PREY EXPLICADO: como tudo começou na cronologia de PREDADOR! | Futurices
0Depois de ter destrinchado toda a cronologia da franquia Alien aqui no canal, chegou a hora da gente mergulhar em outra saga clássica da ficção científica, dessa vez estrelada por um ET que tem doutorado em perseguir vacilão por aí. Sim, finalmente vamos falar sobre os predadores ou os Youtja, pros mais íntimos, os caçadores mais estilosos e mortais da galáxia, que inclusive até tretaram com os chinomorfos em um certo momento dessa franquia. E diferente da saga Alien, que tem uma continuidade mais clara entre os filmes, a cronologia de Predador é bem mais fragmentada. Os filmes funcionam quase que de forma independente, com saltos temporais e criaturas diferentes, mas isso não significa que não exista uma linha do tempo canônica por trás de tudo isso. E é exatamente isso que a gente vai começar a explorar por aqui hoje, começando com Prey, a caçada de 2022, o filme mais recente da franquia, mas o primeiro na cronologia oficial até agora. E também o filme que dividiu muita opinião, né, mas que para mim é um baita respiro narrativo, que colocou os predadores de volta no radar de quem achava que essa franquia já tinha sido caçada até a última gota de sangue verde. Então, se você sempre quis entender melhor essa história desse alienígena fake só peste, fica aqui comigo, porque esse é só o começo de uma jornada cheia de armadilhas, tiroteio e mandíbulas colossais. [Música] Nossa, você é muito feio. [Música] E pessoal, tudo bem com vocês? Meu nome é Bela Eler, esse é o futurista. Se você é novo por aqui, já se inscreve aí que toda semana tem vídeo novo sobre ficção científica, futurologia ou tecnologia. Deixa o seu like também que ajuda demais a levar esse vídeo para mais pessoas e apoia muito meu trabalho. Vocês já sabem. E gente, eu sei que eu tava sumida por aqui, eu precisei de uma semaninha aí para me recuperar, de uma midalite braba, que não me deixava nem falar direito, nem comer, nem beber. O negócio foi meio tenso. Eu até pedi pra Alexa narrar um vídeo para mim, mas ela se recusou, né? Obviamente. Tô nem aí. Eu até expliquei pr vocês o que que tava rolando em um post aí da comunidade. Vocês mandaram muito carinho, muita sugestão de vídeo, muitas melhoras. Muito obrigado por tudo isso. E eu melhorei, tô de volta. E hoje a gente começa oficialmente, né, a nossa série sobre a cronologia canônica de Predador, que vai funcionar assim. A gente começa com Prey, depois segue com Predador, Predador 2, Alien versus Predador, Alien versus Predador Wing, Predadores, O Predador. E por fim, a gente fala rapidamente sobre o jogo mais recente da franquia Predador Hunting Grounds, que é o único jogo com algum valor canônico dentro dessa história toda. Tudo isso, claro, com todos os spoilers do mundo. E só para deixar claro, apesar dos quadrinhos que nem os da Dark Horse expandirem bastante o universo dos Predadores, aqui a gente vai focar mais no conteúdo audiovisual, ou seja, nos filmes e no único jogo canônico mesmo. E vale dizer também que eu só vou continuar essa saga aqui, né, se vocês gostarem desse vídeo. Então deixem muito like aí, comentem bastante, até porque não faz sentido fazer um conteúdo que vocês não vão assistir. Prin foi lançado em 2022 e dirigido pelo Dan Trashtenberg. E olha, já chegou cercado de polêmicas, né? Teve gente dizendo que era impossível que uma indiazinha Mary Su de 50 kg derrutasse o predador com armas tão rudimentares que esse bicho é um estagiário, que essa história é forçada e não sei mais o qu, não sei mais o quê. Mas esse vídeo não é para ficar debatendo isso não, tá? Porque eu já tive esse papo com vocês nesse vídeo aqui, se você quiser vai lá e assistir. E a ideia aqui é traçar a história completa dessa franquia de forma cronológica e canônica, como eu já falei. E esse universo de Prayy é o ponto de partida. Então, se você odeia esse filme, já escreve aí nos comentários por que você odeia, porque isso ajuda demais no engajamento, tá bom? Obrigada, Dina. E por falar em caçadores de humanos, se no universo de Predador você precisa fugir de um alienígena bombado de dread com visão térmica e armadura invisível, aqui na vida real o que persegue a gente é um pouco mais virtual. Pois é, dados Preça em 1719 numa vasta planície da América do Norte. O cenário é o território dos Comanchi, uma tribo indígena que vive cercada por natureza selvagem, perigos constantes e uma protagonista com sangue nos olóis chamada Naru. A Naru, diferente de outras mulheres da sua tribo, é uma jovem caçadora que treina com o seu machado, observa pegadas e tenta provar que é tão capaz quanto qualquer outro guerreiro da sua tribo. Enquanto os outros subestimam ela, a Naru