POR QUE tem tanta AREIA no DESERTO? #IberêResponde
2E berê, como é que a areia foi parar nos desertos, já que lá nunca chove, não deveria ter erosão do solo? Você sabe, né? Essa pergunta é tão legal, mas tão boa, que eu vou deixar pro final do vídeo, mas fica aqui que tem outras que são tão legais quanto. Quer ver? Porque a gente grita Jerônimo ao pular de um lugar alto, por exemplo, uma piscina. Eu jurava que essa era uma tradição brasileira. Inclusive, teve gente que perguntou se em outros países não existia tipo outro nome que as pessoas gritavam na hora de pular. E eu sempre achei que tinha alguma coisa a ver com um Jerônimo herói do sertão, alguma coisa assim, que era uma novela que passou quando eu era criança. Era uma reprise do SBT de uma novela do começo dos anos 80. Pense numa coisa assim, na gravação datada, antiga, esquisita, não tem nada a ver com isso. A história é muito mais legal. Essa tradição nasceu nos Estados Unidos, nos paraquedistas do exército. Tinha um cara lá que na hora que ele foi pular, ele gritou Jerônimo e esse negócio pegou. Diz a história que no dia anterior eles tinham assistido um filme, todo mundo junto lá, que era o filme Jerônimo, tinha sido lançado há pouco tempo. E aí tinha um cara muito corajoso nesse filme e ele de algum jeito lá desafiaram, disseram que ele não tinha coragem de de pular. Ele disse que no momento em que ele pularia, ele gritaria Jerônimo e gritou. Mas o que eu achei legal mesmo nessa história é que esse tal de Jerônimo foi um líder indígena que existiu, um líder apache lá da América do Norte. No começo, a região que ele vivia pertencia ao México, pertencia bem, entre aspas, né? Porque eles estavam ali muito antes de qualquer colonizador espanhol. Mas aí as forças do México, o exército do México começou a atacar esses indígenas. E em um desses ataques, a mãe dele, a esposa e os três filhos foram mortos. Você deve ter imaginado que daí em diante esse cara não ficou muito calmo, não, né? Pouco tempo depois essas terras foram tomadas pelos Estados Unidos. Então, o Jerônimo, que lutava contra mexicanos, começou a lutar contra os norte-americanos. Era um cara muito bravo, dificílimo de capturar. Ele foi pego algumas vezes, escapava, juntava uma galera de novo, mas quando tinha mais ou menos uns 60 anos ele se rendeu, foi capturado. Esse cara então foi prisioneiro de guerra por 23 anos. E quando ele morreu, ele disse que se arrepende muito de ter se rendido, porque ele imaginava que ele deveria ter lutado até o fim. Então, a próxima vez você gritar Jerônimo para pular na piscina tem um significado muito maior do que você imaginava. Rafael, que é membro do canal, sempre tem uma pergunta garantida aqui pros membros. Dado que o planeta gira e temos a força centrípeta, a galera do Equador pesa menos? Essa pergunta faz sentido? Toda pergunta faz sentido. Olha só que belezinha. Imagina o planeta girando aqui. Quem tá na linha do Equador tá numa velocidade de mais ou menos 100, 1700 km/h nesse giro, mas quem tá aqui no Polo tá praticamente parado em relação à rotação da Terra. Então, teoricamente existe uma tendência de quem tá perto do Equador de escapar pro espaço por causa dessa inércia, né? Por causa desse embalo que a pessoa ganhou girando junto do planeta. Pela sua pergunta, isso deveria fazer algum sentido no momento em que a pessoa pisa numa balança, né? E sim, faz todo sentido. Quem tá no Equador, se subir numa balança, vai marcar menos do que se a pessoa tiver no polo. E por dois motivos diferentes. O primeiro que influencia menos é que o planeta Terra é levemente achatado. Então quem tá no Polo tá mais perto do centro da Terra, tá mais perto do centro de massa da Terra, né, do ponto de equilíbrio, onde teoricamente o peso se concentra ali. Então as pessoas do Polo são mais atraídas pela gravidade do que quem tá aqui no Equador. Mas esse segundo efeito de querer escapar pela tangente aqui também faz diferença. No fim das contas, quem tá aqui no Equador vai ter uma diferença de peso de 0,4% mais ou menos. Para mim tem os 85 kg, isso vai dar 85 x 0,0040 g. Mas aí tem uma coisa meio triste, né, paraa gente que mora no Brasil, porque o nosso país, de modo geral, ele tá meio perto da linha do Equador, então a gente já tá com menos peso por causa disso. Então se você for, sei lá, do de Porto Alegre e for se pesar em Macapá, que tá ali no Equador, a diferença vai ser bem pequena. Não chega a isso, não. É uma pergunta boba. Está no lugar certo. Vamos lá. Mas vamos lá. Se se fosse possível tocar num raio sem receber a descarga elétrica, qual seria a sensação? A sensação seria horrível. A temperatura de um raio é de mais ou menos 30.000ºC, que é cinco vezes mais do que a temperatura da superfície do sol. Só para vocês terem uma ideia, o material que mais aguenta calor antes de derreter é uma liga de tântalo, ráfio e carbono que aguenta até 4215ºC. Então, se você tocasse num raio, provavelmente sua mão ia evaporar e você não ia ver mais nada. Por que quando chamamos uma pessoa de ordinário é um xingamento e extraordinário é um elogio. É, se ordinário é ruim, extraordinário devia ser ruim pra caramba, né? Mas não é ordinário, não é necessariamente ruim. Ordinário quer dizer simplesmente comum. Ordinário é uma coisa que, né, se vê no dia a dia, que é muito fácil, que existe bastante, sei lá. Eh, mas a gente costuma usar no sentido negativo, né? Isso aí é ordinário, ou seja, é muito comum. A mesma coisa acontece com medíocre. Medíocre quer dizer que tá na média, que é igual aos outros, que tá no padrão ali, mas a gente usa mais uma vez para dizer que é