[PODCAST] Ele foi o MAIOR Acionista Individual da Petrobras
0Pô, isso aí é demais, cara. Sabe por quê? Acho que muita gente tem essas dúvidas, sabe? Por que que esses caras tão falando sobre esse cara? Eu particularmente nunca tinha ouvido falar no tal do Ralf Rosenberg, mas a gente tá falando de um cara que foi o maior acionista individual da Petrobras nos anos 70 e que tinha uma fortuna avaliada nos anos 80 e 700 milhões de dólares. 10 marcos no bolso e constrói um império que segundo o Estadão, segundo a Folha, né, matérias da época de quando ele faleceu, era o maior grupo petroquímico privado do Brasil. O o playbook dele era sempre fazer algo junto com outras empresas, especialmente estrangeiras, que ele tava sempre antenado, ele lia, segundo a filha dele, ele tava sempre lendo revistas especializadas lá de forma e vendo o que que tava saindo lá, fazia ponte com essas multinacionais e ele e aí nos anos seguintes foram nenhum negócio assim foi 100% dele, era sempre com um gringo junto. [Música] Bem, amigos do Curioso, sejam muito bem-vindos a mais um Conversas do Curioso. Essa semana acertei, rapazes, acertou. Acertou. Semana passada foi o quê? Histórias do Curioso. Histórias do Curioso. Tá sabendo legal. Ai, ai. É difícil, é difícil táar aqui, mas a gente tá aqui. Estamos muito contentes de falar hoje de um assunto que há muito tempo sendo novamente redundante, falando a mesma coisa, a gente conversa que é a história do Ralf Rosemberg greco. Já toca a ficha aí que hoje eu vou falar pouco. Não vai nem apresentar os amigos. Ah, desculpa. Como é que você está, Greco Prado, o nosso grande diretor de conteúdo, o gênio, por trás de tudo que vocês já viram do curioso mercado, né? Ficou bom. Ficou bom. Se vocês estão bem, tá apresentado. É, tô muito bem. E você, Mateus, o nosso CEO, o homem que nos norteia, o homem que fala, a gente vai por esse caminho, a gente vai extremamente por aquele caminho. Engenheiro, um engenheiro, homem diferente. Cara, das exatas. Tô bem. nosso tá o nosso especialista palavras. Hoje o especialista vai entrar em campo e eu sou o Augusto Hengbly. Me siga aí no tá @curioso.mermercado. Perfeito. Greco Ralf Rosenberg. Vamos lá. Ralf Rosenberg. Olha, um monstro corporativo. Mas antes de entrar na história, eu preciso explicar o racional, né? O por que a gente vai falar dessa história e como que a gente conheceu. Pô, isso aí é demais, cara. Sabe por quê? Acho que muita gente tem essas dúvida, sabe? Por que que esses caras tão falando sobre esse cara? Eu particularmente nunca tinha ouvido falar no tal do Ralf Rosenberg, não sei vocês. Sim, talvez vocês também nunca tenham ouvido falar. E ó o tamanho desse cara. Não. E inclusive já fica aí já para você, para quem tiver assistindo, colocar no Google e tentar achar alguma coisa. É. Ah, tá. Bota no Google aí. Bota no Google. Tenta esse até ao contrário do Alfredo Monteverde, esse cara vai achar duas coisas. Se ele for um pouquinho mais curioso, Uhum. ele vai achar uma matéria do site O Explorador, que é um site bem obscuro, que ele mostra, na verdade, uma matéria da Veja de 78, muito boa. Aham. E se ele se aprofundar um pouco mais, ele vai achar uma CPI dos anos 70, que tem bastante informação, mas é difícil de ler, tá? Tá? Então, provavelmente esse cara não vai, ele vai parar ali. Além disso, ele não vai achar mais nada, tá? Mas ó, mas voltando então, talvez, talvez ache de um, eu vi um deputado americano ou um outro cara hoje que se chama Ralf Rosenberg, mas não é o cara que a gente vai falar hoje. Ah, é exato. Tem isso também. Exatamente. Ah, pode achar também o neto dele. Neto tá, que é do mercado financeiro. Pessoal do mercado financeiro provavelmente conhece. Ele tem o mesmo nome, Rosenberg. É esse aí que eu encontrei. Não é sobre ele. Esse tem um filme é sobre o avô dele. Tem inclusive no YouTube alguns podcasts com ele, né? Ah, é sim. Isso. Mas a gente tá falando de um cara que foi o maior acionista individual da Petrobras nos anos 70, tá? E que tinha uma fortuna avaliada nos anos 80 em 700 milhões de dólares e que ninguém fala, tá? E isso surgiu como? Duas, duas breve histórias aqui, tá? Envolvendo Luís Alves, Pais de Barros, bilionário, um dos maiores investidores da bolsa apenas e o nosso grande Ninas, tá? Grande Ninar. Então, tudo começou eu vendo um podcast aleatório, assim, zero intenção de corte ou de pegar conteúdo, que eu gosto de ouvir o Luiz Alves falando que ele tem grandes histórias a ser contadas. Sim, uma lenda totalmente. Você tem acho que 60 anos de mercado, né? 50, 60 anos de mercado, bilionário. Queria duas horas com esse cara na minha vida, trocando uma ideia, imagina, tomando um shope, cara. Tem muita história, muita história mesmo, tá? E aí uma dessas histórias me chamou atenção, né, que foi ã o ele ficou bilionário na bolsa, mas ele já veio de família muito rica, né? O Ralf Rosem, não, o Luiz Alves. Uhum. Tá, desculpa. família de ficaram r, tinham fazendo e o o avô dele tinha um aras em Cotia. E aí o olha só que aleatória essa história. Aí o avô dele morreu e os herdeiros queriam vender o tal do Aras em Cotia, em São Paulo, né? e surgiu um interessado, ninguém menos do que a filha do Amador Aguiar, fundador, fundador do Bradesco, que nessa época aí, anos 80, ao contrário de agora, né, que o Itaú é o maior banco do Brasil, nessa época era o Bradesco. Uhum. Maior banco do Brasil. E aí ela se interessou em comprar o Aras, só que ela falou: “Olha, eu tô muito interessado nesse Aras, mas eh eu não vou pagar em dinheiro, eu vou pagar em ações do banco.” E aí eles fic, daí era, cara, um monte de tio do Luiz Alves, a mãe do Luiz Alves, ficaram meio assim, pô, recebem ações e tal. Aham. Mas acabaram vendendo 2 milhões de dólares em ações do Bradesco naquela época, que dava tipo assim, sei lá, uns 2% do banco. Belo Aras, hein? É um belo Aras. Que que tinha nesse Aras? É, não, mas Aras é palitos. Aí, que que que aconteceu? Tá, então eles receberam essas ações do Bradesco. Uhum. E o Luiz Alves falou: “Olha, não vendam, né? Não vende, porque isso aí vai valer muito”. Tá, ponto. Tá. Então, inclusive, ele falou pra mãe dele também não vender, não sei o quê. Só que ele contando essa história, que aí entra num ponto importante da que a gente tá falando, ele falou que tinha um cara na bolsa nessa época, final dos anos 80, que era disparado o homem mais rico do Brasil e que ninguém falava sobre ele e ele não cita o nome desse cara e que esse cara tinha uma fortuna absurda e que ele conseguiu dolarizar grande parte dessa fortuna sem a receita pegar e que ele tinha tipo assim uma carteira de umas 200 ações. Aí eu não sei se o Luiz Alves não deu uma aumentada ou não, mas ele tinha assim, tipo assim, ah, 5% do Itaú, 5% do Bradesco, né? O cara era riquíssimo e ele começou a ligar pro Luiz Alves insistindo para que ele vendesse as ações do Bradesco, da família dele para ele. Esse cara tá o desconhecido. O desconhecido. E aí, dito feito, todos os tios do Luiz Alves, todos os tios venderam para esse cara. O Luiz Alves vendeu, ele só disse e só não deixou a mãe dele vender, mas o cara ligava todo dia e aí rapou todas as ações do Bradesco, gênio, né? E enfim. Ah, aí isso me despertou curiosidade, né? Pô, quem é esse cara, né? E aí eu coloquei no Twitter Uhum. Essa parte do vídeo e coloquei