Os Segredos da MAIOR Geradora de Energia do Planeta | ITAIPU BINACIONAL #Vamosdescobrir
0[Música] Chegamos na divisa entre Brasil e Paraguai ou seja a divisa entre Foz do Iguaçu no extremo oeste do Paraná com a cidade de hernandarias no Paraguai Porque aqui nós estamos na Itaipu binacional a maior geradora de energia da história para você ter noção do quanta energia foi já gerada aqui pela Itaipu o que ela gerou 2,9 milhões de GW H é o suficiente para abastecer o planeta terra por 45 dias seja bem-vindos ao canal Engenheiro Wilson Júnior E hoje nós vamos trazer um conteúdo incrível sobre a Itaipu [Música] binacional e nesse exato momento da nossa gravação nós tivemos a oportunidade fomos agraciados com a calha Esquerda do vertedouro estando aberto ali estão passando quase 8 milhões de litros de água ou seja isso é quase seis vezes a as Cataratas do Iguaçu durante toda a história Brasil e Paraguai tiveram uma relação um pouco conturbada devido à guerra do Paraguai que vitimou alguns paraguaios durante toda essa guerra por disputa territorial Até que em abril de 1973 foi assinado o Tratado de Taipu que era justamente para a construção de uma usina para geração de energia principalmente solicitada pelo Brasil que após a década de 60 havia muita pedida e muita necessidade por essa energia principalmente para as regiões Sul e Sudeste que estavam em constante crescimento tanto Industrial quanto populacional para isso então os presidentes da época se uniram para a construção dessa que na época foi a maior usina de geração de energia do mundo Ou seja a partir dali começou então um grande ponto de amizade entre Brasil e Paraguai pois através desse acordo metade da energia ia para o Brasil e metade ia pro Paraguai sendo que todos os custos para construção da Itaipu eram então gerados pelo Brasil Brasil fazia o pagamento de toda essa construção toda essa Mega obra mas agora então depois de contar um pouquinho desses detalhes da Itaipu você meu convidado vamos comigo vamos lá PR dentro da buzina vamos conhecer detalhe por detalhe essa mega estrutura de engenharia vamos lá E aí pessoal você que tá assistindo esse vídeo da Itaipu e tá gostando não esquece um pouquinho al para baixo deixar o seu like e também se não é inscrito no canal aproveita se inscreve e ativa o Sininho das notificações para não perder nenhum conteúdo e se puder compartilha esse vídeo com seus amigos com a sua família para quem quiser descobrir como que é toda essa mega estrutura de engenharia em território brasileiro em território Paragua agora vamos lá para a próxima sequência da nossa visita a itp nacional [Música] chegamos já na primeira parte aqui do nosso Tour pela Itaipu e aqui vocês podem ver aqui do outro lado nós temos toda a parte administrativa da Itaipu São empregados do lado brasileiro cerca de 1.300 colaboradores do lado do Paraguai mais 1.600 colaboradores e aqui a gente começa a ver toda a parte de estrutura da usina em questão de concreto nós temos aqui cerca de 12 milhões de metros cicos de concreto empregados para a construção dessa usina na época era uma tecnologia de ponta porque você tinha que usar por exemplo alternativas Como empregar o uso de gelo no concreto para que tivesse o controle total da temperatura outro detalhe muito importante que nós temos aqui é esses produtos forçados que é onde a água passa ou seja a água tá lá em cima a cerca de 200 m de altura ela vai descer ou seja lá você tem a energia potencial gravitacional ou seja essa água vai descer por gravidade por meio desses condutos forçado e vai passar até a parte onde tem a turbina que onde ela vai girar essa turbina transformar essa energia potencial gravitacional em energia cinética Ou seja a energia do movimento e através desse movimento da energia cinética ele é conectado então a um gerador que então vai gerar a energia que sai daqui e vai para Brasil e Paraguai Lembrando que para o Paraguai ele vai a 50 hz 50% e para o Brasil vai 50% a 60 hz outro detalhe muito importante de ressaltar também é que o Paraguai não utiliza toda a energia que a Itaipu gera para ele então ele vende é ao Brasil a um preço justo e o Brasil compra essa parte