ruim. Provavelmente, por algum motivo, todo mundo se sente superior à média, então ser medíocre é mal. Mas e o extra, antes do extraordinário, né? O extra não quer dizer muito. O extra quer dizer que tá fora, extra quer dizer que é além. Então, extraordinário quer dizer que não é ordinário, que tá além do ordinário, que é melhor que o ordinário, tá acima do ordinário. Extraordinário é alguém que não é comum, que tá acima da média, que é melhor que os outros. O que aconteceria se um astronauta atirasse no espaço sem gravidade e nem resistência do ar? Antes de tudo, não existe essa história de sem gravidade, tá? Em qualquer lugar do universo que você tiver, tem gravidade. A diferença é que se você tiver em órbita de algum astro, você não sente a gravidade dele. Então, na Terra, quando os astronautas estão ali na estação espacial internacional, girando em volta da Terra, eles não sentem a gravidade da Terra, como se a gravidade da Terra não tivesse ali. Também não sentem a do Sol, porque também estão girando em volta do Sol. Então é isso, tem gravidade sim. Tá? Inclusive se você atirar vai fazer diferença da gravidade. Deixa explicar. Primeira coisa é que a munição vai funcionar porque ela tem todos os ingredientes químicos ali para estourar e empurrar o chumbo pra frente. Então a pólvora que tá ali, tudo mais, ela tem o oxigênio dela para conseguir queimar e expulsar o chumbo. Esse projétil ia sair numa velocidade muito alta e não vai ser freiado por nada. Então, o negócio vai que vai embora e ele pode entrar em órbita, por exemplo, de um planeta ou do sol ou de alguma coisa assim. Então, a gravidade nesse momento vai fazer bastante diferença, vai acabar girando em torno de algum astro e dependendo do jeito que saiu, vai acabar se chocando contra esse astro. Mas sim, pode viajar pelo espaço por muitos e muitos séculos, milênios, bilênio, não, não sei. Mas tem uma coisa muito legal que acontece que é o seguinte. Imagina que esse astronauta ele tá flutuando no espaço, tá? Ele não tá preso a nada, tá soltão ali e p no momento em que a bala é empurrada pra frente, ele é empurrado para trás. Lógico que a bala tem muito menos massa do que astronauta. Então ela sai super rápido e o astronauta é jogado para trás com alguma força. E aí tem o mesmo problema ali do chumbo. O chumbo vai infinitamente pra frente, o astronauta também vai infinitamente para trás. Então se ele der esse tiro, tiver solto no espaço, provavelmente ele vai se afastar da nave e nunca mais vai voltar se ninguém for buscar. Mas é pior do que isso, esse impacto da arma, esse coice da arma não vai ser dado bem no meio do astronauta para ele ir certinho para trás. Vai ser dado tipo mais para cima, provavelmente. Então ele vai fazer isso aqui, ó. O astronauta vai começar ir para trás e girar e vai ficar girando para sempre no espaço. Por que o coração bate mais rápido quando estamos nervosos? Isso é muito legal. Tem uma coisa que se chama reação de fugir ou lutar, que vem da época que a gente vivia na floresta com os outros animais. Quando a gente estava numa situação de perigo que chegava, sei lá, uma onça, chegava um bicho mais bravo, né? Um cateto, aquele porco do mato ou outro ser humano mesmo querendo bater na gente, o seu corpo começava a se preparar ou para fugir ou para lutar. E para isso você tem que estar fisicamente preparado. O seu corpo tem que fazer algumas mudanças. Então, a primeira coisa é dar uma descarga de um hormônio que se chama adrenalina e ele vai causar essas mudanças. Vamos ver. Tem uma lista aqui, ó. O coração vai bater mais rápido do que o normal para bombear mais sangue pros músculos, pro cérebro, etc. Então, se você medir o batimento cardíaco, vai est mais rápido, vai ter mais pressão também. A pessoa também vai respirar mais rápido, as vias aéreas se abrem, que é para entrar mais oxigênio e você conseguir consumir mais oxigênio nas células. As células vão trabalhar todas mais rápido, a visão, a audição e os outros sentidos ficam mais agussados e o corpo ainda libera mais açúcar no sangue, que é para você poder consumir bastante, ter muita energia para esse momento perigosíssimo. Bem legal, né? Isso aí acontece em pouquíssimo tempo, só que aí tem um problema que a gente não vive mais na floresta e não costuma assim ter essa necessidade de fugir ou lutar todo dia. E o seu corpo continua tendo esse tipo de reação, só que em relação a outras coisas. Então, sei lá, você abre um e-mail de uma pessoa que foi desaforada com você, todo esse sistema entra em ação, vai acontecer tudo que eu falei, só que desnecessariamente. Ou então, sei lá, você tá preso no trânsito e não tem o que fazer ali, começa a ficar nervoso e tudo isso acontece. Se você tem essas reações demais, de forma desnecessária, o seu corpo começa a ter problemas. Você vai ter um strress crônico, você vai ter problema do coração, etc., Porque o nosso corpo não foi feito para ficar toda hora com esse tipo de alerta, ainda mais sem usar depois. Então é por isso que o coração bate mais rápido. Em várias ocasiões que a gente fica assustado, com medo, ansioso, mas o ideal é que isso acontecesse menos no geral. Por que sentimos coceira só de ouvir a palavra piolho? Isso é verdade. Existe no mundo inteiro, inclusive em inglês, existe uma expressão que é phantom lies, ou seja, piolhos fantasmas, que é essa sensação que você tem no momento que ouve falar de piolho. Isso é um tipo de uma alucinação tátil, tá? Você sente alguma coisa que não existe, é, em português vai chamar formigamento ou formicação com M, tá? Isso vai acontecer geralmente com quem já teve piolho. Lembra daquela