PUXAR SACO é o JEITO de CRESCER NO TRABALHO? (com Luciana RH Sincero) | PODCAST do EDSON CASTRO 028

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Eu digo que o RH é bod expiatório. Oi gente, tudo bem? As pessoas serão demitidas por questões comportamentais e não pelas deficiências técnicas. Ah, faz dois meses que eu fiz uma denúncia pro gestor, que coincidência, né? Do nada corte de custos na minha área. Não é coincidência. Não é coincidência eu ser só bom naquilo que eu faço. Isso me garante uma boa carreira. Não. E pronto, você aceita, você aceita menos, você aceita culo de função, depois você aceita ficar naquela empresa com o chefe assediador, porque se você não ficar, você é um derrotado. Um LinkedIn é o LinkedIn é um lugar de gente doente. O que que é para você, como RH, que uma pessoa erra na hora da entrevista? Ela erra querendo ser ela mesma. Não pode ser você mesmo na entrevista. Seja bem-vindo ao Edson Castro Show, podcast do seu melhor amigo na internet. Meu nome é Edson Castro, jornalista e apresentador. E hoje eu tô aqui muitíssimo bem acompanhado da Luciana Azevedo, também conhecida como Luciana RH Sincero, com mais de 10 anos de experiência na área de RH. Ela já trabalhou em grandes empresas nacionais e multinacionais como a Souza Cruz, a Mideia Carrier, a Exobile, Are. Hoje ela é consultora de RH, influenciadora digital, conhecida como o RH mais sincério do Brasil. E ela também é conhecida pelo polêmico curso Manual de Sobrevivência Corporativo, o curso de puxa-sco. E hoje a gente fala um pouquinho aqui sobre o mundo corporativo e como sobreviver trabalhando pros outros. Lu, prazer enorme estar com você aqui. Quero falar que eu sou muito fã do seu trabalho. Já reagi alguns vídeos seus. Eu e o mano Deivinho som muitos fãs do seu trabalho. Já falei bastante com ele sobre você e acho que um dos maiores prazeres de poder fazer lives e poder fazer um podcast é ter ao vivo aqui, poder conversar com algumas pessoas que a gente reage, que a gente vê o conteúdo de hoje, poder ter você aqui presencialmente. É um prazer imenso, tá? Prazer é meu. Antes da gente seguir aqui com o nosso papo, quero deixar os recadinhos de sempre aqui pra nossa galerinha que assiste aos podcasts. Primeiro deles é deixa o seu like que ajuda bastante aqui. Quem deixa o like ganha promoção, ganha aumento salarial, tá? Então, tá querendo mais benefício na carteira, tá ganhando, querendo um aumento, deixou o like aqui, automaticamente seu chefe falar assim: “Ô, agora você vai subir de de júnior para pleno, tá? Ganhar um, tem puxar o saco direitinho.” É isso aí. Então, puxa o saco aqui do seu youtuber favorito que a gente ajuda você na sua carreira. Não esquece de se inscrever no canal, se inscreve aqui no Edson Castro e também se inscreve no Edson Castro Show, onde a gente publica também nossos cortes. Se quiser ouvir esse podcast na versão de áudio, você pode ouvir a gente no Spotify. É só procurar por Edson Castro Show. Lá no Spotify que você pode ouvir a versão de áudio junto com nossos outros podcasts também, conversas difíceis e o nosso podcast de moda que tá meio pausado aí, mas é porque a gente tá trabalhando demais, então não tá sobrando tempo para trabalhar, que é típica coisa, você tá trabalhando muito, então não tem tempo para trabalhar. Bun, burnout. Eh, curte o compartilha, se inscreve, comenta aí pra gente qual que é a pior coisa que já aconteceu com você no seu trabalho. Quero saber. Eh, adoro essas histórias daí porque eu a gente se sente ouvido, a gente vê sempre que a nossa, a gente acha que a nossa história é ruim, mas tem sempre tem uma história pior. E quero contar para vocês aí que se você tá querendo mudar de carreira, tá querendo entrar num emprego aí com uma CT Premium, tá querendo condições melhores de trabalhos, essa pode ser a sua oportunidade de entrar no mercado financeiro. Pessoal lá da T2 tá com uma nova oportunidade para você. A T2 é uma escola que prepara você pro mercado financeiro. Lá você pode estudar para tirar as principais certificações que esse mercado exige para trabalhar em corretoras, bancos e tudo mais. Você pode tirar CPA10, CPA20 e o SEA, que são exigidos pela BIMA, a entidade responsável por regulamentar as certificações do mercado financeiro. Eles agora tão com uma assinatura mensal por R$ 97 por mês. Você tem acesso a todos os cursos para essas certificações. Então, você tem acesso aos cursos preparatórios para tirar o CPA10, CPA20 e o SEA. Além dos simulados, você tem conteúdo bônus, como curso de Excel. e o HP12C. Você tem vídeoaulas, simulados, PDFs e suporte pro WhatsApp. Tudo isso 100% online com atualização constante. É um modelo acessível, sem fidelidade, que permite você estudar no seu próprio ritmo e se preparar com qualidade, com o valor que cabe no seu bolso. E essa é a oportunidade perfeita para você, porque a partir de janeiro de 2026, aima vai substituir as principais certificações que estão nesse modelo. Então, as provas vão ficar mais complexas, vão exigir muito mais preparação. Então, a hora para você tirar essa certificação e se preparar para entrar no mercado financeiro é agora. Deixar o link na descrição do vídeo e no primeiro comentário fixado para você se inscrever lá na T2 Educação. Llu, pra gente começar nosso papo, eu quero fazer uma pergunta aqui, que é uma pergunta que vai ajudar a esclarecer o resto do tom dessa conversa, tá bom? Para que que serve o RH e a quem que serve o RH? Eu digo que o RH é bod expiatório. Eu digo e confirmo, na verdade, porque assim, tudo que eu falar aqui relacionado a RH é com propriedade, porque eu sou do RH, eu trabalhei no RH e trabalho com RH, então assim, não é fonte vozes da minha cabeça, tá? Mas o RH ele é bod expiatório, infelizmente. Não é que é da minha vontade, nem que eu fique feliz com isso, mas o RH serve basicamente para tomar todas as culpas no lugar do gestor e da empresa. Então, por exemplo, ontem mesmo eu tava falando disso, né? Eu usei esse exemplo inclusive num vídeo porque, enfim, no meu Instagram as pessoas mandam muitas perguntas, né? E geralmente as pessoas muito revoltadas com RH. E aí eu digo: “Bom, parabéns, a empresa conseguiu cumprir o seu papel de ter a sua imagem preservada e colocar tudo no U do RH, né?” Então, basicamente, um exemplo que eu usei é tem a ver com o processo seletivo. Às vezes as pessoas diz assim: “Nossa, por que que tem 10.000 etapas no processo seletivo?”, né? Parece que eu, Luciana, lá no RH, eu disse: “Eu quero ferrar com os candidatos. Bora botar o que? Vamos botar que 20 etapa porque eu quero ver as pessoas sendo torturadas. O meu prazer é ver pessoas sofrendo em processo seletivo. Então vou botar que 20 etapas mais teste, mais vídeo. Não. Primeiro que o RG não tem poder, não tem poder de fala nenhum dentro das empresas, geralmente, né? E essa demanda vem de cima. O que que o RH faz? Absorve a demanda e fica com a culpa. Então, nas redes sociais, a gente vê muitas pessoas uma coisa que a própria plataforma GUP absorveu também, que é dizer assim: “A culpa é da GP, né? A GUP é uma bosta. O RH não presta, o RH não ajuda as pessoas. que é basicamente o que as empresas esperam do RH, que o RH esteja ali no meio absorvendo todas essas pauladas e que pouco chegue à alta direção e as lideranças da empresa. Então fica todo mundo blindado a partir do momento em que um RH absorve tudo isso. E é papel do RH isso que a empresa espera que o RH faça. Ai cuidar das pessoas e não sei quê. Desde que desde que isso esteja dentro de um processo de o nosso negócio vai ganhar mais dinheiro e a gente vai ter uma fluidez ali com relação ao processo e tudo mais, OK, começou a atrapalhar, dá uma freiada. Então, RH, eu digo e afirmo, RH é bod expiatório, porque na minha concepção, uma coisa que eu sempre falo nos conteúdos que a gente grava por aqui é o quanto a galera bate no RH e às vezes não tem uma dimensão da da proporção de trampo que o RH tem. Eu tenho vários amigos que trabalham em RH. Ex. Então o RH ele ele é responsável por cuidar eh às vezes é de pagamento, de benefício, eh de contratação, de demissão, endomarketing, comunicação interna, aniversário interno. Tem tem RH que cuida até de organização de empresa, mesa, tem RH que faz meio que tudo. E aí você pensando empresas que às vezes tem 200, 300 funcionários e você pensa quantas pessoas tem no RH? Sim. Nunca é proporcional ao número de funcionários, né? Não. E da onde que sai, por exemplo, né? de custo quando a gente tá falando de empresa, de gestão de empresa, né? Quando o a empresa precisa tirar de algum lugar, da onde que ela tira do RH? Então o RH não é prioridade pra empresa, nem com relação ao investimento. Se eu tiver que colocar Luciana, que é do recrutamento para fechar a folha, eu vou botar e dane-se o recrutamento e os candidatos e a qualidade. Ah, por que que as pessoas não recebem retorno do processo eletivo, né? Pô, já viu lá se a Luciana não tá fechando a folha, organizando um treinamento, chamando pessoas para entrevista, entrevistando e ainda tendo que dar retorno pro candidato? Então, ninguém vê e a empresa tá nem aí, né? Não vai justificar e não vai expor isso pro mercado. Vai dizer: “Ah, sim, gente, a nossa empresa não dá retorno do processo seletivo porque a Luciana tá sobrecarregada, ela tá em acúmulo de função.” Óbvio que não, né? Então, de novo, o RH assumindo essa essa esse acúmulo de função, na verdade, é essa responsabilidade sobre as cagadas das empresas, né? Então, e e dentro da empresa o RH ele também ele tem esse mito, que é uma coisa que eu já ouvi várias vezes quando era CLT do não leva esse problema pro RH que vai ser resolvido, né? Que é como se o RH fosse uma ouvidoria interna da empresa feita para ser resolvida. Sim. Que não é muito assim que funciona na maioria das vezes, né? Sim. E é uma outra forma de ocupar o RH pela não resolução das coisas, né? Porque aí você leva um problema, muitas vezes as pessoas diz: “Tal do ambiente seguro, né? Você vai no RH que você tem ambiente seguro. Palavra, [ __ ] muito palavra. Você não tem ambiente seguro, não tenho. Vou olhar pra câmera ali para falar pras pessoas. Não tem ambiente seguro, tá? Não tem. Não existe ambiente seguro dentro de empresa e o RH não é um ambiente seguro. Eu não tô falando, imagina eu como as minhas colegas, somos todas confiáveis, mas assim, é nosso papel informar a empresa. Então, as pessoas terem esta visão é uma visão até social. E aí é um perigo muitas vezes da pessoa entender o RH com essa visão social e até psicológica, né? E aí confunde a psicologia, a terapia com o RH e aí tá tudo perdido ali e aí vai até o RH na esperança de ser ouvido, de ser considerado, de ter apoio e muitas vezes o que o RH tem que fazer reportar ou muitas vezes o RH é só escuta. Então eu no papel de RH e daí tem uma posição de RH que é muito que eu acho o nome lindo, mas na prática ela não funciona, que é business partner, né, que seria a consultora interna de RH, que ela deveria ser o elo entre gestão e funcionário e tudo mais, mas basicamente a gente serve de ouvido. A gente fica ali ouvindo, ouvindo, ouvindo as pessoas e não consegue levar adiante nenhuma solução. Por quê? Porque se a empresa, vamos pensar, eu tomo consciência, né? Uma vez teve um gestor que eu trabalhava com alta direção, né? Às vezes eu perguntava pra outra direção, por exemplo, por que que vocês não têm Instagram há uns 5, 10 anos atrás, né? Não, é terrível pros caras. E aí eles diziam: “Por quê?” Porque se a gente tiver, as pessoas vão falar dos nossos produtos e reclamar. Então, se não tem, ninguém reclama. Yes. É muito bom esse conceito. Então, se ninguém reclama, se eu não sei, eu não tenho que ter responsabilidade. Então, se o o cara lá não sabe dentro da empresa, né, qual é a responsabilidade que ele tem sobre aquilo? Nenhuma. Então, o RG filtra. E aí morre ali, morre dentro daquele ambiente que o próprio funcionário com razão espera ter algum retorno, mas não vai, não vai. O RH leva adiante. E é aquela coisa, o RG é sempre considerado essa figura muito boboca, né, de ficar rindo e acenando. Parece os pinguins de Madagascar, né, que a gente fica rindo e acenando e o nosso papel é rir, acenar, é fazer coisinha de dia do não sei do que aí dia do vendedor, aí a gente compra o bombonzinho. Então o RH se muitas vezes resume a isso, essas bobaquisse não não temos um papel estratégico e e não temos e nunca tivemos e não tem o poder para ter, né? E não tem poder de nada. Então a gente, ah, sorri a cena, vai te ajeita bonitinha pra foto, então faz um treinamento bonitinho, tá? Mas e o restante, né? O restante é com alta direção. O compliance ele tecnicamente ele foi pensado, né? Porque é uma palavra nova você pensar o compliance, n? O compliance da empresa. Sim. Uma palavra bonita. Bonita para [ __ ] Uma palavra bonita. Bonita para [ __ ] Bem bonita. Mas no dia a dia também [ __ ] né? Porque e a levei problema, mais o problema. Suprema tá no compliance. Ah, o chefe tá passando pela pelo curso de reciclagem do compliance. Moral de moral. A empresa tá fazendo algo. Uhum. O que o algo que a pessoa tá fazendo é é meio [ __ ] também, né? Isso é o algo é proteger o gestor e demitir o funcionário que denunciou. Esse é o algo. E isso aí do compliance eu não tenho lugar de fala, né? Mas as pessoas me relatam. Então, pessoas do compliance, mentorados que fazem mentoria com Luciana, eu sou o do compliance. É assim que é. E é muito, as pessoas vem dizer, é assim que é, Luciana, você tem razão, é assim que funciona, é assim que é a gente de novo servindo ali para um inter para dizer assim. E tem muito essa questão de acionista, de imagem, né? Então, a empresa ela tem que ter uma imagem, ela tem que ter relatórios, ela tem que ter dados do que que ela tá fazendo com denúncia, do que que ela tá fazendo com assédio moral, do que que ela tá fazendo com acúmulo de função. Aí a gente faz essa um trabalho muito em conjunto com a área jurídica da empresa, que é ver quantos processos trabalhistas relacionados às denúncias e realmente foram efetuados, qual é o custo que a empresa tá tendo em pagar a indenização. Então isso tudo serve para um compilado de informações pra empresa tomar ou não decisões. Mas de novo, as empresas muitas vezes preferem não seguir em frente, fingir que não viram, tratar alhe internamente com um treinamentozinho de ética para um gestor que tá cometendo assédio moral, que para mim não funciona para porcaria nenhuma, mas isso faz o treinamentozinho com gestor e demite a pessoa por desempenho. Mete uns três NDA ali, né? Isso aí. A pessoa foi demitida por desempenho, por baixo desempenho, por uma reestruturação, corte de custos. Pô, mas faz dois meses que eu fiz uma denúncia pro gestor, que coincidência, né? Do nada corte de custos na minha área. E aí não é coincidência. Não é coincidência. E falar porque tecnicamente a pessoa, a reclamação dela tá no compliance, sua reclamação foi ouvida, foi ouvida e o gestor vai foi punido. Ele foi passado por uma reciclagem, a pessoa assina o NDA, dependendo do tamanho da empresa, né? Você tá uma empresa, para quem não sabe, NDA é o non Disclosion Agreement. Outro nome lindo, né? Coisa linda. Eu devo ter assinado uns 10 já. dessas coisas, né? Eu trabalhava numa empresa que eu tinha que assinar um por semana, que era uma coisa linda, que é um acordo onde você não pode falar de coisas que estão sendo feitas dentro da empresa, tal, senão você é processado. Quem já trabalhou em alguma multinacional já deve saber bem como é isso. Então o cara tá nessa, então você fica meio sem poder de barganha, né? Você tá merê, porque sua reclamação ela foi ouvida, foi ouvida. tecnicamente você foi ouvido e foi trabalhada a tua reclamação. Agora, a solução para a pessoa geralmente ela ser excluída, ela ser demitida, ela ser desligada da empresa para evitar maiores transtornos, né? E aqui eu quero ter uma provocação para você, essa frase maravilhosa de quem trabalha no mundo corporativo. Traga uma provocação para você no uma provocação. Eu ser só bom naquilo que eu faço, sou um excelente fazedor de coisa. Isso me garante uma boa carreira, não? E o bom, aí a gente tem algumas questões que inclusive me dóem, tá? que é o bom, é a pessoa que ela é tecnicamente boa e ela é um ser humano bom. Geralmente a mescla dessas duas coisas, de ser um ser humano bom e um bom profissional só vai ferrar com a tua cabeça. Por quê? Porque inclusive é o motivo de eu ter criado o curso de puxa-saco, que é não entender, não aceitar e ter uma raiva interna, uma inconformada, porque vemos incompetentes subirem, crescerem, evoluírem nas suas carreiras e o competente não tá recebendo essa visibilidade. Essa é a dor. Então você ser bom tecnicamente, digamos que é o teu mínimo. A empresa, tipo assim, você é bom, você faz as tuas entregas, legal, parabéns, show, parabéns pelo mínimo. Agora, cadê o plus? E daí a pessoa fica, mas que plus, gente? Eu entrego todos os meus relatórios, eu bato meta? Não, não. O plus é subjetivo, é comportamento. E aí você não tem o plus. Pô, Luciena, mas eu vi o cara que não tem nem o técnico, mas só tem um plus. Daqui a pouco para aquela empresa é melhor o plus, é melhor o subjetivo, é melhor o comportamento network, as relações que aquela pessoa tem, o o quanto ela se comunica, sabe? O o até a questão visual, a aparência dela. Então, tudo isso influencia. O bom não vai conseguir galgar e crescer. Eu não vou dizer que nenhum, tá? Porque daí tem as exceções. Aí sempre vai vir a pessoa no comentário, vai dizer: “Mas eu consegui tá tudo bem, parabéns, parabéns. Palmas para ti, mas você é uma exceção. Não vem aqui contaminar a coisa porque você vai ludir as pessoas e não é assim, né? Então a maioria das pessoas não consegue. Sendo boa até não é suficiente. É como se fosse teu mínimo, tá? Tô entregando, fazendo legal, show, parabéns. Quer um aperto de mão, quer quer uma bala, quer o bombonzinho. Você vai ganhar agora. Você não vai evoluir lá dentro. É, é complicado porque eu vejo que a galera entende acho que um é quase como se um falso senso de meritocracia é um falso senso de meritocracia, tipo assim, nossa, mas eu sou muito bom nisso, né? Falou, beleza, mas às vezes você é muito bom no meio de uma de 100 pessoas. Uhum. E aí, beleza, mas o seu gerente consegue ver? Exatamente. Porque assim, eu tenho certeza que, pô, quando você, e eu já tive equipe de funcionário, você não consegue olhar coisa de 100 pessoas, não consegue. E às vezes a pessoa, ela tem o a o próprio critério dela de bom e ela criou uma expectativa, só que ela não comunicou essa expectativa. E é uma coisa que eu xingo as pessoas que eu digo assim: “Fala de uma vez, desembuxa a criatura”. No Sul a gente fala desembuxa, né? Que é fala, vomita. Se você não falar e não expor teus desejos, teus resultados, se você não for um relações públicas das