Palm: A Personagem Mais Triste de HunterxHunter

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Vários personagens em Hunter Hunter tm transformações bem interessantes, seja para demonstrar o aumento da sua força, do ódio, da obsessão e até para demonstrar sua autodestruição. Mas nenhum deles tem tantas transformações como a palma. Quem em sã consciência fala que essas quatro são literalmente a mesma pessoa? Mas por que isso acontece? E o que isso realmente significa no arco da personagem? Essas são as perguntas que a gente vai responder hoje com bastante detalhes, porque eu sei que você muito provavelmente nunca deu muita atenção para essa personagem. Relaxa, todo mundo acaba fazendo isso. Mas sendo bem sincero, quando eu revi o arco prestando atenção nela, eu descobri uma personagem simplesmente incrível. Foi uma das histórias mais tristes de Hunter Hunter, inclusive. E eu tenho certeza que você também vai se surpreender no fim desse vídeo. Então, vamos embora. A primeira aparição da personagem acontece logo depois da fuga do Gend Kilua da NGL, assim que o Kaiton é mandado de Vasco pela Pitou. Literalmente, a primeira cena dela é completamente bizarra, feita justamente para dar essa sensação estranha de que tem algo muito errado com a personagem. Vocês devem ser quea e Gon, não é? É um prazer conhecer vocês. O meu nome é Palma. Aqui o objetivo dela é basicamente preparar os dois para vencer o Knuckle e o Shot, para assim poderem fazer parte da equipe de extermínio e vingar o Carton. Mas o que ela realmente faz é passar uma impressão de alguém instável e obsessivo. E esse momento é estranho e engraçado ao mesmo tempo por querer, porque essa é a intenção aqui. A palma é basicamente uma paródia das andanderes que a gente vê nos animes. A diferença é que no caso da Palma, ela não foca tanto nessa parte do romance em si, ela passa muito mais um ar de estranha e de desesperada. E talvez essa seja a palavra chave pra personagem, o desespero. Essa impressão bizarra no começo acontece tanto pela aura maligna que ela exala, quanto pela sua própria aparência. já que se fosse só a aura, só o Gon e o Kilu iam ficar com medo. Mas não é isso que acontece. Dá pra ver lá no fundo da cena um monte de figurante aleatório se cargando todo por conta dela. O que mostra que a palma definitivamente não é alguém que você convida para um churrasco. Ela na verdade é alguém que você mantém distância. E isso é tão verdade que o próprio mestre dela, o Kove, faz isso o tempo todo, mantendo ela afastada o máximo possível, só deixando ela participar de qualquer missão com uma condição bem específica e difícil de se cumprir para garantir que ela não consiga e assim deixa ele em paz. Algo que ela mesma deixa claro durante o diálogo do trio. Sou pupila do Knov. Ele me falou que eu ia atrapalhar, mas eu fiz questão de acompanhar ele. E já aqui, nesse comecinho, a gente começa a ver alguns traços bem interessantes da personagem. Primeiro, o seu descontrole total, já que enquanto ela tá lá tomando um chá de boa com os dois, ela se empolga e perde o controle do seu próprio ratsu. Momento que a gente descobre inclusive que ela é uma fortificadora, assim como o Gon. Ao mesmo tempo que ela é quase ignorada pelo Knov, ela também é completamente obsecada por ele. Ela até diz que tudo que ela tem por ele é respeito. Não tá apaixonada, mas que também não tem certeza disso. O que mostra que talvez isso seja bem confuso para ela, a ponto de nem ela mesma conseguir entender direito seus sentimentos. E pensando nisso tudo, em como ela é uma mina super estranha e bizarra, porque o Knov mantém ela por perto? Não seria muito mais fácil e prático para ele simplesmente dar linha nela e ela simplesmente sumir? E sim, seria, mas ele não faz isso por uma questão até que bastante simples. A Palm tem uma habilidade muito especial pro Knov, em