PUTIN E TRUMP NO ALASCA!

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do Trump, de outro lado, Putin, no Alaska, podemos ter a paz ou podemos ter ainda mais conflito no mundo, agora envolvendo as duas grandes potências nucleares. Nos remete um tempo da Guerra Fria esse encontro, mas para entender ele, de fato, entender as posições dos envolvidos, temos que voltar para 2014. É quando aconteceu a guerra. De fato, a guerra não aconteceu em 24/02 de 2022 e sim lá em 2014. Enquanto o Brasil tomava 7 a 1, o mundo tinha o início de uma guerra. Isso mesmo. Em 2014, Putin fala o seguinte: “Vocês da Crimeia, vocês da Crimeia, vocês podem votar e decidir se vocês querem fazer parte da Federação Russa ou desse país chamado Ucrânia. Essa invenção, estou falando em cima de uma narrativa de Vladimir Putin. É óbvio que a vitória foi pró Rússia. Mais de 90% da população levantou a mão e falou: “Eu quero ser russo e não ucraniano”. Tagia. Mas por que a Rússia tomou a Crimeia da Ucrânia? Se a própria Rússia lá no passado entregou a Crimeias para os ucranianos. Ele, Nikita Gruchev, que nasceu aqui próximo da fronteira da Ucrânia, falou: “Ó, pode ficar com essa península aí, Ucrânia, a gente não precisa dela.” Putin falou: “Precisa sim, precisa sim, eu vou tomar de volta”. e tomou legalmente, entre aspas, a partir de um plebiscito. Tá, mas por que tudo isso, Jean? Simples. Um presidente eleito democraticamente dentro da Ucrânia, o Vittor Ianukovic, que era pró Rússia, foi deposto. Deposto como? A partir de um movimento social, né? A população saiu às ruas, começaram a quebrar tudo, ficar dias e dias e dias nas praças querendo que a Ucrânia retirasse esse governo que eles falavam que era corrupto. Ó, a mesma narrativa que foi plantada aqui no Brasil lá nas jornadas que resultou no impeachment da Dilma e a primavera árabe que resultou aí na morte, na retirada de vários ditadores que foram colocados pelos próprios estadunidenses nesses países da África do Norte e do Oriente Médio. Isso mesmo. Apes ucrainianos saíram pras ruas e conseguiram a retirada desse presidente. Ele falou: “Cara, eu não vou ficar aqui, eu vou ser morto, eu vou ser preso”. Ele deu asilo para Putin e foi viver tranquilamente lá em Moscou. Aí os ucranianos pegaram e falaram assim, ó: “Vamos fazer uma eleição democrática”. Democrática. Mas a outra não foi democrática. Foi. Mas, né? Quem ganhou não foi aquele que que queria, né? A capital queria. Tá, mas por que a capital queria um presidente? pro Ocidente. Por já havia movimentos que a Ucrânia ia se bandear para o e consequentemente para a União Europeia. Então o Victor Anglukovit era contra esse movimento, mas que vi parte da população, é óbvio, que iria, ó, se bandear para o Ocidente. E aí foi feita uma outra eleição, ganhou o presidente pró ocidente. Aí o Putin falou: “O quê? Vocês querem colocar o OTAN aqui na minha fronteira, na minha maior fronteira? vocês tiraram um presidente eleito democraticamente próssia. Aí ele vai articular todo esse plebiscito, né, que a galera votou fazer parte da Federação Russa. Ele falou: “Agora vocês são russos”. E ocupou com exército a Crimeia. Nesse mesmo momento começa a ter um movimento de independência de outras províncias que grande parte da população fala russo, segue a religião ortodoxa russa, tem toda sua dinâmica econômica pro lado da Rússia, que é a região de Donetsk e Lanski. Aqui começa a ter um burburinho, uma muvuca. E aí o Putin fala: “Você quer armas? Vocês querem armas? Eu vou te dar armas. Vocês querem se tornar independentes, eu vou te dar armas. E aí começa um conflito, uma guerra civil entre essas duas províncias que são muito mais russas do que Europa, contra o governo de Kiev, que é pró Europa. Aí se dá início ao conflito, aí toda uma discussão, morte, tensão. Vamos