sensação horrível de coçar a cabeça e quando você fala em piolho já dá algum gatilho ali que começa a coçar. Você começa a sentir isso. Uma coisa parecida que aconteceria se você comesse alguma coisa que te faz mal. Só de lembrar da comida, você já começa a passar mal de novo. Eu não encontrei essa informação, mas provavelmente é um mecanismo de defesa pra gente não ter pior de novo, né? você não quer ter essa sensação de novo. Só que esse problema ele pode ser muito mais grave, principalmente se a pessoa tiver na abstinência de droga. Por exemplo, cheirou muita cocaína, agora tá tentando sair disso e começa a sentir falta da droga. Pode ter a sensação de insetos caminhando pelo corpo, por baixo da pele, etc. E aí é um problema bem mais sério do que simplesmente dar uma coçadinha na cabeça. E berê, por que quando a gente anda de bicicleta e coloca na primeira marcha, a gente tem mais força? Onde é que vem essa mágica, né? Essa força surge do nada como se fosse energia infinita. Essa aqui é uma bicicleta simplificada, tá? Aqui em amarelo você tem a roda da bicicleta que toca no chão. Aqui a gente vai ter a catraca, que é do mesmo tamanho da coroa aqui na frente, tá? Então, no momento em que você der uma pedalada na bicicleta, a roda vai girar uma vez, porque essa parte branca, exatamente o mesmo tamanho dessa. Pedalou uma vez, a roda inteira gira uma vez, tá? Agora, vamos supor que você tá andando no plano, tá tudo legal desse jeito, você pega uma subidona num lugar que você tem que forçar mais. Não seria legal que você pedalasse mais e a roda girasse menos, porque daí você ia, cada vez que você pedalasse, a roda não ia girar uma vez, ela ia girar meia vez ou talvez um quarto de vez. Isso ia deixar a bicicleta mais lenta, mas ao mesmo tempo ia deixar você mais forte, porque a cada pedalada o quanto você anda é menos. A solução então é diminuir aqui na frente. A gente pode colocar aqui uma coroa bem menorzinha. Nesse caso, você vai ter que dar várias pedaladas paraa roda girar só uma vez. É como se você desse passinhos pequenininhos na hora de subir. Isso te deixa mais forte, mas se deixa mais lento. E é lógico que na decidona, quando você quer acelerar para valer, você inverte. Isso aqui, vai uma coroa grande na frente e uma catraca pequenininha atrás. E aí você vai pedalar uma vez e a roda vai girar várias vezes. É lógico, a bicicleta vai ficar pesada aqui. É muito mais difícil de pedalar desse jeito, mas se você tiver bem embalado ou tiver na descida, você vai precisar disso para ganhar bastante velocidade. O legal disso tudo é que é um baita segredo da mecânica. Nas marchas de um carro vai ser uma coisa muito parecida, com a mesma lógica. Na marcha pesada do carro, na quinta, por exemplo, o motor vai girar poucas vezes e a roda vai girar muitas vezes. Na primeira marcha é o contrário, o motor gira muitas vezes e a roda gira poucas vezes. Vai ter um sistema de engrenagem mais complexo aqui para fazer isso. Quem é o Jirico? Por que que ele só tem ideia ruim? É, de fato, ideia de Jirico é uma coisa que de vez em quando a gente tem aqui no Manual do Mundo. Inclusive ontem eu fui preso numa parede aqui com fita crepe, que de fato é uma ideia muito ruim. Jirico nada mais é do que sinônimo de jeg, de burro, de mula, que são todos os adjetivos também que a gente usa para dizer que as coisas são meio imbecis, é meio fracas das ideias, coisa de que não faz muito sentido. Não vou entrar na questão da diferença entre burro e jeg, tá? Porque o o Jeg se ele cruzar com um cavalo, ele dá o burro. Mas também tem gente que chama o burro como sinônimo de Jag. Mas enfim, é aquele animal cinza que tem a listra nas costas que no Shrek é é engraçado ali. É o melhor amigo do Shrek. Esse animal é burro mesmo. Ele é meio atrapalhado. Ele é menos inteligente do que os outros. Essa história é muito antiga. Só para vocês terem uma ideia, tem várias fábulas do Esopo, que era um escritor grego ali que viveu mais ou menos 600 anos antes de Crist, que ele já colocava o burro nessa posição de um animal burro, um animal sem inteligência, que sempre fazia coisa errada. Pesquisando sobre a inteligência desse animal, eu descobri que não, ele não é burro. Quer dizer, o burro não é burro. O burro é burro, mas ele não falta inteligência para ele. É um animal muito inteligente. O que acontece é que ele é um animal rebelde. É um animal que não gosta muito de ficar obedecendo as ordens do ser humano. Então tem hora, por exemplo, que o burro empaca. Se o burro tiver puxando alguma coisa, ele para, ele não quer sair do lugar. E aí se você for treinar um burro, ele também é um bicho mais difícil de treinar. Enfim, o burro não é burro, o burro é rebelde. Então, se um dia você tiver uma ideia de girico, talvez seja só uma ideia rebelde. Dá para fazer refrigerante com outros gases além do gás carbônico? Essa pergunta é aquela que parece boba, mas é muito boa. Antes de qualquer coisa, que que é, né, esse negócio aí de gás carbônico? Aquelas bolhinhas que você vê no refrigerante, elas são um gás carbônico. É um gás que tá na nossa atmosfera, que é bem comum pro ser humano e que traz algum prazer na hora de você tomar a bebida. No refrigerante, o gás carbônico é colocado à força, tá? Você pega água gelada, injeta gás carbônico, chacoalha e aí o refrigerante ganha essas bolhinhas. O gás carbônico fica dissolvido na água. Quando você abre a garrafa, ele vai se soltando aos poucos. Inclusive, uma parte dele vira ácido carbônico, que é um produto aí da reação do gás carbônico com a água. Mas muito antes do refrigerante, a gente já bebia outras coisas