para abastecer também território brasileiro aqui trazendo mais um mais detalhes aqui sobre esse conduto forçado essa estrutura gigante aqui que vocês podem ver esses tubos brancos ele tem em torno de 10 m de diâmetro interno e cada unidade dele é numerada Ou seja você vai ver aqui unidade nove o 9 o 10 o 11 e outro detalhe muito importante que eu acabei descobrindo aqui é que você chega e olha que você tem a unidade 9 e a unidade 9 a por Porque inicialmente foram colocados então 18 eh geradores ou seja 18 unidades geradoras de energia e posteriormente se houvesse então a necessidade de você colocar outras duas já que a Itaipu foi Projetada para 20 unidades geradoras Então você colocava por isso surgiu a nomenclatura 9 aão aqui você vai notar que ao longo de toda essa extensão aqui onde tem os condutos forçados você vai notar toda a numeração das das unidades geradoras e também cada uma que tiver a letra A que nós temos aqui a unidade 9 a e também a 18 AX foram colocado posteriormente devido à necessidade de geração de energia O que passa aqui dentro nesses tubos esses condutos forçados é equivalente a 700 m c por segundo ou seja a cada dois condutos forçados desse você tem a vazão lá do Rio Iguaçu e um detalhe importante que eu vou mostrar aqui para vocês você sente aqui o barulho da água passando olha que interessante s incrível agora vamos lá e vamos conhecer mais um pouco dessa Usina Espetacular e quem está nos acompanhando aqui nessa visita incrível a Itaipu binacional é o engenheiro Cláudio da Itaipu E também o Rafael que é da parte de imprensa aqui da Itaipu muito obrigado por nos receber aqui e vamos descobrir mais sobre essa que é uma das maiores geradoras de energia do planeta vamos lá [Música] e aqui entrando já na parte interna da Usina da it taifu nós podemos notar que o quão grande é essa Usina não é mesmo Engenheiro cludio isso mesmo nós estamos aqui dentro do da barragem principal né então são blocos uma estrutura de concreto de 185 m de altura né são os blocos mais altos da barragem então nessa nesse local que a gente tá então a gente pode ver a estrutura que é idade aliviada né o tipo da barragem né e dá para visualizar também a parte da fundação né que é o antigo leito do rio onde passava o Rio antes da da construção da barragem né da formação do reservatório lá na parte de baixo você consegue enxergar parte da Rocha né Então essa barragem eh de concreto Ela tá sentada numa fundação muito muito sólida muito firme que é o bloco de basalto né são um derrames basálticos né e que fornece um suporte muito interessante para essa estrutura que é muito pesada né Você tem uma barragem tem um reservatório também e por sorte a gente tem uma um tipo de fundação muito boa né teve que ter seus tratamentos né como qualquer a estrutura de grande porte mas suporta muito bem a as condições que tem e ostas de carregamento até inclusive o pessoal muitas vezes olha por fora imagina que toda a estrutura aqui é maciça mas não a parte interna dela exatamente um espaço onde pode ser foi utilizado então para colocar as unidades geradoras isso exatamente nós temos na interp alguns tipos diferentes de barragem né Tem barragem de aterro né que são p de terra né Eh enrocamento e as barragens de concreto daí que a gente tem dos tipos contrafortes né Essa que a gente tá uma barragem de gravidade aliviada Então ela tem um alívio né um um vazio entre aspas de de concreto e tem as barragens da estrutura de desvio que são blocos maciços daí Aí você só vai enxergar realmente as Galerias né não tem essa parte aberta assim esse vazio esse esse tipo de barragem o pessoal chama de catedrais as catedrais um tipo de apelido que deu de barragem Quando a gente tiver lá dentro aí vocês vão perceber esse essa lógica do vazio né do do da gravidade aliviada vamos lá pessoal vamos conhecer mais um pouquinho então da taipur aqui um detalhe importante até de ressaltar é que isso daqui Engenheiro não é São andares são andares são as elevações as cotas né então é é referência em relação ao zero que é o nível do mar Vocês moram lá em camburu então que a gente tá qua 74 relação ao nível do mar nós vamos descer agora na 