Por que Não Existem Rotas Entre a Austrália e o Chile?

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se tivéssemos uma única rota de navios entre Austrália e Chile teríamos muito mais produtos australianos por aqui e também exportamos muito mais do que exportamos hoje então por que não existe uma rota entre a Austrália e o Chile em uma era distante antes das rotas comerciais modernas e das embarcações a vapor as águas do Pacífico Sul eram uma extensão infinita de mistério e silêncio a história nos conta que povos que eram Mestres na arte da navegação arriscaram se em viagens quase impossíveis eles eram movidos pela fome de descobertas e se lançavam em alto mar sem saber qual seria seu próximo destino esses eram os polinésios podemos dizer que as ilhas da Polinésia ficavam no meio do caminho entre o Chile e a Austrália eles eram guiados pelo próprio instinto e descobriram lugares inimagináveis alguns estudiosos acreditam que suas viagens podem ter estendido até a costa da América do Sul tocando nas terras que hoje pertencem ao Chile se eles conseguiram usando Canoas improvisadas sem tecnologia sem conhecimento avançado em navegação e sem o poder da meteorologia e satélites modernos Por que não conseguimos fazer a rota completa hoje em dia acredita-se que os polinésios tenham sido os primeiros a explorar o Pacífico Sul usando embarcações a vela chamadas oaka e guiando-se pelas estrelas correntes marítimas e os padrões das aves eles colonizaram várias áreas da Oceania Mas isso é apenas metade da Rota os povos antigos procuravam um meio de se transportar a longas distâncias e muitas vezes isso significava colocar uma tripulação em um navio e enviar para o completo desconhecido onde muitos jamais voltariam era uma tarefa perigosa e totalmente no escuro no século X após a conquista do império Inca o Chile tornou-se uma base estratégica para o império espanhol os exploradores espanhóis estavam sempre à procura de novas rotas comerciais embora não haja documentos que comprovem tentativas bem sucedidas de cruzar diretamente para a Austrália mapas bem antigos indicam uma ção vaga de terras desconhecidas a oeste o navegador Pedro Sarmiento de Gamboa foi um dos que tentaram explorar o Sul do pacífico mas suas expedições foram frustradas pelas condições severas do mar eles enviaram dezenas de navios que naufragaram no caminho ou perderam sua tripulação para a fome ou doenças entre elas há O Mistério dos galeões perdidos no Pacífico Sul entre muitas histórias que cercam com a navegação no Pacífico uma das mais intrigantes é a lenda dos galeões espanhóis carregados de prata que desapareceram ao tentar cruzar o vasto oceano para o Oeste rumo a terras desconhecidas apesar de muitas dessas narrativas serem consideradas mitos alguns indícios históricos levantam especulações sobre descobertas acidentais e Rotas esquecidas como o caso de S lesmes um dos episódios mais citados pelos historiadores é o desaparecimento do navio espanhol s lesmes em 1526 esse navio tinha como destino as Ilhas molucas mas enfrentou tempestades devastadoras ao atravessar o Estreito de Magalhães documentos confirmam que são lesmes foi visto pela última vez no Pacífico após ter perdido contato com o restante da expedição embora nunca tenha sido oficialmente encontrado há teorias de que o navio possa ter navegado muito mais ao oeste de que se imaginava alguns acreditam que poderia ter alcançado a Polinésia ou até mesmo a costa da Austrália carregando tesouros de prata e conhecimento Náutico jamais registrado Entre esses arquivos antigos há mapas misteriosos a existência de antigos mapas coloniais espanhóis como o famoso mapa Deep que alimenta ainda mais essas teorias ele é completamente Sem Explicação esse mapa produzido por cartógrafos franceses do século XV mostra Ilhas misteriosas que não se encaixam nas localizações geográficas hoje conhecidas se assemelham a terras que poderiam estar próximas a Nova Zelândia ou em algum ponto muito remoto do Pacífico Sul alguns estudiosos especulam que esses mapas podem ter sido inspirados por relatos não oficiais de navegadores espanhóis perdidos também Existem lendas de marinheiros Náufragos que supostamente chegaram à costa ocidental da Austrália os navios mais sofisticados dessa época poderiam sair da Costa do