Por que jovens brasileiros estão desistindo de usar o Tinder?

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Seja muito bem-vindo a mais um episódio do Sobreviva ao Brasil. Eu sou Sobrevivente e olha só esse desabafo aqui comigo. Porque o Tinder é tão difícil. Tenho 22 anos, sou homem, estudante de direito em uma boa universidade a Macken. Tenho uma altura até que legal, 1,82 m. Sou magro, branco e considerado padrão. Eu não me acho feio, me considero bonitinho. Mas toda vez que eu tento entrar no Tinder, eu só recebo curtida de mulheres feias, gordonas, trans. Nada contra, mas eu não tenho interesse nessa galera. Assim, pareceu que você tem um pouco contra, sim, a forma que você se referia, mas beleza. Aí eu fico pensando, será que o algoritmo é ferrado para todos os homens? ou será que eu tenho uma péssima percepção sobre mim? Dito isso, vamos aqui para o nosso mapa mental, em que nós vamos conversar porque os brasileiros estão desistindo de utilizar o Tinder. Vamos lá. Quando jovens brasileiros querem uma namorada ou uma ficadinha, muitos recorrem ao Tinder ou outros aplicativos de relacionamento. A experiência para muitos é bem mais traumática do que eles gostariam. Homens são os que mais alegam problemas na plataforma. Como a gente pode ver essa reportagem aqui do G1, homem aciona Procon após pagar Tinder por 4 anos e não conseguia encontras no Rio Grande do Sul. O usuário alegou ter pago por impulsionamento de perfil sem obter o resultado esperado. Procom Porto Alegre, não consigo não rir dessa notícia. pro Porto Alegre deu prazo para que Tinder se manifeste. E claro, a questão não é só financeira, não é só de algoritmo, é também um problema moral pelo fato do Tinder uma espécie de cardápio de pessoas, mas a principal reclamação é que o Tinder só pensa em farmar dinheiro e não ajuda de fato o usuário. Isso tem feito muitos jovens desistirem de usar aplicativos de namoro e muitos se contentarem até mesmo com a vida. sem nenhum parceiro ou parceira, as pessoas estão desistindo de se relacionar porque não vem futuro em aplicativos de namoro. Mas por que que isso tá acontecendo no Brasil? A gente vai conversar sobre isso antes, você já sabe. Comenta oi sobrevivente para me ajudar com o engajamento desse vídeo e eu te respondo com coraçãozinho. Vamos lá. Bom, e como é que o Tinder funciona? Bom, eu sou um cara, então tive que pesquisar como é que o Tinder funciona, porque eu não sei, certo? Mas basicamente você cria o seu perfil, adiciona fotos e deixa o seu perfil disponível pro máximo de pessoas possível. Aí você vê o perfil de outras pessoas e diz se você gostou dessa pessoa. Se você clica no coraçãozinho, é porque você deu um like. Se você clica nesse xizinho, é porque você não gostou. Mas se você clica nesse aqui do meio, é o quê? Um super likes daqui. Vocês que são usuários assim dos de aplicativos de paquera, seus safados, me digam o que que é essa estrelinha aqui. Se você curtir um perfil e a outra pessoa curtir o seu perfil, vocês dão mat. Ou seja, o aplicativo entende que vocês dois se acham gostosos e vai abrir um chat para vocês conversarem. Quando vocês dão Mat, acaba abrindo essa conversa para vocês, em que vocês podem trocar WhatsApp, Instagram ou até mesmo marcar diretamente uma ida naquele motel duvidoso perto da sua casa. E como é que o Tinder ganha dinheiro? É bem simples, na verdade. O Tinder ele oferece planos com mais exposição de perfil pr os usuários que não tm conseguido resultados tão positivos assim. Então, basicamente você vai lá e percebe que não tá dando match com ninguém. Então, o Tinder te dar opções como o Tinder que você recebe curtidas limitadas, você pode voltar quantas vezes quiser. Isso aqui eu suponho, caso você tenha se arrependido, né, de ter curtido ou discurtido alguém. Passaporte