Regras Filosóficas para ter Uma Confiança INQUEBRÁVEL | Maquiavel

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Aproximadamente metade dos homens jovens relatam sentir insegurança constante sobre suas decisões e capacidades. Maquiavel teria chamado isso de tragédia evitável. Ele descobriu que confiança não é sentimento, é sistema. Um conjunto de princípios que você pode dominar para nunca mais duvidar do seu próprio valor. Vou te ensinar essas regras que funcionam há mais de 500 anos. Semana passada, um cara me contou que perdeu uma promoção porque ficou pensando se era a hora certa conversar com o chefe. Enquanto ele analisava o momento perfeito, outro funcionário simplesmente marcou a reunião e conseguiu o cargo. Maquiavel observou algo brutal sobre natureza humana. A grande maioria das pessoas vive esperando que alguém dê permissão para eles agirem, permissão para discordar numa reunião, permissão para abordar aquela mulher, permissão para começar aquele projeto, permissão para existir do jeito que são. Esse é o primeiro assassino da segurança masculina, a crença de que você precisa de validação externa antes de se mover. Enquanto você espera o momento perfeito, as condições ideais, a aprovação dos outros, indivíduos com menos qualificação estão tomando as oportunidades que você acha que merece. A primeira regra maquiavélica para autoconfiança inabalável é simples. Ação imperfeita sempre vence inação perfeita. Você não precisa estar 100% preparado. Você não precisa ter certeza absoluta. Você não precisa que todos concordem com você. O que você precisa é aceitar que hesitação é uma escolha. E toda vez que você escolhe esperar, está escolhendo entregar seu poder para as circunstâncias. Homens confiantes não são mais corajosos que você. Eles simplesmente entenderam que coragem não é ausência de medo, é ação apesar do medo. Mas isso é só o começo, porque depois que você para de esperar permissão, surge um problema ainda maior, o medo de que as pessoas não gostem das suas decisões. Você já notou como certos homens conseguem manter posições firmes mesmo quando todo mundo está contra eles? Enquanto outros desmoronam na primeira crítica ou mudam de opinião para agradar quem está presente? Marcos Aurélius enfrentou isso de forma extrema. Imagine ser imperador de Roma e ter que tomar decisões que você sabe que vão gerar revolta em boa parte do império. Decisões sobre guerra, impostos, políticas que afetam milhões de pessoas. Ele sabia que cada escolha criaria inimigos poderosos. Em suas reflexões pessoais, que hoje conhecemos como meditações, ele escreveu algo revelador sobre essa pressão constante. A tentação de modificar decisões corretas para evitar conflito era o que mais ameaçava sua integridade como líder. Aurélius descobriu que existe uma diferença fundamental entre homens que mantêm respeito e aqueles que o perdem rapidamente. Não tem a ver com arrogância ou teimosia, tem a ver com algo que a maioria dos homens modernos perdeu completamente. Quando você sempre concorda para evitar atrito, quando muda de posição dependendo de quem está escutando, quando evita expressar convicções para manter a paz, você pensa que está sendo diplomático. A verdade está sinalizando algo muito específico para o mundo. O imperador filósofo notou que as pessoas desenvolvem uma percepção instintiva sobre homens que fazem isso. Elas podem não conseguir explicar exatamente o que sentem, mas sabem que algo está faltando. Uma solidez, uma base. Aurélius enfrentou revoltas, traições, críticas devastadoras de senadores e filósofos, mas mantinha suas convicções porque entendeu uma verdade psicológica profunda. Respeito não vem de consenso, vem de consistência. Ele observou que quando você tem medo de desagradar, você inconscientemente comunica que sua aprovação está disponível para quem souber pressionar os botões certos. Isso não gera respeito, gera desprezo inconsciente. O princípio que Aurélios desenvolveu sobre isso era direto. Um homem que tenta agradar todos não agrada ninguém de verdade, porque as pessoas sentem instintivamente que suas opiniões não nascem de convicção genuína, mas de necessidade de aceitação. Essa descoberta se tornou a base de como ele mantinha a autoridade mesmo nas piores crises políticas. Mas existe um problema ainda maior que surge quando você para de buscar aprovação constante. Epicteto nasceu numa família escrava em Hierápolis e cresceu com uma deficiência física na perna que o acompanhou