[Podcast] Como o Nubank Chegou a 100 Milhões de Clientes em 10 Anos

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A Secoia nunca investiria nisso. A gente, a gente não entende nada de banco, a gente não investe no Brasil, a gente não entende nada de cartão de crédito, né? Deu esse esse banho de água fria, mas ele falou: “Ó, mas eu invisto em eu posso investir em ti, confio em ti, né? Confio em ti.” Então assim, princípio ele detestou a ideia, mas como ele confiava tanto e via tanto potencial no Davi, ele falou: “Ah, eu vou, eu a gente investe em ti”. Mas com algumas condições. O custo de aquisição do cliente, dados de 2024, o custo de aquisição do cliente do Nubank é de 7. Sabe qual é a média da indústria? 170. Então é 85% mais barato. Mesmo eles investindo hoje em marketing, ele falou: “Desses sete só dois é com publicidade . Dólar pensar, né? Que pô como o cara já conseguiu seia capital em uma ligação ele já consegue o resto, né? falou com 30 investidores, 29 disseram não. E aí o que disse sim ainda nem era do Brasil, né? Era argentino, da Casec, que era um dos cofundadores do Mercado Livre, né, que também fizeram Stanford. Então, acho que aí já tinha uma conexão, né, Stanford. [Música] Bem, amigos do Curioso, sejam bem-vindos a mais um Conversas do Curioso. E hoje vamos falar de uma história que é o Davi contra Golias. Literalmente, literalmente, né? Nós vamos contar hoje a história do NBK. Como é que você está, Mateus? Tô ótimo. Obrigado. E você? Vou bem, meu amigo. E você, Grecup Prado, se tu tá bem, eu tô bem. Eu sou o Augusto e vamos juntos hoje contar essa história de uma empresa que em cerca de uma década eh chegou ao Brasil, né? começou a sua história e acabou se tornando em algum determinado momento a empresa mais valiosa, né, de serviços financeiros da América Latina, o que é uma loucura a se tratar do Brasil, né, onde o setor bancário era um setor de muito caracterizado por uma concentração, né? Era era um oligopólio. E tem uma história por trás aí que é muito interessante, né, Greco? É, a história é muito boa, de certa forma improvável, né, em vários aspectos. E foi uma história que nos chamou atenção, até porque acho que todo mundo hoje em dia conhece no Bank, eu não sei se todo mundo conhece a história mesmo, né? talvez alguns pontos que já viu Davi Veles ou a Cristina falar, mas como, né, no curioso a gente prefere aprofundar a pesquisa, eh, a ideia é bater um papo mais profundo sobre alguns pontos que nos chamaram muita atenção, porque como tu falou, né, Gutão, o cara não é bem assim de tu entrar num oligopólio, né, ainda mais do Brasil. Então é um setor muito difícil, com uma barreira, com barreiras de entrada, né, muito difícil, tanto regulatória quanto de eh escala, né? E e aí de repente vem um colombiano e simplesmente faz um cria um banco do nada que tem 115 milhões de clientes. Tipo, é muito improvável. Não sei se todo mundo já parou para pensar nisso, que agora já tá mais comum, o Banco Digital, tem um monte e tal, mas em 2013 não era bem assim, né, quando foi fundado, né? Então acho que é esse que vai ser o rumo da prosa. É. Eh, cara, tem um número que choca, né? Um a cada dois brasileiros é cliente do nu, como eles estão querendo agora, né, chamar. Enfim. Sim. É loucura, né, cara? É. E e é mais surpreendente quando a gente coloca em perspectiva o número de clientes de outros bancos assim gigantescos. O próprio Chase, que é um dos maiores bancos dos Estados Unidos, o Jeep Morgan Chase, tem 80 milhões. Então no bem com 11 anos de vida já supera bancos aí que existem há décadas, né? Então é, e não só banco, né? Se tu pega o próprio valor de mercado, considera aí que que o banco tem fez 12 anos, né? agora o mês passado e vale 60 bilhões de dólares, o que dá mais de 300 bilhões deais, R60 bilhões deais já tá no top 10 de empresas mais valiosas do Brasil, né? Sim. Ao lado de Itaú, Vale, Petrobras, Veg, entre outras. Então assim, que hoje em dia a internet meio que normalizou números absurdos, né? É verdade. Mas quando tu pensa em, cara, qualquer negócio que tu vai criar em 10 anos, se esse negócio já tiver valendo um bi de dólares, já é um, já é um absurdo. Tu já é um tu já é um cara fora da curva, né? Aí o cara vai lá e me cria um banco que vale R 300 bilhões de reais, cara. Tipo, sim, muito louco. E pensar que também, tipo, ah, não é que o cara era um banqueiro ou filho de um banqueiro que conhecia toda a indústria, né, ouha, conhecia muito a indústria de bancos no Brasil. E foi lá e fez também, né? E estrangeiro também, né? Estrangeiro, cara, completamente outsider. Essa história é muito boa. É, eu acho que esses são questionamentos e e pensamentos que a gente vai conseguir hoje responder e principalmente entender como o Nubank chegou nesse número, né? E como toda boa história, tudo tem um começo. E essa é uma história que desde o início ela chama atenção, né? Ah, primeiro porque ela tem um personagem principal, né? eh, que é o David Veles, um colombiano que nasceu em 1981, né? Ele cresceu numa família de empreendedores, né? Eh, o pai dele tinha uma fábrica de botões onde ele acabava ajudando lá em Medelim, né? É, em Medelim. Porém, como todos sabemos, né? Ou grande, a grande maioria das pessoas sabe, os anos 80 e 90 eram bastante difíceis na Colômbia, né? Em função dos cartéis. uma violência aí totalmente eh fora do Sim. desproporcional. É totalmente fora o que a gente vê hoje no Brasil, 30 anos depois. Medelinha a terra do Paulo Escobar, né? Exatamente. E a família do Daveles acabou sendo também atingida diretamente por essa violência, né? Porque quando ele tinha 8 anos, eh, o tio dele foi sequestrado por um cartel, né? E ali foi a gota d’água. Então para eles, bom, vamos sair daqui e vamos buscar novos ares. Foi então que eles foram paraa Costa Rica, né? Ah, e o Davi velhos e a família, mas o Davi, o David lá ficou por 10 anos, né? E até achei interessante agora um primeiro ponto que lá ele cita num livro que a gente pôde ler, né? Que lá ele começou a praticar taikondô. Sim. Que foi aonde ele realmente aprendeu a ter disciplina. né, que é algo que anos depois seria muito importante paraa história do banco dele, do que ele criaria, né? Porque ele tem um, ele é bastante rigoroso e tem a disciplina e o foco bastante aprimorado, eu diria, né? Em algum momento ele foi depois estudar numa escola alemão, né? E em 2001 ele acabou entrando por uma grande universidade eh americana. que é a Stanford. Stanford. Exatamente. Ele aplicou para várias, né? E até ficou surpreso de ter sido aceito em Stanford, porque todo mundo sabe que Stanford é super difícil de entrar, né? Assim como Harvard e Ale e tal. E ele aplicou para vários e e foi aceito em Stanford. E nessa época ele já tava já era interessado por por empreendedorismo, tecnologia, né? Sim. Lia sobre isso, é Vale do Silício. E aí indo para lá, então isso abriu muito a cabeça dele, ao mesmo tempo que ele pôde ver a quantidade de gente muito inteligente que tem em Stanford, né? Indianos, chineses, que mesmo tu sendo um cara inteligente, tu tu pensa que tu, putz, esses caras são muito mais inteligente que eu, né? se sente um lixo, mais ou menos uma concorrência, né, que já ocorre desde o primeiro semestre lá, né? E é legal também pontuar que ele tinha uma barreira muito difícil que era o inglês, né, na época que ele entrou, que ele não era fluente em inglês, apesar de ser fluente em alemão, por causa da escola alemã. Sim, exatamente. Mas isso foi uma barreira bem difícil para ele esperar e ele conseguiu. E esse é um dos motivos que ele não entendeu muito porque que ele foi, né? Na verdade, até ele escreveu uma carta, né, para para eles, o que ele acredita que foi o diferencial, mas enfim, claro, tinha um bom currículo, mas não era o É, ele era um ótimo aluno, né? É, sempre foi um ótimo aluno, engajado em em eventos extracurriculares também, uma boa lider bom em exatas também, né, matemáticas. Sim. É, ele fez engenharia, né? Sim. É. E aí lá ele começou um estágio, ele fez um estágio no último semestre dele que foi no Morgan Stanley, no Goldman. Opa, desculpa. Isso é, na verdade foi depois no no Goldman Sax. E e aí depois ele trabalhou um tempo também no na DA, né, General Atlantic. Uhum. Que é uma gigante de private equity. Uhum. Tem mais de 100 bid dólares, eu acho. Maior do mundo, né? É. E hoje é, inclusive, é comandado pelo Martin Escobar. Uhum. Que que é uma curiosidade, né? Ele ele é cofundador do site submarino. Legal. Ele é muito cara muito fora de fora de série. Ã, mas aí que tá, ele trabalhou três anos na General Atlantico. E foi ali o primeiro contato com o Brasil, né? É, foi ali que ele começou a conhecer o Brasil, o mercado de fazer fazendo análise de oportunidades, né, de PR equity e tal. Sim. É, a ideia era até que eh ele abrisse um escritório, né, da eh da General Atlantic aqui. Eh, e o engraçado foi o o CEO na época falou o porquê disso, né? É porque ele, na verdade, era o único latino que trabalhava lá, então por isso faria mais sentido, mas ele não tinha nenhuma conexão com o Brasil até então. E isso é uma dúvida que se tem, né? Por que que esse colombiano que foi estudar nos Estados Unidos, ele foi investir no Brasil, né? Tudo começou a partir dessa primeira experiência, né? É. Daí depois ele volta pra Califórnia para fazer daí o MBA em Stanford, não a graduação. Isso. Uhum. E já no início, né? Isso. Estamos falando de 2010. Isso. Já no início do NBA, surgiu a oportunidade e dele trabalhar na lendária Seoia Capital. Quem que é a Seoia Capital? Que é o cara, eu de eu e eu né, mas minha opinião não importa, né? Não, a tua a tua opinião importa. Para mim é o maior fundo de de ventory capital da história, que os caras eh investiram na Apple, no Google, na Nvidia, WhatsApp, só tir errado, né? Airbnb, só que não é só investir, investiram ainda quando eram startups, estavam lá no início, muitas vezes. É, foi o primeiro investidor do Google, um dos primeiros investidores da Apple, sempre pegando no início, né? E o nicho deles é realmente empresas de