com gás carbônico. Cerveja, por exemplo, o gás carbônico da cerveja vem da fermentação que existe ali dos cereais, do malte e tal. É uma fermentação que fica soltando o gás carbônico. Mesma coisa vai acontecer com a uva no espumante. Então tem ali microrganismos ficam comendo o açúcar da uva, vão soltando seus ps de gás carbônico e a bebida vai ficando toda cheia de bolhinhas. É um gás muito legal. Primeiro porque ele não é tóxico por ser humano. Você pode beber numa boa. Segundo que ele acidifica a bebida. Essa é uma coisa que a gente gosta de beber coisa ácida, né? limonada, o refrigerante, é tudo terceira coisa é que essas bolinhas de alguma forma elas são agradáveis, elas trazem um frescor, traz um prazer ali, forma espuma em cima do que a gente tá bebendo, tudo isso a gente gosta. E o gás carbônico também é um gás barato, se você precisar injetar ele na bebida, como é o caso do refrigerante, é um gás fácil de encontrar. Dito tudo isso, eu não encontrei nenhum refrigerante que usa outro tipo de gás, mas eu encontrei uma cerveja que usa nitrogênio. Mas nitrogênio é aquele gás venenoso, explosivo que é perigoso. Não, no caso do nitrogênio não tem problema nenhum. 78% do arado por nitrogênio, não oxigênio. Oxigênio é uma parte bem menor. E aí, que que eles fazem nessa cerveja? Tem uma maquininha especial ali que você engata na lata. No momento de tirar a cerveja, ela injeta nitrogênio, mistura ali, forma uma espuma especial que teoricamente tem uma consistência mais legal do que o gás carbônico. Eu confesso que eu fiquei com vontade de experimentar, mas eu acho que é tudo mais assim um, né, um ritual, uma coisa ali para fazer um au do que de fato vai fazer alguma diferença de fato no sabor do negócio. Por que quando as coisas queimam elas ficam pretas? Isso é muito legal, né? Geralmente quando a gente queima alguma coisa, essa coisa ela tem uma origem orgânica. Significa que um dia isso aqui foi vivo, né? É, pode ser do petróleo, pode ser madeira, papel. Por exemplo, no caso desse palito de fósforo, ele é pinos, né? É pinheiro. E conforme ele tá queimando, realmente tá ficando preto. Tá ficando completamente preto. E o que acontece aqui que esse preto é o carbono que tá lá praticamente. Praticamente não, né? Todas as coisas vivas t carbono, tem bastante carbono. Na hora que você queima, é o fogo ele decompõe, ele manda embora um monte de coisa, mas essa queima não costuma ser completa, né? Ela não consegue queimar todo o carbono que existe lá. Então o que sobra é basicamente o elemento químico carbono. E ele é preto desse jeito na maioria das vezes. A fuligem é toda carbono, o carvão é carbono, mas pode existir carbono em outras formas. Diamante, por exemplo, também é carbono e é completamente transparente. Essa diferença de cor vai acontecer porque a organização dos átomos é diferente e aí a luz se comporta de um jeito diferente, dependendo dessa organização. Iberê, olha um disco de vinil no microscópio e mostra as linhas de música gravada. Meu Deus, que coincidência. Do meu lado tem exatamente nesse momento discos de vinil em um microscópio. Antes da gente ver, só vou contar qual é o segredo disso aqui, né? Como é que uma música é gravada dentro do disco? O som que a gente ouve é uma vibração do ar e dentro da nossa orelha tem uma espécie de uma pelinha ali que parece uma microcaixa de som que a gente chama de tímpano. Então quando o tímpano treme a gente ouve alguma coisa. Para você reproduzir som, para você tocar música em algum lugar, a caixa de som, ela se move exatamente do mesmo jeito, né? Vai pra frente, vai para trás, do mesmo jeito que o tímpano vai fazer. Então, meio que ela faz um movimento que o tímpano não vai copiar, porque essa tremedeira, essa vibração do ar chegar até lá. E olha que genial o disco. Ele tem vários caminhos aqui que funcionam como se fosse uma valeta, um buraco por onde uma agulha passa e essa agulha fica dançando, ela fica tremendo. E sabe que jeito que ela treme? Sim, exatamente o mesmo movimento que faz a caixa de som e que faz o seu tímpano. Esse aqui é um disco de 78 rotações, é bem antigo e os caminhos dele, né, as valetas, elas são maiores. Era uma época que não se tinha tecnologia para fazer caminhos muito grandes. Então, o que eu vou olhar aqui agora no microscópio é é esse disco. A princípio, aqui tá a bordinha dele. Mas vamos mudar a luz aqui. Eu consigo colocar. Nossa, é bem estranho olhar isso de perto. A gente consegue ver os caminhos e você percebe que esses caminhos eles não são retos, né? Eles são todos meio curvos, tem um monte de variação aqui. Se fosse uma estrada, seria uma estrada toda tortuosa, porque a agulha vai ficar fazendo essa esse zigue-zague e é isso que vai definir o que o disco tá tocando. Agora, eu sempre quis ver o outro disco, esse disco mais novo que é maior porque os sucos deles, esses caminhozinhos, eles são muito menores. É só que pr eu não consigo colocar no microscópio, eu acho. Talvez a gente tenha que fazer um sacrifício aqui de disco. Vamos ver se rola sem destruir o disco. Nossa, rola. E você percebe que o disco é bem mais delicado. Ó, os caminhos são bem fininhos. Esse caminho mais largo que apareceu agora aqui, ele é a separação entre uma música e outra. Você coloca isso aqui pra gente conseguir ver no disco, né? Onde tá uma música, onde tá a outra. e dá uma pausa também. Olha só, não precisei riscar o disco. Aliás, quando risca o disco, eh, esse caminho ele é atrapalhado, né? Como se você abrisse uma estrada ali e no momento em que a agulha tá passando, ela pode pular de um caminho pro outro e aí você perde um pedaço da