toda a vida. Essa limitação, que muitos veriam como desvantagem, se tornou o laboratório onde ele desenvolveu uma das descobertas mais poderosas sobre força mental da história humana. Enquanto outros escravos se revoltavam internamente contra sua condição, Epicteto fez algo diferente. Ele começou a observar sua própria mente, especialmente nos momentos de maior dificuldade física. Durante as longas horas de trabalho forçado, carregando peso com a perna machucada, ele notou algo extraordinário. Sua mente podia se separar da dor. Ele conseguia observar o sofrimento como se estivesse vendo de fora, sem se identificar completamente com ele. A perna doía, mas algo dentro dele permanecia intacto, inabalável. A maioria dos homens vive na ilusão de que confiança significa controlar resultados. Eles acreditam que para se sentirem seguros precisam garantir que tudo saia como planejaram, que as pessoas reajam da forma esperada, que as circunstâncias sejam favoráveis. Quando isso não acontece, e raramente acontece, eles desmoronam. Epicteto percebeu algo diferente ali no chão com a perna quebrada. Existe apenas uma coisa que você controla completamente, sua resposta ao que acontece com você, tudo mais. opinião dos outros, resultados dos seus esforços, circunstâncias externas, está fora do seu domínio real. A partir dessa revelação brutal, ele desenvolveu o que chamou de fortaleza interior. Era um tipo de confiança que não dependia de sucesso externo, aprovação social ou circunstâncias favoráveis. dependia apenas da sua capacidade de escolher suas reações. Anos depois, quando se tornou um dos filósofos mais respeitados de Roma, Epicteto ensinou algo que desafia completamente nossa ideia moderna de autoconfiança. Nenhum homem é livre enquanto não for senhor de si mesmo. Ele descobriu que homens verdadeiramente confiantes não são aqueles que conseguem controlar o mundo ao redor, são aqueles que desenvolveram domínio absoluto sobre o mundo interno, pensamentos, emoções, reações, interpretações. Essa distinção fundamental separa a confiança genuína de arrogância superficial. A arrogância precisa de validação constante do mundo externo. Confiança real opera independentemente de retorno exterior, mas dominar o mundo interno exige algo que a maioria dos homens modernos evita a todo custo. Enfrentar verdades desconfortáveis sobre si mesmos. Sócrates fez uma observação que expôs algo perturbador sobre a natureza humana. Durante os conflitos que assolaram Atenas ao longo de sua vida, ele notou um padrão estranho no comportamento das pessoas ao redor. Aqueles que pareciam mais seguros de si em tempos de paz eram os primeiros a entrar em pânico quando a realidade ficava dura, enquanto outros, que eram mais quietos e reflexivos, permaneciam estáveis mesmo nas piores circunstâncias. Isso o intrigou profundamente, porque homens aparentemente fortes desmoronavam tão rapidamente quando testados? A resposta que Sócrates encontrou criou a base de tudo que sabemos sobre autoconhecimento genuíno. A maioria dos homens constrói confiança sobre fundações falsas. Eles se baseiam em sucessos temporários, elogios de outras pessoas, conquistas externas que podem ser perdidas a qualquer momento. Quando essas bases externas tremem e elas sempre tremem, toda a estrutura de confiança desaba junto. Você já passou por isso? Momentos onde algo que você considerava certo sobre si mesmo foi questionado e você ficou completamente perdido? onde uma crítica, uma rejeição ou um fracasso fez você duvidar de tudo. Sócrates percebeu que existe uma diferença brutal entre conhecer suas habilidades e conhecer seus limites. A primeira te deixa vulnerável porque é baseada em performance. A segunda te torna inabalável porque é baseada em realidade. Quando você conhece exatamente onde são seus pontos fracos, quando você aceita suas limitações sem drama, quando você para de fingir ser algo que não é, algo interessante acontece. Você se torna imune a ataques externos. Por quê? Porque ninguém pode te dizer algo sobre você mesmo que você já não sabe e aceitou. Sócrates famosamente disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Mas ele não estava falando sobre descobrir seus talentos, estava falando sobre mapear suas fraquezas com precisão cirúrgica. Essa honestidade brutal consigo mesmo se tornou a base da sua confiança lendária. Ele conseguia debater com qualquer pessoa porque não tinha ego a defender. Conseguia admitir ignorância porque não fingia