Peronismo: a ideologia que destruiu a Argentina

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Javier Milei produz um milagre na Argentina. É o que diz o The Telegraph Inglaterra. E diz ainda que o mundo deve prestar atenção ao que Méi está fazendo. Mas que força é essa que conduz esse milagre na Argentina? A Argentina sempre nos serve de exemplo. No fim do século XIX, no início do século XX, foi um exemplo de sucesso. Depois, durante muito tempo, serviu de mau exemplo. Nossos vizinhos, afinal, tinham levado uma das maiores economias do mundo ao fracasso total. A Argentina esteve entre os sete países de maior renda per cápita do mundo no início do século XX. Hoje, só para dar uma ideia, esse clube tem Luxemburgo, Suíça, Irlanda, Singapura, Noruega, Islândia e Estados Unidos. Esse crescimento todo fez de Buenos Aires uma cidade europeia no sul da América Latina. Dizia-se na França que alguém que acumulara uma grande fortuna em pouco tempo era rico como um argentino. Como nossos irmanos fizeram isso? Muitos apontam uma causa, a Constituição Argentina de 1853, que divisou um estado essencialmente liberal e a forte crença na liberdade fez da Argentina o grande país que ela já foi. Aquela constituição foi escrita quase que integralmente por Juan Bautista Alberd, um dos principais nomes do liberalismo na história do nosso continente. ele escreveria mais tarde. A Constituição é na matéria econômica o que é em todos os ramos do direito público, a expressão de uma revolução de liberdade, a consagração da revolução social da América. E de fato, a Constituição consagrou o princípio da liberdade econômica, por ser a tradição política da revolução de maio de 1810, a independência argentina contra a dominação espanhola, que fez dessa liberdade o motivo principal da guerra contra o sistema colonial ou proibitivo. Sobre essas fundações, os argentinos construíram uma grande nação e, tendo- a conquistado, dedicaram-se por quase um século a destruí-la. O peronismo foi o grande marco da virada, o início da derrocada, e essa queda aconteceu pelo campo das ideias. A era de Peron marcou a ascensão do populismo, do dirigismo econômico e do nacionalismo, todos combinados para arruinar o ideário liberal como a base cultural do país. Peron disse: “Agentina é um país riquíssimo que até agora havia sido saqueado por próprios e estrangeiros e disse ainda: “Na ordem econômica, o mais elementar é recuperar a direção da nossa economia entregue pelos partidos políticos a monopólios estrangeiros. As duas declarações revelam o pensamento peronista. A liberdade econômica gera expropriação, que ele chamou de saqueios. E o Estado deve recuperar a direção da economia, ou seja, uma visão marxista do processo econômico com uma visão intervencionista do processo político, que juntos resultaram no chamado dirigismo. O resultado apareceu. A Argentina virou não apenas um caos político, como também se tornou gradualmente um fracasso econômico. o aumento do gasto público, os déficits sucessivos, o impacto dos controles de preço sobre a agropecuária. Os planos monetários, em dose alta e frequente durante mais de 80 anos, levaram a Argentina à pobreza. Em nove oportunidades, o país deu defou, ou seja, anunciou que não pagaria dívida pública, dando calote em seus credores.

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