quer enfrentar o Katâia, o ritual de passagem em que um membro da tribo se prova digno como caçador. Ou seja, logo de cara que já rola um paralelo entre ela e o predador que tá prestes a chegar. Afinal, são duas raças que estão caçando para se provar. Um dia qualquer, depois de ser acordada delicadamente, a Naru sai para caçar com a sua doguinha caramela, Sari no meio da floresta. E quando ela tá prestes a pegar um cero, surge um barulho estranho que corta o céu espantando o bicho. As duas saem correndo atrás dele e nessa correria a Saria acaba se enroscando numa armadilha de ferro, que é a cena mais triste do filme. Ela machuca o rabinho e aí que a gente vê o outro lado da Naru, porque além dela ser fera na machadinha, ela também é curandeira e usa uma mistura de ervas que aprendeu com a sua mamãe para aliviar a dor da Sari e limpar o ferimento. Depois disso, ela olha pro céu e vê uma luz estranha, um tipo de tempestade, mas a gente já sabe que aquilo é a nave do predador chegando. Mais tarde ela conta sobre essa esquisitice pro seu irmão Tab e que sente que isso é um sinal de que ela tá pronta para enfrentar a sua catâmia e ele deixa claro que ela ainda não tá pronta. Cala a boquinha. Enquanto isso, a tribo se preocupa em achar um leão da montanha que aparentemente deu um sossegu em um dos caçadores. Galera se junta para procurar esse cara e a Naru vai junto também querendo mostrar que ela é [ __ ] Sou [ __ ] E a mina é tipo Witcher mesmo, tá? Tem altos conhecimentos de rastreamento, leitura de ambiente e tal. E quando eles acham um cara ferido, ela ajuda a estabilizar ele com uma erva que esfria o sangue e que sim vai ser importante depois. De noite eles armam uma tocaia pro leão e o Tab, irmão da Naru, diz que ela deve ficar de vigia ali. E é nessa missão que a menina percebe umas coisas estranhas. Tem uma cobra esfolada até o osso ali, uma pegada de pé grande e o que parece ser uma trilha de sangue deixada por uma criatura que ela não consegue identificar. Mas que [ __ ] é essa, hein? Mas quando a Naru escuta um barulho esquisito, ela vai investigar e acaba sendo atacada pela Leoa mesmo. Cai da árvore, mete o coco no chão, desmaia e quando acorda já tá na tenda da aldeia, já que o Tab conseguiu matar o leão e levou ela até lá. A tribo comemora a vitória do Tab, que é declarado como um guerreiro. Só que a Naru tá obsecada porque alguma coisa não bate ali. Ela disse que o que atacou naquela floresta não era só um leão. Galera, não dá muita ideia, mas ela lembra das pegadas muito maiores, dos galhos quebrados em alturas impossíveis, da cobra descascada lá e aí decide partir sozinha para caçar esse inimigo invisível, indo contra todos os costumes da sua tribo. Sai com açari, faz umas armadilhas, dá uma alpada na sua machadinha, colocando uma cordinha nela, vai se embrenhando cada vez mais na floresta. Daí cai num pânta lamacento, mas sobrevive graças ao upgrade da machadinha. Olha aí, importante. E é a partir daí que a gente começa a ver o outro lado dessa história. [Música] Sim, o predador surge, mas é um novo modelo de predador estagiário, talvez. O bicho é mais tribal, tem um armamento mais rudimentar, mas é igualmente mortal e já chega aqui causando, esfolando cobra, matando um lobinho e depois até um urso no embate tenso que termina com o coitado sendo erguido e esmigalhado no ar. Tudo isso enquanto a Naru vê o massacre de camarote apavorada tentando entender o que diabos é aquela criatura que só é visível quando banhada pelo sangue da presa. A guria sai voada dali, ou melhor, nadada, né, e encontra os seus colegas da tribo. Ela explica que o predador tá vindo aí, eles cagam para ela. Não, nada a ver, irmão. E aí o bicho vem, mete dardo teleguiado na cara de fulano, corta os braços do ciclano, as pernas do beltrano e [ __ ] é machacina danada. E a Naru, boba nem nada, [ __ ] a mula dali rapidinho. O bicho vai atrás dela e de outro cara também mata o cara, persegue ela numa cena digna de Discovery Channel e corre, corre, corre, corre que o bicho tá vivo. Mas nessa tentativa de fugir do Predador, a Naru acaba pisando em um diacho de uma armadilha e o Predador chega até ela, mas não mata a menina. Olha que bonzinho. Afinal, ela tava em defesa e o ET gosta de um embate justo, né? Senão não tem graça. Muito diplomático. Ele deixa ela lá e ela acaba sendo capturada por um grupo de gringos. Os gringos sabem sobre a existência do alienígena, inclusive um deles chamado Rafael fala a língua dos nativos e pergunta para Naru o que ela sabe sobre o predador. Ela manda ele pastar e aí os gringos, que também capturaram o irmão dela, Tab, decidem usar os dois como isca para atrair o predador. Olha que safados. E é claro que dá errado, né? Porque o