PROCRASTINAÇÃO, FALTA DE FOCO, ANSIEDADE… CHEGA!

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Tá tudo Val, e aí? Beleza? Tudo ótimo, meu irmão. Tudo ótimo. Avisando pra galera hoje. Hoje hoje você tá até com conexão, pô. Tá vendo? E essa e esse topete aqui não vai falar nada? Deixa eu ver. Hã? Não dá nem para ver, meu. Que não dá para ver o que, rapaz? Cara, a minha inteligência emocional não me permite eh sobreviver essa live com topete, cara. Não dá, não dá. A tua câmera tá travando. Minha câmera tá travando? Tá. Não tá, Fernando. Tá. Deu uma travada. Voz não, a câmera. A voz tá boa. E tá travando mesmo? Tá travando mesmo. Será que é internet? Já vou ver. Pera aí. É, mas o que importa aqui é o professor. A estrela é o mestre. Boa noite, professor. Obrigado por você tá aqui mais uma vez, viu? Boa noite. Eu que agradeço pela oportunidade. Bom, ô, deixa só começa. Você vai lá dar o boa noite pra galera e explicar que hoje a gente tá fechando o encerrando as inscrições do Fortemente, né? essa essa jornada sensacional que visa melhorar a saúde mental de todo mundo, fazer que você entenda esses fenômenos que acabam nos aprisionando de de procrastinação, ansiedade, depressão, dificuldade de foco, né? Então, quero já de antemão agradecer de verdade o Fernando aí por ter abraçado essa essa causa com a gente aí. eram, já era uma vontade muito antiga minha e do Artur de trazer eh essa jornada para vocês aí, por entender a importância disso. Então, agradecer a confiança de todo mundo que participou, o feedback tá muito legal da galera que já tá fazendo e agradecer o Fernando aí. Muito obrigado, irmão. Eu que agradeço pela oportunidade de passar essa esse treinamento que pode ajudar tantas pessoas, às vezes com umas coisas de aplicação simples, pode fazer tanta diferença na vida das pessoas. E aí foi me pedido para trazer aqui uma palavrinha a respeito de procrastinação. Parece que o pessoal pessoal aí o os seguidores de vocês, né, tava falando: “Pô, fala sobre procrastinação, algo que tá pegando todo mundo”. Então, o que que eu fiz? Eu preparei uma apresentaçãozinha aqui que não é exatamente a aula do curso. A aula tá bem mais completa, mas eu trouxe aqui pelo menos pra gente aquecer o tema, falar um pouco sobre procrastinação. Tô compartilhando com vocês aqui a tela. Olha, o nosso treinamento ele é bastante completo. Acho que não tem nada em comportamento que vocês tragam, que vocês queiram perguntar, inclusive que vocês tragam aqui na live, que não tenha lá no nosso treinamento. A a tela tá compartilhada já. Deixa eu ver aqui. Então, olha, é um treinamento bastante completo. Eu falo, você pode encontrar um treinamento tão completo quanto, mais completo é impossível. Por exemplo, pessoal perguntou sobre procrastinação. Tem uma aula no módulo três, quando eu falo da cognição otimizada. Para vocês terem uma ideia, tá aqui, ó. Essas são as aulas do módulo três e tem uma aula lá de procrastinação e suas milusas, né? Então, quem entrar no treinamento vai ter acesso a essa aula. Eu falo de nove causas de procrastinação e com estratégias pra gente driblar essas causas. Então aqui eu preparei uma introduçãozinha sobre o assunto para pra gente aquecer e aí a gente continua com a live. Eh, começa com uma pergunta provocativa, né? Quantas vezes você já se decepcionou por procrastinar? Respondendo honestamente, a maioria das pessoas eh já se decepcionou por isso. Inclusive, tem esse estudo aqui que levantou que 95 das pessoas não só se queixaram uma vez de ter procrastinado, se sentiram culpadas, como se consideram procrastinadoras crônicas. Então, se você se considera um procrastinador ou já se decepcionou por isso, você tá junto com a torcida do Corinthians e do Flamengo junto. Todo mundo tem essa impressão. Procrastinação é algo bastante comum. E olha, não é porque é comum que a gente tem que considerar normal e que a gente tem que ser assim. A gente pode mudar. O que que é procrastinação? Se eu pedisse para vocês definirem, vocês chegariam em algo parecido com isso, ó. o adiamento voluntário de uma ação. Se for involuntário, não tem, não é procrastinação, não tem que se sentir culpado, né? Então, voluntariamente você adia uma ação, apesar de haver consequências negativas devido ao atraso. Então, junta essas duas coisas. É uma coisa deliberada sua, você toma a decisão de não fazer e tem consequências negativas. Porque se você não fizer algo que não tem consequência, não tem porque se preocupar também. Então, soma essas duas coisas. Então, por que que a gente decide não fazer as coisas apesar dos prejuízos que a gente tem com isso? Essa é a pergunta a ser respondida. Por que que a gente decide fazer isso? Porque a procrastinação ela não é um problema. Na verdade, ela é um sintoma. Sempre existe um problema por trás da procrastinação. Procrastinação é um sintoma de algo mais profundo, nunca é a causa raiz. Então, não existe pessoa procrastinadora. Eu vou colocar em outros termos para você entender. O que existe é uma pessoa usando a procrastinação como uma estratégia de enfrentamento inadequada para alguma coisa que tá por trás, para alguma causa. Se a gente mudar a causa, o comportamento muda automaticamente. Então, não existe lutar contra a procrastinação. A gente tem que identificar e mirar a causa da procrastinação. Eu vou fazer um breve paralelo aqui só para vocês entenderem. Imagina que eu quero evitar acidentes de automóvel, né? Bom, eu tenho que pensar quais são as causas, né? Um acidente de automóvel pode acontecer por desatenção, embriaguez, fadiga, falta de sinalização na via, uma via inadequada, esburacada, visibilidade reduzida, falta de manutenção do carro, em perícia do motorista, alta velocidade e inúmeras outras. Eu coloquei aqui nove, só como exemplo, porque eu abordo na aula do treinamento nove causas de procrastinação. Então, se eu quiser evitar um acidente do automóvel, eu tenho que ver o que tá causando acidente de automóvel, né? Então, a questão é saber a causa que está por trás aqui. Então, nessa apresentação, vou abortar quatro causas de procrastinação, que eu tenho certeza que a maioria das pessoas que estão se queixando disso vão se identificar com pelo menos uma ou duas dessas causas. Primeiro, evitamento de desconforto emocional. Essa é uma estratégia de regulação emocional muito ruim, muito mal adaptativa, que prioriza o quê? Prioriza o alívio imediato sobre objetivos de longo prazo que