coisas que você faz e nem expor paraa tua liderança o que você quer da tua carreira, ele não tem obrigação de fazer isso. E ele não vai fazer, ele vai fingir de cego, né? Que nem aquele meme do aquele filme que tem as vendas, né? Da a mulher que anda assim, ó. É o boxim, ele vai ver quem ele quiser. Só que quando você joga a responsabilidade pro gestor, ele também se sente meio que na obrigação de te dar algum retorno do tipo assim: “Tá, e agora a Luciana disse que quer ser promovida, me perguntou o que que ela tem que fazer. A Luciana tá mostrando o resultado, ela tá aparecendo, as pessoas estão falando dela e agora o que que eu vou fazer com essa mulher?” Então, quando a gente divide, não adianta você ficar lá no ai, pois é, ele não me notou, não vai notar. Ele não vai notar, ninguém vai notar. Se você não se fizer notar, ele não vai notar. Ai, é cruel isso. É, é cruel. Eu concordo que é cruel, mas é assim. Então, geralmente a gente vê aqueles pavões, né? Eu chamo de puxa-co pavão, que é o que se destaca. Ele é um pavão, ele ri das piadas. É aquela coisa, aquela pessoa idiota que numa reunião ela ri, sabe? Ela acha que ela tá fazendo grande coisa. Mas se o gestor for comparar, então assim, vamos pensar que eu tô formando puxa-sacos inteligentes, né? A partir de agora, a gestão vai ter um comparativo. Ela vai comparar esse puxa-saco idiota que parece um, não se usa débental, né? Não é uma palavra adequada, mas assim, parece um ã, sabe? Com uma pessoa que tá ali sendo inteligente. A partir daí ele vai começar a, opa, eu prefiro esse do que esse abobado aqui, né? Como diz o abobado aqui. Então, essas comparações e eu não gosto dessa palavra, tá? Mas também é uma palavra, é uma frase muito horrível que é o seja protagonista da sua carreira. Eu acho ela uma frase assim blé, mas ela poderia se aplicar dentro de uma releitura desse contexto das pessoas terem uma atitude com relação a fazer algo para tentar mudar a realidade delas, né? Mas esse protagonista não gosto, não gosto dessa frase, acho ela que ela acho que ela é usada muito no contexto de de colocar toda a responsabilidade em cima da do funcionário somente, né? É, eu tenho eu tenho uma visão que assim, principalmente quando você tá num é porque porque tem uma escadinha na carreira, né? Mas quando você tá nessa subida dessa escadinha, as as primeiras fases elas são muito técnicas de trabalho. Então, pô, jornalismo, uma coisa que eu que eu trabalho, é muito técnico. Ah, é apuração, é uma redação, é você fazer um bom texto, uma boa chamada, uma boa matéria, de um ponto a outro. Isso é muito fácil, pô. Isso aqui, pô, qualquer babuío bem treinado faz. Beleza? A partir de certo ponto, ele para de ser tão técnico. Uhum. Porque a partir de certo ponto é assim, pô, beleza. Agora você tem 10 pessoas para você tomar conta. Uhum. E não é só 10 pessoas para você tomar conta, porque tomar conta de 10 pessoas também é tecnicamente fácil. É você dar resultado com 10 pessoas. Uhum. Que é uma coisa que as pessoas não costumam pensar nisso, né? Não é tipo, ah, eu sou uma um chefe incrível com 10 pessoas. Sim. Porque eu já tive líderes incríveis que não davam resultados e tive líderes tirânicos que davam muito resultado. Sim. E eles eram cada vez mais promovidos por aos horas da empresa o cara tá dando resultado, então a gestão dele é ótima. E aí a partir disso você começa a exigir coisinhas de uma caixinha de ferramenta das pessoas que ela não tem a ver com a fazer técnico. Uhum. Né? Então, às vezes você vai tá querendo subir, eu sinto que as pessoas elas têm essa percepção do tipo, ah, eu quero ser notado, eu quero ser percebido, eu quero ter um aumento. Mas ela não entende que às vezes aquilo acaba aprendeu às vezes numa faculdade ou até mesmo no decorrer da carreira dela, não é o suficiente, né? E aí, como é que ela consegue adquirindo isso daí, né? O que a gente chama às vezes de uma soft skill, de uma habilidade interpessoal, como é que ela vai adquirindo essa caixinha? Eu acho que falta malandragem pro CLT, pro funcionário, pro trabalhador. Eu acho que a gente é muito inocente e a gente foi colocado nesse papel de inocência e não é por acaso que a gente tá nesse papel. E aí a gente ia colocar dentro de uma caixinha em que a gente não pensa. Eu vou falar aqui, teve um vídeo esses dias que saiu agora a pouco, não sei se você viu, de um cara com 30 funcionários demidos. Mas ele deu uma surra na galera, né? É, dá até vergonha. Por que ele deu uma surra na galera? Todo mundo burro. pessoas ignorantes, cara. E é impressionante o que eles fazem com a imagem do trabalhador. É como se todo mundo fosse demente, sabe? É como se a gente fosse, sabe? Como se a gente não tivesse cérebro. Luciana, eu não gosto do Thales Gomes. Eu assisti esse vídeo torcendo pelo Thales. Falei: “Vai, Thes dá uma lição neles”. Isso. E aí, você acha que não foi proposital? [ __ ] só pode ser, velho. Só pode ser, porque é os piores 20 anos e foi proposital transparecer a imagem do trabalhador bobalhão, que não pensa, que não raciocina e assim não tem nenhum problema. As pessoas tem gente operacional, já trabalhei com costureira, comoo operador de máquina e tudo mais, mas assim, quem pode tem que fazer diferente. A gente tem que falar das coisas. As coisas são, é como se fosse tudo um mistério. O, o trabalho é um mistério. As pessoas não sabem por que meu chefe tá falando isso para mim. Ele não tá falando isso para ti. O que ele tá falando significa outra coisa. O que ele tá pedindo de ti outra coisa que você não tá captando. Tá, mas como é que eu vou captar? Você tem que captar. Você tem que ver malícia. Você tem que ser malicioso. Você tem que ser malandro. Não é mau caráter. Não é pisar nos outros. Inclusive eu não ensino ninguém a fazer isso. Não é pisar nos outros. Não é ser mau caráter, não é infringir a lei, mas você não pode ser passado para trás como um babacão. E propositalmente, inclusive também já falei, as empresas são unidas. As empresas, os negócios, os empresários são unidos. Eles pensam em estratégias, eles se reúnem pensando em estratégias e eles fazem tudo pensado. O trabalhador é desunido porque a gente tá militando na internet. A gente passa o tempo todo militando na internet, se batendo e gritando ali na internet, né? Abraçando árvore e ação de verdade a gente não consegue, a gente não evolui, a gente não quer pensar, a gente quer atacar os outros, a gente quer discutir, daí discutir isso que e o que que o empresário tá fazendo? Tá discutindo quantas pessoas eles vão demitir no próximo layoff. Ah, na próxima demissão em massa eu vou demitir, nós vamos fazer uma demissão em massa de engenheiros. Por quê? Porque os engenheiros estão ganhando muito. Porque no a gente teve acusação de cartel esse ano. Teve. É, tem, é, ainda tá rodando, né, gente? Tem um cartel. Eu vou contar um negócio aqui para vocês. Tem cartel. Quando eu era consultora, eu trabalhava em consultoria de RH, então a gente atendia muitas empresas, né? Tem certos segmentos que eles são muito bolha, né? Então, por exemplo, C++, C++, né? É uma linguagem de programação ali de hardware, uma coisa muito segmentada lá no Sul, que tem duas empresas que dominam isso no Sul. Então, se ou você vai trabalhar para uma ou para outra. abriu a vaga para uma, eu trabalhava por meta, né? O que que eu pensei? Vou no concorrente, né? Vou achar esse cara no concorrente. Chamei o concorrente pra entrevista e tudo mais, enviei pra empresa. Cara, a gerente do RH marcou uma uma tipo assim para me demitir da consultoria. disse assim: “Luciana, o CEO tem um acordo com outro CEO para ninguém sair dessa empresa. Tu não pode tirar ninguém deles. Você não pode chamar ninguém dessa empresa para ir para outra empresa.” E eu disse: “Tá, então as pessoas estão refém pro resto da vida”. Então elas estão refém por quê? Porque ou elas vão para uma ou paraa outra dentro do estado. É esse o contexto. Era igual o Steve Jobs, né? Para quem não sabe, o Steve Jobs tem um processo, teve um processo, né? A história até famosa disso, né? Acho que o Steve Jobs acho que foi da, se me engano, Adobe. Alguém da Adobe fez uma contratação de alguém da Apple e o Steve Jobs mandou uma carta a ele falando: “Ó, vocês estão contratando uma rapaziada aqui da Apple, a gente tem um acordo, eh, quero saber o que que tá acontecendo, senão a gente vai começar a contratar pessoas de vocês. Esse e-mail vazou e eles tomaram um processaço. Porque isso é cartel, né? Isso é cartel. E para quem não quem tá achando que e a gente precisa dar um disclaimer, Lu, porque é muito triste, porque parece às vezes que a gente tá tendo um ideal revolucionário, mas não é não é teoria da conspiração, isso é realidade, é um Não. Sim, sim. Não, e assim você entender a prática anticartel, ela não é uma coisa comunista, é o maior princípio do liberalismo. Isso é uma prática capitalista. Se você for ler os princípios do liberalismo, o cartel antitruste são os princípios básicos para você ter liberal monopólio. Exatamente. Catalismo puro, né? A gente não tem isso. Isso aí. Então, Novo Hamburgo, por exemplo, com indústria calçadista quando foi dominante, né? Tinha muito disso. Acordo de cavalheiros eles chamam. Eles se reúnem num churrasco, eles fazem, eles vão conversar CEO com CEO, diretor com diretor e dizer assim: “Cara, não contrata da minha empresa”. Então, resumindo, empresas, empresários, gestores, alta direção é unida. Nós trabalhadores somos desunidos e somos patetas. E aí a gente fica de propósito, é, é quase como se eles jogassem assim açúcar num formigueiro. Eles jogam uma isca para nós e a gente fica que nem barata tonta, correndo atrás do rabo, um gritando com ai meu Deus, não sei o quê. E aí a gente fica, sei lá, quanto tempo nisso, enquanto eles já estão muito à frente, muito, muito à frente, né? Então a gente tá engatinhando com relação à malícia corporativa, com relação à inteligência emocional, que também podemos usar essa frase, mas é isso, é um engateo ainda, um um princípio, um início de vontade das pessoas de entenderem qual que é o tipo de malícia corporativa que você acha que falta pras pessoas hoje? Pois é, esse para mim esse muito entendimento assim, será que essa pessoa só quer o meu bem e ela tá fazendo isso só pelo meu bem? Será que ele quis dizer isso mesmo ou ele tá querendo me dizer outra coisa? Então eu eu vejo muitas pessoas inocentes assim de não duvidarem das coisas ou pensarem o contrário, né? Pensa assim, se ele quisesse dizer o contrário do que ele tá dizendo e me prejudicar, será que ele conseguiria me prejudicar com isso que ele tá propondo para mim? conseguiria. Então, será que ele não quer me prejudicar de alguma forma ou daqui a pouco me colocar dentro de uma armadilha, como é o tal do ambiente seguro? Quando teu gestor senta contigo e diz assim: “Luciena, me dá um feedback do de que tipo de gestor eu sou que eu quero melhorar.” Isso é uma armadilha. Porque geralmente ele não quer genuinamente melhorar, ele só quer validação, que ele é um bom gestor. Quando ele ouvir de ti que ele não é um bom gestor ou que você não acha ele um bom gestor, ele vai querer te eliminar da equipe. Por quê? Porque na cabeça dele você tá contaminando o time e você tá fazendo as outras pessoas acharem que ele é um mau gestor. Então pode ser uma armadilha. Pense, vai ser uma, talvez seja uma armadilha. Eu tenho que me proteger. Eu tenho que me proteger. Tenho que pensar sobre o que eu vou falar. Eu não posso sair vomitando tudo que eu penso, tudo que eu acho. Se eu, ah, eu vou falar, eu vou denunciar, né? Será? Se você pode, denuncie. Eu sempre digo: “Processa empresa, denuncie a empresa. Ah, tô sendo vítima de assédio, de não sei o quê, de não sei o quê”. Faz, mas sai as consequências. Eu acho que o que falta pra gente e o que falta pro trabalhador, paraas pessoas que trabalham, para todo mundo, é entender as consequências. Você pode fazer o que você quiser, mas saiba que tem consequência e aí você escolhe. O problema é que as pessoas não têm escolha, elas fazem uma coisa só, sem saber o que vai acontecer. Sou espontâneo, sou espontâneo. Sou ah, eu sou uma pessoa boa, sou espontânea. Vai dar tudo certo para mim, né? Acreditando muito na lei do retorno, né? Hum. É, eu eu até escrevi no meu livro, o que eu não falei hoje aqui nesse podcast, mas eh escrevi um livro que chama Tudo que seus pais não te ensinaram, mas você deveria saber, né? É, vai muito nessa linha. E eu falo um pouco sobre trabalho. E a primeira coisa de trabalho que eu falo é como a gente acaba carregando uma carga que ela é muito burra. Exatamente. Porque você tá na escola, você tá no colégio, você tá na faculdade, que são ambientes muito protecionistas e muito paternalistas, né? É o lugar onde você tem razão. Uhum. na escola, no colégio, você, por mais que você ache que não, por mais que tem uma figura autoritária, você é o cliente ali, você tem uma razão ali, tá para te proteger, tá para te formar, para te capacitar. A não ser que você faça uma merda muito grande na escola, você vai ficar lá do primeiro até o último ano. Você vai ficar do primeiro ao quarto ano na faculdade, você vai ser mantido lá. Eles querem você lá porque você tá pagando mensalidade. Quando você é transportado da escola e você também tá, outra coisa importante, no mesmo nível intelectual dos seus pares. Então você tá numa sala de aula, você tá quase no mesmo nível intelectual que todo mundo ali. Quando você entra no mercado de trabalho, você normalmente é um virgem burro. Sim. E você é um estagiário, que é o é pior sorte de pessoa que tem, né? mais tonto, trabalhando com um cara que tem 40 anos de empresa, 30 anos de empresa. Então, a malandragem que ele tem, é um peixinho para lidar com o tubarão. Então, sem fiadas num contexto que até você começar a entender o que tá acontecendo, a vida já te atropelou, né? Atropelou. E tem muita gente que diz assim: “Luciana, eu botei meu filho para te seguir, Luciano, eu comprei meu curso pro meu filho, dei de presente para ele.” Por quê? Porque é assustador, de novo, voltando pro vídeo do cara lá, é assustador ver o nível, não é nem intelectual, não tem a ver com isso, mas o nível de de segurança, de inocência, quase como se a gente de verdade, com consciência, a gente se expõe e se coloca numa situação prejudicial. a gente se coloca numa situação prejudicial propositalmente e às vezes não sabe as consequências, porque muitas vezes não fica explícito as consequências no trabalho. Não, nada é explícito. O teu chefe não vai dizer: “Ó, essa aqui é uma reunião de feedback em que você vai, eu vou fingir que eu me importo com o que você tá falando a meu respeito, mas se você falar mal de mim, você vai ser punido, tá? Vamos começar a reunião. Não, aqui é uma reunião que eu quero saber. Pode falar, Luciana, fica bem tranquila. ambiente seguro. Fala o que tu pensa a meu respeito. Você não sabe com quem que você tá ali. Você pode estar lidando com uma pessoa madura que faz terapia, mas na maioria das vezes você vai est lidando com um ogro que não sabe o que que tá fazendo ali e ele vai ficar magoadinho. Feri o ego dele, o que você falou, ele vai conseguir trabalhar contigo, não vai. E aí ele vai usar o poder dele para te punir. Por quê? Porque ele não quer, ele não quer lidar com aquilo. Pô, agora vou ter que lidar. Pô, Luciana me acha um gestor de bosta, hein? Uh, não sabia disso. Nossa, Luciano, você podia ter me contado ainda. Bom, mudou o clima, mudou o clima, mudou a situação, mudou tudo que ele tinha, a tua percepção, a teu respeito. Então, é uma armadilha que as pessoas não percebem e não se preparam, né? E não se preparam. Eu eu converso muito aqui sobre registrar, né? Tipo, postar na empresa, registra tudo. Cara, mas como é que eu vou registrar, cara? WhatsApp, e-mail, registra. Ah, Ed, mas não vai pegar mal, então não registra, então [ __ ] Então se joga do do da janela, [ __ ] Sabe [ __ ] Eh, as pessoas não tm essa percepção, né, Lu? Exato. Exato. Coloca em cópia, conforme falamos, sabe? Então, de novo, esse senso de proteção, a gente se a gente se atira aos leões, se joga lá dentro os leões assim pelado e meio que vamos. E quando a gente entra lá, a gente é engolido pelas pessoas que minimamente decidiram ver um pouquinho de malandragem nas coisas. Essas pessoas, elas vão indo aos pouquinhos comendo pelas beiradas e quando vê elas estão lá em cima no topo. Elas vão fazer diferente, não vão. Elas vão continuar fazendo e alimentando as mesmas atitudes que elas aprenderam, né? Por isso que eu grito, eu imploro paraas pessoas, paraas boas pessoas, paraas boas pessoas tecnicamente de e de índole que elas precisam ser malandras para chegar lá em cima, porque senão não vai ter ninguém bom lá em cima, não vai ter bom gestor. Pô, eu queria ser um bom gestor, então vai, faz acontecer, você precisa chegar lá para ser um bom gestor, né? Tem outra malícia corporativa que o até o Alberto Brandão, o startup da Real, fala que eu acho que é me pega muito também, que é o famoso happy hour também é trabalho, né? É tudo. Você tá sendo avaliado. Não cabe espontaneidade em nenhum momento com qualquer coisa relacionada à empresa e nem com teu ah, mas fora do trabalho, eu e meu chefe, a gente tem uma relação de amizade. Ele está te avaliando. Ele tá te avaliando. Mesmo que ele não queira, ele está. Ele vai pensar: “Pô, nossa, saiu com fulano e ficou bêbado domingo e amanhã ele tem que trabalhar agora. Tá aqui bêbado comigo e amanhã ele vai trabalhar.” Ué, mas a gente é amigo? O que que tem a ver? tá bêbado que domingo, né? Amanhã eu vou trabalhar normal, você não tá avaliando. Então, armadilha, happy hour, né? Tal da vaquinha. Ah, vou participar. A vaquinha do aniversário, né? Ai, eu não vou participar, sou antisocial. Não participa, vão ficar falando de ti, vão falar que tu, ai, olha ali a antissocial, né? Que não faz as coisas, não gosta da cultura da empresa. É top. Não, não. Olha, parece que não tá se adaptando à cultura da empresa, Luciana, hein? Já começa os boatos. Ah, agora propuseram uma vez por mês, só quem quiser venha no café presencial, quem tá home office, né? Não é quem quiser, cara. Já tá explícito. Você tem que ir. Eu não quero ir, Luciana. Eu não suporto. Troca de empresa. Troca de empresa porque a tua vida vai ser um inferno nesse lugar. Enquanto tá trabalhando, procura o teu trabalho, mas não vai dar, porque a empresa espera isso de ti. Mas eles não vão falar: “Olha, se você não for trabalhar presencial nesse dia que a gente convidou, você pega mal para ti, tá? Então vai. Ninguém vai falar isso para ti explicitamente, mas tá dito. Tá dito. Entenda o que está dito. Algumas pessoas entendem, outras não. É, tem o que me pega é inocência, assim. É porque eu eu eu não consigo achar a inocência. É uma qualidade em adulto. Para mim não é a mas é uma inocência. É, para