para qualquer lugar, ocultar anúncios e usar o modo anônimo para você que está fazendo coisa errada. Tem também o Tinder Code. O Tinder Code você consegue ver quem curtiu você. Você vê novos destaques todo dia, super likes toda semana. Olha só, é super likes, aquela estrelinha maldita, não é? É isso mesmo? Acertei. Meu Deus, eu sou jovem. Você também recebe um boost gratuito por mês? Não sei o que que é esse boost. E tudo que você adora no Tinder, ou seja, além do Tinder Gold, você recebe os benefícios do Tinder a gente tem também o Tinder Platinum. Você pode mandar mensagem antes do Match. Nossa, que inconveniente, né? Tem curtidas priorizadas e vê as curtidas que você enviou nos últimos s dias e tudo disponível nos planos anteriores. Beleza? Quanto é que custa essa bodega aqui? Porque são muitos. Ó, meu Deus, são tantos benefícios, né? Então, não tem preço aqui. Não tem preço. Cadê o preço? Tá aqui as categorias de assinatura, mas cadê o preço? Como é que eu sei? Quanto é que eu vou pagar? A gente não sabe. Por quê? Porque cada assinatura depende do seu nível de feiura. Quanto mais feio, mais velho ou mais desesperado você estiver, o Tinder coloca o valor lá no topo para conseguir o seu suado dinheirinho. A gente pode ver esse post aqui, por exemplo, Tinder Gold. R$ 80 por mês. Desde a primeira vez que eu utilizei o app, final do ano passado até recentemente, o valor das assinaturas permaneceu o mesmo. Mas hoje fui olhar o valor da assinatura e tá a R$ 80 um mês. Que absurdo é esse? A gente vai ver os comentários. Varia de acordo com o perfil da pessoa. O Tinder entendeu que deve cobrar caro de você. Para mim está R$ 25,90 por mês. Olha só a disparidade. R$ 26 para um, R$ 80 pro outro. Provavelmente esse aqui que é R$ 25 é um cara que consegue melhores resultados no Tinder e o cara que vai ter que pagar 80 é um cara que tem resultados ruins e por isso o Tinder cobra mais caro dele, porque ele pagaria esse valor teoricamente, né, pelo desespero de não arrumar ninguém. Tem outro comentário aqui também. Eu acho que o preço varia com a idade da pessoa, pelo menos quando usava uns anos atrás tinha isso. E é claro que isso gera uma série de críticas para quem vive nesses apps. Aquilo é uma praga, aquilo é um demônio. Mas tem gente que defende. Ah, tem gente que defende porque tem casamentos acontecem. As pessoas chegam lá no meu no meu no meu no meu reals lá. Ah, mas eu conheci o olha só, aplicativo de relacionamento é lugar de gente sem recursos. Acabou. Pode estar casado lá. São dois carentes. Vão casar felizes paraente. Acabou. Uma mulher fraca tá lá. Um homem fraco, tá lá. Dois fracos vão ser um ótimo casal. Não tem problema nenhum. Só que eu falo com mulheres de alto padrão. Uma mulher de alto padrão estar num aplicativo de relacionamento é muito humilhante. Ela se tornar um Imagina você lá. Olha para você, Michele, olha para você, Michele. Não, eu não estou lá. Pode ter certeza. Como que você vai se tornar um cardápio, Michele? Ah, impossível. Impossível. Ah, não tem homem por ali. Então é lá que vai ter Michel uma Quando alguém vai para um aplicativo de relacionamento, essa pessoa tem que escrever na testa: “Eu sou um fraco. Eu não tenho recursos para lidar com a minha vida real, então eu tenho que apelar pro mundo virtual”. Eu sei, eu sei que existem casos e casos, casos bem escassos, assim, a gente abre algumas concessões, mas no que tange ao montante que a gente conhece, para mim é humilhante. É uma afirmação bem forte, né, de que isso é humilhante para quem faz parte. Você concorda com isso? Eu tenho um casal de amigos que são duas pessoas incríveis e se conheceram no Tinder, né? Eu conheci primeiro essa minha amiga. Ela é doutora na área dela, uma mulher incrível, conheceu o atual marido no Tinder e o cara é super gente boa