você possa ter ou médio prazo. Então, você prefere evitar aquele desconforto. E qual que é o benefício que você tem? Eh, eh, eh, você simplesmente evita uma emoção ruim. E qual o prejuízo? Teus objetivos de longo prazo vão ficando para trás. Então, é um negócio muito mal feito. Por isso que eu acho que é uma é uma estratégia muito mal adaptativa que não faz você ir pra frente. Como que você identifica que isso tá acontecendo com você? Tem sinais. Se a gente tem que descobrir uma causa, deve ter alguns sinais que levam ao diagnóstico dessa causa. Então, por exemplo, você prefere atividades prazerosas imediatas, com muita frequência. Você evita qualquer tarefa que vai gerar ansiedade, tédio, frustração. Ah, eu não tô no clima agora, meu amigo. Tem muita coisa que você tem que fazer sem estar no clima, né? É, é que eu costumo fazer. Tem coisa que é que nem escovar o dente. Você não faz porque você gosta, você faz porque tem que fazer, entende? Então, como que a gente pode lidar com isso? Se você percebeu que acontece isso com você com muita frequência, então a gente tem que ter uma estratégia para lidar com isso. Eu vou citar algumas aqui, ó, que eu chamo de protocolo de tolerância ao desconforto. Primeiro, surfar na onda emocional. O que que é isso, cara? Uma coisa impressionante quando a gente trata as fobias, imagina aquela pessoa que tem uma determinada fobia de uma situação. É impressionante como as nossas emoções seguem um padrão. Se a pessoa conseguir se expor àela situação que causa ansiedade e ficar 20 minutos, a ansiedade diminui com tempo. Então o desconforto ele tem um pico e depois ele diminui naturalmente. Só que a gente não consegue suportar esse pico. a gente foge o mais rápido possível e a gente acaba não enfrentando. Então isso que eu chamei de surfar a onda emocional é você saber, cara, isso vai ser desconfortável por algum tempo, não vai ser legal, mas depois depois isso passa. Quantos de vocês já não aconteceu isso? Por exemplo, tem que ir num evento social, mas você tem uma certa ansiedade social, mas quando você tá no evento, cara, você fica um tempo, daqui a pouco você fica mais natural. Pô, você não gosta de ir pra academia, você vai e fica um pouco, daqui a pouco aquilo lá também, a sensação ruim vai embora, você acaba até curtindo. Então, surfar a onda emocional. Outra coisa, compromisso de 10 minutos. Se a o desconforto ele aumenta e depois diminui, você fala: “Cara, eu vou fazer esse compromisso de 10 minutos que seja”. Depois desses 10 minutos vai para 15, para 20. E aí essa sensação ruim você consegue superar bastando um compromisso, 10 minutinhos fazendo aquela atividade que te dá um desconforto. O que que é o pareamento emocional? Você combina uma tarefa chata com uma música, um ambiente agradável, uma companhia agradável. Aí você se permite, ao mesmo tempo que você realiza uma tarefa chata, uma certa gratificação. Eu vou dar um exemplo do mais banal possível. Meu intervalo, por exemplo, quando eu tô trabalhando aqui em casa, atendendo eh online, eu tenho intervalo. A minha esposa às vezes ela dá plantão, ela é médica. Eu gosto que ela chegue em casa com a casa arrumada para ela chegar e se sentir bem depois do cansaço do plantão. Então, quando eu vou lavar a louça, arrumar a cozinha, coloco sempre algum vídeo interessante de um documentário, de um assunto que eu gosto. Eu faço daquele momento, um momento de entretenimento, momento de eu adquirir algum conhecimento, de eu ver uma entrevista que eu gosto para zoiros enquanto eu tô lavando a louça, eu tô pareando os estímulos. Essa é uma técnica bastante bacana. Ao mesmo tempo que você faz algo desconfortável, você tem uma gratificação associada àquilo. E o mindfulness do desconforto, que é você observar a sensação sem reagir. Quando você tem um desconforto e você não se coloca na obrigação de reagir à aquele desconforto, de fugir, de lutar contra ele, muitas vezes você percebe que ele não é tão feroz assim, que o dragão não é tão grande assim e que você pode lidar com aquela sensação sem precisar fugir, sem precisar evitar uma tarefa que vai te trazer algum benefício. Muito bem, falei de algumas estratégias. Então, pra primeira causa, que é aquela pessoa que quer evitar o desconforto, quer evitar a sensação ruim de qualquer maneira, tem uma segunda causa que pega muita gente e e essa causa me pega bastante, muita gente que é zelosa com a qualidade, que é o perfeccionismo patológico, estabelecimento de padrão irrealístico, uma coisa muito alta, acompanhado de uma autoavaliação muito crítica, excessiva. que acaba paralisia. Então você buscar muita perfeição te leva a paralisia por medo da imperfeição. E normalmente isso acontece com pessoas que têm uma certa baixa autoestima, tem muita sensibilidade às críticas e aí você quer fazer um negócio perfeito, só aí acaba nunca saindo. Essa é uma causa muito comum de procrastinação. Quais sinais você tem disso? Se eu não posso fazer perfeito, é melhor não fazer. Às vezes você não pensa com essas palavras, mas você acaba agindo dessa forma. Fica horas planejando, sem começar nada, sem pôr a mão na massa, refaz constantemente coisas que já foram feitas e aí não anda paraa frente. Então você tem que agora fazer o quê? começar o protocolo antiperfeccionismo. Aí, por exemplo, eu o que eu chamo aqui de regra 8020, definir antecipadamente o que é bom o suficiente. É aquela regra que muita gente usa para diversas eh diversas situações, né, que 80% do de um resultado às vezes vem de 20% do seu esforço. E às vezes a gente pega o esforço que poderia ser de 20% para 80% de resultado, a gente põe o esforço sobremaneira para aumentar pouco o resultado. Time boxing. Esse aqui é bastante interessante. Coloca um tempo máximo fixo para cada etapa da sua tarefa. Ah, não ficou perfeito naquela etapa, não atingiu o nível que eu gostaria. Não importa, passa paraa próxima. Numa outra vez que você realizar essa tarefa, você já vai ter vai estar mais treinado e aí você vai conseguir fazer com com mais agilidade. Prototipagem rápida. Essa aqui é bastante bastante interessante, ó. Eh, saiu a primeira versão em 25% do tempo. Faz a primeira versão do tua tarefa em 25% do tempo e depois você pode usar a parte do tempo para aperfeiçoar aquilo. Eh, nos Estados Unidos é muito comum dá o primeiro draft, né, daquele daquele texto, por exemplo, que você tem que escrever. Faz a primeira versão em 25% do tempo total. Depois