Os Mundos Bizarros Que a NASA Descobriu Além de Plutão…
0Você [Música] conhece os planetas do sistema solar? Já ouviu falar de Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno? Mas e depois disso? O que existe além de Netuno? A resposta está em uma região escura, gelada e praticamente inexplorada, onde o sol parece uma estrela qualquer no céu. Um lugar onde existem planetas esquecidos, corpos distantes com luas próprias, superfícies congeladas, atmosferas que colapsam e até anéis que ninguém esperava encontrar. [Música] Hoje você vai conhecer os verdadeiros limites do nosso sistema solar. Plutão é só o começo. O que vem depois dele revela uma parte do universo que ainda estamos tentando entender. Se você acha que já conhece tudo sobre o sistema solar, espere até ver o que está te esperando nos confins do espaço. Se inscreva e deixe seu like para mais vídeos curiosos sobre o cosmos. [Música] O sistema solar não termina em Netuno. Muito além dele, existe uma região cheia de objetos misteriosos. Eles não são planetas clássicos e nem asteroides comuns. São corpos gelados e distantes, com órbitas tão longas que alguns levam mais de 10.000 anos para dar uma volta completa ao redor do Sol. [Música] Durante muito tempo, acreditava-se que Plutão era o único corpo importante nessa região. Mas isso mudou e mudou completamente. [Música] Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde Tombau. Por décadas ele foi considerado o nono planeta do sistema solar. Mas quando outros objetos parecidos começaram a ser encontrados, os cientistas perceberam que havia algo muito maior escondido além de Netuno. [Música] Em 2006, Plutão perdeu o título de planeta e passou a ser classificado como planeta Anão. Isso aconteceu porque ele divide sua órbita com vários outros corpos semelhantes. E quando você começa a estudar essa região, percebe que Plutão está longe de ser o único caso. [Música] Um dos objetos mais impressionantes encontrados depois de Plutão foi Humea. Ele foi descoberto em 2003 e tem uma característica única. gira tão rápido que ficou com formato alongado, parecido com um ovo. [Música] Um dia em Haomea dura apenas 4 horas. Essa rotação acelerada provavelmente foi causada por um impacto antigo. Ele tem duas luas conhecidas e foi o primeiro objeto depois de Netuno, em que se descobriu a presença de anéis, algo que até então só se via em gigantes como Saturno. A almeia está a cerca de 43 vezes à distância da Terra ao Sol. Outro [Música] planeta a não importante é Make Make Descoberto em 2005, ele é o segundo objeto mais brilhante dessa região, atrás apenas de Plutão. Com quase 100 km de diâmetro, Makemake tem uma superfície coberta por gelo de metano e completa uma volta ao redor do Sol a cada 305 anos. [Música] Em 2016, uma pequena lua foi detectada orbitando esse planeta anão a cerca de 20.000 km de distância. A existência dessa lua ajuda os cientistas a calcular sua massa e entender melhor sua composição. [Música] Mas nenhum corpo causou mais polêmica do que eres. Quando ele foi descoberto em 2005, pensou-se que fosse maior que Plutão. Isso gerou um debate internacional sobre o que realmente define um planeta. Eris tem aproximadamente 2300 km de diâmetro, quase o mesmo que Plutão, mas está três vezes mais distante do Sol. Ele leva 557 anos para completar uma órbita. Assim como Plutão, sua superfície é feita de gelo de metano e rocha. E ele também possui uma lua chamada disnomia. Mais distante ainda está Gong, descoberto em 2007. Ele tem cerca de 1230 km de diâmetro e está a mais de 60 vezes à distância da Terra ao Sol. Gong gira devagar, completando uma rotação em cerca de 44 horas. Acredita-se que esse ritmo lento seja causado pela influência gravitacional de sua lua chamada Xiangliu. Sua superfície tem uma coloração avermelhada, o que indica a presença de compostos orgânicos chamados tolinas. Além disso, ele pode ter uma atmosfera muito tênue formada por metano que escapa lentamente para o espaço. [Música] E então vem Sedna, um dos objetos mais distantes e enigmáticos do sistema solar. Descoberto em 2003, SEDA tem um diâmetro de cerca de 1000 km e uma órbita extremamente excêntrica. [Música] Ele pode chegar a quase mil vezes à distância da Terra ao Sol. Para completar uma volta completa ao redor do Sol, Sedna leva mais de 11.000 anos. Isso mesmo, 11.000. Ele passa a maior parte do tempo, muito além do alcance dos telescópios convencionais. E é justamente por causa de sua órbita em comum que os cientistas acreditam que Sedna pode ter sido influenciado por algo ainda mais misterioso, um planeta gigante ainda não descoberto. [Música] Essa hipótese de um novo planeta surgiu quando os astrônomos perceberam padrões estranhos nas órbitas de objetos distantes. Algumas delas pareciam agrupadas, como se algo com muita massa estivesse influenciando essas trajetórias. [Música] Esse possível planeta, se existir, estaria a centenas de bilhões de quilômetros do Sol e poderia ter até 10 vezes a massa da Terra. Nenhum telescópio conseguiu confirmá-lo até agora, mas novas observações estão sendo feitas. Se for detectado, esse objeto será o verdadeiro nono planeta do sistema solar. Além desses corpos, outros objetos extremamente distantes também vem sendo descobertos. Em 2018, os astrônomos encontraram um objeto apelidado de Farut, localizado a 120 vezes à distância da Terra ao Sol. E logo depois encontraram o Far Farout, ainda mais distante. Essas descobertas mostram que a borda do sistema solar é muito mais extensa e povoada do que se imaginava. Atualmente existem milhares de corpos catalogados além de Netuno e os cientistas estimam que ainda há dezenas de milhares por descobrir. O sistema solar não é um espaço fechado com oito planetas bem comportados girando em torno do Sol. Ele é muito mais amplo, dinâmico e misterioso. Essa região gelada, além de Netuno, é uma espécie de arquivo congelado da história do sistema solar. [Música] Estudar esses corpos é como investigar um fóssil cósmico. Eles preservam pistas de como os planetas se formaram, de como migraram ao longo do tempo e talvez até de como o sol surgiu. E quanto mais observamos esses mundos distantes, mais descobertas surgem. Novos objetos, luas, atmosferas temporárias, composições químicas inesperadas. Tudo isso está sendo revelado por telescópios mais potentes, como o Hubble, o James Web e, em breve, o Observatório Vera Ruben. As próximas décadas devem trazer uma nova era de descobertas sobre esses corpos esquecidos e talvez até a confirmação de um novo planeta. Por enquanto, o que sabemos é que Plutão não está sozinho e que o sistema solar é mais vasto do que qualquer livro didático nos ensinou. A fronteira não termina em Netuno, ela está apenas começando lá. E quanto mais avançamos, mais percebemos que ainda sabemos muito pouco sobre o lugar onde vivemos. [Música]