44 né para para chegar até a fundação que fica na cota 40 e aqui agora nós chegamos na cota 40 ou seja o que que quer dizer nós estamos aqui na on passavam o Rio Paraná aqui na parte das Fundações da Itaipu vindo aqui um pouquinho mais pro lado vocês podem notar aqui a gente tá pisando Engenheiro Cláudio rio o rio rio Paraná Rio Paraná exatamente passava aqui nesse nesse local né então mais ou menos um na 4 40 mais ou menos uns 50 55 m de profundidade que o rio passava aqui a gente estaria debaixo daágua né então por conta da da constução da barragem daí formou reservatório né Essa parte toda para ser construída foi feita uma ense secadeira né secadeira de montante secadeira de jusante né para trabalhar no seco daí tá que até um detalhe importante que antes de iniciar a parte da construção foi então feito o canal de desvio isso que é um canal de aproximadamente 2 Km de extensão exato Porém esse canal ele não chegou a a escar toda a água para possibilitar a construção da barragem então foi construído as adeiras para é a ense secadeira ela são barragens temporárias né são barragens temporárias são feitas para poder daí drenar uma água no nesse local que a gente tá poder se construir no seco daí né e fazer investigações também na rocha né com a partir de um de um um ponto firme seco daí tá E aqui então nós temos mais áreas ali sim no outro lado exatamente Então tava comentando da gravidade aliviada das catedrais Exatamente esse vazio que a gente tá observando aqui né o pessoal chama de de catedral essa essa forma aqui n tem as formas das catedrais aqui interno na barragem né uma parte bem interessante Então eh a estabilidade da estrutura é dada pela sua forma né então não entre aspas se economizou concreto né toda essa parte aqui deveria dizer Teoricamente ter concreto né Mas pela forma da estrutura que tem a base alargada aí a estabilidade dele é dado com essa base alargada da da estrutura como a gente pode ver no desenho ali né então tudo que a gente tá aqui dentro é é vazio né é um é um vazio e de concreto que não foi necessário encher de concreto vamos dizer assim então a barragem não tem essa essa estrutura aí agora uma curiosidade essa água que passa aqui é da própria sim sim essa água que a gente tá escutando né É é água que eventualmente infiltra ou pela Rocha de fundação é capturada daí pelos drenos né da fundação ou eventualmente uma água consiga passar pela estrutura de concreto bem pouca água né mas ah essa água lá com conduzida aí por gravidade né Ela vem descendo dos das ombreiras que são ombreira direita e ombreira esquerda Ela Vem Descendo por gravidade e nos pontos mais baixos em alguns pontos tem estações de bombeamento para drenar essa água daí para jusante tá então na no bloco do lado a gente vai ver uma estação de bombeamento de drenagem de dessa água de de drenagem né e dá pra gente observar essa questão Então tem que retirar essa água daí para para para fora né até aqui inclusive pessoal o engenheiro Cláudio mostrando Aqui nós temos aqui mais mais parte da estrutura né isso toda parte de funcionamento da usina que foi então aproveitado por esse vazio por conta da estrutura exatamente Então nesse um dos espaços aqui a gente tem uma uma das estações de drenagem né a gente tem várias bombas aí de drenagem essa tubulação grande aqui ó tubulação Verde ela conduz a água daí para lá para cima Então você vai ver que ela segue ali tá vendo bom a bomba tem que fazer as bombas tem que fazer o conjunto de bomba tem que fazer essa água subir até lá em cima PR para jogar PR jusante daí no Rio tá toda a água que eventualmente eh infiltrou pela barragem ou pela pela estrutura né Ela é coletada até as estações de bombeamento São três quatro estações de bombeamento aqui internamente a barragem né e é conduzida para fora daí pra segurança e aqui então então nós temos um conjunto de oito bombas que faz esse processo então de bombear toda essa água para fora da daqui da parte interna da Usina perfeitamente exatamente toda a água de drenagem né que eventualmente percol pelas Fundações ou pela estrutura né Ela é coletada Vem por gravidade a partir dos pontos mais altos das zombas vai descendo