POR QUE OS ANIMES FICARAM TÃO POPULARES? (Com Pipoca e Nanquim)

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É impossível falar de quadrinhos hoje sem falar de Japão, né? Sim. Aham. Eu trouxe um dado da pesquisa Book Info de 2023 e 2024. A cada 10 HQs vendidas entre 2023 e 24 no Brasil, sete são mangás. Olha aí, atualmente e mais de 50% dos usuários da Netflix já assistiram ou assistem animes. Eu vi isso aí, cara. É, um em cada dois espectadores já viram um anime. É, então a gente tá falando que anime hoje é um bagulho muito forte, né? E aí Naruto, para quem não sabe, é o anime mais assistido na Netflix. Então a gente tá falando de um f até hoje no Brasil atualmente é no mundo. No ah no mundo ainda é só no Brasil no mundo inteiro. E a gente tá falando aqui, eu peguei até uma publicação que a gente tá esse número não consegui cruzar ele 100%, mas a gente tem a gente 2025 é o segundo maior ano de publicações de mangás da história do Brasil. A gente tá perto de bater o maior número, tá? Falta mais algumas HQs pra gente. A maior número de publicações novas, novas de mangás. Ainda nem acabou o ano e já estamos tá contribuindo para isso. Estamos, a gente lança bastante. E aí eu quero saber por que anime mangá tá tão popular. É que loucura. Essa pergunta é difícil, é uma pergunta difícil, realmente, cara. Mano, mas eu acho que o modelo desses caras, ele funciona muito bem. Esse lance de você ter o anime em paralelo com o mangá é o trunfo desse mercado. Na minha opinião, tá falando na minha opinião, eu não sou estudioso. Aí talvez um acadêmico que estuda isso vai te responder melhor, mas eu acho que este modelo de negócio é que é o grande trunfo do cara. Para e pense, mano. Parece ilógico, né? Porque você vai assistir Naruto, porque você mencionou Naruto e você fala: “Bom, eu não preciso ler o mangá porque eu já conheço a história. É a mesma coisa”. Mas é o contrário, quando o cara gosta muito, ele também quer ter o mangá na prateleira dele. Ele quer ter, eu falo por mim, pô, a gente publica um monte de mangá e eu coleciono monte de mangá e vários deles eu já vi o anime. Não, inclusive já pode tocar com a minha campainha, porque eu tô para receber uma coleção completa de Dragon Ball que tá vindo do Japão. Tomara você agora. Só para vocês terem uma ideia mesmo que eu falei que tô com a campainha. Pô, você curte Dragon Ball pr caramba. Eu editei Dragon Ball no Brasil. ali tem. Ah, pode crer. Tem um amigo meu que trabalha no Japão. Ele tá mandou pra mim a coleção completa do Dragon Ball japonês para mim. Mas é qual? Quantos? Quantos volume? A 42. Ah, então a coleção de tanco mesmo. É o verdinho. É o verdinho. Puxa vida, que da hora, Edson. Exatamente. Por causa disso. Porque eu assisti e eu quero ter mangá. Então, então não, não é, não é verdade. Enquanto que pode parecer que não, porque o cara não vai querer ler, mas ele quer, ele quer. E muitas vezes, muitas vezes sai o anime enquanto o mangá ainda está em publicação. E nesse lance de temporada, o anime acaba uma temporada dadan que tá bombando na Netflix um tempo atrás, né? Agora saiu a segunda parte da primeira temporada. Acabou. O cara fala: “E agora? Eu quero mais. Onde eu vou?” “Eu vou pro mangá?” Pelo menos o mangá está na frente do anime. Então isso para mim eu acho que é um grande trunfo. E outra coisa também para mencionar aí depois se você quiser até complementar, mas outra coisa para mencionar, histórias com começo, meio e fim, cara. Nossa, bom demais. Ah, que Ah, que delícia, cara. Ah, então que gostoso que é uma história t menos né, pô. Vai tomar no cu, né? Deixa. Tava tão bom como tinha terminado. Como assim não chega perto de uma barba? Se bem que Dragon Ball terminou, né? É que o Dragon Ball Super é o meio. Exato. É outra coisa. Mas a o o cara quando vai ler um X-Men hoje ele tem uma barreira de entrada. Ele tem cara toda velho. Como por onde você começa? Por onde você começa? Exatamente. O que que vale? Que que eu tô lendo vale? Isso que eu tô lendo vale. Valendo. É ruim essa sensação, né? Sensação esquisita. Posso contar