assim, pensando muito nisso aqui, alguém conhece esse cara, alguém sabe de quem ele tá falando? Alguns nomes começaram a surgir, né? Um deles foi o Léo Cris, que a gente já fez vídeo, um belo vídeo, cara que vendeu uma casa de 400 milhões de pro Jeff Bez, pro Jeff Bezos. Era o rival do Njin narras nos anos 80. Já ouviu falar do Léo Cris? A ponta oposta do Naj, né? É. Então o o Twitter foi bom nesse sentido. Vai, começaram a vir várias respostas, inclusive na DM, falando, cara, é o Léo Cris, é o Luís Afonso Sotero, amigo do Nar também. Uhum. É o Antônio Carlos de Almeida, Braga, Braguinha. E alguns começaram a falar: “Olha, é o Ralf Rosenberg”. E aí esse nome e eu me lembrei, eu me lembrei que a gente que esse nome não me era estranho. Aham. E aí eu lembrei, cara, a gente em algum momento tinha falou desse cara. Sim. Aí eu lembrei que a gente tinha postado uma das pouquíssimas entrevistas do Naj Narras, né, que ele eh dá para Genial, onde ele fala, né, ele explica o do por que que ele começou a investir na Petrobras, tá? Naginas na, tá beleza? Então agora, então beleza, falaram do Ralf Rosenberg e aí euouab ficou na minha cabeça. Eu me lembro de ter pesquisado porque o sobrenome chamou atenção, sobrenome judaico. Uhum. E eu me lembro de ter pesquisado e não ter achado nada, absolutamente nada. Perfeito. E aí eu lembrei, não, mas o Narras já falou desse cara. E fui rever o vídeo. E o narras fala o seguinte: “Olha, quando eu cheguei no Brasil, o meu sogro era médico e um paciente dele tá falando parecido com Eu gostei, eu gostei. Imita aí. É não que ele fala é um lord, né? O paciente dele se chamava Ralf Rosenberg, o rei da petroquímica”. Sim, é muito bom. E aí eu conheci ele, ficamos muito amigos e ele que me falou: “Olha, dá uma olhada”. nas ações estatais, né, nas empresas estatais aqui do Brasil. Dá uma olhada, olha como tá barato. Uhum. E foi a partir daí que ele comprou uma porrada de ações da Petrobras e da Vale, né? Na época a Vale era estatal. Sim. Então quem deu essa dica foi o Rafa Rosenberg, rei da petroquímica. Aí depois disso, depois de rever, depois de ver o narras falando Uhum. E daí fui pro Google de novo, não achei nada. E aí eu fiquei mais curioso ainda. Aí começou a odisseia, né, da pesquisa, que foi muito difícil. Sim, né? Então, e aí chegamos aqui, e aí chegamos aqui. Uma pesquisa entroncada, difícil, difícil, um quebra cabeça, um mosaico. Não, eu vou te falar que até até agora tá não tá muito claro para mim o como de tão complexo que era até a parte de estruturação das empresas da holding, uma era dono de outra que era dono. Às vezes uma empresa era dona da da empresa que era dona dela. É uma coisa louca assim, difícil de entender. Difícil de entender. Aí, em resumo, no que no beleza a no que eu comecei a pesquisar já de cara, vi que a história era bizarra, né, pô? Monst um um colosso corporativo. Daí começou a ver, putz, o cara tinha uma fortuna de 700 milhões de dólares nos anos 80. O cara era o maiorista individual da Petrobras. E aí, conforme eu fui achando matérias da época, tá? E não não tinha um negócio de brinquedos também que bem conhecidos. Aí que tá, aí que tá. Falou assim, pô, começa a ver a história aí, meu. Um judeu que veio da Alemanha com 10 marcos no bolso. Sim. E constrói um império que, segundo o Estadão, segundo a Folha, né, matérias da época de quando ele faleceu, era o maior grupo petroquímico privado do Brasil. Uhum. Entendeu? Então era o era o equivalente a Brasquen hoje que fatura R 90 bilhões de reais. Ele era o dono, só que na no Auge, só que na época eram várias empresas. Hoje vir hoje virou tudo Brasquem. Aham. Tá. Todas as empresas dos dos polos petroquímicos hoje em dia virou tudo Brasquem. Só que nos anos 70, quando começou anos 60, 70, 80, era um monte de empresas espalhada. oxiteno, polipropileno, estireno do Nordeste. Sim. E o cara era sócio de todas elas, junto com alguns dos maiores grupos do Brasil e também do governo. É, essa é a retórica do Brasil, né? É, mas aí que tal tudo isso para dizer que a gente tá falando num cara gigantesco. Alguns dizem que era o homem mais rico do Brasil ali nos anos 70 e foi um dos maiores empresários. Sim, do Brasil, não. E e o que me chama atenção nessa história, né, antes da gente contar um pouco, né, de fatos, de coisas que ele fez, é que como a gente chega em 2025 e um cara desse tamanho que fez tantas coisas, né, gerou tanta riqueza para ele e pro próprio país, simplesmente não é falado. ou se você colocar no Google, como a gente já falou, não encontra nada. Isso é bizarro. Tem uns porquês. Ele era um cara muito discreto. Sim, sim. Só que essa não é uma verdade, né? Porque quando a gente pega e começa a olhar pra história do Brasil e sei lá, pensar no Roberto Simons, sei lá, os Jafé, eh, o próprio Samuel Benchimol, que é muito conhecido no norte, mas no Brasil todo ele não é. Cara, a gente vê que tem simplesmente histórias gigantescas do empresari brasileiro que não foram contadas. Isso é bizarro. E eu particularmente eu tenho algumas teses sobre isso, né, que a gente comenta muito, que é bom, acho que o brasileiro nunca gostou de empresário, então não vendia livros. Provavelmente fazer uma biografia não fazia sentido. Sim, né? Eh, no nesse caso os caras muitas vezes no Brasil é melhor realmente não mostrar a grana que tem, porque acontece muitas coisas. Verdade. Verdade. Eh, mas o fato é que como um cara desses não foi estudado, inclusive estudado é muito pouco, tem muita pouco estudo dele, né? Porque a gente muitas vezes se baseia em artigos e dissertações, etc., mas não tem. Então assim, fica um ponto de interrogação da minha parte muito grande quanto a isso. E é louco também que quando tu vai olhar pesquisar até as empresas tu não acha muita coisa. Ou seja, não é só porque o cara era um cara total tipo mais Isso eu achei muito curioso, muito louco, porque eu falei pro Mateus antes, em determinado momento da pesquisa, como não se achava mais nada, eu fui de empresa a empresa pesquisando os nos acervos do Estadão, do Globo e da Folha. E cara, não tem nada não. E estamos falando umas empresas gigantescas que tinha um capital aberto empresas. 22 empresas. 22 empresas. E só que não tinha assim matérias que geralmente tem, né? Tipo assim, ah, empresa se tá expandindo e aí conta um pouquinho da história. Ah, a empresa começou com Não tem, não tinha nada, no máximo alguns anúncios da época antigo. É, no obtuituário, né? A maioria era isso. E daí começa a partir dos anos 80 ali, tem alguma coisa que é que é quando tem a a transição, né? Dá para É, é, mas é muito muito pouco. Loucura total. Mas e aí? Tá, vamos falar dele, tá? Beleza. Então, assim, ã, Ralf Rosenberg, então, era, ele nasceu na Alemanha, em Berlim, era de origem judaica, veio de família rica. H, chegou no Brasil com 30 anos. Curioso, chegou no Brasil no dia 9 de dezembro de 1935, no dia que ele fazia 30 anos. Mas ele veio quebrado. Ele, segundo a história que foi contada pela filha dele, a Mônica Rosenberg, ele chegou aqui com 10 marcos no bolso. Uhum. E teve um início muito difícil porque não falava português. Sim, né? Aí tava sem grana. começou a trabalhar num banco que foi demitido logo depois porque não sabia datilografar. Uhum. Ele tinha uma experiência de ser de trabalhar na bolsa de Berlim, né? Legal falar. É, ele