mim não é uma qualidade em adulto. É para mim qualquer pessoa que passou dos 20 não começa a enxergar isso. Não, não é uma qualidade. E é muito difícil, né? Porque é quase uma coisa da relação, né? Ai, amor, é só um amigo. Ah, tá, né? Um amigo que dorme na sua casa, que te dá carona todo dia, que manda mensagem 3 da manhã, só um amigo. Você precisa começar, você precisa ter um pouco dessa visão. Pô, tem uma coisa aqui que eu preciso enxergar além, né? E eu sinto que a gente é muito desse protecionismo, né? Tem um um certo paternalismo, né? Do o meu chefe vai cuidar de mim, minha empresa vai cuidar de mim. Ex. E porque, por exemplo, o autista sofre muito, muito, muito. Ele não capta isso. Ele não, ele é usado pelas empresas. Ele é usado que nem um pano velho. As empresas fazem de gato e sapato autismo, porque ele não entende isso. Ele não entende esses pormenores, né? Esses dias uma pessoa comentou: “Esse curso serve para mim, Luciana que sou eu não, eu não comentei, eu deixei uma pessoa que tinha lugar de fala comentar e ela comentou: “Não, esse curso é perfeito para autista. Por quê?” porque você vai saber o que o que que tá por trás das coisas. meio que a tradução do que você tá vendo. Então, o autista sofre muito com isso. E essa questão do paternalismo vai de encontro as questões da saúde mental também, que a empresa não, ai, eu tô com depressão e eu vou me afastar alguns dias para cuidar da minha saúde mental. Não, você tá se afastando do teu trabalho, deixando de entregar as tuas atividades, ser preguiçoso e tá fingindo que tá com algum negócio aí para não trabalhar. Da próxima vez o RH tem que contratar alguém mais saudável da cabeça. Essa essa é uma pergunta que eu quero fazer, né? Hoje o Brasil ele é o segundo país no mundo em número de burnouts. Então, Superman, maior o país mais ansioso do mundo, esse tipo de problema que eu sempre falo aqui, né? E isso afeta diretamente na questão do trabalho, né? a gente tem diversas horas trabalho que nós perdemos hoje por conta de afastamento, licenças e tudo mais. Eh, recentemente a gente passou essa lei nova de que eh agora a saúde mental faz parte da saúde do trabalho, né? Sim. O quanto que uma empresa ela tá preocupada genuinamente com a minha saúde e a minha saúde mental? Da mesma forma que ela tá preocupada quando ela contrata um PCD. nenhuma preocupação. Ela tá preocupada em contratar o PCD para cumprir cota, para atender uma cota, porque ela é obrigada a contratar a partir de um determinado número de funcionários que ela tenha. Depois que a pessoa entrar lá, ela tá cagando pra pessoa. E geralmente essa pessoa e as pessoas com deficiência vão confirmar, ela é colocada dentro de uma vaga totalmente peculiar que não avança para lugar nenhum e ela fica trancada ali fazendo uma atividade mesquinha, idiota por muitos anos. Então, geralmente a pessoa mente quando ela pode, né, quando não é uma deficiência assim, sei lá, não tem uma perna, enfim, alguma coisa assim. Eu sou cadeirante. Ela mente para não ser contratada como PCD. Então, a lei vai funcionar do mesmo jeito. Eu vou fazer porque eu tenho que fazer. Inclusive, muitas pessoas já da área de engenharia e segurança do trabalho já avisaram que receberam lá como preencher os relatórios. Que que as empresas vão fazer? preencher relatório, vão preencher os relatórios dizendo que tá tudo bem, vão te obrigar a responder que tá tudo bem, assim como fazem na pesquisa de clima, né, para você se certificar como uma empresa boa para se trabalhar. Porque de novo, a gente tem uma falha que assim, a lei, eu jamais vou criticar uma lei que beneficia o trabalhador. Essa lei beneficia, só que ela não vai ser fiscalizada, ela não vai ser. O Ministério do Trabalho mal consegue fiscalizar trabalho análogo à escravidão. Não tem efetivo, não vai ser fiscalizada. Se você, se realmente a pessoa, as pessoas estão doentes dentro da empresa, ela simplesmente vai botar no relatório que estão todos bem e ninguém vai lá confirmar. E se não tiver bem, ela vai demitir que não tá bem e vai dizer que as reestruturas são. Eu quero ver alguém provar que não é. Então, a gente criou e eu tenho uma, me preocupa um pouco isso que parece que a gente tá indo sempre paraa frente e não penso como fazer. Aí, ah, vamos se livrar desse problema que as pessoas estão reclamando que estão muito estressad no trabalho e a gente quer o voto desse povo. Vamos criar essa lei, botar lá. Vai, deu a nosso papel, a gente fez, vai lá, entregou pra empresa aí e aí deu. Entregamos essa lei e agora se vira aí todo mundo e vai em pá. Não tem o meio que é o principal. É, eu tava conversando aqui com a até com com a Carina Piró que eu acho que essa lei para mim vai ser que nem a ginástica laboral, né? Isso. Você vai levantar um dia, vai fazer meia d de mãozinha para cá, mãozinha para pouco eles vão botar uma psicóloga ou qualquer coisa assim, essas psicóloga de aplicativo. Gente, tá todo mundo bem? Tá todo mundo bem? Não, olha, eu queria saber se você tá bem. Tô bem. Então tá. É a mesma exame admissional, não é a mesma porcaria? Pode, cara. Tu chega lá, o cara quando mede a tua pressão, né? Mede a tua pressão, daí você tá com a pressão boa, sei lá, se eu sou hipertensa e tomo remédio, não sei que eu falar ali que eu ninguém se importa, a não ser para cargos que exigem esforço, que é pedido exame, não sei quê, mera formalidade para eu ter ali o exame apto e pronto e não me encheo o saco. Fiz o meu papel. Então, de novo, mera formalidade, fiz o meu papel, assim como empregar o PCD, mera formalidade, fiz o meu papel. Não me dá mais nada para fazer. A empresa tá, não me incomoda. Até até falando em números, para quem achar que isso é uma conversa muito idealista, porque às vezes acaba caindo, porque sempre que eu falo de trabalho aqui, a galera até brinca que eu entro no modo camarada castrinho. Sim, mas é um número número de fatos. Hoje no Brasil são mais de meio milhão de afastamentos por ano. Exatamente. Por quadros de saúde mental. A gente tá falando de 500.000 funcionários que deixam de trabalhar. E 500.000 1 funcionários que deixam trabalhar. A gente tá falando de eh prejuízo. Quanto que de prejuízo isso não dá? De INSS, de contratações, de empresas que precisam tapar aquele buraco, de funções. Pô, pega um gerente que é afastado de uma empresa, não é só o gerente que é afastado, é a cadeia inteira de trabalho que é afetada por aquilo. Mas de novo, a gente não consegue colocar a saúde mental dentro do ambiente de trabalho como protagonista. A gente não consegue porque a empresa não assume a culpa que ela tem por isso. Ela não diz assim: “Eu sou culpada por isso. A culpa é minha do jeito que eu que eu faço a gestão de pessoas aqui e eu vou eu vou assumir que a culpa é minha e vou fazer alguma coisa” de novo. Elas vão para aquele oculto, aquela coisa que a menina não, mas aqui a gente tem a certificação GPTW, a gente tá com nota 9.8. As pessoas dizem que é um lugar, bom, se a pessoa diz que é um lugar bom para trabalhar, né? Como é que eu não vou confiar nessa pesquisa assim que é tão idônea, né, que eu vou lá e vou responder espontaneamente? Então eu só é que nem o alcólatra, a pessoa que é doente. Então vamos pensar que a empresa doente, as empresas estão doentes com relação à gestão de pessoas. Ela só vai se tratar se ela assumir que ela está doente. Se eu não não, mas eu não sou qual eu bebo socialmente, todo dia, socialmente, minha vida segue. Então elas não vão colocar essa responsabilidade porque de novo vou ter Instagram, vou ter que ver as reclamações, vou ter que ouvir as coisas. É melhor eu ficar assim meio cego e eu fingjo que tá tudo bem e a gente vai empurrando até onde dá. Não sei até onde vai dar, mas por enquanto tá dando. Elas continuam lucrando, vendendo e produzindo. Até onde? Não sei. Tem uma pesquisa da Cato que revela que hoje cerca de 70% das empresas no Brasil elas não oferecem um plano de carreira paraos seus funcionários. Por outro lado, um outro estudo que foi feito pela por Jaqueln Wagel mostrou que 65% dos profissionais brasileiros, eles não têm um planejamento claro pra sua carreira, né, de médio ou longo prazo. Sim. E você tem esse curso, né, o curso do Manual de sobrevivência corporativo, né, o curso de puxa-sco. Eh, puxa-saco é o único jeito da gente ter um plano de carreira hoje, da gente crescer. Como é que você vê isso? Não deveria ser. Não deveria ser, mas por hora é um dos, tá? Não é o único jeito. Vamos pensar aqui de novo. Não existe só empresa horrível. Existe empresa que faz o plano de carreira, que valoriza a pessoa que faz um bom trabalho, piriri pororó, mas já está implementado um sistema comportamental dentro das empresas, cultural nas empresas que tem relação com o comportamento. E aí isso precisa ser seguido para você conseguir galgar. Como que muda isso? com as pessoas que não querem que isso continue chegando ao poder. Então, a gente precisa chegar lá. Eu sou uma pessoa de RH. Eu não quero que tenha 10 etapas no meu processo seletivo. Isso vem do meu gerente de RH. Como é que eu vou discutir isso quando eu for gerente de RH e propor que seja diferente e que a gente teste diferente? Que eu tenha coragem para dizer, vamos testar, ter só três etapas para ver se melhora. Então, as pessoas precisam chegar lá para mudar. Vamos chegar todo mundo lá. Todo chegamos lá. Agora não precisamos mais do curso puxa saco. Aposenta essa merda porque eu também para mim não é, não quero viver disso. Porque assim, vamos evoluir, sabe? Vamos falar de outras coisas. Tô falando de uma coisa que me irrita, que é ter que ser puxa saco dentro da empresa. OK, tô te ensinando isso. Chega lá, faz diferente, cara. Começa a fazer diferente. Mas o que que é o seu curso de puxa-saco? O meu curso de puxa-saco ensina você a evoluir dentro da empresa ou a ter paz. comportamentos e atitudes diárias que você vai ter. E eu sempre falo, tá? Não precisa nem fazer o curso de puxar saco para você ter a primeira dica importante. Você tem que ser próximo da liderança. Para de ficar de ai eu vou me aproximar do meu coleguinha. Ah, eu vou me aproximar de não sei quê. Não é da tua liderança. É ele que vai te levar a qualquer lugar dentro da empresa, fora da empresa, em qualquer movimento que você vai fazer. você tem que se aproximar do teu líder direto. Aí eu ensino como fazer no curso, né, através de atitudes, de dia a dia, de posicionamento, de coisas que você fala ou deixa de falar. Então, muitas vezes o não falar também é um comportamento, né, que é essa coisa que eu falei do dividir. Então, às vezes a gente tem que dividir responsabilidade, a gente tem que entender até onde a gente vai, a gente tem que abrir mão de coisas. Então, a bem da verdade, às vezes as pessoas dizem assim: “Eu vou mostrar tudo que eu sei, eu vou fazer e vou acontecer”. Às vezes você tem que compartilhar com a tua gestão e deixar ela assumir que você trouxe isso para ela e ela vai, ela vai levar os louros, mas faz parte do teu trabalho. Ela vai levar os louros e ela vai pensar assim: “Pô, quando eu precisar da Luciana, eu vou contar com ela”. Que ela me ajudou. Luciana é parceira, me ajudou. Ela não foi, ela não foi egoísta. Quando eu precisei, ela me ajudou. Então vou contar com Então a partir disso, você vai construindo dentro da mente do teu gestor a confiança. Para mim é isso. O gestor confia em ti, ele vai te levar a qualquer lugar. Inclusive as pessoas saem das empresas e são levadas pela gestão. É, eu falo muito disso. A galera indicação. Indicação. Tem vaga que nem aberta. Gente, eu tenho, eu tenho. A gente vai até falar só sobre isso aqui, que eu trouxe até um ponto só para falar sobre isso, porque é uma coisa que as pessoas não entendem. Isso, né? indicação. Eu gostei de trabalhar contigo. Eu quero trabalhar contigo de novo, de novo, de novo, de novo. Quantas vezes eu não tive problema de na minha equipe um cara sair, levar três. É, eu falou, [ __ ] até um amigo meu, beijo, Marcão, tomar no seu cu. Marcão, amigo meu, foi contratado pela Veja, levou três meus melhores funcionários embora. E eu vou fazer o quê? Pô, faz parte, não consigo pagar mais. É do jogo, do game, pô. Mas enfim, porque quando você fala de, a gente já vai falar um pouco só sobre isso, mas quando você fala de puxar saco, é o nome é muito bom. É bom o nome é proposital o nome. Dá pr quem entende, dá para sacar que é. Automaticamente é alguém que não entende fala: “Ó lá”. Exatamente. Isso aí é geralmente que E aí é que entra o eu explicar o que é, né? Porque as pessoas associam esse puxa-saco com ser esse pavão, essa pessoa que ela é escandalosa, o Smitters do Sor, ah, eu vou participar do não sei que a isso. Pió, então um minion, né? Um mínion assim, um qual que era daquele personagem de TV Colosso, lembra que tinha o tchutchucão? Ah, isso. Um bobinho assim, uma sabe sem estratégia, que geralmente é é uma pessoa que ela vai fazendo alguma coisa ali, ela vai test: “Ah, eu ri na reunião e o chefe gostou, vou fazer de novo. Vou rir na próxima”. A, ele gostou, me convidou para um rapal, eu vou no próximo. Ele não pensa, ele vai fazendo. A ideia do curso de puxa-saco é organizar as coisas e eliminar esse puxa-saco pavão. Como eu falei, comparar então um chefe que tiver um puxa-saco, que fez o curso de puxa-saco e o e o pavão, ele vai comparar, ele vai pensar: “Meu Deus, que pessoa idiota”. Vai olhar pro pavão, pensar: “Jesus, parece um idiota”. e vai olhar pro outro e vai pensar: “Nossa, nem tô entendendo que ele tá puxando o saco. Ele tá sendo um bom, um bom funcionário. Ele tá sendo inteligente e às vezes, nossa, mas e se ele perceber? Melhor ainda, porque ele vai ver que você não é um babacão, que você tá jogando jogo, que você sabe ser político dentro de uma empresa e é uma característica que a gestão precisa. Então, quando ele pensar em sucessão, ele vai pensar em alguém que possa passar credibilidade para depois ele não ser cobrado, né? Porque imagina ele indicar você como sucessor e você é um babacão. E aí ele vai dizer para: “Ó, Luciana, por que que você indicou o fulano? Ele é um babacão?” Pois é, eu não sou um bom líder, né? Não soube indicar minha própria sucessão. Então, essa muitas vezes, né, que as pessoas dizem: “Ah, eu vou, eu vou ser e ele vai perceber”. Muito bom. É ótimo que ele perceba. Por quê? Porque as pessoas, como só os babacas somos nós que trabalhamos dentro da empresa, tem pouquíssimos babacas, todo mundo já entendeu. Quando você chega no cargo de gestão, você já entendeu, já entendeu como é que é o jogo e você tá jogando. Eu eu gosto de dar um exemplo que eu até usei no meu livro, que é um exemplo muito bom. Quando eu trabalhava em redação tinha, é muito comum um cara que trabalha em redação, ele gostar muito do texto dele. Meu texto é muito bom, sim. Sou muito esperto, sou muito intelectual, eu ouço todas as boas bandas, eu leio todos os bons livros, eu todos os rolês. E meu chefe tem que reconhecer pelo meu bom gosto. Chefe, olha como meu meu gosto é bom. E eu cheguei a ter um chefe que ele era muito maluco, assim, ele reconhecia o bom texto das pessoas. falou assim: “Nossa, isso é um bom texto, isso é um bom tal”. Só que ele não promovia ninguém por um bom texto. E eu lembro que eu consegui ser promovido, eu consegui ganhar um cargo de liderança, consegui crescer, porque eu comecei a dar resultado. Uhum. E meu texto era medíocre. Isso começou a gerar uma revolta até em alguns pares do tipo assim: “Pô, mas seu texto é uma bosta. Sim. Pô, mas o meu texto é muito melhor que o seu, tal, como é que você consegue?” Eu falei assim, cara. É, é que o seu texto dá 100 visitas, o meu dá 1000. Sim. 10.000. E meu texto é ruim. Sim. Imagina se seu texto bom deve ser 10.000. Uhum. Então, quem tá errado não sou eu que sou medíocre. Uhum. Mas consigo dar clique. Quem tá errado? Você que é ótimo, mas não consegue dar clique, porque o que aos olhos do chefe, o que valia para ele como valor não era o texto, o que valia para ele era o clique, porque o que ele ia levar pra gerência dele é como é que estão a taxa de cliqus no nosso site, quanto que a gente vendeu, quanto que a gente rodou de publicidade, porque às vezes a gente não dimensiona isso, né? Porque o que para mim o funcionário às vezes tem muito valor, pro meu chefe às vezes é é bosta. É o é o que você falou, é o mínimo. Ah, eu sou bom funcionário. Ah, eu chego no horário, ah, eu faço tudo bonitinho, eu entrego tal, [ __ ] legal. Mas o que serve como meta é isso, né? Ah, eu eu ligo para todos os meus clientes, eu cumpro todas as minhas FUPs. [ __ ] legal, mas quanto de meta de financeiro você bate? Uhum. É, é importante às vezes você nivelar, né, exatamente que qual que é a percepção que o seu chefe tem como o que te faz um bom funcionário do que que você acredita que te faz um bom funcionário. E a gente acha às vezes que, pô, o medíocre tá sendo valorizado, né? Medíocre para ti, pra empresa não é medíocre. Ah, porque ela mantém, como é que uma empresa decide manter um gestor que é que assedia moralmente as pessoas e não faz nada? Porque pra empresa o assediar moralmente é menos impactante do que o resultado que aquela pessoa dá. Então, a área comercial, por exemplo, às vezes o cara, pô, mas o cara não faz nada, não sei que, daqui a pouco ele levou a carteira dele pra empresa, né? Ele só tem uma carteira que ele puxou e para onde ele vai os clientes vão atrás dele. Esse é o lance dele. Pra empresa tá interessante, pra empresa é negócio. É isso. Então a empresa tá enxergando uma uma vantagem, um brilho naquilo que para ti é medíocre. Ah, a empresa só mantém um funcionário medíocre. Como eu falei, medíocre para ti, dentro dos parâmetros deles, dentro do que eles consideram um bom funcionário, aquela pessoa tá entregando o que deveria e o que eles gostam. Então, como é que eu vou saber disso? Observa, observa. As pessoas são feitas de bode expiatório também, né? Ah, Luciana, a fulana demitiu, foi denunciou o assédio moral, foi demitida. Isso é um recado, já entenderam, né? Então não vão, não vão denunciar porque quem denuncia é demitido, vai fazer, vai ser demitido. Então a empresa começa a dar recados. Pô, o fulano foi, o Edson foi promovido com texto, não é um recado, pô. Porque tu não tá enxergando isso, cara? Eu não preciso te dizer. Ele foi promovido e você acha o texto dele medíocre. Por que que a empresa promoveu ele? Qual Qual é o motivo? tem um motivo por trás, porque a empresa não é burra, empresa não joga dinheiro fora, energia de não bota dinheiro no lixo. Ela tá sempre pensando em estratégia, o que que é estratégico, o que que é interessante, independente de qualquer coisa. Independente de qualquer coisa, elas passam por cima de tudo, todos os aspectos morais que tiverem que passar. E é muito louco porque eu também tenho essa percepção do outro lado como liderança também. Eu já tive