecionar mulheres universitárias com o cabelo repartido ao meio Israel Kiss não seguia esse tipo de padrão aliás nenhum padrão a propósito já produzimos um episódio sobre Ted Band disponível no YouTube e Spotify no caso de Israel a seleção de vítima parecia ser regida por puro oportunismo o padrão não era visível nem recorrente que tornava a identificação de conexões entre os crimes ainda mais desafiadora para as autoridades apesar dessa aleatoriedade o assassino também demonstrava um forte sentimento de posse em relação às pessoas que assassinava algo muito semelhante ao comportamento observado em Ted Band após várias horas de interrogatórios intensos Israel quis entrou em silêncio absoluto por quase dois meses o motivo foi a descoberta de que seu nome havia sido divulgado pela imprensa a exposição pública deixou o criminoso enfurecido levando ele a interromper completamente a colaboração com os agentes somente em meados de julho de 2012 ele voltou a fornecer informações relevantes e passou então a preencher as lacunas restantes da narrativa sangrenta que compunha a trajetória de seus crimes israel Kis nasceu no dia 7 de janeiro de 1978 na cidade de Richmund no estado de Utá ele era filho de Heid e John Jeffrey Kiss sendo o segundo entre 10 irmãos todas as crianças do casal foram educadas em casa e criadas segundo os princípios da fé Mormon no caso de 1983 o pai de Israel abandonou a religião Mormon e pouco tempo depois a família decidiu se mudar para Cville uma área isolada localizada ao norte do estado de Washington no condado de Stevens durante essa fase de transição a família Kiss não apenas rompeu com o mormonismo como também rejeitou completamente qualquer forma de medicina convencional reid a mãe acreditava em curas naturais e tratava todos os problemas de saúde desde ossos fraturados até casos de bronquite com ervas óleos essenciais e banhos de hortelã nenhum remédio industrializado era permitido tampouco visitas a médicos esse estilo de vida extremo marcou profundamente a infância de Israel mergulhado em um ambiente onde a dor era ignorada e a ciência vista com profunda desconfiança a moradia da família era extremamente precária tratava-se de uma cabana rústica sem acesso à eletricidade nem água encanada em meio a esse cenário isolado a família passou a frequentar a igreja Ark um grupo religioso que professão cristã radical baseada na ideologia da supremacia branca foi nesse ambiente que os Kis estabeleceram laços com Jeff Caro um jovem que anos mais tarde em 1996 seria condenado por um triplo homicídio israel Ke mantinha uma relação especialmente próxima com os irmãos Chevy e Chan assim como Israel os dois irmãos foram educados fora do sistema tradicional aprendendo em casa e sendo treinados no uso de armas desde a infância a família Carol promovia abertamente a ideia de uma guerra racial iminente o que teve forte influência sobre Israel esse contato direto com extremistas armados despertou uma obsessão por armas que rapidamente ultrapassou os limites da curiosidade e se tornou patológica com o tempo Israel começou a estudar revistas especializadas como Kans e buscando aprender por conta própria o funcionamento de diferentes tipos de armamento mesmo sem ter as armas fisicamente em mãos enquanto vivia em CVIL a família de Israel também participava dos cultos da igreja Christian Israel Covenant essa congregação promovia o chamado isrealismo britânico uma doutrina que defendia a supremacia anglo-saxã de acordo com essa crença extremista a missigenação deveria ser combatida e os povos angloaxões deveriam dominar todas as outras raças consideradas inferiores para agravar ainda mais o cenário Israel e seus irmãos frequentemente precisavam caçar animais selvagens para garantir o sustento da família também cortavam lenha e realizavam serviços em fazendas vizinhas como forma de sobrevivência desde muito jovem Israel demonstrava comportamentos sádicos ele costumava caçar qualquer ser vivo que tivesse batimento cardíaco conforme ele próprio descrevia com o passar do tempo o prazer em provocar medo e desordem se intensificou em uma das ocasiões Israel levou a irmã mais nova até uma área isolada da mata lá os dois usaram armas de pressão para disparar contra as janelas de residências vizinhas em seguida invadiram as casas e moveram objetos de lugar apenas para se esconder e observar a reação dos moradores ao retornarem essa era a forma que o jovem a encontrava para se divertir quando a irmã começou a relatar essas experiências para outras pessoas Israel decidiu