trabalhava na Ele era operador interessante que ele veio já meio velho, né? É, foi com 30 anos, né? Como tu disse. Ah, e e é bom só falar que qual é a data que ele veio, em 1935. Sim. E eles, o que acontece? Já era, a era nazista, né, alemã. E ele por ser judeu, sofriu, já começou a sofrer, já era uma época que tinha perseguições, tanto é que a família dele ficou, né? Ah, e é um capítulo até triste da história dele, né? O pai dele é isso. Eh, depois ele até tentou, queria voltar para resgatar a família, não tinha dinheiro e tal. Não sei. Mas enfim, ele veio pro Brasil e sem grana, sem falar português. Uhum. H, começou então nesse banco, foi demitido. Aí fazia até, como é que é? Tozava os os cachorros dos amigos e tal para fazer um extra. Mas ele começa então em 39 ele abre uma fábrica de botão, fábrica de botões na garagem dele e começa a vender os botões de casa em casa e também pentes. Tá que loucura que essa é a troll. Tá tá assim nasceu a troll. Assim nasceu a troll. Que troll. Esse nome remete alguma coisa para vocês? André, tu que tá prestando atenção aí. tá no celular. Eu acho que a troll, eu sou mais novo, né? Não sei nada. Tá. A troll começou com esses botões e pints e não sei o quê. Em determinado momento da história, se tornou a segunda maior fabricante de brinquedos do Brasil. Só atrás da estrela. É. Tá. E aí a Troll, ela tem uma, para quem é mais velho, né? Ela ficou muito conhecida, ela era muito grande nos brinquedos. E para quem também tem uma certa idade, a nossa acho que para trás, eu não sei se a a gurizada hoje brinca de não sei mais o que eles fazem, não tem filho, é Fortnite. Mas o a Troll foi quem fez o o Playmobil, trouxe o Playmobil pro Brasil, né? O Playmobil é alemão, mas foi a empresa, só que já não era na era dele, né? foi numa, ele já tinha vendido, mas só para vocês saberem qual era a empresa, era essa empresa atual, era gigante. E aí tinha, ficou famosa pelo Playmobil, mas tinha o Velotrol também. Velotrol, tinha Autorama, tinha as bonecas Fofolete. Isso aí já não é da nossa época não, mas eu eu digo da min eu perguntei pra minha mãe, tu tu te lembra da boneca fofolete lá? Sim. E eu sempre quis ter, mas não tinha dinheiro para ter. É, não era bem bem famoso fazer propaganda na tup, um monte de coisa assim. Então, a empresa era gigante. Então, essa foi a a foi a primeira empresa dele em 39, tá? Então, aí tu já ã tem que entender que a matériapra da dos produtos dele era plástico, né? Politietileno. É, ele usava o plástico. Tanto que é tem essa parece a semelhança entre pente, botão e brinquedo, né? É, quando era de plástico. É, antes ele até antes de da troll, ele até foi vendedor de plásticos, né? Talvez, né? Como a história é muito, a gente tá tentando fazer conexões, como a história não é muito contada, talvez ali ele ele teve a primeira, vamos dizer, o contato com o plástico e aí ele fundou a Troll, que a base era plástico. Lembrando que se for pegar a época ali, anos 40, anos 50, o consumo de plástico não era o que é hoje, né? Ah, sim. tava começando a indústria petroquímica tava dando os primeiros passos lá fora e aqui então nem se fala, né? É, o desenvolvimento mesmo da indústria foi no durante a guerra, né? Estados Unidos inclusive dobrou a produção de de plástico durante a guerra dos anos 40, 50. Sim. É. Então foi aí que começou a desenvolver mesmo a indústria. Ela começou lá nos anos 20, né? Uhum. Mas se desenvolveu mesmos produtos a partir dos anos 40, 50. Tá. E aí inclusive até pensei numa coisa agora, foi foi aquela transição da Lego também, né, que produzia brinquedo de madeira e também começou a estudar. Verdade. Foi a grande visão dele, né? Então ele pegou esse essa indústria bem no bem no comecinho, indího, né? Uma [ __ ] de uma indústria. E aí em 49 ele funda mais uma empresa que é a Bacol, que foi a primeira empresa de poliestireno da América do Sul. Isso. Poeno, que é PS, que é aquele copinho de café, isopor, essas coisas, sabe? Que tem uma tem boa boa, não é condutividade, é [ __ ] agora foge a palavra do técnico. Não interessa também. É um detalhe, mas ele consegue manter bem o calor. E aí, só que a partir daí, então, ele ele tinha troll, fez a fez a bacol, né? fundou a Bacol e no ano seguinte ele já faz a primeira fábrica de pilhas do Brasil. Uhum. Sim. Que qual que é? Que é a Ever. Every é que até hoje existe, né? É que até hoje existe. E aí fo a gente vai botar foto aqui. É. É, talvez se a gente fala não, a pessoa não, mas se tu olhar a foto, você vai saber, certeza. É. E aí, e isso foi já em parceria com a Union Car Bide, que é uma gigante americana, e que isso aí começa uma série e seu início de uma série de negócios que ele faz no futuro. Uhum. Que é sempre associado com outras empresas. Esse foi o principal, a principal característica, o, o playbook dele era sempre fazer algo junto com outras empresas, especialmente estrangeiras, tá? Sim. Que ele tava sempre antenado, lia, segundo a filha dele, ele tava sempre lendo revistas especializadas lá de fora. Uhum. Né? E vendo o que que tava saindo lá, procurando as melhores tecnologias, dando oportunidades para ele. Exato. Fazia ponte com essas multinacionais. E ele e aí nos anos seguintes foram nenhum negócio assim foi 100% dele, era sempre com um gringo junto. Sim. Mas a o que na verdade ele fazia era ver a oportunidade, o que ele foi extremamente bem-sucedido. E aí ele trazia um cara com no hall da indústri. Isso é mais um cara que nem a gente falou do Afreu do Monteverde que fez esse play de vê o que funciona lá fora, traz para cá. Só que o Alfredo Monteverde trouxe eletrodoméstico e o Rafa ã focou na indústria de plástico, né? Indústria química e petroquímica. E quando ele funda a Bacol não existia Petrobras, né? Importante dizer. Petrobras é de é de 53. 53. Uhum. Ou seja, ele pr pra a matéria prima ele importava, trazia de fora, né? Líquida o estirando e para produzir o o PS. É. O cara tava antes da de existir toda a intenção do governo de criar. É, inclusive ele ele mesmo era um grande ã idealizador da ideia dos polos petroquímicos, né? Já nos anos 50. Sim. Sim. Eh, e aí então o que que é interessante notar, né, na trajetória dele é essa questão das associações e também o fato do cara ser um empreendedor e em série, né, porque ele tinha troll, depois fez a Bacol, aí em 55 ele faz a Trorum, que também em sociedade com outras duas empresas, a Orion e mais uma outra lá que o nome dela Orquima para fazer plas espuma e colchon. O que que é pluma? Não sei. É a matéria prima lá do do que vai no colchão. Aham. E essa tró existe até hoje. E esse é um caso também que não tem nada, nem site tem, mas é empresa gigante. Foi uma das maiores fabricantes de colchão do Brasil. Uhum. Tá. Então ol aí, então, ele já tá com essa tron. Acho que 5 e 55 57 ele abre a primeira fábrica de volantes para veículos do Brasil em parceria com uma empresa alemã Petre. É. Uhum. Né? Então, mais uma, não chega a ser Joy Inventory, mas mais uma sociedade dele com estrangeiro. Sim. E a fábrica ficava em Jundiaí. Mas aí, [ __ ] volante, né? É. É. Mas tu vê que aí até até eu que tava conversando antes, ele pegou uma fase de urbanização do Brasil muito forte também, né? Abertura de mercado também imaginar muita oportunidade industrialização, a própria indústria automotiva anos 50 