discussão com o funcionário do tipo assim, pôed, olha isso aqui, que incrível que eu fiz. Isso, a pessoa tem essa visão e eu falar velho, incrível para ti, grande bosta, sabe? Que bosta, velho. Pô, fiquei três dias aqui para fazer esse vídeo de um minuto. Fal, [ __ ] irmão, três dias dava para você fazer três vídeos de 10, tá ligado? E se tivesse te perguntado o que que é o teu padrão de ótimo, você teria esclarecido e você não teria perdido teu tempo lá baixando a cabeça para fazer um negócio totalmente inútil? E às vez e às vezes, por exemplo, você falou uma coisa que é uma coisa que eu entendi com tempo. Às vezes faltou para mim avisar, cara, eu não quero isso aí três dias para um, eu quero isso aí um de 10, sabe? É um a cada, sabe? E às vezes é essa troca que falta. E acho que tem esse esse papo sobre gestão, né? E e vou puxar até um caso pessoal meu. Primeira vez que eu ganhei um cargo de gestão, foi uma bomba caiu no meu colo. Tá tudo bem na minha vida. Falou assim, agora se ele dera 10 pessoas. Ah, então vamos lá, né? Então, então é isso daí, né? Então um dia eu eu chegava no meu trabalho, a era que eu queria, era que eu queria, resolvia meus bo, embora tinha do outro dia tinha 10 problemas para resolver na minha vida, fora os meus problemas, foram meus 10 chefes, que é uma coisa incrível, que eu tinha um monte de problema, não? Num dia tu era colega, no outro tu era chefe. Que aí e já acabou, ninguém mais almoçava comigo. Isso aí eu lembro que meu chefe maravilhoso, maravilhoso, que é uma coisa que as pessoas têm que entender. Chefes, entendam. Ninguém quer almoçar contigo, tá todo mundo, ninguém quer. Eu vou te contar uma coisa. O que que eu ganhei no dia que eu ganhei um cargo de liderança 10 funcionários, tá? Pr você dar uma risada. Placa. Não, ganhei um livro. Ai, que inspirador. Ah, inspirador. Ó, para você. Pai rico, pai pobre. Vai lá para você. Rico não, pai rico, filho rico. É, aí fui eu lá, sabe? Ah, tá. Tenho um livro e tenho 10 pessoas para cuidar. É isso aí que eu tenho agora. Ten tenho 10 problemas para resolver e uma leitura obrigatória. E essa é uma parada que é muito difícil. Depois quando eu abri empresa, pô, de novo, resolvia tudo sozinho, era ótimo. Até o momento que eu tive 10 funcionários, minha vida virou um inferno. Sim. Fiz a vida de umas pessoas inferno também, porque quando você não consegue resolver, a vida das pessoas é ruim. Uhum. E é uma coisa que até fui buscar ajuda, fui buscar eh curso, fui buscar outros aconselhamentos. Em 2023 fiz um curso de liderança, conversei com algumas pessoas justamente por conta disso, porque eu realmente entendi o quanto que é difícil liderar pessoas. E quant e você tá vendo uma geração que não quer mais ser líder, né? As pessoas não querem mais, estão fugindo. E e acho que esse é o ponto que eu queria falar com você, assim para como a gente começar, o quanto de preparação as empresas dão pros gestores liderarem pessoas? Não dão. Você é atirado aos lobos, você é jogado lá de novo, né? Como as pessoas são jogadas aos leões, a gestão é tipo assim: “Ah, eu acho que você tem, ó, tem uma carinha de gestor, tem um perfilzinho, ó, olha, achei essa tua roupa bem bonitinha. Vai lá, vai lá e assume, te vira, né? Seja protagonista carreira, faz o teu”. E aí tem um até tem um aspecto que é meio tóxico, se a gente for falar, que é assim, até que ponto você que tá se sentindo ali despreparado vai atrás de se tornar preparado? Ah, mas é a obrigação da empresa, ok, mas as coisas não estão fluindo, então alguma coisa vai ter que ser feita. Você vai ser um chefe medíocre, você vai ser um bundão, você vai ser odiado por todos, você quer fazer a diferença, vai ter que ir atrás de alguma coisa. Tá errado, tá? Tá errado. Quem devia dar esse subsídio é a empresa. Mas de novo, a empresa tá cagando. Eles vão te jogar lá e você vai ser testado do tipo assim, no segundo dia já tem que ser gestor, vamos lá. Resultado, bora time. Motivar a equipe, entregar resultado, entregar relatório, participar das reuniões com a gestão e tudo mais. E eu não quero nem saber como é que foi feito isso. E eu acho que tem uma uma reação em cadeia assim que a gente pode pensar com relação à própria sucessão. Porque assim, se a gente preparasse sucessores, será que a gente não conseguiria preparar essa pessoa? E se a empresa levasse em consideração essa questão da sucessão, respeitasse isso, até politicamente falando, né? daqui a pouco, ao invés de contratar a filha do dono, então seguisse hierarquicamente ali a questão do sucessor, talvez as coisas fossem um pouquinho mais organizadas, que é assim, tem um plano de sucessão aqui, ou a empresa não tem isso, mas você tem que ter como gestor é tua obrigação, porque se não tem, se você não tem sucessor, você também não vai a lugar nenhum sem sucessor. Para onde que você vai se você não tiver ninguém para fazer o teu trabalho, né? Então, por isso que eu digo, às vezes não tem, Luciana, aqui, não tem na minha empresa, não tem o RH, não faz aí de novo, né? O RH não faz, o RH não se preocupa, não tem nada. Então não posso fazer nada. Faz tu, faz o teu plan, senta com alguém que você observa que tem perfil de gestão, começa a preparar essa pessoa, começa a ser mentor dessa pessoa, a desenvolver ela, pensar aspectos que ela precisa ainda desenvolver, que você gostaria de desenvolver. Talvez seja uma solução. Tira de novo a responsabilidade da empresa. Tira. Mas assim, até que ponto elas vão assumir essa responsabilidade no curto prazo? Talvez não assumam, porque esse modelo funciona. Então, até que ponto colapsou isso? Não colapsou. É o que eu sinto e foi uma coisa que eu me peguei fazendo várias vezes assim, é a mesma coisa que eu sinto em relação aos meus pais. um monte de merda que eu faço na minha vida, eu paro, eu olho e falo assim: “Essa é uma merda minha ou é uma merda que meu pai e minha mãe fazia e eu só copio e eu nunca questionei se isso daqui era idealizado”. No trabalho várias vezes assim, tipo, eu me peguei fazendo coisa que eu olhava falava assim: “Po que eu acredito nisso daqui ou eu tô só copiando o meu ex-chefe, meu outro chefe, meu outro chefe?” E a partir de certo momento entendi, não, eu tô copiando uma sucessão de chefes que eu tive e eu nunca coloquei o que que eu gostaria de ser, entendeu? Isso é muito e é muito difícil porque isso envolve terapia para [ __ ] né? Envolve envolve uma maturidade e envolve essa percepção de de novo, colocarmos as pessoas boas, decentes e tecnicamente boas no topo, porque senão não vai mudar. da geração Z não quer ser gestor, bom, vai ter consequência, porque talvez seja geração, eu não tô falando aqui só de idade, mas talvez a gente tá aqui falando sobre isso, inclusive é um avanço e e se ninguém que que tá aqui nos ouvindo quer ser gestor, que tipo de gestor vai ter lá? Mas os millenials nem chegaram na gestão direito, né? Tá chegando agora, sabe? Que que tá acontecendo? Tá tudo bagunçado, sabe? E aí essa gente tá chegando com uma vontade porque já tá com uma visão de mercado do tipo assim: “Meu Deus, que horror ser gestor é uma merda. Eu ninguém gosta de mim, não quero ser, prefiro ser um especialista”. As pessoas estão parando em especialista. É, é que tem duas coisas aí no meio, Lu, que eu eu acho que você deve entender assim, existe a diferença de você ser líder, sim, de gestão, tipo assim, ah, fui promovido, ganhei o aumento. Uhum. Top. ou ganhar o acúmulo de função. Isso aí na maioria das vezes é acúmulo de função. Na maioria das vezes é um líder indireto ali, né? Você tá ganhando R$ 500 a mais do que o cara que trabalha com você. A diferença é que você tem um dobro de responsabilidade, né? Exatamente. Exatamente. Que é outro vício de mercado absurdo, né? Vício de É porque assim, eu tô te pagando e você tá fazendo duas coisas. Porque diabos eu vou te dar um aumento? você tá fazendo. E aqui eu não tô dizendo para as pessoas pararem de fazer e nem entregarem mal feito seus trabalhos, mas a empresa impõe isso e determina que é assim. Então eu tô cumprindo duas funções e recebendo salário de uma porque eu vou chegar pro meu gestor e qual é o argumento que eu vou usar para um aumento? A empresa vai dizer: “Não, eu não quero gastar um dobro. Você tá com continua assim, tá tudo bem?” Então não assume a responsabilidade, fica assim, deixa assim. Por isso que eu incentivo as pessoas a trocarem de emprego. Mas é esse é o ponto que eu ia chegar, porque às vezes é muito estratégico, porque o que eu sinto que falta às vezes é um pouco dessa malícia. Isso aí, troca de emprego de quase de jogador de futebol. Já é, tá, tá em acúmulo de função. Ah, Luciana, eu sou analista, mas eu tô executando o cargo de supervisão. Você é supervisor, vai pro mercado como supervisor e seja feliz e essa empresa que se ferre, porque assim, o problema é deles. Vai, vai paraa outra empresa como supervisor. Ou pelo menos consiga, tipo assim, ah, vou ganhar esse salário merda, mas pelo menos a minha carteira coloca como supervisor. É, mas nem precisa estar na carteira, tá? Você vai se nomear como supervisor, porque o que importa é o que você faz. Sim. O que você faz? Eu tô fazendo atividades, tô olhando cena, tô vendo umas vagas aqui. Tudo aqui que diz supervisor é o que eu faço. Eu sou supervisor. É, então você é supervisor, você vai ser contratado como supervisor em outra empresa e vai ter que fazer esse movimento. Às vezes tem que fazer. E aí o que que vai acontecer? Muito provavelmente a tua empresa vai vir com conta proposta, né? E eu digo, não aceita, na minha opinião, não aceita. Mas eles vão vir com rabinho entre as pernas dizendo: “Olha, a gente tava vendo aqui, realmente, vamos te subir pra supervisora e te dar aqui R$ 100 de aumento”. Aí pessoal, ah, que legal. Então, faz o movimento, fica ali no Bom beleza. Vocês querem me explorar? Beleza, vou usar isso aqui. Tô sendo supervisor. Vou me projetar pro mercado bem bonitinho, com calma, tranquilidade. Tô trabalhando, não, não tô desespero. Vou achar o cargo de supervisor que eu quero e vou dar um pé na bunda de vocês. Eu gosto chamar isso daí de promoção horizontal. Isso é uma promoção forçada. É porque você não tá sendo promovido para cima da sua empresa, você tá se promovendo para do lado. Isso é promoção reversa, eu acho. Não, vamos é porque eu não vou conseguir um aumento aqui. E acho que tem um ponto que as pessoas não entendem também, ainda mais em questão de liderança, de empresa, de crescimento de carreira, que às vezes sua empresa não tem como te promover. Isso. Às vezes ela não tem como, ela não quer, às vezes não vai, não, não tem. É, às vezes não tem. mesmo assim, você olha pr pra estrutura e as pessoas não têm essa visão. É muito difícil, você deve lidar muito muito com isso, assim da pessoa olhar pra estrutura da empresa, a pessoa não consegue olhar pra estrutura da empresa dela não. E assim, ah, eu queria um aumento, queria ser promovido. Isso. Ela tem que sair daquela bolha, você vai ter que ir para outra empresa, filho. Não tem. Ai, olha só, a minha empresa é familiar, tem três pessoas, eu sou que cuida da contabilidade, não sei o quê. Para onde que você iria? Você vai ser presidente da empresa e a própria empresa já sabe, né? a própria claro que ela não vai deixar isso explícito porque ela não quer perder a pessoa, mas ela sabe. A pessoa chegou no teto, ela está no teto salarialmente, questão de de dinheiro e de cargo. Que que é o próximo ao movimento? Outra empresa. Outra empresa. E eu já digo, não espera chegar nesse momento. Observa já. Pô, entrei numa empresa pequena, fiz essa escolha estratégica, mas é uma empresa pequena, não vou ter muito mais para onde ir. já começa se movimentar lá, tá com um ano, um ano e meio de empresa, vou me movimentar para outra empresa porque dessa eu tô tirando o que me serve. Só que as pessoas não, esse desapego, assim, elas julgam, elas vêm com maus olhos isso. Parece que você tá sendo antiético. E daí também é uma coisa que as empresas alimentam, né? como se você fosse um mercenário. Você quer aumento de salário, você é um mercenário. Nossa, você só pensa em dinheiro. Poxa vida, tudo que eu fiz por ti fez o quê? É um negócio. Quando vocês têm que demitir, vocês não demitem massa, demitem grávida, demitem ao cara, ah, comprei uma casa, ah, eu sinto muito, eu tô nem aí, nem me interessa essa informação, porque eu tenho que te demitir. Só que as pessoas não conseguem ter esse mesmo desapego, muito também alimentado pela própria empresa, né? é de de questão do mercenário, né, gente? Vamos ser realista. Todo mundo trabalha por dinheiro. Se eu quiser fazer alguma coisa que me inspire e me e aqueça o meu coração, vou para uma ONG. Vou lá cuidar de cachorro, alimentar as crianças, alimentar morador de rua. Nem abre seu negócio. Você abre seu negócio, você não não não abre. O pior jeito de você faler. Vou fazer isso, fazer um trabalho assim que me inspire, que me dê um calento e tal, trabalhar num hospital. Mas todo mundo que trabalha quer ganhar dinheiro. Qual é a, né? Não tem mistério. Não tem mistério. Você falou de processo seletivo longo e acho que essa é uma das coisas que eu mais ouço o pessoal reclamando hoje. Tô aqui. O amigo meu tá maravilhoso, assim, ele passou acho que quase três meses num processo seletivo e foi negado. Meu Deus do céu, pelo amor de Deus. E ele tava ficando maluco assim, ele tava falei: “Cara, tem mulher que te deixa menos bravo que isso”. Uhum. Assim que tava tipo loucura assim, meu, faz um mês que ninguém me retorna e ele já tinha conversado com um gerente, ele não sabia se tinha passado, se não tinha passado. Por que que os processos seletivos estão tão longos, Lu? É proposital, tá? Existe uma, é uma questão até mesmo psicológica, tá? Eu vou te dizer, quando a pessoa, vamos pensar essa questão do mercenário, tá? Você participou de um processo seletivo que tinha 10 etapas e a empresa te informou que você estava concorrendo com 2.000 pessoas. Quando você chegar ao fim desse processo, você vai se sentir um vitorioso e você vai pensar mil vezes antes de demissão dessa empresa, porque você vai pensar assim: “Puta merda, demorei 15 meses para entrar aqui, participei de 2000 etapa, eu vou ter que ficar aqui nesse lugar, né? Porque eu sou um vitorioso. Essa empresa, nossa senhora, passei, né? Sei lá, grandes multinacional, aquelas que todo mundo quer, a roxinha, não sei quê, todo mundo quer, né? processo. Pode ver, todas essas empresas têm muitas etapas. Para quê? Para dar esta sensação de que você tá é uma todo mundo, olha, eu não sei você, mas todo mundo quer trabalhar aqui na minha empresa. Você tá vendo? É disputadíssimo. É de 2.000 a 3.000 pessoas por vaga. E aí você, bom, se você chegar até o final, você é um vitorioso. Eu espero que você não desista depois. E aí, bora time, vamos lá. E discursinho e gritaria, né? Então, eh, é proposital, não é? Vamos estrategicamente com relação, vamos pensar, tá? Ah, teria que ser um processo mais longo por conta da quantidade de pessoas, é muita gente, não precisaria ser, eu vou eliminando de três etapas eu elim, mas é longo para dar esta sensação, né, que a gente tem aquela negócio da gamificação do flow, né, que você tá vencendo quase você numa maratona. Eu tô quase lá, eu tô chegando. Aí você recebe aquela carta de aprovação com um salário R$ 1.000 a menos, mas você até aceita porque, meu Deus, é a Amazon, meu Deus, o sonho da minha vida. Eu sempre quis trabalhar nessa empresa. Então, a empresa criou um sentimento em ti de luta, de sofrimento, assim, de um jogo, sabe? De que você tava ali se matando com outras pessoas e agora você conseguiu, porque essa vaga é tua e pronto, você aceita, você aceita menos. Você aceita acúmulo de função depois, você aceita ficar naquela empresa com o chefe assediador, porque se você não ficar, você é um derrotado. Cara, Luciana, tu ficou, tu ficou sete meses participando do processo e agora tu vai pedir demissão. Fraca. Tu é fraca, cara. Tu é, nossa, não vai aguentar fraca. Então, não é por acaso. E da outra ponta, a percepção que eu tenho das últimas vagas que eu abri, é, tá uma loucura, tá? Tá uma loucura assim. Eu ó, a última vez que eu abri uma vaga, eu devo ter recebido para poder 2000 currículos. Sim. Tanto que eu parei de abrir vaga depois disso. Falei: “Não, não dá mais. Sim, não dá mais. Não abro mais vaga porque loucura”. Que minimamente se importa, ela vai querer ver esses currículos. É porque é loucura. Porque eu comecei a ver currículo, chegou uma hora que eu não dava mais. Eu falei: “Eu não consigo, entendeu?” Tipo, eu não consigo, ainda mais que é uma microempresa. Você quem? Como é que uma pessoa que faz outras coisas vê 2000 currículos? Sim. E aí comecei a pedir para outras pessoas ajudarem a selecionar. Aí da seleção eu falou assim: “Cara, se essa é a melhor seleção, fodeu. Eu já não gosto da seleção.” E aí você já começa a olhar, ver, pô, e aí, pô, eu sei, tá [ __ ] tal, mas eu recebi gente que trabalhava em setor de limpeza pedindo vaga de, sei lá, sior, [ __ ] Sim, sim. Tu nunca nem passou por isso. Ou o cara que queria uma oportunidade, pô, sei que você quer uma oportunidade, mas essa é uma vaga que eu preciso de uma experiência. Mas o cara experiência, mas [ __ ] mas eu tô precisando de uma outra coisa aqui, né? Essa aqui não é minha vaga. Então tá uma loucura também pro outro lado, para quem tá fazendo algumas. É por isso que a automação, por exemplo, a inteligência artificial no processo seletivo ganhou tanto espaço, porque ela consegue fazer esse filtro rapidamente em alguns segundos. Ela filtra quem realmente tem experiência, quem não tem e essas pessoas que vão seguindo o processo e daqui a pouco vão ter mais chances de ser vistas por um ser humano. Mas isso eu acho que é muito reflexo do desespero das pessoas. as pessoas estão desesperadas. E aí, de novo, também não acho que seja por acaso que a justificativa para automatizar processo seja o fato de ter muito candidato. São as próprias empresas que fazem ter muito candidato. Por quê? Porque elas demitem massa, depois elas contratam uma pessoa que vai fazer acúmulo de função, sabe? Então, me parece que tá tudo interligado. Então, bom, eu como empresa, muito cômodo eu justificar que o meu processo é uma merda e que eu uso automação porque tem muita gente, sendo que eu também sou responsável por ter muita gente no mercado. Daí fica aquela o negócio não tem fim, né? É o a pessoa, um rabo, é uma coisa que não tem fim. A empresa justifica, as pessoas dizem: “Mas eu quero um emprego, eu tô desesperada”. E fica todo mundo nesse limbo. E essa questão do desespero é preocupante, porque vamos pensar, a pessoa ela não entende ali que ela nem faz uma leitura, ela só quer ser vista por alguém. Ela só quer que alguém veja ela, que alguém veja ela. E ela tem a mínima esperança de que você olhando pro