também. Mas talvez a gente esteja falando de uma exceção, não é? E por que que os jovens brasileiros estão desistindo do Tinder apps de relacionamento? Então, bom, é o seguinte. Muitos jovens brasileiros estão simplesmente cansando de aplicativos de relacionamento. O que antes parecia uma solução prática para poder conhecer gente nova, para poder interagir com, sei lá, alguém que pareça interessante, essa dinâmica toda acabou virando algo mecânico, algo frustrante, algo até mesmo sem alma. Antigamente conhecer alguém era muito mais simples. Na minha época, meu Deus, eu tô ficando velho, mas quando eu era adolescente, na minha época a gente conhecia as mocinhas em festas, nos rolê de bairro, sabe aquele empurrãozinho dos amigos, aquele negócio de, “Ei, sobrevivente quer ficar contigo, tu tu dava uma chance para ele”. Nesse tipo de coisa era esse nível de interação que a gente tinha. Era amizades da escola, eram amizades do bairro, eram amigos de amigos, no caso amigas de amigos, né? E tudo isso funcionava muito bem. O cara aprendia a se virar sozinho, ou pelo menos aprendia a contar com amigos para poder chegar naquela guriazinha. Só que hoje em dia, para muita gente e para muita gente, principalmente jovens, tudo isso foi substituído pela vida digital, tudo isso foi substituído pelo aplicativo. O Tinder virou o lugar oficial onde você conhece novas pessoas. É claro que essa afirmação é variável, né? Só que o problema é que aos poucos essa parada de que parecia algo prático começou a virar uma coisa vazia. O Tinder no início, tinha um propósito interessante até, juntar pessoas que queriam um relacionamento ou queriam uma amizade, mas agora virou basicamente um cardápio de pessoas. Muita gente já não aguenta mais essa vida, já não aguenta ter as próprias inseguranças expostas nesses aplicativos, porque você se coloca lá para ser julgado. E esse julgamento pode ser muito humilhante, porque quando você entra no Tinder, vamos ser sinceros, você vira um produto, literalmente um produto, você se põe à venda. Você não troca essa venda por reais, mas você troca pela atenção de outra pessoa. Você tenta deixar esse produto mais arrumado possível. Você escolhe a melhor foto que você tem. Você tenta parecer interessante. Eu tava vendo regras que você tem que ter uma foto ao ar livre, uma foto praticando um esporte, uma foto com cachorro, sabe? Tem toda uma ciência por trás disso. Você tem que escrever uma biocriativa, você tem que criar um perfil interessante e pronto, você já tá na prateleira do Tinder, você já tá se vendendo. É como se você tivesse se colocado numa vitrine. E aí começa o terrível jogo dos likes. Isso parece até inofensivo. Você tá lá com seu perfil, você criou o melhor perfil que você conseguiu criar, você caprichou no seu perfil, só que ninguém curte. Ou poucas pessoas curtem, ou muitas pessoas curtem, mas as pessoas que curtem não se conectam com você. Você começa a se perguntar: “Por que ninguém tá te escolhendo? Você se pergunta: “Será se eu sou feio? Por que que ninguém dá like em mim? Será se a minha bio tá esquisita?” E aí, cara, não tem autoestima que aguente. Quem já explicou muito bem isso foi o nosso querido Bauu. O Balman. Ele falou sobre o amor líquido. Pro Balman, as relações de hoje são completamente frágeis e descartáveis. Para ele, tudo é rápido demais. Você começa algo, dá errado, joga fora e ninguém quer consertar relacionamentos. Quando você conhece alguém pela internet, no primeiro sinal de insegurança ou no primeiro sinal de incompatibilidade, ninguém tá lá para fazer dar certo. A pessoa simplesmente desiste e vai pro próximo perfil. O Tinder reflete exatamente isso. Não é à toa que muita gente que tá nesses aplicativos de relacionamento sente que tá sendo tratada como uma coisa e não como uma pessoa. Como