tecnologia, né? É. E aí, e aí então como eles tiveram essa série de acertos que que tiveram os retornos absurdos, criou-se essa essa aura assim em torno da Seoia Capta. Então, quando foi um amigo do do Davi que falou: “Cara, tem que conversar com o Dogo Leonei, que era um dos um dos principais executivos e uma lenda da indústria também, que também é um personagem muito importante, né, desse episódio aqui, mas para a história do Nubank. Muito. Exatamente. E aí nesse aí um dia ele foi lá então no escritório de do Secoia Capital, que é perto ali do campus de Stanford, falar com o Doug Leon e tal. E foi uma conversa mais para se conhecer, né? Porque o esse amigo falou: “Cara, acho que a Secoia tá querendo investir na América Latina, talvez faz sentido conversar”. Foi conversar, aí ele: “Tá beleza, gostou do papo, Dog? Gostou do papo?” Aí ele saiu, tava no estacionamento, ligaram para ele, né? Daí porque o Dog falou assim: “Cara, eu vou falar com os outros sócios e aí te retorno”. Aí quando ele estava, quando ele tava no estacionamento, toca o telefone dele, falou: “Cara, volta para cá que o outro sócio quer te conhecer”. Uhum. E ali começou então uma relação, né? Eles chamaram ele para trabalhar e aí ele teve que conciliar o MBA em Stanford com um trabalho na Sequia Capital. É, e a ideia novamente era que o Davi tocasse, né, o projeto de um estudo, né, para ver se tinha uma viabilidade, né, de abrir um escritório no Brasil da Secaia Queto, né? É isso aí. É, essa era a principal atribuição dele por ser latino e por já ter trabalhado no Brasil lá na na época da D. Ah, e aí ele ficou responsável então por isso e aí ele dividiu o dividia o dia dele eh entre fazer reuniões e calls com empreendedores brasileiros para estudar esse mercado, se tinha potencial ou não, né? Porque a a o objetivo era a Secoia deve ou não abrir um escritório no Brasil. Uhum. Viabilidade. Viabilidade. E aí ele começou a estudar isso. E aí só que ele, tipo, ele tinha que tinha que acordar, tinha que fazer isso às 4 da manhã, que daí era 9 horas aqui no no Brasil, né? Ele tava lá na tava na Califórnia, né? no Vale do Silício. E aí depois ele tocava então o mestrado dele e aí com um tempo ele começou a vir com mais começou a vir com mais frequência pro Brasil também, não começou só a fazer essas calls e começou a vir pro Brasil pelo menos uma, duas vezes por mês e às vezes ele fazia só uns bate-volta assim de e vim num dia e botar no outro. Vi havia o executivo queelee é que ele via no vinha no jato do Doug Leone, né? Só para deixar essa parte bonita. Parte legal, né?Essa parte é bonita. Mas o cara tava ali estudando em Stanford, fazendo tudo isso, né? Até que chegou um momento que a Sequia Capital decidiu não abrir o escritório no Brasil, né? Foi feito todo esse estudo e a, né? Não fazia sentido abrir. É até legal que no livro conta que um dos um dos motivos, né, para eles não abrirem, escolherem, não investir no Brasil, que eles se deram conta que a USP, que é era melhor universidade do Brasil, formava 42 engenheiros de software por semestre. Uhum. Ou seja, era muito difícil ter a mão de obra que eles que eles trabalham, né, com tecnologia, enfim. Então eles já viam que era uma um mercado difícil de entrar, né, difícil de dar certo assim. É mão de obra do principal nicho que eles trabalhavam, né? Exato. Imagina, foi 42 e formados em ciência da computação no ano inteiro na US na no ano de 2012, se eu não me engano. E daí ele pensava para a melhor universidade do do Brasil, uma das melhores da América Latina, forma só 42. Como é que tu constrói uma infraestrutura Uhum, né? de tecnologia com formando 42. E esse era o cenário no Brasil, né? Então, quando tu pensa em tecnologia no Brasil, os Estados Unidos, enfim, já tava 1000 vezes na frente. Sim. E o Brasil tava engateando nesse sentido, né? Tá falando aí de dois e período entre 2010, 2011 ali, 2012, ainda era muito incipiente, né? questão de tecnologia, não se falava tanto em startups como se fala agora, não tinha tanto até o o o investimento de ventor capital era muito menor. Uhum. Então assim, a em tese, o que que eles falaram, cara? Eh, não tem, vamos dizer, talentos o suficiente, ou seja, não tem engenheiro, não tem recurso, nós vamos ficar de, a gente vai ficar de fora. Falou para isso. E isso foi acho que um dia antes do do aniversário do David Velis, né, para ele foi um foi um choque assim, né, porque tipo ele tava já há meses fazendo todo esse estudo e ele era o responsável por isso. E ele gostava muito do trabalho porque querendo ou não, ele se reportava diretamente ao Dougo Leonei, o que é algo muito incomum na indústria de ventor capital, porque quando tu começa num fundo de ventory capital, tu começa por baixo, né? Sim. Tu começa como um júnior, não começa trabalhando diretamente com com o homem. Exato. Não, isso é normal em qualquer profissão. É. Aí imagina, pô, olha a responsa do cara de tocar esse estudo, vinha com o jato do cara para cá, aí de repente ã ele recebe essa notícia aí, né? O projeto vai ser descontinuado. É, não vamos abrir o escritório. E aí o Davi fez o quê? pediu demissão. É, até numa das entrevistas dele, ele fala que eles ainda deram uma alternativa. Ele, cara, se tu quiser, volta pra Califórnia e vem trabalhar aqui. Aí a gente encontra outro projeto para ti, né? Sim. Mas não, ele falou que ele já vale pontuar que ele já tinha a ideia de um dia empreender, né? É isso aí que é interessante. Por trás desse cara que foi buscar conhecimento nas melhores universidade do mundo, na melhor uma das melhores universidades do mundo, trabalhou nessas grandes empresas de investimento mundiais, tinha uma pessoa que queria realmente investir no seu próprio negócio, né? Ele tava procurando durante 15 anos, ele cita, uma grande oportunidade para empreender. Sempre foi à vontade dele. Porém, claro, né? O cara foi seguindo uma carreira, tava muito bem, mas naquele momento ele falou: “Não, não faz sentido. Eu não quero voltar para pra Califórnia e eu vou realmente empreender.” É, foi aí que o acaso, né? A gente poderia colocar assim, mas para uma pessoa que realmente tá antenada aí, ligada, ela percebe boas oportunidades. E aí tem aquela famosa história que ele conta do banco, né, que ele chegou num banco. Sim. Acho que até só dar um um legal só abrir um parênteses, dar um passo atrás que eu esqueci de falar que além da dessa questão dos talentos de não ter engenheiro, não ter vent capital, ã o o principal o principal racional foi, cara, os empreendedores brasileiros nessa nessa época não tão atacando nenhum problema relevante. Eles estão só querendo fazer eh cópias de produtos que funcionam nos Estados Unidos. E até aí nas entrevistas o Davi fala: “Cara, nessa época em 2011 a febre era o era compras coletivas. Tinha 3.000 cópias do grupo, [Música] depois o peixe urbano que foi famoso.” Uhum. E ele pensou assim, cara, a gente tá falando de um continente, ã, com 600 milhões de pessoas, que é a América Latina, mais de 600 milhões de pessoas, cheio de problema para resolver, gente conta bancária, problema de infraestrutura, falta de hospitais, né? Educação precária. Sim. E tem 3.000 cópias do grupo. É, não. Então não faz sentido. Ninguém tava sendo realmente, ninguém tava sendo realmente inovador, né? Não era relógio para pagamento, anel que pagava, as coisas nada a ver. É. Aí o seoia, né, juntou tudo, falou: “Cara, não, não é o momento, não queremos estar aí, né? Só Sim. Aí depois que daí entra o fato, né, de daí tá beleza saiu do Secoia, ficou sem emprego. Uhum. Né, no Brasil, né? Ele tava aqui e ele passou por uma experiência que, entre aspas, ele disse que foi horrível, né, que foi quando ele foi tentar abrir uma conta bancária, né, ã, na Faria Lima, que ele deixa isso muito bem claro, ou seja, no principal o motor econômico do Brasil, e da América Latina. E aí, primeiro que ele entrou na agência, tinha aquela questão das portas, a prova de balas, aí foi negado por ele e tal. Depois ele ficou, demorou 45 minutos para ser atendido ou uma hora, enfim. Eh, quando foi atendido, foi um processo para abrir a conta muito difícil que não foi aberta naquele momento. Demorou 5 meses, ah, para abrirem a conta dele. Foi mal atendido também. E ele foi mal atendido, né? que gerou bastante frustração, ansiedade e no fundo muita raiva nele, né? Sim. Só que ele, claro, né? Um na cabeça de um, a gente não, a palavra gênio às vezes é meio forte, mas talvez possa ser utilizada aqui na cabeça de um cara desses, né? No mínimo, bom, tem algo errado aí, né? E e ele não conseguia entender como além disso, né? os brasileiros aceitavam taxas de juros muito as mais altas do mundo, né? E também ele não entendia como não tinha uma concorrência para isso, né? Era uma época dos cinco grandes bancos brasileiros, né? Bancos que já estavam há décadas mandando no país, né? Eh, e ele não conseguia entender, né? Como não tinha uma concorrência nesse sentido e tudo mais. Além disso, ele olhava os bancos e ele via que os todos eles estavam entre as 10 empresas mais valiosas do país também. É. E aí ele começou a estudar um pouco também sobre isso, né? E aí que vem o que o Grego colocou, né? Naquela época eram 250 milhões de pessoas sem acesso a serviço bancário na América Latina, tá? E ele sempre quis fazer algo impactante com tamanho, que era o contrário do que as startups estavam fazendo naquele momento, né? Como a gente disse, eram coisinhas pequenas que não, enfim, não resolvem problemas. Exatamente. E por outro lado, ele cita em uma em uma entrevista que ele viu um eh ele viu uma matéria no New York Times, eh, dizendo que o Brasil era o o país das redes sociais, né, que era um dos países que mais acessavam as redes sociais, ou seja, quem tinha rede social tinha smartphone, né? E então nesse sentido, eh, na verdade até, entre aspas, é capital de mídia social, né? Então ele viu que ali realmente teria uma oportunidade para fazer algo no digital. E juntando é isso com a questão de de ver esses problemas no setor bancário, então poderia ser criado algo