cortar completamente o contato com ela e a partir daquele momento passou a agir sozinho em certa ocasião Israel esfolou um cero ainda vivo diante de colegas da igreja como consequência o jovem passou a ser alvo de ostracismo e começou a ser evitado por outros membros da comunidade religiosa o termo ostracismo tem origem na Grécia antiga no século V antes de crist quando os cidadãos atenienses que ameaçavam a liberdade pública eram exilados por longos períodos de maneira semelhante os jovens da igreja simplesmente deixaram de interagir com Israel cortando qualquer laço social durante a adolescência o comportamento do garoto se tornou ainda mais perturbador ele passou a incendiar áreas de mata na região e a invadir residências vizinhas de onde roubava armas de fogo posteriormente os pais de Israel acabaram encontrando parte do armamento escondido na propriedade um dos poucos amigos que o jovem havia conseguido fazer naquela época decidiu se afastar completamente após presenciar Israel atirando sem motivo algum contra um animal indefeso aos 14 anos Israel começou a vender armas roubadas para vizinhos adultos foi também nesse período que os pais do adolescente passaram a acolher amigos da família em sua residência entretanto certa vez um dos filhos desses visitantes presenciou uma cena perturbadora israel havia amarrado um gato a uma árvore e disparado contra um animal com um revólver calibre 22 a criança ficou profundamente traumatizada após presenciar o assassinato do gato com o passar do tempo Israel notou que os colegas da vizinhança não apenas evitavam qualquer tipo de interação mas também demonstravam medo e chegavam a fugir quando o viam se aproximar a partir disso traços de uma personalidade antissocial começaram a se intensificar de forma evidente a mãe de Israel percebeu que o comportamento do filho estava mudando o garoto passou a demonstrar interesse por assuntos considerados incomuns ou perturbadores no entanto essa preocupação materna diminuiu rapidamente quando aos 16 anos Israel construiu sozinho uma cabana de madeira para servir de nova residência para a família logo após essa fase entre os anos de 1995 e 1997 o jovem passou a trabalhar como emprenteiro na cidade de Covel durante esse mesmo período a relação entre Israel e sua mãe começou a se desgastar o rapaz sentia que era tratado como uma figura substituta do pai ausente tendo que cuidar dos irmãos menores e assumir responsabilidades que não condiziam com sua idade o ponto de ruptura aconteceu quando Israel precisou comprar pneus novos para o caminhão que ele próprio havia montado ao pedir ajuda financeira ouviu da mãe que o dinheiro da casa não seria usado para aquilo segundo relatos da namorada que o acompanhava na época essa negativa simbolizava o controle absoluto que Reid exercia sobre o filho impedindo qualquer tentativa de independência ou crescimento pessoal na mesma época Israel começou a manter um diário pessoal nas páginas do caderno o jovem registrava os pecados dos quais sentia vergonha entre eles o desejo por sua própria namorada pouco depois de 1997 a família K se mudou para o estado do Mene foi lá que Israel tomou a decisão de renunciar à fé religiosa na qual fora criado como resposta à escolha os pais expulsaram o filho de casa a partir desse momento Israel desenvolveu uma aversão intensa à religião que havia moldado sua infância essa ruptura levou ele a adotar uma visão distorcida do satanismo na mente do jovem essa nova crença significava que ele deveria realizar um assassinato com motivações ritualísticas o rompimento com a fé religiosa e com a convivência familiar ocorreu pouco antes da mudança de Israel para a cidade de Smirna no estado de Maine curiosamente o pai do jovem já havia adquirido anteriormente uma propriedade na cidade de Mavoni em Nova York e havia transferido esse terreno para o nome do filho foi justamente nesse local isolado em uma cabana próxima à fronteira com o Canadá que Israel viveu seus meses mais solitários durante esse período de reclusão ele começou a escrever reflexões sobre arrependimentos e pensamentos obscuros revelando sinais evidentes de uma mente em transição para algo ainda mais perigoso mais tarde em depoimento ao FBI Israel revelou que em 1998 cometeu um ataque contra uma adolescente com idade entre 14 e 18 anos a jovem estava caminhando pelas tubulações próximas ao rio de Chutes na cidade de Malpin no estado do Oregon o criminoso contou aos agentes que perseguiu a adolescente lentamente observando cada movimento até o momento em que