PARANAPIACABA: UMA VILA INGLESA EM SÃO PAULO! COMO CHEGAR DE TREM?

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[Música] Talvez você não saiba, mas existe uma autêntica vila ferroviária inglesa a poucos quilômetros da cidade de São Paulo. Um lugar que está profundamente ligado às raízes históricas do estado de São Paulo e também do Brasil. Essa é a vila de Paranapiacaba. Quint Guarani significa lugar de onde se vê o mar. A pequena vila no alto da Serra do Mar, entre São Paulo e a Baixada Santista, era o ponto de conexão dos trens que traziam o café do interior de São Paulo e seguiam para exportação no porto de Santos. Neste vídeo, eu vou mostrar como chegar em Paranapiacaba. usando o transporte público e também mostro a maneira mais legal o expresso turístico da CPTM que percorre os lendários trilhos da São Paulo Rayway, além claro de fazer o passeio completo pela vila com vocês. [Música] Vem comigo conhecer mais um cantinho super especial do Brasil. [Música] Paranapiacaba é um distrito que pertence ao município de Santo André, no ABC Paulista, e fica distante cerca de 50 km do centro de São Paulo. E um dos pontos de partida dessa viagem é a clássica estação da luz, que é de onde sai o expresso turístico da CPTM e de onde você também pode pegar o trem regular, que eu já vou mostrar para vocês como é. O Expresso Turístico sai todos os domingos em alguns sábados do mês. Dá para consultar o calendário pelo site da CPTM e o link está na descrição do vídeo. Também é possível comprar o bilhete pelo site, mas esgota muito rápido. Todas as vezes que eu tentei comprar pelo site, eu não consegui. Assim foi mais fácil comprar direto na bilheteria da Estação da Luz com dois meses de antecedência. Sim, o passeio é muito concorrido. A bilheteria que vende o passeio funciona das 9 às 18 horas de segunda a sexta. O passeio custa R$ 50 por pessoa ida e volta e tem descontos progressivos para mais de uma pessoa. Por exemplo, para duas pessoas custa R$ 82, para três pessoas R$ 115 e R$ 148 para quatro pessoas. Estudantes, idosos, pessoas de 15 a 29 anos inscritas no CAD único e com renda familiar de até dois salários mínimos, pessoa com aspecto autista, PCD com acompanhante pagam meia. Crianças com idade inferior a 6 anos não pagam a passagem desde que não ocupem o assento. O trem sai às 8:30 da manhã e retorna às 16 horas. A viagem é feita em um trem antigo. A locomotiva foi fabricada em 1952 e os carros de passageiros de inoxidável foram fabricados no Brasil nos anos 60 e completamente restaurados. O trem leva de dois a quatro carros de passageiros por viagem. [Música] Já para usar os trens regulares é um pouco diferente, mas muito barato. Eu também embarquei na estação da Luz, mas você também pode pegar o trem em outras estações, como a do BR, por exemplo. Eu peguei a linha 10 turquesa da CPTM com destino à estação Rio Grande da Serra, que é a última estação da linha e a mais próxima de Paranapiacaba. A viagem leva cerca de uma hora. A dica é fazer essa viagem fora do horário de pico, quando os trens estão mais vazios. Eu saí de casa por volta das 8 da manhã e tanto o metrô quanto o trem estavam bem tranquilos. A viagem é feita pelos mesmos trilhos percorridos pelo expresso turístico da lendária São Paulo Railway. Mas por ser um serviço metropolitano, ele faz várias paradas ao longo do caminho até o ponto final da linha. A passagem custa R$ 5,20, inclui a integração com as linhas do metrô de São Paulo. [Música] E essa aqui é a estação Rio Grande da Serra da CPTM. Aqui a gente desembarca para poder seguir eh por outro meio até Paranapiacaba, tá? Eh, tem um ônibus que eu vou mostrar para vocês de onde o ônibus sai. É, e dá para ir de Uber também. Para quem vem no Expresso turístico, ele segue por aqui até Paranapiacaba. E esse aí é o trem que nós viemos. Ele já tá voltando agora para Jundiaí. Passa