que depois de olhar para alguém com os próprios olhos uma única vez, ela seria capaz de observar o alvo a qualquer momento através da sua bola de cristal. Para isso, ela precisa ceder um pouco do seu próprio sangue para poder ser um combustível para esse poder. Eu posso achar vocês em qualquer lugar. Uma habilidade que, por mais que não seja super destrutiva ou poderosa sozinha, é absurdamente útil, principalmente em missões complexas. Agora imagina uma habilidade desse tipo usada junto com os portais do Knov. Ela poderia monitorar a qualquer momento o seu alvo, saber tudo sobre onde ele está, com quem, quais as defesas, forças e fraquezas. Aí seria só o que no usar os portais, chega lá e váo, acabou a missão. Exatamente por isso que ele mantinha ela por perto bastante para poder usar os seus poderes, mas não tão perto a ponto de incomodar ele. E aqui já dá pra gente parar um pouco para analisar essa relação um pouco melhor. Primeiro do ponto de vista do Knov, que agia como se a Palme fosse uma ferramenta, algo para ele usar nas suas missões e nos seus interesses e não como uma pessoa. E por isso vemos o personagem dizer tantas frases bizarras e controladoras como essa aqui. Quê? Parece que a senhorita usou sua habilidade sem a minha permissão, que o seu sangue é um recurso precioso. Aqui fica bem claro o quanto os dois vem essa situação de uma forma totalmente diferente. Ele vê essa relação como uma forma de controlar pau e manter ela sobre as suas ordens e com isso usar o seu poder só para ele, enquanto ela acredita fielmente que o Knove valoriza ela por quem ela é, o que obviamente não é verdade, não ainda. Principalmente porque a Palme aceitava essa posição e alimentava essa obsessão o tempo todo, literalmente dando o sangue para agradar o seu mestre. Uma metáfora bem clara pra situação mental da personagem, completamente quebrada, emocionalmente instável e carente, pronta para dar qualquer coisa em troca de atenção e afeto. E caso ela não receba essa atenção e esse afeto, ela explode completamente, cheia de ódio e ameaças. Até o poder dela é literalmente vigiar alguém, sabe? onde aquela pessoa tá, com quem ela tá, o que ela tá fazendo. É literalmente o poder perfeito para alguém obsecado e carente. E isso ainda vai ser bem confirmado mais pra frente. A gente também já chega lá. Talm é acima de tudo uma mulher fragmentada, quebrada por dentro e por fora, sem saber muito bem o que ela quer ou nem mesmo quem ela é. Até aqui tudo que ela pensa e faz é para simplesmente agradar o Kinof. Só isso. É ela quem chama a Bisk para treinar o Gon e Kilua por saber que eles precisavam evoluir rápido para poder vencer o Knuckle e o Shot, já que pr ela mesma entrar na equipe de extermínio, eles precisavam completar o desafio. Então ela literalmente dependia deles se esforçarem bastante para conseguir ficar mais perto do seu amado e querido mestre. Se eu não puder ir, eu posso acabar matando todos vocês. O que ela não esperava, e honestamente nem eu esperava, era que ela se apaixonaria pelo bom. Pois é, bizarra essa [ __ ] Mesmo assim, bora olhar pr essa cena com um pouco mais de atenção nos detalhes. Por que exatamente ela se interessou assim pelo Gon do nada? Não foi pela aparência, porque ela já tinha visto ele há bem mais tempo e não demonstrou nenhum interesse, muito menos pela inteligência do Gom, porque, né, é o Gom. O que fez a Palma se interessar instantaneamente pelo Gon foi a sua atitude, quando ela ameaça ele dizendo que se ele falhasse ela mataria e tal, a sua resposta não é medo ou desprezo, como ela tava acostumada a receber de todo mundo, mas sim aceitação. Não precisa se preocupar, a gente vai conseguir. Vamos te levar pra VNV, custe o que custar. Pela primeira vez em muito tempo, alguém olhou pra ela como uma pessoa e não como um monstro ou uma ferramenta. O que o Gon fez foi olhar