predador surge na surdina ali e começa a matar geral detonando os gringos com escudo retrátil, lâminas, granadas teleguiadas, rede cortante, a famosa visão térmica e é sangue para todo lado, é tripa voando, é fatality total, exceto para Naru e pro Tab, que conseguem se soltar dali e se separam. Ele vai atrás de cavalinhos para ajudar na caça do predador e ela vai atrás da Sari, que ficou presa lá com os gringos. Sozinha, ela chega sorrateira no acampamento, mete um supapo neles e resgata a doguinha. Momento mais feliz do filme. Apesar disso, ela decide cuidar de um dos gringos feridos, o tal Rafael lá, em troca de uma ajuda dele. Ele promete ensinar ela a usar uma arma de fogo que Ora bolas é a mesma pistola que aparece depois em Predador 2. Fechando esse ciclo. A Naru usa aquela erva lá para esfriar o sangue nele e quando o predador chega, ele não consegue ver o cara com a visão térmica. Ou seja, a Naru descobre como se esconde do sensor do bicho. Daí a menina se encontra de novo com o Tab, que conseguiu o cavalinho, mas não adianta muito porque o Predador senta o [ __ ] nele e esse cara acaba morrendo de forma heróica para salvar a irmã que consegue fugir. Depois da morte do irmão, a Naru fica pistolaça e determinada dá um fim no predador. Ela se arma, se prepara e usa um dos gringos como isca para chamar o predador pro embate final, né? Eita que o jogo virou. Agora ela entendeu que não pode vencer na força, mas sim na astúcia. Então ela usa sua ervinha para esfriar o próprio sangue, a arma de fogo dos gringos e depois usa vegetação, armadilhas ou ambiente ao redor para enganar o predador e ele acabar caindo no pântano lamacento. Quando ele tenta usar o próprio sistema de disparo com dardos teleguiados, a Naru faz com que eles se virem contra ele e é o fim do etê budo. Sim, o predador é morto com seu próprio armamento e a Naru ensanguentada e exausta carrega a cabeça da criatura de volta à aldeia e é recebida como uma heroína. Agora sim, ela é uma caçadora. O filme termina com desenhos em estilo tradicional Comanche, mostrando eventos do filme. Mas na última imagem, três naves alienígenas aparecem no céu, sugerindo que essa história tá longe de acabar. E é assim que termina Predador a caçada, né? Um dos últimos lançamentos da franquia, mas o primeiro da linha do tempo oficial. E olha, por mais que o filme tenha dividido opiniões, para mim ele é um baita respiro criativo, viu? Ele resgata o espírito do primeiro predador, aquele sentimento bruto de sobrevivência, mas reposiciona tudo dentro de uma nova perspectiva, mais intimista, mais simbólica e com muito mais camadas. E uma coisa que eu acho legal aqui é que a narrativa é construída com uma inteligência rara hoje em dia, onde nada tá ali à toa, tudo tem função. A erva que esfria o sangue, o pântano, o machado com cordinha, tudo isso é plantado cedo e colhido no momento certo. Uma coisa que a gente chama de setup e payoff no cinema. E o filme faz isso com maestria. Eu entendo quem torceu o nariz paraa ideia de uma garota franzina derrotar uma criatura alienígena, super tecnológica e super forte também. Mas eu acho que é justamente aí que tá a graça, sabe? Pre força bruta, é sobre estratégia, sensibilidade, observação, resiliência, é sobre como o mundo subestima quem pensa antes de atacar e sobre quem quer quebrar padrões, né? Isso é mais atual do que nunca. Sem contar que esse filme também é no fundo, uma homenagem muito legal aos povos nativos da América do Norte, né? A produção foi feita com consultoria de uma nativa, tem versão completa dublada na língua Comanche. Inclusive eu vi essa no cinema e foi muito legal. E a protagonista vivida pela Ambermid Thunder é descendente de nativos e trouxe muito dessa herança pro papel. Bray traz de volta tudo que a franquia de Predador tem de melhor. A tecnologia alienígena, o código de honra do caçador, a tensão da selva, o visual impactante, a luta desigual, mas ao mesmo tempo é um filme que se sustenta sozinho. Ele é intenso, é direto e com um dos finais mais satisfatórios da saga para mim. Se esse for nível dos próximos filmes da franquia, que venham mais caçadas, tá? Porque a Naru com a sua machadinha, a sua doguinha caramela para mim já entrou pra história. Eu gosto muito desse filme, tá? Se você quiser conferir a minha análise sobre ele, vou deixar o vídeo bem aqui e o link aí na descrição. No próximo vídeo desse quadro sobre a cronologia de Predador, eu vou destrinchar aqui com vocês o clássico original de 1987, o nosso glorioso predador estrelado pelo tio Schraznegger. E se você curtiu esse vídeo, não esquece do like, inscrição, que ajuda um montão. Um beijo e a gente se vê no futuro. [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] uh