você tem tempo para aperfeiçoar aquilo, porque se você tentar fazer perfeito logo do começo, muitas vezes você trava. E a autocompaixão é aquela história, o feito imperfeito é melhor do que o perfeito não feito. Então tudo que eu tô falando aqui é para limitar, colocar umas amarras que vão nos livrar do nosso próprio perfeccionismo. Então põe tempo máximo para cada etapa. Você vai dar o teu máximo possível. Passou o tempo para cada etapa, vai do jeito que for. faz a primeira versão em pouco tempo, aí você reserva mais tempo para aperfeiçoar aquela primeira versão. Se você quiser fazer tudo perfeito logo de cara, não vai sair nada. Então essas são algumas estratégias pra gente lidar com o nosso próprio perfeccionismo que trava a gente. Essa aqui também é bastante interessante. O pensamento tudo ou nada. Tem gente que acha que tem que ser 100%, se não for para ser 100%, não faz nada. E existe alguns magos da autoajuda que falam muito sobre isso, sobre ser 100%, se dedicar ao máximo, OK? Tem gente que acaba absorvendo isso de uma maneira que não vale a pena. Alguns sinais diagnósticos. Olha, se eu não posso fazer tudo, eu não faço nada. Abandona projetos ao primeiro obstáculo. Vê progresso parcial como fracasso. Sabe aquela história que tem uns ditados que falam assim: “Ah, o segundo lugar é o primeiro dos últimos”. E tem gente que leva muito a sério isso. Qual protocolo a gente tem que acionar aqui? O protocolo do pensamento gradual. Pensa numa escala de progresso de zero a 100 ao invés de feito ou não feito. Com os meus pacientes, quando eles estão num processo de melhora, a gente celebra cada 10% que o paciente melhora. Então, poxa, ao invés de dizer, eu não consegui atingir o que onde eu gostaria de chegar, eu não consegui fazer a tarefa da do jeito que eu gostaria de fazer, portanto tive fracasso, diz: “Não, eu cheguei 50%, numa próxima eu vou 60 ou 70”. usa uma escala de progresso e não usa essa coisa de sucesso ou insucesso. Celebração de Marcos é reconhecer 25%, 50%, 75% da conclusão. Eu repito com os meus pacientes, a coisa mais satisfatória que tem é ver essa melhora gradual. E e curiosamente a minha dissertação de mestrado, quando a gente vê a foi sobre melhora no tratamento antidepressivo, a gente celebra essas marcas mesmo, 25, 50% até chegar a 100%. flexibilidade planejada. Que que é essa flexibilidade planejada, cara? Se existe uma certeza quando a gente tá numa empreitada, é que imprevistos acontecem. Então, tenha o seu plano A, mas tem gente que acha que se o plano A não der certo, fracasso. Meu amigo, tem o plano A, tem o plano B, tem o plano C e tem a flexibilidade até se o plano C que você havia planejado falhou para pensar um novo plano. Comece a sua empreitada sabendo que isso imprevistos vão acontecer. Muitas vezes do jeito que a gente planejou não vai dar certo. E a gente tem que ter um plano B. E usar o plano B não é insucesso. Quantos grandes descobridores, empreendedores não foram ter sucesso na 10ª 20ª 30ª tentativa deles? É o que eu falo, muitas, muitos fracassos a gente pode ter, mas sucesso, um ou dois acabam bastando já. Todo esse é o protocolo do pensamento gradual. Deixa de ter esse pensamento dicotômico, zero ou um, branco ou preto, sucesso ou fracasso. A vida não funciona assim. A vida funciona de progresso. Então esse protocolo é para evitar a procrastinação do pensamento dicotômico. Tudo ou nada. Vamos pensar de uma forma mais gradual, que assim a gente evolui. Ô Fernandão, posso posso fazer uma pergunta aqui? Claro, eu tô eu tô vendo você explicar e meu irmão, eu descobri há um tempo atrás que eu procrastinava para caceta, já tem um tempo, e eu consegui vencer isso. Mas eu eu vendo você explicando isso aí, eu, cara, eu me identifico com cada uma das características. Era exatamente a forma que eu pensava antes. Aí eu quero te perguntar uma coisa. O fato de do meu do meu histórico, ele ser de competidor, ele leva esse pensamento de tudo ou nada. E eh tu acha que que pode influenciar nesse fato de porque na competição você ganha ou você perde, né? Difícil você celebrar um você celebrar um Ah, pô, como é que foi? Pô, foi ótimo. Fiquei em segundo. Difícil. Tu acha que o histórico da pessoa ele pode levar a procrastinação de repente por excesso de competitividade, digamos assim? Pode sim, pode sim. Brigadeiro. Eh, e o o engraçado é que dependendo do ofício e do dia a dia das pessoas, pode ser para bem ou para mal. Então eu vou pegar assim o que há de bom no atleta e o que há de ruim no atleta. Essa síndrome do segundo lugar é o pensamento tudo ou nada funcionando. Aquele ditado, o segundo é o primeiro dos últimos, encarna isso, né? E aí eu acho que uma coisa que colabora um pouco para isso também é o nosso ambiente cultural, que o brasileiro, desse certo ponto de vista, ele tem esse pensamento dicotômico. Eh, o brasileiro celebra só o campeão, né? O o o não é, você pega, vamos sua área que é a área da luta, em especial o MMA. O brasileiro só lembra do campeão. Quem tá lá no top five, né? O, eu vou falar um top five que eu adorava do FC, por exemplo, Tominhas Almeida, eu tive o prazer de conhecer pessoalmente, nossa, um doce de pessoa, fiz até um treino com ele uma vez. Eh, ninguém lembra dele, porque acho que ele nunca foi campeão. Até onde eu lembro, ele nunca foi campeão, mas ele era top five, muito bom lutador, né? Então, acho que soma ser um ambiente cultural que favorece esse tipo de pensamento. Porém, tem um outro lado do do atleta profissional que é maravilhoso, que o progr o o ele celebra os pequenos passos no dia a dia. Nesse ponto, o atleta ele é muito bom, porque o desenvolvimento que um atleta profissional precisa ter para atingir um alto nível é um trabalho de formiguinha no dia a dia, buscando cada assim, cada limite de recorde no próprio desempenho, que é muito bacana. Então, se por um lado existe esse drama na vida do atleta, que é um drama psicológico muito grande, tem atleta que depois de uma perda, eu conheci lutador brigadeiro, jovem que foi uma carreira assim meteórica maravilhosa, depois do primeiro nocout, ele nunca se recuperou mais psicologicamente. Conheço um monte, é impressionante. Parece que a a autoconfiança do cara nunca mais volta. É, então esse é o pensamento tudo ou nada agindo. A gente não pode ser assim. Agora, esse outro lado do atleta que é engraçado, né? Por outro lado, o atleta no dia a dia dele, ele é muito e bom em adiar gratificações. Cada