pra pessoa embaixo daquela hora bizarra e oferecer ajuda. Algo que mexeu muito com a Palma, justamente porque ela é carente, emocionalmente instável e principalmente desesperada por uma conexão, algo que ela tentou por muito tempo com Knov e nunca conseguiu. Agora ela viu uma pequena chance de ter isso com o Gon. Tanto que mais tarde, quando o Gon faz aquela promessa com Mindinho, ela termina de se apaixonar completamente por ele. A gente vai vencer, eu te juro. Gelado com um beijinho. Isso obviamente não justifica nada disso que ela fez ou tentou fazer com Gon, é claro, mas ajuda a gente a entender um pouco mais a personagem, já que é por conta disso que ela pede para ir em um encontro com ele, como uma forma dele se redimir depois de ter quebrado a sua promessa. É aqui inclusive onde ela parece super meiguinha, toda fofinha, completamente diferente do que a gente viu até agora. Toda essa sequência do encontro é focada em como a Palme é carente e o quanto aquele momento com Gon foi importante para ela. Olhando pro jeito que ela reagiu, eu arrisco a dizer que ela nunca teve um encontro assim na vida e por isso fez tanta questão de tudo sair perfeito. O que não dá certo, é claro, tanto que ela termina com Gon e volta a ser obsecada pelo Knov como no começo. Mesmo assim, esse relacionamentozinho deles fez a gente entender um pouco mais sobre a personagem, a forma que ela vê a si mesma. E todo esse recape foi importante porque isso vai ser a base pro desenvolvimento da personagem durante o arco em si. O que acontece logo em seguida quando o trio é aprovado pra missão de extermínio, mesmo tendo falhado no desafio. Já durante a missão, a palme se infiltra no palácio entre as escravas do BZE, que é aquele momento onde ela parece ainda mais diferente das outras vezes, o que é mais compreensível agora, já que ela tava disfarçada. Mesmo assim, eu acho interessante esse momento porque mostra o quanto ela consegue fingir ser outra pessoa com tanta facilidade, como se não tivesse um verdadeiro eu para se prender. E por isso era tão fácil se tornar outra pessoa, que nem os homens sem rosto de Game of Thrones. Quem viu tá ligado no que eu tô falando. O ponto é que a missão da Palme no palácio era conseguir ver o Rei Meruen ou os guardas reais com seus próprios olhos para poder usar a sua habilidade de claridência e dar as informações pra equipe de extermínio. De novo, ela estava sendo usada como uma ferramenta pelo Knov, como sempre foi, com a diferença de que aqui ele também tinha se infiltrado e depois de sentiu ainda o puff, ele mesmo ficou traumatizado com aquilo, o que foi um momento de quebra pro personagem, como a gente falou com detalhes no vídeo sobre ele. A grande questão é que aqui ele finalmente entendeu que a Palm estava enfrentando e teve medo por ela. Ele se preocupou de verdade com a pessoa e não com a ferramenta como ele sempre fez. Palme, não se arrisque demais. Palme, não se arrisque demais, por favor. Eu te imploro. Infelizmente, essa preocupação não foi o suficiente e a palme acaba sendo capturada pelos guardas reais, exatamente como nove temia. A partir daqui, a personagem passa um tempo bom, desaparecida, sem a gente ter certeza do que aconteceu exatamente com ela. Mas considerando o histórico da Pitô, não é tão difícil imaginar o que ela fez como uma invasora capturada. Isso se ela ainda estivesse viva, é claro, já que como ela mesma disse, ela fosse até o palácio e não fizesse mais contato, ela provavelmente estaria morta. E infelizmente é o que acontece. Tanto que a personagem só volta 20 episódios depois, já com uma quimera transformada. Sua aparência não tinha mudado totalmente, mas estava claro que Palm não era mais a mesma. E aqui a gente finalmente vê a última forma da personagem agora como uma formiga quimera. O curioso é que ela, das formigas quimeras, é a que mais manteve