ali, Volkswagen. É, então ele pegou em cheio mesma coisa que o Monteverde, né, que começou a vender o que não é eletrodoméstico, não existiam aqui. O que o Monteverde se beneficiou do Mercado consumidor, o Rosenberg se beneficiou da industrialização, né? Ele fornecia para toda a indústria. Exato. Aham. Vários tipos de produtos, né? Não. E eu acho que para onde olhava tinha oportunidade, né? Tipo, tudo era oportunidade, imagina. Sim. A matéria-pra e e essa a transformação básica não existia no país, né? Sim. Era tudo importado. É tudo tudo, ainda mais no setor dele, né? Setor petroquímico. Tudo tudo aí. Ã, a gente tem que dar um salto para 67, quando ele vende a troll, tá? Pro ex-ministro da fazenda, Dilson Funaro, tá? A troll que era de brinquedos, porque a gente pode se perder nesse Zol aí dele. Brinqu os nomes são bem difíceis. Aham. E foi umas dificuldades da A gente, só para vocês entender, a gente desenhou um mapinha lá para entender o passo a passo do que que foi, mas a troll era do do Playmobil. Pronto. É, é isso aí. Boa analu a Playmobil. Não, não, não, tô brincando. Porque ele nessa época ele já tinha, então em 67 ele já tinha criado, ele ele já tinha a bacol, né? Daí ele criou a bacolar e a Locab. Sei que até ele sabia o nome de tudo aí, não. E e o pior, depois a gente até vai pedir pro editor, esse tem que ir pro pra imagem, o a imagem das holdings, né? Qual que controlava qual uma confusão sem fim? Foi muito difícil de entender, mas enfim. H, o que que aconteceu? É, entre as décadas só aí o que acontece ali ness nesse entre as décadas de 40 e 60, ele já era um dos maiores empresários do ramo de plástico do Brasil, né? Ele já era grande, pô. Ele já tinha feito grandes empresas, né? Sim. Mas ainda não era um monstro. Mas ainda não era o que ele era, como Naginarras colocou, né? tinha grana e tudo, mas até assim, pelo que eu tava vendo, eu achei um depoimento do Paulo Egídio Martins. Uhum. Hum. que era um grande amigo dele e foi governador de São Paulo. E aí ele explicou ã que ali no final dos anos 60 ele tinha troll e a troll ele daí vendeu pro Funaro, mas as outras empresas dele estavam em dificuldade. Entendi. A CVCOL, a Bacol, a Bacolar. E aí o Ralf Rosenberg foi procurar o Paulo Egídio, tá? Que tinha uma que tinha muito contato, era um cara que todo mundo procurava, inclusive o inclusive tem uma história do Chiquinho Matarazo para procurar ele um dia. Não sei se não, mas agora eu qu fiquei curioso. O que que tem? Não, o Chiquinho Matarazo foi procurar ele um dia dizendo que ele tava na Itália um dia com a com a esposa. Será que vive? E aí ele tava na estrada e viu uma fábrica, coisa mais linda, e ele pediu pro chofer dele parar o carro. Aham. Para ele lá conhecer o pessoal da fábrica. Aham. E o cara simplesmente comprou a fábrica. O Chiquinho. O Chiquinho. Uma fábrica de biscoito. É, meu Deus. Chiquinho. Só que só que o que que aconteceu? Ele então ele comprou todo o maquinário e quando foi trazer pro Brasil ficou parado na alfândega uns dois meses e ele foi lá pro Paulo Egídio ajudar ele que era governador, né? Ou era um grande político. Era um grande político. Isso ele ele foi governador, tinha um trânsito muito bom, né? Brasil político. Então ele ele cita essa história para dizer pô que muita gente me procurava para resolver seus pepinos. Entendi. E um desses caras, eh, foi um amigo dele, falou: “Olha, deveria ajudar aqui meu amigo Ralf Rosenberg”. E aí ele ele até achou meio não gostou muito do R no início, né? Não entendeu muito bem no início e tal. El falou: “Não, esse aqui é um cara do bem, Roff Rosenberg”. Daí que ele descobriu a história que era um imigrante judeu, não sei o quê. E foi aí que eu descobri também que o apelido dele era Rose. Rose. Rose Rose de Rosenberg. Rosenberg. Ah, tá. Mas enfim, aí qual foi então a questão, né? Então, eh, ele consegue vender a troll e tava com problema nessas outras. E aí, eh, ele ele pede pro Paulo Egídio ajudar ele e o Paulo Egídio negocia, ele, segundo ele, fez toda a negociação de vender a Bacol para Dal química. Dal química gigante química, tá? que na época a Drasil era presidida pelo aquele Golberi. Sim. Tá. E aí, olha só, né? A grana foi tanta que deu para deu pro Rosenberg quitar o que ele devia, tá? Sanar os problemas dele na Bacolar e Locab C4. E ainda sobrou 10 milhões de dólares e se 1970. 10 milhões de dólares em 1970. E o Ralf Rosenberg, o Rose, falou pro Paulo, o Rose me perde, cara, tá beleza, tô com, que que eu faço agora com esse dinheiro? 10 milha de dó em em 70. E aí o Paulo Egid, segundo ele, falou: “Olha, cara, se eu fosse tu, né, tendo uma, tem uma filha única e tal e tem que fazer algo com esse dinheiro, eu investiria em ações da Petrobras”. Tá muito barata e vale muito a pena. Um baita deu. Dito feito, foi lá e comprou tudo em Petobrá. Engraçado que ele fala também, não, tu não sabe operar direito, é melhor tu comprar ações. Ah, fala. E aí, eh, comprou tudo em ações da Petrobras. E, cara, aí eu não sei se 10 milhões de dólares em da Petrobras em pouco tempo que tava valendo nada, né? Isso é que que ano assim mais ou menos 70. 70. Inclusive tem isso aí, eu vou botar de insert, tem um anúncio da Dal Química falando que incorporou a Bacol e Virova Bacol. Vira nova Bacol, né? E até assim ele vendeu a ele vendeu os ativos da Bacol, mas continuou com algumas alguns ativos da empresa, só que como ele não podia mais usar o nome, ele ele mudou o nome para Locab. Ah, e a DA aí ficou com a nova Bacol e aí virou a DA do Brasil. Uhum. Mas enfim, aí ele tava com 10 milhões de dólares no bolso em 1970. O Paulo Egídio disse que foi um ano, mas eu não sei porque ele disse que rapidamente esses 10 milhões 100 milhões de dólares. Que as ações da Petrobras, sim, eu não duvido nada. É, deve teve até a crise do petróleo, deve ter subido mesmo, 70, né? Então ele deu uma porrada, né? Aí então nos anos 70 e a partir daí dos anos 70, né, que começa uma nova etapa. Perfeito. Da da CVC, né, que então ele já tinha esse monte de empresa, ele cria holding CVC e aí ele começa nessa nova etapa que é justamente a bem na parte ali do quando os polos petroquímicos do Brasil foram criados, né, em São Paulo, depois em Camaçari. É. E ele era um grande defensor, né, do Brasil, criar seus polos petroquímicos. Isso. Desdeos anos 50, né? Não ser mais independente, né? É. Porque também tinha grandes interesses por trás, né? Há muito tempo ele era, né? Aí nos anos 70 aquele planejamento provavelmente dele começou a dar certo. E aí que ele se aproxima muito também, além de ser um grande acionista da Petrobras, se aproxima muito também dos do da Petrobras em si, né? Teve uma gestão ativa ali, eh, que nessa época também a Petrobras tinha Petrobras química, que é Petroquisa. Aham. que era o braço de petroquímica da Petrobras, que era investidora basicamente em todos os projetos petroquímicos que estavam saindo. Ela foi criada justamente para para ser líder nessa industrialização, né? Entendi. Líder do do governo, né, do estado. Então assim, por exemplo, aí nesse período que o Rosemberg, através da CVCOL, se torna sócio da Estireno do Nordeste, EDN, e aí, ó, são três grandes empresas que ele fica sócio, estireno do Nordeste, oxiteno e polipropileno. É, todos esses deus eram em conjunto, era como se fosse consórcios, né? Então, ah, ah, e