até as estações de bombeamento que tem outro detalhe bem interessante pessoal para vocês notarem é que devido ao tamanho de cada elemento que é movimentado aqui na Itaipu quando há necessidade de alguma manutenção é utilizado então aquelas uma espécie de uma ponte rolante ali com a talha que faz então toda essa parte de movimentação desses materiais is e auxilia o pessoal da da manutenção aí para carregar essas equipamentos pesados aí né esse sistema aqui ele tem um tempo de manutenção previsto Sem dúvida tudo a itp tem um sistema de de operação manutenção som né e tem as programações de de manutenção de cada equipamento aí tá tudo tem seu seu período per de fazer as manutenções devidas aí então a gente tá queria mostrar para vocês um túnel eh que tem na na Fundação da barragem né esse túnel ele foi construído para que os geólogos pudessem investigar bem a fundação né Então nesse esse plano que a gente tá nessa elevação existia uma descontinuidade na rocha que os geos queriam tirar uma dúvida se ela pudesse ser importante para ou pudesse ser um problema né para a fundação da estrutura Graças a Deus não foi né mas ele como foi feita uma escavação de um túnel ele ficou como um túnel para drenagem né então da água de Hi percolação esses tubos que a gente vê aqui são eh tubos de para conduzir a água do teto do túnel eventualmente porque tem furos que foram feitos são os drenos né então eles terminam ali aí a partir do determinado ponto onde tem a a a a parede da da do B da da da Rocha eh desce um tubo para conduzir a água que eventualmente percol pela Rocha né para pra canaleta E aí toda a água que infiltrar o o percolar pela pela Rocha é coletada e a medida aqui nesse medidor de vazão Então esse aqui é um equipamento de segurança da barragem tá ele é um equipamento que eh os leituristas podem vir fazer a leitura de quanto de de água tá passando aqui e também nós temos a itp um sistema automatizado e que dá leituras a cada meia hora né das condições de segurança da estrutura então uma das condições um dos parâmetros que que são controlados aí pra parte civil pra parte de segurança de barragem é a vasão né a infiltração de água é pela estrutura ou pela Rocha e o detalhe é que a água é bem Cristalina bem Cristalina exatamente uma água Bem limpa mesmo né então e é uma outra característica também que se mede se tem alguma presença de fino né de material dissolvido né nessa água e no caso esse sistema aqui é interligado com computadores L exatamente então tem nós temos 270 sensores né Eh a instrumentação é bastante Ampla n na it são milhares de instrumentos desses milhares de instrumentos 10% deles nós resolvemos eh automatizar os que não são automatizados e tem uma equipe de segurança de barragem de leituristas né de técnicos que faz fazem a coleta daí com alguma periodicidade semanal mensal dependendo do tipo de instrumento né no caso dos medidores de vazão a leitura manual é feita semanalmente né e dos 10% dos instrumentos que a gente julga mais importantes e a it investi na automatização deles tá E aqui pessoal um detalhe muito importante até tava conversando com o engenheiro Cláudio é que por ser uma área binacional nós temos aqui pessoas do Paraguai do Brasil trabalhando todas as informações são passadas em dois idiomas português e espanhol exatamente perfeito esse aqui é um controle antigo né esse aqui ficou aqui é bem antigo isso mas permanece essa mesma lógica aí de de manter os dois idiomas aí para várias sinalizações que a gente tem placas né E mais uma curiosidade que a gente descobriu aqui vocês olham essa escada imaginam a escada metálica mas não é bem assim isso aqui é tudo plástico É isso mesmo né É isso mesmo exatamente a gente resolveu como é uma área que próxima dos túnel que é uma área bastante úmida né então o favor seria a corrosão daí de uma estrutura metálica resolvemos fazer um um implementar uma escada aqui com teste né E tá funcionando bem uma escada polímero né de polímero aparece metal mas é é plástico tá Material Plástico e funciona bem tá tá se desempenhando bem não tivemos nenhum problema com ela [Música] e agora nós chegamos aqui no ponto mais alto da Itaipu