digital para o setor bancário, né? Então aí que começou um estudo mais a fundo dele, né? Que foi durante oito semanas ele ficou estudando e veio algumas conversas com banqueiros que não foram muito empolgantes, né? Ele falou com banqueiros e ex-banqueiros e executivos da indústria sobre criar um banco 100% online, né? E até só antes a questão ali da experiência dele, né, que ele fala que, cara, levou todo esse tempo para entrar e aí foi mal atendido e aí 5 meses para conseguir. E aí ainda além de tudo, quando conseguiu a façanha de abrir a conta dele, ele descobriu que ele tinha que pagar tarifa e as maiores taxas do mundo, os maior juros do mundo. E aí que entra o racionais, tipo, cara, como ninguém tá atacando isso, né? Um mercado gigante e tal, né? Daí simples. É exato. E aí que então ele vai conversar com esses banqueiros e exbanqueiros e especialistas da indústria, falou com uns 30, eu acho. Todo mundo desencorajou. Uhum. E é engraçado que falaram coisas que até é pra época tu acha considerável mesmo, porque quando tu imagina em 2013 lá, 2012 que tu vai ter acesso ao banco no teu celular, sim. Era um pouco assim demais, né? vamos falar assim, tipo, a galera tinha um pouco de receio ainda de dessa questão do smartphone, apesar de est nas mídias sociais, nas redes sociais, era ainda uma barreira difícil totalmente diferente. Uma coisa é tu tá ali no cut, outra coisa é tu botar teu dinheiro em algo que não era tangível na época, né? Hoje, hoje é muito para nós é algo, hoje é normal, mas naquela época gerava muita desconfiança, né? Era e era porque era realmente uma questão de confiança, né? E e essas dúvidas foram muito levantadas por esses banqueiros e ex-banqueiros, né? Eles colocavam que as pessoas não vão confiar nesse tipo de negócio. Já existia uma experiência anterior, né, que foi a do Unimanco em 1999 de fazer um banco digital que não deu certo, mas era um outro tipo de tecnologia. As pessoas, por exemplo, não tinham um smartphone, né? Ou seja, era via computador, então era um outro momento, né? E também eles levantavam outras coisas. Eles diziam que os reguladores não iam deixar, por exemplo, ele abrir esse banco, porque existia inclusive uma lei que estrangeiros não poderiam ter um banco no Brasil, né, que a gente vai poder atacar daqui a pouco, né? E como a gente disse, era um mercado extremamente concentrado, né? Naquela época, Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa controlava 80% do mercado, né? Então era realmente muito difícil, né? tu pensar em entrar assim, até hoje é difícil, na verdade, né? Se se for analisar, mas ele foi o cara que conseguiu quebrar essa esse oligopólio, né? É, se tu for ver os argumentos, pensar friamente, argumentos faziam sentido, né, desses executivos, até porque eles já conheciam a indústria. Sim. E só pelo aí muitos falava: “Cara, tu é tu é estrangeiro, tu é gringo, cara. Tu não conhece nada, tu não conhece nada de Brasil e tu não conhece nada da regulação do Brasil, tu não conhece nada de banco. Uhum. E e como se não bastasse isso, cara, tu vai ser trucidado por esses gigantes, porque querendo ou não, a gente tá falando de de grandes bancos, como Itaú, Bradesco, Santander, que os donos desses bancos são as pessoas mais ricas do país, né, poderosíssimas e tal. E aí ele ã ouvia tudo, fazia um filtro, né? Falou: “Cara, tá desafio e tal”. Esse daí ele falou: “Ó, esse lance aí do essa questão aí do Unibanco, pô, isso aí foi em 99, não nem existia iPhone ainda, entendeu, né? E enfim, ele ouviu todos esses feedbacks e continuou, né? Não desistiu, fez o dever dele de casa, estudou bem a indústria, né? que é estudar os dados, estudou bancos lá fora, falou com o especialista de mercado, foi desencorajado, continuou. Aí até que então ele leva a ideia pro pro próprio Secoia Capital, né? É. Então que que ele fez? Vive eles, sai da Colômbia, vai paraa Costa Rica, começa a estudar nos Estados Unidos, tem a experiência no Brasil, volta paraos Estados Unidos, trabalha na Seco Kton, volta para cá, vê um problema e aí ele realmente tem a ideia genial, né? Isso sim, a ideia no mínimo foi genial, que é fazer um banco 100% digital sem agência, né? Isso é muito importante nessa história, porque era algo total e e no futuro se provaria algo de sucesso, mas era algo inimaginável, né? Com foco 100% consumidor, trazendo muito dessa visão startupeira, né? Foco no cliente, experiência do cliente, etc. Só que daí ele voltou pro seu, pra sua ex-empresa para falar com o grandes personagens dessa história, como a gente falou, que é o Doug Leone, né? É, e que apesar de ter uma ótima relação com Dogo Leone, ele foi completamente destruído também, né? Primeiro porque o nome era horrível também, né, Greco? Ah, é o nome que ele escolheu, né? Não era no bem que era eos alguma coisa. EOS, eos, tal. Mas aí o quando ele fez o ele montou, a gente até vai colocar aí no vídeo os slides, o do pit deck dele. Ah, ele explicou então qual era o racional, qual era o problema que ele ia resolver e tal. Achei até bem legal o pit. Pois é. E o Dog, o Dog Leones um baita pit. O Dogo Leone simplesmente falou: “Cara, ah, a Secoia nunca investiria nisso. A gente a gente não entende nada de banco, a gente não investe no Brasil, a gente não entende nada de cartão de crédito, né? Tu não é brasileiro. Deu esse esse banho de água fria, mas ele falou: “Ó, mas eu invisto em eu posso investir em ti, confio em ti, né? Confio em ti. Então assim, a a princípio ele detestou a ideia, mas como ele confiava tanto e via tanto potencial no Davi, ele falou: “Ah, eu vou, eu a gente investe em ti”. Mas com algumas condições, sim, né? Que o Davi tava pedindo 2 milhões de dólares de seed capital. Ele falou: “Ó, a gente investe a metade, que é 1 milhão de dólares. Esse outro 1 milhão tu vai ter que conseguir com o investidor local ou regional no Brasil ou ou no Brasil ou na América Latina. Uhum. E além disso, eh, tu precisa conseguir dois cofundadores. Alguém que conheça de Brasil e de legislação bancária no Brasil, alguém que conheça o mercado e um cara de tecnologia para fazer o que tu quer fazer, porque tu não é, tu não fez ciência da computação, tu não programa, tu não sabe nada de tecnologia e troca a [ __ ] desse nome aí também. É. Aí depois falou e aí troca esse nome que esse nome é que o nome é de muito de Nero de Exato. Acha uma agência aí, vai procurar um outro nome daí. Tá. Então ele pegou essas duas condições. Primeiro foi atrás de mais um outro investidor que dá para se pensar, né, que pô, como o cara já conseguiu secoia capital, em uma ligação ele já consegue o resto, né? que falou com 30 investidores, 29 disseram não. E aí o que disse sim ainda nem era do Brasil, né? Era argentino, da Casec, que é de um dos cofundadores do Mercado Livre, né, que também fizeram Stanford. Então, acho que aí já tinha uma conexão, né, Stanford Gringo? Não, Mercado Livre no bem não, não deu certo coisa que deu errado. E aí, então ele levanta esses 2 milhões de dólares e vai pro passo seguinte, que é ir atrás dos cofundadores, que também pode pensar, né, bom, levantou 2 milhões de dólares com sequ agora vai ser fácil, todo mundo vai querer ser o confundador, pois não. Teve que fazer 60 entrevistas até chegar na Cristina Junqueira. Uhum. Que foi uma amiga que apresentou e tal. É, Cristina era uma [Música] ex-diretora de cartões de crédito do Itaú. Itaú, é, conhecia muito a indústria, né? E ela então era essa pessoa que conhecia muito o Brasil, eh, enfim, tinha o conhecimento de todo esse processo que a gente sabe que é extremamente difícil, né, para um, como um banco vai funcionar no Brasil, as regulamentações e tudo mais. Então ele depois de 60 entrevistas conseguiu achar essa peça importante, um cofundador. E ela já e isso casou bem porque ela já tava de certa forma insatisfeita e no banco onde ela tava e tal, porque justamente era o status qu, né? Então às vezes tinha ideias de fazer coisas novas e tal, mas era vetada. Sim. Aí achou a Cristiana Junqueira e depois achou o CTO, o cara da tecnologia, né, o Edward, que basicamente montou toda a estrutura. que né um gênio, né, do da parte, né, super low profile, né, mal se fala nele, o cara não dá entrevista, mal aparece até ele em algum momento o pessoal não quis aceitar porque ele era muito, entre aspas, estranho e tudo mais, né? Mas o que se provou, enfim, se é estranho ou não, não interessa. O cara era um gênio e esteve por trás de toda a máquina, né, criada do no bem, né? Aí então e capital cofundadores e até desculpa te interromper, mas esse é um ponto importante. Por que que o Doug Leone é tão importante na história do Neb, né? Porque o Davi tinha ele como uma pessoa que ele realmente se inspirava e ele era o mentor do Davi, né? Isso ele coloca, né? E ele tinha uma afirmação muito importante que as duas primeiras contratações as foram, entre aspas, movimentos a mais, né, que tipo um talento real. Ah, e aquilo ali também, desculpa, demonstrou que o Davi tinha o faro para pessoas boas, porque eh, segundo Doug Leone era muito importante as primeiras contratações, o que hoje a gente é muito comentado e tal, mas naquela, naquele momento ele colocou que esses dois cofundadores seriam de extrema importância para o negócio dar certo ou não, né? o que se provou também aí no no futuro, algo realmente relevante, porque os dois tocaram as suas áreas de uma forma excepcional, né? E e falando em Doug Leone e tal, eu só abre um parêntese também que um dos motivos que fez com que o Davi ã fosse pro pra América Latina e focasse lá, foi um conselho do Dogo Leone que ele falou assim para ele: “Cara, eh, tu não pode, só antes disso”. Ele falou, ele percebeu que ele como um cara eh de Stanford, o o David Vellis, o cara de Stanford com expertise em finanças, né? Ele era um cara muito qualificado, mas existia um excesso de oferta desse tipo de cara nos Estados Unidos. Uhum. Apesar de ser algo difícil de achar, vamos dizer, no Vale do Silício tem um monte de gente como ele. Sim. Em Nova York também e tal. E aí o Doug Leone falou para ele: “Cara, tu tem que estar posicionado sempre onde há escassez e não no lado do excesso de oferta”. Perfeito. Então ele falou assim: “Bom, se no Vale do Silício tá cheio de cara que nem eu de Stanford e com experiência no secoia ou em outros fundos de venture capital, na América Latina é o oposto. Não tinha talento tanto de engenheiro quanto de venture capital”. Uhum. Então ele saiu de um ambiente de completo excesso de oferta para total escassez, né? Uhum. E isso aí tu, E isso aí que ele conseguiu gerar muito valor, né? Muito, muito, muito. Porque imagina, até hoje tem, hoje já tem mais gente, né? Mas tu pega assim caras como Marcos Galerin ou David Veles, cara, é a minoria, né? E o resultado tá aí. O cara criou esse não. E tu vê como nesse caso foi muito importante um cara de fora, né? Porque ele que teve a percepção, assim, ele já ele conhecia o mercado bancário dos Estados Unidos, a eficiência que que existia lá e comparou com aqui. Então, Uhum. Era um choque mesmo, né? Então, e também a questão que que os próprios bancos não conseguiam identificar essa essa esse problema que tava acontecendo muito porque estavam completamente acomodados, né, sentados na nas tarifas que que cobravam nos juros, estavam dando dinheiro. Então não não tinha ameaça, né? Se tu for ver de um banco pro outro era a mesma coisa, né? Exato. Então assim, tu tem um mercado de trilhões, né? Mercado de crédito e aí só tem só tu e mais quatro caras. E aí pensa o seguinte também, né? No passado ali nos anos 90 teve bancos estrangeiros que tiveram bancos estrangeiros que tentaram entrar no Brasil. Uhum. Né? E muita gente achava: “Não, agora é o fim dos bancos brasileiros, não sei o quê”. Uhum. E que que aconteceu? Um atrás do outro ou saiu do Brasil ou foi comprado por um gigante brasileiro. Sim, sim. É só o Santander, né? Que consegui. O Santander é a única exceção, se tu for ver, de de tá no top cinco hoje. Sim. O resto, HSBC foi comprado pelo Bradesco, Citybank foi comprado pelo Itaú. Uhum. Goldman Sax tentou, não sei, sabe? Teve vários. Bank of Boston. Sim. foi comprado Itaú, né? Então já pensa que já tinha essa coisa, cara. Já tentaram nos ameaçar, não foi, não deu porque aquilo novamente, né, a estrutura do setor em si, quando tu tu analisa lá cinco forças de porter, cara, barreira de entrada gigante, não tem produto substituto. Aí para tu conseguir uma carta patente a um parto, né? Aí tá beleza, conseguiu, tu precisa, o capital mínimo é enorme. Ah, conseguiu o capital mínimo, cara, tu tem que ter uma escala brutal, né, na época, antes da internet, que tu tinha que ter literalmente milhares de agências pelo Brasil inteiro, né, sem o até hoje o Bradesco, então, é 100.000 funcionários, né? Então, ah, e esse foi um até um, no nosso vídeo do da história de Itaú, a gente fala, né, que lá nos anos 40 que o Dr. Walter Moreira Sales já percebeu que esse era um business de escala. Uhum. Foi quando ele tocou lá a fusão, né, do Banco Moreira Sales com outros dois bancos lá para criar o que seria o Unibanco depois. Mas tudo isso para dizer que o setor bancário funciona dessa forma. Perfeito. Funcionava até então, né? Então, ninguém imaginaria que algo completamente disruptivo, algo novo pudesse surgir, né? Eh, roubar o o mercado deles, né? Não. E e também se surgisse que que não que não viria desses bancos, né? É. Aí talvez um fosse o inovador, né? Mas não um colombiano do nada chega aí e fala que vai ser assim. Ex. É. E e isso explica muito do sucesso do Nubank, né? Porque por ser uma empresa inxuta, né, eles conseguiram ser mais ágeis, né? Então isso trouxe mais inovações, eles conseguiram realmente focar mais no cliente, não precisava, né? A gente sabe quando uma empresa é muito grande para tu mudar um setor ou mudar alguma coisa, as questões tecnológicas dentro delas são extremamente complicadas, né? Tu ligar uma ponte com a outra. E eles não, eles eram rápidos, né? Muito rápidos, tinha uma uma tecnologia bizarra porque tinham os melhores engenheiros por trás. Então, dessa forma, eles conseguiram crescer rapidamente, né? Mas antes disso, né, eles, enfim, o ele encontrou os cofundadores deles durante seis meses eles foram resolvendo burocracias, né, até que em 6 de maio de 2013 eh foi fundado no Bank, né, e a missão deles era bem clara, né, eu vou ler agora. combater a complexidade bancária para empoderar as pessoas em seu dia a dia, reinventando serviços financeiros, né? Tá bonitinho, mas a ideia deles era deixar a coisa mais fácil mesmo, eh, e online, né? Tem um ponto já nesse início que depois a gente vai abordar porque eles novamente entram, os reguladores ajudaram, tá? O que era estranho, né? a gente, enfim, eh, depois vai comentar, mas os reguladores ajudaram, então eles conseguiram abrir, mas não foi fácil o início, né? Isso porque o escritório deles, eh, ele não era um escritório muito convencional, né? Pros padrões de escritório de um banco, né? É, você nunca imaginaria a sede de um banco, uma eh é porque então, né? Voltando, né? Então, levantaram o capital, foi atrás dos cofundadores. Qual é o próximo passo? achar um escritório. Qual é o a lógica de um banco ou de uma instção financeira? Vou pegar um escritório na Faria Lima. Uhum. Pois não foi bem assim que aconteceu. Os caras acharam uma casa de uns 100 m², acho se não me engano. 100 m. Isso. No Brooklyn, na rua Califórnia. Isso aí, né? E e até e aí tipo ele ele usa o termo o usa o valor em inglês, mas ele falou que dava em torno de $00 por mês. O que pros é de aluguel, o que pros investidores ficaram muito surpresos, porque era uma economia brutal, né? Os cara do sequia não tava entendendo. Sim. Porque querendo ou não, é de novo, nessa época, esse início, eram 2 milhões de dólares, né? Sim. E vai assim 2 milhões de dólares porque é aluguel, é salário, né? E aí, por um lado, eles economizaram, então, né, com esse aluguel, uma casa, uma casa OK, né, relativamente simples, mas num bairro ali OK, de classe média de São Paulo, perto da Vila Olímpia ali. Ah, mas teve um problema que que que aconteceu, né? O a principal mão de obra deles eram engenheiros. E o engenheiro quando ia para lá, mesmo eles colocando um salário 20% maior do que a média de mercado, os caras não queriam trabalhar lá porque eles achavam muito estranho. Sim, cara, chega uma casa, uma casa, né? Uma casa no Brooklyn, meu Deus, cara. Banco numa casa fazera sentido, né? E aí, e por outro lado, o Davi falou: “Cara, isso aí acabou sendo um filtro, né? Porque daí o cara que eh aceitava a proposta ali já tava muito comprado, né? E aí foi, então eles ficaram acho que dois anos nessa casa, né? E aí só que começou a tipo a a ter muita gente ali, né? Começaram a primeiro só umas 10 pessoas. Aí foi sim, tinha uns caras que moravam no segundo andar. É, o próprio Edward chegou a morar lá lá, né? É isso. Mas, ou seja, mais um ponto improvável da história da de uma instituição financeira que hoje vale mais do que o Bradesco, fundado pelo seu amador Aguiar. Quem poderia imaginar isso? É. E aí, bom, o primeiro produto que eles criaram era o cartão de crédito, o famoso roxinho deles, né, que também ali já criou algumas polêmicas. Alguns palpiteiros diziam que nunca ia dar certo, porque, enfim, os homens achavam muito afemininados, umas coisas do tipo assim, que hoje também, né, se provou errado. É, eles eles fugiram das cores convencionais que os bancos usavam, né? Usaram uma cor totalmente diferente. Optaram pelo cartão de crédito justamente pela parte de regulamentação que era mais branda, né? Eles podiam aproveitar isso para como um cavalo de Troia mesmo, né? Entrar no mercado e penetrar. E também eu me lembro eh que eles fizeram uma coisa bem diferente, que era não botar o número do cartão na frente. Uhum. Justamente pro pessoal poder tirar foto e mostrar legal a a parte da frente do cartão, que também era uma coisa super diferente que que tem nos no nos bancos americanos. Os bancos americanos o número fica atrás e hoje em dia é muito é muito copiado isso também. Só que aí veio um grande problema, né, que uma nova regulamentação quase botou tudo a perder, né, que foi a questão da regulamentação das instituições de pagamento, né, naquele momento ali era até, se eu não me engano, abril de 2014 e ia entrar uma nova regulamentação, né, que eles dessa forma eles iam eles poderiam perder essa licença que eles tinham, né, eles eram uma instituição de pagamento até então só uma FTEC, né? E aí começou uma correria, né, para botar no ar antes que entrasse essa regulamentação, né? É, senão eles senão eles conseguiriam só daqui a 2 anos, né? Depois de 2 anos. Uhum. Né? E aí imagina, acho que foi, acho que teve que antecipar a entrega, acho que em 30 ou 60 dias do que o planejado. Uhum. E aí eles entraram num founder mode de cara de virar à noite. A gente tem que colocar isso no prazo, porque se a gente perder esse prazo, ã, a gente vai conseguir lançar só em dois anos. E se a gente lançar só em dois anos, o nosso caixo já vai ter acabado e acabou no bem. Sim. Sim. Entendeu? Então isso foi muito brutal se tu pensar, né? Sim. Não era só uma questão de ah não, a gente consegue segurar por dois, não. E acabar a empresa ali. Uhum. Né? Aí eles conseguiram. Então, agilizar todo o processo, que imagina, deve ter sido uma complexidade gigantesca, né? Sim. Em termos de engenharia e tal. Sim. Acho que essa essa foi a área mais exigida, né? É, é. O Edward ficava 20 horas por dia trabalhando, né? Tirando apenas pequenas sonecas. É, dormindo no próprio escritório. É loucura, cara. E aí conseguiram, conseguiram então lançar, né? Uhum. Só que o lançamento não foi o promissor, né? É, essa é uma questão bem, é legal botar isso em perspectiva, né? Pense, eh, uma empresa pequena que tinha um grande aporte, sim, mas ela ainda não tinha nada de produto no mercado, ela ainda tava tentando se provar, tinha essa questão de correr contra o tempo por causa da regulamentação. Até que um belo dia, bom, acho que tá tudo certo, vamos testar o nosso cartão. Isso foram emitidos 12 cartões, tá? eh, que era