lá na estação da da luz em São Paulo, né? Ó, foi embora. E essa é a estação Rio Grande da Serra da CPTM, antiga estação da São Paulo Rayway. Então, como eu disse para vocês, naquela direção é Paranapiacaba. Agora a gente vai por aqui para poder pegar o próximo transporte até a vila de Paranapiacaba. E é interessante observar nessas estações daqui dessa parte de São Paulo, é que a arquitetura delas ainda é muito arquitetura original, como era na na época da São Paulo Rayway. É, olha só que interessante lá na frente a estação. Muito legal, né? É uma São Paulo muito diferente do que a gente tá acostumado. Bom, botei um óculos escuro porque o sol já tá incomodando. Mas é, eu vou mostrar para vocês de onde sai o ônibus, mas eu acho que eu vou tentar chamar um Uber para ir até lá porque vai ser mais rápido. Mas tem uma linha de ônibus que sai bem daqui da frente e que vai até a vila de Paranapiacaba. เฮ [Música] E saindo aqui da estação, o ponto do ônibus já é aqui na frente, ó. Bem ali, onde tá aquele verdinho parado, tá vendo? E ali vocês podem pegar o ônibus até Paranapeacaba. Nós vamos chamar o Uber, tá? Mas os os ônibus saem dali e na volta ele para do lado Dinho da estação também. [Música] E essa aqui é a vilinha de Paranapiacaba. Aqui temos a dona morte. Olha só, dona morte. E vamos descendo aqui. Vou mostrar para vocês dali daquela passarela, a gente tem uma vista bem bacana aqui da vila. E uma das coisas muito comuns aqui em Paranáiacaba é a neblina. Olha, a gente já tem um pouco de neblina ali no alto do morro. Olha só, porque é uma parte muito alta, é a parte mais alta da serra, né? Então a neblina aqui ela costuma se manifestar e às vezes baixa a neblina que fecha tudo e você não vê nada, tá? Mas faz parte do faz parte do pacote quando a gente vem visitar Paranapiacaba. [Música] Olha [Música] só, aqui a gente tem uma vista bem bacana de Paranapiacaba. Mas se você não sabe o que é Paranapiacaba, não faz ideia de que lugar é esse, eu vou explicar para vocês agora. Durante o século XIX, o Brasil viveu o crescimento da cultura cafeeira no Vale do Paraíba, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, além do sul de Minas Gerais. Para escoar a produção até o porto de Santos, foi construída a estrada de ferro Santos deiaí da São Paulo Railway Company, também conhecida como inglesa. Essa foi uma das mais importantes ferrovias da história do Brasil. Construída por interesses britânicos, ela teve papel decisivo no escoamento da produção do café do interior paulista até o porto de Santos, impulsionando o desenvolvimento econômico do país. Mas para vencer os paredões íngrorções até então inéditas no Brasil. A construção foi liderada pelo engenheiro Daniel Magison Fox, mas também foi o britânico James Brun quem projetou o sistema de planos inclinados para vencer a Serra, a descida de uma altitude de cerca de 800 m em poucos quilômetros. O trecho mais complexo da ferrovia, chamado de Serra Velha, usava locomotivas fixas e cabos de aço para puxar os vagões, já que a inclinação era muito acentuada. A base da ferrovia se instalou no pequeno vale, no Alto da Serra, antes da descida, um ponto de conexão entre o Planalto Paulista e o litoral. O lugar foi chamado inicialmente de Alto da Serra, mas anos depois passou a se chamar Paranapiacaba. [Música] As obras começaram em 1850 e foram finalizadas em 1867. O sistema da ferrovia era funicular, puxado por cabos que passavam por 16 pontes e 14 túneis. E para acomodar os engenheiros, suas famílias e operários, foi criada uma pequena vila nas margens da ferrovia. Por conta da arquitetura ferroviária inglesa e da constante neblina que envolve a cidade todos os dias, o lugar ficou conhecido como vila inglesa de Paranapiacaba. A linha foi inaugurada oficialmente no dia 16 de fevereiro de 1867. Em 1946, com o fim do contrato da Concessão Britânica, a