Os CURIOSOS Mitos do Deus APOLO – O melhor da Mitologia Grega

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No alto do Olimpo, namorada dos deuses, a deusa era, esposa de Zeus, estava furiosa, pois havia acabado de descobrir que a deusa Leto estava grávida de Zeus. Em estado de ira, a deusa proíbe que Leto dê a luz em qualquer lugar onde se tenha terra firme. E assim, sua descendência não teria uma terra para chamar de sua. Nenhuma terra deu abrigo, a deusa grávida. E assim ela vagou por muito tempo, sentindo as dores do parto, mas sem encontrar um lugar que a acolhesse. Foi quando ela se deparou com a ilha flutuante deus. que por não estar fixada a terra, esta ilha estava livre da proibição da rainha dos deuses. Lá, enfim, Leto pôde dar a luz. E, para sua surpresa, ela não deu a luz a apenas uma criança, e sim duas. A primeira a nascer foi Ártemes e logo após veio Apolo. Apolo era belo e loiro e representava perfeitamente o sol. Enquanto Ártemes tinha pele alva e cabelos negros, e de tão branca parecia a lua, com os cabelos negros sendo a noite à sua volta. Ao saber do nascimento dos filhos de Leto, a deusa Era se descontrola e decide enviar a serpente Pitom para perseguir sua rival e devorar seus filhos recém-nascidos. A deusa Aleto passou a vagar pelo mundo, fugindo da serpente que a perseguia. Certa vez, ela e seus filhos, ainda pequenos, estavam sedentos e se depararam com um pequeno riacho. A suas margens estavam alguns rudes camponeses que proibiram aos berros que aus e seus filhos bebessem aquela água. Para impedi-la, os camponeses revolveram o fundo do riacho com os pés para que assim a lama se misturasse a água, impedindo seu consumo. Em estado de cólera, Leto transforma os camponeses em sapos e os condena a passar o resto de suas vidas, berrando em volta do riacho. Os pequenos deuses cresceram e foram presenteados por Zeus com poderosíssimos arcos feito especialmente para eles por Efesto. Ártem se apaixona pelo presente e passará a dedicar sua vida à caça, tornando-se assim a deusa da caça. Apolo, ao ter o poderoso arco em mãos, só pensava em uma coisa, se vingar da serpente que atormentou sua mãe por tanto tempo. Zeus havia revelado ao seu filho local do covil do monstro e ele partiu para matá-lo. A besta se encontrava em uma caverna aos pés do monte Parnaso, onde dormia tranquilamente, pois sabia que nada poderia ameachá-la. Apolo instiga a serpente a sair de seu esconderijo, atirando flechas incendiárias para dentro da caverna. Piton saiu de seu covil sedenta de sangue e desejando devorar seu adversário. Apolo disparava flechas contra o monstro, mas elas recocheteavam nas duras escamas que protegiam a serpente. O deus procurava um ponto fraco na fera, enquanto esquivava de seus perigosos botes. Confiante, o jovem coloca duas flechas no arco e as atira ambas de uma vez. Uma acerta o olho de pit, outra atinge o peito da fera, que era recoberto por escamas mais finas, acertando assim seu coração. A besta então rou de dor. Apolo disparou uma última flecha que entrou pela boca da fera e seifou sua vida. Piton estava morta e sobre seu cadáver, Apolo decreta que ali seria construído um templo sagrado em sua homenagem. Este lugar ficaria conhecido como oráculo de Delfos, onde sacerdotisas conhecidas como pitonisas revelariam as mais diversas profecias. Apolo, o deus da música e da profecia, havia se consolidado como uma das mais importantes divindades do Olimpo após exterminar a temível serpente Piton. Orgulhoso, o deus desfilava portando seu arco e flecha, arma esta que seria um de seus símbolos. O deus arqueiro se deparou com Heros, o deus do amor, praticando sua pontaria. Apesar de ser uma figura infantil, ele tinha um porte nobre e elegante com o arco. Enciilumado em ver o deus menino fazendo uso do arco de forma tão majestosa, Apolo decide mexer com os brios de EOS. Ei, garoto, o que você pensa que está fazendo manipulando tão