a sua aparência original, a sua aparência humana, o que é irônico para alguém que sempre mudava de aparência o tempo todo. Algo que provavelmente é explicado por ela ter sido criada pelo Puff, que pode ter escolhido manter a aparência dela como uma forma de desestabilizar os inimigos ou só para afrontar mesmo, para mostrar poder, o que é bem o estilo dele. O mais interessante dessa transformação é que não foi só a aparência da palma que mudou, ela também teve as suas habilidades de nem evoluídas no processo, além de ganhar novas habilidades. A primeira que a gente vê na luta é a Black Widow, em que ela cobre o seu corpo completamente com o seu cabelo, formando literalmente uma armadura bastante resistente, o que permite que ela foque o seu nem totalmente pro ataque, sem ter necessidade de fazer aqueles 50 defesa ataque. Mas o curioso é que essa habilidade surge como reflexo da sua própria raiva. Enquanto Iup usa sua raiva de forma ofensiva para atacar os inimigos, ela usa de forma defensiva para se proteger. exemplo muito bom da forma que a personagem sempre agiu quando humana, se fechando emocionalmente com agressividade, se tornando alguém inacessível e com isso invulnerável, pelo menos no seu ponto de vista. Toda essa raiva que ela sentiu a vida toda era o resultado direto da sua frustração, da sensação de abandono e da falta de reconhecimento. Tudo que a Palme queria, ou pelo menos aparentava querer, era ser reconhecido como uma pessoa, algo que ninguém nunca fez por ela, exceto o Gon. O problema é que o Gon era só um menino, alguém que fazia isso para qualquer um, inclusive um assassino em série. Ou seja, a única pessoa que valorizou ela não fez isso por quem ela realmente era, mas sim porque ele era assim, porque ele fazia isso para todo mundo. Era o jeito dele tratar as pessoas. Não era sobre a palme, era sobre o Gom. Então, na realidade, a Palme nunca foi reconhecida por ninguém. Ela morreu sem ser reconhecida por ninguém. E agora toda essa frustração de uma vida inteira tinha se transformado em uma armadura, o que deixa a luta ainda mais difícil pro Kilu, já que ela tava ainda mais forte que antes e agora com uma defesa absurda. Aqui o Kilua usa sabiamente o discurso nojutso do jeito certo para fazer a palma e se lembrar de quem ela realmente era, principalmente quando ele fala do Gon, fazendo ela lembrar de como é ser reconhecida por alguém. E essa cena também é muito boa pro Kilor, que no início só queria ganhar tempo, atrasar a Palme para evitar que ela encontrasse o Gon. Mas com o tempo ele começa a falar com sinceridade, mostrando que ele realmente estava preocupado com o Gon, a ponto dele começar a chorar por ele. E talvez por isso, por conta dessa sinceridade, que o discurso tenha funcionado. Só aqui a gente descobre o que realmente aconteceu com ela depois que ela foi capturada. E eu vou te falar, pesado, viu? Assim que ela viu o Puff descendo as escadas, ela sentiu o mesmo medo que o Knov, mas sem ter como fugir, ela decidiu se mandar de base para evitar o pior, o que não funcionou por conta das habilidades da Pitô. Mano, sério, olha esse sorriso. [ __ ] que pariu, não tem condições. A pit é muito bizarra. E só aqui, depois de descobrir o que realmente aconteceu, que vem as respostas, as explicações do por ela manteve as memórias tão claramente ao contrário das outras formigas. Eles tinham percebido que as quimeras com mais memórias humanas desenvolviam o nem mais rápido e se tornavam mais fortes, mas ao mesmo tempo elas eram mais instáveis e ambiciosas, tendendo a desobedecer mais ordens. E foi aí que o Puff, sendo um gênio como ele é, descobriu uma forma de ter o melhor dos dois mundos, o potencial absurdo humano e a obediência cega das formigas. A ideia era manter o máximo possível das memórias, mas destruindo completamente as emoções ligadas a essas memórias. E por