ferrovia foi incorporada pelo governo brasileiro. A São Paulo Rayway passou a se chamar então Estrada de Ferro Santos a Jundiaí e mais tarde foi integrada a rede ferroviária federal. O trecho da serra continuou em operação até 1982, quando foi substituído por uma nova variante, a Serra Nova, mais moderna e adequada para locomotivas a diesel e que usa o sistema de cremalheiras para vencer a serra. E por estes trilhos passavam passageiros e as riquezas produzidas na região e que ganhavam o mundo. Mas a herança da São Paulo Rayway vai além de Paranapiacaba. [Música] Para quem visita a Estação da Luz em São Paulo e fica admirado com a beleza da estação, saiba que aquele estilo inglês não é por acaso. Ela foi uma das principais sedes da São Paulo Rayway. A estação teve outras versões, mas o prédio que conhecemos hoje foi erguido entre 1895 e 1901. Ela foi projetada pelos britânicos em estilo vitoriano, inspirado no Parlamento britânico e no seu Big Bang e também na abadia de Westminster em Londres. E grande parte dos materiais foram fabricados na Inglaterra e montados no Brasil como um grande quebra-cabeças modular. Vocês já conheciam essa história? respondo aqui embaixo nos comentários. E agora de volta a Paranapiacaba. [Música] E essa ponte aqui, essa passarela, ela foi construída em 1899. E esses cabos de aço que a gente tá vendo aqui, olha que sustenta essa passarela. são os mesmos que eram usados no na no funicular, né, para puxar, para tracionar, né, puxar os os vagões, né, que subiam e desciam a serra antes da construção da nova estrada de ferro. E aqui desse ponto, a gente vê de onde saía a antiga ferrovia que descia eh a serra do Mar, bem desse ponto aqui. Aquela ali é a primeira casa de máquinas. Hoje é um museu e daqui que saíam as as locomotivas. E aqui fica a nova ferrovia que foi construída nos anos 70 no sistema de cremalheira que desce até a serra do mar, ou melhor, que desce até o litoral, né? Ou seja, essa é a nova, aqui do lado era a velha. [Música] E a primeira parada do dia é justamente para visitar o museu do funicular. Então agora a gente vai visitar o museu, né? O museu do funicular. A entrada custou R$ 14. E legal que olha só que interessante, saída com H custou R$ 14, tá? Eu paguei no cartão. Legal porque quando eu vim aqui da outra vez, há uns dois anos atrás, eh, o pagamento era só em dinheiro. Hoje em dia já aceita cartão. E aí seguimos por aqui. Ali na frente é o Museu do Funicular. Então, na época da eh do sistema funicular, né, que descia até até o litoral, essa construção aqui na frente era a primeira casa de máquinas que tracionavam os vagões. Por quê? Naquela época não existiam locomotivas que tinham força suficiente para puxar os vagões subindo ou descendo a serra. Então eles tinham um equipamento eh que servia mais para frear os vagões e os vagões eram puxados por cabo de aço. O mesmo cabo que eu mostrei lá em cima para vocês, que é o cabo que eles usaram para construir a estrutura de suporte ali da passarela. E esse aqui é o museu, tá? A máquina que puxava os vagões chamava Locobreckc. E se eu não me engano, esse aqui é um Locobreck. É sim. Esse aqui é um loco break. Olha só que interessante daqui. O logo da São Paulo Railway ficava bem aqui, bem interessante. E essa tá bem preservada. E aqui um dos vagões de passageiros que descia aqui o sistema. Olha o logo da São Paulo Rayway ali na janelinha do vagão. Olha só que interessante, gente. Era tudo de madeira mesmo. Olha só. Madeira, madeira, madeira. Madeira, só o chassi mesmo que era de ferro, né? As rodas aqui. Olha só. Agora é uma pena, né? Poderia ser restaurado isso daqui, né? Tá cheio de mofo, de lodo ali em cima, né? Isso aqui é patrimônio. É um patrimônio nosso. Isso daqui tudo. Nossa, muito podre isso daqui, né? Mas vamos levar em consideração também que isso aqui é de 1800 e bolinha, né? É, tem