O zodíaco voltou? O caso que ainda aterroriza a América e os novos sinais deixam todos em pânico!

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Uma série de crimes brutais, cartas enigmáticas para a imprensa e ligações misteriosas aterrorizou o norte da Califórnia. O responsável se autointitulou de zodíaco. Das suas 37 vítimas reivindicadas, sete foram confirmadas e duas conseguiram sobreviver. Após os cinco crimes brutais, desapareceu sem deixar rastros. Agora, décadas depois dos acontecimentos, novas cartas com enigmas. Deixam a questão no ar. Seria possível que o zodíaco estivesse de volta? Era dezembro de 1968 na Lake Hernal Road em Benícia, Califórnia. Os jovens David Faraday de 17 anos e Bet L. Jensen de 16 estavam estacionados no local que era conhecido como Lovers Lane e foram encontrados mortos a tiros horas depois. Nenhum suspeito de cometer o crime foi preso e nenhuma pista concreta foi encontrada pela polícia. Se meses se passaram e o casal de jovens Michael Maglin Ferring de 22 estavam no estacionamento do Blue Rock Springs em Valerro. Era o dia da independência americana, 4 de julho. E tiros ecoaram pelo local. Michael sobreviveu ao ataque, mas Darlene foi declarada morta ao chegar ao hospital da Fundação Kaisler. O assassino liga então para a polícia para confessar o crime e também menciona o caso de Lake Herman R, o que faz David Bet e L serem o primeiro ataque atribuído ao zodíaco. A operadora da central telefônica da polícia, Nancy Slover, é quem atende. Do outro lado da linha, um homem fala com voz firme: “Quero informar um duplo assassinato”. Se vocês andarem 1,5 k para leste na Columbus Parkway em direção ao parque público, vão encontrar jovens em um carro marrom. Eles foram mortos com uma Luger 9 mm. Eu também matei aqueles garotos do ano passado. A Deus. A atendente não conseguiu tirar mais informações, pois ao tentar interrompê-lo, o homem apenas aumentou o tom de voz encumbrindo a dela. Nancy declarou que a voz parecia ser de um adulto e que ele não parou de falar enquanto não terminou sua declaração. O assassino do zodíaco não sentia prazer apenas em matar suas vítimas. Ele queria crédito por suas mortes, queria aparecer e teve seu objetivo realizado. Durante os anos de 1969 a 74, pelo menos 21 cartas foram enviadas aos jornais e às autoridades. Algumas dessas contendo ameaças, outras com exigências. Quatro das cartas eram códigos criptografados e desafiavam até os criptógrafos mais inteligentes. Tanto que das quatro, ainda nos dias de hoje, apenas duas foram desvendadas, uma em 69 e outra recentemente, em 2020. Algumas começavam com um cabeçalho, este é o zodíaco falando e conham símbolos como assinatura. Em primeiro de agosto daquele ano, três jornais locais receberam suas primeiras cartas. Essas escritas por alguém que se intitulava como zodíaco contiam detalhes que apenas o assassino poderia saber, pois não haviam sido expostas ao público. Além dos símbolos e das ameaças nas cartas, ele exigia que suas mensagens fossem publicadas. Sua assinatura, um círculo com uma cruz, o símbolo do zodíaco. No mês seguinte, a polícia ainda procurava o responsável. Era 27 de setembro e outro ataque brutal, dessa vez a faca. Ocorreu no lago Berriessa, no condado de Napa, e foi atribuído ao zodíaco. O assassino amarrou o casal e desenhou o símbolo da assinatura no carro das vítimas. Em um ato de provocação às autoridades, o assassino novamente ligou para a polícia. dando instruções precisas sobre onde encontrá-los. Brian Hartnell, de 20 anos, e Cecília Shepard, de 22, não morreram no local. Brian conseguiu se recuperar das oito facadas sofridas, mas Cecélia morreu em decorrência do experimentos dias depois do ataque, em 29 de setembro de 69. Algumas semanas depois, em 11 de outubro de 69, no bairro Presídio, Reites, em São Francisco, a única vítima adulta do sexo masculino confirmada como sendo do assassino, é achada com um tiro na cabeça dentro do seu táxi, Paul Stein, 29 anos. E