todos era CVCOL, Petroquisa e mais um. CV, Petroquisa e mais um, entendeu? Tá. E aí, por exemplo, na Oxiteno era CVC, grupo Ultra. Aham. Ah, e Monteiro Aranha. E Monteiro Aranha. Grupo Monteiro Aranha que a gente também já fez vídeo. Monteiro Aranha. Ah, sim. Napoli pro Pileno era Petroquisa, CVCOL e Suzano Petroquímica. Lembrando, Suzano também tem vídeo, tá? Lembrando que ele era sócio já da Petoquisa também, né? Aham. Perfeito. Tá isso aí. E aí? Aí ele também era sócio da Norquisa. Uhum. Agora vai ser uma loucura esse nome. Tem que Mas é isso. A Norquisa que já tem os nomes, mas é vão, vão, vão entendendo a teia. Era era petroquímica do Nordeste, né, que controlava a Copene. E o presidente da norquisa era o Ernesto Geisel. que era amigo pessoal dele. Hum. Aí entra um político chamado Ernesto Geisel. Sim. É, entendi. Exatamente. Foi assim o que que a gente tava vendo na nossa pesquisa, né? Nos anos 70 nos lembrou muito o vídeo que a gente fez agora, que o Mateus fez da Odebrech. Amigos do Rei, oligopólio. Até até foi essa a nossa desconfiança de que não tem muita coisa falando sobre isso, nem explicando como é que eram os negócios, enfim, o setor obscuro petroquímico, difícil de entender toda essa teia, entendeu? Mas no fundo tudo que se achava era essas parcerias públicada de Petroquesa, CVCOL, Monteiro Aranha, Grupo Ultra e um parceiro estrangeiro também, né? Parceiro estrangeiro com financiamento do BNDS. BNDS, tá? E uma panelinha, porque era Brasil sendo Brasil. Todo respeito, né? Agora, agora eu entendi. É a mesma coisa. Estamos falando, é a mesma coisa. É a época do milagre econômico. O governo injetando dinheiro adoidado, principalmente nos parceirinhos, né? Exato. E aí, talvez por isso a história dele não foi contada já do da Odebrech eram outros tempos. Por isso que deu problema para um e para ele não. E aí que tá. Olha quem foi, olha quem foi o presidente da Petrobras de 69, Ernesto Gaisel. Olha quem foi presidente do Brasil a partir de 74. Ernesto Geisel, que era luterano, amigo pessoal do Rosenberg, que depois se converteu, virou luterano também. Sim, eles eram muito muito amigo. E aí, nessa nessa meiuca aí dos anos 70, cara, começou a rolar muito assim, ó, o Ah, uma tem um momento da história lá também, agora me vai me fugir um pouco a data e tal, mas depois tá inter, mas em algum momento da história saber mente que ninguém vai saber. O Ademar em algum momento da história rolou o seguinte: o ex-presidente da Petrobras, Ademar de Queiroz, também era o marechal Ademar de Queiroz, tava mal de grana. Esse é muito bom. E o o Ernesto Gaisel e o o Paulo Egídio Martins, não, o Ernesto Gaisel pediu pro Paulo Egídio, falou: “Cara, o nosso, ele falou bem assim, o nosso marechal Ademar tá enfrentando um momento difícil”. consegue alguma coisa para ele ganhar algum dinheiro. Que que ele faz? Ele liga pro Rosenberg. Uhum. Que já era amigo. E o Rosenberg de imediato não transformou. O cara simplesmente botou ele de presidente da CBCOM, ex-presidente da Petrobras. Tá. E quando o quando o Gaisel também aí outra ligação também, né, importante, quando o Gais se torna presidente da Petrobras, ele leva um cara, o o sobrenome dele é, um japonês que era executivo da CVC para ser o braço direito dele na Petrobras. Então me chamou atenção assim, cara, executivo da CVCOL indo para Petrobras, ex-presidente da Petrobras indo paraa CVCOL, imagina a troca de informações, né? Tanto é que a CPI depois que foi feita nos anos 70, 78, foi justamente questionando informações privilegiadas, né? Sim. Porque a a esse relacionamento tão próximo do Rosemberg e com outros, né, o Ademar de Queiroz que eram exppetobras, cara, são informações valiosíssimas, né? E tem mais um detalhe que é legal também, que é como ele ele para fazer comprar todas as empresas, ser sóci todas as empresas, ele pegava, nem falou, financiamento com BNDS. Perfeito. O que ele dava em garantia no banco eram as ações dele que ele tinha da Petrobras. que ele já sabia que tava fazendo todo aquele investimento que ia crescer, porque se ele d ações garantia, o papel não pode cair, né? Se cair aí, quebra, quebra. É, esse foi o a principal jogada também que dizem é que ele era um grande, ele era ele fazia muita engenharia financeira assim, né? Uhum. Então assim, ele ele participava de todos esses projetos, ã, que nem eu falei, ah, EDN, oxiteno, polipropileno, ã, e mais outros, ele não tirava do caixa dele, tava, ele tomava dinheiro emprestado e dava sonhos na garantia. E aí quando ia vencer esse empréstimo, pegava outro e dava son garantia e assim ia é tr, entendeu? Só que tu tem que ser habilidoso para fazer isso, né? Ainda mais no Brasil. É, e tem que dar muito certo que a ação vai sempre que subir, né? Pois é. Mas é que também ele tava do lado do rei, né? É, exatamente. Então assim, os melhores projetos e tudo, né? Aí no final do dia, o grande parte da receita da CVCOL, que virou uma holding, né? H, era os dividendos que ele recebia dessas empresas petroquímicas gigante. E aí, por muito tempo os dividendos sempre cobriam e muito os juros que ele tinha que pagar dos empréstimos que ele tomava, né? Entendi. E a ação sempre subindo, né? Então tu não precisava colocar mais garantia. E aí assim ele fez um império indo só em projeto quente e tal, né? E aí com essa carteira, né? É, no fim, essa carteira de ações dele que tinha Petrobras, que ele foi realmente na CPIDES, maior acionista individual da Petrobras e que ele tinha chegou a ter 0,5% de toda Petrobras, que era o limite por lei. Tudo que dava era senão ele era mais. Tanto é que a gente ficou surpreendido com a fortuna do Alfredo de 300 milhões nos anos 60, imagina do Rafoserg. É, né? Então assim, tem o lado da história, pô, legal, veio do nada um operador, né, muito habilidoso, cara pioneiro, né? Sim, sim. Sim, fundou várias indústrias que foram pioneiras no país. Visionário. Visionário. Mas então acho que ele construiu essa base industrial muito forte e depois jogou o jogo como nossos amigos que a gente já falou, né? Muitos jogaram grupo de brecha, grupo Mariane. Uhum. Né? Só que ali não se fala tanto dele e tal. Acho que vai ver até por isso, né? É legal que também que tinha um um plano de fundo para tudo isso, que era justamente essa parte tipo de de desenvolvimento do país e tal, né, que precisava de de o país tinha uma justificativa assim para pr para fora de que ah não, a gente tá essas parcerias público-privadas são para desenvolver a indústria, crescer. Inclusive, quando a essas esses polos ou essas empresas eram fundadas, tinha uns anúncios assim no nos jornais, tipo, dizendo quantos empregos iam gerar, tipo, ah, o polo camçari da Bahia lá, entendeu? Realmente é verdade, né? Era tipo assim, um investimento estratégico que é o ser um argumento, né, que sempre usam. Eh, e também é uma indústria de capital muito intensivo, né, petroquímica. Sim. Tu vai vai construir uma petroquímica para te ver. Mas éa mais no Brasil, né? Uma coisa é verdade que eu acho que é sem o estado brasileiro fazendo toda essa parte tanto de financiamento com BNDS não seria possível acho se desse jeito. Exato. É porque é de capital muito intensivo. É que nem por exemplo ah, no caso da Suzano, né? A Suzano uma fábrica de celulose é 10, 20 de reais. Então tu não vai botar teu caixa todo