saber tudo. O autoconhecimento socrático não é sobre autoestima, é sobre autenticidade radical. Que autenticidade radical liberta você da necessidade de impressionar alguém. Friedrich Nietzs passou 10 anos da sua vida em isolamento quase total nos Alpes suíços, lidando com dores de cabeça devastadoras que o deixavam incapacitado por dias. Durante esses anos de sofrimento físico e solidão, ele fez uma observação perturbadora sobre como os homens lidam com adversidade. Ele notou que existem dois tipos de reação ao sofrimento. A primeira é o que ele chamou de mentalidade de rebanho, onde o homem se torna amargurado, culpa o mundo, busca simpatia e se vê como vítima das circunstâncias. A segunda era algo completamente diferente. Niet documentou meticulosamente como algumas pessoas, uma minoria muito pequena, usavam o sofrimento como matériapra para algo maior. Elas não negavam a dor, não fingiam que estava tudo bem, mas também não se permitiam ser definidas por ela. Durante suas crises mais intensas, quando mal conseguia escrever devido às dores, Niets começou a desenvolver o conceito que apareceria em assim falou Zarathustra e se tornaria central para entender resiliência genuína. Amor fati, amor ao destino. Não era sobre gostar do sofrimento ou ser masoquista. Era sobre algo muito mais radical e difícil. Você consegue imaginar olhar para os piores momentos da sua vida, as rejeições, os fracassos, as humilhações e dizer: “Eu não mudaria nada disso, não porque foi bom, mas porque foi necessário para você se tornar quem é. A maioria dos homens gasta energia mental enorme, tentando evitar, negar ou se ressentir das dificuldades que enfrentaram.” Niets percebeu que essa resistência mental ao que já aconteceu é o que realmente quebra o espírito masculino. Quando você aceita completamente sua história, incluindo as partes que preferia esquecer, algo poderoso acontece. Você para de gastar energia lutando contra realidades que não pode mudar e direciona toda essa força para o que ainda pode influenciar. O amor fatinitiano não é passividade, é o reconhecimento de que sua força atual foi forjada exatamente através das dificuldades que você enfrentou. Sem elas, você seria mais fraco, não mais forte. Essa aceitação radical do seu caminho completo, inclusive das partes dolorosas, se torna a base de uma confiança que nenhuma nova adversidade consegue abalar. Você concorda com isso ou acha que é papo de fraco? Quero ver seu argumento aí nos comentários. Você sabia que existe uma forma simples de dobrar sua capacidade de tomar decisões difíceis? Arthur Schopenhauer descobriu isso por acidente quando desenvolveu uma obsessão que todos achavam bizarra. Por muitos anos, ele seguia uma rotina muito estruturada. Acordava no mesmo horário, caminhava por rotas similares, frequentava os mesmos estabelecimentos. As pessoas achavam que ele era maluco, mas Schopenhauer estava conduzindo um experimento psicológico sem perceber. E o resultado foi algo que mudou completamente nossa compreensão sobre como nossa mente sabota nossa autoconfiança. Ele descobriu que quando eliminava completamente a necessidade de tomar decisões pequenas e repetitivas, sua mente ficava livre para focar em questões realmente importantes. Mais relevante ainda, ele parou de duvidar constantemente de si mesmo. A maioria dos homens não percebe, mas vive num estado de fadiga de decisão constante. Desde o momento que acordam até dormirem, estão fazendo escolhas. Que roupa usar, o que comer, que caminho pegar? Como responder mensagens? Qual série assistir? Cada uma dessas microdecisões consome energia mental. E quando sua energia mental está baixa, você naturalmente começa a duvidar de escolhas maiores e mais importantes. Schopenhauer observou algo interessante. Nos dias em que tinha que quebrar sua rotina, viagens, compromissos inesperados, ele se sentia menos confiante sobre tudo. Suas opiniões pareciam menos sólidas, suas convicções ficavam menos firmes. Quando voltava à rotina estabelecida, a clareza mental e a confiança retornavam. Isso o levou a uma descoberta poderosa sobre disciplina e autoconfiança. Homens verdadeiramente confiantes não tomam 1000 decisões por dia. Eles automatizam o máximo possível da vida cotidiana para preservar energia mental para o que realmente importa. Pense nos homens que você considera mais confiantes e bem-sucedidos. A maioria tem rotinas rígidas. Acordam no mesmo horário, fazem exercício na mesma hora, vestem roupas