currículo dela, mesmo que não seja vaga que ela tenha perfil, que você vai chamar ela, que você vai ter alguma coisa para ela no futuro. E aí, quem sabe no futuro não vai ter, ele vai lembrar de mim. E aí as pessoas não pensam assim: “Não vai lembrar de ti porque eu tenho que focar no que eu tenho no momento que é uma vaga em aberto, então eu preciso fechar esta vaga e quando abrir outra vaga, eu vou abrir de novo o processo. Eu não vou em banco de currículo nem nada disso.” Mas as pessoas é o desespero, é o pelo amor de Deus, olha meu material pela empresa, por exemplo, ah, eu quero trabalhar contigo e tu abriu essa vaga. É o único jeito de eu chegar até ti. Como é que eu vou te alcançar? É, como é que eu vou te alcançar e você vai me ver? E para quem tá procurando um trampo, qual que você acha que é o melhor jeito para poder suportar esses processos seletivos? É, eu acho que assim, o que eu sempre ensino pras pessoas é elas mesclarem estratégias. Isso é uma coisa que cansa já de certa forma, mas que eu acho que é a melhor forma, porque assim, hoje a gente tem plataforma de automação, a gente tem inteligência artificial, a gente tem envio de currículo, a gente tem gestor, a gente tem indicação, a gente tem várias coisas acontecendo tudo ao mesmo tempo e até vaga que não foi divulgada sendo trabalhada em bastidor e as pessoas não sabem disso tudo, né? Então, a primeira coisa, entender que existe todo esse fluxo e que talvez você ir por uma via não seja suficiente. Por exemplo, eu vou me candidatar pela GUAP e eu vou ficar lá parado esperando o processo de gap. Talvez você não vai evoluir lá por conta da regra do software, né? Quem sabe você pensar numa segunda estratégia daqui a pouco pra vaga aberta, né? Por isso que eu disse: “Ah, eu vou vou abordar o gestor e vou me oferecer paraa vaga futura, não tem resultado.” Agora, você abordar um RH se oferecendo para uma vaga que está em aberto, você vai instigar ele a curiosidade. Ah, o RH ignora todo mundo, isso é verdade. A maioria das vezes o RH tá cagando, ignora todo mundo, mas ele vai espiar o material. Então, o jeito de suportar é você, de certa forma garantir que você fez tudo o possível. Uhum. Porque a a gente se refém, por exemplo, de uma plataforma de inteligência artificial é muito cruel, porque eu não fos a ser vista por uma pessoa, não tem ninguém vendo meu currículo, não tem um ser humano vendo. Então, eu gosto de usar muito esse exemplo porque é a cara assim de inteligência artificial, né? Vamos pensar que a empresa não contrata acima de 45 anos. Nossa, cara, não contrata, tá? No software eu boto esta regra e ela elimina. O software elimina quem tem 45 mais. Se eu como R e eu fazia isso, se eu recebi um bom currículo de alguém com 46, eu encaminhava, porque eu argumento, eu sou gente, entendeu? Eu sento contigo com gestor, digo: “Ah, cara, o cara tem 46, que diferença faz para 45, né? [ __ ] Olha a experiência do cara. Olha isso aqui, isso aqui, isso aqui. Eu argumento porque eu sou ser humano, eu tenho isso. O software não argumenta não. E quando tem e regra de faculdade, entendeu? Pô, um cara de de TI, cara, que pô de faculdade, tia? Os cara não faz faculdade, os caras são gênio. Meu marido não tem faculdade, ele é um gênio. Ele trabalha como DBA, ele não tem faculdade. Qualquer empresa contrata, ele tá, sabe? Ele não tem faculdade. Ah, não, tem que ter, Luciana. faculdade, bota lá no software, é uma regra de negócio. O currículo do meu marido não vai ser visto. Agora eu como se eu tenho uma expertise, eu vou pegar o currículo e vou dizer que olha aqui, ó, vamos botar esse cara cursando. Ele começa uma faculdade aí a D. Que se [ __ ] Sabe sabe uma coisa que eu percebo que é é meio [ __ ] assim, que eu já já tive com amigos meus e com pessoas que mandaram perguntas, quando a pessoa tá num processo seletivo, às vez ela tá muito cansada. Eu entendo, [ __ ] Então tá num sim, porque é muita, sabe? Cansado, cansado. Você tá com a cabeça a milhão, você tá desempregado, tá correndo atrás. Esse é um estado muito exaustivo emocionalmente. Uhum. Só que esse estado exaustivo emocionalmente, ele é muito ruim. É porque às vezes o cara que tá procurando emprego, ele perde o emprego pra pessoa que não está procurando emprego. Isso. Porque a pessoa que não está procurando emprego, ela tá com abordagens muito mais leves e descontraídas do que aquele cara. Porque esse cara desesperançoso, o que que ele costuma fazer que é muito triste, cara. Ele tem um currículo. Eu falei isso até pro meu próprio pai, né, que foi uma coisa que eu briguei com o meu pai uma época aí, mas depois meu pai desistiu, não tive nem muito como fazer. Meu pai tinha um currículo que ele fez 5 anos atrás, sei lá, 10 anos atrás, mandava o mesmo currículo todas as vezes. Sim. E era a mesma coisa. Ah, viu uma vaga, mandei um currículo, viu uma vaga, mandei um currículo, viu uma vaga, mandei um currículo. Pô, não tô sendo chamado, pô. O mercado tá uma bosta de desistir. Se fos assim, cara, essa é a única abordagem. Sim, porque o cara entra num loop do Ah, é isso que eu tenho e eu espero a resposta. Loop, pô. Mas se isso aqui não tá dando certo, cara, tu precisa começar a abrir outras frentes de caminho. Certo, porque isso aqui já não tá dando certo. Será que é esse um currículo que você tá mandando, pô, faz a versão A, B, C, faz, faz quatro, cinco versões desse currículo. Às vezes você trocou o currículo, mudou, o gup ou você entrou para outra plataforma, ou você foi num evento, você foi, mas o cara ele entra nessa espiral do processo e o processo ele é muito matador. Por isso que quando eu gosto de falar que assim, o melhor lugar para você procurar um emprego quando você tá empregado. Claro, porque você tá com a mente limpa, pô. Você tá, você tá, tá tranquilidade. Você pode olhar a vaga e daqui a pouco nem vou me candidatar para isso aqui, porque não quero. Agora você tá desesperado, boleto batendo, as contas batendo, é o desespero, é loucurada. Eu vou mandar para vaga abaixo da minha porque eu preciso pagar as contas. Por isso que essa essa questão da inteligência artificial moldou muito as pessoas, que é assim, eu vou lá e me eu me candidato para 10, 15 vagas. E aí eu perdi aquele senso de urgência, de tempo, de tudo, porque ali naquele momento são 20 vagas que eu me candidatei, só que eu não vou levar em consideração todo o processo que tá por trás dessa seleção. Então, no outro dia eu estou desesperado porque de 15 vagas que eu mandei currículo, eu não fui chamado para nenhuma entrevista. Mas calma, melhor, mulher, homem, você mandou ontem. Só que automação permite isso, né? Você vai se candidatar para 100 vagas. No outro dia você já tá ansioso. E aí o que acontece? Você recebeu da automação mais 50, meio de reprovação. Então tua mente, a tua mente estoura, tua mente estoura, tu fica louco, tu não sabe mais o que, pô, meu currículo tá uma merda. Aí você vai ver, daqui a pouco eram candidaturas de 2030, de 2001, só que não, as pessoas não atinam. Por quê? Porque no desespero ela tá atinando o qu? Mandei 100 candidaturas, recebi 50 negativa. E é o papo que a gente tá falando aqui, né? O cara ele tá com a inteligência para apertar porca o parafuso pra função dele e ele não entende que existe uma outra inteligência que é a inteligência para você ser contratado. Uhum. Do mesmo jeito que tem inteligência para você crescer dentro da empresa, para você ser contratado é uma outra. E tenho amigos que são gênios de ser contratado. É impressionante. Exatamente. Estratégia, mas é uma outra qualidade, é uma outra soft skill. E aí quando a gente pensa em tudo isso que a gente chega constando por que as pessoas adoecem, porque tá vendo que para tudo tem estratégia. Para eu começar a trabalhar, eu tenho que ter uma estratégia, pô. Daí lá vem a Luciana vender curso disso, daquilo, né? Pô, vai ter que fazer o curso, vai ter que não sei como é que merda, tá? Aí comecei a trabalhar. Ufa, comecei na empresa, tem que ter outra estratégia. Como que quando é que termina? Isso não termina. Você tá sempre tendo que ter estratégia, você tá sempre tendo que pensar, que analisar as pessoas, que você não tem paz. Se minimamente constrói uma paz ali naquele ambiente que você tá, mas daqui a pouco você já tem que começar a pensar além ou procurar outro emprego. Não tô sendo promovida, vou ter que procurar outra coisa. Então, por que que será que as pessoas estão ficando doidas e doentes? Porque elas o tempo todo têm que est pensando o que fazer, porque eu tô para trás, eu tô atrasado, né? Agora a gente tá nessa sociedade, a sociedade que tá todo mundo para trás, a gente tá atrasado, tem influenciador aí ganhando milhões com 20 anos, toma atrasado, a gente tá atrasado, sabe? Ai, tem o cara que entrou lá, ah, o cara fundou uma startup, eu tinha muito isso com o negócio de startup, depois eu me conformei, mas assim, eu não me conformava, ficava pensando, pô, mas o que que esse cara fundou uma startup? Eu, pô, o cara era filho do do executivo do banco, tal, sabe? Não era só a ideia. Na minha geração foi amaldiçoada com essa coisa do hustle, né, do crescer na geração startup foi a pior coisa. E então a gente olha e se compara com a tô atrasado, tô atrasado, tô fora, tô vou ter que ir, vou ter que fazer, vou ter que acontecer. Daqui a pouco a pessoa surta porque ela cansa. Por falar em lugar cansado e de gente doente. E o LinkedIn? É, o LinkedIn é um lugar de gente doente. Hoje em dia não tem como ignorar, né? Não, o LinkedIn é a maior plataforma de emprego corporativo, a maior plataforma profissional do planeta Terra. É o LinkedIn. Não existe ah o Glassdor, não sei que não é o LinkedIn. Cada uma no seu. O Glassdoor tem um outro contexto inclusive, né? Um outro foco, mas profissionalmente falando é a maior. Então se a gente ignorar o LinkedIn a gente tá por fora, tá atrasado. E aí de novo adoece no LinkedIn porque vê aquele monte de babaquice lá, né? que é o retrato do que é o mundo corporativo, que é a gente ter que ensenar coisas. Então, a gente sai de uma empresa que a empresa é uma merda, mas eu tenho que botar lá, encerro o ciclo, agradeço todo mundo, inclusive o gestor que ferrou com a minha cabeça. Por quê? Porque é bonito fazer isso, porque é legal eu ser considerada uma pessoa legal. Assim, eu não guardei mágoa, né? E é uma coisa de entrevista também. Ah, por que que você saiu da empresa anterior? Eu não posso falar que eu saí porque o meu gestor era um ferrado. Meu chefe era um corno, né? Ah, eu não conseguia lidar com o meu chefe porque ele era um desgraçado. Você tem que falar que, ah, era reestruturação, tô procurando novos desafios, foi um corte de custos. Então, e o LinkedIn é reflexo de estudo, políticas, ã, comportamento, né? Eu tenho que me posicionar, as empresas esperam isso, a imagem das empresas. Então a gente vê ali, acompanha alta gestão, CEOs, diretores, muito nesse discursinho do a saúde mental e piipi poó, tudo mentira, tudo falso. Então ali é todo um cenário, né, de é quase como uma fotografia do que acontece de verdade dentro das empresas, acontecendo aos nossos olhos. Para quem tem estômago, minimamente consegue ter estômago, separa, pensa assim: “Isso aqui é só uma fotografia”. Agora, quem não tem estômago adoece. Porque penso assim: “Meu Deus, eu vou ter que fazer isso, vou ter que publicar isso, vou ter que falar isso, vou ter que, pô, cada bombom que receber, coisa que eu acho uma humilhação, sabe? A pessoa receber um son de valsa, ela tem que postar lá”. Isso é muito triste, cara. Isso muito triste. Mas se ela não postar, daí as pessoas vão em cima do trabalhador, né? Pô, mas tu é um idiota, cara. Que tu postou esse bombonzinho idiota, cara? Se ele não postar, o supervisor que foi lá e comprou o bombonzinho, fica aqui no no postou um bombonzinho. Você não vai postar o nosso incentivo? Tem o RH. Ai, compramos hoje um saco de bombonzinho, para. Então é tudo o teatral ali dentro, reflexo das empresas, mas por outro lado, se você não está ali, você tá por fora e pode perder oportunidades. Eh, Jesus Cristo é uma fase muito bonita. Jesus Cristo era um cara muito inteligente, né? Total. E Jesus Cristo, ele tem uma frase muito bonita, né? Que ele é cobrado no templo, né? Pessoal chega para fus, tu quer um cara aí que fala que Deus é top e tal, eh, tu teus impostos aqui, deveria pagar os impostos para Deus, então para quem que fica os impostos, né? Jesus Cristo pega moedinha assim, vê imagem de César, né? Fala assim: “A Deus o que é de Deus e a César o que é de César”. Sim. Eu acho que LinkedIn para mim é o maior resumo do que a César, o que é de César. Sim, porque assim, tem que jogar. Isso é tudo proposital ali. Tem que jogar. E hoje em dia tá um pouquinho mais fácil de jogar porque você tem um chat GPT. Isso. Fala. Chat GPT. Preciso fazer um texto curto de agradecimento ou um bombom. Faz o texto, faz o texto. Dá o que eles não enche. Não. Copia. Posta. Fui no evento. Fui no evento. Marca. marca as pessoas, copia, porque o que eu fico revoltado com o LinkedIn que me incomoda é o é o punk corporativo. Sim. Ah, eu vou pra minha empresa, eu não falo com ninguém, eu é o anarquista corporativo, eu não converso com ninguém, eu entro no meu trabalho de cabeça baixa, cabeça baixa, não gosto do LinkedIn, não gosto, não faço meu currículo, não tô nem aí, eu não sei porque ninguém me contrata. Hora, hora hora, entendeu? [ __ ] tá querendo o quê? Marca a empresa. E estou reclamando aqui. Nossa, processo seletivo não tem mais acolhimento. Você marcou a empresa, botou um print, que empresa vai te chamar? Nunca mais. Acolhimento. Primeira coisa, não tem acolhimento com entrevista, com empresa, com Não espere acolhimento, empatia. Essas palavras são muito lindas, mas não tem isso. Não vai ter. Ai, vou reclamar, ai vou não sei que, vou militar, né? só vai sobrar para ti, não vai te trazer nenhum resultado, nenhuma empresa vai te contratar por causa daquilo. As empresas estão observando os comportamentos. Porque se você tá falando mal de uma empresa agora e eu te contratar, você vai falar mal da minha public, porque você tá fazendo isso, você não tem vergonha, né, de fazer. Você vai falar mal da minha e eu não quero que você fale mal da minha empresa, mesmo que seja com razão. Eu quero que a minha imagem seja preservada. Eu quero que vai pro LinkedIn fazer isso. Então é, eu quero a minha marca, o branding. A minha marca tem que tá preservada. Então se você tá reclamando sem vergonha e sem pudor, por isso que eu digo, pode fazer, mas tem consequência. As pessoas só tem que ter, ten a consciência só. E aí eu vejo muita gente instigando as pessoas, vai lá, processa, né? Às vezes as pessoas dizem eh teve um uma caixinha minha que veio, as pessoas me chamaram até de ai meu Deus, quando tem preconceito com PCD, capacitista, capacit vai, tu tem que, como assim tu tá dizendo pra pessoa não falar que ele é autista, né? Eu disse, a pessoa ela tem que saber escolher o que ela quer falar. Eu não vou dizer o que ela tem que falar, mas ela tem que ter consciência que se ela falar ela pode ser prejudicada. Por que que a gente não fala essas coisas? Você tem que ter consciência. Se você tem consciência, beleza, faz o que você quiser. Vai processar a empresa, talvez te prejudique. Sabe onde tem a mesma coisa? Rede social. Isso. Ah, o meu Instagram é aberto. Pô, falar uma coisa para você. Processo seletivo. O Instagram é aberto. A, aí eu me posiciono para isso ou aquilo. Vamos cuidar. Prim coisa que eu quero vai olhar, não vai olhar? Cuidar. Vamos cuidar. Eu sou uma empresa, imagina você tá participando um processo pro ramo agro criticando o meio ambiente, não sei o quê. Lu, você que RH? Não olha, não olha, pense, pense, né? Não olha, Lu, óbvio que olha. Pense, sabe? Olha, ser humano, a gente é o país mais fofoqueiro da terra, se duvidar, a gente é o país, a gente acho que se eu não me engano, a gente é o segundo país que mais usa a rede social depois. Sim. Na Índia. Você acha que a [ __ ] do da da cara? As empresas estão anos luz à frente, cara. Elas consultam dívida. Daí as pessoas pensam: “Por que que a empresa tá consultando dívida? Porque tu endividado, a depender do produto que tu vende, do que que tu faz, tu tem mais risco de ser corrupto, não é? [ __ ] Só que tu não pensa nisso, cara. A empresa pensou, ela pensou assim: “Pô, o cara tá com 5.000 de dívida e ele vai trabalhar com negócio aqui que ele pode pode ser lícito, ele pode desviar, pode pedir bola, como eles chamam, né? Melhor não contratar, melhor eu contratar quem não tá com dívida. Não. E outra, tu vai ser representante de venda, tu vai ser um cara que é [ __ ] da empresa, pô. Não é que a empresa e e às vezes assim, Lu, acho que assim, a eu não sou contra chicotear a empresa, não tem chicotear não, que a empresa é muito filha da [ __ ] Só que eu também sou chefe. Às vezes eu olho e falo assim, eu entendo porque às vezes olha e fala assim, você é patrão. Tu tá contratando um funcionário que vai lidar direto com o seu cliente. O seu funcionário, ele vai ser um intermediador, né? Sim. Que é para conseguir o, como diria Tares Gomes, o alfa que é o lucro. Sim. Pô, tu olha pro seu funcionário ali, tu abre a rede social, você vai fazer a mesma leitura que o seu cliente vai fazer. O cliente. Exatamente. Ex. Você vai fazer a mesma leitura. Qual que é a cliente? A leitura que o meu cliente vai fazer, [ __ ] se meu funcionário aqui tá lá, [ __ ] pau no cu do Bolsonaro, pau no cu do Lula, pau no cu não sei o que, skateboards, my life, bêbado, drogado, não sei o que. Pô, eu tenho um público conservador, chato para [ __ ] [ __ ] pai, eu não vou abrir mão da minha essência. Beleza. Abrir. OK. Não vai para essa empresa não vai ter oportunidade. É. E e é cada escolha é uma escola, eu quero militar, ó. Pode ir. Só tenha consciência. Ou fecha a [ __ ] do perfil. Fecha o perfil que você nunca mais vai ter. Uma coisa que também as religião, você não tem religião no teu trabalho, fica quieto. Você tem a religião do teu patrão. Quando eu digo isso, as pessoas caem em cima de mim, né? Eu já contei a história de um cara, um amigo nosso contou que o cara da área comercial, ele andava com uma pasta, com terço, com guia do candomblé, com bíblia. Para cada cliente ele tinha uma religião. Lindo. O cara, ele viu, o cara ali tá com um pai de santo. Ai, eu sou do da Umbanda. E ele falava com o cara, tipo, eu sou da Umbanda e não sei que o cara, pá, que legal, tu é da Umbanda, vou vou comprar de ti. Vendia lindo, cara. jogou o jogo. Meu Deus, Luciana, féria, minha moral, é médica, não faz. Só que quem faz tá lá vendendo e sabe só expande tua cabeça, ó, eu vou fazer, vai ter consequência. Boa ou ruim, eu não fazer também. Ah, é? Vou dar um exemplo para você. Eu, a gente tava falando de LinkedIn. Eu não sou uma pessoa que posto tudo no LinkedIn, mas eu