se tivesse passando o perfil, ah, isso aqui não presta, não, vou vou pro próximo. As coisas só se tornam piores quando você entende que o Tinder nem tá tentando te ajudar. O Tinder é um serviço, é uma empresa. Empresas querem o seu dinheiro e nada mais do que isso. O que o Tinder quer na verdade é o oposto de te ajudar. Ele quer que você se sinta muito mais frustrado ainda. O objetivo do Tinder e de outros aplicativos de relacionamento é justamente fazer com que você se sinta mal, porque quanto pior você se sentir, mais fácil é te convencer a pagar pelos planos. Aí você começa a pagar para aparecer mais, para ter mais likes, para ver quem te curtiu na esperança de você conseguir tornar um like em um match, na esperança de você ter as suas inseguranças ignoradas e beijar umas boquinhas e colocar a sua boquinha em outras em outras regiões. O aplicativo Tinder ou outros aplicativos de relacionamento viraram uma espécie de cassino emocional, quase que um tigrinho emocional, que ao invés de soltar a carta você procura o mat. E esse tipo de vício emocional de você querer, sabe, fazer dar certo, fazer surgir um match, soltar cartinha, tem um nome. O Tristan Harris, que trabalhou na Google, explicou como ZPS usam técnicas de vício psicológico. Essas técnicas exploram esse sistema de recompensa aleatório para manter a gente preso, igual aquelas maquininhas de caçanel. É o que muita gente chama hoje de tigrinho afetivo. Isso aqui é mentira minha, ninguém chama. Eu acabei de inventar esse termo e escrevi como se muita gente chamasse. Enfim, mas você aposta, aposta e no fundo você já sabe que você vai perder tanto no Tigrinho quanto no Tinder. Você pode otimizar o quanto for. Você sabe que o mundo foi feito para transformar sua insegurança em lucro. Palmas pro capitalismo. E tem outra coisa também que a gente precisa comentar. O Tinder virou uma espécie de vitrine da aparência. Gente bonita se dá bem em tudo, não apenas no Tinder. Gente feia só sofre. Eu vou mostrar uma opinião, por exemplo, bem pesada. Vamos a um simples comparativo. Por exemplo, quem você acha que sofre mais na vida? Você ou uma pessoa com essa aparência? Ou uma pessoa com essa aparência. Ou uma pessoa com essa aparência. ou uma pessoa com essa aparência aqui. Ah, sobrevivente, mas são apenas mulheres. Então, vamos ver alguns menininhos bonitinhos, mas a gente pode fazer essa mesma comparação com homens também. Você acha que a vida desse rapaz é mais difícil que a sua? Desse rapaz aqui ou desse cara aqui ou desse aqui? Você percebe como a aparência tem um fator de extrema relevância de todas as fotos que eu te mostrei aqui? Se qualquer uma dessas pessoas estivesse no Tinder, essa pessoa não seria um sucesso. Diferente de você, e não que você seja horrível, você é bonito, sim. Mas no nível dessas pessoas, no nível Pinterest de pessoas, não, né? Então, se na vida real gente bonita se dá bem, gente feia só sofre, imagina isso em um mundo virtual em que você pode ignorar fácilmente outra pessoa. Aí, para tentar ficar menos esquisito, você taca filtro na foto, taca frase de efeito, pose calculada, aquela selfie milimetricamente feita para você parecer bonitinho. E aí você começa a se comparar com as versões falsas de outras pessoas, porque as fotos perfeitas, esses carinhas aqui e essas gurias aqui não são perfeitinhas assim, cara. Também tem filtro, também tem maquiagem, também tem o ângulo perfeito. As pessoas estão num nível tão de perfeição da imagem, não de beleza, mas da imagem, que elas parecem de mentira. Só que você se compara com essas mentiras. É aí que o nosso querido Guidebor chamava de sociedade do espetáculo. A gente vive num mundo onde tudo precisa parecer bonito, em que tudo parece ser um espetáculo de fato, principalmente por conta das redes sociais em que elas