pequena marca que ele consegue, por é um levantador de peso, cada 100 g mais que ele levanta uma festa, uma alegria no dia a dia, ele não pode levar isso pro tudo ou nada diante do do resultado final, diante do fracasso da, né, no momento da carreira, né? Muito interessante essa sua observação. Posso seguir, por favor? E aí eu vou para uma quarta que essa pega muita gente também, muita gente, principalmente pessoas mais jovens. Desorganização e falta de clareza de objetivos. Isso aqui é fundamental, né? Alguns sinais diagnósticos que podem eh indicar que é isso. É falta de organização e de clareza. Eu não sei por onde começar diante de grandes tarefas. É super comum isso. Diante de grandes tarefas. Esse brigadeiro assim, no mundo acadêmico, não é no mundo do esporte. No mundo acadêmico eu vejo isso. Não sei por onde começar porque no esporte você sabe, você vai começar por um aquecimento, tem as os fundamentos básicos, etc. No mundo acadêmico, a pessoa quer você escrever uma dissertação, um paper, alguma coisa, uma TCC na faculdade, não sei nem por onde começar, né? tem muitas tarefas, mas não tem prioridades claras para realizar essas tarefas e perde muito tempo decidindo o que fazer, que nem aquela pessoa que senta para no momento de descontração para ver uma série no stream e passa mais tempo para escolher o que vê do que vendo de fato. Então isso eu sou eu para caceta. Esse aí eu ainda sofro com isso. E outra coisa, tu quer me ver o terror é a mulher me eu chegar pra mulher e falar: “Pô, vamos pedir um negócio no iFood.” Ela: “Vamos, escolhe aí”. Fodeu, Fernandão, eu vou em todo o cardápio de restaurante. Eu nem quero italiano, mas eu vejo tudo que tem de opção no italiano, tudo que tem no árabe, tudo que vem para no depois de meia hora entregar o celular para ela, falar: “Pô, pede qualquer coisa aí que eu não aguento mais”. Ai, parece que e só muda o endereço. Casal é tudo igual. é assim também. E aí, ó, vamos estabelecer então o protocolo clareza. Tem uns nomes, tem uns nomes esquisito aí, mas eu explico, né, ou explico para vocês. Brain dump, que assim, é uma técnica de despejar tudo no papel primeiro para depois organizar e tentar eh estabelecer as prioridades, né? Isso aí é bastante comum. Eu uso bastante isso quando eu vou escrever algum artigo científico, por exemplo, eu baixo todos os papers, né? Baixo todos os os artigos prévios científicos sobre o tema, meu, coloco tudo no computador, separo os trechos interessante, coloco no num arquivo e depois eu vou organizando. Então isso aí é uma excelente estratégia para o quê? Para começar, né? Está tudo na cabeça, fica meio confuso. Torna isso de maneira concreta, põe na tua frente. Hoje em dia tele de computador, antes era escrevendo no papel, então hoje em dia até mais fácil. Matriz Eisenheruer é o seguinte, separa aquelas tarefas que você tem para fazer que são importantes e urgentes, versos não importantes e não urgentes. Aí você já tem várias combinações, porque uma matéria pode ser importante, mas não é urgente. Urgente e e importante e assim por diante. Com isso, você consegue fazer o quê? Elencar. Tem muitas empresas, eh, principalmente startup gosta de fazer isso, que tem aqueles quadros com um monte de postite. É mais ou menos isso que eles estão fazendo ali. Eles colocam lá as tarefas que são urgentes e importantes e as pessoas que vão executar aquelas tarefas vão pegando pela ordem. Então isso aí eu uso bastante. Se você olhar no meu, se você olhar minhas listinhas de to que estão aqui, as coisas que eu tenho que fazer por importância e por urgência. intenções de implementação. Isso aqui é é bastante interessante. Você tem uma tarefa para fazer que você até gostaria de fazer, mas essa tarefa tá numa ordem que não é a hora dela fazer. E aí você pode fazer então intenção de implementação, que é quando acontecer X, eu faço Y. Então você tem uma tarefa que não é urgente, mas precisa ser feita e precisa ser feita num determinado momento. Então você estabelece um momento que vai desencadear a ordem. Em filme de ação, filme de guerra, filme de espionagem, tem muito isso, sabe? Ah, chegou a hora de abrir o protocolo tal. Não tem isso nos filmes. A gente vê algo acontece, ah, a ordem é que se algo acontecesse, a gente estabelece o protocolo tal. A gente vê nos filmes, faz isso na tua vida também. Estabelece as tarefas mais urgentes, primeiro, estabelece as tarefas mais importantes primeiro. Essa tarefa aqui pode esperar, mas quando acontecer x, então y. Então quando acontecer determinada determinada coisa, essa tarefa aqui é importante. Então chegou a hora de fazer. Eh, e sempre ter uma próxima ação física. O que que é isso? Sempre defina o próximo passo de uma maneira concreta. Eu vou fazer essa tarefa em seguida essa. Pera aí, mas acionou o protocolo lá de implementação, eu vou para aquela tarefa e eu volto. Não fique saltando entre as tarefas. Uma coisa muito comum na desorganização é você achar que você é um processador de computador, que você tem 12 núcleos e pode fazer muita coisa ao mesmo tempo. Esquece essa maluquice. A gente não é multitarefa. O que a gente faz é monotarefa e fica pulando de uma tarefa para outra. Isso não é eficaz. Conclusão de tarefa é o é é o que faz as tarefas serem concluídas mais rápidas e com melhor qualidade. Isso aí já tá profundamente demonstrado. Cada vez que a gente fica pulando de tarefa, a nossa, a gente precisa redobrar a nossa atenção. Eh, já foi feito estudo disso, você diminui até em 40% a sua produtividade. Então, guarda isso. Você não é multitarefa. O máximo que você consegue é pular de uma tarefa para outra. Você não é um processador de computador que tem um monte de núcleo, você tem um núcleo só. Então você tem que priorizar as tarefas. Eu tenho certeza que as pessoas aqui se identificaram com mais de uma dessas causas. Lá no treinamento eu trago nove dessas causas. E isso é verdade que esse estudo aqui, ó, mostrou que 73% das pessoas têm duas a três causas simultâneas de procrastinação. Então, o que que a gente precisa nesse caso? A gente precisa de uma estratégia integrada. Identifica a causa primária. Qual é? Aquela mais frequente. Possivelmente o brigadeiro falou desse pensamento de tudo ou nada, né? Pode ser para ele essa causa principal. Aí você aplica o protocolo específico por uma semana, identifica a causa secundária se isso for necessário, e aí você combina os protocolos de uma forma