mais de 100 anos essas composições, então sobreviveram até aqui. Seria legal se fossem restauradas, né, fossem melhor cuidadas. E aqui dentro a gente tem esses maquinários antigos. Olha só que interessante. Olha o tamanho disso daqui. E aí, deixa eu mostrar para vocês. Essa aqui é uma da é uma das casas de máquinas. Olha só o tamanho dessas engrenagens. E era isso daqui, gente, que puxavam os trens, tá? Olha o cabo ali, ó. O cabo de aço ali, tá vendo? Era isso aqui que puxava os trens. Muito interessante, né? Essa era apenas uma das casas. Existiam outras três, se eu não me engano, ou quatro eh serra abaixo, mas tudo começava nessa daqui. E esse aqui era um dos locobreccks que servia para eh para ajudar freiar, né, os carros que subiam à serra, né, que desciam a serra. Eh, parecem locomotivas, mas não são locomotivas. Eh, eles só serviam para ajudar a freiar, né, os as composições. A locomotiva mesmo era estacionária, né, que eram essas engrenagens imensas que eu mostrei agora a pouco. Então, elas puxavam e esse locock ele ia meio que controlando, né, freiando a descida ou a subida da serra. E a gente pensar que tudo isso foi construído há mais de 100 anos atrás, em 1800 e alguma coisa, numa época que não existia a tecnologia que nós temos hoje, é muito louco porque os caras fizeram uma obra, essa foi considerada uma das maiores obras de engenharia do mundo naquela época. E a gente tem aqui uma das locomotivas modernas descendo a serra. E uma coisa interessante, ali começa o sistema cremalheira. Tá vendo aquela aquele trilho ali no meio do trilho? Ali a locomotiva tem uns dentes que encaixam ali naquela peça e vai descendo a serra e ele serve para ajudar a tracionar. [Música] Ó, e aqui dentro tem alguns carros, tá? Esse carro aqui era o carro fúnebre. Sim, é isso mesmo que vocês estão imaginando, tá? Deixa eu ver se tem o ano dele aqui. Fabricado em 1907. É o carro fúnebre. E aqui na frente tem outro vagão também bem especial. Falta uma locomotiva aqui. Olha só que linda. Lembrando que essas locomotivas elas não desciam a serra, elas vinham de Jundiaí, paravam aqui e aqui eles trocavam pra pro Serra Break, né, ou Locobrec. E esse vagão aqui não dá para ver porque ele já perdeu a identificação dele, mas era um vagão presidencial. Olha só, tá aqui no meio da umidade, no meio da infiltração. Não tem nenhuma nada identificando, mas é um vagão presidencial. Esse vagão tem um pedacinho da história do Brasil aqui no meio dessa humidade toda. Agora é um lugar que assim é honestamente parece que vai desabar a qualquer momento. Olha isso, a quantidade de buracos no teto. Não sei nem se se é seguro está aqui, né? Mas é muito interessante ver tudo isso. Olha só ali na frente, outro pedaço ali, outra engrenagem daquelas gigantescas ali, olha. que serviam para tracionar os carros serra baixo, porque daqui dessa portinha para baixo era eles já desciam, né? Já desciam direto até até o litoral. [Música] Gente, olha que bonito isso daqui de madeira. Tudo abandonado, né? Tudo mofado. Que dó. Mas eram as casas de máquinas, né, que eh forneciam energia para poder funcionar como a propulsão, né, desses desse sistema funicular, né? Daqui acho que não dá para ver, mas daqui para baixo ele já começava a descer a serra. Tem até um trilho perdido aqui. Olha, daqui para baixo já começava a descer a serra mesmo, né? Olha lá na frente. Inclusive tem uma trilha que as pessoas fazem, uma trilha que não é é uma trilha que é proibida, que é a trilha da estrada de ferro, né? O visual é assim, incrível, né? Tem vários vídeos no YouTube, basta vocês procurarem que vocês vão ver. Mas é proibida por duas razões. Primeiro que é perigoso e segundo que passa por propriedade particular, né? Eh, descendo aqui, a galera passa pelo outro lado da via, atravessa a estrada de ferro nova e sobe em direção à antiga estrada de ferro. Tem