pros próprios funcionários e pros fundadores ali. E aí todos esses essas 12 pessoas, acho que mais, enfim, todo todos os funcionários foram até uma loja, né, um um boteco de esquina da esquina lá do da rua Califórnia, testaram o cartão, né? Eles iam colocar na maquininha para ver se dava certo. E aí foi realizado três três testes. E bom, primeiro foi feito, não autorizado. Não autorizado. Deu aquela, essa é ru de ver. Todo mundo sabe que é horrível quando dá não autorizado. Imagina se tu tá criando cartão, é dono do cartão, né? E aí, bom, o primeiro deu não autorizado, segundo deu não autorizado, terceiro e acho que teve um quarto, enfim. E aí eles viram, bom, nós temos problemas aqui. Foi quando eles voltaram e novamente começaram a correr atrás do tempo e viram quais eram os gargalos, enfim, realmente conseguiram ver e voltaram no dia 1eo de abril de 2014. Não é mentira, foi o dia que eles foram lá, né? E esse dia, novamente, primeiro foi o próprio Davi, né, que colocou o cartão, deu acesso negado, trave. Segundo foi a Cristina acesso negado. Na terceira, na terceira eu bloqueio o cartão. E aí ele, o terceiro foi o Edward e aí foi aceito. E aí, cara, daí ele, que que ele pediu? Vários champanes para comemorar. Pegou champanhe. Então foi, né? Foi a primeira vez que um cartão do Nubank foi utilizado. Foi, ele passou pelo Edward e foi uma grande conquista. Só que depois disso veio o lançamento do cartão. Isso que foi um fiasco, que foi outro problema aí, Grego. Conta aí. Eles conseguiram com muito esforço fazer com que fosse ã não foi bem um anúncio, mas saiu numa revista grande. Ã, conseguiram convencer o jornalista a falar sobre o lançamento do produto e tal. E aí eles até internamente falavam assim, faziam uma aposta, ah, quantos quantos clientes tu acha que vai dar hoje, né, no lançamento oficial? Sim, entre eles, né, entre eles, ah, acho que vai dar 1000, acho que vai dar 2000, 3.000, não sei o quê. E aí quando foi pro ARA a tal da matéria, que tinha uma grande expectativa, porque era um jornal grande, eh, eles ganharam só 200 clientes. Então, foi muito, foi é foi um fiasco muito abaixo do que eles esperavam. né? Porque, pô, tinha tinha uma expectativa enorme, né? E por um bom por por algum tempo ficaram esses números baixos assim, né? 100, 200 clientes por dia. Até que um dia aí do nada saiu uma uma matéria numa revista, num blog nichado assim de tecnologia, de engenharia, ou seja, com alcance muito menor do que alguma grande algum grande veículo. E aí depois dessa matéria, no dia seguinte 3.000 clientes, ou seja, algo completamente inesperado, né? Eles esperavam na Sim, eles tinham conseguido 200 clientes no lançamento, né? É. Aí 3.000 clientes aí no outro dia, ah, mas foi só um pico, né? No outro dia 3.000, no 4000, 6000, 5000 e cara, e não parou mais de crescer. É muito louco que a matéria não trata do negócio em si, trata da do design do cartão, né? Ah, é sobre isso a matéria que é muito louco. E foi isso, foi um crescimento muito acentuado. 3.000 clientes no primeiro dia, 6.000 no segundo, depois 10.000, depois virou 40.000 por mês. Sim. Ótimo, pessoal. Tá tudo certo, maravilhoso. Beleza, vamos lá. Não, aí aconteceu, eles tiveram um outro grande problema. O que que aconteceu? O Nubank, na verdade, não tava preparado para para esse sucesso também, né? Existiam desafios tecnológicos importantes quanto a isso, né? Eh, os processos ainda não estavam prontos, afinal era um MVP, na verdade, né? Então não se esperava um sucesso tão grande. Foi, foi um momento bastante difícil, né? Que e naquele momento até foi o próprio Edward que aí que surgiu uma grande ideia que depois teria também resultados na questão de comunicação deles, né? que eh surtiu efeito em outro lado, foi quando eles fizeram aquela famosa lista de espera, né, onde você eh quando era convidado já por um cliente teria prioridade nela. No caso, eu sou cliente, convido o Mateus, ele vai ter prioridade, mas se você chegasse sem nenhum um convite, entrava na lista de espera, que eh por vezes demorava meses para para conseguir entrar, né? E nesse momento foi o que que gerou isso, né? Eh, primeiro viralizou um que que é esse negócio aí que tem lista de de espera? Que que a galera tá querendo com isso? E aí o pessoal, pô, não tem taxa. Legal, é um negócio, eh, sempre tem aquas que querem usar a tecnologia, uma marca super diferente, né? É uma marca diferente, que que isso? Um banco e tal. E gerou o principal, esse cassez, né? Ah, era algo exclusivo de poucas pessoas, né? Então, foi um uma fórmula que eles não foi algo programado, isso é importante, que que foi gerada a através de uma demanda de um problema deles. Sim, mas que teria um efeito quase que milagroso, né, no sentido de que, bom, todo mundo queria ter uma conta no Nubank. É, ali foi que o David Velhos falou: “Cara, temos um negócio aqui acontecendo, né?” E acho que assim, eu como fui um early adopter, eu me lembro que a a a proposta de valor era muito clara, né? Proposta de valor era muito clara, assim. Então, quando um amigo falava pro outro, era algo muito simples de explicar. Era basicamente, cara, um cartão de crédito sem taxa, sem tarifa, sem anuidade, né? Então, assim, na naquela época o normal era tu ter uma anuidade que pagava, dependendo do cartão, né? Mas eu me lembro que um normal do Itaú sem era R$ 20, R$ 30 por mês. Uhum. Alguns mais, outros menos, mas isso era o padrão. Não tinha um cartão que não tinha essa tarifa. Sim, né? E além de tudo, né? Então, qual era o problema? Então, tu tinha que pagar uma tarifa e tu ainda não tinha limite de crédito. Sim. Ainda mais pessoas, na época eu era estagiário, pô, minha renda era mínima, né? Sim. E aí de repente daí a minha minha colega fala: “Cara, meu eu vi o cartão, ela mostrou o aplicativo, ah, tudo que tu gasta no cartão vem aqui pro teu aplicativo, não paga a tarifa e tu é só solicitar o limite crédito.” Uhum. Daí eu falei, não, muito bom para ser verdade, entrei na lista, fui aprovado, ganhei um limite de crédito que eu não tinha no Itaú no Brasil. do estagiário. Estagiário. É, tá rico. E aí eu, cara, comecei a usar, funcionava mesmo. Daí eu vi, não. E o aplicativo também, né, bom salientar, tá? Uma ui, né, UX user experience, muito boa. Sim. Simples, objetiva, bonita, se tu tinha algum problema, os caras te atendiam muito bem. Tu vê que era uma pessoa te atendendo. Sim. A Cristina até fala, né, que algo que era muito eh e hoje pensando é muito louco, mas até então os internet bankings do dos bancos, eles, por exemplo, não tinham atualização eh ã simultânea de, por exemplo, quando você tinha um gasto no seu cartão, né, demorava 24 horas, 48 horas para ser atualizado no teu internet banking, né? E eles fizeram algo bem simples na teoria, né? Atualização na hora, ou seja, tu consegue ter um controle maior de teus gastos, sabe que tá gastando, né? E os outros bancos demoravam dois dias e eu me lembro disso. Aí vem a minha experiência de realmente ah, tinha um aviso ali, as últimas 48 horas não foram atualizadas ou algo do tipo. Sim, cara. Se for ver uma, se for ver assim, eles eles atacaram umas coisas muito simples em tese, né, em teoria, muito simples. Sim. que é tipo assim, pô, um atendimento bom, cara, para você atendido no saque de um banco naquela época. Sim, até hoje que só pior era, enfim, vivo. Oi, claro. E as é que até não não entendo como é que ainda não surgiu um Nubank sobre isso, né? Mas o Nubank tá entrando na Telecom. É verdade, porque olha, tá aí um bom mercado, tu paga caro, tu é mal atendido, enfim, toda a nossa crítica aí. Outro oligopólio também, né? Oligopólio vivo, tin tem lugar aí para mexer. Falando sobre esse teu comentário, eu acho que é um pouco do pegar o negócio e começar ele do zero, né? E não trocar o o pneu com o carro andando. É, pô, mais fácil. Mas esse esse é um negócio também que o próprio Davi fala, ã, que isso é uma coisa muito comum no Vale de Silício. Muita gente fala alom tal do first principal thinking, é tu começar algo do zero, totalmente baseado na lógica. Então, o que é diferente de de se tu partisse do que já existe, que daí tu faz uma ou outra melhoria incremental, ã, e aí tu não consegue realmente inovar, sabe? Agora quando tu, cara, tipo, vamos começar do zero uma coisa. Uhum. Inclusive, esse foi até um problema que ele teve depois, que a ideia dele era só contratar outsiders baseado em first principes thinking, tipo assim, cara, não quero gente de banco, tal, vamos repensar tudo como uma empresa de tecnologia. Sim. Mas depois ele viu que não precisava de uns insider também que tem seu valor, né? Vamos trazer uns car da indústria e tal, né? É, no Brasil é necessário, mas se tu for ver, é, no Brasil é necessário, mas tipo, o início do produto em si, ele atacou esses essas coisas que parecem básicas justamente por ter por começar do zero. E também a própria, isso aí não é a minha área, né, mas a questão da infraestrutura tecnológica que foi toda a usada AWS da Amazon, que é tudo modular, né, e tudo conforme a demanda, coisa que até hoje acho que os bancos não são assim. Sim. E era muito mais barato, né? Aí tu conseguia fazer realmente n que até então tinha que ter estruturas gigantescas, internas. Ele basicamente evitou os vícios, né, da da indústria. Então assim, foi e foi focando, tipo assim, no que que era mais importante. Tanto é que também ele não começa já fazendo um monte de produto de uma vez só, né? Uhum. Ele escolhe o público alvo dele e entrega um produto. Tanto é que se tu for ver a história do Nubank em si, começa com o cartão de crédito depois de alguns anos, né? Foi em 2017, 18 que vai pra conta. Uhum. Que até a questão também da licença, licença bancária, né? Aí depois da conta empréstimos. depois de empréstimos, investimentos e e assim chegou no que é hoje, né? Cheio de pô, tem seguro, tem cripto, tem um monte de coisa. As caixinhas, né, que foram criadas também é um sucesso, que é um sucesso, né, novo sucesso, vamos dizer, deles assim, novo já de 4 c anos, mas enfim. E também a questão e e vale