“Ocuparemos toda a Faixa de Gaza!” A nova estratégia de Israel para destruir o Hamas?
0Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar. Neste vídeo falaremos sobre aquela que parece ser a nova estratégia de Israel para destruir o que ainda resta do Ramas na faixa de Gaza. A ocupação completa de toda aquela região. Você sabia que a israelense Benjamín Netaniu anunciou recentemente que a ocupação total de Gaza é a direção a ser tomada após ter ficado evidente por declarações emitidas pelo Ramás que o grupo terrorista palestino não tem intenção de libertar mais reféns e que não estão dispostos a prosseguir com as negociações com Israel que envolvem o fim do Ramás como força armada e política em Gaza. Segundo Netaniarro, o objetivo é libertar a região da tirania dos terroristas que a controlam desde 2007. Apesar do Ramas contar ainda com o apoio popular entre a população local, porções cada vez mais amplas daquela sociedade começam já a enxergar aquela organização terrorista como a origem de todo o mal que os assolis expressando seu apoio pela extinção do Ramás, tanto como organização terrorista como força política. O plano israelense envolve ações militares mais firmes, não só nas zonas já controladas pelas forças de defesa de Sael, mas também nas áreas ainda sob domínio do Ramá. A IDF já controla cerca de 75% da região, mas a proposta de Netaniarah vai além, incluindo o desafio de tomar o restante da faixa de Gaza, especialmente áreas onde os israelenses sabem que os reféns estão sendo mantidos. Essas áreas são cruciais, já que a localização exata das vítimas ainda não é completamente clara. Até agora, Israel tinha evitado avançar por essas áreas, pois ainda tentavam negociar o fim da guerra através da libertação dos reféns, mas como referi no início, com a indicação por parte do Ramás de que não há mais interesse em negociações envolvendo a troca de reféns, tudo que resta para Israel, na visão de Nataniu, é avançar o mais rapidamente possível por essas áreas, na esperança de conseguir libertar os que ainda ainda estão vivos. Mas essa decisão vem acompanhada por muitos e graves desafios internos. Segundo diversas fontes, o comandante das forças de defesa de Israel, o general Eiazamir, estaria alegadamente em desacordo com a ideia de uma ocupação total, expressando preocupações sobre a enorme complexidade e os riscos que uma ocupação completa traria, não apenas para as tropas israelenses, mas também para os civis palestinos que já estão vivendo em condições extremas. Além disso, ele advertiu sobre o risco de prolongar o conflito por anos, uma vez que a tarefa de erradicar todas as infraestruturas do Ramá seria monumental. Netano, por sua vez, não hesitou em pressionar para que os líderes militares sigam as suas ordens, chegando mesmo a sugerir que caso o general Zamir se oponha à ocupação, ele deveria renunciar. Isso reforça a tese levantada por alguns analistas e observadores políticos de que existiria uma fratura entre o lado político e o autocomando militar. Além dos desafios logísticos e militares, a ocupação total de Gaza traria desafios humanitários gigantescos. A faixa de Gasa, com a sua alta densidade populacional e infraestrutura devastada, já enfrenta uma gravíssima crise humanitária. Israel tenta sempre, na medida do possível, minimizar as baixas civis através de ordens de evacuação e alertas antecipados de bombardeio, mas a natureza do combate urbano e com Ramá utilizando civis como escudos humanos, com os terroristas chegando mesmo a proibir a saída dos civis de áreas marcadas por Israel como alvos iminentes apenas para poder mostrar civis mortos e feridos diante das câmeras. aumenta bastante o risco de uma operação militar ainda mais ampla e alargada. A localização dos reféns é um dos maiores desafios desse cenário, pois qualquer avanço em áreas controladas pelo Ramas pode colocar as vidas dessas vítimas em risco imediato. E a possibilidade real de um confronto em áreas com grandes concentrações de civis só agrava ainda mais o dilema. Uma das discussões paralelas à ocupação total envolve o que aconteceria após a queda do Ramas. O governo israilense tem explorado diversas opções para o futuro da faixa de Gaza, com o foco sendo a reconstrução econômica e a eliminação da ideologia do Ramas. O plano mais discutido envolve um modelo de recuperação e segurança que inclui a reestruturação da infraestrutura e a criação de um ambiente onde o Ramás não tenha mais influência. Dentre as várias propostas em cima da mesa, algumas sugerem o controle direto de Israel sobre Gaza, excluindo qualquer forma de soberania palestina ou a presença de organizações internacionais como a UNRO. Uma proposta que visa garantir a segurança de Israel a longo prazo, eliminando o risco da região cair novamente nas mãos de grupos terroristas. Mas a ausência de uma solução para o status político de Gaza, ainda mais em um contexto de reconhecimento iminente do Estado da Palestina por diversas nações, levanta questões sobre a viabilidade e o impacto dessa proposta. Há também especulações sobre a possibilidade de anexação parcial de Gaza. Apesar do governo israilense não ter declarado explicitamente a intenção de incorporar a faixa de Gaza como território israilense, algumas figuras dentro do governo sugerem que um controle mais forte sobre a administração da região será inevitável. Netanarro e a sua coalizão de apoio parecem determinados a seguir com essa política de ocupação, permanecendo como dúvida apenas o aspecto temporal, ou seja, por quanto tempo as tropas israelenses permanecerão dentro do território da faixa de Gaza. Mas a proposta de realocação de Gaza sugerida por Donald Trump e ainda em cima da mesa continua sendo uma solução altamente controversa. A ideia de deslocar toda a população de Gaza para outros países, apesar de prometer uma possível revitalização da região com ressorts e infraestruturas luxuosas, foi amplamente rejeitada pelos países da região e por organizações humanitárias internacionais. No lado interno da política isilense, a proposta de uma ocupação total de Gaza não é apoiada por todos os membros do governo, com o ministro das relações exteriores, Guideon Sar, por exemplo, já afirmando que Israel não tem a intenção de controlar Gaza a longo prazo, defendendo uma abordagem focada nas preocupações de segurança, com a principal sendo o fim do ramas, mas sem se envolver em um controle permanente da faixa de Gaza. A decisão de Israel de avançar para uma ocupação total da faixa de Gaza representa uma mudança radical na sua estratégia. Prevê-se que o impacto humanitário será profundo, já que o Hamás, no desespero de impedir a libertação dos reféns e para proteger os seus arsenais de guerra, com certeza se cercarão pelo maior número possível de civis e reforçarão a sua prática habitual de impedir a evacuação de áreas marcadas como alvo por Israel. Mas para o governo israelense, essa é a única via para tentar libertar os reféns ainda vivos. E tão importante quanto isso, para eliminar de uma vez por todas a ameaça representada pelo Ramás. Uma ameaça não apenas para Israel, mas também para a própria população da faixa de Gaza.