testemunhas viram o assassino fugir correndo do local. Alguns dias após o homicídio, o São Francisco Chronicle receberia uma carta detalhando como havia sido feita a execução do crime, como havia entrado no carro para uma corrida e disparado a queimar roupa, além de ter levado um pedaço da camisa que Steam usava. Claramente ele premeditava enviar uma carta ao jornal com tal pedaço. Quatro ataques, cinco mortos, dois sobreviventes. Em novembro de 69, a polícia ainda não havia feito nenhuma prisão. Não estava nem perto de achar algum suspeito. Suas cartas demonstravam não apenas que o assassino possuía um alto grau de inteligência, mas também de sarcasmo e sadismo. Seus criptogramas eram uma mistura de letras e símbolos. O primeiro código ficou conhecido como Z408 e foi desvendado em alguns dias pelo casal composto por Donald Jane Harden, de 41 anos, que é um professor de história e economia em North Salinas, e sua esposa Betty June Hardy. Nesse código, o assassino comparava as mortes com a caça de animais, ainda falando que a experiência de matar humanos era mais emocionante e divertida, mostrando a complexidade de seus criptogramas, três de seus códigos ficaram sem solução por muitas décadas, apenas em 2020, que um grupo de entusiastas, usando a tecnologia a seu favor, por meio de algoritmos e lógica, conseguiu decifrar o que ficou conhecido como o Z340. 51 anos após a sua origem. A mensagem dizia: “Espero que você esteja se divertindo, tentando me pegar. Eu não tenho medo da Câmara de Gás porque ela vai me mandar para o paraíso mais cedo, o que faz os especialistas acreditarem que seria uma prova da crença de que suas mortes serviam para reunir escravos para servi-lo na vida após a morte. frio, calculista, sádico, não deixava qualquer pista sobre sua identidade. Outras de suas cartas conham ameaças a aviões, uso de bombas e massacre em ônibus escolares. Esse último causou um forte pânico nas famílias da cidade, pois ele descrevia como atiraria nos pneus para parar os ônibus e matar as crianças que estivessem dentro deles. Foi quando o governo tomou medidas urgentes para proteger os estudantes. Ao longo das décadas que se passaram, muitos se tornaram suspeitos de serem o assassino. No entanto, dois nomes sobressaíram, ficando na história como os principais suspeitos do caso no curso das investigações. Arthur Lee Allen morava perto das áreas dos crimes, tinha antecedentes de abuso e comportamento violento. Na sua casa foram encontradas armas e textos sobre criptografia, mas exames de caligrafia e de DNA não batiam com os encontrados nas cartas. Após uma entrevista histórica com a repórter Rita Williams, em que nega veementemente que não é o assassino do zodíaco, enviou uma carta à repórter chamando-a de amiga. E assim como o assassino usou na carta a palavra professionality. Para o especialista no zodíaco Robert Grace, esta era a prova de que Arthur Lee Allen era de fato criminoso, tendo em vista que suas cartas conham palavras escritas incorretamente e inventadas, como a palavra paradise. No entanto, morreu em 92 sem ser indiciado. Após sua morte, também foi encontrado um relógio de Allen que continha o mesmo símbolo de assinatura do assassino. Havia também um relato de testemunhas que colocavam Arth Lee Allen nas proximidades de onde ocorreram os crimes, mas sem provas contundentes. O caso nunca foi esclarecido. O segundo principal suspeito foi Gary Francis Post, um veterano da Força Aérea falecido em 2018, apontado como o verdadeiro zodíaco em 2021 pelo grupo composto por antigos investigadores de polícia e FBI, The Case Breakers. O grupo reuniu uma série de evidências para amparar sua hipótese. Gary tinha marcas faciais semelhantes aos retratos falados: anagramas, rastros de botas, fragmentos de arma, relatos familiares e vizinhos, possíveis ligações com Cherry Joe Baites e até uma compatibilidade de DNA parcial. Antigos vizinhos, familiares e ex-colegas relataram o comportamento violento de Gary Post