que é a crista da barragem isso mesmo né perfeitamente estamos no alto da barragem aqui Aqui nós podemos notar toda a extensão do Lago da Itaipu que é onde fica toda parte do reservatório são aproximadamente 1350 km Quad de extensão de área de isso exatamente e aqui como é que funciona esse sistema aqui nós podemos ver esses até o engenheiro cludio tava brincando alir branco que é o sistema de abertura e fechamento das comportas isso exatamente quando você precisa fazer uma abertura pra tomada d’água né então pra água poder entrar ali pelos pela tomada d’água passar pelo conduto e até a turbina então esses equipamentos eles são servomotores né e fazem essa a partir deles fazem as abertura e fechamento daí conort E aqui nessa parte mais próxima Aqui é onde ficam toda a parte de captação da água que vai gerar ex tomada d’água abaixo da dessa linha d’água ali a gente não enxerga ela né mas tem as grades né de proteção para eventualmente tiver Corpus flutuantes pode para não entrar ali na turbina né não danificar a turbina Então tem um conjunto de grades aí que de proteção inclusive olhando assim parece uma praia mas não É aconselhável nadar não não aqui próximo não dá não obviamente tem prainhas na nas margens né mais próximo das margens tem algumas praias aí artificiais mas aqui próximo não é permitido e aqui a gente pode notar também toda a parte das torres de energia são Torres que saem justamente aqui da Itaipu para distribuição Exatamente são linhas de transmissão né A partir daqui da da central de elent e uma parte delas vai até a subestação que fica na margem direita aqui dentro da própria área da Usina né E a outra parte a outra metade já segue para para Furnas né uma substação de Furnas que fica em f de Iguaçu e esse como é que funciona todo esse sistema de transmissão da energia qual é o risco de hav alguma paralisação devido alguma manutenção ou algum outra ocorrente a Ipu ela é responsável pelas linhas de transmissão até chegar a fulas né então existe alguns quilômetros de linha que é responsabilidade manutenção as expões né com o equipe eh e a partir de Furnas daí que intergado pro sistema elétrico brasileiro da e Aqui nós temos uma demarcação que é quase que típica aqui da Itaipu que nós por exemplo nesse exato momento eu estou em território paraguaio e o engenheiro Cláudio em território brasileiro aqui ao longo de toda a a barragem todo todas as salas aí em todos os lugares que a gente vai passar vocês vão notar que vai ter sempre essa divisória onde metade Paraguai e a metade Brasil Exatamente é uma é uma marcação simbólica né porque dentro da área da Usina a gente não fala Brasil e Paraguai né Mas você estaria então na margem direita né e margem Paragua eu estaria na margem brasileira aqui n né da a gente fala margem direita para se referir as a seria o lado Paraguai e margem esquerda para referir ao lado brasileiro senhoras e senhores muito interessante que hoje a gente foi agraciado é que o vertedouro está aberto isso mesmo Exatamente exatamente a condição normal de um vertedor é ele fechado com a usina gerando energia ao perfeitamente então quando a gente vê o vertedouro aberto né sinal que é há um excedente de água né que aí a precisa escoar esse excedente pode ser situações de enchente de Cheias né que vem chegando e onde H necessidade dele escar o excedente o normal é passar pela turbina água turbinada daí mas situações de de necessidade abre-se a casa do pertor fazendo um exemplo hipotético a água que passa ali vamos supor É dinheiro perdido vamos dizer ass sobre o ponto de vista energético seria um desperdício de energia né mas como í P uma osina fio d’água né ela não tem essa necessidade de reservar água né então ela o que chega ela tem que ou turbina ou ver e aqui de cima pessoal É bem interessante tem uma visão Aqui de baixo você nota o tamanho que é toda a estrutura da Itaipu inclusive daqui consegue notar o canal original do Rio Paraná e lá na lateral esquerda é lateral esquerda mesmo isso a margem esquerda você tem o canal de desvio ali e lá na margem esquerda nós temos o canal de desvio que foi construído justamente Para viabilizar a construção da estrutura