música ou então enrosca o disco. A agulha fica voltando sempre pro mesmo caminho e aí fica tocando sempre o mesmo pedacinho da música. Isso é muito chato quando uma pessoa começa a falar sempre a mesma coisa, a gente dizia quando era criança que enroscou o disco. Porque o pão amanhecido na sacola plástica fica fofinho e o amanhecido no saco de papel fica duro? Primeira coisa que a gente tem que imaginar é que o pão no momento em que ele assante por fora, porque ele tá seco por fora, né? Ele foi esquentado mais do lado de fora e por dentro ele vai est fofinho porque tá úmido. Assó menos e tem bastante água ali no meio do pão. Essa umidade do pão, ela vai passar pro pão inteiro em algum momento. Por isso que o pão só é crocante daquele jeito fofinho por dentro. Logo depois que ele foi assado, ao longo do dia, ele vai ficando mais uniforme, vai ficando um pão mais mole de forma geral. Se você deixar esse pão fora do saco ou no saco de papel, essa umidade vai indo embora no dia seguinte. O pão tá seco, tá duro. E se você colocar um saco plástico em volta, a umidade fica ali no pão. E por isso que no dia seguinte ele ainda tá molinho. Lógico que depois de um tempo ele vai ficar meio borrachento, mas enfim. É por isso que o pão dentro do saco plástico fica mais molinho do que o pão que tá só no saco de papel. Porque uma hora antes do nascer do sol faz a temperatura mais baixa da madrugada. É verdade. Se você for olhar a previsão do tempo, deixa eu dar uma olhada aqui. Vamos gravar a tela do celular. Olha aqui, a temperatura mínima aconteceu exatamente às 6 da manhã, que é na hora que o sol tá nascendo, bem no horário que o sol tá surgindo. Por que que esse é o horário mais frio? Urário. Mais devia ser meia-noite porque é no meio da noite. O que a gente tem que pensar é que o sol quando ele chega ele começa a esquentar o chão. O chão vai esquentando ao longo do dia inteiro. Então quando chega mais ou menos umas 3 da tarde é um horário que tem muito sol, que ele ainda tá bem forte e que o chão já esquentou pra caramba. Provavelmente vai ser o horário mais quente do dia. Aí o sol começa a baixar, a gente já não tem mais toda aquela energia chegando do sol, mas o chão ainda tá quente e o chão vai esfriando ao longo do tempo. Então quando chega meia-noite, ele já esfriou, sei lá, pela metade. Começa a esfriar bastante, mas isso vai avançando, vai ficando cada vez mais frio, cada vez mais frio, porque o calor do chão vai indo embora até que chega umas 5:30, 6 da manhã, tá gelado, porque a gente não vê sol, ó, faz praticamente 12 horas. Isso contando aqui no Brasil, nesse momento também vai acontecer uma brisinha meio gelada. Por quê? Imagina que aqui o sol já chegou, tá numa região vizinho, o sol já chegou. Aqui onde você tá ainda não. Se o sol já chegou aqui, esse lugar tá mais quente do que aqui. Então aqui o ar começa a subir porque tá mais quente. Se o ar começa a subir, o lugar que você tá, né, o argo onde você tá, começa a querer ocupar o lugar daquele outro ar. Vai ter um vento, vai ter uma brisinha da madrugada ali que é gelada também. E tudo isso vai parar de acontecer exatamente no momento em que a luz do sol bater em qualquer lugar perto de você. Tudo vai começar a esquentar e o ciclo recomeça. Tem chegado várias perguntas de geografia e eu tenho uma notícia muito boa para dar para vocês. Nesse segundo semestre a gente tá lançando o atlas do manual do Mundo. Ele não tá pronto nesse momento ainda, eu não tenho na minha mão, mas talvez no momento que você assistir esse vídeo, esse Atlas já esteja pronto e disponível pra venda. Esse que você tá vendo aqui do meu lado. Ficou lindo demais. É um atlas assim absurdamente melhor do que o atlas que eu tinha quando era pequeno. É, vale muito a pena você dar uma olhada. O link para dar uma olhada no atlas, conhecer e tudo mais, tá aqui embaixo na descrição, assim como o link para todos os outros vídeos do Manual do Mundo. Fechou? Eric Bertelli acompanha muito tempo Manuel do Mundo. Eric, pergunta boba. Melhor ainda. Vamos lá. Será que os vegetais e verduras depois de colhidos ainda tem vida? Será que a gente come seres que ainda estão vivos? A gente tem que pensar no que que é vida, afinal de contas, né? Se a gente considerar biologicamente ali que vida é ter células que funcionam, é conseguir se reproduzir, é conseguir interagir com o ambiente, a maior parte dos vegetais que a gente come, se você comer cru, eles ainda têm vida. você pensar numa cebola, uma batata, uma beterraba, uma cenoura, todas essas coisas, se você colocar na água ou colocar na terra e molhar, elas vão começar a brotar e vão dar origem a uma planta nova que vai conseguir florida, sementes e etc. Então tem vida ali, sim, uma fruta também, ó, tem semente dentro que se você plantar ela nasce e e se reproduz, etc, etc, etc. Mas também não precisa se sentir culpado por causa disso, porque os vegetais eles não têm consciência, então eles não vão ter dor medo de serem comidos como se fosse um ser humano. Fechou? Se eu deixar cair um sabonete no chão, o chão fica limpo ou o sabonete fica sujo? Vou responder com duas perguntas para você, tá? E aí você pensa aí com muita sinceridade. Primeira, se você sair do banho sem se enxaguar toda milada de sabonete, você tá limpa ou tá suja? E a segunda coisa é na sua casa, quando alguma coisa cai no chão, ela fica suja. Qual é a altitude máxima que um inseto consegue alcançar? É muito legal a gente pensar nisso, porque que que muda lá em cima, né? O bicho não pode sair voando e voar, sei lá, até a lua. É, sabe que não, porque não vai ter ar ali em determinado