pontes, túneis, eh, e assim, é um visual muito bonito, mas é extremamente perigoso, né? Já teve gente que foi de arrasta aí fazendo essa trilha. E olha só que interessante, a partir desse ponto aqui, o trem já mergulha. Inclusive, tem um trem vindo ali, olha. Olha lá, subindo agora. E essa aqui é a cremalheira que eu falei para vocês. Olha, a locomotiva engata aqui naqueles dentes para poder tracionar e subir, porque afinal de contas é muito íngreme. Olha que bacana. Vem subindo, ele vem empurrando a locomotiva, vem empurrando, né, os vagões, né? Ó, containers. [Música] Ó, e ali vem a locomotiva. São duas locomotivas que são locomotivas que funcionam só nesse trecho. Elas foram construídas só para essa finalidade aqui da olha só. Ah. [Música] Gente, olha só que peça interessante isso daqui. E nesse nessa coisinha aqui que eu não sei nem o nome disso, os funcionários desciam serra abaixo para fazer manutenção. Então aqui iam duas pessoas sentadas aqui, uma coladinha na outra e isso aqui controlava o freio do equipamento. E imagina você descendo serra baixo, um lugar super perigoso, sentado nessa coisinha estranha. E tem dois, ó. Esse daqui ainda parece que é mais simples ainda, ó. Do lado de lá só tem uma rodinha e dois caras sentados aqui, controlavam o freio por aqui. Só que tinha como controlar o freio, não tinha mais nada. Que loucura, né? É, hoje em dia é o tipo de coisa que eh seria impensável, né? Mas naquela época era como eles se locomoviam serra abaixo para poder fazer manutenção, né? Para poder chegar nos outros pontos, nos nas outras casas de máquinas, né? Bom, vamos seguir o nosso rolê aqui em Paranapiacaba. Parece que tá rolando uma festa ali do outro lado da cidade, né? Eh, talvez seja uma festa junina. Afinal de contas, estamos em junho, é, no finalzinho de junho. E para quem sempre pergunta quando os vídeos são gravados, né? Eu sempre coloco uma tarde no começo, eh, de cada vídeo falando de quando eles foram gravados. เฮ [Música] E aí essas casinhas aqui de madeira vermelhas. São as casas que eram dos funcionários da ferrovia, né? Elas foram construídas para abrigar os funcionários e foram mantidas até hoje. São muito bonitinhas as casas são várias, tá? Eh, a gente tá aqui numa das ruazinhas e assim no meio da mata mesmo. E as casinhas aqui tem mais casas lá para baixo, né? Tem galpões também, tem é tem o lugar que eu quero mostrar para vocês que é onde chega o expresso turístico, né? que vem aqui para Paranapiacaba. É quase uma estaçãozinha mesmo. É bem bacana. Fica na parte baixa. Já já a gente chega lá. Olha que linda essa casa aqui, gente. E ali naquele alto, olha, é a casa do chefe da estação, que é a casa que fica no ponto mais alto. E por que essa casa ficava no ponto mais alto? Porque lá de cima ele conseguia ver o pátio todo de manobras, né, da da ferrovia. Então, por isso que ela fica no ponto mais alto aqui da vila e hoje funciona como um museu lá em cima. Aqui tem mais casinhas. Olha que linda essas daqui. Muito bem cuidadas. Tem algumas casinhas dessas que são hospedagens, são pousadas, tá? Tem uma ali atrás que é a Associação das Bruxas, tem essa associação aqui em Paranapiacaba, inclusive tem o Festival das Bruxas que acontecem aqui uma vez por ano também. É, tem vários eventos que acontecem aqui na cidade, né? Hoje, por exemplo, tá acontecendo acontecendo uma festa de uma festa junina de rock, ó. Mas é muito bonitinho, tá? Aqui perto fica aqui, olha esses galpões aqui que eram galpões da ferrovia. Aqui dentro funciona é uma feirinha, tá? De produtos artesanais. Vou passar ali depois mostrar para vocês. Ali na frente outro também. É, eu acho que é nessa direção aqui que fica o lugar onde chega o expresso turístico. Eu vou até lá para mostrar para vocês. Mas esse pedacinho aqui é muito bonitinho, muito bem cuidado. Olha a pracinha. É muito legal. E as