decidiu atacá-la com extrema violência o plano inicial do agressor era assassinar a garota como parte de um ritual que havia idealizado no entanto por motivos que nunca foram totalmente esclarecidos o criminoso acabou liberando a vítima e permitiu que a jovem escapasse as autoridades policiais porém não encontraram registros de qualquer denúncia relacionada a esse episódio o que deixou a veracidade da história em aberto algum tempo depois no dia 9 de julho de 1998 Israel quis se alistou no exército dos Estados Unidos em Nova Jersey lá passou a servir no primeiro batalhão e no quinto regimento de infantaria durante esse período de formação militar Israel chegou a participar de treinamentos voltados para a atuação como Ranger ele também fez amizade com diversos soldados que compartilhavam o mesmo alojamento durante o período em que esteve no exército Israel foi transferido para diferentes regiões dos Estados Unidos e até chegou a ser enviado ao Egito em uma das missões um dos colegas que serviram com Israel relatou que em determinado momento houve uma discussão e Israel expressou raiva ao ponto de afirmar que gostaria de matar aquele companheiro de quartel além disso surgiram relatos indicando que Israel tinha o hábito de consumir grandes quantidades de bebida alcoólica com frequência ele era visto ingerindo sozinho uma garrafa inteira de whisky burbon da marca Wild Turkey dentro do quarto onde dormia no quartel Israel costumava colar diversos pôsteres da dupla Insane Clown Post da qual era um grande fã em fevereiro de 2001 os problemas com álcool se intensificaram o jovem foi preso por dirigir embriagado no condado de Thurston após ser flagrado em uma blitz curiosamente ainda em 2001 Israel recebeu a medalha da realização do exército dos Estados Unidos em reconhecimento pelo desempenho como artilheiro entre os anos de 1998 e 2001 pouco tempo depois foi dispensado oficialmente da corporação no mesmo ano ele se mudou para a baía de Nia no estado de Washington durante esse período manteve-se relativamente discreto até o ano de 2007 quando decidiu abrir seu próprio negócio de construção civil no Alasca a empresa recebeu o nome de Keys Construction e Israel passou a atuar como prestador de serviços gerais desde reformas até trabalhos pesados na área de construção civil no entanto durante os interrogatórios conduzidos pelo FBI anos depois o criminoso admitiu que entre os anos de 2001 e 2007 assassinou pelo menos quatro pessoas no estado de Washington o FBI também identificou que duas adolescentes haviam sido assassinadas em circunstâncias isoladas entre os anos de 1996 e 1998 na cidade de Covel com base nas investigações conduzidas na época a natureza desses crimes apresentava características compatíveis com o perfil comportamental de Israel Kiss durante sua juventude em depoimentos fornecidos posteriormente o próprio Israel afirmou que durante seu período de serviço militar tentou violentar duas mulheres uma no Egito e outra em Israel embora segundo ele não tenha conseguido concluir nenhuma das agressões ao longo dos interrogatórios os agentes do FBI passaram a acreditar com firmeza que o criminoso atuou entre os anos de 2001 e 2007 sempre atacando vítimas aleatórias em locais remotos como áreas de camping israel revelou que sua forma preferida de cometer os assassinatos era por meio do estrangulamento o motivo segundo o próprio assassino era o prazer que sentia ao observar as vítimas perdendo a consciência enquanto lutavam desesperadamente para continuar vivas em meio às declarações o homem fez questão de ressaltar que jamais havia assassinado crianças ou pais de crianças a justificativa apresentada por Israel foi baseada no temor de decepcionar a própria filha L caso ela viesse a descobrir os crimes cometidos por ele no entanto os investigadores do FBI demonstraram ceticismo diante dessa ligação de acordo com documentos internos da agência é altamente provável que Israel tenha matado diversas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade especialmente jovens em condição de rua ao longo dos anos que antecederam sua captura até o ano de 2012 essa suspeita grave faz com que Israel Kiss seja considerado um dos criminosos mais idiondos da história recente do estado do Avasca o FBI em conjunto com a força policial Jun Rage passou a investigar casos arquivados que apresentavam possibilidades de envolvimento direto de Israel Kiss entre os achados mais notórios destacou-se uma onda de assassinatos ocorrida em 2007 na cidade de Boca Ratom na Flórida em três