nobre instrumento com tanta negligência? Não sabe que por todo mundo as pessoas agora se referem ao arco como a arma de Apolo, pois com ela derrotei o mais terrível dos monstros. Eros não cedeu a provocação, virou as costas a Apolo e começou a ir embora. Mas o deus luminoso prosseguiu com suas provocações. Isso mesmo, vai embora. Com esta sua péssima pontaria, jamais realizará um feito próximo ao meu. A ofensa de Apolo extrapolou o limite da paciência do Deus do amor, que esperou Apolo se virar e rapidamente sacou uma de suas flechas de ouro e disparou sua arma, atingindo o coração do deus Apolo, que caiu de joelhos. Eros nunca havia derrotado nenhum grande monstro, mas acapara de pôr de joelhos um dos deuses mais poderosos. Sua flecha não chegou realmente a ferir fisicamente o Deus, mas agora Apolo estava sobot influência do amor. Após se restabelecer, o deus solar avistou uma bela ninfa. Seu nome era Dafne e ela era filha de Peneu, um deus rio. Apolo se apaixonou imediatamente pela jovem, mas ainda não tinha terminado a lição que aplicaria o deus. Ele dispara uma flecha de chumbo no coração de Dafne, fazendo com que ela tenha repulsa absoluta por Apolo. O deus da luz tenta se aproximar da ninfa que se afasta imediatamente. Porque foge de mim? Não fez que sou Deus Apolo, Deus da beleza, Deus da música e da profecia, disse Apolo todo horrolhoso. Mas Dafne pediu para que ele não se aproximasse, pois sua figura enjoava e que ela preferia se entregar para um daqueles sátiros repugnantes. Contudo, Apolo não conseguia resistir aos poderes da paixão e tentou se aproximar da ninfa. Esta tentou fugir, mas Apolo a perseguia. Quando Deus estava prestes a alcançá-la, ela correu para dentro das águas do rio de seu pai e suplicou para seu pai, dizendo que estava cansada de fugir, e pediu a ele para que retirasse dela sua beleza, pois esta havia se tornado uma verdadeira maldição. Pneu, o deus Rio, decide ajudar sua filha. E no momento em que Apolo estava prestes a agarrá-la, Dafne começou a se transformar em uma árvore. Desolado, Apolo beijava e abraçava a ninfa em forma de árvore. E ao tentar pegar nos cabelos na ninfa, apenas folhas de louro ficaram em suas mãos. Dafne havia sido transformada em um loureiro. Já resignado, Apolo disse: “Me foi negada a chance de amá-la. Mas de hoje em diante você será minha planta sagrada. De suas folhas farei uma coroa de louros, a qual usarei e permitirei seu uso aqueles que estiverem em seu momento de triunfo. E deste dia em diante, a coroa de louro se tornou um símbolo de glória. Apolo ainda iria se arrepender profundamente por ter se desentendido com Deus do amor, pois daquele dia em diante Apolo jamais teria sorte no amor. Apolo, o deus da música e profecia, havia se apaixonado por Corones, uma jovem de beleza sem igual. O deus e a jovem mortal se tornaram amantes, mas Corones não nutria a mesma paixão que Apolo tinha por ela. A jovem tinha mais apreço por um simples mortal chamado Isques. E com ele, Corones vivia um grande amor. Uma ave branca. Ao ver a infidelidade de Corones, voou até o Olimpo para contar Apolo que ele estava sendo traído. O deus foi tomado pela raiva e a ave mensageira que trouxe a notícia da traição da jovem acabou se tornando vítima da fúria de Apolo. A ave de plumagem alva teve suas penas escurecidas como piche e seus descendentes hoje são conhecidos como corvos. Apolo não teria piedade de Corones. O Deus foi implacável e fulminou a jovem com uma de suas flechas. Enquanto acompanhava a cremação de corones, Apolo foi surpreendido, pois o deus não sabia que a jovem carregava um filho seu em seu ventre. Apolo retirou a criança ainda viva do meio das chamas. Essa criança ficaria conhecida pelo nome Dias Clépio. Apolo entregou seu filho aos cuidados do centauro Kiron, que lhe ensinou as artes curativas. Asclépio se tornou um curandeiro excepcional e seu nome correu por toda a Grécia devido à suas curas