da Itaipu agora nós vamos para nós vamos pra casa de força agora conhecer a casa de força inclusive posteriormente nós vamos conseguir descobrir qual que é a vazão que está passando lá no vertedouro que é essa imagem bonita que vários turistas vêm aqui para Itaipu sonhando em ver esse espetáculo aqui dessa Usina vamos lá pessoal curiosidade no meio aqui do vídeo Se vocês notarem a água que desce pela calha Esquerda do vertedouro vocês vão notar que a água faz um movimento de subir só por que existe isso seria um dissipador de energia ou seja dissipa a energia que desce ele da água e então não faz com que não ocorra uma erosão no leito do rio Paraná por isso que ela tem sempre essa parte um pouco mais inclinada na ponta dela para que a água não cause Então essa deterioração chegamos agora em mais uma parte da Itaipu que é a sala despacha de carga aqui a gente pode então monitorar Qual que é a vazão que está saindo por exemplo lá no vertedouro né exatamente entre outras informações que tem né a gente consegue ver lá naquele painel na parte inferior direita do painel ali a a vazão que tá chegando em Guaíra por exemplo afluência em Taipu né E também a vasão vertida e a vasão turbinada aí até por setor 60 hz ou 50 hz 60 hz no caso é o lado brasileiro exatamente e 50 hz é o lado paragu no caso aqui nesse painel a gente pode monitorar também toda a vazão que está saindo lá no vertedouro que no caso é de 7847 m c por segundo e é o equivalente a ex mais ou menos umas seis vezes vazando o Rio Iguaçu onde estão as Cataratas do Iguaçu e entre outros dados também nós temos ali a produção atual o quanto tá gerando de energia a Itaipu nesse momento que no caso é 863 MW e mais um detalhe interessante é que e fruto dessa binacional ade é que a cada turno V por exemplo nós temos aqui um brasileiro e um Paraguai não necessariamente lá do lado mas tem essa Exatamente exatamente Tem um colega um colega da operação brasileira um colega da operação Paraguaia e aqui vindo um pouquinho mais aqui nós podemos também notar essa questão das linhas de transmissão que saem da Itaipu aqui nós saímos a 60 hz como eu já expliquei anteriormente para vocês aqui nós vamos então para para a parte das urnas ou seja na parte da subestação e tem a parte de 50 hz que vai para o Paraguai aqui vai pra vila a e a outra linha de transmissão que retorna então para o Brasil e aqui como destino tem Paraná Guaíra Paraná Cascavel Oeste São Paulo que é Iporã Itaberá preto e também São Paulo que é [Música] Ibiuna e aqui agora nós chegamos na sala de supervisão central de controle da Usina ou seja Aqui é onde controla toda a itbu exatamente a sala da operação né os operadores aí operam a usina a partir desse local e aqui ainda nós podemos ver os equipamentos foram instalados na época da construção da usina os analógicos ainda e depois passou pela parte de modernização já veio o painel digital ali PR até otimizar essa parte de edições isso perfeitamente e e aqui tem mais um detalhe assim como vocês notaram lá em cima na crista da barragem que tinha a divisão aqui nós também temos aqui eu estou em solo brasileiro e o engenheiro Claudio em solo Paraguai margem direita e margem esquerda [Música] exatamente E chegamos em mais uma parte que é a cota 108 e aqui fica a tampa dos geradores É isso mesmo Exatamente Essa Galeria da elevação 108 é galeria iia dos geradores que a gente fala né então todas as 20 unidades geradoras a gente pode ver a partir daqui pel menos a tampa dos geradores aí tá então quando é necessário fazer a montagem das máquinas né se utilizam pontes rolantes para fazer deslocamento das peças né Elas descem por aquela abertura ali que a gente chama de abertura da área de montagem Central né Então a partir dali a partir da pista tem Pontes rolantes que se movimentam na direção montante jusante ali retiram a peça de cima do caminhão movimentam até a abertura ali aí descem eh naquele ponto on tem aquele caminhãozinho ali a partir daquele ponto nessa outra direção utilizam outros pontes rolantes para deslocar na direção esquerda e direita inclusive pessoal um detalhe importante que a gente tava conversando aqui agora que lá com