posto Marcos. Sim, essa semana chegamos a 300.000 seguidores. O Marco, Marco, pô, essa entrevista que eu tô fazendo com você, pô, é muito legal pro meu LinkedIn. Vai tá lá. Fiz um podcast Renena. Vai tá lá. Pô, esses dias eu ganhei um perfume. Não vai estar lá. Claro, não é público. Por quê? Porque eu acho, tô aqui passeando com o meu cachorrinho. Não vai estar vou lições de liderança passeando com meu cachorro na rua. Não é minha vibe. Mas assim, então é mostro assim o que que eu escolho contar. Isso. E as consequências de fazer ou não fazer uma coisa. Agora vamos pro próximo ponto maravilhoso aqui, que é o que eu gosto muito também, que é a entrevista. O que que é para você, como RH, que uma pessoa erra na hora da entrevista? Ela erra querendo ser ela mesma. Bom demais. Não pode ser você mesmo na entrevista. Não pode ter uma coisa que as pessoas são muito babaca. as pessoas são assim, ó, muito inocente, é cair naquele papo que é armadilha de seja você mesmo, seja espontâneo, eu quero uma pessoa espontânea. E ela vai indo naquela espontaneidade, naquela armadilha. E e eu eu observava muitas pessoas caírem na armadilha do ambiente seguro da entrevista, que é dizer assim: “Cara, você saiu da empresa tal, nossa, eu já trabalhei lá”. Aquela empresa era meio tóxica, né? Vai dizer, né? Daí tu vai indo e a pessoa não era, né? Pá, o fulano, nossa, o fulano era terrível, cara. A pessoa cai que nem pato. Por quê? Porque a gente tem uma autoconfiança tão grande às vezes na gente que a gente pensa assim: “Fui chamado para entrevista. Eba! Legal! Uh, mulher, esposa, tem uma entrevista amanhã. O que que eu vou fazer? Vou jogar bola. Cara, o a pessoa do RH, ela olhou o teu currículo e ela tá prontinha para te ferrar. E não é assim no ferrar de te prejudicar, mas é assim, eu preciso pegar nos teus pontos fracos porque senão eu não vou eliminar ninguém. Porque se eu achar todo mundo bom, qual vai ser o meu critério? Nenhum. Então eu vou pegar nos teus pontos fracos, eu vou pegar no por que tu saiu daquela empresa, do qual era o problema que tu tinha com aquela empresa. Eu sei que aquela empresa é problemática, já vou nisso. Ficou pouco tempo na empresa, vou falar sobre isso, porque para mim interessa, eu tô, eu estou representando a empresa, eu não vou contratar alguém e vou passar vergonha depois com o gestor. E aí a pessoa vai indo, né? Eu não vou me preparar. Eu não vou me preparar. Eu eu sou bom. Por quê? Porque a pessoa e é a lógica correta. Eu vou te chamar para entrevista. Tecnicamente eu acho que você tem o perfil, OK? Mas eu só vi o teu currículo. O teu currículo, você pode mentir no teu currículo que eu vou sa como é que eu vou saber que você não inventou todo aquele currículo que é tudo mentira, os nomes das empresas e tudo mais. Como é que eu vou conferir isso na entrevista? Então, o maior erro que as pessoas cometem é não se preparar pra entrevista. A empresa se preparou, o RH se preparou, você não se preparou, você vai cair em todas as armadilhas do RH e depois vai chorar, vai reclamar que foi: “Ai, me manipularam”. Sim, te manipularam e você não sabia, você não quis saber que você tava sendo manipulado. Mas é esse o intuito. Eu preciso pegar nos teus pontos fracos de novo. O gestor depois vai te entrevistar ou até mesmo te contratar e vai sobrar para regar. O gestor vai dizer: “Pô, Luciana, tu não viu que o cara aqui quer? Por que que tu quer contrar?” Me diz uma coisa, S, você quer que eu perca tempo que essa pessoa ficou três meses nessa empresa? Por que que ele ficou três meses? E aí eu vou dizer assim: “Ai, se eu não perguntei não, né? Tenho que perguntar, tenho que instigar a pessoa.” Aliás, esse uma um ótimo ponto às vezes que até para dar uma dica aqui, ó, um conselhinho para você que tá vendo isso daqui. Tu não precisa contar tudo no seu currículo, tá? Não, por exemplo, três meses não é experiência, cara. Esconde isso aí. Meu Deus, cara. as pessoas, ai fiquei três meses. Não, vamos pensar em outra coisa, três meses de experiência para ti e pra empresa. Ah, se tu não gostou da [ __ ] da vaga, é melhor já sair antes dos três meses e fingir que nada aconteceu, né? Finge que não aconteceu, não cita em currículo, não. Ai, consultar carteira, gente, isso aí se acontece uma vez em 1 milhão, né? O RH não tem tempo a perder. Eu não vou ficar lá consultando carteira de todo mundo. PJ hoje em dia. Lá na etapa de DP, o departamento tá cagando. Tipo assim, eu vou admitir a pessoa se o RH viu três meses ou não viu, o problema é dele, o recrutamento, né? Cada etapa, cada subsistema do RH tem a sua função. Não. Aí as pessoas jogo contra elas mesmas, vou botar três meses ali. Aí fica o currículo do cara três meses numa, seis meses no outra, três meses noutra, não sei quê. Bom, não para emprego nenhum, né? É. Não sou chamado para entrevista, eu não sei porquê. Não para emprego nenhum. As pessoas não sabem ler o próprio currículo. Isso é ah, mas eu só trabalho, PJ. Daí eu botei cada um separadinho. Daí eu digo: “Ô, idiota, cria tua própria consultoria e junta tudo essas [ __ ] vai ficar um mês numa, um três semanas no outra, projetinho não sei do que, uma baderna currículo, tu mesmo não te contrataria. Quando eu pergunto: “Ah, mas tu não acha chato?” Pô, ficou só dois meses na empresa, né? Qual é o teu problema? O problema é tu, não é as empresas não. Porque aquela empresa tinha um gestor que era a me assediava e não sei quê. Ah sim, a empresa que tá te ouvindo tá cagando. Ela sempre vai pensar que tu tem um problema. Ah, tu não consegue trabalhar. Entrevista não é terapia, né? Tu, qual é o teu problema? I tu não sa ih, tu tem problema. Tu não fica em lugar nenhum. As pessoas esquecem isso, né? As pessoas não lembram que que não são cham quando são chamadas paraa entrevista caem na pergunta e não sabe responder. Mas não são chamadas às vezes para entrevista. maioria das vezes. E a apresentação inicial? A apresentação inicial é aqueles babaca que fico fazendo a linha do tempo, né? Vamos pensar, tu tem 10 anos de experiência, tá? Eu sei, eu te chamei, eu vi teu currículo, tá ali o teu currículo, eu vi 10 anos de experiência. Aí a primeira coisa, vai falar, a primeira coisa, tô te vendo agora, te conheci. É você dizer assim: “Então, faz 10 anos que eu trabalho na área de TI, comecei como aprendiz em 1930. O que que eu vou fazer? Eu como RH? Vou olhar meu whats, meu e-mail, vou sei lá ligar paraa minha mãe, vou fazer qualquer outra coisa, menos prestar atenção em ti. Por quê? Porque eu sei que você vai falar sobre 10 anos de carreira paraa frente. O que que me interessa? Os últimos, as coisas mais relevantes. Aí as pessoas, eu vou fazer ali do tempo, então vou começar desde que eu era. Eu comecei como estagiário, tá? E depois eu fui aprendiz e depois eu fui analista júnior. E o cargo é de gestor, cara. Tá, eu vi. Legal. Eu não quero saber disso. Flui de novo. Despreparo. As pessoas não ensaiam. Apresentação. Um negócio que eu, olha, eu sou muito chata em mentoria e curso. Eu sou chata. Eu digo pra pessoa assim, ensaia como se fosse uma peça de teatro. Você vai ter a tua apresentação inicial na ponta da língua. obsessivo. Você vai fazer aquela apresentação inicial com todo mundo, vai a mesma apresentação inicial, você vai trocar as palavraschaves da vaga, vai adicionar ali algumas palavras chaves da vaga, mas é sempre a mesma. Por quê? Porque é a conquista, como se fosse você conquistando alguém. Se eu já não dou uma boa impressão nos primeiros 30 segundos que eu tô falando com a pessoa, já era, eu esqueci de ti. E uma coisa que o recrutador faz, né? Às vezes a gente anota assim: “Camiseta vermelha, óculos preto para eu me lembrar de ti.” É, [ __ ] isso é uma coisa que eu fazia muito. Por quê? Porque imagina, vou entrevistar sei lá quantas pessoas, tô ali no dia a dia, não sei quê. Quando eu faço isso é porque eu quero me lembrar de ti, que é importante. Eu falei contigo, eu gostei de ti. Então, às vezes você tem, você tem que ser uma pessoa gostável. A pessoa tem que gostar de ti, porque tecnicamente eu sei que você é bom. Eu te chamei. Se vamos a entrevista. Ah, Luena, mas pô, e o meu técnico, né? Eu sou tão bom, não sei o quê. Como é que outra pessoa passou? Se fosse só pelo técnico não tinha entrevista. Vamos fazer o processo seletivo só pelo currículo. Então os melhores currículos são contratados, manda carta proposta, pronto. Não. E e outra, Lu, é mais é as pessoas é muito difícil assim, porque eu entendo o trabalhador que às vezes ele tá tão inserido no trabalho dele, é uma vida tão miserável, o cara às vezes ele não tá pensando além, tá tudo bem. Mas o problema é que às vezes você precisa se tirar, sabe? Você precisa olharse de fora para você entender onde você tá inserido. Isso eu abri, como eu falei da meu último processo seletivo, foram pá, mais de 2000 currículos, livre voltar ter que precisar de novo. Sim. Eh, cara, a base de todo mundo é igual. Sim. Todo mundo formado faculdade, todo mundo trabalhando em redação, todo mundo, cara, todo mundo aqui tecnicamente tem uma faculdade, um curso de ensino superior, exatamente. Todo mundo aqui tem uma profissão, uma uma carreira profissional, né? Tá trabalhando num lugar, todo mundo aqui, pô, qual que é o diferencial? Então, o que acontece, pô, o ensino superior para mim já deixa de ser um um diferencial. Então, começo a olhar, tipo assim, tá, eu começo a criar padrões mínimos. Uhum. Ah, onde trabalhou, eh, atividade extracurricular, o portfólio, o que tem de diferente, a apresentação. Então, por exemplo, eu parei de aceitar currículo de meio que vem sem corpo do texto. Sim. Se o cara me escrever um um “io bem? Estou mandando”. Eu já deleto. Fal cara, o cara nem tá afim também, pum, eu preciso me poupar um tempo. Vamos embora, sacou? Ah, mas Ed não é justo. Beleza. Sim, mas todo mundo tá consciente que não é justo. A gente sabe que não. Todo mundo ninguém é burro. É, todo mundo sabe que não é justo. Várias coisas não são justas, mas algum critério a gente vai ter que seguir. É, é 2000 e-mails para ler, entendeu? 2000 para ler. Algum algum critério eu tive? E aí quando você sentita com a pessoa na reunião para, para ter uma reunião, para ter um uma entrevista, [ __ ] às vezes se eu fazer, pô, da última vez eu fiz acho que 30 entrevistas sim em uma semana. Sim. Tem umas pessoas que se tornam totalmente invisível. Vira barulho. Lembra de tá conversando isso. Tu tá ali, tu tá, tu tá pensando assim, eu tenho dois e-mails para ver e amanhã eu vou gravar um negócio. É. E aí, Léo, o que que você gostou? Ah, o terceiro cara. Qual que é o terceiro cara? Isso. Cachorro. Cachorro. Cachorro não, do não sei o quê. É por porque é NPC. E aí e o cara falou assim, o cara é NPC, ele não contou uma história legal, ele não tem um traço de personalidade. Então, às vezes o cara precisa levar alguma coisa. E é difícil falar isso, né? Mas você precisa trazer uma coisa pro jogo que a pessoa isso lembre de você, alguma coisa que seja que não seja uma coisa imbecil, mas para que seja legal de lembrar, né? E seja agradável, seja uma pessoa agradável. Seja uma pessoa legal, queira ser legal. Queira ser uma pessoa que eu quero trabalhar contigo, eu gosto de ti. Eu tenho que gostar de trabalhar contigo. Tecnicamente eu sei que você vai me entregar. Agora, se eu não gostar de trabalhar contigo, se eu achar que você é um chato, não vou querer. Não vou querer. Aí tem um monólogo, né? A pessoa fica ali, sei lá, 15, 20 minutos na apresentação inicial, não vence o negócio. Daqui a pouco eu penso assim: “Ah, eu vou encerrar”, sabe? Porque parece que eu nem tem mais nada para perguntar. A pessoa falou, falou, falou tanto que eu nem tenho mais nada para perguntar. Comunicação é eu falar, você fala. Eu falo, você fala, eu falo, você fala. Senão não é comunicação. E não aproveita. Você quer uma boa que aconteceu comigo numa numa no último processo? Você vai amar? A gente tá a gente tá numa sala, né? Mas a gente tá no YouTube, tá? Eu chamei os candidatos fal assim: “Ah, beleza, tá, a gente tá terminando o canal no YouTube, é, estamos tal”. E eu queria saber de você se você consome conteúdo de internet, né? Pô, hoje em dia, sim. Tá o mínimo, né? Todo mundo consome conteúdo de internet. Sim, em algum nível, com certeza. Ah, consumo. Então, que que você consome? Pô, mais de um, para ser muito gentil, porque foi bem mais que Sim. Ah, um monte de coisa. Isso, um monte de coisa. Esse superficial tá. O que que você gosta? O Ah, os canais do YouTube. Acho legal. Qual? Por quê? Sim. E a pessoa trava. Sim. E se olha e fala assim: “Pô, tu tá vindo para um canal do YouTube, isso fazer uma entrevista. Você devia estar pensando, pô, quais canais você gosta? Sim. Quais as potências que você poderia? Outra, pô, se tu pudesse mexer um bagulho no canal no YouTube, o que que você faria? Sim, nesse canal, sabe? Você vê, a pessoa veio sem ideia, seca a pessoa. E a pessoa veio, ela veio, ela veio, pô, literalmente ela veio para uns jogos mortais. Uhum. E é muito difícil porque exatamente vira o critério porque porque assim virou um critério para ti. Para mim virou a primeira pessoa que me dá uma resposta que não seja de NPC, eu falo: “Pô, esse cara tem personalidade pelo menos, porque eu tive 10 NPC que não sabe responder. Esse me deu uma resposta.” Isso aí é prep. Tá vendo que faltou a preparação? Bom, eu tô indo para uma entrevista. Bom, é, tá, é uma coisa de YouTube, então tá. Minimamente YouTube tem que, sabe, tu minimamente, pô, a vaga tá ali pedindo experiência com o sistema SAP, tá? Então isso é uma coisa importante para eles. E aí, qual é a tua experiência com Já trabalhou com SAP? Já. Já o quê, né? [ __ ] né? Pelo amor de Deus, né? Tá, mas eu sei que já, né? O idiota. Mas sabe, a o recrutador na hora, gente, não pense que a gente tem sangue de barata. A gente tá pensando tipo assim, tudo bem, eu tô vendo aqui que já, né? Mas tu não vai me dizer mais nada. Eu não vou te dizer isso, porque isso é uma obviedade, eu não vou te pedir, tá? Mas fala um pouco mais, eu vou marcar ali superficial. Por quê? Porque se é uma coisa imprescindível da vaga, você tem que ter um exemplo ali para mim. Já onde? Quando, que nível era? Você era usuário, você só utilizava a qual era o módulo SAP que você trabalhava? Mas eu não vou te perguntar isso. E aí às vezes as pessoas dizem, né? Nossa, entrevista é muito ruim de regar. Perguntas idiotas. Perguntas idiotas pode até ser, mas você não soube responder. Por mais que a minha pergunta apareça sou idiota e talvez seja idiota, teu papel não ser um idiota respondendo. E outra, o Lu, o o a entrevista, as pessoas não lembram disso, mas a entrevista não é sobre a empresa, isso é sobre isso, exatamente, candidato. Quem tá no holofote é o candidato. Se o candidato não sabe aproveitar o holofote, isso aí, aí ele tem um problema. Porque assim, pô, pensa assim, você, quantas entrevistas você já fez? Exato. Como é que era? sua agenda. Como é que a quantidade de dia que você tem? Claro. Pó, eu parei 10 minutos para ouvir uma pessoa. 10. E tô sendo gentil assim, mas às vezes eu eu separava meia hora para ter uma entrevista com uma pessoa no mínimo. Ex. Se eu parei meia hora e minha entrevista durou 5 minutos, eu olho e falei assim: “Calho, meia hora do meu dia que eu joguei no lixo, porque eu dei meia hora para essa pessoa me constar”. Sim. Daí as pessoas, ah, porque eu participo de muitas, porque eu tô cansada, porque não sei quê. Tudo bem, eu entendo tudo isso, mas como é que sai desse limbo? Então, uma coisa que eu digo assim, tá? Vamos pensar então que você tá de saco cheio das entrevistas e nem todas você quer se preparar, você tá cagando. Para alguma você vai ter que se preparar. Então, pelo menos escolhe alguma que você vai ter uma dedicação ali, que você vai se preparar, que você vai saber o que responder e que você vai responder para poder ter a vaga que você quer. Porque se todas você for largada assim que nem um fogro, um ermitão que não se importa com nada, eu tô nem aí, se quiser me contrata, porque eu que tenho aqui o currículo, não sei quê, não vai passar em nenhuma. Então não adianta. Eh, eu entendo, às vezes, eu digo, eu entendo a dor das pessoas. Eu sei que é um saco, eu sei que é uma merda, eu sei que é muito entrevista, eu sei que é blá blá blá, eu sei que é pergunta idiota, mas assim, o que que tu vai fazer? Isso vai mudar o mundo. O que que você vai dizer? Ai, olha só, as tuas perguntas são muito idiotas, recrutador, melhore. Ah, tá, tchau. Vai cagar, sabe? Tô nem aí para ti. Ai, eu vou. Não, porque agora é uma revolução. Os processos seletivos serão melhores conduzidos com perguntas mais inteligentes. Não, cara, você não vai fazer nada. Ninguém vai fazer nada. Fica calmo, tranquilo, baixa a bola, não vai dar. Então, não queira abraçar o mundo inteiro, faz o que dá. Você quer trabalhar numa boa empresa, se prepara para aquela entrevista, tenta garantir que vai avançar. Depois, como eu digo, depois lá quando você tiver lá dentro, quando você tiver com poder, você tenta fazer diferente. Aí você vai ver o trampo quer fazer, você quer abraçar tudo, você quer fazer tudo, você quer passar num emprego, você quer revolucionar o país, tudo ao mesmo tempo, vai salvar o mundo, as o meio ambiente também, tudo junto. Tem uma pesquisa da Robert Half que foi publicada uns anos atrás pela Exame que fala que o Brasil é o segundo país no mundo em critérios de quem indica para contratação. Então nós somos o país que contrata muito por indicação. Uhum. E eu quando era um funcionário achava isso terrível. Falava: “Meu Deus, como isso é horroroso, isso é incrível, como isso é injusto”. Sim. A partir do momento que eu tive uma empresa, eu comecei a entender como isso é maravilhoso. Sim. E hoje, por exemplo, eu contrato só por indicação. Então, toda vez que eu preciso de uma vaga, eu vou a outros donos de empresa, vou a outras pessoas com as quais eu conheço, confio, falo assim: “Estou precisando de uma indicação para tanã.” Uhum. E vou fazendo por indicações de pessoas ou que eu já trabalhei ou que eu conheço ou que um contato. E nos últimos anos tem me servido muito bem, tanto que eu tô trabalhando com o mesmo time já há 3 anos, mexendo pouquíssimas peças por motivos muito específicos. Como é que eu faço? para ser uma pessoa que sou indicada no Q é o famoso network, né? Uma palavra bonita que os pessoal gostam. Mas assim, uma coisa que a gente tem que pensar, né? A gente, por exemplo, se eu venho aqui e digo assim para ti, a empresa tal é uma ótima empresa para trabalhar. Você não vai ter um, você não vai pensar assim: “Pô, eu quero trabalhar nessa empresa”. Aham. Que empresa legal. Uh, eu quero trabalhar nela. Empresa legal. Então, a gente também se dá o luxo de muitas vezes ir influenciar. Por quê? Porque eu quero trabalhar num lugar que tu, que é uma pessoa