Os Luxos Absurdos Abandonados de famosos Após Sua Morte

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A fama prometeu eternidade. O dinheiro construiu palácios. Mas quando a última luz se apaga, o luxo também adoece, cria teias de aranha e se transforma em ruína silenciosa. Hoje vamos atravessar portões trancados, corredores empoieirados e jardins esquecidos para descobrir os luxos abandonados que as celebridades deixaram ao mundo. São reflexos de vidas vividas com excessos e alguns sonhos jamais realizados. Durante anos, ele reinou aos domingos. Seus programas eram símbolo de diversão e sua emissora era considerada um império brasileiro. Silvio Santos foi mais que um apresentador e com sua morte em 2024 surgiram perguntas inesperadas sobre algumas de suas posses, antes símbolo de luxo e status e agora abandonadas. No Alto do Morumbi, em São Paulo, repousa uma das joias do patrimônio de Silvio Santos. Uma mansão avaliada em mais de R$ 15 milhões deais, construída com mais alto requinte que a época proporcionava. O imóvel de 2000 m² abriga: seis suítes, piscina aquecida, sal na academia, além de salas revestidas com móveis franceses e tapetes orientais. No entanto, o que mais chamava atenção não era a ostentação de sua construção, mas sim algo considerado um tanto quanto excêntrico, o quarto das bonecas. Sim, um cômodo inteiro dedicado à coleção pessoal de Silvio. Um globo de ouro, bonecas de porcelana raras, um trono, figuras do apresentador em miniatura, caricaturas, ursos de pelúcia, bonecos colecionáveis e até uma estante repleta de funcos. Personalizados faziam parte de sua coleção. Depois de sua morte, a casa permaneceu vazia. Foi então que imagens da mansão começaram a circular. Portões trancados, janelas lacradas, mato crescendo sem cuidado ou poda e vizinhos relatando a ausência de qualquer movimentação. A emissora do Homem do Baú, USB, chegou a emitir uma declaração negando que a casa estivesse abandonada e afirmando que estaria em fase de reforma. Contudo, por dentro, a impressão era de que o tempo simplesmente congelou. Não muito longe dali, em plena Avenida Paulista, outro bem de Silvio Santos segue envolto em silêncio. É o edifício que abrigava o extinto Banco Pan-Americano. Mesmo após a venda do banco e a crise financeira que quase abalou o império, o prédio permaneceu com ele. Seus andares estão vagos, sua fachada envelhecida e há rumores de que os gastos, apenas com a manutenção do edifício, custem mais de R$ 100.000 R por mês. Mesmo assim, segue sem uso fixo há mais de uma década. Em 2025, surgiram boatos de que o espaço estaria à venda discretamente, como forma de aliviar os gastos da família após sua ausência. Bom, no meio de tantos símbolos de status e luxo, uma contradição. Quem conheceu o apresentador ou já entrou em seu camarino SBT sabe, ele era o oposto de ostentador. Nada de champanhe, tapete vermelho ou buffet sofisticado. Seu camarim tinha uma pequena cozinha equipada com microondas, fogão elétrico simples e frigobá. itens suficientes para que ele mesmo preparasse seu bife do almoço. Para Silv, o dinheiro era a consequência de seu trabalho, de um estilo de vida. Silvio era uma pessoa que não gostava de ostentar. Durante anos, ele viajava inclusive somente em voos comerciais. E foi apenas nos anos 2000 que passou a usar um jato executivo em Braé com pintura personalizada. Após sua morte, a aeronave foi desativada e está estacionada em um hangar privado de Campinas. Hoje o avião está parado, sem voos programados e pode ser vendido ou desmontado. O que poucos sabem é que por muitos anos Silvio também tinha planos para transformar um terreno de 100.000 1000 m² no interior de São Paulo, em um resorte temático inspirado no baú da felicidade. A ideia não foi para a