aqueles equipamentos que estão ali naquela parte central Dá para mostrar então a função daquela abertura que tem na parte superior justamente para descer equipamento ou vá tipo de peças que necessitam para manutenções aqui na nessa área da ú exatamente e agora nós chegamos no eixo da turbina para vocês entenderem a itpo possui então 20 unidades geradoras ou seja cada uma delas possui um eixo desse modelo então na parte inferior dele é onde passa a água e que gira a turbina água que vem então dos condutos forçados ela vem e passa por essas turbinas e faz toda essa esse movimento de giro ali que vocês notam aí nesse eixo e na parte superior dele é onde se encontra Então os geradores ao todo ao longo das suas 20 unidades geradoras 10 delas funcionam a 50 hz que vai para o Paraguai a cerca de 90.9 rpms enquanto nós temos ali as unidad geradores brasileiras de 60 hz que giram ali em torno de 92,3 RPM ao todo o eixo da turbina possui cerca de 3,70 m de diâmetro beleza pessoal aqui nessa região da pessoal da Colina como vocês podar um local muito difíc vocêa cab aqui você PR se comunicar pesso trabalhando aqui você nota a diferença cons compreender muito melhor o que eu tô falando com vocês aí fora e aqui a gente chegou no Mirante Central depois de fazer todo aquele percurso que vocês acompanharam aqui depois que a água já gerou energia ela retorna então ao curso do Rio Paraná e aqui vocês podem notar inclusive aqui eu já mostrei lá em cima da Crista da barragem para vocês essa parte aqui é onde foi feito então o canal de desvio do Rio Paraná para a construção da usina e também é possível ter uma visão mais Ampla da barragem dos condutos forçados da sala administrativa que nós fomos visitar e também de toda a extensão a parte de estrutura de concreto e também a parte de barragem em forma de enrocamento que são então construídas juntamente com rochas ali que vocês podem notar aqui mais nessa parte da barragem beleza pessoal e aqui pessoal quem ten a honra de estar aqui comigo é o seu Antônio seu Antônio foi barrageiro ele trabalhou aqui na na construção da Itaipu seor Antônio prazer te conhecer prazer foi meu Gostaria de tirar conversar fazer um bate-papo aí com o senhor qual que foi assim as maiores dificuldades foram encontradas na época para construção de uma usina como a it a maior dificuldade na época na realidade foi lá no início porque essa Usina por exemplo para vocês que fizeram o passeio com alguém que faz o passeio não percebe mas ela foi construída em cima de uma rocha né tudo isso que vocês estão vendo aí tá que sai de cima de uma pedra única essa enorme essa enorme barracha que vocês estão vendo aí uma enorme pedra que tem aqui que ela tem de 600 a 1000 m de profundidade ela é basáltica em cima dessa pedra tinha uma abertura no quo que passava no Rio Paraná que é aquele que está lá no fundo atrás de nós aqui dividir os dois países para lá Paraguai e para cá o Brasil por isso que ela é binacional porque tanta pedra que ela tá fixada pertence aos dois e a ma dificuldade na época foi desir ao Rio então isso aqui é um canal artificial porque para fazer uma escavação Na pura Rocha em 156 m de profundidade 150 de largura e 2 Km de extensão era necessário várias explosões de dinamite ao dia só aqui neste canal for extraído 22 milhões de met CIC de Rocha na obra toda foram 32 milhões Então esse canal hoje Ele tem 90 m de profundidade F es mas de água a cx de escavou foi desde a altura dessa cerquinha até lá no leit original então quando a gente ligou esse canal lá em cima no rio eu vou explicar para vocês essa a primeira etapa que você tá vendo aqui foi tudo onde onde começou tanto essa ponte com essa primeira etapa da barragem quando ela foi construída não tinha água ainda local conhecido como Buracão que a gente tava escavando olhava aqui em cima então a dificuldade era descer até lá na realidade a gente olhava daqui er ficava até com medo de dar uma olhada daqui de cima quando a gente ligou esse canal lá em cima no Rio que a gente já deixou essa parte primeira parte tudo pronta aqui essa ponte com esse pedaço da barragem e fomos embora quando a gente ligamos essa parte lá a água veio