ocorrências registradas naquele ano mães acompanhadas de filhos foram sequestradas em um shopping center da região em dois desses casos os corpos das mães e das crianças foram encontrados dentro de veículos com marcas de disparos de arma de fogo no terceiro e último registro a mulher e a criança sequestradas foram liberadas sem ferimentos ao todo seis casos distintos chamaram a atenção das autoridades em todas essas situações o suspeito foi descrito como alguém que utilizava uma máscara e óculos escuros durante os ataques uma das vítimas sobreviventes que conseguiu visualizar o rosto do agressor afirmou que o homem era alto com porte atlético e cabelos longos o FBI notou que essa descrição coincidia com as características físicas conhecidas de Israel Kiss além disso os investigadores identificaram diversas semelhanças entre os crimes ocorridos em Bocarraton e o padrão de atuação observado nas ações de Israel o sequestrador costumava portar um kit específico contendo abraçadeiras plásticas óculos escuros fita adesiva e uma arma exatamente os mesmos itens utilizados por Israel em outros casos já confirmados outro fator que chamou a atenção das autoridades foi a habilidade do criminoso em evitar câmeras de segurança israel demonstrava conhecimento avançado sobre os limites operacionais de caixas eletrônicos obrigando as vítimas a realizarem múltiplas retiradas de dinheiro até atingir o valor máximo permitido um dos crimes mais brutais atribuídos a ele envolveu Nce Bositio e a filha de 7 anos Joey mãe e filha foram encontradas amarradas e mortas a tiros dentro de uma SUV a cena do crime apresentava uma semelhança perturbadora com o depoimento fornecido por uma sobrevivente identificada apenas como Jenny D essa mulher havia sido sequestrada meses antes e após o sequestro foi viberada embora nenhuma evidência física tenha sido recuperada na ocasião o retrato falado elaborado com base nas informações fornecidas pela sobrevivente exibia uma semelhança impressionante com o rosto de Israel especialmente na região da boca no entanto Israel jamais confessou o envolvimento nos crimes de Boca Raton e tampouco foram encontradas provas materiais que o vigassem diretamente aquelas ações entre as confissões feitas por Israel durante os interrogatórios ele afirmou que no final de 2012 cometeu um assassinato no estado de Nova York devido à ausência de detalhes por parte do criminoso as autoridades não conseguiram identificar ou localizar a suposta vítima ainda assim os investigadores consideram essa confissão plausível especialmente pelo fato de Israel possuir um grande terreno e uma cabana na cidade de Constable localizada naquele mesmo estado além disso registros apontam que Israel também participou de assaltos a banco nos estados de Nova York e Texas contudo o único crime dessa natureza comprovado pelas autoridades foi o roubo cometido contra a agência Community Bank na cidade de Tuperlake Nova York em abril de 2009 ainda no mesmo mês Débora Feldman foi oficialmente dada como desaparecida no estado de Nova Jersey de acordo com as autoridades há uma forte suspeita de que Israel quis tenha sido o responsável por esse desaparecimento durante os interrogatórios o próprio Israel chegou a confessar que havia enterrado Débora nas proximidades do lago Tuper no entanto o criminoso não forneceu informações precisas sobre o local exato onde o corpo da vítima foi ocultado aproveitando o embalo das confissões Israel também admitiu ter assassinado Bill e Lorra Crier um casal que vivia na cidade de Essex no estado de Vermon segundo o relato do assassino no dia 8 de junho de 2011 ele invadiu a residência do casal Corrier amarrou os dois e levou eles até uma propriedade rural abandonada nesse local isolado Israel atirou em Bill e em seguida violentou Lorra antes de assassiná-la apesar da confissão os corpos do casal jamais foram localizados o criminoso novamente se recusou a oferecer detalhes sobre a localização dos restos mortais durante os interrogatórios Israel descreveu com frieza os detalhes sórdidos daquela noite ele afirmou ter invadido a casa do escorrier em silêncio utilizando uma lanterna presa à cabeça e executando um plano previamente elaborado depois de amarrar o casal à cama Israel saqueou o interior da residência em busca de medicamentos joias e dinheiro em seguida conduziu as vítimas até a garagem e as colocou dentro do carro da família nesse momento inventou uma história dizendo que se tratava apenas de um sequestro com um pedido de resgate uma encenação cruel que fazia parte