estratégica. Então o que eu proponho aqui para vocês é uma mudança de paradigma. Procrastinação, ela é um mensageiro, ela não é o inimigo. O inimigo é quem tá causando a procrastinação por trás. ou como a gente fala tecnicamente, né, em análise do comportamento, procrastinação é uma resultante comportamental, só que tem muitas coisas que podem causar aquele resultado comportamental que é a procrastinação, inclusive uma falta de propósito. Às vezes a gente procrastina simplesmente porque a gente não vê um propósito claro nas coisas, naquela tarefa. E por isso que no nosso treinamento tem um módulo inteiro só para falar de sentido da vida e senso de propósito, porque os módulos aqui do nosso treinamento eles conversam entre si. E a separação é didática. Separação é para ensino didático. Todo o nosso psiquismo conversa entre si ao mesmo tempo. Então muitas vezes a procrastinação vem de uma falta de propósito, mas isso aí fica por uma próxima, senão eu não paro de falar aqui, né? Então era isso, uma palavrinha para introduzir o assunto aí da procrastinação pro pessoal. Muito bom. [ __ ] Sensacional. Artur, tem alguma pergunta em relação a isso? Tem alguns comentários da galera aqui. Eu eu tenho uma observação, cara. Eu, né, quando eu aprendi com o meu pai isso, uma coisa muito muito muito simples e que resolveu demais a minha vida, né? Eh, a, o meu, às vezes, as minhas procrastinações, e eu faço isso até hoje, elas são por talvez, eu não sei se eu não sei nem se isso pode ser chamado de procrastinação, mas é por excesso de tarefa, né? Então, às vezes você tem muita coisa fazer no dia. O que que eu faço? Então eu eu tinha eu sempre tinha aqui, agora tem celular, tem um monte de coisa. Eu sempre tinha aquelas agendas que elas são semanais, sabe? Que você coloca, você abre, você via a semana inteira. Eu fazia o seguinte, eu deixava sempre segunda, terça e quarta os primeiros dias para eu resolver as coisas mais importantes e mais chatas. Então ela na quinta e na sexta eu deixava para resolver as coisas menos importantes e às vezes menos chatas. Parece que não, mas você organizar por ordem de prioridade as suas tarefas, faz com que você não procrastine. Porque se você falar assim, eu tenho 10 coisas para fazer, mas eu tô aim de fazer a coisa número nove. Só que a coisa mais importante é a coisa número dois. Você vai procrastinar número dois com uma falsa sensação de que você ainda tá fazendo algo produtivo que você tá fazendo número nove. Não, mas o número nove é menos importante do que a número dois. Então é uma coisa, foi uma coisa tão simples, cara. Eu aprendi com o meu pai. abre a a a agenda e coloca das mais importantes para as menos importantes. Cara, quando você chega no final de semana, você fala: “Caramba, eu resolvi tudo, cara. A minha semana foi muito produtiva”. Então, ah, colocar em ordem as coisas é uma coisa que eu uso até para debate, cara. Na hora que eu vou eh organizar minha argumentação, eu faço isso que ele falou. Eu coloco um papel tudo, br. Aí eu organizo do mais importante pro menos importante e depois eu crio uma história para contar aquela argumentação. Então, eh, o fato de você colocar as coisas no papel e organizar é uma coisa muito simples, cara, mas ela funciona demais. É impressionante como funciona. Então, eh, sei lá, para mim, na minha vida, funcionou demais, cara. O, eu gostei disso que você falou. Eh, simples e funcionou, mas nem comportamento são as coisas mais simples que funcionam mesmo. Isso que tu falou, Artur, é interessante. A, a, para mim também a parte de eu conseguir visualizar as tarefas serem feitas é extremamente importante. Eu eu sempre gostei desses quadros, né, de com esse quadro branco que tu pendura na parede e tudo. Aí eu pego ali a caneta, saio escrevendo tudo que eu tenho que fazer. Pum, pum, pum. Depois eu organizo isso. É, para mim o visual é completamente importante e já não funciona muito. Se for um negócio de listinha em celular, para mim já não funciona. Para mim tem que ser escrito mesmo. Eh eh eu tenho que conseguir visualizar o todo. Eh, pessoal que tiver, inclusive eu quero deixar claro, galera, que isso aqui hoje encerro as inscrições do Fortemente, tá? Então você que quiser ainda participar, isso aí que o que o Fernando mostrou, Dr. Fernando mostrou, é só uma palhinha, né, uma pinceladinha do do da jornada como um todo, onde trata muito além de procrastinação. Procrastinação é um dos itens, um dos dos problemas que são abordados ali na jornada e vocês viram como é que é a pegada do fortemente. eh são explicações práticas com estratégias, meu irmão, bem definidas de como você eh resolver esses problemas. O link para você participar está no está na descrição dos vídeos e no link nos no comentário fixado no chat. Eh, André, você quer ir colocando as aqui, ó? Mamãe Falei, colocou entre na jornada, tá aí, ó, o link tá tanto no na live do Artur como na minha na descrição e no chat, no comentário fixado no chat. O se quiser ir mostrando a galera que tiver perguntas para fazer sobre qualquer assunto relacionado a a procrastinação, falta de foco, qualquer coisa você mete bronca aí que a gente responde aí, ó. Mas se eu fizer, o Adriano diz o seguinte, mas se eu fizer a tempo, mesmo protelando e der tudo certo, é procrastinação. Não entendi não. Eu não entendi muito bem sua pergunta, cara. Se eu fizer a tempo, então você não procrastinou, cara. Eh, não significa que você deixar pra última hora e não fazer, você e e fazer na última hora, você tá necessariamente procrastinando. Eu acho que é isso. Mas pelo que eu entendi, algum grau de prejuízo, Adriano, você tem com isso? Possivelmente você podia fazer a tarefa em muito menos tempo e dedicar o tempo para outra coisa, né? Eu acho que é por aí. Põe outra aí. Tá bom. Tá. O o Põe Quer pôr uma sua aí, ô brigadeiro ou ler uma que você viu no chat aí. Vou botar aqui. Pera aí que o nosso o computador travou aqui. O o computador procrastinou suas atividades. Procrastinou. Cara, uma coisa que eu que eu percebi para caramba, eh, que que acontecia comigo e é engraçado, é aquele negócio, né? O o bacana é que é é você entender o porque que você faz, você tem aquele comportamento para então você poder alterá-lo, né? é que a gente meio que vive numa meio que no automático de não parar para analisar o nosso próprio comportamento. Então a gente não a gente às vezes fica repetindo comportamentos que que são ruins, que são