tomaram conta dessa noção de aparência quase angelical e quase perfeita. Tá todo mundo se mostrando completamente bonito, mostrando a melhor versão da sua própria vida. Só que por trás da tela tá todo mundo ansioso, todo mundo esgotado, todo mundo inseguro, todo mundo com tantos problemas emocionais, com tantas inseguranças que ninguém consegue se aguentar. O nosso querido Foucault também já falava dessa lógica de vigilância, por exemplo. Só que agora a vigilância não é tanto do estado em relação a você, é de você para você mesmo. Você oferece o seu corpo através do Tinder, você oferece a sua personalidade, você oferece quem você é para ser julgado. E a gente mostra isso. Só que a gente começa a se medir pelo olhar do outro. Você começa a se avaliar não por quem você acha que é, mas pelas avaliações que os outros fazem através do Tinder, por exemplo. Se você recebe poucas curtidas, você entende que você não tem valor. Se você recebe muitas curtidas, você entende que você é bonita, bonito. Eu lembro, por exemplo, a minha esposa tem uma prima que ela é modelo, tá? Ela é uma pessoa bem bonita. E essa prima modelo da minha esposa, foi minha amiga durante muitos anos, a gente estudou juntos e tal. E numa das conversas que a gente teve, eu, ela e minha esposa, ela confessou que apagava as fotos que tinham poucas curtidas para publicar em outro horário, porque o perfil dela não podia admitir uma foto flopada. E aí é engraçado quando a gente percebe que isso a gente tá falando não de Tinder, tá, de Instagram, mas como a gente vitriniza a própria vida, como a gente não pode ter um fracasso, como a gente não pode ter uma prova de que a gente não tem tanto valor quanto a gente achou que teria. É bizarro ver o mundo dessa forma. É bizarro a gente fazer tudo para que o outro veja a gente bem. E o Tinder escancara isso e faz com que muitos jovens acabem desistindo de se expor dessa forma para não se sentirem pior ainda. Isso significa que os jovens brasileiros estão largando aplicativos de relacionamento? E na verdade não. Existem outros aplicativos e muitos tentam a sorte em sistemas que não tem o algoritmo tão inessado quanto Tinder. As pessoas falam muito, por exemplo, no Badu. E lá no grupo do Telegram com os membros, a gente estava falando sobre o Bull. Nesse aplicativo, se eu não me engano, você interage com a pessoa e o rosto só é revelado quando tem o Mat. No caso, você não julga tanto pela aparência, mas pela personalidade, se eu não me engano, até porque eu tô fora desse mercado de relacionamentos há muito tempo. Mas vamos ver aqui, deixa eu ter certeza, né? Vamos lá. O aplicativo Bull funciona como uma plataforma de relacionamento e redes sociais que foca em conectar pessoas com base na compatibilidade de personalidade. Ele usa um algoritmo para sugerir perfis de indivíduos que compartilh interesses e características semelhantes, facilitando a criação de laços tanto para amizade quanto para namoro. É, parece legal, mas tem outros que eu já ouvi falar também, não sei se era Bumble, Bubble, tem o Badu também, enfim, tem várias opções de aplicativos, né? E há quem defenda que não é necessário nada disso, porque o Instagram virou um novo Tinder. Pessoal, é impressionante a quantidade de homens que não entenderam que o Instagram é o novo Tinder. Se você é solteiro, aprenda a usar essa rede social. Cara, 300 fotos horríveis, legendas que parece que saíram do Orcut. 