de seu ritual macabro durante o trajeto até a fazenda abandonada Loren tentou resistir à violência a mulher foi brutalmente subjulgada por Israel que ficou furioso ao perceber que as vítimas não demonstravam o grau de medo que ele esperava um detalhe que incomodava um homem profundamente israel sentia prazer em observar o desespero das vítimas para ele esse era o componente essencial de sua fantasia violenta dois anos antes do crime contra o casal Currier Israel havia escondido um de seus chamados kits de assassinato em uma área próxima à residência das vítimas no dia do crime ele utilizou esse material previamente enterrado para executar o plano após concluir os assassinatos Israel escondeu novamente o kit dessa vez em um esconderijo localizado na cidade de Parsville no estado de Nova York curiosamente esse esconderijo foi encontrado pelas autoridades após a prisão do criminoso no total dois desses esconderijos foram descobertos em ambos havia substâncias líquidas que segundo os investigadores provavelmente eram utilizadas para acelerar o processo de decomposição dos corpos até o momento de sua prisão a única vítima cuja identidade foi oficialmente confirmada pelas autoridades era a balconista Samanta Conig de 18 anos assassinada na cidade de Ancor Rage no Alaska no dia 1o de fevereiro de 2012 Israel sequestrou Samanta do local de trabalho da jovem após o sequestro o criminoso a violentou e cometeu assassinato no dia seguinte o corpo de Samanta permaneceu escondido em um galpão por aproximadamente duas semanas o motivo dessa demora para o descarte do cadáver foi o fato de que Israel participou de um cruzeiro no Golfo do México com familiares mantendo a aparência de uma vida normal enquanto escondia um crime brutal durante a viagem de férias Israel Quis acompanhava atentamente as notícias relacionadas ao sequestro de Samanda Cig mesmo distante tentava manter o controle da situação ao retornar ao Alaska a frieza com que o assassino lidou com o corpo da jovem foi ainda mais perturbadora demonstrando um nível extremo de instabilidade Israel utilizou maquiagem para tentar reviver a aparência do rosto da vítima também costurou os olhos da jovem para que parecessem abertos em seguida preparou cuidadosamente uma cena que simulava um retrato vivo o objetivo era registrar uma fotografia que convencesse os familiares de que Samantha ainda estava viva enquanto realizava todas essas ações Israel continuava levando uma vida social aparentemente normal interagia com a família cuidava da própria filha e mantinha as aparências intactas diante da sociedade a frieza metódica com que manipulou o corpo da jovem demonstrava até onde sua psicopatia era capaz de levá-lo depois de produzir a imagem de resgate Israel enviou a fotografia para os familiares de Samantha Conigto a uma exigência de 30.000 000 pelo suposto resgate posteriormente o assassino desmembrou o corpo da balconista e descartou os restos mortais no lago Matanuska localizado ao norte da cidade de Ancorage além do caso de Samantha Israel também é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Jim Tedwell um eletricista que sumiu na cidade de Longville no dia 15 de fevereiro de 2012 apenas duas semanas após o assassinato da jovem de 18 anos o caso de Jim Tiedwell chamou a atenção das autoridades por vários fatores jim era um homem com uma vida estável casado pai de filhos adultos e não possuía qualquer histórico de conflitos ou envolvimento com atividades ilícitas o eletricista foi dado como desaparecido após sair do trabalho pouco tempo depois o carro de Jimmy foi encontrado a cerca de 5 km da residência da família dentro do veículo ainda estavam os óculos do eletricista mas não havia nenhum sinal de luta nem pistas relevantes que ajudassem na investigação esse perfil se encaixava no confuso padrão não padrão de vítimas escolhidas por Israel alvos isolados com baixo risco de reação e cujos desaparecimentos dificilmente deixariam vestígios diante das circunstâncias as autoridades locais organizaram uma força tarefa para localizar Jimmy Tedwell foram utilizados cães farejadores e recursos de busca avançados mas nenhum rastro do eletricista foi encontrado os investigadores acreditam que Israel estava de passagem pela região naquele período e que teria utilizado o tempo com a família no Texas como álibe para mais um crime cuidadosamente planejado no dia 16 de fevereiro apenas um dia após o desaparecimento de Jam Tedwell um assaltante invadiu uma agência bancária na cidade de Azel também no Texas o criminoso foi descrito