que eu gosto, gostou de trabalhar. Então eu não quero trabalhar com pessoas que outras pessoas que eu gosto e que eu julgo serem boas pessoas também gostaram de trabalhar o que eu mesmo gostei. Quero, porque isso vai me poupar tempo, isso vai me poupar inclusive estratégia com relação à subjetividade, que é o comportamento dessa pessoa muitas vezes que é mitigado, né? E aí muitas as pessoas pensam assim: “Ah, vou construir relacionamento, né? Vou puxar-sco. O puxa-saco não é só para aquele teu contexto atual, não é só pensando naquela tua bolha ali, daquele cenário atual, mas é em construção de uma imagem sua perante várias pessoas. Então o teu líder direto vai construir uma imagem a teu respeito e ele vai passar essa tua imagem pro líder dele. Os teus colegas também. Ah, Luciana, eu sou odiado pelos meus colegas. OK, tudo bem. Abre mão dos colegas. Mas assim, às vezes entre os próprios colegas, eles crescem e depois te indicam, eles assumem posições de liderança. Então, uma coisa conversa com a outra. Se você quer, e aí é uma coisa que eu penso assim, pô, a gente julga a indicação, mas não é legal quando a gente recebe um convite para assumir uma vaga. Cara, eu não fiz nem entrevista. O cara chegou para mim disse: “Luccio, eu tenho uma vaga aqui para ti e eu lembro que eu trabalhei contigo, eu gostei muito de ti. O salário é esse, tu pode começar dia tal, cara. Que legal. Então, na tua posição, quando a gente julga, é uma merda. a gente pensa, pô, não abriu a vaga, não sei o quê, mas também para nós é legal porque significa que, primeiro não vou precisar passar pel um desgaste de processo seletivo e segundo eu construí uma reputação. E é um trabalho bem feito, isso que as pessoas não, e eu tô ali, cara, eu vou evoluir, não vou precisar fazer esforço nenhum, não vamos ser hipócrita, vamos parar com hipocrisia e parar de dizer assim, eu não quero isso, eu não quero. É mentira tua. Todo mundo quer coisas boas, quer ganhar dinheiro, quer não passar trabalho. A gente acabou de dizer de tudo que tem que fazer para est dentro de uma empresa, para arrumar emprego, para não sei quê. Você tem oportunidade de construir um negócio que daqui a pouco vai te fazer brotar a oportunidade do chão. Por que não? Por que não? Só porque você tá colocando que é preconceito em cima disso, sabe? Porque não faz o teu, não passa por cima de ninguém. Não precisa ser moral, ser antiético, faz o teu, depois você colhe. Então assim, eu acho que as pessoas têm que ser egoístas um pouco. Pensa em ti, cara. O que que tu quer fazer por ti? Aonde tu quer chegar? Sabe? Vai atrás, faz. Outra coisa que eu digo, não seja a tua melhor versão no trabalho. Não seja, cara. Tua melhor versão tá com a tua família, com teus amigos, com as pessoas que tu gosta na tua vida, no teu hobby. Não, não te coloca esse peso de ser a tua melhor versão no trabalho e como se você tivesse algo a como se fosse uma causa que você tem. Você não tem causa nenhuma. Você tem a tua causa. Coloca a tua causa em primeiro lugar. Que que é a minha causa? Eu quero ganhar dinheiro. Essa é a tua causa. Vai atrás. Vai ganhar dinheiro. A minha causa é ter um cargo, Luciana, eu quero ser líder. Vai atrás. Vai atrás da tua causa. Ah, Luciena, mas eu não vou pisar. Não precisa pisar ninguém. Vai atrás da tua causa. Dá para fazer sem pisar ninguém. Não precisa pisar, humilhar. Não precisa ser nada. Claro que quem pisa, quem é moral, quem é antiético vai mais rápido, mas de novo é uma opção. É, é, é que eu sinto que as pessoas, a gente tá muito embriagado de Brasil às vezes, né? A gente tá embriagado de tudo assim. É, é porque assim, a gente vê o cara assim, [ __ ] tanto eu trabalhava aqui e também a gente não dá para negar que isso acontece, né? Eu tava aqui e aí veio uma pessoa indicada para ser líder e é uma bosta. Sim, acontece muito, muito mais do que deveria, né, pô? A invés de abrir alguém que tava aqui embaixo, trouxeram uma pessoa de fora que é uma merda, que ninguém sabe o que é, não teve processo seletivo, mas é amiga de faculdade do fulano, de não sei o que se falar. Beleza, isso mostra um programa estrutural, talvez, mas isso não quer dizer que você também não possa ser indicado pelo mesmo jeito, porque mesmo jeito que funciona para um também funciona isso. E você é uma boa pessoa, você tá fazendo bem o teu trabalho, você acha que o cara é um bosta, mas o teu tá fazendo, você não é um bosta, você não é uma pessoa antiética, nem moral, nem um desgraçado. É, então por que que tu às vezes eu acho que a gente tem um negócio de tortura com a gente mesmo. A gente acha que a gente não merece. Tipo assim, não, eu não posso merecer essa coisa fácil, mais simples e ter uma vida mais tranquila. Eu não mereço. Eu tenho que eu tenho que sofrer. Eu tenho que passar por 10 etapas, ser avaliado por gestor, pela psicóloga, fazer um vídeo. Isso que eu tenho que passar, porque isso é o justo. Cara, tu é uma boa pessoa. Isso é justo para ti também. É bom para ti. Seja feliz, vai ser feliz. faz o que te sabe, não, você não precisa se torturar para ser uma boa pessoa, um bom profissional. E aí a gente esquece dos mecanismos que a gente usa, né? Então, dar um exemplo que é o Jonas. Jonas é o eletricista do meu câmera, que é o Luca. O Jonas é um ótimo eletricista, fez um trabalho pro Luca muito bom. Aí a Jéssica, Jéssica Greco maravilhosa, precisou de um eletricista. Isso. F. Luca indicou o Jonas pra Jéssica. Isso aí. Aí o Damiane precisou, já tem uma ponte, já começou. É para ele. E é o Jonas que é um ótimo profissional. Ele foi indicado. Se você precisar de um eletricista, provavelmente eu vou te indicar o Jonas. Conheço o eletricista. Aí o Jonas, meu Deus, que horror. Eu tô passando por cima dos outros, cara. Fecha essa tua cabeça, cara. Senão tu vai enlouquecer. Porque se tu ficar pensando que tu tá particip, ah, eu tô passando, cara, tu é bom. Absorva isso, sabe? Aceite que tu é bom, que as pessoas gostam de ti e querem trabalhar contigo. Tu merece. Parabéns para ti. Exato. E quem precisa de um eletricista, você quer o quê? Você quer entrar no ninjas e caçar 500? Isso. Vai lá, aceita isso. Eu tô tendo privilégio. Que bom. Parabéns. Tu tá tendo realmente meus parabéns. Isso é ótimo. É a vida. Você merece. Você tá de parabéns, sabe? Não, não. Que horror. E agora, meu Deus do céu, como é que pode passar por cima dos outros? Mas você fez por merecer. Inclusive a pessoa ruim, ela também fez. Ela fez algo, ela agiu, sabe? É, a gente julga o mérito, podemos julgar e tá errado, mas ela fez a tu, tu foi pelo caminho correto, ainda tá recebendo aproveita, espalha a palavra, né? Como é que eu fiz isso? Pô, eu fiz isso, isso, eu fiz um bom trabalho e daí começaram a me indicar e daí não sei o que e da incentiva outras pessoas a fazer. Não fica cagando em cima do tr, pá, a indicação não presta. Todo mundo que é por indicação não presta. Ah, então nada presta. Daí começa de novo. Nada presta. O RH nenhum presta. Empresa não presta, o Brasil não presta, ninguém nada presta. É, tem uma situação que acho que ela é muito comum também, voltando um pouco pro ambiente de trabalho, que acho que poucas pessoas sabem lidar com ela e é uma armadilha muito grande do corporativo, que é quando o seu chefe tá errado. Sim, acho que todos nós já tivemos que passar um pouco por esse momento do estou aqui fazendo o meu trabalho. Uhum. E meu chefe pediu para eu fazer uma coisa que claramente está errado. Sim. Como é que eu lido quando o meu chefe tá errado? depende do tipo de chefe. É por isso que eu acho que assim, quando, primeira coisa, tá? Se você constrói uma relação de confiança com alguém, essa pessoa ela confia em ti. E quando ela confia em ti, é muito difícil que ela use alguma coisa que você tá falando e pensando que você quer prejudicá-la. Porque, por exemplo, um relacionamento, meu marido, ele fala uma coisa para mim, eu não acho que ele quer me ferrar, porque eu acho que ele me ama, que ele quer o melhor para mim. Eu posso até ficar chateada com ele ali na hora. Eu fico meio [ __ ] meio braba e tal. Mas depois todo mundo pensa sobre o que a pessoa falou, porque ele não quer o meu mal. Então acho que o principal, tá? você estabeleceu uma relação de confiança com a liderança a ponto dele achar que você não quer o mal e que realmente você não quer o mal dele e ele possa confiar em ti. Segundamente é entender o perfil desse gestor. Por exemplo, ele é uma pessoa que ele é afetada, então tudo ele acha que estão implicando com ele, que quer roubar o cargo dele. Ele tá sempre desconfiado. Você vai falar, não vai falar, não tem como falar, porque ele é afetado. Ele vai levar como se fosse uma teoria da conspiração. Ele é doente, ele é conspiratório, ele acha que tá todo mundo contra ele, querendo matar ele, querendo pegar o cargo dele, querendo não sei quê. Você vai mudar essa pessoa? Não vai. Você pode dizer assim para ele: “Cara, você tá, eu acho que você tá sendo um pouco obsessivo com isom aí sim, né, pô? Como assim obsessivo? Eu não tô sendo obsessivo. Tu acha que eu tô sendo?” Então, depende o tipo de gestor que você tá lhe dando. Eu sempre recomendo que fale depois de se estabelecer a relação de confiança. Por quê? Se eu não confio em ti, você chegar para mim e dizer assim: “Pô, tem outros colegas estão roubando venda minha, você vai me ouvir, vai pensar assim: “Ei, recalcada, querendo ferrar os colegas, né? Olha aí, ó. Vai fazer teu trabalho, guria. Para de falar que estão roubando teu tuas vendas, recalqu. Agora eu construí uma relação de confiança ali contigo. Você vê meu dia a dia de trabalho. Você confia em mim. Você confia no meu trabalho. Já demonstrei que eu sou uma funcionária confiável. Eu digo assim: “Eu quero conversar contigo. Tô com uma situação aqui assim, assim, assado. Eu tô incomodada porque eu acho que as minhas vendas estão sendo roubadas ou tá acontecendo uma situação com as minhas vendas e eu queria analisar”. A pessoa, ela vai pensar sobre o que você tá falando. Então, acho que tem muito a ver com às vezes a gente quer fazer tudo como se tivesse um modelo para fazer. E eu acho que não tem modelo, porque pessoa não tem modelo. Eu posso te dizer como vencer a Gap, porque tem um modelo, mas eu não posso te dizer como lidar contigo, porque eu não te conheço. Então, não pense que tem modelo. Nenhum livro vai te ensinar a lidar com o gestor e a fazer o que tem que fazer com um gestor, porque somos pessoas, inclusive as pessoas que a gente acha que a gente conhece, do nada elas têm atitudes que são surpreendentes. Então, a gente não conhece as pessoas. A gente tem que tentar conhecer, tentar analisar as pessoas e a partir daí tentar tomar atitudes que podem ter consequências. Bater de frente, por exemplo, bater de frente com uma atitude que a pessoa está fazendo errado depende do tipo de ser humano que ela é. Um chefe não gosta de ser confrontado, tá? Isso a gente já sabe. Nenhum chefe, nenhum líder gosta. E aqui é um recado poros chefes, porque os chefes são todos hipócritas na maioria dos casos. Não vou dizer todos, mas a maioria são. Eles dizem assim: “Eu não sou, eu trato na terapia, eu sou uma pessoa flexível e não sei quê”. Mas na hora que alguém te confronta, você é porque ninguém gosta de ser confrontado. Ninguém. Ninguém. Eu não tô falando de chefe. Ninguém. Ninguém gosta que alguém diga assim: “Eu acho que o que você tá fazendo tá errado. O que que eu vou fazer? Vou me defender. Porque eu acho, se eu soubesse que era errado, eu não tinha feito. Por quê? Porque eu não, oi. Se eu soubesse que é uma coisa errada que vai me prejudicar, eu não vou fazer. Então eu fiz achando que eu estava fazendo certo. E alguém vem e diz assim: “Eu acho que não tá certo”. Você não vai reagir bem. Então uma coisa que as pessoas tm que ter consciência, falar com o chefe nunca é tranquilo, nunca vai ser tranquilo. Que e se teu chefe tá dizendo que é tranquilo, ele tá mentindo para ti, porque não é. Você tá numa posição inferior, você tá subordinado a ele e ele tem poder sobre ti. Mesmo ele dizendo que tá todo mundo igual, ele não tá. Ele tem poder sobre ti. Ele pode te ferrar, ele pode te exaltar, ele pode te privilegiar a partir de determinados movimentos que você faz. Você tem que pesar os pró e contas de fazer ou não fazer. Eticamente, ah, é uma coisa ética, ele tá roubando da empresa, ele tá não sei o quê, de novo, avalia prós e contras. Às vezes eu digo isso e as pessoas ficam apavoradas, né? Por exemplo, ele tá roubando da empresa. Será que a empresa não sabe? Como é que você vai saber? Você não sabe. Ai, ele tá, ele tá fazendo um negócio legal com o cliente. Será que a empresa não sabe? Tem certeza absoluta que a empresa não sabe e que não está junto? Porque assim, da onde que ele tirou essa atitude da cabeça dele? Então, às vezes a gente acha que a empresa lá, alta direção, acionistas e tudo mais são inocentes, né? E eles sabem. E ali de novo o chefe também pode ser um bode expiatório, também tá ocupando ali uma posição sensível e frágil de tá sendo usado por aquela empresa. E é uma situação muito difícil, né? Eu já tive num projeto muito cagado por conta de uma chefe minha que ele foi sinalizado desde o dia um, assim, desde o dia um, Carlo falou para mim e falou assim: “Você tem essa missão?” No dia do briefing eu já tava sabe já tá aqui, ó. Não, já sabe. É uma mano, fodeu. Porque eu sabia que assim, não, não só ia dar errado, como ia levar meu emprego junto e quase levou. Sim, porque eu ia estar diretamente relacionado com um projeto que não ia dar certo. Sim, fracasso. Só que eu ser responsável por ele. Falei assim: “Puta, isso aqui é é perfeito para me demitir, né? É coisa linda, porque eu não não vai dar certo e eu vou carregar a responsabilidade disso aqui no no fim das contas. E é muito difícil de lidar com esse tipo de situação, porque tem umas horas que você não tem o que fazer. Sim. É, às vezes, por exemplo, você pode daqui a pouco é acionar o teu chefe para tudo, pedir a validação dele. Por quê? Porque aí você tem um respaldo de que ele tá sabendo, entendeu? Que que você acha de eu fazer isso aqui assim? Daí ele vai dizer: “Ah, eu acho que é.” Então tá. E assim, você prefere assim ou assim? Mas você faria como no teu, como que você faria se fosse você fazendo? Então você assumir essa posição do tipo assim, eu sou boboca, eu sou, tem uma aula que é sobre isso, né? Eu sou, nossa, me deu, do nada eu virei uma pessoa burra, fiquei burro e agora eu preciso da tua ajuda. Você como líder, né? Você vai me ajudar porque você é muito mais capaz do que eu, né? Então você vai me dizer o que fazer. Quando a pessoa te diz o que fazer e ela te instruiu e você pediu ajuda dela, é muito mais difícil ela te instruir ou não assumir a responsabilidade por algo que ela efetivamente compartilhou contigo. Então, às vezes, a pessoa nessa ânsia dela de fazer tudo sozinha, de ser a protagonista, de mostrar o trabalho e não sei o quê, ela inclusive se dá mal, porque era muito melhor ela ter dividido o negócio e daqui a pouco a gestão vai pensar: “Ih, tá pensando bem, isso aqui é uma merda”. daqui a pouco é melhor não fazer. Ela não vai compartilhar com isso, contigo isso, mas ela vai pensar e daqui a pouco no bastidor ali, ela vai atuar para fazer diferente. Então, às vezes, às vezes não é melhor não ficar com todo mérito e ser um humilde. E às vezes as pessoas as pessoas dizem assim: “Meu Deus, você me dói fazer isso”. Porque todo às vezes dói. Eu sei que dói. A gente quer ter esse protagonismo. A gente quer, pô, eu que tive essa ideia, eu vou ter que ir lá e perguntar pro chefe o que que ele acha da ideia. É uma [ __ ] de uma ideia maravilhosa. Você acha que é? Daqui a pouco teu chefe não acha. Vai, daí eu vou abrir mão. Vai. Não. E quando você tá fazendo o projeto merda, uma coisa que ela é importante as pessoas saberem. Uhum. Tá fazendo projeto merda, sabe o que vai dar ruim. Você coisa errada. Então, olha que legal. Quantas certezas você tem na vida. Uhum. Isso aí. Então, então vamos seguir com esse projeto assim. Isso é assim. Então, tá, a gente vai fazer assim, assim, assado. Isso. Então, beleza. Vamos seguir. Então, a gente fez isso e aconteceu isso. Seguimos ainda? Seguimos. Então, vai indo. Você tem, olha que oportunidade, ótimo você procurar um emprego. Isso. Então, olha, vamos indo, vamos indo. Só que vai levar seis meses, então tá, eu vou. Tem seis meses para se livrar de um problema. É incrível. Lembra, a gente tava falando numa conversa aqui em off e Luciana, você lembra aquele projeto que eu te falei que era uma bomba? Cara, esse projeto é uma bomba que eu toquei na na empresa antiga, cara, do tempo que era uma bomba, todo mundo que era qualificado pulou fora. Eu incluso. Sim, porque todo mundo olhou e falou: “Cara, só uma bomba”. Sim, sim. Mas você Ninguém foi lá e gritou lá, pegou o microfone, “Só um pouquinho. Eu quero falar, esse projeto é uma bomba. Não sei.” E mesmo que se alguém tivesse feito, não ia adiantar nada. Todo mundo que tentou sinalizar, pessoas tentaram sinalizar, falou: “Ó, isso aqui não, não, cara, a gente falou assim, a gente não vai parar esse trem, isso foi, tem vezes que não vai vencer”. A gente olhou, falou assim, a gente, a gente não parou o trem, o projeto morreu. O projeto morreu assim, para quem não sabe, foi um projeto de 15 milhões de uma empresa que eu trabalhei, que eles mataram o projeto de 15 milhões. Cara, com vídeo gente olhando, fal assim, gente, ó, vai você, vai você, vai você, vai você, vai você. Ess essa síndrome que a gente tem, às vezes de querer salvar tudo e todos. Não, vamos às vezes não vai. É, não vai mesmo. Deixa eles cair tudo. Meu Deus, a empresa vai perder 15 milhões. Pois é, que pena, né, pô? Pra gente terminar nosso papo aqui, quero trazer para você um assunto que eu trouxe com o mano Deivin e que é o assunto que gera mais clique na internet, que as pessoas adoram de falar no mercado de trabalho. Você cancelada agora. Ah, pô, isso aqui é o povo ama falar da tal geração Z no mercado de trabalho. Isso, geração Z. Frente a todos os problemas estruturais do mercado de trabalho que a gente carregou, frente a gente vê aí o burnout que a Geração Millenial tá sofrendo, todas as promessas que não foram cumpridas, essa decepção que a rapaziadinha de 40 anos tá tendo que viver, que pô, trabalhou enquanto todo mundo dormia, mas pô, talvez eu tivesse dedormido um pouquinho mais, né? Não tive tan fruto, né? ficar aquela noite de sono ignorada ali no tercendo um pouco melhor e vendo a geração Z que é um pouco mais apática, um pouco menos ilusion e eh iludida e a geração alfa vindo já pior ainda. Como é que é a sua percepção da geração Z no mercado de trabalho? Eu inclusive eu tenho um vídeo que eu agradeço a geração Z. Eu passo o vídeo inteiro agradecendo. Ah, então você é dos nossos é das nossas. Meso eu