isso a Pal me lembrava de tudo, por mais que não sentisse nada. Ela foi a soldado número um desse experimento e por isso era tão instável a ponto do que Lua conseguir trazê-la de volta com seu discurso sobre o Gon. O meu nome é Palm. Palm Siberia. Não me chama de número um. Eu nunca serei uma arma pras formigas. E o que eu achei mais [ __ ] dessa cena foi justamente a escolha do Kilua para poder quebrar esse controle sobre a Palm. De certa forma eles são espelhos emocionais um do outro. Os dois têm aquelas oscilações emocionais absurdas. Os dois foram tratados como objetos e não como pessoas a vida inteira. E principalmente os dois nunca tiveram laços saudáveis com ninguém até conhecerem o Gon. Então, no fim das contas, eles têm muito mais emcomum do que imaginavam. E por isso essa escolha do Togach de colocar os dois frente à frente nesse confronto foi muito boa. Ele era a pessoa perfeita para trazer ela de volta. Ao mesmo tempo que ele ajuda ela a se reconhecer como indivíduo, ela também faz o mesmo, dizendo que ele era a pessoa que o Gon mais precisava. Eles estavam literalmente se apoiando. Dois dos personagens mais quebrados da obra inteira, agindo assim, é simplesmente cinema. E para fechar a transformação da personagem com chave de ouro, vemos mais uma evolução das suas habilidades. Lembra do poder de clarividência dela? A capacidade de observar um alvo o tempo todo? Então ele agora se transformou no Wink Blue, em que ela não precisa mais dar o seu sangue para poder usar a habilidade. E agora ela pode observar até três alvos e não só um como antes. Essa mudança, por mais sutil que seja, é perfeita para mostrar a transformação mental da personagem. Ela agora não precisava mais se autodestruir, dar o seu próprio sangue, a sua vida, para agradar os outros. E nem precisava ser obsecada em uma pessoa só tendo olhos para aquela pessoa. Ela pode cultivar os laços que ela quiser com quem ela quiser, sem ter que se focar em apenas uma pessoa. Claro que ainda tem a limitação das três pessoas, mas aí já é algo muito mais questão de limite pro poder do que Laura em si, porque se ela visse todo mundo o tempo todo, seria basicamente um Big Brother Hunter Hunter. Aí não dá. O legal é que essa pequena transição que acontece quase que em um episódio só marca perfeitamente a mudança total da personagem. E vamos dizer que você, assim como eu, ficou super impressionado com o que viu até agora sobre a personagem. Acredite ou não, a melhor cena da personagem vem agora. Enquanto o Netério, Meruen caiu na porrada, a palme agora do bem ajudava o grupo a manter a Comug viva e segura, escondida em um dos galpões do palácio. Quando o rei finalmente volta e recupera as memórias, o seu primeiro instinto é obviamente procurar pela Comug, a mulher que ele amava. Ele sabia que estava prestes a morrer e só queria passar os seus últimos minutos de vida ao lado dela. Mas pr isso ele primeiro precisava achar ela e o melhor jeito para isso era a palma e contar onde ela estava. E aqui ele poderia ter atacado, destruído tudo, tentado fazer a palma e contar a força, o que ele queria saber, mas ele não faz isso, pelo contrário. O Meruen reconhece a derrota e pede humildemente para ver a comudo. Aqui a gente percebe que a Palme foi a única na equipe de Extermínio que conseguiu entender o Meruen nesse momento. Ela sabia que ele era um monstro, mas ela também era e por isso ela sabia o quanto ele estava sendo verdadeiro no seu pedido. Mesmo confrontando o rei por fora nas suas palavras, no fundo, no seu coração, ela sabia que ele tinha mudado. Ele fez questão de deixar isso bem claro, fazendo algo por ela que ninguém nunca tinha feito. Ele a reconheceu. O que eu vi ao sentir o seu não foi raiva, nem medo e nem ódio. Na verdade, eu senti dever e determinação. Ambos me surpreenderam. A sua aura é forte e é a mais incrivelmente