nisso. Precisa de caixa provavelmente louco. É, tu precisa de financiamento, né? Petroquímica é a mesma coisa. É 10 bi, vai ver quanto é um polo de triunfo ali, né? São Paulo, tudo. Então era esse era o modelo assim, né? Que até eles falava, né? tripartite, que era 1/3 capital privado, 1/3 capital estatal e 1/3 capital estrangeiro, né? Então, muitas empresas estrangeiras t estavam no capital no capital dessas petroquímicas, né? Essas, o que rendeu grandes problemas para ele. É, na CPI é isso. É uma uma das acusações é essa, né? Que ele tá na CPI a acusação é que ele era o testa de ferro de multinacionais. Isso. Entendi. Entendeu? Então, que além da parte das multinacionais, elas elas também controlavam a parte dele, vamos dizer assim, e que no fundo elas eram dona de uma indústria estratégica. Sim. Era um testa de ferra total. Famoso no brasileiro atual laranja. Isso aí, The Orange. E aí, então ele cria aí, aí estamos falando de bom, ano 70 enriqueceu de vez, né? já era rico. Aí deu essa porrada em Petrobras, participou de todos esses ã projetos petroquímicos. E aí então que nos anos 80, né? Acho que essa é a parte da ascensão, né? Sim. Sim. Anos 80, então já com uma fortuna de 700 milhões de dólares e com essa com esse título, né? maior grupo privado petroquímico do Brasil. Ele começa a preparar a sucessão, tá? Tá. E foi inclusive aí foi uma matéria de setembro de 86 que a Mônica Rosemberg, então a filha dele, única filha fil dele, né? Única herdeira, dá uma entrevista pro Estadão, que é a primeira entrevista, porque ele não dava entrevista. Ah, justamente para esclarecer as coisas, porque até então era um império privado, meio obscuro, só quem era da indústria conhecia ele, né? E aí, e a cara do Buffet, pessoal, também. Ah, é verdade. Tem uma foto aqui que ele é igual Buff. Igual igual. Bota aí, produção. É, eu eu tenho ela separada ali. Ele é igual Buff. E, querendo ou não, ele fez uma BR Hway também, né? Só que de petroquímica. É, era uma holding de 22 empresas, o Buffet brasileiro. E mais ele era acionista em outras várias, né? Sim, é sim. E aí o que que acontece? Então, ã, como ele era o Ralf Rosenberg, era pique, ele não tinha que dar satisfação para ninguém. Uhum. Mas quando tu é herdeiro de alguém assim, sim, muita gente tem dúvida, né? Confiança normal, né? Da sucessão. Outro cara vai entrar e e é o, ô, super jovem, ó. Sim, mulher que já na época não era uma coisa tão comum até hoje. Até hoje, tipo, tem um uma barreira violenta. Não, e é um ambiente de peixe grande, né? De tubarão. Tá louco. Político, grandes empresários, amigo. Tem que ter jogo. E aí que tá, né? Um negócio complexo, um negócio para tu operar tanto na parte ali de alavancagem financeira e tanto na parte de própria industrial mesmo, né? Porque querendo ou não é uma indústria cíclica, né? Então vai, depende muito do preço do petróleo e tal. Não é um negócio simples. Perfeito. Não era como se ela assumisse, sei lá, Globo na época, né? Mas enfim, um negócio super complexo, com 33 anos, ã, não tinha experiência com gestão, era advogada, né? é advogada, chegou a trabalhar uma época pro Paulo Egídio Martins. Ã, enfim, tinha, falava cinco idiomas e tudo. Era uma pessoa bem instruída, sabe? O ponto não é só talvez bem instruída, né? Tinha dúvida se ela ia conseguir tocar. Exato. Porque não tinha experiência. E a matéria é um pouco assim até uma ex uma carta dela, sabe? Explicando toda essa. Aham. É, é ali que é que ela conta pela primeira vez toda essa história de que o pai veio da Alemanha. É, aí que é criada a primeira parte da história que a gente contou aqui, que a gente não sabe, né, até onde é, se ele veio sem nada, afinal era um judeídio fala sobre, fala isso também, mas a primeira vez que é citada, então é isso, porque antes a gente procurou e não tem nada da história em si, não tem. Aí, então é ela falando, dando uma entrevista pro estado de São Paulo e daí ela conta toda essa história, né? eh, do que o pai veio, que toda essa história que a gente já contou, justamente assim, cara, tá rolando, vai rolar a sucessão e eu vou assumir, sabe, meio que uma mensagem, uma carta aberta para, imagina um grupo daquele tamanho, né, para todos os criedores, né, em algum momento ela fala: “Ah, a gente também pretende abrir capital para todo mundo que tinha dúvida se ela ia conseguir”, tá? Sim. e até se ia se ia ter essa sucessão. Perfeito. É. Aí um mês depois, em outubro de 86, morre o Ralf Rosenberg devido a um efisema pulmonar aos 81 anos. Aos 81 anos. Então, e aí de e deixa essa fortuna e segundo a e segundo as matérias da época, ele era um cara muito centralizador. Sim, né? Então, mais um desafio aí, né? Tá. de um problema gigantesco quando se fala em sucessão, né? O próprio Chiquinho Matarazo, que a gente citou agora, ele era filho do Francisco Matarazo, que era um cara extremamente centralizador, dito como um cara extremamente centralizador. Aí a história percorreu de uma outra forma, o final foi igual, né? acabaram falindo. Mas o que acontece quando não se tem essa conexão de o cara, vamos dizer, ele é muito centralizador, ele não abre muito e muitas vezes tem muitos brigas aqui familiares, eh aqui a gente tem um problema de sucessão bem grave, assim, a gente consegue ver várias histórias que aconteceram isso. No caso do Mataraz, o Chiquinho nem era para ser o sucessor, né? Era para ser outro filho que acabou falecendo num acidente, mas com certeza o Chiquinho ficou como o cara que errou tudo, como é o caso, né? Trouxe uma fábrica, bom, ele fez várias coisas. Só para vocês terem uma ideia, ele não quis participar da vinda da Volkswagen. Ele negou esse esse de aí a sorte do Monteiro Aranha. E aí o Monteiro-Aranha fez o que fez. Então, foi um erro estratégico, ele errou estrategicamente, mas quando a sucessão ela não é bem feita e se tem um perfil muito centralizador, que era o caso aqui dessa história, é muito difícil pro pro cara que tá assumindo essa empresa, cara, né? Tipo, é muito fácil a gente botar toda a culpa. E nesse caso aqui, a gente vai ver que o império, né, foi pro pras cucunhas, como diria os velhos. Mas cucunha, meu Deus. Ah, mas tipo, é muito fácil a gente botar culpa na Mônica, no caso. Mas tem um erro aí também, né? Até porque ele começou a organizar a sucessão tardiamente, imagina nos anos 80, um cara com 80 anos, né? Já tava no final da sua vida. Sim. E, enfim, eu acho que até a hora que o cara vai pra cova, ele segura informações, sabe? Tem gente que tem tem vários empresários que, tipo, me parece que o negócio é muito dele e tem as questões familiares, etc. E eu acho que até uma coisa eh meio que não é de propósito, sabe? É, é perfil. Perfil. E também às vezes, principalmente no negócio que a gente tá falando agora de petroquímica, consigo perceber que tem uma série de nuances ali de relacionamento, sabe? chegar saber para quem falar, para quem tu vai pegar o telefone agora e falar envolvido com o governo. É um negócio extremamente envolvido com difícil de tu passar isso para outra pessoa, sabe? Informações que são difíceis, né? Difícil, não é nem não é nem não é nem uma informação, mas é perspicácia ali, sabe, do negócio do business mesmo. Ah, e muitas vezes o próprio trato, coisas pequenas que a gente diminui, mas o approach que faz com o cara é muito