agradeço a geração Z. E aí uma coisa que eu quero observar é que assim, as pessoas dizem assim: “Meu Deus, eles não querem trabalhar, eles são preguiçosas, eles não sei quê”. Em todas as gerações a gente tem esse tipo, né? Então não tem a ver com a geração, porque vamos pensar que tem a pessoa incompetente, a pessoa preguiçosa e a pessoa não sei quê, ela existe, ela tá aí. E uma coisa, eu usei esse exemplo, né? Às vezes as pessoas dizem assim: “Ah, porque o velhinho pessoa idosa, ela é boa, né?” Não necessariamente que ele é idoso, ele é uma pessoa boa. Então, não necessariamente que a geração Z é uma geração ruim, só porque ela é a geração Z. Mas a geração Z, na minha percepção, por exemplo, a gente tá aqui falando tudo que a gente falou até agora por causa da geração Z, porque a geração Z ela não se conforma. E daí às vezes as pessoas, mas ela é conformada demais, tipo assim, ah, eu não vou fazer nada, danse esse mundo, não sei o quê. Mas a bem da verdade é que ela não fazendo, ela tá dando recado, inclusive sobre o que falamos da liderança. Quem serão os próximos líderes? Por quê? Porque se eu tenho uma geração cansada e uma geração estressada e uma geração de saco cheio, ela não vai querer ser líder de nada. Quem vai ser? Vai ser o tiozinho lá, vai ser E aí de novo, não tem a ver com idade. Por quê? Porque eu tô vendo muita gente, eu acho que a gente tem que parar com esse negócio que a geração Z é uma idade. A geração Z é uma geração de trabalhadores cansados, que está cansada de sofrer, de trabalhar demais, de fazer esse círculo vicioso de eu tenho que fazer isso, eu tenho que fazer aquilo, eu tenho que isso, isso, isso, isso, isso. Então eu acho que é uma geração cansada, é uma geração estressada e é uma geração disso, eu gosto, eu não gosto dessa palavra, mas vou ter que usar uma geração disruptiva que veio para causar, para mexer com as coisas. Então quando a gente vê uma pessoa com coragem de dizer assim: “Então tá, se é assim para mim a o próprio fato de pedir demissão, né? Ah, então tá, esse ambiente é assim, essa merda. Então tá, vamos me projetar pro mercado. Daqui se meses tô pedindo demissão. Nossa, mas e a tua estabilidade, né? Não, estabilidade para mim num ano acho já tá bom. Então, uma outra geração que também não tem a ver com idade, mas tem muita gente que ainda pensa na questão da estabilidade e às vezes fica no emprego bosta e quando vê não consegue mais sair. A nova geração disse assim: “Eu vou procurar o que é melhor para mim”. Então, eh, se ser da geração Z é ser disruptiva, é pensar em si, pensa em si. Você é da geração Z, você pensa em ti, no que é melhor para ti. Como eu disse, faz o que é melhor para ti. Você vai pela indicação, faz. Você quer trabalhar o network, quer fazer puxa, puxa-sco, faz. Você não quer, não faz também. Isso é a o pensamento da geração Z que muita gente quer fazer. E aí elas não é a geração Z, não é o que as empresas vendem, que é a geração Z, que é o gurizinho, a menininha lá, o influencer fazendo dancinha do TikTok que leva a mãe na entrevista. Nossa, tem muito espantalho disso, né? Ai gente, parem com isso gente que sabe isso sempre existiu gente, eu há 10 anos atrás eu trabalhava na construí como estagiária de RH e o e o foi um cara para um um menino pra entrevista como aprendiz e levou a mãe. O que que ele é? Ele é sem noção, só isso. Ele não tinha carona para ir pra casa. [ __ ] sabe? É isso. Você tem noção? Eu tenho em todos os lugares, a todo momento, em qualquer geração, você é uma pessoa sem noção. Você sabe, você não tudo tá, que que eu vou fazer? É um sem noção, sabe? Meu Mas Lu, eu já fui pra entrevista que meu pai me levou. Não, mas participar da entrevista. Participar já é demais. Mas já fui entrevista que meu pai me levou e esperou. Aí eu sou, pô, eu não tinha carona. Meu pai falou: “Tô fazendo nada, tá lá”. Que que é isso? É, é, é mais raiz, é Nutella, não é? Exatamente. E aí a gente enxerga de novo uma coisa que as empresas adoram fazer, que é plantar um bode expiatório. É, então a geração Z é o bod expiatório nosso atual, que é dizer assim e é servir de exemplo, né? Então, por exemplo, uma pessoa que questiona, que sai de empresa, que procura o que é melhor para ela, que é egoísta com a carreira dela, que faz um curso de puxa-sco, ela não é bem vista pela empresa. Então, o que que eles dizem que não presta? Que que eles estão dizendo paraas outras pessoas que ainda têm dúvida do que fazer? Não faça isso. Se você pensar que nem a geração Z, você vai ficar desempregado, você vai ficar sem emprego e olha só, e vai ficar e o desemprego e a fome batendo e a E aí começa a alimentar esse perfil de desgraceira. Vai tudo desmorar, não vai desmoranar nada, gente. Empresa se recicla, a empresa vai contratar num novo modelo, fizeram PJ, daqui a pouco já estão se beneficiando com PJ. Eles se beneficiam de tudo, gente. Não para. Nenhuma empresa vai falir, ninguém vai nada. Nada vai desmoronar, não vai acontecer nada. As empresas vão fazer, elas vão se adaptar. Ai, porque se acabar com a escala 6 por um, as empresas vão, não vão nada também. Então, gente, calma. Faz o que é melhor para ti, pensa no que é melhor para ti. A empresa tá pensando no que é melhor para ela e você tem que pensar no que é melhor para ti. E isso é ser geração Z, que é uma geração inconformada. é a geração do quer saber, eu vou fazer o que realmente é melhor para mim mesmo e que se for dos outros, de novo, sem ser antiético, mas assim, empresas se adaptem e elas vão se adaptar, que nem quando as pessoas pedem demissão, né? A as a pessoa pede demissão da empresa. Às vezes a pessoa diz assim: “Luciana, eu tô com quro meses de empresa, não aguento mais, quero pedir demissão.” Eles vão ficar chateados, vão. Mas vai durar dois meses. Nem isso, um mês. Se você quiser voltar para essa empresa daqui um ano e for tecnicamente capacitado, eles vão te dar um emprego de volta que eles estão cagando, porque é um negócio, cara. Eles vão contratar os melhores profissionais e deu. Então, faz o que é melhor para ti. Muito obrigada, geração Z. Agradeço a vocês todos os dias por estarem estarem fazendo o que fazem, serem o que são e por abrirem espaço inclusive para criação de um curso de puxa-sco, porque sem vocês jamais teria sido feito esse curso, não? E e acho que tem um ponto que a que a galera não pensa que a geração Z fez muito e faz muito também, essa questão desse questionamento do que é estruturado. Isso quer olhar e falar assim: “Ah, essa aqui é estrutura, tá?” E daí? Exatamente. Ah, mas tem que seguir isso daqui. Ah, não sei se eu quero. Não tem uma estrutura, não sei se eu quero. E aí você começa a ter que ver as pessoas rebolarem, porque eu acho que assim, teve uma outra parada que teve um pouco antes dos milênios, eh, porque eu tenho conversado um pouco sobre isso, né? Inclusive a gente vai ter um um podcast aqui só para falar um pouco sobre o a decepção millennial, que acho que é um é uma geração que é o oposto da geração Z. Sim. Eh, a Geração Millenial, ela ela viveu esse o hustle, né? Uhum. E aí o que que as empresas fizeram, né? Elas transformavam as empresas em parquinhos. Uhum. Você deve ter visto muito isso assim. Ah, puffs. Ah, começou com empresa com puff, aí você tinha empresa sem baia. Olha, a gente não tem mais baia, você não tem mais lugar marcado. E tudo era vendido com uma grande revolução. Você tem uma cafeteria, você tem piscina de bolinha, você tem um PlayStation, você tem tudo. Incrível. Nossa, que incrível isso. Uma versão otimizada da tua casa. Tipo que não tem na tua casa, temos aqui pr trabalho enquanto eles dormem 12 horas por dia, porque transformava o seu trabalho numa casa, não ligava. Só per olhav, fala assim: “Porra, legal, talvez eu quisesse um puff, ficar no puff da minha casa. Talvez eu quisesse playation”. Legal, mas eu queria estar com a minha mulher e com o meu filho. É, talvez, tipo, eu, eu tenho um PlayStation ali, mas não paro para jogar. Na minha empresa tinha uma mesa de ping-pong, só cada vez que a gente jogava, o chefe brigava com a gente, chegou o ponto da gente fal assim: “Pô, vocês talvez vocês tivessem tirar a mesa de pingpong, né? Se a gente joga, vocês brigam, que que tem uma mesa de ping-pong. Então você começa a ter isso dessa ilusão e a geração é mais assim, tipo, não, não quero, eu quero grana, quero viajar ou não, nem nem que é grana. É tipo assim, eu só não não quero ficar 12 horas por dia no meu trabalho, tô queira ficar duas horas no trânsito. Isso aí. Eu quero trabalhar pro projeto, não preciso trabalhar 8 horas. Por quê? Porque eu tô entregando a mesma coisa se eu trabalhar duas, né? Ou talvez eu 8 horas por dia, tá ótimo. Ou talvez eu vou prestar serviço para 10 empresas ao mesmo tempo vocês vão ter que engolir. Isso é uma coisa que dói nas empresas, né? Porque elas quer exclusividade. Ah, pô. Mas como é que o cara tá entregando ainda assim esse merda? Tá entregando os resultados, prestando serviço para 10 empresas ao mesmo tempo que todas as outras gerações entregariam. Isso, entendeu? Porque a gente segue o mesmo modelo de estrutura de trabalhar de de trabalho da revolução industrial. Uhum. A gente fez uma revolução industrial lá em 1900, tá todo mundo seguindo, só que a gente tá num agora uma uma revolução que é muito mais, não muito mais não, mas é tão impactante quanto a revolução industrial, que é de de redes sociais, computadores, inteligente artificial. Só que a gente não questionou a estrutura de trabalho que a gente tem. A gente tá pegando uma coisa ali, foi criada no sistema. Isso. A gente tá tentando fazer caber um negócio que não cabe, tipo enfiar um negócio, tipo um boi numa lata de sardin. Não vai dar. Não vai dar. Exato. As empresas podem continuar, a minha opinião, elas vão continuar teimando, mas uma hora elas vão ceder. É só olhar a questão, olha São Paulo, porque quando eu falo disso, as pessoas começam a falar, [ __ ] é se mistura um monte de coisa que não tem nada a ver, mas tem tem São Paulo. São Paulo é uma cidade que não dá mais para você se locomover. Você tem um privilégio. A Lúcia, até brinquei. É engraçado ver a voz da Luz sem uma galinha, sem um galo, sem um cavalo, sem um animal silvestre passando. São Paulo não dá mais. Sim. As pessoas estão saindo de São Paulo pela primeira vez na história de que você é registrado, tem mais gente saindo do que chegando em São Paulo. Opa, tem uma coisa. São Paulo está intransitável. Você demora. Eu demoro uma hora para vir para cá. Uhum. E aqui não é longe da minha casa. Demora uma hora em no Rio Grande do Sul, onde você mora, uma hora é o tempo de ir de Novo Hamburgo para Porto Alegre. Até menos. Da meia hora você chega. Eh, olha isso. Você consegue transitar por cidades no mesmo período que eu transito por bairros. A gente tá falando de uma cidade que tem um transporte público de péssima qualidade, muito assalto, muito crime, pã. E todas as empresas insistem em trabalhar físico na Berrine. Uhum. A conta não fecha não. E assim, eu se eu sou de uma geração que eu posso me dar o luxo de escolher, né? Vamos pensar que essa, mas eu não eu não passo fome nem nada, meu pai daqui a pouco me que é uma coisa que as pessoas também se dói, né? que eu não acho que é uma dor, mas assim, eu posso escolher não trabalhar em São Paulo e trabalhar em Novo Hamburgo. Eu vou escolher a empresa que tá me oferecendo um trabalho remoto. Então, talvez a tua empresa que tá oferecendo a vaga presencial não vai ter o privilégio de me contratar. Você vai ficar sem a mão de obra. Vai, porque você quis optar, teimou em ser um trabalho presencial. O problema é teu. Se pintar uma vaga, a pessoa vai abandonar seu emprego e seu turnover vai pro [ __ ] Isso. Problema é teu. Problema é teu. Aí as pessoas se dóem porque assim, pô, mas vees não precisam trabalhar. Mas que bom, é o que eu digo, cara, tá sendo indicado, mas que bom. Você tá, não precisa trabalhar, pode se dar um luxo de escolher. Mas que bom. Por quê? Porque se a gente tiver várias pessoas fazendo esse movimento, daqui a pouco as empresas vão pensar porque elas vão sentir. Então, que bom que tem gente que pode. Façam quem pode porque não pode, quem tem que, eu sei, tem gente que tem que trabalhar, tudo bem, mas a pessoa que tem um mínimo de privilégio usa teu privilégio. Usa usa. Vou escolher trabalhar só 100% remoto. Escolha 100% remoto. Não abre a mão disso e faça as empresas que estão no presencial pen outra pessoa parecida ou daqui a pouco não vão achar contigo. Pra gente terminar, chegamos aqui no nosso bloco de rápidas e curtas, onde a gente resume aqui tudo que a gente falou, indicas rápidas, curtas aqui pro pessoal da vida. Eh, Luciana do RH Sincero, eu quero saber de você aqui, ó, dicas rápidas e por com cinco erros que eu não devo cometer na minha carreira. Estabilidade, não tem estabilidade na tua carreira. Não tenha estabilidade. Por quê? Faça sempre o que é melhor para ti. Estabilidade, por exemplo, ah, eu tenho que ficar, não tenho que ficar 10 anos em nenhuma empresa, não precisa. Boa. Faltam quatro. O puxa-sco, né? Mas seja um puxa-saco inteligente. Saiba trabalhar subjetividade. Não seja refém de quem vende que as questões comportamentais não são importantes porque são. Tá bom? Questões comportamentais são importantes. Assista a série Ruptura e aplique na tua vida. Eh, sem culpa. Três, faltam três dicas. Ai meu Deus, é carreira, né? É, falei de estabilidade, puxa saco. Puxa saco. Pode resumir de dicas que a gente já falou no podcast. dinheiro é importante. Eu acho que assim, o principal, tá, coisas que as pessoas julgam, por exemplo, você é muito julgado por, a gente é muito julgada às vezes por coisas materiais, superficialidade. Se para ti o material é importante, coloque isso no topo. Saiba escolher o que que para ti é importante, sem julgamentos, apesar das pessoas vão te julgar, mas assim meio que cague pro julgamento das pessoas. Defina o que para ti é importante e vá atrás disso. Boa. Sem régua. Boa. Quatro. Ai, meu Deus. Duas. Mais duas. Ai, falei de tanta coisa. Se prepare pras coisas. Se prepare para entrevista. Se prepare para uma promoção. Se exponha pra tua gestão. Não seja uma pessoa que é pega de surpresa para as coisas, para nada. Não seja pego de surpresa para nada. Para movimentos de carreira, para entrevista, para gestão. Ah, eu vou me projetar. Quando que eu vou me projetar pro mercado? Tenho uma estratégia. Por quê? Porque a empresa tem, ela sabe quando ela vai te demitir, quando ela vai te promover, se ela vai te demitir, se ela vai te promover e você fica lá achando que onda contri fadas na lista no par das maravilhas, mas a empresa sabe os movimentos que vai fazer contigo. Boa. E para terminar, faça terapia. Mas essa é para tudo, não é só pra carreira, né? Essa é para tudo. Mas quem puder algum dia, tá? Inclusive tem uns influenciadores que fazem, mas assim, eu vou divulgar muito, muito dinheiro e eu é para mim isso é principal de tudo. Eu vou criar um troço de terapia de graça, porque eu acho que ter, para mim é uma é um negócio de de essencial. Se as pessoas conseguissem fazer terapia, [ __ ] muda tanta coisa na vida, cara. Ela inclusive a saúde física demais. A saúde física. As pessoas adoecem fisicamente, doenças físicas, pressão alta, não sei quê. Ó, agora ou isso ou aquilo, onde você escolhe entre duas opções aqui. Luciana, questões sobre a minha carreira. Qual é o jeito mais fácil de ser demitido? Bater de frente com meu chefe ou enviar uma carta de demissão pro RH? Bater de frente com o chefe. Mais prático, né? Mais prático. Mais se quiser ser demitido, tá aí a estratégia. Quem ilude mais falar que a pesquisa que eu vou responder na minha empresa é de forma anônima ou minha mãe quando fala que vai comprar o presente para mim na volta para casa? Pesquisa anônima, ambiente seguro, tudo mentira. Aqui, ó, aproveitando do ambiente seguro, qual que é a maior ilusão de que o funcionário tem poder de negociação com um patrão ou de que existe um ambiente seguro com RH? Meu Deus, essa ambiente seguro de novo. Não tem ambiente seguro. Qual que é o pior de trabalhar? Uma startup, onde você tem que trabalhar com sentimento de dono ou uma empresa familiar? Startup. Sentimento de dono. Pior, pior. Pior do que tem que lidar com com o filho do chefe. Ai, pior. Esse aí dá para lidar, é só lambber um pouco o saco dele. Agora o cozinho juvenil não. Que que adoece mais? Cabeça de dono ganhando pouco ou burnout ganhando muito? Adoece mais cabeça de dono ganhando pouco. [ __ ] pelo menos o Bernal ganhando muito você pode pagar terapia depois. faz a terapia, toma uns remedinhos aí vai dar, vai viajar, conhecer uns países diferentes. E pra gente terminar aqui, qual que é a pior opção? CLT freestyle, sem hora para entrar, hora para sair ou PJ com regra de CLT? PJ com regra de CLT. O PJ com regra de CLT para mim é um crime. É um crime, né? É um crime. Não, não é para você, né? Crime, né? É um crime, né? Mas assim, PJ não é CLD. Não pode ser, não pode ser nem cobrado como CLT. É uma vergonha isso acontecer. Só precisa avisar para uma rapaziada, precisa avisar para uns gerentes aí, uns empresas. Lu, muito obrigado ter você aqui. Conversa muito boa, pô. Até passei aqui o tempo que eu queria passar com você, mas [ __ ] a gente precisa aproveitar porque é muito bom, muito feliz de ter você aqui. Para quem quiser conhecer mais o seu trabalho, onde é que eles te encontram? Luciana, reg sincero, regga sincero, mais sincero do Brasil. Fui redundante, mas é isso mesmo. Luciana regar sincero em todas as plataformas, YouTube, TikTok e Instagram. Boa, gente. Adoro o trabalho do Luciana. Quem já viu as lives nossas aqui já deve ter visto alguns reacts aos vídeos dela maravilhosos. Aparece direto no meu feed e realmente recomendo. Por um das entrevistas que eu fiquei muito feliz de poder trazer aqui pessoalmente. Da primeira vez que eu tava fazendo live que eu tbei com ela, eu falei: “Puta cara, eu preciso voltar o podcast que eu preciso gravar com Luciana, que é uma pessoa que eu gosto”. Então vamos lá acompanhar. Muito boas dicas assim, acho que é um pouco dessa dose de realidade que a gente precisa ter. Eu tenho um mantra que inocência não é uma qualidade na vida adulta, não. E acho que você pratica muito isso com dica prática mesmo. Assim, é um choque de realidade às vezes que ah, dói, ai, não é justo, ai, mas eu queria que fosse você queria muitas coisas, a gente queria muitas coisas, mas a gente precisa lidar um pouco com a vida como ela é, não com o jeito como a gente gostaria. E a Luciana faz isso muito bem no quesito de mercado de trabalho. Então, foi um prazer enorme poder contar com você aqui e foi um prazer maior ainda poder contar com você que tá aí comigo assistindo a esse podcast. Um grande beijo e é nós.

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