OS ÚLTIMOS DIAS DA ÚLTIMA FAVELA

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No vídeo de hoje, o fim da favela do moinho, a última favela do centro de São Paulo. Um local extremamente polêmico, repleto de tragédias. Houve dois incêndios aqui em 2011 e 2012. A realidade é bruta. Salve salve, eu sou o Vox. Desce a voadora na inscrição e senta o dedo no like, porque neste vídeo nós iremos na última favela do centro de São Paulo, que já está em processo de remoção. E tudo isso revela o contraste social, a desigualdade social, as questões da cidade de São Paulo, do estado e do Brasil. Estação Júlio Prestes, um local extremamente nobre. Uma coisa que já me chama a atenção é como a praça que é cercada. É cercada. Imaginem praças cercadas. Por quê? Porque aqui já foi tomado pela Pedrolândia. Aqui já esteve louco. Aqui já teve conflitos. Alamedas aqui dominadas pela Pedro Lândia. conflitos, abandono, degradação. A realidade é muito bruta. E nós estamos aqui em julho de 2025 e a transformação é notória. É notória. É notória. É notória. Aqui, ó, aí para vocês verem o que traz a transformação. O policiamento. Brasil e São Paulo sem eh intenso e extenso policiamento vira um inferno, porque o Brasil é uma Babilônia. E São Paulo, quem andou por aqui sabe, em 2020, 21, 22, com menor policiamento, aí a crise que houve, esteve louco, roubos, furto, violência dominante, a pessoas puxando o cachimbo com a pedra no meio das ruas, as crianças vendo, as famílias vendo, era uma situação tenebrosa. E para falar a verdade pura mudou muito. E falando do moinho, ele é localizado no Campos Elízios, no centro de São Paulo, sob o viaduto engenheiro Orlando Murgel, em uma área de 26.000 m². E em grande medida, eu acho que ele já foi, as famílias foram removidas. Eu acho que há habitantes ali ainda. Tudo isso revela a desigualdade, o contraste, os problemas sociais, a realidade deste grande país, extremamente rico, que não vai pra frente. Por quê? por causa das gestões históricas, falando do Brasil, do estado de São Paulo e da cidade de São Paulo. E não falando desse ou daquele, mas é histórico isso. E a verdade é que as coisas estão transformando aqui no centro de São Paulo. É, lá na frente vocês viram casarões, casarões impressionantes do baronato, antigo baronato da cidade de São Paulo e do estado, né? E muita dessa grana para a construção aqui do Campos Elíse veio do café. Numa época que o café era extremamente caro, extremamente, e o Brasil produzia a maior parte, ou seja, a grande parte da riqueza do Brasil nestes anos e de São Paulo, vem da exportação do café. Olha o nome, Alameda Notman. Ruelvete aqui já foi completamente dominada pela Cracolândia, pela Pedro Holândia, aos aos prédios. Parece um estado de guerra que eu me lembrei até da Síria ali. Lamentável, mas este é o nosso mundo. Mundo de conflitos, mundo de substâncias que destróem, degeneram o corpo e a alma. Essa é a realidade. Infelizmente este local já foi dominado. E, ó, não é mais. Para vocês verem, os prédios são lacrados, as janelas lacradas, as portas, a entrada, olha para vocês verem, está lacrado com concreto. Por quê? Porque já esteve dominado por usuários. Infelizmente nós desejamos que que se recuperem, que se recuperem, que se recuperem. Olha que bonito. Olha a esquerda. Bonito, né? Que cont que contraditório que eu disse, né? está em decadência, está degenerado e destruído. Isso aqui não vai ser restaurado, será demolido, serão prédios, eu imagino. Aí também se fala muito na especulação imobiliária, que é um fato e que qual a causa dessa especulação, dessa transformação, dessa mudança? Qual é? É certamente a instalação da sede do governo do estado. Isso são dados. Essa é a realidade e tá transformando porque vem um contingente policial enorme. Imaginem, sabe uma coisa que eu tava vendo, pessoal? É que tem até o exército tá ali na na São João. Ah, não é é uma companhia, eu não sei direito. Ou seja, muitas questões, isso afasta, né? Ah, o negativo e o centro está mudando