uma coisa que é que é é a coisa mais brochante do universo? Eu eu tenho aqui uma tatuagem aqui, ó. Até mostrar pr vocês. É, deixa eu ver. Do miraranha. Tá. A homem-aranha clássica. Ah, é a cena dele segurando os escombros. Cena é [ __ ] Eu sou apaixonado pelo Homem-Aranha, tá? E durante muito tempo eu li Homem-Aranha. Não é que eu li Han não, não. Você dá entender. Eu li tudo de Homem-Aranha. Regulare. Caramba, não sabia. De trás pra frente. Aham. Porque saiu aquela Spider-Man Collection, eu comecei a ler da Mearen Arenha 1 até a 150. Falei: “Pô, já li até a 150. Vou ler tudo mesmo. Vou ler tudo. Eu li todas as amazing. Eu fui do Web of Spider-Man, Spectacular Peter Parker, fui ler tudo, tudo que tinha para ler até tá atualizado. Até um dia que a Marvel decidiu lançar o quê? Brand New Day. Ah, sim. É o E a partir de certo momento, tudo que eu tinha lido não valia de mais nada, não. Qual do pacto Mefisto lá, né? Aí eu falei assim: “Pera aí, tudo que eu li até hoje vale nada, não vale mais nada, foi desfeito. E tu por que que eu fiquei lendo essa [ __ ] se agora, tipo, ele não é mais casado com a Mergen Jane, ele não teve mais uma filha que foi sequestrado, se a tia Mei não morreu mais, se o a tia Mei não foi casada com Dr. Ectopos. Ah, que merda, cara. Não adianta mais nada. Então, por que sentido faz? Então, assim, é a coisa mais, eu parei de ler quadrinhos americanos justamente por causa disso, porque para mim não tem fim. Então, por que que eu vou ficar lendo essa [ __ ] que nunca vai acabar? Um monte de gente saiu. Esse é um ponto de ruptura com Homem-Aranha para muito leitor de quadrinho, sabia? Cara, a galera parou por causa disso aí porque ficou puto. Não compensaria a Marv ser mais honesta, por exemplo. Mas isso não ocorre pros caras, né? Vamos acabar. Só que aí depois, beleza, não podemos perder o homem-aram porque tá muito dinheiro. Começa uma outra série, começa de novo. Não, não pode. É isso aqui. É afasta a galera e afasta, mano. Quando eles acham que vai renovar público, mas afugenta afugenta também. Quando a gente era moleque, que eu lia lá editora abril e tal, eu ia pra banca e assim, mano, eu tinha TV aberta para assistir e só e brincar na rua. Fora isso, que que eu vou fazer no momento de tédio? Eu vou ler Jibi, porque é o que eu gostava de fazer. Então, beleza, vou na banca. Que que tem aqui? Volverini 55. Ah, tá. Não tem nem o começo da história, nem o fim. Mas vou ler isso que é isso que eu tenho para ler. Hoje ninguém mais se comporta assim, cara. É porque o cara vai, vou pro Netflix que eu vejo uma coisa mais completa. Ah, eu vou pro pra rede social, vou pro YouTube, vou eu vou pro Edson Castro Show, vou para outras coisas, tem 1000 opções e o cara não sabe onde começa o herói. O mangá o cara sabe, é só ele pegar do número um e até o final e acabou. Ele vai ter uma bela nova experiência. E você não tem a a sensação também, que é a sensação que eu tenho com mangá, que eu também gosto muito de mangá, é uma coisa que eu comecei a ler há uns 10 anos e e a gente trouxe uns par de presente para você. Ah, a gente já vai fazer um momento presentinhos aqui, só para fazer invejas. Eu vou ter um momento unboxing do pipoca novo aqui. Eh, uma parada que eu que eu gosto do mangá, eu lembro que o primeiro mangá que eu li para mim foi Death Note. Ah, tá ali, ó. Tá ali. Tá aqui exatamente por causa disso. Primeira vez que eu li Death Note foi tipo, [ __ ] ah, explode a cabeça, né? Foi tipo, foi o primeiro mang que você leu, não? Foi o primeiro mang que você leu. [ __ ] pé direito. Eu falei, [ __ ] que que é isso? Tá ligado? Sabe que você para e fala: “Mano, que que acabei de ver? Que [ __ ] é essa?” Tá ligado? Fantástico, né? Eu falei, mano, você é muito pelado, né, cara? Você, meu Deus do céu. Porque assim, eu já tinha lido, sei lá, Cavaleiros Zodíaco e o Rakuchou, mas já tinha visto o desenho, tal, mas o mangá pegar novo, novidade. Que [ __ ] é essa? Essa na sequência eu fui ler 20 Century Boys. Nossa, outro, mano. Aí depois eu fui ver Monster. Ô, é só pedrada. É pedrada viciante, né? Meu