por testemunhas como semelhante a Israel Kiss especialmente pelo capacete branco utilizado no assalto um modelo muito parecido com o capacete que Israel possuía segundo relatórios do FBI Israel Kiss foi responsável por cerca de 20 a 30 invasões a residências e por diversos assaltos a bancos cometidos entre os anos de 2001 e 2012 para os agentes federais o número de vítimas pode ser ainda maior as investigações apontam que Israel esteve envolvido em até 11 homicídios e há indícios de que ele possa ter matado pessoas também fora dos Estados Unidos durante suas viagens internacionais israel Kis foi classificado como um assassino em série organizado alguém que evitava a detecção de todas as formas possíveis com frequência o criminoso escolhia cometer os assassinatos fora de sua zona de conforto atuando em locais distantes e nunca repetindo a mesma área geográfica essa estratégia tornava praticamente impossível para as autoridades conectarem os crimes entre si na época o FBI demonstrou profundo interesse na maneira como o criminoso agia pois sua metodologia ia na contramão do padrão observado na maioria dos homicídios violentos segundo as investigações no suposto assassinato de Bill e Lorin Crier Israel embarcou em um voo até a cidade de Chicago ao desembarcar alugou um veículo e dirigiu por cerca de 1600 km até a residência do casal no estado de Vermon lá utilizou um dos kits de assassinato que havia escondido naquela região dois anos antes esse nível de planejamento e frieza revelava um dos traços mais assustadores de um assassino em sério organizado a capacidade de agir com inteligência paciência e controle absoluto sobre cada detalhe durante um dos interrogatórios Israel afirmou que nenhuma pessoa em sua vida nem mesmo familiares ou amigos o conhecia de verdade para o assassino ninguém jamais havia compreendido quem ele realmente era na em 2011 Israel revelou às autoridades que esteve prestes a cometer um triplo homicídio o plano envolvia o assassinato de um jovem casal e de um policial da cidade de Anchorage em uma praia isolada na ocasião o criminoso estava escondido nas redondezas portando uma arma com o silenciador israel observava silenciosamente a movimentação aguardando o momento certo para agir no entanto antes de colocar o plano em prática um segundo policial apareceu no local naquele dia o verdadeiro objetivo do assassino era testar o funcionamento do silenciador que ele pretendia usar futuramente no ataque contra o casal Crier em tom de deboche Israel chegou a comentar rindo que a situação poderia ter terminado de forma trágica felizmente para o policial que se aproximava da praia reforços chegaram a tempo e impediram que o plano se concretizasse israel acrescentou que por pouco não se envolveu em uma confusão que teria causado muitos problemas desde a juventude o criminoso demonstrava um interesse profundo nas ações de outros assassinos em série contudo não se tratava de uma curiosidade qualquer israel estudava meticulosamente os detalhes dos crimes cometidos por esses criminosos buscando entender patrões falhas e estratégias como mencionado anteriormente seu grande ídolo era Ted Band com quem Israel acreditava compartilhar algumas semelhanças importantes apesar disso o assassino tinha receio de ser considerado um simples imitador por esse motivo fazia questão de criar um estilo próprio de atuação tornando os próprios crimes distintos e difíceis de serem comparados com os de outros serial killers em um dos depoimentos Israel afirmou ao FBI que considerava Dennis Raider o infame assassino conhecido como BTK um covarde tudo porque Denis teria se desculpado publicamente por seus crimes durante o julgamento quando foi questionado sobre o Robert Hensen Israel respondeu com confiança que sabia tudo sobre o caso do caçador Jan Corage o criminoso declarou que provavelmente conhecia todos os assassinos em série sobre os quais já se escreveu revelando que estudar esses homicídios era para ele um verdadeiro hobby além disso o Israel demonstrou interesse nos crimes cometidos por James Holmes o responsável pelo ataque a tiros ocorrido na cidade de Aurora no Colorado em 2012 israel Kis era de fato genuinamente mortal uma característica que o tornava um criminoso meticulosamente perigoso e de certa forma sofisticado para o período em que atuou foi na manhã do dia 13 de março de 2012 que o cabo da patrulha rodoviária do Texas Ryan Henry e o Texas Ranger Steven Rayburn prenderam Israel no estacionamento do cotton pet café na cidade de Lufkin no estado do Texas