resolver isso a partir de um tratado. O Putin falou: “Vamos, né? Vamos, é melhor a paz, né? Essa galera quer a sua independência, vamos dar mais autonomia. Aí as duas partes sentaram em Minsk e aí assinaram o tratado de Minsk. O que que resultava? Esse tratado era simples. Cessar fogo sem guerra. Outro autonomia às regiões de Donetsk e Lohansk. Autonomia. Ó, Ucrânia. Nada de OTAN. Nada de OTAN. Que que a Ucrânia fez? Ah, tá. Vamos assinar esse tratado aí. Vamos parar a treta. A Ucrânia obedeceu o tratado. Não tá G. Mas quem articulou esse tratado? A França e a Alemanha. Não assinou o tratado. Ah, guerra continuou. Vamos assinar o outro tratado. Minsk 2. Vamos. Vamos lá. Vamos assinar de novo. Todo mundo senta, discute os mesmos pontos. A Ucrânia, cara, obedeceu o tratado, não obedeceu o tratado. Qual que é a justificativa? Que na realidade Donetsk e Ranssk não queriam aí autonomia e sim queriam independência, queriam se tornar territórios russos. E isso, cara, nunca foi engolido de fato pelos governantes que estavam governando a Ucrânia. Chega 2019. Você sabe quem é o presidente nesse momento? Hã? Ele, Vladimir Zelensk. Vlodimir Zelenski. Aí de novo, vamos discutir a paz. Não chega a um denominador comum entre as frentes. Guerra ainda continua em Lanssk Donetsk. A Crimeia ainda está sobre o domínio russo. E você percebe que o Zelensk vira ainda mais amiguinho dos europeus. O Zelensk tende tende que vai assinar aí a adesão da Ucrânia na OTAN. O Putin falou o quê? Como assim? Como assim? vocês vão assinar. Ele percebe que o Zelensk, diferente dos outros presidentes que vi eram antes do Zelensk, eram muit ele era muito mais inclinado pro lado europeu, tá? Mas Jean, não teve nenhum momento que que resultou ali numa proximidade mesmo para ter a paz entre os dois países e essa guerra não chegar em outras partes do território ucraniano? Cara, até teve teve reuniões entre a Ucrânia e a Rússia, mas aí surge um personagem meio estranho nessa história. Ele, Boris Johnson, que era primeiro ministro da Grã-Bretanha. O Boris Johnson, cara, tava tudo para para articular a paz entre as partes. O Boris Johnson chegou, coxixou no ouvido do Zelensk e falou: “Silada Bino”. falou: “Esse Putin aí, cara, não é gente boa. Esse Putin, cara, com certeza vai passar a perna em você. Você acha que ele, né, vai respeitar um tratado de paz? Você viu nos outros tratados, ele não respeitou”. A gente sabe que a Ucrânia se posicionou de uma forma diferente daquela que foi negociada nos tratados de Minsk. Quem diz isso? Isso é o geografia, não é história. É história. Só fazer uma pesquisa simples na internet com fontes confiáveis que você vai ver quem pulou fora do tratado de Minsk. Tá aí. O que que o Zelensk fez? Zezê, né? Um homem forte, né? Um líder, um líder com experiência, tinha uma vasta experiência, né? como como político, escutou o Boris Johnson e se inclinou ainda mais pro lado pro lado da Europa, cara. Aí culminou no quê? Na invasão, no conflito, em outras tentativas de acordo de paz. O Boris Johnson de novo, né, colocando o dedo ali, interferindo nas negociações. Apesar do Macron querer a paz, apesar da Alemanha querer a paz, cara, o Zelensk, eu falo esses dois países no início, tá? Que depois, né, depois narrativa é outra. O Zelensk, cara, bateu o pé e aí resultou na invasão russa a partir de Belarus em direção a Kiev. E aí depois você teve uma um aumento, uma concentração de presença russa na região leste da Ucrânia. Você teve pressão sobre Kive, pressão sobre Zaporizia, Kerson e a guerra hoje já vai completar aí 3 anos e quem está vencendo o conflito é a Rússia. Por que Jean, né? Você é é Russete que Rete, galera? Ô, é simples. Você tá vendo isso aqui em vermelho? Em vermelho. Quem tá dominando isso daqui? Hã? Os russos. Os russos. Você tem uma região aqui