também salientar que, cara, muito do hoje tem são 115 milhões de clientes, né? Mas já no início ali eles já conseguiram seus bons 10 milhões. Então a meta deles quando iniciou ã enfim quando realmente começou a a não tenho exatamente o ano, mas deve ser ali 2014, enfim, era 1 milhão de clientes em 5 anos e isso foi alcançado em 2 anos. Imagina, tá? E aí a segunda meta, não, vamos dobrar a meta, vamos conseguir 10 milhões em 5 anos também foi alcançado em dois anos. Então pegou tração muito rápido no negócio, né? Foi. E era esse negócio, né? Eu me lembro que o boca a boca, que é o que eles dizem, né? Porque produto bom vende, né? É isso. A Cristina coloca em várias entrevistas. Eh, no bem que ele nunca gastou muito em publicidade, principalmente nesse nesse início. No início era zero. Era zero. Então foi muito importante o boca a boca. Então teve estratégias inclusive de viralização, como você disse, não tinha, por exemplo, na o o número na frente. Eles, por exemplo, davam presentes para clientes que estavam falando, né? Pô, tive um problema aqui na minha lua de mel. Aí o Nubank pegava e mandava um presente lá pro fulano e a galera postava. Eh, e aí gerava viralização e o David Veles, cara, é a mídia mais barata que eu paguei na minha vida, né? Porque, enfim, o presente custava R. Então, essas estratégias deles eram algo que hoje, hoje não, até já é um pouco batido, né? Mas, por exemplo, press kit, o cara, os caras estavam fazendo isso lá no começo, sabe? Essas coisas de de presentinho, cuidado com esse negócio e sobretudo mudar a mentalidade do brasileiro quanto a um banco, né? Foi isso que o Nubank conseguiu. Acontece. Os bancos eram esse lugar de fila, de tu pensar que vão te empurrar produto, né? Sempre, pô, eh, sei lá, meu gerente, será que ele é bom mesmo, né? Tá me enganando, etc. Então, eh, se tinha visão, o banqueiro é um cara ruim, né? O Nubank ele veio, né? Foi isso que ele conseguiu entrar dentro do da mente do brasileiro, que não tem essa opção que é gratuita, que você vai conseguir ser rápido e vai te ajudar na tua vida, nos teus controles financeiros. E assim eles cresceram muito, né? Foi muito. É isso. E se tu tem um problema, tu é bem atendido, né? Então o que falou esse negócio da viralização, me lembro que teve mais de um caso em que o cliente teve o o cachorro do cliente comeu o cartão, eles iam lá e davam o presente pro cachorro, uma cartinha. E não adianta, né, em épocas de redes sociais, todo mundo vai postar uma coisa dessa no store, que seja. E então e essas pequenas ações, né, e e se tu for ver, deram muito resultado, porque o banco ganhou muito cliente e e novamente, né, cliente falou, cara, num setor em que todas as empresas do setor são odiadas, né, todo mundo odeia banco. E outra, mais uma coisa fora do padrão foi justamente isso, não não gastar dinheiro com publicidade. Todos os bancos gastam bilhões, bilhões por ano com publicidade, com propaganda na Globo, com show de não sei o quê. Sim. E o Nubank simplesmente agora só por últimos anos patrocinou ali o o Jornal Nacional, não sei o que, tal, tal, tal. Aa, mas ainda nãoem nem se compara, né? Dá para cravar que os primeiros 5 anos ou mais até Uhum. foi assim, ó, próximo de zero. Tanto é que até hoje o custo de aquisição do cliente, isso dados de 2024, Uhum. o custo de aquisição do cliente do Nubank é de 7. Sim. Sabe qual é a média da indústria? Não. 170. Então é 85% mais barato. Sim. mesmo eles investindo hoje em marketing, ele falou desses sete só dois é com publicidade dólar. Imagina. Então assim, não e funcionou, né? Beleza, nesse ponto. E o custo operacional? Sim, 20 vezes mais baixo que um banco tradicional, porque tu não tem agência, tu não tem pessoas, tantas pessoas, são 8, 9.000 funcionários. Sim, sim. Um banco tradicional é 100.000. Então, cara, foi muito assertivo, né? Enfim, é uma loucura. ganho de um ganho de eficiência com o uso de uma tecnologia muito [ __ ] vamos dizer assim, porque ele contratou grandes engenheiros, contratou, contratou muito talento e do mundo inteiro, né? No bem que ele tem no seu mais de 40 nacionalidades com seia capital também, né? Por trás ajudando tem eles tem tipo gente de todo lugar, mas também, né? O fundador é um brasileiro, um americano e um colombiano. Que que tu vai esperar, né? É, é, enfim. Mas teve um momento que até foi a nossa maior discussão, porque enfim, isso aqui é o retrato das nossas conversas, né? E o Nub veio através de um churrasco que a gente teve há uma semana atrás e a gente não vamos falar sobre no Bank, só que a gente tem um ficou a gente ficou com uma pulga atrás da orelha, tá? porque não encontramos eh a resposta para essa pergunta e pode ser a de muita gente. Como é que o Davi Veles eh e seus cofundadores conseguiram fazer o Nubeng ser em um determinado momento a instituição financeira mais valiosa da América Latina? A pergunta é: outros bancos não interromperam essa trajetória? Por quê? Teve momentos e lá em 2016, por exemplo, eh teve uma proposta de uma nova regulamentação, né, assim como teve anteriormente, né, que tinha que pagar os comerciantes em um, dois dias, eh, em vez de 27, que era o que era na época que ia inviabilizar o Nubank, eles iam precisar de acho que 1 bilhão, de caixa, faltava 300 milhões. É, não tinha como, né? E claramente era, não sei se claramente aí que surgem as dúvidas, mas talvez foi ali que esses grandes atores do setor ã bancário brasileiro começaram a agir para parar esse fenômeno que acontecia, visto que, por exemplo, já ali em eh 2018 já tinham 14 milhões de pessoas na lista de espera do Nubank, tá? Então já era um fenômeno. Sim. Mas como é que os bancos não pararam o Nubank? Como é que, sei lá, o Bradesco, o Itaú, como é que eles não interferiram nisso, sendo que a gente, isso é notório, a gente sabe que esses caras estão atrás de muitas decisões, por exemplo, do Banco Central e de decisões que movem o país, né? Então, essa dúvida, e aqui a gente tá colocando na frente das câmeras, eh, jogando ela para todo mundo pensar como é que não foi feito algo por trás das linhas, como o Brasil funciona? para parar o Nubank. A minha tese é que eles demoraram para se dar conta. Eu acho que os os incumbentes, assim como eles demoraram para se dar conta na questão das maquininhas ali também, que a Sielo tomou um baile da Stone, da Pague Seguro, legal. H, eu acho que eles não não não colocaram tanta fé de que essa startup de 2013 fosse se tornar uma gigante, né? A minha tese é essa, porque eu acho que se eles olhassem lá naquela época e falar: “Cara, aqui tem algo, esse cara é muito diferente, isso aqui vai ser gigantesco”. Você podiam fazer duas coisas, eu acho, na minha opinião, ou comprar ou, né, mexer seus pauzinhos com seus lobistas e ferrar eles de alguma forma com alguma regulamentação. Uhum. Né? Como depois foi feito, né? 2016, 17. Essa sim, isso é claramente foi um movimento que isso aí eu já vi o próprio David Velhos falando numa entrevista que partiu dos bancos porque eh esse 1 bilhão adicional que ele precisaria para ele era muito dinheiro. Sim. Pros bancos incumbentes não é nada. Então era uma forma de tu simplesmente aniquilar o teu concorrente. Sim. Só que nesse aí, nesse momento, o Nubank ainda ainda não era esse gigante de hoje, mas já era relevante, já estava hypado, já estava hypado, já tinha milhões de clientes, né? Então já dava para notar que aí sim pensar, opa, aqui tem algo. Só que acho como eles não gosto dessas coisas de falar o termo inglês, mas overlooked. Uhum. Tipo assim, cara, ah, aqui tá um colombiano levantou 2 milhões de dólares, que, pô, para uma instituição financeira não é nada. Um colombiano tá fazendo um cartão aqui. Sim, eu acho que foi isso. Quando eles se deram por conta já era tarde demais. Sim. É que eu o que eu penso também é que o Nubank começou a atacar um público que não tava nesses bancos, né, no início, que era a galera que não tava no setor bancário ou aqui a galera que esteve dentro dos bancos, mas perdeu por causa de do do crédito, né, ficou na implant e acabou saindo. Então, só que quando essa esse pessoal experimentou o produto, o produto era tão bom que isso começou a chegar cada vez mais no público do banco, sabe? Sim. E daí tomar mercado, tomar mercado, tomar mercado. E isso eu acho que eles não esperavam, sabe? Isso é, esse é o ponto que eu acho que eles não estavam preparados, que é o que é o que o Greco falou, que é o que aconteceu com a maquininha, né? Uhum. Ela começou atendendo o público que não tinha chance de ter uma maquininha, que eram que eram pequenos empreendedores lá, o cara que vendia alguma coisa na rua. Daqui a pouco tava em na loja, tava em outros lugares. É. E e eu acho que nesse episódio, né, que o Grego comentou em 2016, que teve essa questão dessa regulamentação, foi ali que a primeira vez que os super fãs, que foi algo que eles sempre desenharam, Davi Veles, a Cristina, enfim, eh, que eles sempre que eh na na experiência eles gostariam que tivessem super fãs, não bem que tivesse um super fã, que é o cara que vai defender e principalmente vai gerar o o boca a boca, que é da forma que eles cresceram. Aí teve todo um um o o dezenas de milhares de pessoas assim de de clientes foram às mídias sociais, né, defender o Nubank naquele caso, dizendo que seria uma catástrofe, né, o que essa nova regulamentação criaria do do essa regulamentação do Banco Central, né? E aí e essa pressão, segundo o que consta, segundo o que é dito, né? porque a gente não sabe com o que aconteceu por trás, que essa ainda vai ser sempre a grande dúvida, né? Eh, até teve o episódio que o presidente do Banco Central ligou para eles dizendo: “Não, a gente quer que vocês continuem porque a concorrência é boa para o Brasil e tudo mais”. Enfim, Brasil, a gente não sabe o que aconteceu. A dúvida é justamente porque a dúvida é o seguinte, se fosse, se tivesse por trás do Nubank, vamos dizer, se um investidor fosse um grande banco brasileiro, é, aí beleza, a gente já sabe como o Brasília funciona. Uhum. Mas não. Então assim, tem um