maléficos. Por exemplo, a procrastinação é algo que incomoda todo mundo. Eu vejo todo mundo que que aborda esse problema, meu irmão, uma porrada de comentário. Pô, isso tá acabando comigo, tô perdendo várias oportunidades, pô, eu não consigo andar na minha vida. Mas as pessoas não conseguem identificar. Tu vê, Fernando, tu trouxe aqui quatro causas, né? E eu me identifiquei para caramba com duas ali, cara. Eu fazia muito isso e tudo. Então isso que é é importante. O a Renata disse o seguinte: “A gente vive se sabotando a procrastinação é uma forma de autossabotagem?” Sim, tem até uma das causas que eu abordo lá no no treinamento, que é justamente essa. A pessoa, ela tem uma crença de incapacidade e acaba eh evitando a conclusão ou eh evitando o desafio de cumprir as tarefas justamente por esse mecanismo. pessoa não se sente capaz, não se sente até merecedora de de cumprir aquilo, de atingir determinado objetivo. E ela é e é incrível como ela acaba subestimando até as pequenas conquistas. aquilo que eu falei de você celebrar os marcos com essas pessoas, elas acabam encontrando até subterfúgio para negligenciar os marcos dela. Quantas vezes a gente não viu assim, ah, você vê que a pessoa tá progredindo, fala: “Não, foi sorte, até aqui foi fácil, acho que daqui paraa frente vai ser mais difícil”. Então, essa crença na incapacidade é o que mais se aproxima do que o pessoal fala de autossabotagem e é uma forma de procrastinação. Sim. Se a pessoa sabe, ô brigadeiro, aquela pessoa que não tem confiança suficiente para cumprir a para acreditar que pode cumprir os marcos da vida e aí a pessoa vai ficando para trás de fato. Cria-se uma profecia autorrealizável, né? Entendi. Tem tudo a ver essa coisa da autossabotagem tem tudo a ver com procrastinação. Sim. Essa pergunta aqui é fácil. Aí quem não tem ideia nenhuma, vale esse curso? Vale para caramba, porque é uma jornada. É uma jornada que tu vai do ponto zero e o Fernandão ele vai te mostrando eh como você vai lidar com seus pensamentos, com seus comportamentos e vai te moldando para justamente fortalecer a sua parte mental. Aí vale para caramba. Vale para caramba. Eh, eu tinha, ó, o José Rodrigues perguntou o seguinte: “A empresa onde eu trabalho é extremamente desorganizada. Isso contribui paraa minha procrastinação?” organização é uma desorganização é uma das causas de procrastinação mais simples. Então isso contribui sim. E outra coisa, eh, uma coisa que eu que eu ensino bastante é que um ambiente organizado eh contribui para uma mente organizada e vice-versa. Então, eh José, você tem que encontrar a tua organização no meio do caos, então certamente tá aí um caminho para você melhorar. Perfeito. O Caio tá falando que fez a compra e finalizou já o módulo um final de semana e gostou bastante dos exercícios. Obrigado, irmão. Obrigado aí pela pelo feedback. Tenho certeza que todo mundo que tá tá participando tem a mesma impressão sua e tá todo mundo gostando para caramba. O Yusf disse o seguinte: “Estou vivendo um inferno com a procrastinação. Estou vendo a vida passar diante dos meus olhos”. É uma é uma sensação comum assim da pessoa se sentir uma a pessoa que procrastina muito se sentir um um espectador da própria vida. E cria-se um ciclo vicioso com isso, né? Pessoa eh cada vez menos desenvolve a confiança, ela evita cada vez mais. E aí é aquela coisa de ficar na no ficar na área na zona de conforto dela, evita cada vez mais as emoções que são em princípio aversivas para ela e vai se isolando, cria um ciclo vicioso para isso e precisa quebrar esse ciclo vicioso brigadeiro com muito pouco. Que nem eu falei, as técnicas elas são bastante simples e é muito mais importante a frequência do que a intensidade. Então, a pessoa aos poucos se expõe ao problema, se expõe àela situação que ela precisa fazer, mas que tá trazendo algum desconforto. Daqui a pouco ela vê, poxa, me expusa aqui 10 minutos fazendo, já o desconforto já não é tão grande, poxa, na próxima eu vou me expor 20, já consigo. Poxa, aí ela vê que consegue superar e vem uma gratificação, vem uma emoção com valência positiva. Então, eh, o Jordan Peterson fala muito sobre isso que eu vou falar. E livros é disso como regra de Mateus, que tá lá no Evangelho de Mateus, não sei se vocês já viram, que fala-se assim, ó: “Ao que muito tem, mais será dado. Aquele que tem pouco, até o que ele pensa que tem, ele será tirado, né? Tem gente que não entende muito essa passagem. A psicologia pegou isso e explicou. ficou até como o teorema de Mateus, né, que é do Evangelho de Mateus que vem isso. Então, aquela pessoa que tá lá vendo a vida passar, aí ela se sente cada vez mais incapaz, vê os outros progredirem, ela não progride. Aí ela começa a ficar mais com medo e se sentindo cada vez mais incapaz. E quando ela vai se expor é desagradável para ela. Quando ela vai tentar algo, o primeiro fracasso, ela se esconde. Ela de abaixo. É aí que entra. até o que ele pensa que tem, ele será tirado. Agora, a pessoa vem e começa a se expor, consegue superar um sentimento ruim, consegue uma pequena gratificação, consegue uns pequenos passos, isso estimula a ir em frente. Aí a progressão é exponencial de um ponto positivo. E é isso que eu convido sempre, né, nos treinamentos, quando eu dou uma palestra, cara, muito mais importante, cara, é você seguir pequenos degraus com frequência do que tentar dar grandes saltos. você vai cair, vai se machucar. E para vencer a procrastinação é isso, não é diferente, né? Vai, vai se expondo aos poucos, tenta organizar, tenta pequenas conquistas, celebra pequenos marcos e aí por diante. Sensacional. Muito bom. O Edilson pergunta o seguinte: “Briga, já comprei, é vitalício?” Sim, é, é o primeiro, né, Artur? É o primeiro treinamento nosso que é acesso vitalício. Sim, que eu sou contra, tá? Eu sei, eu sou contra. Sou contra, mas tudo bem. Foi, foi voto vencido, compadre. Foi voto vencido. É acesso vitalício, galera. Para quê? Para qualquer momento da da tua vida que você sentir e achar que é necessário repassar alguma parte ou então a jornada como um todo, você vai poder passar. E até até, meu irmão, é até vergonhoso falar isso, né? Você vai ter um acesso a uma jornada incrível dessa, [ __ ] pela vida toda, por um preço ridículo, né? Eh, vamos lá. Deixa eu ver aqui, ó. O Diego pergunta o seguinte: “Fale sobre a relação da procrastinação com as telas de celulares e computadores. E quem tem déficit de atenção, é