Deus, que isso? Tá ligado? Tipo, isso é muito louco. E até quando você vai pegar outras coisas, você começa a ver, eu falei assim: “Cara, isso não tem, sabe? Tipo, era a mesma coisa que eu tinha com um quadrinho independente norte-americano lá nos anos 2000, quando a galera da literatura foi, sabe, começou a chegar nos quadrinhos eh norte-americanos e falou assim: “Cara, que legal”. Tá ligado? Tipo, a mesma sensação de você ver, tipo, é, é, e assim, é meio visceral, sabe? O cara, tipo, é tão o o até o que onde eu acho que o Death Noteca, é tão faz o que você quiser que se passa, mas eu falei assim, pô, mas é legal, tá ligado? Você vê que o cara tá fazendo o que ele quer, tanta loucura que vai embora, né? E a e com a crise de criatividade que a gente vive, eu sinto que o mangá é o anime às vezes pra gente é um é um sopro, sabe? Pô, que ideia maluca. É, ele fala de saco cheio, tá ligado? É boa pra autoralidade, né? O autor fala muito alto. Não é, não é a indústria, não é o editor, não é o personagem. É o autor muitas vezes fazendo o que ele quer, o que ele quer fazer. Isso é uma delícia, né? Antes de continuar esse vídeo daqui, não esquece de se inscrever aqui no nosso canal de cortes, você curtir esse vídeo, compartilhar e quero dar a dica dos meus queridos amigos da Intm. L você encontra produtos paraas suas partes íntimas. Tem perfume para região íntima, sabonete, exfoliante e diversos produtos pro seu melhor amigo. E usando o cupom castro, no link que vai estar no QR code na descrição desse vídeo, você tem desconto nas suas compras, aproveite. Existe esse lance da indústria japonesa, a preocupação dos caras de descobrir novos talentos. Eles têm isso, cara. Ó, de novo, diferente do americano, que o americano tá sempre nas mesmas franquia. Tem, tem que ser o Homem-Aranha, tem que ser o Batman. E o americano ele afugenta seus talentos. Por que que ele afugenta? Porque quando o cara vai lá e cria um personagem fantástico pra história em quadrinho, que esse cara vai pro cinema, ele não ganha nada. O coitado do cara, o Jean Starley, por exemplo, do Thanos, não ganha pelo Thanos, os pelos bilhões que tá sendo feito no cinema com a saga do infinito que ele criou, tá ligado? Pelo contrário, o cara é renegado, assim, ele tem que lutar para conseguir um mínimo de crédito. E aí os outros caras vem isso e fala: “Por que que eu vou depositar minha criatividade, meu talento no GIB desses maluco? Eu vou fazer os meus”. Então eles eh quando eles encontram alguém disposto a fazer o gibi, é porque alguém precisa fazer pegar aquilo ali como um trampolim paraa carreira ou precisa pagar a conta ou mesmo pessoas que não t muito talento mesmo, que só consegue fazer aquilo ali. Enquanto que o japonês, não, o japonês vira o anime, o cara enriquece, o autor enriquece junto da editora, junto da produtora e ele ele nunca mais vai sair do quarto, né? Mas ele vai enriquecer total. Ele vai ser o escravo ali. Escravo do trabalho. Dor na coluna. Rico ali. Ele tá fazendo isso porque ele assinou o contrato porque ele quis, mas ele tá lá. Parece bom, mas é uma indústria bem bem cruel também. Não, também tem aquele lance de produção semanal que é ferrado. Ol, vocês já leram o Bacuman? Sim, é do mesmo cara de Death Note. É bom demais cara tava louco. Eu já vi o anime e tem o mangá também. E mas é tenso, né? Os cara desen até me dar sangue às vezes, tá ligado? É horrível, né? Só que aí os caras falam assim: “Beleza, acabamos um Death Note, pô, Death Note é incrível, puto sucesso. Vamos explorar a marca Death Note até”. Não, mano, vamos fazer o próximo mangá. Vamos fazer o Bacumã. Aí, vamos fazer o próximo e o próximo. E aí não podemos ficar sempre nessa mesma dupla. Temos que descobrir a próxima, os próximos autores fantá, os editores lá têm essa preocupação. A própria, a própria, pô, falando isso aqui, acho que é a própria certificação disso que vocês estão falando é a Shon Jump. Aham. O que que é Shon Jump se não um jeito de você descobrir autores novos toda semana? Is. Toda semana. É, são 20 autores saindo toda semana