similares, seguem padrões estabelecidos para coisas mundanas. Não é por preguiça ou falta de criatividade, é porque entenderam o mesmo que Schopenhauer. Quanto menos decisões desnecessárias você toma, mais confiante fica nas decisões que realmente importam. A disciplina externa, ter rotinas, sistemas, padrões estabelecidos, liberta sua mente para ser criativa e decisiva onde realmente vale a pena. Mas ter disciplina externa é inútil se você não consegue controlar os impulsos internos que sabotam seus planos. Suntsu passou anos estudando porque alguns líderes comandam respeito naturalmente, enquanto outros precisam gritar para serem ouvidos. Em a arte da guerra, ele documenta suas observações sobre comandantes que venciam batalhas antes mesmo delas começarem. Ele notou algo contrainttuitivo. Os generais mais eficazes raramente eram os mais barulhentos ou dramáticos. Homens com presença real não competem por atenção. Ela vem naturalmente para eles. Mas por quê? Suntsu identificou que esses líderes não estavam tentando provar nada para ninguém. Não precisavam de aprovação para se sentirem seguros. Não precisavam gritar para serem ouvidos. Não precisavam ameaçar para serem respeitados. Essa ausência de necessidade criava algo magnético. As pessoas ao redor sentiam sua segurança interior e segurança é instintivamente atrativa. Suntsu documentou isso como princípio estratégico. O guerreiro supremo vence sem lutar. Não porque evita conflito, mas porque sua presença sozinha já estabelece sua posição. Quando você não precisa provar valor constantemente, quando não está ansioso por validação, quando consegue ficar confortável no silêncio, as pessoas instintivamente sentem sua força interior. Presença genuína é oposto de ego inflado. Ego precisa de palco, plateia, performance constante. Presença real opera em modo economia de energia. máximo impacto com mínimo esforço. A diferença entre tentar impressionar e simplesmente ser impressionante é que a segunda opção não cansa. Não cansa porque vem de completude interna, não de carência externa. Desenvolver essa presença natural requer algo que vai contra todos os instintos masculinos modernos. parar de tentar provar que você merece estar ali e simplesmente estar ali. Imagine um homem sendo ridicularizado publicamente todos os dias e nunca, nenhuma vez perder a compostura. Para os cidadãos de Éfeso, Heráclito era um mistério irritante. Eles o atacavam verbalmente, faziam piadas cruéis, tentavam provocá-lo de todas as formas possíveis. E ele simplesmente ouvia e seguia em frente, como se nada tivesse acontecido. As pessoas achavam que ele era fraco ou covarde. Na verdade, Heráclito estava demonstrando algo que poucos indivíduos conseguem dominar e que se tornaria a chave para uma segurança interior inabalável. Ele havia desenvolvido a capacidade de ouvir críticas sem se abalar, receber rejeição sem explicar porque deveria ser aceito, ser atacado sem revidar automaticamente. Essa habilidade não veio de indiferença, mas de uma compreensão profunda sobre como reações emocionais imediatas destróem sua posição estratégica. Heráclito percebeu que quando você reage defensivamente a críticas, quando explica demais suas escolhas, quando ataca de volta imediatamente, você está comunicando algo específico, que sua confiança depende da opinião externa. Indivíduos verdadeiramente seguros de si têm uma característica estranha, são quase impossíveis de ofender, não porque não se importam, mas porque não precisam que todos estejam errados para se sentirem certos. Essa capacidade de absorver rejeição sem reagir emocionalmente se torna vantagem estratégica. Quando você não está gastando energia se defendendo, pode usar essa energia para entender o que realmente está acontecendo. Heráclito transformou cada crítica em informação útil em vez de ataque pessoal. Ele percebia padrões que outros perdiam porque não estava emocionalmente investido em provar seu ponto. O filósofo desenvolveu algo que chamou de harmonia dos opostos. A habilidade de manter equilíbrio interno independentemente do caos externo. Conseguir essa equanimidade diante da rejeição exige desenvolver uma base interna sólida que tempestades externas não conseguem abalá-la. Lautzu escreveu no Tauting, sua obra fundamental sobre sabedoria oriental, algo que expõe um desperdício massivo de energia masculina. O sábio não luta, por isso não pode ser vencido. Essa frase, aparentemente contraditória, nasceu de sua observação sobre como