casinhas aqui, olha que eram casinhas dos ferroviários, né, brasileiros e também ingleses que vieram pr Paranapiacaba pra construção da ferrovia, né, Santos de Jundiaí, da São Paulo Railway. Ah, lá é lá embaixo. É lá embaixo o lugar que chega o expresso turístico. Vou descer até lá. Mas é muito lindinho, né, gente? E lá em cima, olha a casa do chefe da estação lá, ó. Ó, gente, é aqui que chega o expresso turístico. E aí eu também mostrei no começo do vídeo para vocês como é a viagem no espéco, tá? Mas se vocês quiserem, eu posso fazer um vídeo só sobre a vinda aqui em Paranapiacaba do Expresso Turístico, tá? Só deixar aqui embaixo nos comentários que eu faço esse vídeo para vocês. Mas ele chega bem por aqui, ó. Olha [Música] só que interessante. Isso daqui é uma rotunda. É a locomotiva entra aqui, né? E eles giram isso aqui pra locomotiva voltar nesse sentido. E aqui dentro, né, é a o galpão onde os os trens turísticos chegam aqui em Paranapiacaba, ali na frente a torre do relógio, tá gente? É um passeio muito bacana. Eh, para quem mora em São Paulo, certamente já deve ter vindo para cá, mas se vocês vem para São Paulo a passeio, vale vir, porque assim, não é caro, é o preço de uma passagem de de trem, né? Eh, a não ser que seja o expresso turístico, que é um pouco mais caro, mas também é um preço muito aceitável, né? E assim, é um lugar muito legal para conhecer. E lembra que eu falei para vocês a respeito da neblina que ela baixa de repente? Olha aqui agora, tipo, 2as da tarde a neblina já baixou. Olha, aquela casa ali atrás já não dá para chegar, enxergar direito mais. É uma das características mais assim marcantes daqui de Paranapia Accaba. É justamente essa neblina e esse trio aqui atrás. O casal me reconheceram agora a pouco. Eu ainda não sou muito habituado a a ser reconhecido, assim, eu fico um pouco tímido, gente. Então assim, se vocês me reconhecerem na rua, pode chegar, tá? Eu vou adorar, mas eu fico um pouquinho tímido. Olha só como vem baixando a neblina. Impressionante, né? Todo dia é a mesma coisa. De todas as vezes que eu vim aqui em Paranapiacaba, sempre baixou essa neblina. Essa é a quarta visita que eu faço e ela sempre baixou. Ó, aqui é subida pro museu que fica lá em cima na casinha, tá? Assim, não tem muita coisa para ver, tá? Então, se vocês tiverem pouco tempo, pode passar direto, tá? A casa é bonitinha. Mas lá dentro não tem muita coisa para ver. E detalhe, começou a esfriar. Ó, Museu Castelo. Entrada bem aqui, ó. Nossa, uma coisa Silent Hill, né? Ó, foi construída em 1897 e era a casa do chefe da estação, né? A entrada é aqui. Inclusive, gente, daqui de cima, olha, tem uma vista muito legal da vila, tá? Só que claramente não tem vista agora porque não dá para enxergar nada diante do nariz. Mas se vocês vierem, pode subir aqui que a vista é bem bacana. Olha só, não dá nem para ver direito a entrada do museu do do museu do castelo. E lá para baixo também não dá para ver nada. E com toda essa neblina e sem enxergar nada pela frente, algo me dizia que era hora de ir embora. No retorno para São Paulo, pegamos o ônibus da MTU de Paranapiacaba até Rio Grande da Serra e a passagem custou R$ 5,65. E o pagamento pode ser feito com cartões de débito ou crédito por aproximação. Você sabia que dá para conhecer um lugar novo e tão diferente assim, pertinho de São Paulo e gastando tão pouco? Considerando a ida e volta usando transporte público, trem mais ônibus, o passeio sai por menos de R$ 22. Paranapiacaba é um lugar tranquilo, perfeito para respirar ar puro e se desconectar da loucura das grandes cidades. Um lugar que eu gosto bastante e pretendo voltar mais vezes. E se vocês gostaram do vídeo, deixe seu like. É muito importante pro V na janela. Siga o canal caso ainda não sigam e até o próximo vídeo. [Música] [Música]

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