com tudo por aqui tinhamos deixado uma comportas embaixo ali que era para quando água viesse passar ali e transferimos o leito original do Rio para cá quando a gente estava trabalhando aqui a água passava por lá quando a gente passou a trabalhar lá no leiteo original a água passava por aqui a gente só trabalhava no seco trabalhava sobre água e aí em 1978 aí já estava pronto canal de ão a montagem da barragem concreta a barragem principal e a gente levou apenas 4 anos para fazer toda essa barragem que vocês estão vendo aí E o volume de concreto aplicado ali enorme ali foram aplicado 12.750 m c de concreto e 481.000 Tonel de f o nosso concreto ali ele era gelado ele tinha que ser aplicado ali no máximo a 7 gra para evitar bolhas e furas da sua secagens anexa central de Creto uma fábrica de gelo que produzia 54 Tonel de gelo por hora não usava água usava gelo escama o gelo a mesma dosagem que era para ir de água e é de Gelo e a pedra brita para ser adicionada ao concreto ela tinha que sair da central de refrigeração no máximo a 2 gra então assim e depois de 1982 a barraga estava pronta e iniciou-se a montagem das máquinas que eu me aposentei em 2010 mas aí cul para não deixar cair o esquecimento o trabalho daquele 120.000 que passaram por aqui naquela época em parceria com PTI Parque Tecnológico Ipu criou um projeto que é o resgate da memória viva do qual eu faço parte então a gente fica aqui disposição dos turistas para responder perguntas relacionad a da até o dia de hoje eu est com muita honra Então pessoal fica o convite você que vier aqui visitar itp procura aí o seu Ant aí e comenta aí do canal pra gente também troca uma ideia aqui com ele que ó super gente boa nota 10 Muito obrigado seu Antônio Obrigado até a próxima Contando um pouquinho da história da construção da Itaipu Podemos dividir ela em seis fases onde a fase um foi a a fase determinante ali que foi de 1975 a 1978 que foi composto Ali pela escavação do canal de desvio do Rio Paraná a construção da barragem de enrocamento instalação do canteiro industrial e execução e da estrutura de controle das ensecadeiras principais e também do efetivo desvio do Rio do seu leito natural a fase dois que nós podemos determinar é de 1978 até 1982 onde teve então a construção da barragem principal a barragem lateral direita barragem de terra de enrocamento conção do vertedouro da casa de força do leito do rio e o início então da montagens eletromecânicas principais na fase três fase posterior então que vai de 1980 2 até 1986 houve então o fechamento das comportas da estrutura de controle de desvio e a formação então do reservatório e abertura do vertedouro já na fase quatro que foi em Maio de 1984 a Itaipu começou então a gerar energia um dos principais dias aí para a Itaipu Nacional de lá para cá então a produção cresceu e se Manteve desde 2006 no patamar próximo a 90 milhões de MW H posteriormente é isso então falando de 19 186 a 1991 houve então a construção da casa de força do canal de desvio e a conclusão da montagem das unidades geradores de energia até a 18ª unidade geradora a potência instalada então atingiu 12.600 MW e por fim de 2000 a 2007 que houve então assinatura do contrato de instalação de mais duas unidades geradoras em novembro de 2000 a 19ª unidade geradora determinada então e nomeada como unidade 9 A começou a operar comercialmente em dezembro de 2006 e a última unidade geradora que era a unidade 18 a entrou em operação comercialmente falando em abril de 2007 as duas últimas unidades geradoras de Taipu foram inauguradas então pelos presidentes do Brasil e do Paraguai em 21 de Maio de 2007 segundo alguns estudos geológicos estima-se que a vida útil da usina em função do assoreamento do Lago tem em torno de no mínimo 200 anos aí de vida útil dela devido aí a ocasiões como assoreamento do Lago da Itaipu espero que vocês tenham gostado desse conteúdo aqui na Itaipu gostaria de agradecer a toda setor de imprensa da itp a Rafael a Fabiane e também ao Engenheiro Cláudio que nos acompanhou aí durante todo esse Tour por essa que é uma das maiores usinas do mundo beleza Muito obrigado fiquem com Deus e até a [Música] próxima m