momento do caminho. Mas o que que muda conforme o inseto vai subindo, né? Primeiro a densidade do ar. Você vai tendo cada vez menos moléculas de ar. Pode chegar um momento em que o inseto não consegue mais ter sustentação. Ele bate asa, mas não tem ali eh moléculas para ele empurrar para baixo. Isso também significa que vai faltar ar, vai faltar moléculas de ar pro inseto respirar. A partir de uma certa altitude fica terrível de respirar. E ainda tem a temperatura que cai para caramba. lá em cima é sempre muito gelado. Quando a gente mandou aquela cápsula pra estratosfera, os termômetros gelaram tanto que eles pararam de mostrar o que eles estavam marcando. Mas dito tudo isso, existe um recorde que tá registrado no Guines de qual que foi o inseto que foi encontrado voando mais alto, né? Que a borboleta tartaruga pequena. Esse bicho que você tá vendo aí agora, ele foi encontrado a 5791 m. É interessante a gente pensar nisso porque o ser humano consegue subir bem mais quando tá escalando montanhas e tal. E aí você já pensa que a partir dessa altitude não vai ter praticamente nenhum bicho, nenhum inseto, né? Não vai ter mosca ali para encher a paciência dos alpinistas no topo do Everest. Dá algumas dicas de estudo para entrar na USP. Olha, eu entrei na USP em 2002. Eu não sei se as minhas dicas estão muito atualizadas, dar duas que eu tenho certeza que vai fazer diferença se você levar a sério. Primeira, que seu maior inimigo não vai ser aquela pessoa que estuda loucamente dia e noite. Seu maior inimigo vai ser isso aqui, tá? Isso aqui vai te chamar assim, quando você tiver estudando, vai ser tipo um iman que tem perto de você que puxa sua mão. Só que quando você pega é que nem uma criptonita pro Superman. Você vai se desconcentrar completamente e perder uma parte do que você acabou de estudar. porque seu cérebro não vai est mais prestando atenção naquilo que você tá estudando. Então, se eu fosse, você colocaria o celular em outro ambiente, tá? Em outro cômodo na hora de estudar para realmente se concentrar, ter certeza absoluta de que esse ímã não vai funcionar muito bem. E a segunda coisa é você se acostumar com a prova. No momento em que você senta de fato na cadeira ali numa escola que você nunca foi para fazer o vestibular, dá um frio na espinha porque tudo é novo, tá um monte de gente desconhecida em volta. É, talvez seja a primeira vez, sempre vai ter a primeira vez, né, que você entra na sala para fazer essa prova. Então, tudo isso pode te deixar muito nervoso. E um dos jeitos de te deixar menos nervoso é você fazer as provas anteriores. Então, se você puder, é, já no segundo ano do ensino médio e tal, antes de prestar o vestibular para valer, já vai lá e faz a prova para valer. Paga a inscrição, faz a prova. Ou então, se você não puder fazer isso, você pega a prova do ano anterior ou dos anos anteriores, se tranca no quarto, coloca um cronômetro e faz a prova no tempo normal de prova. Não lembro se hoje em dia é tr é 4 ou 5 horas, sei lá, mas enfim, faz a prova como se você tivesse de fato fazendo vestibular com toda aquela pressão do tempo e tudo mais para você se acostumar com essa situação. E tudo isso que eu falei não serve só para uso, serve para qualquer tipo de de prova, concurso público, etc. Iberê, minha filha nasceu em Dublin. Tem como comprar os seus livros aqui? Dublin fica na Irlanda, ali do lado da Inglaterra. E muitas pessoas escrevem que estão em outros países, querem comprar livros do Manual do Mundo. É, o meu conselho é faz a busca no Google com o nome do livro e clica no link da Amazon. Por que fazer isso, essa busca no Google? Porque se você procurar na própria Amazon, talvez por causa do seu país, do lugar que você tá, você não vai achar no resultado de busca, mas no Google você acha. E aí ele vai pedir para trocar de país, alguma coisa assim. E aí você vê se entrega no seu país. No geral, os livros do Manual do Mundo tem entrega internacional e aí você consegue comprar em qualquer lugar que você tiver. Vai pagar um pouquinho mais de frete, mas o livro chega. Fechou? Como é que se define um carro 1.0, 2.0? Como é que um carro que é três ou quatro cilindros ainda pode ser 1.0? Que que é esse 1.0 que vem escrito atrás do carro, que a gente fala aí que o carro é 1.0, 1.5, 1.8, 2.0. Isso aqui é uma miniatura do motor V8 a combustão, tá? V8 significa que os cilindros estão em V, né? Que a arquitetura do motor é em V. E oito porque tem oito cilindros, tem oito dessas pecinhas verdes aqui, né? Cilindro, na verdade, não é essa peça, essa peça é o pistão, mas o cilindro é o espaço em que o pistão fica se mexendo aqui dentro, né? É o encaixe do pistão. Como é que funciona o motor na prática? No momento em que a gente coloca um combustível com ar aqui dentro, né, com um pouco de oxigênio e solta uma faísca, esse combustível vai pegar fogo e vai empurrar essa peça verde. Então, a todo momento isso está acontecendo. Tem combustível queimando e porque esquenta muito, ele expande e acaba empurrando o pistão, que é a peça verde. Isso vai fazer o motor girar. O que que é esse 1.0? Significa que esse espaço de queima, esse espaço vazio aqui onde o combustível vai queimar, se você somar todos do motor, vai dar isso. Então 1.0 é porque somando todos esses espaços, o motor tem 1 L de lugar para queimar combustível. Claro que quanto maior for esse espaço, mais forte vai ser o motor. Então 1.0, por exemplo, geralmente é dos carros mais fracos, porque tem pouco espaço para queimar o combustível. Um motor 2.0, 1.8 costuma ser bem mais forte. E aí não faz tanta diferença assim o número de cilindros, porque