dele, entende? Então, assume um outro cara, né? Tem tem vários exemplos de de empresários que, pô, eram extremamente comerciais, né, comercialmente muito bons e tal e cresceram dessa forma, até administrativamente não era. Aí assume o filho, que é um cara analítico que foi formado lá na PUC São Paulo ou qualquer coisa do tipo. E cara, esse cara aqui tem um outro perfil, ele não é o cara do comércio e por por não ter o mesmo perfil, sei lá, os antigos fornecedores, todo mundo esperava algo, não deu certo para Pode ser que o negócio tome outro rumo e funcione, né? Normalmente po, pode ser. É, tem vários casos, né? Nunca a única verdade é que não tem uma verdade nisso, entendeu? Mas é um perfil quando se tem uma uma centralização, uma figura muito emblemática, vamos dizer assim, a empresa é baseada nela, tem coisa aqui, sabe? Tem coisa aqui nessa sucessão, assim, isso aí dá para afirmar. É. E aí, então rolou isso, né? Teve muita dificuldade, ã, em dar sequência ao trabalho do do Ralf, né? Sim. do Rose. Eh, é, e isso que vocês falaram, imagina, eu penso a o cenário, né? Indústria petroquímica complexa por si só. Fala, e aí estamos falando de Brasil, né? Uma montanha russa. 86 anos 80, né? Anos 80, cara. Uma loucura. Calote da dívida, juros, inflação gigantesca. É. Aí assim, ã, o que que aconteceu, né? Logo depois, né? Então, ele morre em 86 e aí ela fala então que vai assumir e tal, começa até a diversificar o conglomerado, sai um pouco do da petroquímica, começa a entrar no em construção civil e tal. Mas o que acontece é que já em agosto de 90, 4 anos depois, ã, o grupo CVC perde concordata, tipo assim, 4 anos depois, não durou 5 anos na mão da Mônica Rosenberg, Mônica Ivon Rosenberg, né? Então assim, o o segundo o advogado que entrou com pedido de concordat, o principal fator foi o plano color. Já vinha em dificuldades por toda essa questão macroeconômica brasileira ali de anos anos 80, teclado, né? E ela não teve a mesma habilidade do pai de operar alavancado, de tomar empréstimo e tal. H, porque ela continuou fazendo esse mesmo jogo de dar ações de garantia, tome empréstimo. Sim. E aí, aí com o aumento da taxa de juros também foi é aí com o plano color, segundo o advogado, ah, que que aconteceu, né? As ações como um todo despencaram, né? E aí o os as carteira de ações dos Rosenberg despencar. Uhum. Então, o que ferra com a tua garantia, né? Sim, tem que aportar mais dinheiro. E a e as taxas de juros subiram muito. A taxa de juros real disparou absurdo, né? Então eles eles tomaram uma ré sinistra, né? Perderam nas duas pontas, né? Tanto o preço das ações quanto os juros lá em cima que fez com que, né? Voltando eh pro ali, a CVC gera uma holding e que, né, gerava a receita com os dividendos e tinha a despesa de juros. O que que aconteceu foi que os juros ficaram mais maior, ficaram mais altos do que o que eles estavam recebendo em dividendos, entendeu? Então aí que foi o a virada do jogo. É aí que então esses dividendos já não estavam mais cobrindo o a despesa financeira de juros. Uhum. Né? E aí é engraçado até que a Mônica ela contrata o Pérs Arida para fazer uma consultoria, para fazer um diagnóstico, né? Grupo CVC. Uhum. E ele fala: “Olha, situação bem complicada, né? A minha sugestão é que tu tem que tem que liquidar tua carteira de ações para ã quitar essas dívidas, senão tu quebra”. E a Mônica fez o oposto. Ela não só não vendeu as ações, como ela tomou mais dinheiro emprestado que ela emitiu uma porrada em debentores, pagando juros astronômicos e ali não teve mais volta, né? Porque daí ela entendi. Teve pequena, começaram os credores, né, a a entrar com processo pedindo a falência, que era o grupo Vicunha, Banco Safra. É. E Banco Boa Vista. É Banco Mitsubishi também. Engraçado é que o grupo Vic é do da família Stenbrook, né, da CSN e tal, né? E isso até é uma uma um ponto interessante da história que eles operavam tão alavancado que eles não pegavam só dinheiro em banco, eles pegavam dinheiro em banco, pegavam dinheiro com empresas. Sim, isso é muito louco. E múo, né? as lojas Marisa tinha tinha emprestado para ele e o grupo Vicunha que é um desses casos, não era banco, né? Aham. Legal. Sabia. E também e também na bolsa eles eles eles vendiam as ações à vista e compravam a termo, que é uma forma de se financiar, né? Então assim, só que aí cheg foi virando uma bola de neve, cara, que chegou um ponto que não tinha mais o que fazer. Uma dívida de 370 milhões de dólares, né? 370 milhões de dólares de dívida, né? E aí foram, tentaram liquidar os os ativos, né? A carteira de ações, inclusive um prédio, tem um prédio lá na zona sul de São Paulo que o nome é Half Rosenberg, que existiam uma construtora, né? E ali acab acabou o império. E isso aí me lembro Valência foi dia 22 de janeiro de 1991. Me lembra uma frase dita pelo Nelson Tanuri, que não é dele, mas foi dita, foi, eu escutei dele, que é melhor um fim trágico que uma tragédia sem fim. É melhor um, melhor um fim horroroso do que um horror sem fim. É, tá que sim, mesmo Mas é, é isso. Claro, os caras são poeta, rapaziada. Tem que responder, mas é muito verdade. Nelson Tanuro, que também tem vídeo aqui, né? Ela teve a chance de de liquidar tudo, pagar a dívida e ficar, tá? Ia ter uma dívida ali ainda, né? Sim. Muito difícil, né, cara? Putz. É, mas foi pro tudo ou nada. É que a história quando tu olha de longe assim, pô, mas por que que não fez isso? Mas imagina, cara, era o sonho do pai, ela não queria, né? É, cara. Não. E aí o o curioso também é que foi um efeito dominó, tipo o que aconteceu com Ikke Aham. Batista, né? Porque ã algumas, por exemplo, a EDN, este do Nordeste era uma das maiores hold, uma das maiores empresas que eles tinham na holding. E aí a Mônica convenceu a EDN, né, que a EDN era dividida assim, o capital era 1/3 CVCOL, 1/3 Petroquisa e 1/3 daquímica. E aí, ou seja, era uma acionista relevante da EDN. E aí a Mônica convenceu a EDN a fazer um empréstimo para CVCOL, né? E aí a EDN ela nem tirou do caixão, ela tomou dívida, emprestou pra CVCOL e aí a CVCOL quebra e dá o calote na EDN que tem que ser resgatada pela Petroquis e pela DAL. Tipo assim, uma foi afetando a outra. Sim. E no final quebrou tudo o efeito dominó. Pum. Pessoal, vocês t ideia da pesquisa? A dificuldade que é pr pra gente conseguir chegar. Não, eu tô falando sério agora. Essa foi difícil, cara. foi simplesmente um quebra-cabeça de, sei lá, mais de um mês que a gente ficou, fora todo a época que chamou atenção pra gente conseguir chegar nisso. E aí eu vou ter que fazer um merchã nosso porque, desculpa, é muito isso. Ah, para quem gosta das nossas conversas, para quem gosta dos conteúdos que a gente cria, eh, tem todo um estudo por trás que a gente, com todo o respeito que aqui cabe e com todo a humildade também, eh, não existe no Brasil. A gente pode dizer que sim, tem grandes historiadores de negócios no Brasil, como é o professor que é uma referência para nós, o Jax Markovit. Eh, mas a gente tá todo dia criando um conteúdo e, principalmente eh dois conteúdos no Instagram, é semanalmente dois dois vídeos que vão ao ar, esse aqui que é o Conversas do Curioso e também Mini documentários e agora até documentários, que foi o caso da Odebrech. E isso, cara, como é que é feito? É através de muita pesquisa, muita pesquisa mesmo. E o que a gente