outsider que tá tudo bem, tem tem o Davi, tem o Davi, melhor analogia Davi é muito boa. E que tem ah beleza. Na na época já tinha Goldman Sax, Seoia, Capital, Founders, fando vários gigantes por trás do mundo do mundo contra o Golias que era não só o Itaú, mas assim, Itaú, Bradesco, Santander, os cinco, né? Uhum. E dessa batalha o cara ganhou. É. Uhum. Como isso aí? Acho que é só coisa de de bastidores. Porque assim, Davi, se um dia quiser dar uma entrevista pro Cruze Mercado, a gente tá aqui. Office, a gente gostaria de saber, a gente assina NDA, qualquer coisa aí, só para, porque é uma dúvida que a gente ficou mais de hora querendo entender, procurando. Sempre lembrando que o esse episódio Nubank não tá patrocinando, né? Ah, é. Sim, sim, sim. Vale o disclaimer. É, não, o pessoal vai achar. A gente só decidiu porque contar, porque a história é realmente muito boa, mas a gente não é corporativista. A gente já fez a história do de 100 anos do Itaú Unibanco, que é o Goliço. Falamos, já falamos de Bradê, já falamos de todo brade, fal todos os bancos, imagina, posso imaginar. E aí em 2018 foi quando eles conseguiram uma licença bancária, né? Foi aí marca um novo 19 de janeiro de 2018 qu c anos depois néos então demorou né um ano depois no bem que bom vamos atacar o mundo que acho que é um enfim a gente tem mais uns 10 minutos aí 15 acho que é um é um ponto esse episódio passou muito rápid história boa mas aí foi a mesma coisa em 2019 eles entraram no México, tá? e começaram com a mesma estratégia, com o cartão de crédito, o roxinho lá, né? E também aí já assim, provavelmente por uma estratégia mais bem elaborada, já tinha, enfim, um lastro, eles conseguiram 500.000 clientes nas duas primeiras semanas, tá? Em um ano o NU já era o maior emissor de cartões de crédito do México, né? provando-se que eh sim tem aderência em outros países, mesmo em um setor com uma série de regulamentações muito diferentes de país para de país para país, enfim, é muito diferente. E depois eles também foram para, na verdade, o Davi voltou para casa, né? Foram, foram pra Colômbia e colocaram, fizeram a mesma estratégia, né? É, seguiram a lógica, né, de atacar a América Latina e tu vai no maior mercado, que é o Brasil. Segundo maior mercado é o México, 126 milhões de habitante. Depois Colômbia, que é o é o terceiro maior no acho que é acho que deve ter uns 70, 80, não me lembro agora. Argentina ali, mas que seja comparável com a Argentina, até porque a Argentina não era agora. Mas tem um tem um negócio, uma história boa do México que foi que em 2015 o Davi foi pro México e voltou maravilhado lá e falou: “Nós temos que estar no México”. Ah, é, não sabia dessa e o conselho vetou, falou: “Não, não vamos, não é o momento, tem o que que é?” Ô, Davi, tu não tem visão, cara? Acho que teu problema é não, porque pensa, né? O negócio ainda tava indo bem, mas tava recém ganhando tração, ainda não era um gigante. Ele falou: “Cara, tu primeiro tu tem que focar no Brasil, que é o teu mercado, e tu ganhar tração aqui no Brasil e aí só depois tu ir no México, porque se tu se tu atacar em duas frentes ao mesmo tempo, tu vai perder foco e tu não vai ser bom nem um nem outro”. Daí ele aceitou o feedback, falou: “Não, realmente faz sentido”. E aí quando ele chega então no México em 2019, ele já tá gigantesco, né? Já acho que já tinha passado 50 milhões de de clientes que ele gosta, né? Ele fala: “Não, não quero ter cliente, quero ter fã”. Achei super que é super fã, que é o cara que ã comenta pro amigo, né? O cara que recomenda, o cara que gosta muito do produto, não é só ah, tenho que é mais ou menos e ele consegue, né? Porque a o índice de de aceitação de que mede os clientes do banco é muito mais alto do bem que os outros bancos. O o NPS é altíssimo, é bem maior que os concorrentes e tal. E aí, mas aí que tá, né? Aí ã agora no México tá com acho que uns 11, 15 milhões, Colômbia uns três. Uhum. Mas tudo indica que ele vai ele vai seguir essa linha, né, de mercados. Mas assim, tu vê que é tudo muito bem pensado, né? Tudo tem um passo a passo assim, tanto em produtos, né? Cartão, conta, empréstimo, investimento, quanto mercados, né? Brasil, México, Colômbia. Eh, bem provável que ele vai querer escalar isso para outros países, né? Uhum. Enfim, é, ele coloca, né? Mas é um grande desafio, né? Justamente pelo que eu coloquei, são regulamentações diferentes, eh, comportamento do consumidor totalmente diferente, né? No próprio México ele tiveram que mudar o nome porque não pode ter bank no nome, né? Então lá é só nu até no Brasil, né? Eles estão também agora e é e tipo no México aí que tá o setor financeiro, que nem tu falou varia muito de país para país. Então por exemplo, boleto é uma coisa que só tem no Brasil. Sim. Pix, né? Pix. Aí no México, ã, muita gente usa só dinheiro, pouquíssima gente usa cartão, pouquíssima gente tem conta em banco. Tanto é que, eh, até um, um amigo nosso, Costinha, falou que é uma coisa muito comum. Abraço, Costinha. É, esse é grande, Costinha. É uma coisa muito comum no México é tu sacar dinheiro ou depositar naqueles oxo. Uhum. Sim, né? Uhum. Que até depois o Nub fez parceria, né? Mas então assim, muda muito do Brasil pro México, pra Colômbia, é o comportamento de consumo. É, enfim. É, é, mas é são desafios que ele que eles têm, né? Eu acho que tem, por exemplo, um desafio de conquistar a população de alta renda, né? Isso Davi coloca. Então, até criou novas soluções para isso, né? Que é o próprio que é que eu acho que é justamente esse movimento de pegando cada vez mais os clientes dos grandes bancos, né? S. É, eles até ele até diz assim que determinado no momento, ah, porque enfim, eles têm algo com um grande troféu, é não ter utilizado muitas receitas para marketing, né? Só que eles colocam assim, cara, depois que tu tem 100 milhões de clientes, agora é conseguir atingir, não é mais quem não conhece, entende? pessoas que, por exemplo, não estão dentro e não usam smartphones como eh o que são poucas pessoas hoje no Brasil, assim, né, em termos percentuais já eh pouca gente, eu não tenho número, deve ser menos de 10, 20% da população, mas também aí entre aspas roubar cliente, né? É pegar cliente de outro elite. É, e muito também é é tu conseguir monetizar mais essa base, né? Então, às vezes tem lá teus 100 milhões de clientes e um cara ele usa só um tipo de serviço. Sim. E aí tu fazer um cross selling, né, de tipo, pô, esse cara aqui provavelmente pode querer um seguro, esse cara que tem x dinheiro na caixinha, quem sabe ele não investe ou n coisas que tu pode fazer, que é isso que ele justamente eles querem. E aí quando tu e aí tu pega várias verticais assim, tipo crédito, crédito ainda, se tu for pegar o volume do crédito no Brasil, eles ainda têm um percentual muito baixo em relação aos grandes, né? Então é tanto crédito pra pessoa quanto crédito pra empresa. Então tem mesmo se eles ficarem só nesses três mercados, ainda tem muito muita coisa para atacar, sabe? Uhum. Então acho que só daí já vai vir ã bastante resultado, né? E e agora, tipo, sempre pessoal que eu não conhecia muito o que eles sempre questionava, não. Bem que não dá lucro, não sei o quê. E sempre foi algo totalmente by design, né? Tipo, sempre foi algo totalmente planejado, que nem a Amazon fez. Então, tu tinha a opção de dar lucro, distribuir esse dividendo ou reinvestir e contratar mais engenheiro e continuar crescendo, entendeu? Sim, sim. E aí agora quando meio que deu essa virada de chave pós 2021 ali com a queda das TEX, que aí começou uma pressão maior pro lucro, o banco tá dando 2 3 bi de dólares de lucro líquido. O lucro líquido foi 1,97 bilhão, né, em 2024 de dólares, que foi o dobro de 2023. Sim, imagina. Ou seja, e aí e também a Italha o retorno sobre o capital. 29% 30% um Itaú Bradesco é 18 20, entendeu? Então era o custo operacional. O próprio Davi falava que cara é uma questão, é uma opção nossa não dar lucro, né? Porque querendo ou não, o crescimento deles que não era via publicidade, mas era via principalmente mão de obra, né? Contratar engenheiro é caro e esse cara não entra no teu capex, ele entra na no teu na tua despesa operacional, própria expansão pros outros países também, né? É exato. Sim. Não, e eles fizeram isso antes de dar lucro. É, exato. Então, e um fato que acho que tu pode comentar bem, Greco, é a questão de visão de longo prazo, sabe? Ele comenta muito isso, cara. É 30, 40 anos, né? É, então até perguntado em uma das entrevistas, tu acha que pode ser um banco de eh 1 bilhão de de clientes? Ele não afirma que sim, né? Mas deixa entender que sim, que é um caminho muito árduo, obviamente, porque para isso, obviamente, tem que abrir novas frentes, eh, novos países, etc. Talvez o lugar que, como a gente sabe, talvez o lugar fosse a Ásia, né, que poderia dar, mas a visão deles é sempre no longo prazo, né? E isso justifica justamente isso, né? Eh, todo mundo falava: “Ah, pô, no bem que não dá lucro. Se tirar da tomada, é, acabou o banco, acabou o banco, né? Esse é muito bom. Eu eu adoro essa muito muito bom. Eu dei muita risada com ela, mas eles sempre tiveram esse foco, né? É, é, ele até lembra um pouco a Amazon, né, que passou anos e anos sem dar lucro, que era justamente isso, investindo na infraestrutura para garantir o crescimento de longo prazo, né, o que é contrainttuitivo pro mercado que cobra resultado trimestral, né, ainda mais depois que eles fizeram o IPO ali em 2021, levantaram dois, três bid dólares. Então isso quando tu tem capital fechado é mais fácil, né? Simplesmente, cara, tá dando prejuízo contábil aqui. Contábil, né? Mas não é a mesma coisa que geração de caixa. Então, e é um tradeoff que tu faz, né? Tu fala assim: “Cara, ah, beleza, vamos distribuir dividendo então aqui pros pros acionistas, pros investidor”. Mas também não me cobra crescimento, né? S tem porque o dinheiro ou ele vai pro bolso do acionista ou ele vai para contratar mais um batalhão de engenheiro que vai fazer um produto novo ou que vai abrir no México, entendeu? Então é, não tem