mais dificultoso combater a procrastinação?” Eh, são duas perguntas, né? E essa coisa de tela, porque o que que acontece? A a tela é uma atividade passiva, solitária e que traz alguma gratificação barata. Então, uma pessoa que tá querendo evitar uma sensação ruim, entra naquele naquele mecanismo de causa de procrastinação, que é evitar sensação ruim, né? O cara quer evitar desconforto emocional. Ah, um qualquer passatempo é muito bem-vindo para ele. E hoje em dia as telas talvez sejam um passatempo mais comum das pessoas que carregam no bolso para todo lugar. Ali ele tem alguma satisfação, né? Alguma satisfação barata. é uma atividade extremamente passiva, então é bem convidativa a uma pessoa que quer procrastinar, né? Mas não é só isso. Muitas outras tarefas podem levar a as pessoas a procrastinarem, né? Tem uma cena de vídeo de de um de uma cena do desenho do Bob Esponja que eu uso de exemplo para isso. Bob Esponja precisava fazer uma redação no colégio. Aí ele começa a limpar a casa inteira. A casa dele vira um brinco a casa dele, né? Que que ele tava fazendo? Ele não tava elencando as tarefas mais importantes e urgentes. Então, para fugir de uma tarefa que era a versível, ele foi limpar a casa, ficar na frente de uma tela extremamente convidativo. Então, em vez de fazer a faxina na casa para não fazer a redação, a pessoa fica na frente de uma tela. É comparável isso, né? Então, tem tudo a ver nesse sentido. E o déficit de atenção é um transtorno psiquiátrico que a pessoa não consegue manter a atenção sustentada numa mesma tarefa. E aí o que acontece? fica saltando de uma tarefa para outra e cai naquilo que eu falei. Essa coisa de multitarefa leva a procrastinação, porque você acaba não fazendo nada bem feito e não fazendo nada com atenção sustentada. Então, o Diego citou duas coisas aí que estão muito relacionadas à procrastinação mesmo. E, Diego, para quem tem um transtorno psiquiátrico, qualquer que seja, entre as causas de procrastinação estão ansiedade, depressão e você tá citando aí o déficit de atenção. Aí a gente precisa tratar essas patologias. E aí sim você vai conseguir vencer a procrastinação, senão vai ser muita decepção, é muito mais difícil. Muito bom. Doutor, você acha que tentar criar uma rotina muito bem estabelecida pode ter efeito rebote? Porque ao não realizar algo naquele plano pr pré-estabelecido, há uma frustração. Duas duas duas perguntas aí. Rotina só faz bem. rotina. O nosso corpo ele foi desenhado para ter uma rotina, um ciclo circadiano, que se fala na medicina das 24 horas aproximadas, né? Então, o nosso corpo ele foi desenhado para ter uma rotina, rotina faz bem, horário para acordar, horário para dormir, horário para as grandes refeições, tempo para dedicar aos amigos e à família, que é a coisa mais importante da vida, trabalho e etc. Então, rotina faz bem. Houve estudos já bem antigos de décadas, já anos 60, que mostraram que até os horários da você priva a pessoa do do sol e da do ciclo luminoso do dia. Se mantiver os horários das grandes refeições, a pessoa consegue manter o ciclo circadiano. Então é muito legal ter uma rotina bem estabelecida, porém a gente precisa ter um negócio chamado flexibilidade cognitiva. Porque eu falei aqui na live de hoje sobre isso, né? Eu falei: “Olha, se tem uma certeza é que a gente faz um plano e alguma intercorrência vai acontecer. Então, ao mesmo tempo que uma rotina faz muito bem, quando fugir da rotina, a gente tem que lembrar disso. A gente tem que lembrar disso. Se existe uma certeza, é que imprevisto acontece. Por isso que a gente tem que ter um plano B, um plano C. E na ausência de um plano, a gente tem que se adaptar e lembrar disso. Imprevistos acontecem e a gente tem que ter essa flexibilidade. Muito bom. O cara mandou um o Thiago Medeiros mandou dezão aí só paraa responda dele que ele falou assim: “Tenho dois empregos, estou numa fase que é tudo importante, fico travado às vezes duas, tr horas olhando no PC sem saber o que fazer por medo de não ser capaz. Tenho salvação?” Claro que sim, cara. Eu vou te falar uma coisa. Eh, eu acho da minha parte, tá? Não, não, não um especialista. Tô falando do como eu resolvo esses problemas, que às vezes eu fico completamente travado também quando tem muita tarefa. É como se fosse muita coisa querendo entrar num num cano muito pequeno. Trava tudo, cara. É uma coisa que parece idiota, mas funciona. Escreve tudo que você tem que fazer, elenca do mais importante para uma menos importante e realize nessa ordem. Eu eu eu tô te falando, cara. Você fal: “Ah, que dica idiota”. Isso funciona demais, velho. Escreve o que você tem que fazer. Põe do mais difícil pro mais fácil ou do mais importante pro mais pro menos importante e resolve nessa ordem. Você vai ver quando você tira as duas primeiras três coisas que são mais importantes de você fazer, cara, tua vida fica muito mais simples. Fala, aí você começa a entrar num ciclo bom de resolver tudo, entendeu, Thaago? É exatamente isso. É exatamente isso. O Artur acabou de resumir o que eu expliquei naquelas estratégias. Primeiro, quando fica na mente, às vezes fica muito confuso quando você põe no papel e não não escreve não no celular. O brigadeiro falou muito bem, né? Funciona muito melhor no papel. Eu eu adoro papel. Ó, tem aqui o caderninho, tá aqui papel. Escreve aquilo lá que tá na tua mente de maneira confusa, meu, acaba ficando uma coisa concreta. E, e, Thaago, você deve est tão viciado nesse ritmo que às vezes quando você põe no papel, você vê que não é tão complicado quanto tava na tua cabeça. Começa por aí. Aí você elenca as tarefas que são mais urgentes e vai fazendo. Isso vai trazendo satisfação. Cara, cada risco que você faz ali naquela tarefa é uma gratificação. Você vai celebrando um marco. Com isso você se organiza melhor. É por aí mesmo. Galera, olha só, são 3 paraas 8. Vamos responder as perguntas feitas até às 8 horas, tá? Passou de 8 horas. Não pergunte mais, por favor, porque o tempo do Dr. Fernando aí não pode, a gente não pode abusar. Ó, eu eu tenho um sério problema. Se o assunto não me ganhar nos primeiros minutos, eu não consigo ir adiante. Esse curso vai me ajudar a focar e como aprender a focar mesmo em assuntos menos agradáveis? Sim, sem sombra de dúvida. Isso aí tem uma a, curiosamente, tem uma aula eh dedicada a isso. Todo mundo eh consegue desempenhar melhor do ponto de vista cognitivo quando você tá, é um assunto do teu