tá criando agora, que é algo que para vocês que realmente nos consome, a gente sempre fala, como o Greco colocou, quem nos consome no podcast é o cara que gosta do curioso mercado, é o cara que ama negócios, é o cara que ama conhecimento. Então a gente juntou conhecimento com negócios e a gente criou uma comunidade e ela não é mais uma comunidade que vocês devem ter ouvido falar aí, né? comunidades, cursos, cara, a gente tá fazendo algo muito diferente. Realmente é uma masterclass, classe, desculpa, bastante aplicável e acho que, pô, tu até já fez umas seis aulas, né? Tu tu já gravou? Ah, sim. Se puder falar um pouco aí do do que que tu tá fazendo, Greco. Ah, a ideia é a gente centralizar todo o nosso conteúdo, né? E em algum e aprofundar mais também algumas análises, né? Uhum. que a gente sente falta, às vezes não consegue falar de forma mais orgânica sobre cases, sobre empresas e tal, né? Então a gente pensou em centralizar isso tudo numa comunidade porque até então tá tudo espalhado, né? Tem Instagram, tem YouTube, tem newsletter, então a gente vai colocar tudo lá, né? E aí, além de todos os nossos vídeos, documentários e podcasts sem os anúncios do YouTube, porque querendo ou não, é uma coisa uma coisa chata, né? A gente tem vai fazer também uma uma curadoria de notícias, porque a gente consome bastante notícia, mas a gente ã sabe separar o que que é uma notícia relevante do que que não, né? E hoje é uma um excesso de informação muito grande. Então a gente faz esse filtro e coloca lá só o que nos chama atenção de diversos veículos. E também semanalmente a gente faz essas masterclass que é aprofundando em algum conceito ou algum estudo de caso ou alguma história explicando o porquê das coisas, como eh algum empresário construiu o império, né? Mostrar o playbook do cara, o que que exatamente ele fez, né? Não é uma, não é prática, né? É uma, é na prática assim. Então, ah, o José Galó assumiu a Henner e ele fez isso e isso e isso e transformou a Renner numa rede local e na maior varegista do Brasil de vestuário. Sim. Tá. E mostra os passos. Perfeito, né? Coisa que se tem, eu não eu não conheço. Plan no Brasil não conheço. Brasil, tem coisa fora, pessoal. E e essa é uma diferença importante também. Legal tu ter falado, especialmente no galó. É porque até a gente vê coisas que são feitas aqui no Brasil, mas é tudo referência de fora, sabe? É o Jeff Bezos, é o Steve Jobs e cara, tudo certo também vai est dentro da nossa, também vai tá. Esses caras têm que ser estudados. Mas [ __ ] o Raul Randon, por que que ninguém fala dele? Sim, é o Cloves Tramontina, por que que ninguém fala dele? O Ralf Rosenberg, por que que ninguém fala dele? Ah, então a gente vai juntar 4 anos de um conhecimento absurdo que a gente adquiriu. E para nós é uma grande felicidade trabalhar com conhecimento. A gente replica o conhecimento que a gente tá tendo diariamente. Então é sensacional e vai colocar isso dentro de um produto e vocês vão ter acesso, as pessoas que participarem da comunidade vão ter acesso a todo esse conteúdo, inclusive a gente a gente vai estar lá, não presencialmente, vai ser algo online, né? Mas a gente vai estar junto ali, ã, conversando e trocando ideias, porque a ideia é que realmente seja uma comunidade que faça todo mundo crescer. Então assim, a gente tá apostando muito nisso, porque também isso vem ao encontro do que o curioso é, a gente quer criar um cenário dentro do Brasil, realmente, e essa palavra empreendedorismo, ela tá meio batida, mas a gente quer formar grandes empresários junto da gente, porque a gente tá no mesmo sonho, entendeu? Então, é uma troca de conhecimento que a gente quer fazer e eu acho que eh esse é o nosso grande plano. Então, eh em breve já vai tá no ar. A gente acredita que até o final desse mês aí de julho vai estar no ar, mas a gente vai deixar um link aqui de pré-inscrição, tá? Para quem quiser se pré-inscrever nesse momento já tem benefícios, hein? E já vai ter benefícios como descontos e o valor vai ser absurdamente barato, tá? Isso também é importante, né? em comparação ao que a gente tem aí eh no Brasil, que enfim. Então, desculpa fazer esse merchã, inclusive longo, mas é para vocês também entenderem um pouco do nosso racional. E esse é um episódio que a gente sempre diz, não importa quantos views vai ter, importa que a gente faça a diferença para c, 10 pessoas. E e é isso assim, tipo, ninguém foi atrás do que o grego, Mateus e eu fomos. Ninguém foi. E por que que não foram? Eu não sei por, mas a gente dedica nosso tempo integral a trazer conhecimento e o principal replicar. Então a gente vai dar nessa comunidade algo a mais ainda, inclusive, sabe? Tipo, vai ser aprendizados fechados. Então, tipo, o que que é a sucessão, temas fechados, quais foram as sucessões que deram certo, por que que deram certo, não é? Entendeu? E as que não deram certo. Então lá a gente vai concentrar todas as histórias que a gente conheceu e todo o conhecimento que a gente tem, entendendo que é uma troca. Ah, e vai ter conteúdo exclusivo também, coisa que vai ter só lá, não vai ter Instagram, YouTube, vai ter live, lives mensais também, grandes nomes do mercado, enfim, vai ser um espaço para quem busca conhecimento, para quem valoriza conhecimento, né? Uhum. E acho que é isso. Para quem tem conteúdo, conteúdo, pessoal. Rolf Rosenberg, figura ímpar. Ponto. Mais alguma coisa? Nada a declarar. Acho que é isso, né? O final da primeira temporada, né? Ou não é? A gente vai entrar agora, não sei se nesse, tá? Talvez tenha mais um ou dois. Ah, perfeito. Mas o que a gente pode anunciar para vocês que virão boas novidades aí dentro do Conversas do Curioso. Esse é um projeto que a gente chama, até dando um pouco da nossa estratégia aqui, mas você que tá acompanhando até agora merece. a gente faz muito piloto, a gente começa e testa. E esse é um negócio que, como a gente disse, não tá, a gente não tá se importando muito com views e coisas do tipo, mas sim com o conteúdo que a gente tá entregando. E vocês sabem que a gente não, a gente já falou isso, a gente não é jornalista, né? Enfim, somos, viemos lá e tal, eh, e estamos aqui tentando passar o o melhor conteúdo possível. E a gente viu que teve uma evolução importante, a gente fez pesquisas junto a vocês, o feedback às vezes foi positivo, alguns negativos, mas a gente entende que tem jogo aqui e a gente vai continuar e vai melhorar, vai ser algo mais, vou falar um palavrão, [ __ ] Então fiquem aí, fiquem ligados com a gente. Não, eu no final do dia a gente a gente prefere 1000 pessoas nos assistindo por uma hora do que 1 milhão de pessoas assistindo por 10 segundos, né? É. Então, e isso faz diferença. Faz diferença. É verdade. André, tem algo a falar? André, inclusive, vem aqui, cara. Vem aqui, por favor. Pessoal, vocês sempre nos perguntam quem é que é a voz do curioso, né? Não, agora vocês vão entender. Fala aí, ó. Fala, fala no microfone. Olha o óculos do cara. Ah, não, cara. Tive um acidente, pô. Mas eu sou a voz do curioso. Para quem nunca tinha visto minha cara ainda, tô aqui. Apareci num vídeo já, na verdade, mas Lego que foi mal. Posso terminar o vídeo, então? Pode. Pessoal, muito obrigado por ter nos visto. Nós somos o curioso mercado. Até a próxima. Não, frase, conteúdo para quem tem. Valeu, pessoal. Valeu,