99% dos homens não sabe usar o Instagram e é por isso que vocês não comem ninguém. Outra coisa, não tem necessidade nenhuma de vocês seguirem 500.000 1 mulheres, vocês não vão pegar todas aquelas mulheres, vocês não conseguem. E cara, isso pega mal, isso pega mal. Tem mulher que entra lá, vê que você parece um desesperado e perde o interesse por você. E uma foto legal fazendo esporte, uma foto com animal de estimação, uma foto com a sua família, uma selfie decente, uma foto no espelho, se você souber tirar, cara, se esforcem um pouquinho, porque eu tô falando, vale a pena. Outra coisa que não faz sentido nenhum, cara, Instagram fechado, se você quer conhecer gente, enfim, se você discorda de mim, discorde aí na sua casa, tá? Se você é o garanhão. E alguns amigos meus utilizam meio que essa ideia de que o Instagram é um novo Tinder. Eles não estão no Tinder, mas eles postam um perfil ativo com fotos teoricamente bonitas, porque os caras são feios para caramba. Mas assim, eles tentam alimentar o Instagram de uma forma a atrair pessoas para até mesmo se conectar com pessoas em comum. Mas é um fato, tá? Jovens estão com tendências de fazer menos sapecagens. Como a gente pode ver aqui, o apagão sexual da geração Z. Entenda. Teólogo Rodolfo Kepler analisa a mudança de comportamento dos jovens que estão fazendo menos sapecagens e experimentando outras modalidades de prazer. Meu Deus, que outras modalidades são essas? Quando perguntei a Douglas de 17 anos a razão dele não ter feito sapecagens nos últimos 12 meses, olha só, um ano, um ano sem sapecagens, ele me respondeu: Quando bate aquela vontade de fazer o que eu gostaria, eu já chamo alguma novinha no contatinho e daí a vontade passa. Coitado, velho. A geração sem testosterona. Não, tô brincando, tô brincando. Foi só uma piada. Relaxa. Você tem testosterona? Sim. Daisy, de 15 anos, respondeu que não fazia plo ploque por uma questão de segurança. Segundo a jovem, por que me expor fazendo ui, quando posso me divertir virtualmente? Meu Deus, o pessoal está focando no prazer virtual. Enfim, só que assim, o consumo de conteúdos para maiores e o tempo que as pessoas passam online diminui o interesse no sexo de verdade. Muitos ainda, por exemplo, moram com os pais, saem menos e bebem menos álcool, o que significa que a quantidade de encontros é bem reduzido, algo que afeta a quantidade de encontros e também estudo, carreira, saúde mental, dinheiro, tudo isso ficou em primeiro plano. As pessoas estão colocando necessidades de ploo ploque lá pro final da fila, porque o sexo deixou de ser visto como uma obrigação ou como um rito de passagem e se tornou algo tão comum graças a tanta exposição que a gente tem na internet. Agora é o seguinte, não é que os jovens deixaram de ter relações, ainda tem gente nascendo no mundo, ainda existem ST sendo espalhadas, só que muitos estão postergando isso só para depois. Postergar só para depois é um plonasmo, né? E isso mexe com a dinâmica dos apps de relacionamento também. Compartilha esse vídeo com aquele seu amigo que é um sucesso no Tinder ou com aquele seu amigo que não recebe like nenhum. Diga para ele que eu daria um like nele, beleza? Só foi possível trazer esse vídeo até você graças ao apoio financeiro do William Jeff, do Breaking Bank, do AM Chris, do Chafund Fornio, do Marcos de Lima, do Gladson Taciano, do Marcílio Santos, do Save Corrompido, do Zero, do Leque, do Rio Matsuk, do Igor, Beijo para você, do Marco Rei Delas, do Alguém disposto, do Samuel Melo PS5, daqui do Marcos Vinícius, do Eduardo e de cada um dos membros desse canal. membros que t acesso a conteúdos exclusivos, acesso aos mapas mentais, inclusive ao mapa mental desse vídeo, acesso a vídeos antecipados e acesso ao nosso grupo lá no Telegram que a gente está conversando bobagens todo santo dia. Aproveita e clica aqui no meio dessa tela aqui, tem um vídeo para você. Clica nesse vídeo, assiste esse vídeo. Por que que você tá escutando minha voz agora, cara? Só assiste o outro vídeo. Ah, tô brincando, tá? Muito obrigado por ter assistido até o final. Um beijinho na sua bundinha. A gente se vê no próximo conteúdo.

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