homens desperdiçam força vital em conflitos que não constróem nada duradouro. Ele identificou um padrão autodestrutivo. Nos concentramos tanto em vencer pequenas batalhas que perdemos a guerra maior. Gastamos energia discutindo quem tem razão em situações irrelevantes. Brigamos por reconhecimento em contextos temporários. Competimos por posições que não aumentam força real. Lautsu percebeu que homens sábios operam com perspectiva diferente. Eles se perguntam constantemente: “Vale a pena gastar minha energia limitada com isso?” Conflitos masculinos modernos seguem esse mesmo padrão destrutivo. Homens desperdiçando força vital em questões que não constróem nada. Quando foi a última vez que você gastou horas discutindo algo que não mudou nada na sua vida real? Processando ofensas que não afetaram seu progresso concreto, competindo em jogos que não aumentaram seu valor objetivo. O conceito tauísta de Way, ação sem esforço, não significa preguiça. Significa escolher batalhas com precisão cirúrgica, significa economizar energia para o que realmente constrói sua vida. Lautzu descobriu que força verdadeira não se demonstra vencendo todas as brigas pequenas, se demonstra sabendo quais brigas vale a pena lutar quando você para de reagir a cada provocação, quando não se sente obrigado a defender sua opinião em toda conversa, quando consegue deixar outros vencerem, discussões irrelevantes, você liberta a quantidade impressionante de energia mental. Essa energia economizada pode ser direcionada para construir coisas que realmente importam, habilidades, relacionamentos, projetos que aumentam seu valor real no mundo. Escolher suas batalhas requer renunciar ao ego de sempre ter razão em favor da estratégia de sempre estar progredindo. Confúcio fez uma descoberta perturbadora quando começou a estudar homens que mantinham respeito ao longo de décadas versus aqueles que o perdiam rapidamente. Ele notou que existe um padrão específico que separa esses dois grupos. E esse padrão não tem nada a ver com inteligência, riqueza ou posição social. Durante anos observando a corte imperial chinesa, ele viu ministros poderosos caírem em desgraça, comerciantes ricos perderem influência, guerreiros respeitados se tornarem piadas. Todos seguiam o mesmo padrão autodestrutivo. O que Confúcio descobriu foi isto. Homens que perdem respeito invariavelmente começam a falar mais do que fazem. Eles prometem e não cumprem. Anunciam planos que não executam. Fazem afirmações sobre si mesmos que suas ações não sustentam. Gradualmente, as pessoas ao redor começam a notar a diferença entre o que eles dizem e o que realmente entregam. Por outro lado, homens que mantém respeito operam de forma inversa, fazem mais do que falam. Confúcio documentou isso como princípio fundamental. O homem superior é modesto em suas palavras, mas excede em suas ações. Pense nos homens que você realmente respeita. Eles não ficam se gabando de conquistas futuras. Não precisam anunciar toda a decisão que tomam. Não explicam constantemente como são competentes. Simplesmente executam. e os resultados falam por eles. A diferença é sutil, mas poderosa. Quando você fala menos sobre o que vai fazer e simplesmente faz, as pessoas começam a prestar atenção quando você realmente fala. Suas palavras ganham peso porque são raras e geralmente seguidas de ação. Confúcio percebeu que existe uma economia da credibilidade. Cada promessa não cumprida é um débito. Cada ação entregue sem alarde é um crédito. Homens confiantes operam sempre com saldo positivo nessa conta. Isso não significa ser misterioso ou antisocial. Significa que quando você diz que vai fazer algo, as pessoas podem apostar que vai acontecer. E quando você não anuncia algo, elas sabem que você pode estar preparando uma surpresa. Essa confiabilidade silenciosa se torna uma vantagem estratégica enorme. Porque num mundo onde a maioria dos indivíduos fala demais e entrega pouco, aquele que entrega mais do que promete se destaca automaticamente. Mas manter essa disciplina verbal exige algo que colide com nossa necessidade moderna de validação constante. Existe um teste final de autocontrole que poucos passariam. Quando Sêneka estava sendo forçado a se suicidar por ordem de Nero, ele fez algo que chocou todos que presenciaram seus últimos momentos. Em vez de lamentações ou súplicas, ele usou suas horas finais para ensinar filosofia aos amigos presentes. Discutiu com calma sobre a natureza da morte, fez piadas, até ditou