muito. Não tem como. Agora tenho que falar a verdade, não é? Oslo, né? Não é o o paraíso, não é a Mister Dan, mas melhorou bastante mesmo. Olhem, ó. Tem prédios aqui que eles são escorados por estruturas de aço porque está caindo aos pedaços. E eu já mostrei em outro vídeo, olha, escor desabar é real. Ah, imaginem, né? Tem, imaginem pessoas usando substâncias dentro desses desses prédios. Corriam até risco de desabar. É a realidade. Ó, a igreja do coração, sagrado coração, muito bonita, foi um liceu ali. É um liceu, né? E que é uma escola. Então essa região de Estalmoinho tem uma estrutura impressionante, muito forte mesmo. E algo interessante que eh esse processo aí de remoção eh foi feito num acordo entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo, né? Aí começou o processo de desocupação e as famílias serão indenizadas. Eh, teve conflitos, né? os burocratas entram em conflitos, os seus interesses diversos, né, e nem sempre com interesses, eh, visando ao bem da população em termos gerais. Em termos gerais. E o moinho, ele surgiu no fim final dos anos 80 e início dos anos 90. E essa favela manifesta a realidade do Brasil e de São Paulo, assim como dos grandes centros urbanos. do Brasil. Esse liceu, essa igreja do coração sagrado, eh, do Sagrado Coração, ela é impressionante. Ela é muito, é uma estrutura enorme, muito bonita e me parece que foi restaurada. Que bacana, que bacana. Embeleza a cidade, traz uma luz eh para o local. E eu imagino uma reflexão pessoal, como um local deste ficou abandonado, como um local deste se tornou a Pedrolândia, como os burocratas permitiram isso, como este local que foi dominado, eh, pessoas eh puxando a fumaça no meio das ruas, ah, com a pedra é impressionante. Eu fico assim, caramba, né? Esses problemas existem nos grandes centros urbanos. Mas um detalhe, a maior pedra de céu aberto no mundo era aqui nessa região. Não exatamente aqui, na região. E interessante outro dado é que a pedra ah surgiu ali em Nova York, salvo engano, nos anos 80. E naqueles anos Nova York era terrivelmente degradada. Olha, Nova York era degradada. Isso mostra, ela foi transformada, melhorou bastante. Ó, Liceu, eh, do Sagrado Coração e eh Nova York foi abandonada. Tanto interessante que aquele filme, né, o Taxi Driver, ah, que eu já citei em outros vídeos, ele foi ali feito nesses anos, anos 70, né, e era tremendamente degenerada Nova York. Não que não seja hoje, mas era tenebroso esse filme até tá no museu ali do, acho que da ali importante do do de Washington, porque é um filme que tem é histórico, que mostra como que foi a cidade. É importante, interessante isso. Aí eu penso em São Paulo, né? Eu já fui numa sexta-feira ali na São João, cara, tava naipe Taxi Driver, é a realidade. E aqui, ó, melhorou muito, tenho que falar a pura realidade. E imagina isso aqui, as pessoas assim andando, zumbis, literalmente andando, é, puxando o cachimbo. A realidade é bruta, é bruta e tá transformando. Nós temos que que ver as coisas como elas são, né? está tendo uma grande eh, né, especulação imobiliária. Eu penso nessas casinhas. Será que elas vão continuar daqui 10, 15 anos? É, não sei. Elas são simpáticas, né? As casas assim revelam como que era aí no certamente é do começo do século passado, começo assim, até ano 50 vai. Eh, é impressionante. É impressionante, muito impressionante. E toda essa uma favela, eh, um abandono da região mostra mostra a falta de planejamento, a desigualdade, as más gestões e a favela para ser eh instaurada ah ou erigida ali. É, por aí eu penso nos motivos, né? É por causa da proximidade com a região central. É região central, oferta de emprego, infraestrutura, eh tudo isso causou as má gestões. E o nome moinho é porque no local se processava farinha e era uma fábrica de ração sendo desativada na década de 80. Aí eu penso em outra coisa, foi desativado o moinho eh de farinha e e fábrica de ração. Outra causa da degradação do centro, a desindustrialização, a saída das empresas, a saída