frente, foi abandonada nos anos 2000 e ainda hoje o terreno segue vazio. Segundo registros da Prefeitura de Águas de São Pedro, ele ainda está no nome do grupo Silvio Santos, mas sem qualquer projeto aprovado. Mais um sonho enterrado pela burocracia e pelo tempo. Veja a morte do apresentador, mais de 50 funcionários ligados diretamente a seus bens pessoais foram dispensados. Caseiros, jardineiros, motoristas, cozinheiras. O império agora está sob comando das filhas, mas há quem diga que o que foi de Silvio nunca mais será o mesmo. Seu nome, Silvio Santos, representava não apenas uma pessoa, era uma marca, seu patrimônio e sua referência cultural. Após sua morte, o que fazer com esses bens virou um dilema para a família? Quem herda o império herda também o peso de preservá-lo. Enquanto alguns imóveis estão sendo reformados, outros seguem à espera de um destino. O que fazer então com tantas memórias e posses? Transformar em museu, vender, fazer um memorial? Bom, tudo ainda é mistério e cabe aos seus herdeiros decidir. O caso de Silvio não é o único. Familiares e herdeiros de famosos muitas vezes não sabem o que fazer, não tem interesse no luxo deixado por eles ou entram em disputas longas por conta de inventários. Os anos passam e escancaram o abandono de posses que antes eram apreciadas e muito bem cuidadas. Bom, outro caso é com o rei do popelon, que desembolsou em 1988 17 milhões de dólares para comprar o Sicamore Valley Runch, local que ele rebatizaria como Neverland. O plano de Michael era transformar o local não apenas em um lá, mas também criar santuário, um local ideal para uma infância que ele acreditava nunca ter vivido. Foi assim que criou um parque temático e recheou a propriedade com as melhores lembranças. Criou um zoológico particular onde habitavam elefantes, girafas, flamingos, entre outros animais. Um parque de diversões completo com carrossel, roda gigante, trem trilhos internos do Neverland Valley Rail Road. Em 1993, 5 anos após a compra, o custo de manutenção do rancho girava em torno de 35 milhões de dólares por ano. E isso tudo para conseguir manter o rancho e seus 54 empregados permanentes. De 2005 em diante, após julgamentos e dívidas, o parque foi sendo fechado aos poucos. Os animais do zoológico foram transferidos e seus brinquedos desligados. Por ocasião da morte de Michael em 2009, o silêncio que desceu sobre Neverland foi quase cinematográfico. Literalmente carrinhos parados, trilhos enferrujando e seus letreiros believe sem luz. Os cômodos com memorabilia, como seus troféus, ficaram por anos intactos antes de serem desmanchados ou leiloados. Em 2015, seus herdeiros colocaram um rancho Neverland no mercado por 100 milhões de dólares, porém não obtiveram ofertas e o local permaneceu sem compradores. Foi apenas em 2019 com a queda do preço cobrado para 31 milhões de dólares que começaram a especular uma venda. E em 2020, o bilionário Ron Burkle comprou o terreno. Mesmo assim, o parque foi mantido fechado ao público. Em 2023, fotos aéreas do local mostravam suas estruturas cobertas de vegetação. Nela, escorregadores que antes tinham crianças brincando estavam rachados. Neverland não é qualquer ruína. É um retrato congelado do menino que Michael tentou continuar sendo e do preço alto que pagou ao tentar viver num sonho particular. O local foi reformado e temporariamente ativado entre 2024 e 2025 para as filmagens do filme biográfico Michael. Outro reino vazio, o Paisley Park, foi construído em 1987, desta vez por Prince, com arquitetura pós-modernista, mistura estúdio, mansão e museu particular. O local icônico seria onde Prince gravaria mais de 30 álbuns. Contava com galerias, com roupas de shows, garagem cheia de carros roxos e um salão para festas privadas. 