você pode ter cilindros grandes e poucos cilindros, ou você pode ter um monte de cilindro pequenininho. O que importa é o espaço total que você tem para queimar o combustível. Iberê, é verdade que usamos só 10% do nosso cérebro? E se usarmos 100% seríamos outro ser? Eu costumava falar cérebro também quando era pequeno. Depois que eu li a primeira vez, eu percebi que era cérebro. E é estranho, né, falar cérebro, mas enfim, é cérebro e não, a gente não usa só 10%. Esse foi um mito que surgiu e é muito chato, porque surgem umas pessoas que falam: “Nossa, se você usa só 10% do seu cérebro. Se você fizer esse coach comigo, é aprender um pouco de física quântica, sei lá do quê, você vai destravar o seu cérebro e usar os outros 90%, isso significa que você poderia ser 10 vezes mais inteligente do que você é hoje.” Mentira. É, você pode ser mais inteligente do que você é hoje, se você estudar bastante, deixar o celular de lado, como eu falei, né? Sentar a bunda na cadeira para estudar, mas não vai ser porque destravou o 90% do cérebro que tá vazio. A gente usa o cérebro inteirinho, cada parte tem uma função ali. E ao longo do tempo o ser humano vai estudando mais o cérebro, descobrindo as funções de cada região. A gente usa todo o cérebro. Por que na foto do homem na lua, a bandeira parece em movimento se não tem vento? É, será que chegaram na lua mesmo? Eu tenho um pouco de preguiça dessa história toda, porque essas teorias de de que tudo foi montagem e tal são muito ruins. Vamos lá entender primeiro essa foto, provavelmente que se refere é a foto do Buzz Aldrin, do lado da bandeira americana que tava fincada aí na Lua na primeira vez que o ser humano foi pra Lua em 1969. Essa bandeira, ela tem uma coisa especial que é diferente de todas as outras bandeiras. Como eles já sabiam que na lua não tinha vento, eles colocaram além da aste vertical mais uma aste em cima da bandeira. Se você prestar atenção na foto, dá para ver que existe um pauzinho na horizontal ali que é para sustentar a bandeira. Mas você pode ter imaginado que uma viagem pra lua não tem muito espaço. Eles iam ali socados que nem uma lata de sardinha. E a bandeira também foi assim, uma bandeira dobrada ali, toda amassada. E no momento que eles abriram essa bandeira, ela tava toda empaçocada. E ela ficou desse jeito que você tá vendo na foto. Como na Lua a gravidade puxa muito menos, é mais ou menos 1/6 do que a gente tem aqui na Terra, o empaçoamento da bandeira, ele acaba ficando maior, né? Porque a bandeira ela não relaxa para baixo, que nem se fosse aqui. Ela continua meio empaçocada, porque tem pouca coisa puxando ali. E aí essa bandeira toda empaçocada que a gente vê na foto. Inclusive, tem alguns vídeos que a NASA disponibiliza do momento em que a bandeira é fincada e você consegue perceber ali que o movimento da bandeira é bem estranho, porque não tem tanta gravidade, ela tá com aquele pauzinho em cima toda amassada, então é uma coisa toda amassada, indo para um lado, indo pro outro e acaba dando essa falsa sensação de que ela tá flanando no vento. Mas se você olhar de perto, você percebe claramente que não é isso. Enfim, a gente precisa contar essa história toda hora. Se você achar legal um vídeo só desbancando esses mitos de que o homem não chegou na lua, a gente faz um aí que vai ser muito legal. Deixa nos comentários, por favor. Fechou? Porque na carne a gente tem a classificação de bovino, suíno, etc. E frango. É só frango mesmo. Pois é. Eu fui pesquisar, eu percebi que os grandes animais sempre t essa classificação. Então, quando a gente se refere a cavalos, por exemplo, é equino, né? Então esse é um é um o que? Equino. É um couro equino. Quando é porco é suíno. Quando é capra é caprino. Quando é ovelha é ovino. Quando é búfalo é bubalino. Mas todos esses são mamíferos domésticos e a maioria deles um porte relativamente grande. E para frango isso de fato não existe. Para frango você poderia falar que é galinácio ou avícula, mas na carne não me vê uma carne galinácea ou uma carne avícula. Vai ser bem estranho. A palavra itálico da letra em itálico vem da Itália. A letra em itálico é aquela que é deitadinha pro lado direito, né? A gente usa geralmente quando quer destacar alguma coisa. Quando no meio do texto em português você quer colocar uma palavra em outra língua, você coloca ela em itálico. Quem inventou o tal do itálico foi um italiano, sim, chamado Aldo Manúcio. Ele era um cara que era dono de uma gráfica, né, que ele imprimia livros. Mas isso na época da renascença, ali no final dos anos 1400, começo dos anos 1500. E esse foi um cara muito importante na época, porque ele pegou vários textos clássicos que vieram dos gregos e tal e publicou. E uma das coisas que ele fez foi perceber o jeito que as pessoas escreviam a mão na época. E ele criou fontes que copiavam aquele jeito de escrever a mão que era caído pro lado direito. E foi aí que surgiu o itálico, essa letra é caída pro lado direito, que sim, tem esse nome porque veio lá da Itália. E não não tem nada a ver com a torre de piza que é caída mesmo, porque se você olhar do outro lado da torre de pisa, ela pode ser caída pro lado contrário, né? Mas uma coisa muito legal que eu gosto de fazer o IB responde é que eu aprendo muita coisa. Isso eu não fazia a menor ideia, aprendi pesquisando. Mas se você for velho, você vai lembrar de uma coisa. É, quando eu tinha lá meus 15, 20 anos, existiam alguns programas que eram feitos por uma empresa que se chamava Aldos. Então, tinha o Aldos Photostyler, que foi onde eu aprendi a a editar fotos no computador. Ele era um concorrente