Chile e chegar à costa da Austrália entre 4 e 5 meses Portanto o navio precisaria estar bem abastecido para manter a tripulação viva até lá e eles não poderiam se desviar nem um pouco da Rota esses relatos são nebulosos e carecem de evidência só mas servem como inspiração para teorias persistentes os céticos argumentam que essas histórias são apenas frutos da Imaginação Popular ou da má interpretação de documentos e mapas antigos Se você quer ter um canal de quantidade de embarcações e tecnologia por que ainda não utilizamos essa rota o Pacífico Sul é uma das regiões mais remotas e desafiadoras do planeta uma imensidão de águas aber e quase Total ausência de ilhas habitadas ou grandes portos de abastecimento essa vastidão torna qualquer tentativa de estabelecer rotas comerciais extremamente complexa as embarcações que se aventuram nessa travessia enfrentam jornadas longas e perigosas sem acesso a infraestrutura de apoio reparos ou proteção contra tempestades violentas que são comuns na região existe a proposta de criar Ilhas artificiais como postos de abastecimento no meio do Pacífico Sul essa ideia já foi considerada em diversos estudos de viabilidade mas a solução enfrenta obstáculos de grande escala que vão muito além de questões técnicas o primeiro e mais Evidente é o desafio geopolítico qualquer construção de ilhas artificiais despertaria disputas internacionais sobre a jurisdição países próximos como Austrália Chile e Nova Zelândia provavelmente reivindicaram de direitos sobre essas estruturas Além disso potências globais como Estados Unidos e China possuem vastas frotas comerciais e militares também Eles teriam interesse nessas regiões e isso provavelmente geraria tensões diplomáticas outro obstáculo Central está relacionado ao direito internacional de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar a unclos Ilhas artificiais não têm o mesmo estatus jurídico de ilhas naturais e não podem gerar zonas econômicas exclusivas Isso significa que qualquer país que construísse tais estruturas teria direitos limitados sobre as águas circundantes criando um vácuo legal que exigiria complexos acordos internacionais além disso a estruturação de ilhas artificiais no Pacífico Sul teria um custo econômico astronômico a logística necessária para transportar materiais fornecer suprimentos regulares e realizar a manutenção no meio do Oceano tornaria o projeto financeiramente inviável sem uma justificativa comercial Clara o clima dessa região ainda é marcado por ciclones e tsunamis um alto risco natural e mesmo com a tecnologia atual é Um Desafio prever quando e onde os fenômenos vão acontecer no Pacífico Sul que na verdade não é nada Pacífico o Oceano Pacífico recebeu esse nome de um português chamado Fernão de Magalhães que liderou uma expedição espanhola de navegação no início do século X em 1520 após atravessar o perigoso Estreito de Magalhães que ele também nomeou ele e a sua tripulação chegaram a um oceano de águas calmas E aparentemente serenas impressionado com a tranquilidade do mar em comparação com as tormentas enfrentadas anteriormente Magalhães o chamou de mar Pacífico mas essa percepção de calmaria era apenas uma momentânea o Pacífico é na verdade um dos oceanos mais voláteis e perigosos do planeta conhecido por tempestades intensas tsunamis e Poderosas correntes marítimas apesar disso o nome Pacífico permaneceu e se tornou parte da nomenclatura oficial já a baixa demanda comercial entre a Austrália e o Chile é um reflexo de suas economias geograficamente distantes com Produções econômicas em certa medida semelhantes Ambos são exportadores de commodities e produtos primários como minerais produtos agrícolas e carnes o que limita as oportunidades de comércio entre eles já que dependem dos mesmos mercados internacionais e o Brasil também se encaixa nesse modelo tem exportações similares e importa coisas que a Austrália normalmente não exporta em grandes quantidades essa sobreposição de exportações explica a ausência de uma rota marítima direta e economicamente viável Entre esses continentes mas o Brasil surge como um possível investidor um investidor estratégico no desenvolvimento de uma rota transoceânica Austrália Chile devido à sua posição geopolítica na América do Sul e uma nova possível relevância no mercado