e tanto o FBI quanto a Polícia de São Francisco contestam as provas apresentadas pelo The Case Breakers, considerando o caso como aberto e sem novidades relevantes. Nos dois casos, fortes evidências poderiam levar à conclusão de que qualquer um deles seria o zodíaco. Seriam essas coincidências ou foram pistas ignoradas? Outros suspeitos também foram investigados, mas o caso permaneceu sem solução. Nos últimos anos, algo estranho começou acontecer. Novas cartas começaram a surgir, algumas sendo enviadas a jornais, outras publicadas em fóruns obscuros da internet. Todas contendo símbolos, estilo de escrita, erros ortográficos deliberados e linguagem parecidos com os do zodíaco original. Os especialistas acreditam ser obra de imitadores. Mas e se o assassino original estiver usando de temas modernos, como a pandemia recente e crises sociais para fazer ameaças ou até mesmo um cúmplice que queira se comunicar, poderiam ser mensagens reais? Apesar dos sinais de copycats, alguns linguistas forenses não descartam existir a possibilidade destas cartas terem sido feitas em conexão com o autor original ou serem de pessoas que tinham tido acesso a seus pertences. Criminosos no passado já usaram o legado do zodíaco original para inspirar seus ataques, como o caso de Ed Seda, que atuou em Nova York entre os anos de 90 e 93. Ele foi apelidado de Zodíaco de Nova York e capturado apenas em junho de 96. Em 2023, pesquisadores utilizando algoritmos de inteligência artificial analisaram as cartas do zodíaco e o resultado foi no mínimo surpreendente, pois foi detectado uma possível variação estilística ao longo do tempo. Isso sugere que o caso pode ser ainda mais complexo e incluir múltiplos autores para as mensagens. OK. o autor tenha feito manipulação intencional do estilo. Eita! Hoje vemos que o caso apresentava muitos impecílios a serem resolvidos à época. a tecnologia forense ultrapassada, a falta de análises precisas de DNA, a falta de imagens de segurança, entre outros entraves, complicou as investigações. Com a tecnologia atual, puderam ser feitas novas análises do material coletado naquele tempo, inclusive de amostras de saliva presentes nas cartas. Essas permitiram ser feitos perfis genéticos do assassino, contudo apenas parciais. A ciência pode ter avançado, mas o tempo pode ter apagado vestígios que seriam cruciais para a resolução definitiva do caso. Devido ao forte impacto e do recente crescimento nas buscas por conteúdos voltados a crimes reais ou true crimes, produções culturais foram feitas para analisar e destrinchar os assassinatos. Livros, documentários e até podcasts exploram obsessivamente cada detalhe. E você pode achar na internet comunidades inteiras que se dedicam a decifrar as mensagens restantes e formular teorias. Filmes como o Zodiac de 2007, dirigido por David Fincher, apresentam um caso com uma impressionante precisão histórica e atmosférica. Em 2024, a Netflix fez o documentário This is the Zodiac Speak. E todas essas produções ajudam a transformar o zodíaco em um ícone sombrio, sendo ele tão lendário quanto aterrorizante. Sua história é mais do que uma sequência de crimes. É um estudo sobre medo coletivo, comunicação com o mal e o limite da investigação humana. Ele desafiou instituições, plantou dúvidas e se colocou como um marco na história criminal para sempre. e mais importante, ele nunca foi encontrado. Apesar da ausência de novos assassinatos com padrões semelhantes, a presença de cartas, pistas e teorias alimenta a ideia de que o assassino nunca desapareceu completamente, seja ele um indivíduo ou um símbolo do medo coletivo. O FBI e as polícias locais mantém um caso aberto. O mistério persiste e as novas mensagens alimentam o medo. Talvez o zodíaco nunca tenha ido embora. Talvez ele esteja entre nós ou talvez sua maior obra tenha sido se transformar em um símbolo eterno do medo, um eco do passado que continua nos perseguindo. M.

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