na revista. É preocupação pelo novo, pelo autoral, né? O e aliado à venda, né? Eles não têm medo de ousar e ainda assim conseguem transformar essas coisas de sucesso. Você falou do anime, a pessoa assiste o anime e vai pro mangá. Aqui no Brasil, em outros países, tem esse movimento. Primeiro anime, depois o interesse pelo mangá. Lá os caras se interessam pelo mangá e depois vem um anime que aumenta essa popularidade, né? Assim, não é todo anime que é feito, é o anime dos mangás mais bombando, né? Bombando lá, né? Qual o próximo mangá que merece ser adaptado para anime? Então, no Japão é mangá e anime. Aqui no Brasil a gente geralmente faz o caminho anime e mangá. É. Sabe como que eles decidem que vai virar anime? Eles fazem uma reunião de corpo editorial. Então tem lá os editores jump. Aí eles se reúne os editores mesmo. E tipo assim, qual vão ser os mangás que nós vamos oferecer no próximo encontro com os estúdios? Ah, tem que aí cada editor advoga pelo seu. Então, porque tem um monte de editor lá, tem o editor chefe que controla todo mundo e tem, cada editor cuida de dois, três autores, de cuidar mesmo, de sentar semanalmente fazer reuniões criativas. reuniões criativas assim, eu vou dar ideia, você vai me ouvir ou não. O autor troca a ideia, o editor é tipo o primeiro grande leitor daquele autor. Tem os concursos de popularidade também. É, e os editores ficam preocupados do autor subir no ranking. Legal. Para quem não sabe, toda semana sai um ranking na Shen Jump de qual que é o o mangá mais popular da semana, né? E por votação do leitor mesmo. Votação do leitor assim, ah, esse é o que tá sendo mais lido, esse é o menos legal. Bacumã. Bacumã é um, você começou a gostar de mangá, tinha que ser obrigatório. Começou a gostar de mangá, lê Bacuman, lê Bacumã. Depois você volta a ler mangá que aí você todo mangá clica uma chave assim, ah, agora eu entendo, agora eu entendo essa indústria direitinho. Exato. Dependendo dos votos, muda a posição da história dentro da revista. Isso. Exatamente. O cara que é pouco votado vai pro fim da revista. É muito louco. Até que sai da revista e ou acaba. Tem alguns alguns mangás que acabam do nada. As posições de mais destaque na revista é a primeira história e a história do meio. Que loucura. Porque a história do meio, quando o cara folheia, pega um gibi, e folheia assim, ele imediatamente ele acaba parando no meio. Então eles colocam até uma página colorida num papel com mais cochezinho assim pro cara, opa, vai parar ali, sabe aquela folhadinha de vra, dá aquela não. E é legal também, eu tenho um amigo meu, o Ricardinho, vocês conhecem o Ricardo que canta no Jane Project, que o Ricardo Cruz, ele mesmo. Ricardo, conhe amigo nosso, pô, amigão, já gravou comigo umas par de vezes, tem até o WhatsApp dele tr ideia. Depois eu quero preciso contar a história de como descobri que o Ricardo era famoso, que vocês vão gostar. Eh, pro Ricardo fala que no Japão shin jump é meio descartável. É, a revista semanal é descartável. Cara, tipo, lê a chonem, deixa no trem, papel. É. E a pessoa chega, às vezes você chega, você pega shone no trem e continua lendo um continua lendo do outro. Eu vi isso lá. Eu fui pro pro Japão já tem tem alguns alguns poucos anos aí e realmente a galera compra em qualquer lojinha assim, qualquer kiosque, como é que é o nome? Das combines, né? combine combine você compra, é baratinho, [ __ ] de um calhamaço e é descartável mesmo, até porque a revista não aguenta mais de um, duas leituras, assim, ela fica toda podre, sua tinta sai na sua mão, o papel da capa é uma bosta, o papel do miolo também é uma bosta. A gente fez o programa Sim, até a impressão é o papel é tipo, tem papel amarelo, papel verde, papel rosa, papel branco, é papel reciclado mesmo. Papel que tem assim, eles imprimem assim, eles não tm muito cuidado nessa primeira edição da Sh and Jumper, né? Se o cara quer continuar, ele compra os mangá que você você diz que vai chegar aqui daqui a pouco, que são os volumes, os volumes físicos finais assim, né? Que que são mais caprichadinhos. É de