do mercado financeiro. Aí o centro foi abandonado. O centro foi abandonado e o governo, quando eu falo governo, é o estado, o o estado como o poder público. Não, não tô falando de de o poder público, em termos gerais, o poder público eh eh ele cuida da onde tem um maior interesse eh das classes que são dominantes. Nós temos que falar a verdade, nunca todos, jamais. Mas eh ação dos burocratas, ela segue a a a os interesses daqueles que têm a o domínio. E quando eu falo domínio, não é só ó o casarão antigo aqui para vocês verem, região do baronato antigo de São Paulo. Ah, aí eu penso, né, será que tem possibilidades de de se estab estabelecer uma favela no Jardim Europa? No Jardim América não tem, não tem. Os caras agem rápido, agem. Não vai deixar, não vai. Faz de conta que tem um terreno enorme abandonado ali. Tô só especulando. Tô uma viagem mental. Não vão deixar porque os próprios políticos moram no Jardim Europa, os próprios burocratas moram no Jardim América. Então as gestões públicas, os burocratas, eles agem baseados em interesses próprios. Repito, falando historicamente, não estou falando desse ou daquele, né? E agora tenho que falar a verdade. O centro está transformando muitas coisas boas acontecendo. A realidade é a realidade para mim o que importa só a realidade, nada mais nada menos do que a realidade. E aí eu imagino no quadrado mágico que é Jardim América, Jardim Europa, Jardim Paulista e Jardim Paulistano. Imagine uma favela no coração do quadrado mágico. Não vão permitir. Não vão permitir. Isso mostra que quem é pobre no Brasil tá ferrado. A classe média também tá ferrada. A realidade é bruta, rapaziada. Eu falo isso com total verdade dentro de mim. Eu fico assim, dá uma certa tristeza em ver isso, né? A realidade é bruta. E a mudança aqui eh do centro de São Paulo, ela ela está relacionada à instalação da sede do governo do estado. Estou passando aqui no perímetro e é inevitável a transformação porque vai trazer todo o aparato de segurança, muitos funcionários públicos, então restaurantes vão ser para todo lado, entretenimento, em instituições religiosas, todo o as atividades humanas, sociais e e vai ter sedes aqui, tudo isso. Então, eh, isso traz o quê? Segurança, câmeras para todo lado, polícia. Aliás, eu penso assim, o centro de São Paulo, eu andei aqui em 2020, 21, 22, 23, quando tinha menor policiamento. Cara, aqui a Avenida Rio Branco já foi a avenida mais perigosa do estado, da cidade, né? Não vou falar do estado, mas provavelmente do estado. A gangue da pedrada atuava aqui. Não atua mais. Por por quê? Policiamento. Até a polícia foi atacada. Até a polícia foi atacada. O bagulho estava louco, estava insano. Por quê? Menor policiamento, policiamento intensivo, é claro, teve aí a crise, né? Então teve a teve várias coisas e problemas em todo o mundo, não só em São Paulo e no Brasil. Mas tudo isso mostra assim, eu estava pensando e refletindo nisso, que onde estão os interesses dos poderosos, é, do fluxo do capital, aí a o poder público agiu mais. Essa é a verdade, porque até os burocratas moram nesses locais e tem interesses nesses locais. É impressionante. É a realidade, né? é a realidade eh bruta, mas falando aqui eh eh do moinho, teve conflitos aqui em maio, né? Eh, a polícia com eh queimaram pneus, ficou louco, pessoal. Tem até vídeos aí na internet e a favela do moinho, né? Infelizmente, eh, teve dois grandes incêndios em 2011, 12, que pessoas ficaram desabrigadas, perderam a vida. Muitos inocentes sofrem, cara. Tem tudo, tem sempre o bem e o mal, né? Eu não, eu, eu não consigo ver só o mal e nem o bem. Eu vejo os contrastes, eu não não polarizo, eu vejo as nuances e e como tudo que há no mundo, pessoal. Quem mais sofre é o inocente. Imagine nas guerras quem mais sofre. Quem mais sofre? Quem mais sofre são os inocentes. Quem mais sofre é quem tem menas grana. O playboy, ele tem como sair, ele tem como se virar. Agora quem é pobre tá ferrado. A realidade é essa. E no Brasil o pobre sofre