do Photoshop. Depois surgiu um outro programa que era para você editar texto, fazer jornal e tal. Quando eu tava na faculdade, a gente fazia jornal nesse programa, chamava Aldos Pagemaker. O logotipo da Aldos era um cara com uma espécie de uma boina, um chapeuzinho que eu nunca entendi o que significava. E era exatamente esse cara aqui que em latinho o nome dele não é Aldo, é Aldos. É o Aldo Manúcio, no caso. É, o nome vem disso porque, enfim, eram programas que tinham tudo a ver com gráfica, com impressão, etc. Mais tarde, essa empresa foi comprada pela Adobe, por isso talvez se você for um pouquinho mais novo, você vai lembrar de Adobe Pagemaker e não de Aldos Page Maker. Aliás, o significado de Adobe fica pra próxima, tá? Eu acho que vale um vídeo só entendendo o significado do nome de cada marca, que é muito legal. Caneta deve ser guardada em pé com a ponta para cima ou para baixo? A Melissa, minha filha, perguntou isso essa semana. Vamos lá. Tem uma diferença entre caneta esferográfica e caneta hidrográfica. A esferográfica é essa aqui. Ela tem esse nome porque ela tem uma esferinha na ponta. Se você olhar bem de perto, tem uma bolinha que quase não dá para ver. No momento em que a tinta desce e você tá passando a caneta em cima do papel, essa bolinha vai girando, ela pega a tinta que tá para trás e joga pro papel. Esse tipo de caneta, o ideal é deixar virada para baixo, porque aí a bolinha fica sempre úmida com a tinta. Se você deixar secar essa bolinha, faltar a tinta ali, é provável que a caneta tenha problema para voltar a funcionar depois. A caneta hidrográfica é essa aqui. Essa caneta tem uma ponta mais porosa. Ela tem uma carga toda fofinha dentro. Quando era criança, a gente chamava simplesmente de canetinha e na maioria das vezes ela vai ser colorida, etc. É a canetinha que a galera usa para pintar Bobby Goods. Não sei se o que eu vou falar serve para essas canetinhas que você compra em caixa que vem 249. Mas enfim, no geral esse tipo de canetas tem que deixar na horizontal, que é pra umidade que existe ali na carga ficar distribuída por toda a caneta. Mas no geral, essas que você compra de caixa, ela vai ficar sempre na vertical, né? Não vi nenhum aviso ali para você guardar na horizontal. Enfim, faz um teste aí na sua casa, descobre, conta pra gente. Estranho que essa caneta tem duas pontas, né? Então se você colocar ela na vertical, a ponta que tá embaixo ficar úmida, a ponta de cima vai ficar seca. Faz muito sentido. Mas vamos pra última pergunta. Afinal de contas, como é que tem areia no deserto? Se a areia ela é feita de pedrinha moída e não tem erosão, né? Não chove no deserto, como é que forma aquele monte de pedrinha moída? Pra começo de conversa? Chove sim o deserto. É, no são pouquíssimos lugares na terra que praticamente não chove, tá? De vez em quando chove um pouco no deserto. Não são lugares 100% secos. Mas tem uma coisa, não é não é chuva não que vai formar, é outra coisa. O deserto tem uma variação de temperatura absurda. Então, durante o dia, como você não tem nada cobrindo ali, não tem árvore protegendo, nem tem água para regular a temperatura, o sol vem, bate com tudo, esquenta a areia e o lugar fica insuportavelmente quente. E a noite vai acontecer o contrário. Você não tem água para guardar a temperatura e esfria muito rápido. Então, a noite no deserto costuma ser congelante, é extremamente frio. Essa variação entre o quente e o frio, como você deve ter imaginado, ela faz as rochas dilatarem, né? Quando ela esquenta, ela incha. Quando ela esfria, ela encolhe. Isso vai enfraquecendo as rochas, vai começando a rachar tudo. Até que chega uma hora em que a rocha começa a esfarelar. E aí não é só a água que vai levar aquela farinha de rocha, a areia embora. No deserto a gente tem um vento também que vai movendo essa areia, pode criar dunas e tudo mais. Mas apesar de tudo isso que eu falei, eu acho que a gente tem uma visão meio estereotipada de deserto. Que que é estereotipada, né? uma visão meio padrão, que tudo é muito parecido no deserto, que geralmente um deserto vai ser um lugar cheio de dunas, de areia e tal, mais ou menos como se fosse os lençóis maranhenses. E vou falar para vocês que a primeira vez que eu fui num deserto, foi no Atacama, que fica ali no norte do Chile, eu fiquei meio decepcionado, desapontado, porque não tinha duna nenhuma. O deserto era meio que um terrão infinito, era várias pedras, rochas grandes e tudo muito parecido com a terra que a gente tem aqui, só que extremamente seco. Eh, depois viajei ali pela Califórnia, fui pra Nevada. Ali é uma região que tem muitos desertos, inclusive o deserto, um dos desertos mais quentes do mundo, tá nessa região. E também não vi areia nenhuma. Então quer dizer que essa ideia de que deserto tá cheio de duna não é uma coisa que vale para todos os desertos, tá? Eu lembro de ter visto muita Duna no Saara, mas nunca fui pro Sahara, tá? Só na foto do Saara. No caso, um dia eu vou para lá e conto para vocês como é que foi minha experiência com dunas. Mas enfim, é, acho que vai ser mais fácil ver montanha de areia aqui no Nordeste brasileiro, mas aí a formação delas já é outra história. Fechou? Só vou lembrar vocês que tudo que eu falei aqui foi pesquisado antes em várias fontes. Eu tô deixando tudo aqui na descrição do vídeo. Quem quiser ir mais além qualquer um desses assuntos, pode encontrar os lugares que eu pesquisei aqui embaixo. Fechou? Não esquece de dar aquele joinha nesse vídeo, porque dá um baita de um trabalhão. Primeiro reunir as perguntas de vocês, depois fazer toda essa pesquisa. Valeu, galera.