a prisão ocorreu após os agentes perceberem que o veículo dirigido por Israel era o mesmo que havia sido flagrado próximo a caixas eletrônicos no momento em que o cartão bancário da jovem Samanta Cig foi utilizado além desses agentes o patrulheiro Chris Nash do Departamento de Polícia de Lufkin também havia identificado o carro conduzido por Israel depois de vê-lo circulando pela região durante a revista no interior do veículo os policiais encontraram notas de dinheiro manchadas por tinta de segurança provavelmente provenientes de algum assalto a banco além disso foram localizados o cartão de crédito e o telefone celular pertencentes a Samanta Conig enquanto os oficiais Steven Rayn e Brian Genway conduziam à inspeção uma série de itens suspeitos e intrigantes foram encontrados entre os objetos havia mapas com anotações específicas marcadas nos estados da Califórnia Arizona e Novo México também foram localizadas cédulas organizadas em rolos compostas por valores baixos como notas de 5 e 10 no porta-malas do carro os policiais descobriram uma mochila verde uma lanterna de cabeça uma máscara de esqui um laptop um par de óculos de proteção para tiro e uma arma de fogo além desse material os agentes também encontraram uma coleção de DVDs pornográficos incluindo conteúdo de natureza explícita com temática trans também foi apreendido um celular da marca Samsung que estava com a bateria e o chip removidos uma passagem aérea emitida pela Alaska Airlines indicava que Israel quis e sua filha haviam deixado a cidade de Anchorage no início do mês de março com escala em Searol e destino final na cidade de Las Vegas pouco tempo após a prisão Israel foi transferido de volta ao Alaska onde confessou oficialmente os assassinatos da jovem Samantha Conig no dia 2 de abril de 2012 uma equipe de mergulhadores foi enviada até o lago Matanusca com objetivo de recuperar o corpo da vítima o cadáver foi localizado com sucesso durante essa operação o julgamento de Israel foi inicialmente agendado para ocorrer em março de 2013 no entanto antes mesmo que a audiência acontecesse o criminoso forneceu diversos depoimentos ao FBI e aos policiais da cidade de Ancorage como já vimos anteriormente durante os longos interrogatórios Israel confessou uma série de crimes cometidos ao longo de sua trajetória no dia 23 de maio de 2012 o assassino tentou escapar durante uma audiência de rotina esse episódio lembrou de forma marcante a primeira tentativa de fuga realizada por Ted Band entretanto ao contrário de Ted Israel não foi longe a tentativa foi rapidamente frustrada quando os policiais presentes usaram um taser para imobilizar o criminoso antes mesmo de ser julgado Israel expressou o desejo de ser condenado à morte no prazo máximo de 1 ano enquanto a data do julgamento não chegava no dia 23 de outubro de 2012 agentes do FBI e policiais envolvidos na investigação foram até a residência de Israel Kiss localizada no bairro Turnin em Anchorage na época tanto o porta-voz do FBI quanto o promotor federal se recusaram a divulgar os resultados das buscas feitas na residência de Israel Kiss até hoje não há informações concretas sobre o que foi de fato encontrado durante a operação enquanto as investigações externas continuavam Israel permanecia detido no complexo correcional de Anchorage foi nesse local que o criminoso conseguiu esconder uma lâmina de barbear dentro da cela onde estava isolado mais tarde a agente especial Joel Golden revelou que Israel já vinha demonstrando sinais evidentes de irritação crescente durante os interrogatórios mais recentes o comportamento do detento se tornava cada vez mais instável além de um visível descontentamento com o modo como o caso vinha sendo conduzido segundo relatos dos guardas penitenciários Israel havia se tornado uma figura mais reclusa nos últimos dias e apresentava uma postura menos colaborativa apesar dessas mudanças comportamentais ninguém imaginava que ele seria capaz de esconder um objeto cortante tão perigoso em uma cela constantemente vigiada não está claro como Israel conseguiu acesso à lâmina uma vez que o presídio mantinha uma política rígida sobre itens de higiene pessoal permitindo apenas o uso de barbeadores elétricos sob supervisão direta de qualquer forma no dia 2 de dezembro de 2012 o corpo de Israel quis foi encontrado sem vida dentro da cela de acordo com o laudo das autoridades locais Israel havia utilizado a lâmina para cortar os próprios pulsos além disso havia sinais de tentativa de enforcamento contudo segundo o relatório oficial