milagre nesse sentido. Sim. E aí quando eles formaram já essa infraestrutura muito forte de produtos e de time e de tudo, daí sim que eles optaram agora por lucro líquido agora, né? brutal. Meio que eh provou que o Davi já falava que era que era uma opção, né? Como é que ele diz, né, sobre a esse é o primeiro momento, tem uma é o ele falou que é o primeiro minuto do primeiro tempo do jogo onde o Nubank tá, mesmo com 115 milhões de clientes, né? Então tu imagina o que que esse cara não pensa de futuro, longo prazo, né? Quais os próximos mercados será que ele vai atacar? Quais países, quais produtos, né? Então, ô Davi, nos convida aí para tomar um café, um chopinho, qualquer coisa. Muito legal. É um cara, eu gosto muito de ver as entrevistas dele porque é um cara com uma visão muito diferente e que é o que a gente gosta de, tipo assim, direto ao ponto racional, sem boagem, sem mensagem motivacional. É isso aí. Isso para mim é melhor coisa, porque ele conta as histórias como aconteceu e tu vê que o cara raciocina de forma diferente, sabe? Ele não fica em nenhum momento. Nunca vi uma entrevista dele falar: “Ah, por que que o Nubank é tão grande?” “Ah, porque eu acreditei no meu sonho. Ah, porque eu sonho grande.” Isso é meio óbvio. Putz. Não, beleza. Aí todo mundo já fala, vamos pro que interessa. Ah, eu fiz isso e isso e isso. Fiz a lista de espera, contratei o cara que fez isso. E ele é honesto em dizer que a lista de espera não foi pensada, entende? Outro cara poderia querer enfeitar a história. Não, porque daí não, cara, foi uma demanda. E é isso, é isso que problema que eles tiveram. muito papim na internet, é muita gente falando: “Ah, que não sei o que, meu, parem de olhar isso aí, por favor, chega disso. Vamos atrás do conhecimento real”. E esse é um cara que realmente e a gente sempre fala, a gente gosta de velho de caneta bicic, entendeu? Enfim, mas esse é um cara que, [ __ ] nas últimas décadas se destaca muito porque ele quebrou um oligopólio que, cara, os gênios de da do Brasil, assim, grandes banqueiros falavam que não davam, porque ele realmente foi se aconselhar. E não era só do Brasil, gente de fora também, entendeu? Ó, até dá, mas, ó, vai com calma e eu não vou botar muito dinheiro aqui, porque ninguém vai me dizer que 1 milhão de dólares ia mudar a vida da Seoia quieta. Por que que não deram dois? Entendeu? Então assim, ó, eu tô te dando esse 1 milhão, mas tu vai ter que fazer isso, isso, isso, que também daí entra a generalidade dos caras, né, que realmente fez diferença depois, mas não era não era nem um pouco intuitivo que o que esse cara tava fazendo. Então esse é um cara ser consumido, porque também no fundo ele, como o Greco disse nas entrevistas que ele dá e a gente teve a oportunidade de ver várias, não é, em inglês, em português, né, que é até um português meio estranha dele. Eh, mas cara, ele ele ele fala muito. Então assim, acabando esse esse episódio, quer aprender um pouco mais, vai olha umas entrevistas deles, tem um livro bom sobre o Nubank também. Então acho que é é um aprendizado para para você que quer empreender, se você tem negócio, se você CEO, enfim, se é um estagiário, um estudante, cara, é aí é conhecimento que algo que nunca e ninguém vai te tirar. Sempre lembrando que ele é um discípulo de Jin Collins, né? Mais um, mais um, né? que já vi ele citando o próprio racional dele em termos de gente, cultura, incollins, que vai estar muito de Collins, que é é figurinha repetida na nossa comunidade, né? comunidade do Curioso, em que a gente aborda justamente esses cases, eh, de forma mais aprofundada, analisando o playbook que esses caras utilizaram, como que eles pensam, como que eles criaram a cultura, como que eles contratam, como que eles desenvolvem produtos, como eles pensam distribuição. E essa é uma coisa em comum que a gente já viu, né? Vários caras que a gente estuda no curioso, ã, são discípulos de Jim Collins, que é um autor que a gente gosta muito. Sim. E se não e e se não leram, no mínimo consumiram da mesma água, né? Beberam da mesma água, porque é incrível, né? E e esse é um ponto, né? Na nossa comunidade a gente vai abordar grandes cases lá de fora, grandes cases aqui do Brasil também, que essa é uma grande diferença nossa. E é isso que se torna a nossa comunidade algo único, porque você, vamos dizer, tu tem uma padaria, tu tem um posto de gasolina, tu tem uma indústria, são premissas e conhecimentos que foram desenvolvidos para todos os negócios. Então, todo mundo, desde o estagiário que quer ter uma empresa, começar um negócio, eh, o empresário de pequeno porte, o cara de médio, grande porte, todo mundo vai ter acesso a um conhecimento que vai ser muito rico pro seu dia a dia. E isso é único, porque aí entra um pouco do que a gente tava falando antes, cara, de bchitagem, de coisas. Ah, não, mas o, sei lá, vamos falar aí, um grande empresário que todo mundo comenta, sei lá, o fundador da da Apple, sei lá, eu alguns cases aí brasileiros que todo mundo, todo mundo cita, cara, ninguém mais aguenta isso, entende? Então, não é mais só um cursinho, não é mais só uma comunidade, é sim um lugar enriquecedor de conhecimento. E isso é muito grande, porque a gente traz eh 5 anos de estudos de uma forma condensada, onde a gente vai poder bater papo e ter acesso, né, as pessoas terem acesso a diretamente a esse conhecimento, tanto via videoaulas, mas também diretamente a gente. Então, cara, é algo que vai sair muito barato pro seu bolso. Acho que é, vai ter uma série de benefícios, né? Porque além dessas, vamos chamar de aulas, mas é uma aula também mais assim, eh, uma troca de conhecimento, um bate-papo, mas sobre algo específico, trazendo esses cases. Então, então, eh, vai ter lá, a gente vai falar sobre algum conceito ou vai ter uma aula que é só um estudo de caso. Além disso, as lives mensais que a gente vai falar com com grandes figuras que a gente admira no mundo dos negócios, né? e mais diversos outros benefícios que a gente tá criando, né? Então, no final do dia, para quem gosta de algo aprofundado e que já tá um pouco de saco cheio dos ruídos da internet, né? Todo mundo fala sobre tudo, todo mundo sabe de tudo e quer pertencer a um grupo de gente que valoriza conhecimento aprofundado, aí é outro ponto, né? Então é isso que a gente tá pensando. É isso aí, meus amigos. Eu acho que essa história do Nubank era é bem interessante, ã, porque a gente tende a valorizar só coisas lá de fora, né? Por exemplo, o Airbnb ele disruptou, como diria os nossos amigos, eh, né, da inovação, startupeiros, eh, o setor hoteleiro, né, o Uber foi a mobilidade, né, e o Nubank, de certa forma, é um grande case pro mundo do setor bancário, né? Então, e bom, beleza. O o os fundadores todos não são brasileiros, mas foi feito no Brasil, pensado para o Brasil e na sua grande maioria eh o Nubank é composto por funcionários brasileiros, né? Então é um grande case em um país que a gente escuta essa frase toda semana, é muito difícil de empreender. Esse cara enfrentou os Golias, não era só um, né? eram cinco e e fez o negócio dar certo, né, com ah uma visão muito apurada, né, com um conhecimento, um entendimento, um estudo muito grande do do da onde ele tava se metendo, né? Claro que sempre vai ter coisas eh entre as linhas que talvez não chegue até a gente e é isso que a gente sempre procura trazer mais, mas é realmente algo diferente. Esses caras é é algo a ser aplaudido, né, essa essa história, né, e que muito provavelmente não vai parar aí. Acho que não é o fim do Nub e eles vão longe. Tem que tem que respeitar porque é isso que tu falou, cara. O cara escolheu a se não é o mais é um dos mais difíceis de empreender. Então escolheu o país mais difícil de empreender no setor mais difícil de empreender. Sim. E deu certo. Então, mas eu acho que é por isso que deu certo também, porque se for ver no Bank não foi o primeiro banco digital, não, mas ele tava no lugar certo, com as pessoas certas, no mercado certo, que era o mercado gigantesco brasileiro, uma com um monte de gente precisando do produto que eles estavam oferecendo. Então, mas é é uma odisseia, né? tem que respeitar a dificuldade que foi. E olha, estamos de parabéns. Tá de parabéns. Sempre com muita convicção, né? É, é, é. Eu acho que é é esse cara. Apesar de eu vi pro próprio mentor falando que aquilo não deveria, não era uma boa ideia, ele tava convicto coisas que a gente já falou, né? Os caras, colegas do Marcos Gperim falaram que não ia dar certo um eBay na América Latina. O Mercado Livre hoje sempre fala esse esse esse sempre falo, mas é que esse é o Randon fez isso no Brasil, Flobes Tramontina fez lá, né? Não pode ter marketing na empresa, pum, Tramontina tá em todas as casas brasileiras. Geralmente o o o pessimista ele parece ser mais ele parece mais inteligente, sabe? Ele ah, isso aqui não vai funcionar. Esses dias eu tava lendo no livro do Morgan Houser até tava relendo, que falaram que a quando o avião foi inventado que nunca teria aplicação comercial. Uhum. Seis meses depois sai o primeiro voo comercial. Pronto. É isso. Ah, não é falaram, saiu no The Washington Post que não teria como, que não é, que é inviável, que não sei o quê. É isso, entendeu? Então tem e depois depois que o filho cresce, todo mundo quer ser pai. Aí é é isso, pessoal. Um ponto importante a gente tá finalizando esse episódio, a gente também tá colocando esses episódios no Spotify, tá? Se você, por exemplo, gosta de consumir um podcast indo pro trabalho ou coisa do tipo, pode escutar diretamente lá que a gente também está lá em várias plataformas, no trânsito, né, de São Paulo, das grandes capitais, academia, lavando uma louça também, né? Às vezes é bom, é bom. Conhecimento sempre é bom. Acho que tem mais saída até no Spotify do que no YouTube. É, tem tido. Mas é isso. Valeu. Como diria o frase aí de uma universidade que eu estudei, o conhecimento emociona. Valeu, pessoal. Obrigado. Até a próxima semana aí. Valeu. Valeu, galera. Valeu,

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