bela que eu já vi. Por conta disso, a Palme fica cada vez mais aflita. Ela sabe que aquele na sua frente é o seu rei, alguém que ela deve obediência e respeito total e principalmente ela sabe que ele mudou. Ao contrário de todos os outros membros da equipe de Terminho, ela sabe o que essa é humana tanto quanto ela sabe o que essa é uma quimera. E é aí quando o rei tá prestes a se ajoelhar na frente dela para implorar pela Comug, ela o impede dizendo que apesar de tudo, ele ainda é o seu rei e que ela sabe da sua importância pra espécie. Esse é sinceramente um dos momentos mais bonitos do arco inteiro. Vê os dois reconhecendo um ao outro o que eles são, o que eles significam. É realmente muito bonito. O melhor é quando a Palme concorda em dizer onde a Comogue tá com uma simples condição. Eu vou te falar, mas com uma condição. Eu posso usar a minha habilidade para assistir, para ver os seus momentos finais com [Música] ela. Ou seja, sabe aquele momento super emocionante onde todo mundo chorou até desidratar vendo o rei morrendo nos braços da Comug? Pois é, a gente tá vendo tudo pelos olhos da Palma enquanto ela mesma chora vendo a cena. justamente alguém que nunca foi reconhecido como indivíduo enquanto estava vivo, que precisou morrer para se tornar uma formiga quimera e finalmente se aceita como ela era. Essa, senhoras e senhores, é a Palme Sibéria de Verdade, uma personagem sensacional que, infelizmente, passa desapercebido por boa parte da galera que vê o anime, alguém que, sinceramente merece muito mais atenção e carinho da comunidade. Por isso, eu fiz esse vídeo para tentar fazer pelo menos um pouco de justiça para ela, porque sério, ela merece. Para mim, ela tem uma das histórias mais tristes da obra inteira. Só de ver a forma com que ela se relaciona com os outros personagens, fica bem claro o quanto ela deve ter sofrido quando mais nova, a ponto de se isolar completamente, virar quase um monstro por puro medo e carência. Claro que o Lua sofreu muito, Curápica, o Diário e por aí vai. Mesmo assim, todos eles tiveram em algum momento uma conexão humana. Eles foram reconhecidos e valorizados por alguém em algum momento. A Palme não até ela morrer e se tornar outra coisa. A palma é um símbolo da busca por identidade e reconhecimento. E de Hunter Hunter, para mim, ela é a personagem que faz isso da forma mais triste e sofrida possível. E por isso, para mim, ela também é a personagem mais triste. Mas claro, como eu sempre digo, isso aqui é a minha opinião. O que você acha da personagem? Acha que alguém sofreu mais do que ela? Comenta aí, bora trocar uma ideia. E aproveita para falar a verdade, você via personagem assim antes de eu fazer essa análise? Eu mesmo não vi assim. Eu fiquei surpreso com quão rica é a personagem. Não tem jeito, velho. Hunter Hunter sempre surpreende demais. Essa obra é [ __ ] Mas eu espero que você tenha gostado desse vídeo, que ele tenha realmente mudado um pouco da sua visão sobre a personagem, que você goste mais dela agora do que no começo do vídeo. E se isso for verdade, não se esquece de se inscrever embaixo. Ajuda a gente a chegar a 100.000 inscritos. Vou ficar felizão quando a plaquinha chegar, poder botar ela ali em algum lugar, ainda não sei onde. No mais, meu, muito obrigado pela sua atenção e pelo seu tempo. Um agradecimento especial aos membros do canal, à pessoas que me ajudam a continuar produzindo por aqui. E se você também gosta do conteúdo e valoriza esse trampo que a gente desenvolve por aqui, considere também se tornar um membro. Com só cinco pila no mês, você já tem acesso aos vídeos exclusivos. seu nome aqui nos créditos finais e principalmente você ajuda o canal a continuar vivo. É sério. E por isso meu muito obrigado. No mais, estamos junto. É nós e te vejo no próximo vídeo. Valeu, [Música]

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