24 horas, hein? A sala chamada de Purple Room abrigava seu piano favorito e era o local onde compôs vários sucessos, como Sometimes It Snows in April. Com sua morte em abril de 2016, Pisley Park ficou semanas lacrada pela polícia. Como o Prince não havia deixado um testamento, o local foi aberto ao público em outubro de 2016 no formato de museu. 80% da área, no entanto, continua fechada. Suas salas de mixagem originais ainda permanecem intactas, mas vazias. Seus instrumentos, que valiam milhões de dólares, agora tem cartazes de alerta de não tocar. Além disso, tem a NPG Music Club, a balada interna do local em homenagem à banda de Prince, a New Power Generation, possui apenas uma luz de emergência piscando. E embora a propriedade não esteja oficialmente abandonada, boa parte de sua memória permanece inacessível, como se estivesse à espera de que Prince fosse voltar a qualquer momento para gravar mais um solo de guitarra em suas salas. Em 75, o rei do rock, Elvis Presley, comprou o Conver 880 da Delta por 250.000 e o nomeou de L Marie em homenagem à sua única filha. Ele gastou mais de 600.000 000 em reformas, colocando um sofá em forma de U na cor azul royal, uma pia com torneiras foliadas a ouro 24 kilates e uma cama dupla no avião. Um intercomunicador interno foi instalado e seria para que Elvis anunciasse que havia pousado. Do anos depois, em 77, quando ele morreu, seu avião ficou parado, tendo inclusive os motores removidos. Em 2015, sua ex-esposa Priscila Presley fez menção de vender as aeronaves paradas do rei, o Lisa Maria e o Hound Dog, adquirido pouco antes de sua morte, lá em 1975. Porém, os fãs de Elvis fizeram pressão contra a venda e ela manteve os aviões em exibição aos visitantes do Graceland. Em 2023, o contrato de arrendamento de Graceland acabou e os donos originais do terreno anunciaram a remoção dos aviões. Em 2025, Lisa Marie encontra-se coberta por lonas rasgadas, tinta descascando e com seu interior cheirando amorfo. Os aviões de Elvis lembram que o luxo móvel se torna monumento imóvel quando o ídolo parte e a ferrugem é a essa é implacável. Bom, saímos do Teness e pousamos em Miami Beach, Flórida, onde a fachada Art Decor da mansão localizada em uma das avenidas mais famosas da cidade, a Ocean Drive, abriga a história de glamur e tragédia de Dian Versace. Sua mansão que havia sido construída em 1930, chamada de Casa Casuarina, depois também conhecida como mansão Versace, foi comprada por J em 1992 por 2,95 milhões de dólares. Após a compra luxuosa, Versace ainda adicionou a ala sul por 35 milhões com o acréscimo de uma piscina de ouro 24 quiles. e mosaicos greco-romanos. Foi na manhã de 15 de julho de 97 que a casa viria se tornar o palco de uma tragédia quando Johnny Versasse foi brutalmente assassinado nos degraus de sua mansão por um assassino em série em fuga. Após sua morte, a casa foi lacrada, tornando-se cenário de luto. Apenas 4 anos depois, dona Tela resolveu colocar o mobiliário completo da casa à venda em um leilão organizado pela tradicional casa de leilões Christis. Além dos móveis, objetos pessoais, peças de decoração únicas que haviam sido assinadas pelo próprio estilista também foram leiloadas. Em 2009, a casa foi transformada em hotel. Mas quebras financeiras fizeram a propriedade fechar inúmeras vezes. Em 2025 foi reaberta como deila casa. No entanto, 40% dos cômodos originais permanecem fechados por falta de restauração. Seus jardins apresentam estar decadentes. Os azulejos estão descolando. Seus hóspedes relatam a sensação de estar em um museu vivo, ouvindo música clássica baixa e passos nos corredores à noite. Mudando de assunto. Em 1980, Pablo Escobar construiu em Puerto Triunfo, na Colômbia, Hacienda Nápolis. A fazenda que ocupa mais de 3.000 haar incluía um