algumas reflexões finais. Os soldados romanos encarregados de vigiar sua execução ficaram perturbados. Eles esperavam ver um indivíduo poderoso se desmoronando, implorando por misericórdia, revelando sua fraqueza quando confrontado com o fim. Em vez disso, testemunharam algo que não conseguiam compreender. Sên estava demonstrando o nível mais alto de controle masculino, domínio absoluto sobre suas reações emocionais, mesmo nas piores circunstâncias, a maioria dos homens perde o controle emocional em situações muito menos extremas. Uma crítica no trabalho os deixa irritados por dias. Uma rejeição amorosa os faz questionar todo o seu valor. Um comentário sarcástico dispara uma resposta defensiva automática. Sên desenvolveu algo que ele chamou de premeditat malorum, a prática de imaginar e se preparar mentalmente para os piores cenários possíveis, não por pessimismo, mas por preparação psicológica. Durante anos, ele literalmente ensaiava mentalmente como reagiria à perda da fortuna, da posição social, da saúde, até da vida. Quando esses eventos realmente aconteciam, sua mente já estava treinada para responder com equilíbrio. Essa preparação mental criou algo poderoso. Ele se tornou emocionalmente inabalável, não porque não sentia, mas porque suas emoções não controlavam suas ações. Pense na diferença prática disso. Quando você desenvolve controle emocional real, você pode tomar decisões baseadas em lógica, mesmo quando está furioso. Pode manter conversas produtivas. mesmo quando está magoado, pode negociar efetivamente mesmo quando está ansioso. Esse autocontrole não é repressão, é capacidade de sentir a emoção completamente, processá-la internamente e então escolher conscientemente como responder. Cênica percebeu que homens que dominam suas reações emocionais têm uma vantagem estratégica enorme sobre aqueles que são escravos dos próprios impulsos. Eles podem pensar claramente quando outros estão em pânico. Podem agir racionalmente quando outros estão reagindo emotivamente. O controle emocional se torna a base da confiança, porque você sabe que pode confiar em si mesmo para não fazer besteira quando as coisas ficam difíceis. Maquiavel terminou o príncipe com uma observação que resume tudo sobre confiança masculina autêntica. Depois de analisar centenas de líderes ao longo da história, ele concluiu que existe uma qualidade que separa homens verdadeiramente poderosos de todos os outros. Não era inteligência, porque ele conhecia gênios que foram destruídos politicamente. Não era riqueza porque viu homens ricos perderem tudo. Não era carisma porque observou líderes carismáticos caírem em desgraça. A qualidade era algo mais fundamental. A capacidade de olhar para a realidade sem filtros de ilusão. Homens fracos vivem em fantasia. Eles se convencem de que merecem coisas que não conquistaram. Acreditam que o mundo deve recompensá-los por suas boas intenções. Esperam que a vida seja justa, que as pessoas sejam consistentes, que o esforço sempre gere resultado. Quando a realidade não corresponde a essas expectativas, eles se sentem traídos, amargurados, vitimizados. Maquiavel percebeu que homens verdadeiramente confiantes operam de forma diferente. Eles veem o mundo como ele é, não como gostariam que fosse. Aceitam que a vida é injusta, que as pessoas são inconsistentes, que o esforço nem sempre é recompensado, que nem sempre o melhor vence. Essa aceitação radical da realidade não os deixa cínicos, os liberta. Porque quando você para de lutar contra a natureza do mundo e começa a trabalhar dentro dela, você pode focar toda a sua energia no que realmente pode controlar, suas escolhas, suas reações, seu desenvolvimento, suas estratégias. Você para de gastar energia sendo indignado com injustiças que sempre existiram. Para de se surpreender quando pessoas agem por interesse próprio. Para de se decepcionar quando planos não saem como esperado. Em vez disso, você desenvolve antiragilidade, fica mais forte com a adversidade, usa rejeições como informação, transforma fracassos em aprendizado, trata obstáculos como treino. Essa mentalidade maquiavélica não é sobre ser cruel ou manipulativo, é sobre ser realista e estratégico. É reconhecer que segurança interior genuína não vem de esperar que o mundo seja gentil com você, mas de saber que você pode lidar com qualquer coisa que ele jogue na sua direção. Qual dessas regras mais chamou sua atenção? Comente no vídeo.

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