cortes feitos com a lâmina foram suficientes para causar a morte do detento foi apenas em 2020 que o FBI tornou públicos os desenhos produzidos por Israel enquanto estava encarcerado as ilustrações foram feitas nas paredes e também em pedaços de papel higiênico encontrados na cela entre os elementos desenhados por Israel havia um pentagrama 11 crânios e uma frase escrita em letras maiúsculas somos um o criminoso também deixou uma carta manuscrita no entanto o conteúdo do bilhete não fazia qualquer menção direta aos crimes cometidos por ele após uma análise o FBI concluiu que a presença dos 11 crânios representava uma confissão simbólica israel estaria admitindo de maneira velada um número total de vítimas assassinadas ao longo dos anos de acordo com os investigadores a simbologia presente nos desenhos sugeria não apenas uma confissão silenciosa mas também uma exibição de orgulho mórbido cada crânio foi rabiscado com cuidado e acompanhado por frases que não demonstravam arrependimento algum pelo contrário o conteúdo das mensagens reforçava uma ideia de pertencimento e afirmação de identidade a expressão Somos um foi interpretada por alguns analistas do FBI como uma tentativa de comunicação com outros criminosos semelhantes para esses analistas a frase funcionava como um tipo de declaração de lealdade a uma comunidade secreta de predadores devido ao suicídio as acusações formais contra Israel Kis foram retiradas no entanto as investigações sobre os crimes associados a ele continuam até os dias atuais o procurador assistente dos Estados Unidos Kevin Fields afirmou que a investigação criminal permaneceria aberta indefinidamente mesmo sem a possibilidade de julgamento pois ainda existiam e continuam existindo inúmeras perguntas sem respostas as acusações que seriam levadas a julgamento contra Israel Kis estavam relacionadas ao assassinato de Samantha Conig e ao duplo homicídio de Bill e Loren Crier no entanto um detalhe chamou a atenção dos investigadores o fato de Israel ter quebrado sua principal regra no caso de Samantha Conig a jovem foi sequestrada em um local público bastante movimentado e equipado com câmeras de segurança visíveis algo que contrariava completamente o padrão meticuloso adotado pelo criminoso em grande parte dos crimes Israel demonstrava um autocontrole absoluto contudo o caso de Samantha seguiu uma lógica diferente marcada por um comportamento mais impulsivo para as autoridades a explicação mais plausível é que Israel desejava de algum modo obter reconhecimento pelos crimes ao se expor de forma tão descuidada o criminoso parecia buscar uma espécie de mérito por aquilo que havia feito embora negasse qualquer vaidade durante os interrogatórios Israel acabou se revelando um homem que vivia exclusivamente para matar e talvez por isso no final de sua trajetória tenha sentido a necessidade de que alguém soubesse da verdadeira dimensão de seus crimes mesmo assim durante as entrevistas com os agentes federais Israel só forneceu detalhes claros sobre os crimes cujas provas já haviam sido reunidas pelas autoridades nos outros casos o assassino alegava não se lembrar ou adotava uma narrativa propositalmente vaga dificultando o avanço das investigações a agente do FBI Joeln Golden afirmou que caso Israel Quis não tivesse mais vínculos afetivos com pessoas próximas ele provavelmente gostaria que sua história fosse tornada pública segundo a agente Israel demonstrava um desejo claro de que o mundo soubesse de seus crimes cometidos ao longo dos anos no entanto a sua principal preocupação era o impacto que essa revelação causaria nas pessoas com quem ele ainda mantinha algum tipo de afeto especialmente familiares nos últimos meses antes de sua morte Israel havia elaborado um novo plano de fuga a intenção era deixar o Alaska e atuar como empreiteiro em regiões dos Estados Unidos afetadas por furacões essa estratégia permitiria ao criminoso transitar por diferentes estados sem levantar suspeitas criando oportunidades ainda mais seguras para cometer assassinatos durante uma entrevista coletiva a detetive da unidade de homicídios de Ankurage Monique Doll encerrou o caso com uma declaração direta e contundente segundo a detetive Israel quis não sequestrava e matava pessoas por insanidade tampouco porque acreditava ter recebido ordens de alguma divindade ou por ter passado por uma infância traumática na visão da investigadora Israel cometia assassinatos porque sentia prazer genuíno em matar da mesma forma que um viciado encontra satisfação extrema ao consumir drogas