de Nonetsk pequena, ainda com presença de ucranianos, mas Kerson, Zaporíia, Donetsk, Lhansk, sobre domínio russo, a Crimé, então nem se fala. Então, quem está ganhando a guerra? Quem pegou 20% do território do país inimigo? Os russos. Os russos. A Jean, mas a mídia divulga que 250.000 soldados russos morreram e só 100.000 ucraniano. Cara, a primeira coisa que morre numa guerra é a verdade. Como morreram mais russos se eles estão dominando a maior parte do território? Hã hã. A Ucrânia tentou dar um contra-ataque, vocês lembram? invadindo territórios russos, dominando alguns vilarejos, fazendo alguns ataques pontuais eh em Moscou, com a ajuda da OTAN, óbvio, sozinhos eles não teriam essa capacidade. Sim, fizeram, mas essa esse contra-ataque resultou em algo? Não, não. Esses vilarejos foram desocupados pelos ucranianos. Então você percebe que o cenário conflito, eu estou falando cenário guerra, movimentação, ocupação territorial, que é o objetivo de toda a guerra, é fincar a bandeira no território. Cara, quem está vencendo são os russos. A Ucrânia, ela permanece, ela se sustenta nesse conflito com o dinheiro e o armamento dos Estados Unidos. Mas agora você tem outro presidente que lá quando ele era candidato contra a Camala Harris, qual que era a fala dele? Em um mês acaba a guerra, cara. Já faz alguns meses, né? Faz alguns meses e a guerra ainda não acabou. Agora ele falou: “Eu já pressionei esse Zelensk e o Zelensk foi firme, foi humilhado na Casa Branca, mas manteve a sua fala. Não vou entregar os territórios.” correu para os europeus. Os europeus foram e falaram: “Não, Zelensk, você não vai entregar os territórios. Nós estamos com você”. Aí o que que o Trump falou? Cara, se esses elens que eu pressionei e ele não arredou, eu vou ter que negociar com o Putin. E aí fala bastante no telefone. Cara, essa galera já conversou, não é assim? Ah, vamos chegar lá, ô, vamos, vamos se encontrar. Não, isso já vem de meses essa conversa. entre Putin e Trump e entre os diplomatas, os responsáveis de ambos os governos, de ambos os países. Agora eles vão se reunir, né, para ratificar aquilo que já foi acordado. É óbvio que o Trump não vai sentar na mesa e vai falar: “Não, já acordamos lá, não. Já se iniciou todo um debate.” Que que eles vão fazer? Ratificar. ratificar pro mundo nesse encontro que vai marcar aí o fim da guerra ou o prolongamento desse conflito. O Trump já falou que terá outros encontros agora com a presença do Zelensk, com a presença da Europa. Será? Aí nós temos vários pontos de interrogação que também que é a cabeça maluca do Trump, que ele acorda, fala uma coisa, no outro dia é outra. A gente nunca sabe, né? Tem vários pontos de interrogação que a gente vai ver no momento que eles forem na frente das câmeras que vai acontecer isso e ratificar aquilo que foi acordado positivamente ou negativamente. As posições de cada uma das partes, cara, é muito antagônicas. Por isso que é difícil a gente crer num resultado efetivo somente, né, nesses encontros entre os dois países, porque tem a Ucrânia e porque tem a Europa, que foi jogada de escanteio, mas ainda é a Europa. A gente não pode falar não, Europa já é carta fora do baralho do debate geopolítico. Ele não tem o poder como tinha antes, mas ainda há poder. Vamos dar uma analisada aqui, ó. Por exemplo, que que o Trump defende? Ah, defende que Kiev e Moscou cedam territórios para encerrar a guerra. Que que é o ceder territórios aqui? Kerson e Zaporíia. Zaporíia, gente, tem a maior usina nuclear da Europa, que tá desativada desde o início da guerra. Kerson, uma importante cidade que vai dar saída tanto por Mar Negro quanto por Mar de Azov, uma área de logística da Ucrânia, importante, né, para mandar os principais produtos para outros lugares do mundo, principalmente os cereais ucranianos. Então, a