interesse. Mas a vida, infelizmente, não é assim, sabe? Quando a gente tá no colégio, a gente acha que quando entrar na faculdade não vai ter que estudar nada, não vai ter que que aprender nada que a gente não queira. Quando a gente tá na faculdade, a gente vê que isso era uma ilusão. E quando dá, quando eu for para pós-graduação, eu vou estudar só o que eu quero. Você vê que é outra ilusão também. E a vida toda para atingir um determinado objetivo, a gente vai ter que encontrar pelo meio do caminho um monte de coisas que não são do nosso interesse total, né? O primeiro primeiro nível que a gente tem que fazer é o da curiosidade, tentar despertar a curiosidade o máximo possível sobre aquilo que você tem que aprender. Nada é mais e é o combustível mais potente que tem. Nada é melhor do que a curiosidade para você conseguir se dedicar, aprender. Vem tudo espontaneamente. Tua memória funciona bem, né? A tua atenção funciona bem. Muito bem. Ó, tentei tornar isso aqui mais curioso possível para mim e não consegui. Aliás, eh, na na aula no treinamento, eu eu exponho até algumas técnicas que podem fazer o negócio se tornar mais curioso para você. Levanto umas perguntas para você encontrar o teu caminho para isso, né? Bom, em segundo lugar, um senso de propósito. Cara, sei lá, eu tinha que estudar estatística para poder, por exemplo, fazer análise lá do meu da minha dissertação, por exemplo. Poxa, aquilo lá é um propósito. Eu quero chegar na minha dissertação, eu quero estudar o tratamento da depressão, que foi o meu caso. Mas eu tive que estudar estatística para isso. Eu tinha um senso de propósito muito claro quanto a isso. Isso vale para tudo da vida, não é só para aprendizado, não. Quando você tem um senso de propósito, o Niet dizia, né? Quem tem um bom porquê suporta praticamente qualquer como. Então você não precisa gostar de tudo que você faz se você tiver um senso de propósito para isso. Eu vou te dar um exemplo. Uma pessoa tá com um pacote de 5 kg no braço na fila do supermercado para passar com esses 5 kg. Por algum motivo precisa comprar aqueles 5 kg de arroz. Só que tá uma fila muito grande. Pessoa fala: “Meu, quer saber?” essa fila aqui. Ah, fica pra próxima de pô vou comer outra coisa, comer miojo, não vou comer arroz, deixa o saco lá e vai embora porque tá com o braço cansado. Mas eu garanto que se for uma mãe carregando um bebê de 5 kg na fila ou na espera de um pronto socorro porque o bebê precisa do atendimento, ela vai fazer isso que não vai sentir nem cansaço. Depois, no dia seguinte, talvez fique com o braço doendo, mas vai fazer isso sem problema nenhum, por causa do senso de propósito. Então você tem que encontrar um senso de propósito naquilo que você tá falando. Bom, é, tem técnicas para isso, tem técnicas para isso, para você desenvolver senso de propósito ou encontrar, porque isso aí é uma busca eminentemente individual. Depois do senso de propósito, falhou, não tenho curiosidade, não tô encontrando o propósito, tem o senso de dever, que é algo muito importante também no ser humano, né? Tem um autor que escreveu um livro chamado Quatro Gigantes da Alma, que aquilo que move o ser humano e o senso de dever é um deles. Então eu vou fazer isso por um compromisso comigo mesmo, compromisso com a minha honra, com a minha integridade, senso de dever é muito importante. Agora, eh independente da curiosidade, independente do propósito e do senso de dever, tem coisa que a gente vai ter que fazer de uma maneira ou de outra, né? E eu abordo tudo isso também no treinamento, né? Bom, seria tudo que a gente for fazer, a gente tá muito motivado, mas tem coisa que a gente tem que fazer sem motivação mesmo. Vou repetir. É que nem escovar os dentes, a gente escova porque precisa, não escova porque gosta ou porque tá motivado. Espero ter ajudado aí a colega que mandou mandou a pergunta. Então, existem meios para você vir a ter interesse nas coisas que não é propriamente tem a ver com a natureza da coisa, né? Bom, galera, vou ler mais uma pergunta aqui. Não mandem mais perguntas, por favor, tá? Já batemos aqui o nosso limite das 8 horas. Quem quiser participar da jornada fortemente, as inscrições terminam hoje. O link está no comentário fixado, está na descrição do vídeo também, tanto no meu canal como do Artur. Se eu pudesse recomendar, eu recomendaria que todos vocês participassem, porque eu acho que é um dos principais treinamentos que a gente já trouxe aqui. Com certeza é um dos com maior potencial de transformação na vida de vocês. Então, recomendo que todos façam. E novamente é o primeiro treinamento que a gente faz, cujo acesso é vitalício. Vocês vão ter acesso pro resto da vida a esse treinamento. Essa jornada é incrível e o preço tá ridiculamente barato. Eh, tinha mais uma pergunta aqui, deixa eu ver aqui. Doutor, qual a sua abordagem? gostaria de me aprofundar nesse assunto que está nos trazendo. No mais, também utilizo muito essas técnicas e posso dizer que funcionam mesmo. Eu não entendi essa da abordagem, não entendeu? Eu acho que ele deve tá falando da porque em psicoterapia existem diferentes abordagens pelo pelo pelas palavras que ele usou deve ser isso, né? Negócio de Freud, Lacan, é isso. É essas coisas. Eh, eu sou médico psiquiatra, então minha formação em primeiro lugar em medicina, depois fiz residência em psiquiatria. O meu mestrado foi na área de tratamento da depressão, tratamento eh farmacológico da depressão. Eh, e a minha formação em terapia foi em terapia cognitivo comportamental. Então, é essa a minha linha de atuação e tudo que os os fundamentos de tudo que eu coloco lá no tudo que eu conversei hoje, tudo que está no nosso treinamento, vem da eh teoria da terapia cognitivo comportamental, que é aquela maisada em evidência que existe, né? Existem outras formas de abordagem, todas com o seu valor, mas eu uso aquelas mais simples, aplicáveis no dia a dia e baseadas em evidência. Muito bom, muito bom, pô. Gostei demais. Obrigado pela atenção, viu, professor? Mais uma vez, obrigado aí pela pela disponibilidade aí de ficar uma hora com a gente aqui ao vivo, tá? Eu que agradeço. Um forte abraço aí. Muito obrigado pela atenção. Obrigado a vocês pelo espaço e o pessoal pela atenção. Tamo junto. Valeu. Obrigadeiro. Valeu, Artur. Valeu, rapaziada. Não fiquem de fora, vale muito a pena. E é isso aí. Até a próxima. Grande abraço eu. Tchau.

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