zoológico com antílopes, elefantes, girafas, pássaros exóticos, avestruzes, poneis e até hipopótamos. Ele também ostentava uma grande coleção de carros e motos antigos, um aeroporto particular, um bordel, pista de corrida para carros de Fórmula 1 e até uma arena de touros. Em 93, Escobar foi baleado e morto pela polícia colombiana e sua família entrou numa disputa judicial com o governo. O governo colombiano venceu e confiscou a propriedade. Agora negligenciada, o zoológico virou um grande problema. Seus hipopótom se reproduziram virando praga no rio Madalena. E isto e o custo alto de manutenção da propriedade e dos animais fizeram o governo decidir pela transferência dos animais para vários zoológicos na América do Sul. A mansão principal foi saqueada. Seu teto desabou. Suas paredes foram cobertas de grafite dizendo escobar no camç. Muitas das construções originais foram demolidas ou tiveram reforma para modificar seus usos. Em 2014, a propriedade foi transformada num parque macabro, o parque temático Acienda Anápolis conta com tobogãs e réplicas de dinossauros. A casa original, porém, permanece abandonada, habitada apenas por morcegos e piscinas vazias. O que era antes símbolo de luxo do cartel virou atração turística e lição de moral. Agora, na 46 Cross Road Manham, New Jersey, em 1973, estava localizado o rancho que era usado como casa de hóspedes e estúdio de gravação da cantora e atriz Whitney Houston, comprado por ela posteriormente em 87. A mansão de 1600 m² contava com estúdio de gravação subterrâneo, boate com espelhas e piscina indoor. Nos anos 90, comemorações lendárias aconteceram na casa. Tendo sido palco de festas dadas por Bobby Brown e Whitney com pistas de dança privativas e jacuzzi sob a pirâmide de vidro. Que chique, hein? Contudo, devido a uma crise financeira e ao problema de consumo de drogas, a mansão foi posta à venda em 2009 por 2,5 milhões, valor que foi reduzido a 15 milhão. Sua venda só foi acontecer em 2015 anos após a morte da estrela, comprada por um empreiteiro que demoliu 70% da estrutura. Mesmo assim, seu estúdio e sua boate ainda estão encobertos por tapum abandonados. Em 2025, vizinhos relataram janelas quebradas e o som de vento ecoando nos corredores da ala interna do que sobrou. O eco da voz mais potente do pop paira num palácio oco. Há ainda muitas propriedades de Lúcio de famosas que também foram abandonadas após suas mortes e que ninguém quer tocar. Como Liberas Mansion em Las Vegas foi vendido em 2013. Mesmo assim, ainda há seis alas de espelhos que permanecem lacradas com poeira de glitter, meu Deus, cobrindo tudo. Após a morte de Nicola Tesla em 1943, o Warden Cliff Laboratory passou por décadas de abandono e foi comprado por uma ONG apenas em 2013. E a ON ainda luta por uma restauração completa. Após passar anos exposto no Museu Real da Colúmbia Britânica, o Rolls-Royce Phantom V de John Lennon, encomendado com pintura inspirada em Imagine, está com o motor parado há anos e sua pintura psicodélica desbotando, descansa agora no silêncio. O astro do cinema, Heh Ledger, deixou inacabada a conversão de um antigo loft industrial em um estúdio de cinema colaborativo em Sydney. Hoje, o galpão vazio abriga apenas as paredes grafitadas com frases de Joker. O que podemos aprender com os luxos deixados para trás? Sabemos que nenhum império eterno. Os palácios grandiosos podem virar cascas roucas. Os aviões de ouro, latas cheias de mofo, piscinas de mármore, espelhos da decadência. Cada mansão vazia traz um lembrete de que mesmo os mais ricos voltam ao silêncio da terra e deixam seus castelos para o vento e o tempo. Você aí, qual dessas ruínas de celebridades mais te impressionou? Comenta aí e até a próxima. M.

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