novo, é um mercado que se entendeu muitíssimo bem e consegue o tempo inteiro se renovar e se potencializar, né? Eh, a influência que os animes têm hoje em dia no mundo é um negócio impressionante. O brasileiro ele teve que aprender a a assistir anime. A nossa geração aprendeu a assistir anime, né? Com Cavaleiro Zodíaco, com tudo que passava na manchete, né? A gente foi aprendendo e foi gostando e era uma coisa pontual, era tipo, ah beleza, tem, sei lá, cinco animes rolando no no mesmo período, você conseguia até acompanhar. Aí agora, tipo, brasileiro gostou tanto do anime e tem essa enchurrada, essa esse mundo de possibilidade Netflix e qualquer serviço R só anime que virou uma potência gigante. Agora eu queria entender também um dia, sei lá, conversar com alguém que estuda isso, o papel do do da editora, do governo japonês em em levar isso pro mundo inteiro. Será que isso é é espontâneo das pessoas, as pessoas estão querendo, então a gente licencia anime? Não, tem um esforço deles também de de fazer o soft power por mim, uma coisa cultural mesmo, entender aquilo como objeto cultural. Eu acho que o soft, eu acho que é é quase, não sei se é tostines, eu acho que é na verdade é meio o cause consequências assim. Acho que é mais tipo assim, nossa, galera tá gostando disso, vamos usar. Aham. Porque acho que assim, acho que nem eles não de usar para conseguir esse resultado. Acho que eles olharam no meio do caminho. É total. Sim, sim. Porque o que eu sinto como garoto gente, porque assim, eu sou exatamente essa pessoa que você tá falando, entendeu? Tipo assim, eu consumia nos anos 90, 2000, é, anime. É, eu assistia, é, anime na na Manchete, né? Depois assisti no Cartoon Network, depois fui ver Dragon Ball época do mesmo Globo, SBT sempre. E aí, cara, eu fui buscar coisa na internet. Ah, e aí acabou muito a gente caçar coisa na internet. Então eu lembro ali dos dos anos 2000, depois de 2010, onde que a gente baixava em Mully. É mu casa as próprio. Quando eu trabalhei na Play TV tinha um trabalho muito grande assim, a galera a galera pode achar que é zoeira, mas quando a gente fala muito do Naruto Future Linton Park, né, o Rock Lee versus Gaara Future Namb do coiso, é essa questão do FMV, né, da música com com a cena anime era gigantesco, cara. Era gigantesco, porque isso era uma isso fomentava uma cultura de galera na internet e essa galerinha ia buscar mais coisa. Então acho que a galera foi buscando, tipo assim, Naruto, cara, se for ver a galera assistia Naruto às vezes antes de sequer passar no Brasil. Ninguém passou no Naruto, a galera já assistia Naruto, já tava em Anime Friends. É, já estava em Anime Friends antes de um canal passar oficialmente no Brasil. Sim, cara, One Piece, eu assisti o One Piece pela primeira vez antes de sequer passar no Brasil, antes de ter um lugar que passasse. Então, acho que o governo japonês, Evangéliions, pô, dá para fazer um monte de lista de de animes que a gente viu antes do e Full Metal. Ninguém passou F metal pra gente. Então assim, acho que depois que o governo japonês deve ter olhado e falou assim: “Porra, caramba, tem muito brasileiro, não tem, tem.” E a gente pode falar: “E fui pra Barcelona, você vai lá em na Espanha, o poder do anime no mangá na Espanha é bizarro. Bizarro. A gente falou do mercado francobelga. Mangá faz um sucesso gigantesco na França. Mangá já vende mais na França do que os quadrinhos dos franceses. Tem um espaço assim monstruoso. E nos Estados Unidos tá crescendo muito, né? Estados Unidos muito durante muito tempo o norte-americano só leu o quadrinho norte-americano. Muito tempo. Mangá hoje em dia vende muito lá, tem várias premiações. E pergunta se o americano consegue fazer os quadrinhos dele pegar no Japão. Não consegue. Ninguém compra Xbox no Japão também. Ninguém compra Xbox. Todo mundo compra PlayStation nos Estados Unidos e Nintendo, né? Isso que você acabou de assistir é um corte do podcast com pipoca e nanquim. Para você assistir o episódio completo, clica aqui do lado.

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