Quem é o próximo Batista na sucessão da JBS, o maior império de proteína animal do mundo

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Esse aqui é o Wesley Batista Filho. É nele que está a aposta da JBS Pro Futuro. Aos 33 anos, ele está sendo preparado há muito tempo para assumir o comando do negócio da família. E isso no momento em que a palavra da vez na JBS é internacionalização. Recentemente, a companhia realizou um sonho de quase uma década e passou a ter as suas ações negociadas lá na bolsa de Nova York. E mesmo sendo uma gigante global de alimentos, a JBS ainda carrega características de uma empresa familiar, com a própria ascensão do Wesley Filho representando esse contraste. Neste spotlight, eu vou te contar quem é o Wesley Filho, quais são os planos globais da JBS e como está organizada a sucessão da maior empresa de proteína animal do mundo. Mas antes disso, não se esquece de seguir aqui o Invest News. [Música] No grupo da família Batista, seja na JBS ou nas outras sete empresas da JF, todos os herdeiros são testados. Aliás, aqui vão umas curiosidades. A família Batista homenageia seus patriarcas nos nomes das principais empresas do grupo. A JBS, por exemplo, é a sigla para José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, fundador do frigorífico que deu origem a tudo. O grupo JF junta as letras do seu José com o da esposa dele, a dona Flora, mãe do Joesley e do Wesley Batista. E Flora também é o nome do negócio de cosméticos e higiene da família. Isso tudo mostra que é um grupo apegado a suas raízes familiares. É quase que um simbolismo da empresa. E é comum a família Batista colocar as gerações mais novas em funções mais próximas do chão de fábrica antes deles assumirem cargos de diretoria. A ideia é que não basta ter o sobrenome, precisa entender o negócio. E o Wesley Filho começou a sua jornada no grupo aos 19 anos como estagiário num frigorífico da JBS no Colorado, lá nos Estados Unidos. e desde cedo mostrou aptidão pro negócio. Só que obviamente ele não foi estagiário qualquer, era um jovem que havia acabado de terminar seus estudos em um internato na Suíça, onde tornou-se fluente em inglês, espanhol, francês e alemão. E depois dessa primeira experiência nos Estados Unidos, ele voltou pro Brasil para trabalhar na área de comércio exterior da JBS. Um ano depois, já assumiu as operações do grupo no Paraguai e no Uruguai. Daí em diante, ele rodou o mundo, cuidou dos negócios no Canadá, voltou pro Brasil para comandar a operação na América do Sul, depois passou a supervisionar os negócios globais da JBS em quatro continentes e desde 2023 é o seu da JBS Estados Unidos, a principal divisão de negócios da empresa no mundo, responsável por um faturamento de mais de R0 bilhões deais por ano. Em uma de suas raras entrevistas, o Wesley Filho falou que trabalha de 12 a 13 horas por dia. diz que carrega um conselho dado pelo pai, ser o primeiro a entrar e o último a sair, porque assim ele vai ter mais tempo para aprender. E pelo visto o conselho deu certo. Hoje o Wesley Filho conquistou o respeito no mercado não apenas pelo sobrenome, mas também pelo conhecimento técnico. Além disso, a experiência internacional e afluência em diversos idiomas vai ser importante para o próximo grande passo da JBS, conquistar de vez o investidor internacional. [Música] Em junho agora, JBS realizou aquele sonho que eu te falei de ter as suas ações negociadas lá na bolsa de Nova York. Após muitas idas e vindas, os Batista finalmente conseguiram tocar o sino que marca as negociações danis. Isso é importante para eles. Primeiro porque significa colocar o negócio na maior vitrine do planeta. Estamos falando da maior bolsa do mundo, então todo mundo fica de olho nas empresas que conseguem chegar ali. Segundo porque representa a consagração de uma família humilde de Goiás que conquistou o mundo. Inclusive, na hora de tocar o sino, tava toda a família lá. O seu Zé Batista sobrinho, de 91 anos, estava ao lado dos filhos do Joesley, Wesley, do Júnior e, claro, do neto do seu Zé Mineiro, o Wesley Filho. Agora, com as portas abertas no principal mercado de ações do mundo, a experiência do Wesley Filho vai ser fundamental para que a JBS alcance seu maior objetivo. Entrar para o SP500, índice que reúne as 500 maiores empresas do mundo, é um clube muito exclusivo. Não à toa, o Wesley Filho já começou a ganhar destaque na imprensa internacional, como mostra essa matéria recente publicada pelo The Wall Street Journal. Mas olha, oficialmente não existe nenhuma transição acontecendo agora na JBS, mas a ascensão do Wesley Filho parece iminente. [Música] Hoje quem comanda o império é um executivo de mercado bem experiente, o Gilberto Tomasoni. Ele assumiu a JBS em 2017 em um momento que a família Batista precisou sair dos holofes. Você lembra do Joesley Day? Foram presos hoje em São Paulo. O empresário Joesley Batista, controlador do grupo de federal, prendeu o empresário Joesley Batista da JBS e também Ricardo Sáudio. A Polícia Federal prendeu de novo os empresários Wesley, Batista e Ricardo Saúde. Foi a primeira vez que a JBS passou a ser comandada por alguém de fora da família. E o Thomasoni virou o rosto da empresa e garantiu a credibilidade da companhia em um dos momentos mais críticos da história do grupo. Mas a lógica familiar nunca deixou de existir na JBS. E inevitavelmente um Batista deverá ocupar a cadeira de Sou em breve. A ascensão do Wesley Filho mostra também um novo perfil da família Batista. Se os irmãos Jo Wesley e Wesley se tornaram figuras controversas, Wesley Filho carrega a descrição e a preparação técnica como características mais fortes. O caminho é claro. O Wesley Filho está assumindo posições cada vez mais relevantes dentro da JBS e já faz muito tempo que ele tá sendo preparado para percorrer este caminho na empresa fundada lá atrás pelo seu Zé Mineiro. Ele parece cada vez mais perto de cumprir seu destino de assumir o trono desse império. [Música] [Música]

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