ideia do Trump, ó, cara, Zaporíia também não dá, Kerson também não dá, tá? Donetsk Lanski. Beleza, vamos pegar uma parte aqui, ó, de Donetsk pra Ucrânia. Ele vai tentar jogar isso, né? Ó, pra gente encerrar isso, você fica com uma parte, principalmente a parte que a Ucrânia já perdeu desde 2014, mas as demais, cara, aí não dá, né? Aí você também tá querendo demais. O posicionamento dosens é o quê? recusa a sessão de território, não quer dar nenhum território. Tudo, Lanshansk, Donetsk, Zaporíia, Kerson, Crimeia, tudo. Quer manter as fronteiras antes de 2014. Então a Crimeia também é ucraniana. Cara, outra coisa, né? Quem quer muito não tem nada, principalmente contra a Rússia de Putin. Então é uma fala muito radical. E essa e esse radical, cara, não vai chegar em lugar nenhum. Talvez ele tá jogando naquele lance assim, ó, eu peço muito para ganhar alguma coisa, né? Vou lá, vou não, não, não, não. Chega na hora, fala: “Tudo bem, aceitei, chegamos num denominador comum”. Já o Putin exige o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia, tá? Então, a Crimeia ainda que tá em litígio internacional, agora vai ser ratificado território ah russo. Além disso, Zaporíia, Dombas, né, que é toda essa região aqui, ó, de Donetsk, Lans Kerson, ah, tudo sobre domínio russo. Então, toda essa parte em vermelho sobre domínio russo. É aquele mesma narrativa do Zelensk. Eu peço muito para ficar com uma fatia que eu acho que é a mais importante, tá? O que eu acho que pode chegar num denominador comum? Lass Donetsk já está na mão dos russos. Tanto Kerson como Zaporíia, você ter domínio russo, mas com uma certa autonomia, que não seja um um território sendo governado pelos russos, e sim tendo autonomia para que os russos utilizem essas regiões, tenha presença militar nessa região. a presença militar nessa região e também e também que os ucranianos utilizem essa região principalmente sobre viés econômico. O uso, por exemplo, da usina nuclear de Zaporíia. Cara, pode ser aí um chegar num denominador comum para encerrar o conflito. O que não vai ocorrer é aquilo que o Zelensk quer. O que não vai ocorrer, será? É o que o Putin quer. Se eles bater bater o martelo e não negociar, a guerra vai continuar. Sem ajuda estadunidense, difícil. Difícil, porque é interessante para os Estados Unidos, para a Europa, que essa guerra perdure ainda mais. Por quê? impede o crescimento econômico russo, impede o crescimento militar russo. Se utiliza a Ucrânia como bucha de canhão, bode expiatório. Quanto mais esse conflito demorar, mais desgaste econômico a Rússia vai ter. Imagina uma Rússia fortalecida economicamente, com apoio chinês, se transformando aí na quarta, quinta maior economia do mundo. Imagina o que a Rússia poderia fazer com outros países, como os países bálticos, como os países do norte, da Europa, que não tem força militar alguma contra a Rússia. A Rússia poderia se expandir ainda mais fortalecida. Então, ó, deixa a Rússia no conflito por mais 5, 6 anos. O Putin também não é eterno. Putin também não é eterno como qualquer ser humano. Então, a ideia dos europeus, cara, e do próprio Estados Unidos, ó, tá bom, vocês não querem chegar no denominador comum, toca o barco, a guerra continua. se vira, se vire os dois países. Possivelmente pode acontecer isso, porque a Europa também cedendo os territórios vai ser uma derrota fecha pra Ucrânia, mas muito maior pra Europa, que estimula esse conflito desde 2014. Desde 2014, a Europa cutuca a Ucrânia para que ela responda de uma maneira que os russos não aceitem esse posicionamento. Vamos esperar as cenas dos próximos capítulos desse conflito que já tá, né, virando uma novela mexicana aí. E esse é um capítulo importante, mas eu acredito que não é o final. M.

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