muito, cara. Sofre demais. Essa é a realidade. E a realidade é a realidade. E algo aqui, ó, nós estamos já eh no vou mostrar para vocês. Segundo a mídia, houvi um acordo. Peguei esses dados na mídia, tá? Na Wikipédia, tem vários sites falando isso. Houve um acordo que cada família vai receber R$ 250.000 para a compra de um imóvel do programa Minha Casa, Minha Vida. sendo 180.000 pagos pelo governo federal, favela do Minho, 70.000 pelo governo estadual e ainda vão receber eh aluguel, né? Eh, auxílio aluguel. Aqui é a favela do moinho. Algo interessante é o trem, né? A linha do trem. E tem coisas aí complicadas sobre esses essas paradas de dinheiro. É complicado, pessoal. É complicado. É muito complicado. É, como eu disse, eh, quem sofre é o inocente. Tem aproveitadores, tem muita loucura, muita loucura, muita, muitos aproveitadores e muitos inocentes. A realidade é essa. Essa é a última favela do centro de São Paulo, a favela do Moinho. ali, ó, aquele edifício ali, aquele a estrutura redonda ali era o moinho. E a desindustrialização do centro e da cidade levou também a muitos problemas, né, menos emprego, abandono do poder público. E, cara, eu penso assim, né? Eh, é a não poderia ter aqui prédios. Eh, falo no passado, não tô falando agora, não, tô falando no passado, a de para os moradores, para as pessoas assim, eh, outros planos aí. Eh, a realidade é bruta, pessoal. A realidade bruta aqui é a favela do Moinho e vai ser transformado em ah uma praça ah praça que faz parte, né, eh dos planos aí da instalação do governo do estado. E tem o perímetro que será instalado o governo, a sede e todo redor vai ter uma segurança maior, vai ter uma estrutura. Eu acredito que seja assim, né? O Brasil é tão louco que a gente não sabe, não pode esperar tudo. O Brasil é muito louco. Aqui, ó, este a última favela do centro de São Paulo. Famoso moinho, né? muito famoso aqui, pessoal. Não dava para vir aqui eh algum tempo atrás não dava porque era perigoso, muito perigoso. Eh, nessa ponte aqui, muitos usuários passando, zumbis, gente assim, eh, bem louca. Então tava realmente, eu vi isso, eh, tava insano mesmo. Agora, ó, tem pouca atividade, me parece que a maioria já saiu, mas tem moradores e nós estamos fazendo esse material histórico aí para porque eu acredito que tudo vai se transformar. Tudo vai se transformar. Eu não sei o que vai acontecer. Como eu disse, o Brasil é muito imprevisível. Então, mas será uma praça, né? Será uma praça. E a realidade é essa. E falando, né? Era uma indústria aqui. Era uma indústria. Aí a indústria saiu, aí foi se tornou, né, a favela do moinho no final dos anos 80. Certamente não era tudo isso, foi crescendo. Aí eu acho que nos anos 90 já foi quase toda toda eh dominada já. E é a época que surgiu a Cracolândia, anos 90. E aí eu penso, né, eu penso assim no campus eles, como era, como se tornou a degradação do centro de São Paulo e assim como os gestores permitiram, como que ah o centro de São Paulo ficou eh completamente abandonado, completamente. A realidade é essa, pessoal. Eh, impressionante. Eu fico pensando assim, eh, é inacreditável. Isso mostra a falta de ação dos gestores. Ó, ô, peguei o trem passando aqui e mostra o perigo, né, para os moradores. Eh, o barulho de quem mora, né, tá lendo um livro, um estudante tá lendo um livro, tá estudando, ou seja, é complicado. A realidade ela é muito complicada, mas está transformando, estão mudando as coisas. E o nosso desejo é que seja uma transformação positiva para todos, todos. E o centro de São Paulo volte a ser um local de lazer, muitos habitantes, eh, tranquilidade, paz, diversão e lazer, arte de todos os tipos. Este, esta é a Avenida Rio Branco, que já foi o local mais insano da cidade de São Paulo. Tanto que eu estou fazendo o vídeo agora, né? Porque muitos anos atrás aí era a tava muito longo, o risco era muito alto. Se você gostou desse vídeo, curte, comenta e se inscreve no canal. O fim da favela do Moio.

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