econômico Global o Brasil tem uma economia diversificada sendo uma potência agrícola industrial e exportadora de minérios sua proximidade com o Chile o em uma posição privilegiada para aproveitar uma possível nova rota que o conectaria à Oceania nós possuímos um histórico de parcerias com a China e outros países asiáticos uma rota direta que atravessasse o Pacífico Sul poderia reduzir os custos logísticos para o Brasil principalmente no fornecimento de commodities como minério de ferro carne bovina soja e produtos industriais para a Austrália e outros países da região vendo por esse ângulo isso seria particular mente interessante para empresas brasileiras principalmente do setor marítimo que poderiam explorar novas rotas comerciais para justificar a criação de uma rota marítima direta seria necessário expandir as exportações e importações entre as regiões a criação de uma rota marítima direta entre Brasil e China por exemplo transformaria profundamente a dinâmica no comércio Global reestruturando rotas comerciais e redefinindo o papel das principais economias sul-americanas e asiáticas no comércio internacional atualmente grande parte do comércio entre esses dois gigantes ocorre através do Canal do Panamá ou de rotas diretas que passam pela África e oriente médio o que encarece o transporte e aumenta o tempo de entrega uma linha direta entre Brasil e China cruzando o Pacífico Sul poderia mudar esse cenário de várias maneiras a China hoje é o maior parceiro comercial do Brasil comprando volumes significativos de soja carne minério de ferro e petróleo por sua vez o Brasil importa máquinas eletrônicos produtos químicos e bens industriais chineses uma rota direta entre esses dois países reduziria os custos de transporte e encurtaria o tempo de entrega facilitando o comércio bilateral isso poderia impulsionar ainda mais a exportação de commodities brasileiras fortalecendo setores como O agronegócio a mineração e a energia para a China uma Linha Direta eliminaria as opções atuais que necessitam passar pelo congestionado Canal do Panamá ou por rotas alternativas ainda mais longas isso garantiria um fornecimento mais estável e seguro de matérias primas essenciais para a indústria reforçando sua segurança energética e alimentar se essa rota se consolidasse ela se tornaria automaticamente uma das mais movimentadas do mundo Além disso novas tecnologias de transporte como navios de carga autônomos portos inteligentes e maquinário com inteligência artificial poderiam desempenhar papéis como protagonistas nessa nova história das rotas marítimas o transporte de mercadorias seria simplificado e muito mais rápido atualmente o transporte marítimo é muito mais barato que o transporte aéreo o canal do Panamá que é uma das rotas principais às vezes fica congestionado por meses uma rota diret entre Brasil e China também teria Profundas implicações geopolíticas a América do Sul e a Ásia são separados pelo vasto Oceano Pacífico uma área que é historicamente controlada pelos Estados Unidos o estabelecimento dessa rota poderia reduzir a dependência do Comércio global ao Canal do Panamá que também é controlado diretamente pelos Estados Unidos por fim chegamos a uma pergunta por uma rota entre Brasil e China pelo Pacífico Sul hoje é impossível a ideia de criar uma rota parece promissora porém em teoria na prática ela apresenta vários obstáculos que a tornam inviável atualmente essa nova rota teria uma extensão de aproximadamente 18.000 km a ausência quase total de ilhas habitadas ou portos naturais cria um desafio Logístico os navios precisam de infraestrutura e apoio que nessa rota é inexistente como postos de abastecimento locais de reparo e áreas de descanso criar toda essa infraestrutura do zero custaria Bilhões de Dólares e levaria décadas para ser concluído do ponto de vista econômico uma rota direta teria uma demanda comercial insuficiente para justificar o tempo e o investimento as rotas atuais apesar de congestionadas e complexas são mais baratas e aproveitam a infraestrutura já existente é uma proposta que embora seja intrigante e pudessemos mudar o mundo de várias formas Ela jamais poderia sair do Papel sem mudanças radicais nas tecnologias de transporte e na geopolítica mundial

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