milagrosas. Fazendo uso das artes médicas, ele aplacou a dor de várias pessoas e salvou a vida de muitas outras. Asclépio nunca parou de estudar novos tratamentos que combatiam as mazelas dos homens. O filho de Apolo vagou pela terra, curando todos aqueles que lhe pediam ajuda. Mas quando o médico descobriu uma forma de repelir a morte, seus feitos passaram a chamar a atenção dos deuses do Olimpo, Ades se queixou a Zeus, pois seu reino subterrâneo não recebia tantos súditos quanto antes. Mas a gota d’água foi quando Asclépio trouxe um morto de volta à vida. E assim ele violou as leis criadas por Zeus. Leis estas que promoviam a ordem onde antes só existia o caos. Como punição, Zeus fulminou o famoso médico com um de seus raios. Apó ficou furioso com Zeus por ter matado o seu filho, mas como não poderia desafiar o deus supremo, o deus Apolo, decidiu se vingar de seu pai matando o Ciclopes. Estas criaturas de um olho só eram responsáveis por fabricar os poderosos raios de Zeus. Ao saber da morte do ciclopes, Zeus puniu Apolo e o expulsou do Olimpo por um longo período. O deus encontrou abrigo na corte do rei Admeto. Após a sua morte, Asclépio passou a ser adorado quase como um deus por aqueles que sofriam de algum mal físico. Nenhum mortal antes dele havia recebido tantas honrarias. e seu famoso bastão, no qual uma cobra se enrolava, se tornou o símbolo da medicina. Na Roma antiga, Asclépio era conhecido pelo nome de Esculápio, e lá ele era honrado como deus da medicina e da cura. Jacinto era um jovem de grande beleza. Sua beleza era tão grande que chegou a cativar duas divindades. Um deles era Apolo, o deus da música e das profecias. O outro era Zéfero, também conhecido como o vento do Oeste. Jacinto se divertia com Zéfiro. Com o Deus ele voava nos céus, furando as nuvens. Já com Apolo, o jovem se deleitava com as músicas tocadas pelo Deus brilhante. O jovem e o deus se tornaram muito íntimos e Jacinto passava boa parte de seus dias ao lado do deus da música, fazendo todo tipo de atividade. Percebendo que estava sendo deixado de lado, Zéfero passou a nutrir uma grande mágoa em seu coração. Certo dia, Apolo e Jacinto decidiram brincar de arremesso de disco. Após se preparar para fazer seu arremesso, Apolo lançou o disco com uma força incrível. O disco subiu muito alto, quase alcançando as nuvens. Jacinto se preparou para pegar o disco que descia em alta velocidade, mas enciilado, Zéfero soprou o disco, alterando sua trajetória repentinamente. O disco caiu no solo e, após ricochetear no chão, atingiu a cabeça de Jacinto com muita violência. Apolo correu para socorrer o jovem, que ele tinha tanto apreço. O Deus tentou usar seus poderes para salvar a vida de Jacinto, mas nem mesmo o poderoso Apolo foi capaz de mudar o destino que as moiras traçaram para Jacinto. O belo jovem morreu nos braços de Apolo. No lugar onde as gotas de sangue de Jacinto caíram, passaram a brotar belas flores. Polo se sentiu culpado por interromper a vida de Jacinto no auge de sua juventude. E, em homenagem a seu amigo falecido, o deus compôs suas mais belas músicas, que também eram as mais tristes e melancólicas. Mas com a chegada da primavera, o Deus se alegrava, pois as belas flores nascidas do sangue do jovem ressurgiam, e estas passaram a ser conhecidas pelo nome de Jacinto. O rei pramo de Troia teve mais de 50 filhos e entre eles estavam gêmeos Cassandra e Heleno. Desde pequeno, seu pai determinou que eles seriam entregues para servir no templo de Apolo. Certo dia, ainda crianças, eles brincavam no templo do Deus luminoso e acabaram se esquecendo da hora de voltar para casa. Como já era tarde, eles terminaram dormindo no templo. Durante a noite, uma serpente enviada por Apolo lambeu as orelhas dos jovens. E assim eles receberam o dom da profecia, uma verdadeira dádiva de Apolo. A jovem Cassandra cresceu e se tornou uma formosa mulher. Tal beleza encantou o deus Apolo. O Deus