Parece que a China encontrou algo jamais visto no Universo

Se um único buraco negro já chama a atenção da ciência, imagine três. Foi justamente isso que pesquisadores chineses acreditam ter encontrado no espaço um sistema triplo de buracos negros, algo até então inédito. Vamos entender esse caso agora. Há 5 anos, pesquisadores chineses encontraram um sistema com dois buracos negros juntos. O que chamou atenção é que os dois astros têm massas extremamente desiguais. Enquanto um deles tem 23 vezes a massa do Sol, o outro é bem menor, em uma proporção de praticamente 10 para um. Agora, a equipe foi além. Um estudo publicado por pesquisadores do Observatório Astronômico de Shangai revelou que pode haver um terceiro irmão, e não é qualquer um, mas possivelmente um buraco negro super massivo. O trabalho sugere que os dois objetos de 2020 orbitam um terceiro ainda maior. Os próprios cientistas já haviam teorizado a possibilidade de um buraco negro gigante capturando um sistema binário menor, mas ficou só na teoria. Se isso for confirmado, seria o primeiro sistema triplo de buracos negros já identificado no universo. Para testar essa ideia, a equipe criou um modelo que considera a aceleração da dupla ao redor do objeto supermassivo, que deixa uma espécie de assinatura característica. Os pesquisadores usaram análises estatísticas avançadas para tentar encontrar essa marca. O resultado foi positivo e reforçou a ideia de que há sim um terceiro buraco negro no sistema. No futuro, com novas tecnologias, outras informações do tipo podem ser descobertas. Esses trabalhos nos ajudam a entender melhor as diferentes interações cósmicas, os misteriosos buracos negros e como eles ajudam a escrever a história do universo. [Música] E agora uma pergunta que não quer calar. Vocês acreditam em vida fora da terra? Pois é, comentem nas redes sociais que já já eu dou uma olhadinha, porque agora um dos grandes mistérios da ciência. Vamos ver uma reportagem que é exatamente a vida fora da Terra. Como nós já falamos várias vezes aqui no olhar digital, Vira e Mexe Astrônomos descobrem uma possibilidade de algum planeta fora do sistema solar ter condições favoráveis para o desenvolvimento de vida. Até agora, há muitos alarmes falsos. Especialistas acreditam que mesmo que a gente ainda não consiga provar, há uma grande possibilidade de termos vizinhos lá fora. Vamos ver agora a reportagem. [Música] A velha questão não sai da pauta da ciência. Estamos ou não estamos sozinhos no universo? Em entrevista a BBC, a cientista espacial e apresentadora Megg Adrien Pocock foi bastante otimista. Ela se diz convencida de que não, não estamos sozinhos no universo. Ela argumenta que encontrar uma nova vida em um outro planeta é tudo uma questão de probabilidade. Já Tim O’Brian, professor de astrofísica da Universidade de Manchester, vai na mesma linha. Para ele é praticamente certo que na próxima década a ciência vai descobrir um planeta que mostre indícios potenciais de vida. Mas se você pensa que os extraterrestres serão homenzinhos verdes, pode tirar essa ideia da cabeça. O’Brian lembra que durante boa parte da história da Terra, a vida foi muito simples. Foram bilhões de anos de desenvolvimento e evolução. E para uma espécie alienígena chegar a esse nível, demoraria muito tempo também. Mesmo que exista vida além do nosso planeta, inicialmente ela deve ser muito simples. E, apesar dos avanços da ciência, também é bem provável que os eventuais sinais extraterrestres estejam passando despercebidos por nós. Afinal, não sabemos exatamente o que procurar. Outro fator é a distância. Pense que uma viagem espacial curta de milhares de euros luz é inalcançável para a nossa tecnologia atual. E um mero sinal de rádio levaria milhares de anos para percorrer o trajeto. Os cientistas não perdem a esperança. Para alguns é apenas uma questão de tempo até que algum potencial vizinho apareça, mesmo que ele seja bem diferente do que estamos imaginando. [Música]