declarou seu amor pela jovem, mas ela o rejeitou, pois devido a uma briga com Heros, Apolo não tinha sorte no amor. Apesar da rejeição, Apolo conseguiu esconder sua ira e lhe pediu apenas um beijo. Mas quando a jovem aproximou seus lábios ao Deus, ele cuspiu em sua boca e amaldiçoou. Cassandra ainda possuiria o poder da profecia, mas havia perdido o poder da persuasão. E dessa forma ninguém mais passou a acreditar em suas profecias. E Cassandra passou a ser vista e tratada como uma louca. Se a pobre Cassandra não tivesse rejeitado o Deus Apolo, a enchurrada de sangue que cobriria a Troia poderia ser evitada. Pan, o deus dos bosques, sempre foi uma divindade desprezada por seus pares. Porém, após inventar a flauta seringe, seu talento musical pôde florescer e o deus passou a ser seguido e respeitado por onde passava. Pan costumava vagar pelos bosques e Campinas na companhia de seu novo amigo, o rei Midas. Este ficou conhecido por sua capacidade de transformar tudo que tocava em ouro. Mas este talento se mostrou uma verdadeira maldição. Contudo, após ter seu toque dourado removido por Dionísio, Midas passou a repudiar o vi metal e a viver de forma simples nas florestas. Lá ele conheceu o Pan e se tornaram grandes amigos. O ego do deus dos bosques passou a crescer a cada elogio que recebia daqueles que ouviam suas belas músicas. Pan passa a acreditar ser o maior músico que já existiu e começa a se gabar disso. Mas uma ninfa que fazia parte de sua plateia perguntou se não seria o grande deus Apolo o maior de todos os músicos. Até a lira de Apolo é obcurecida perante o magnífico som de minha flauta. Já que ele é tão bom, porque ele não me desafia para um duelo musical. Meu amigo, não é sábio lançar tal desafio a Polo mesmo porque ele é o deus da música. Mas afinal, você está ao lado de quem? Você sabe que somos amigos. sempre te apoiarei. O desafio de Pan chegou aos ouvidos de Apolo, que prontamente o aceitou e partiu para o lugar marcado para o embate. Então é você que tem espalhado por aí que pode derrotar o Deus da música em uma disputa? Deus da música, Deus do sol, Deus da profecia. Você tem acumulado muitas funções, mas hoje aliviarei o senhor de uma delas. Você não daria conta de vencer nem Orfeu, meu filho mortal. O que dirá vencer o grande Apolo? Os deuses, as ninfas e outras criaturas da floresta se reuniram para escutar o que seria a maior disputa musical que já existiu. Pan saca sua flauta e dá início ao seu conserto. Sua habilidade era notável. A melodia emocionava todos os que a ouviam. O deus dos bosques termina sua música e é ovacionado pelos presentes. Dificilmente ele sairia derrotado. Mas o deus Apolo não se intimidou e após afinar sua lira se preparou para executar sua música. [Música] Os acordes do Deus são perfeitos. A harmonia é total. Nenhum som poderia ser mais divino. O público gritava bravo. Dos olhos das ninfas escorriam lágrimas de emoção. A vitória parecia evidente. Os homens apontaram Apolo como vencedor. As ninfas e faunos, apesar de gostarem de ambos, também escolheram o deus solar. Então chega a hora de Midas dar seu veredito. Ele olha para seu amigo que está cabis baixo com a iminente derrota. Hoje Apolo comoveu a todos com sua música. Mas a flauta de Pan não foi nada menos que perfeita. Assim, declaro que Pan foi superior. Mida sabia que Apolo já havia vencido a disputa e decidiu dar um voto de consolo ao seu amigo. Mas ele não esperava a reação do deus Apolo, que esperava humilhar Panimidade. O Deus se aproxima de Midas lhe diz: “Você parece ter interesse por música, não é? Mas acredito que essas suas orelhas não parecem te ajudar. Mas posso resolver isso. Apolo usou de seus poderes para castigar Midas. Agora sim, com essas novas orelhas, todos reconhecer como o grande crítico musical que você realmente é. E foi assim que Midas ganhou suas orelhas de burro. [Música]

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